China e Índia: Perspectivas Acerca da Grande Corrida Econômica Asiática, por Gustavo Resende Mendonça

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1 China e Índia: Perspectivas Acerca da Grande Corrida Econômica Asiática, por Gustavo Resende Mendonça Devido à dinâmica da política internacional, China e Índia estão destinadas a serem objetos de comparações. Desde 1991, quando as reformas econômicas indianas iniciaram um expressivo processo de crescimento econômico, analistas ponderam a possibilidade de a Índia reproduzir o milagre econômico chinês. Em um primeiro momento, o crescimento da economia indiana, embora expressivo, foi apenas uma fração da expansão lograda pela economia chinesa. Atualmente, no entanto, o desempenho econômico indiano tem se aproximado dos altos índices chineses de expansão e parece confirmar as previsões que apontam a Índia como uma potência econômica do futuro. O presente artigo pretende avaliar, de forma exploratória, as principais vantagens indianas na corrida econômica contra a China. O argumento central enfatiza o grande potencial indiano para o crescimento, mas também ressalta que as assimetrias econômicas entre os dois gigantes asiáticos são muito grandes e dificilmente serão superadas na primeira metade do século XXI. Fonte :Fundo Monetário Internacional, elaboração do Autor.

2 Na competição com a economia chinesa, as vantagens indianas podem ser agrupadas em três grandes categorias: democracia, demografia e diplomacia. No campo demográfico, o crescimento da população indiana é dinâmico, enquanto a população economicamente ativa (PEA) da China envelhece rapidamente. Estimativas apontam para um rápido declínio da PEA chinesa a partir de meados da década corrente, enquanto a PEA indiana crescerá rapidamente até a década de 2030, quando atingirá seu ápice (BARDHAN 2010: 128). Em termos absolutos, calcula-se que, nos próximos vinte anos, a PEA chinesa decrescerá 30% aproximadamente cem milhões de trabalhadores -, enquanto a PEA indiana crescerá a uma média anual de aproximadamente 0,8% (EBERSTADT, 2010:57). Por fim, projeções das Nações Unidas estimam que a Índia superará a China como nação mais populosa do mundo em meados da década de 2020 (LUCE, 2007: 335). Obviamente, a China ainda possui formas alternativas para evitar a escassez de mão-de-obra, como a migração rural, mas parece claro que o gigante asiático lidará com sérios desafios populacionais, enquanto a Índia desfrutará de um dividendo demográfico. Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations, elaboração do Autor. Na esfera diplomática, a Índia constrói alianças e projeta Soft Power com mais facilidade do que a China. Em primeiro lugar, os Estados Unidos apóiam explicitamente a ascensão indiana, enquanto desenvolvem uma relação ambígua com a China

3 (LUCE, 2007:277). A aliança indo-americana é resultado do desejo manifesto dos Estados Unidos de contrabalancear a ascensão chinesa na Ásia. O apoio norte-americano é facilitado pelo grande contingente de indo-americanos que vivem nos Estados Unidos e que, atualmente, configuram-se como o terceiro grupo de pressão estrangeiro mais poderoso no congresso norte-americano (KANDAR, 2008: 550). A Índia também desenvolve boas relações com o Japão e com a Austrália, nações com interesse em limitar o crescimento da influência chinesa na Ásia. Até mesmo a Rússia, que desenvolve uma parceria estratégica com a China no campo dos discursos políticos e comunicados diplomáticos, tem sérias diferenças com a China, especialmente devido a tensões fronteiriças (NYE, 2011: 201). Em síntese, a ascensão internacional indiana encontra muito menos resistência do que o crescimento do poder chinês. Tal vantagem política pode se refletir no campo econômico por meio de acordos de transferência de tecnologia, investimentos estrangeiros e tratados de livre-comércio. A democracia indiana, embora imperfeita, pode catalisar o desenvolvimento de forma mais eficiente que o modelo autocrático chinês. Alguns autores questionam a superioridade econômica da democracia indiana, especialmente devido aos altos níveis de corrupção e ineficiência vigentes no país. Bardhan argumenta que o Partido Comunista Chinês foi capaz de realizar reformas que promoveram a descentralização e a meritocracia, de forma que as instituições políticas chinesas são claramente superiores às indianas na promoção do desenvolvimento (BARDHAN, 2010: 159). Não obstante, a maioria da literatura especializada concorda que a democracia indiana fornece grandes vantagens econômicas, especialmente em longo prazo. Em primeiro lugar, a democracia fornece canais legítimos de conciliação e resoluções de conflito, de forma a equacionar as diferenças étnicas e culturais presentes na Índia. O rígido sistema chinês é vulnerável a protestos e demandas da sociedade civil. Em segundo lugar, a democracia é uma importante fonte de Soft Power, especialmente se comparada

