A AMÉRICA DO SUL NOS GOVERNOS DE FHC, LULA E DILMA ROUSSEFF LEANDRO F. COUTO ANDRÉ P. F. LEÃO REGIANE N. BRESSAN

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1 A AMÉRICA DO SUL NOS GOVERNOS DE FHC, LULA E DILMA ROUSSEFF LEANDRO F. COUTO ANDRÉ P. F. LEÃO REGIANE N. BRESSAN

2 FHC LULA DESDE A PRIMEIRA METADE DA DÉCADA DE 1990, A AMÉRICA DO SUL PASSA A SE DELINEAR COMO A PRINCIPAL REFERÊNCIA REGIONAL DA IDENTIDADE INTERNACIONAL DO BRASIL DE LATINO-AMERICANO. O BRASIL REDEFINE SEU HORIZONTE REGIONAL E A SUL- AMERICANIDADE PASSA A COMPOR SUA IDENTIDADE INTERNACIONAL O PRIMEIRO SINAL DISSO, DATA DE 1993, COM A PROPOSTA DE ITAMAR FRANCO (CELSO AMORIM NA CHANCELARIA) DE CRIAÇÃO DE UMA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DA AMÉRICA DO SUL (ALCSA) REAÇÃO AO NAFTA (ENTÃO NASCENTE) E À ATRAÇÃO QUE O BLOCO EXERCIA EM ALGUNS VIZINHOS BRASILEIROS

3 CRISE FINANCEIRA DO FINAL DOS ANOS 90 E DESGASTE DO MERCOSUL QUE FOCAVA EM QUESTÕES COMERCIAIS A PARTIR DO ANO 2000, FHC2, A AMÉRICA DO SUL SE AFIRMA COMO PLATAFORMA REGIONAL PREFERENCIAL DO BRASIL ESSE MOVIMENTO É REFORÇADO E INTENSIFICADO NO GOVERNO LULA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO MULTILATERALISMO NA REGIÃO COMUNIDADE SUL-AMERICANA DE NAÇÕES (CASA) UNIÃO SUL-AMERICANA DE NAÇÕES (UNASUL, 2008)

4 UNASUL PROJETO BRASILEIRO, DISTINTO DA ATUAÇÃO DE CHÁVEZ NA AMÉRICA DO SUL, BASEADO NO BILATERALISMO FINANCIADO PELOS PETRODÓLARES CELAC (2010) COMUNIDADE DE ESTADOS LATINO-AMERICANOS E CARIBENHOS VERSUS OEA DISTANCIAMENTO MOMENTÂNEO DOS EUA NA REGIÃO

5 FHC LULA: CONTINUIDADE X RUPTURA DENTRO DA CONTINUIDADE HÁ MUDANÇAS QUALITATIVAS PARADIGMA DO ESTADO LOGÍSTICO O ESTADO TEM UM PAPEL DE APOIO, MAS TAMBÉM DE ORIENTAÇÃO, À DINÂMICA DA ECONOMIA E DA SOCIEDADE INTRUMENTALIZAÇÃO DA IDEIA DE AMÉRICA DO SUL, A PARTIR DE 2000, E O APROFUNDAMENTO DO ESTADO LOGÍSTICO COM LULA LULA ATUAR NUM MODO MAIS ASSERTIVO E PRÓ-ATIVO NA BUSCA DE INTERESSES NACIONALMENTE DEFINIDOS E DE PROJETOS COMPARTILHADOS COM OS VIZINHOS REGIONAIS E COM OUTROS PARCEIROS INTERNACIONAIS

6 LULA GLOBAL-MULTILATERAL BILATERAL-HEMISFÉRICA, E COMBINA OS EIXOS NORTE- SUL E SUL-SUL FHC PERCEBENDO OS LIMITES DA DÉCADA BILATERAL, DÁ ATENÇÃO ESPECIAL AO EIXO HORIZONTAL, E AO ENTORNO SUL-AMERICANO CORRENTE AUTONOMISTA CONCEDE UM DESTAQUE ESPECIAL À COOPERAÇÃO COM O SUL

