Aná lise políticá internácionál párá deciso es estráte gicás
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- Carlos Eduardo Oliveira
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1 Aná lise políticá internácionál párá deciso es estráte gicás Como a política internacional constitui os riscos geopolíticos e regulatórios APRESENTAÇÃO Frequentemente, firmas tomam decisões ou estabelecem relações de longo prazo envolvendo outros países por exemplo, realizam investimento direto no exterior, ou dependem de fornecedores ou mercados de outros países sem ter clareza de como esse ambiente pode ser drasticamente modificado pela política internacional, nem de como antecipar e monitorar esses desdobramentos. Mesmo quando essas preocupações são incorporadas no planejamento na forma de análises PEST ou PESTAL, análise de risco político e análise de cenários, a análise frequentemente foca apenas em países específicos e condicionantes domésticas, sem atentar para os determinantes externos que levam a conflitos severos, crises ou guerras, nem para movimentos regulatórios cuja origem é internacional e não doméstica. Assim, a capacitação em Análise Política Internacional visa a qualificar as participantes e os participantes com a estrutura e a dinâmica da política internacional, permitindo-lhes identificar aspectos que precisam ser observados e monitorados, para além de desdobramentos políticos domésticos, de modo a permitir que ajustes sejam feitos em tempo hábil para a exploração de oportunidades e minimização de danos. Ao final, o objetivo da capacitação é o aperfeiçoamento da capacidade das organizações para responder, explorar e conformar o ambiente político internacional em que atuam. PROGRAMA DETALHADO 1. Por que Análise Política Internacional para decisões estratégicas? 1.1. Uma história real na época da Primavera Árabe 1.2. Uma situação hipotética contemporânea 1.3. Exemplos de métodos e técnicas de planejamento que dependem de análise política internacional (apresentação sumária) Análise de Risco Geopolítico
2 Risco de Grave Crise Internacional, Guerra, Terrorismo Risco regulatório internacional Análises PEST/STEEP Análises de Cenário 2. Uma analogia imperfeita, mas útil: o funcionamento dos mercados 2.1. A estrutura da competição (as 5 forças de Potter) e a posição de mercado 2.2. Firmas: lideranças e governança 2.3. Ambiente regulatório (legal e social) 2.4. Para além do patrimônio: valor da marca e crédito 2.5. O risco de ficar para trás 2.6. Estratégia: juntando tudo isso 2.7. Por que a analogia, apesar de útil, é imperfeita 3. A estrutura da política internacional: como balanças de poder, alianças e rivalidades conformam o ambiente internacional 3.1. Por que os Estados são os principais atores da política internacional 3.2. Política Internacional vs. Política Externa 3.3. Uma diferença fundamental: a anarquia do sistema internacional Anarquia vs. Hierarquia O dilema da segurança Anarquia não é desordem 3.4. A distribuição de capacidades e a balança de poder: hegemonia, unipolaridade, bipolaridade, multipolaridade
3 3.5. O relacionamento entre balança de poder global e as balanças regionais 3.6. A transformação das balanças Crescimento diferenciado Transformação drástica: guerras 3.7. Incerteza de medidas e de indicadores: aspectos cognitivos e sociais constitutivos das balanças de poder Imagens: sinais e índices Reputação e status Honra e prestígio 3.8. Não há hierarquia, mas há ranking 3.9. Da estrutura à dinâmica política internacional: relacionamentos fundamentais baseados nas balanças de poder Rivalidades estratégicas Alianças (e seus dilemas) Credibilidade Oportunismo Por que há guerras (I)? 4. A geografia do transporte internacional: como o comércio pode ser afetado pelas disputas 4.1. Os fluxos marítimos Os grandes portos e as principais rotas Estreitos e canais estratégicos: os grandes gargalos e suas vulnerabilidades 4.2. Transporte terrestre
4 Ferrovias Oleodutos Rodovias 4.3. Transporte aéreo Principais aeroportos As principais rotas aéreas 5. As grandes zonas de tensão mundial: impacto potencial no comércio internacional 6. A dinâmica da política internacional (I): como instituições, normas e acordos incidem sobre a política internacional 6.1. Instituições, normas e expectativas de comportamento 6.2. Regimes Internacionais 6.3. Direito Internacional Direito Internacional Público Tratados e protocolos O Tribunal Internacional de Justiça de Haia Direito Internacional do Conflito Armado ou Direito Humanitário O regime internacional dos Direitos Humanos 6.4. Outros tipos de acordos (formais e informais, tácitos e explícitos) 6.5. Cumprimento (compliance) e garantia (enforcement) de acordos e normas 6.6. Por que há guerras? (II) 7. A dinâmica da política internacional (II): como a diplomacia multilateral e as organizações conformam relacionamentos e constituem o ambiente regulatório internacional
5 7.1. A diplomacia como instituição internacional 7.2. O desenvolvimento das organizações e da diplomacia multilateral A Liga das Nações A Crise de 1929 e as origens do Sistema de Bretton Woods 7.3. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial 7.4. A Organização das Nações Unidas (ONU): Estrutura e funcionamento 7.5. Como as diferenças na estrutura internacional e no funcionamento da ONU, do Banco Mundial e do FMI estabelecem a dinâmica política multilateral fundamental P5, G7/G8, OTAN, OCDE: Grandes potências e seus próximos O Movimento dos Não-Alinhados (NAM) e o Grupo dos 77 (G77) 7.6. Convergências e divergências circunstanciais: a dinâmica das coalizões nas organizações 7.7. A Organização Mundial do Comércio (OMC) 7.8. Outras organizações relevantes para a tomada de decisões estratégicas Organização Internacional do Trabalho (OIT) Organização Mundial da Saúde (OMS) Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) Organização Internacional de Normalização (ISO)
6 7.9. Um assunto particularmente complexo: Controle de Armamentos e suas implicações políticas e econômicas O Tratado de Não-Proliferação de Armamentos Nucleares (TNP) e a ordem nuclear internacional A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) Convenção sobre Armas Biológicas (BWC) Organizações regionais A capacidade regulatória das organizações e sua importância para decisões estratégicas 8. Da política internacional à política externa 8.1. O processo de tomada de decisão política 8.2. Política externa e política de defesa 8.3. Determinantes na variação da preponderância dos fatores e dos fatores domésticos na decisão política 9. Em síntese: os processos políticos determinantes das continuidades e descontinuidades relevantes para a tomada de decisões estratégicas PROFESSOR PROF. EUGENIO DINIZ
7 O Prof. Eugenio Diniz é Diretor Executivo e fundador da Synopsis Inteligência, Estratégia, Diplomacia. Participou de discussões no Congresso Nacional, em diversas unidades do Ministério da Defesa, das Forças Armadas e do Ministério das Relações Exteriores, em think tanks, organizações privadas e instituições de pesquisa. É professor do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC-MG e Presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais ABRI (biênios e ). É membro do International Institute for Strategic Studies IISS (Londres), da Associação Brasileira de Relações Internacionais ABRI, da Arms Control Association, da International Studies Association ISA, da International Association for Security and Intelligence Studies INASIS e do Grupo de Estudos Estratégicos GEE (Rio de Janeiro). Foi Analista de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência ABIN. É pesquisador 1C do CNPq e parecerista de diversas instituições de fomento à pesquisa e de periódicos científicos nacionais e.
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