SALVAGUARDAS E NÃO PROLIFERAÇÃO

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1 Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controlede Materiais Nucleares Agencia Brasileño-Argentina de Contabilidad y Control de Materiales Nucleares SALVAGUARDAS E NÃO PROLIFERAÇÃO MARCO MARZO SEMANA DE ENGENHARIA NUCLEAR UFRJ 2018

2 O REGIME DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR Permitindo os benefícios das aplicações da energia nuclear Parte essencial da segurança internacional Confiança para fortalecer a cooperação entre os países

3 ELEMENTOS DO REGIME DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (NPT) Salvaguardas Tratado de Proibição de Armas Nucleares Tratados de zonas livres de armas nucleres Tratados de Banimento de Testes Nucleares Acordos de Salvaguardas Regionais Tratados de Controle da Tecnologia de Mísseis Controle de Exportação de bens sensíveis

4 ACORDO ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARA O USO EXCLUSIVAMENTE PACÍFICO DA ENERGIA NUCLEAR Aplicação de salvaguardas em todos materiais nucleares em todas atividades nucleares dos dois países Assinado em julho de 1991 Ratificado em dezembro de 1991 Criada a ABACC para aplicar o Sistema Comum de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (SCCC) Início de operações da ABACC em Abril de 1992

5 CONTEXTO DO TNP Grande Adesão: 190 países ( Set. 2018) 193 Membros 170 Membros 194 Membros 211 Membros

6 ACORDO ENTRE BRASIL, ARGENTINA, ABACC E AIEA PARA APLICAÇÃO DE SALVAGUARDAS (ACORDO QUADRIPARTITE) Acordo de salvaguardas abrangentes baseado no modelo INFCIRC/153 Assinado em dezembro de 1991 Ratificado em março de 1994 Início da aplicação em abril de 1994 A ABACC e a AIEA devem minimizar a duplicação de atividades, mas devem obter conclusões independentes

7 0BJETIVO TÉCNICO DAS SAVAGUARDAS O objetivo técnico das salvaguardas tradicionais é detectar em tempo hábil o desvio de quantidades significativas de materiais nucleares para a produção de armas nucleares ou de outros artefatos explosivos ou para propósitos desconhecidos e a dissuasão de tal desvio pelo risco de detecção antecipada.

8 MATERIAL FÍSSIL PARA FABRICAÇÃO DE UMA ARMA NUCLEAR RUDIMENTAR Uma quantidade significativa de material físsil é a quantidade necessária para a fabricação de uma arma nuclear rudimentar 25kg de Urânio altamente enriquecido 8kg de Plutônio

9 QUANTIDADES SIGNIFICATIVAS 8 kg de Plutônio com teor de 238 Pu menor que 80%: 8 kg do isótopo 233 U: 25 kg do isótopo 235 U contido em urânio com enriquecimento > 20% (urânio altamente enriquecido): 75 kg do isótopo 235 U contido em urânio com enriquecimento < 20% (urânio de baixo enriquecimento, urânio natural e urânio empobrecido): 20t de tório

10 TEMPO DE DETECÇÃO

11 ATIVIDADES DE VERIFICAÇÃO Informações sobre o projeto da instalação nuclear e processos Visitas de verificação da validade do projeto (DIVs) Informações sobre o inventário de material nuclear e suas variações Inspeções para medidas do material nuclear Uso de contenção e vigilância para manter a continuidade de conhecimento sobre o inventário de material nuclear

12 INSPEÇÕES DA ABACC Mais de 3000 inspeções realizadas Cerca de 100 inspeções anuais 75 instalações nucleares nos dois países Esforço de inspeção: 1000 inspetores.dias Em média, 4 inspetores em missão de inspeção por dia

13 Comissão: órgão deliberativo Dois representantes de cada país Secretaria: órgão executivo Dois Secretários Dois oficiais de planejamento e avaliação Dois oficiais de operações Dois oficiais de contabilidade Dois oficiais de apoio técnico Um oficial de assuntos institucionais Um chefe administrativo-financeiro ESTRUTURA DA ABACC

14 MUITO OBRIGADO

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