7 CORRENTE LIBERAL DESTACA A PARTICIPAÇÃO NO REGIMES INTERNACIONAIS, E BUSCA UMA LIDERANÇA REGIONAL MAIS DISCRETA FHC TERIA BUSCADO UM COMPORTAMENTO QUE UNISSE AS DUAS CORRENTES, PRINCIPALMENTE, NO 2º MANDATO; ENQUANTO LULA, DESTACA A PERSPECTIVA AUTONOMISTA DE FHC PARA LULA, HÁ UMA PASSAGEM PARA UMA DEFESA MAIS VIGOROSA E ATIVA DA CONSTRUÇÃO DE UMA LIDERANÇA REGIONAL (MUDANÇA DENTRO DA CONTINUIDADE)

8 FHC LULA: INSTITUCIONALIZAÇÃO DO MULTILATERALISMO REGIONAL A AMÉRICA DO SUL, ALÉM DA SUA NÍTIDA SIGNIFICAÇÃO GEOGRÁFICA, É UMA REGIÃO A SER CONSTRUÍDA (ADENSAMENTO DOS FLUXOS INTERNOS, REDES DE CONEXÃO, INTEGRAÇÃO SOCIAL E IDENTIDADE PRÓPRIA) IIRSA, 2000 INICIATIVA PARA A INTEGRAÇÃO DA INFRAESTRUTURA REGIONAL SUL-AMERICANA A IIRSA É FINANCIADA, DESDE SUA CRIAÇÃO, PELO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (BID), PELA CORPORAÇÃO ANDINA DE FOMENTO (CAF), O FUNDO FINANCEIRO PARA DESENVOLVIMENTO DA BACIA DO PRATA (FONPLATA) E O BNDES PREOCUPAÇÃO COM AS ASSIMETRIAS, COM O DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL PARA ALÉM DOS LIMITES ECONÔMICO-COMERCIAIS MAIOR ESTABILIDADE E PREVISIBILIDADE, FICANDO MENOS AFEITA AO HUMOR DE NOVOS GOVERNOS

9 LULA DILMA UMA DAS GRANDES PRIORIDADES DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA FOI O APROFUNDAMENTO DAS RELAÇÕES DO BRASIL COM OS PAÍSES VIZINHOS SENDO INSERIDA EM UM NOVO MODELO DE REGIONALISMO, MAIS VOLTADO PARA A CONCERTAÇÃO POLÍTICA E PARA A INTERLOCUÇÃO EM TEMAS SOCIAIS E DE INFRAESTRUTURA, INDO ALÉM DOS TRADICIONAIS TEMAS ECONÔMICO-COMERCIAL FORTE PRESENÇA DA DIPLOMACIA PRESIDENCIAL, FAZER DA AMÉRICA DO SUL UMA ZONA PREFERENCIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA BASE REGIONAL SÓLIDA PARA PROJEÇÃO INTERNACIONAL

10 NO GOVERNO DILMA, A AMÉRICA DO SUL CONTINUA EM EVIDÊNCIA, MAS DEIXA DE SER PRIORIDADE INICIATIVAS MAIS VOLTADAS AO PLANO GLOBAL E FOCO NAS QUESTÕES DE CUNHO DOMÉSTICO EM DETRIMENTO DA POLÍTICA EXTERNA NO QUE TANGE À DIPLOMACIA PRESIDENCIAL, HÁ UM ENFRAQUECIMENTO DESSE TIPO DE ATUAÇÃO

11 CORRENTES DOMÉSTICAS NACIONAL-DESENVOLVIMENTISTA / AUTONOMISTA PT FOCA A DIMENSÃO DA POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO / FORTALECIMENTO DA INDÚSTRIA NACIONAL, POR VEZES, COM UM VIÉS PROTECIONISTA / POSICIONAMENTO TERCEIRO-MUNDISTA LIBERAL-INSTITUCIONALISTA / INSTITUCIONALISTAS PRAGMÁTICOS PSDB E DEM MAIOR PROJEÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL NO ÂMBITO GLOBAL, MAIOR ABERTURA ECONÔMICA SEM ABRIR MÃO DE UMA POLÍTICA INDUSTRIALIZANTE

12 APLICAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL: AUTONOMISTAS INTEGRAÇÃO REGIONAL DE CARÁTER POLÍTICO E SOCIAL, COM BASE EM UMA IDENTIDADE SUL-AMERICANA, E O BRASIL ASSUMIRIA UMA PARTE RELATIVA DOS CUSTOS DA INTEGRAÇÃO (POSIÇÃO CRITICADA INTERNAMENTE E PELOS VIZINHOS) INSTITUCIONALISTAS PRAGMÁTICOS CONSTRUÇÃO DE UMA LIDERANÇA BRASILEIRA, COM MODERAÇÃO, E COM BASE NAS IDEIAS DE ESTABILIDADE DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA

13 DILMA ROUSSEFF ELA NÃO ATUOU COMO ELEMENTO DE EQUILÍBRIO, PROPOSITIVO E NEM MOSTROU VONTADE POLÍTICA ESPECÍFICA COM O ENTORNO REGIONAL LULA E CELSO AMORIM POLÍTICA MAIS ALTIVA E ATIVA ATITUDES MAIS TÁTICAS, EM SUA MAIORIA, REATIVAS E DEFENSIVAS CASOS DA SUSPENSÃO DO PARAGUAI DO MERCOSUL, FUGA DO SENADOR BOLIVIANO ROGER MOLINA DEMISSÃO DE ANTÔNIO PATRIOTA PREFERÊNCIA POR RELAÇÕES MAIS PRÓXIMAS COM OS PAÍSES DO NORTE, COMO EUA E O ACORDO MERCOSUL-UE, E TAMBÉM COM OS EMERGENTES (BRICS) O TEMA DA LIDERANÇA REGIONAL PERDEU ESPAÇO PARA UMA LIDERANÇA MAIS AMPLA, DE VOCAÇÃO MAIS GLOBAL, QUE ENVOLVE OS PAÍSES DO SUL EM GERAL

14 PRIORIZAÇÃO DA POLÍTICA INTERNA EM DETRIMENTO DA EXTERNA (SITUAÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA) QUEDA DO PIB DESDE 2011, AUMENTO DA TAXA DE DESEMPREGO, DESVALORIZAÇÃO DO REAL FRENTE AO DÓLAR, AUMENTO GRADUAL DA INFLAÇÃO, PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO, REPRIMARIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, MANIFESTAÇÕES DE 2013, ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO NA PETROBRAS, PROCESSO DE IMPEACHMENT ESVAZIAMENTO DO ITAMARATY FALTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS SETORES DO GOVERNO

15 POSICIONAMENTO DÚBIO DO BRASIL DIANTE A DEPOSIÇÃO DO PRESIDENTE FERNANDO LUGO NO PARAGUAI PRESSÃO DA ARGENTINA E DA VENEZUELA CLÁUSULA DEMOCRÁTICA SUSPENSÃO DO PARAGUAI DO BLOCO FUGA DO SENADOR BOLIVIANO ROGER PINTO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM LA PAZ COM AJUDA DO DIPLOMATA EDUARDO SABOIA DEMISSÃO DE ANTONIO PATRIOTA (MIN. DAS REL. EXT.) E AFASTAMENTO DE EDUARDO SABOIA CRÍTICAS AOS INVESTIMENTOS DO BNDES NO PORTO DE MARIEL E O PROGRAMA MAIS MÉDICOS

16 RECUO DA DIPLOMACIA PRESIDENCIAL POR DESINTERESSE OU INAPTIDÃO DIPLOMACIA PRESIDENCIAL CARACTERIZADA SEMPRE QUE O PRESIDENTE AGIR DE MODO INDEPENDENTE DA AÇÃO PROTOCOLAR DA POLÍTICA EXTERNA POUCO SE ENGAJOU EM TEMAS INTERNACIONAIS (DIP. PRES.), À EXCEÇÃO DE CÚPULAS E VISITAS A ALGUNS PAÍSES AMIGOS

17 DECADÊNCIA DOS GOVERNOS PROGRESSISTAS NA AMÉRICA DO SUL, COMO NA ARGENTINA MAURICIO MACRI, LIBERAL E DE CENTRO-DIREITA ALIANÇA DO PACÍFICO CHL, COL, PER, MEX COMPROVA A NECESSIDADE DE ALGUNS PAÍSES EM RETOMAREM UMA AGENDA DE LIBERALIZAÇÃO ECONÔMICA COMO FOI NOS ANOS 90 FAZ FRENTE À ATUAÇÃO BRASILEIRA TANTO EM TERMOS BILATERAIS, COMO AO MERCOSUL E UNASUL A RETOMADA PROGRESSIVA DAS RELAÇÕES DOS EUA COM A REGIÃO CUBA E RELAÇÕES BILATERAIS COM OUTROS PAÍSES

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