4 ao modelo autocrático chinês, que gera grande rejeição no ocidente. Em terceiro lugar, sociedades mais livres são mais eficientes na produção de conhecimento especializado, uma vez que o intercâmbio de informações e pessoas não é limitado por nenhuma restrição institucional. A democracia também estimula o empreendedorismo e torna o setor privado mais forte e ativo. Parece claro que o crescimento indiano é calcado na criatividade do setor privado, enquanto a expansão da economia chinesa depende do poder público (ECONOMIST, 2010). Por fim, as democracias são mais adequadas para dirimir problemas relativos à desigualdade de distribuição de renda, tema que começa a preocupar a China. Assim, embora não exista consenso a respeito do tema, é provável que a democracia se mostre como uma vantagem indiana na disputa econômica com a China. Uma quarta vantagem indiana está relacionada a um conceito econômico denominado efeito de alcance, que enuncia que, tudo mais constante, quanto maior a renda per capita de um país, maior é a dificuldade em sustentar altos índices de crescimento econômico. Um estudo recente sugere que o crescimento econômico desacelera bruscamente quando a renda per capita supera US$ , valor que deve ser alcançado pela China em 2015 (ECONOMIST, 2011). A renda per capita indiana, por outro lado, ainda é inferior a U$ 2.000, fato que proporciona um amplo espaço para o crescimento do país. Os fatores enunciados acima sugerem que o dinamismo da economia indiana pode superar o rápido crescimento chinês. Não obstante, é importante ressaltar que as disparidades econômicas entre os dois gigantes asiáticos são imensas: a renda per capita chinesa é quatro vezes maior do que a indiana, o PIB chinês é cinco vezes superior ao da Índia e a corrente de comércio

5 exterior da China é cinco vezes maior do que a indiana. A Índia também sofre com problemas de infra-estrutura e escassez de mão-de-obra qualificada, além de significativos desafios sociais. Nesse sentido, mesmo que a Índia se torne o mercado emergente que cresce mais rapidamente no mundo, dificilmente o país tomará o papel que a China atualmente ocupa na economia internacional. Referências Bibliográficas BARDHAN, Pranab. Awakening Giants, Feet of Clay: Assessing the Economic Rise of China and India. Princeton: Princeton University Press, EBERSTADT, Nicholas. The Demographic Future. Disponível em: dt/the-demographic-future. Acesso em: 2 de maio de ECONOMIST. India s surprising economic miracle. Disponível em: ory.cfm?subjectid= &story_id=e1_tstqsgqr. Acesso em: 2 de maio de ECONOMIST. The BRIC Wall. Disponível em: Acesso em: 2 de maio de KAMDAR, Mira. Planeta Índia. Rio de Janeiro: Agir, LUCE, Edward. In Spite of the Gods: The Rise of Modern India. Nova York: Anchor, NYE, Joseph. The Future of Power. Washington, DC: Public Affairs, Gustavo Resende Mendonça é mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (gusresende@hotmail.com)

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