CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE A RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E A ESCOLHA PROFISSIONAL DE ADOLESCENTES FLAVIA REGINA BERLATO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA A RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E A ESCOLHA PROFISSIONAL DE ADOLESCENTES FLAVIA REGINA BERLATO Itajaí, (SC) 2007

2 FLAVIA REGINA BERLATO A RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E A ESCOLHA PROFISSIONAL DE ADOLESCENTES Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí Orientador: MSc. Cláudia Silva Schead Dos Santos Schiessl Itajaí SC, 2007

3 DEDICATÓRIA À minha filha Maria Eduarda, que me mostra a cada novo dia, que vale a pena viver por amor.

4 AGRADECIMENTOS A Deus pelo Dom de minha vida e por me ensinar o valor das pequenas coisas. Aos meus pais, que sempre possibilitaram a realização de meus sonhos, mostrandome o verdadeiro valor do amor e da integridade. Fica aquí minha eterna gratidão. À meu namorado, que me apoiou nos momentos mais dificeis, compreendendo minhas distâncias e ausências, fica aqui meu enterno amor. As minhas amigas da faculdade, Aline Yohana, Carolina, Maiara e Samantha que sempre estiveram dispostas a ouvir, comprender e incentivar nas horas que mais precisei. Não poderia esquecer de agradecer em especial, aos meus amigos Arthur e Maríne que sempre estiveram dispostos a me ajudar de alguna forma, com carinho e amizade. Agradeço também a minha Orientadora, Professora Cláudia Schiessl que com paciência, não mediu esforços para me ensinar e orientar e, em nenhum momento desistiu de mim ou deixou que eu desistisse.

5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO EMBASAMENTO TEÓRICO ASPECTOS METODOLÓGICOS AMOSTRA/ SUJEITOS/ PARTICIPANTES DA PESQUISA INSTRUMENTO COLETA DOS DADOS ANÁLISE DOS DADOS APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS APÊNDICES TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO À ESCOLA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AOS PAIS TABELA GRUPO DO SEXO MASCULINO TABELA GRUPO DO SEXO FEMININO... 52

6 A RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E A ESCOLHA PROFISSIONAL DE ADOLESCENTES Orientador: MSc. Cláudia Silva Schead Dos Santos Schiessl Defesa: junho de 2007 Resumo: A adolescência é uma fase evolutiva do desenvolvimento onde se adquire a imagem corporal definitiva, podendo ser considerada uma passagem da infância para a idade adulta, onde a identidade sexual e profissional será formada. Nesta fase as mudanças corporais começam a ficar evidentes. Com isto aparecem as diferenças entre os gêneros, que podem influenciar na construção da identidade profissional. A escolha profissional na adolescência é um processo complexo, a qual demanda a integração de uma multiplicidade de fatores de ordem econômica, política, social e psicológica. As diferenças de comportamento entre os sexos são particularmente notáveis quando se trata de lidar com situações de conflito, principalmente na adolescência na fase de formação da identidade profissional. Esta pesquisa se atem na relação entre gênero e escolha profissional, apoiada na hipótese de que esta relação pode ser um importante fator para a compreensão da construção da identidade profissional dos adolescentes. Desta forma verificou-se as expectativas relacionadas ao projeto profissional, bem como os aspectos influenciadores no processo da escolha profissional. A amostra constituiu-se de 10 alunos do 3 ano do Ensino Médio, de uma escola particular de Itajaí - SC, onde formou-se dois grupos, um do sexo feminino, e outro do sexo masculino. O instrumento de investigação utilizado foi o de entrevistas em grupos, por meio da técnica do grupo focal e teve o objetivo de levantar a dimensão social e a geração de respostas espontâneas pela interação entre os participantes. Foi realizada a análise qualitativa dos dados, codificando-os e categorizando-os por meio da análise de conteúdo emergente no discurso, cuja referência teórica foi a Psicanálise. Foram delineados a partir da categorização as categorias: sentimento, realização, família, sociedade, mercado de trabalho, expectativa e auto-imagem, onde levantou-se semelhanças e diferenças significativas. As diferenças observadas na categoria sociedade evidenciaram o preconceito do grupo do sexo masculino, em relação às meninas escolherem profissões ditas masculinas. E o grupo do sexo feminino relata perceber este preconceito se realizar tais escolhas. A categoria auto-imagem foi observada somente no grupo do sexo masculino. Verifica-se, assim, algumas mudanças culturais. Diante desta perspectiva a pesquisa permitiu algumas reflexões sobre a importância de trabalhar as questões de gênero no processo da escolha profissional. PALAVRAS-CHAVE: Adolescência; Gênero; Escolha da Profissão.

7 1. INTRODUÇÃO O homem e a mulher, por meio do trabalho dominam a natureza, transformando-a e tirando dela a satisfação de suas necessidades. A experiência humana nos transmite uma idéia de ambigüidade. Ora de padecimento e opressão, ora de realização e construção. O papel da mulher, participativa e construtora de nossa sociedade, tem crescido cada vez mais. O ingresso da mulher no mercado de trabalho e na educação superior, modifica a forma de entender a organização familiar e profissional no cenário atual. Segundo Lassance, Grocks e Francisco (1993), das alterações na vida social, principalmente nas sociedades complexas ocidentais, onde o movimento feminista se fez sentir mais concreta e profundamente, algumas têm tido maior repercussão, destacando-se os processos de formação da identidade profissional, que ora privilegiam o corte de gênero. A escolha da profissão acontece, normalmente, em uma fase caracterizada como uma etapa evolutiva peculiar do ser humano, a adolescência. Nela culmina todo o processo maturativo do indivíduo, a qual não pode ser compreendida como um fenômeno isolado, e sim, como um conjunto de fatores com aspectos biológicos, psicológicos e sociais. O conjunto destes aspectos é o que confere unidade ao fenômeno da adolescência, que vem sendo considerado um momento crucial do desenvolvimento do indivíduo, aquele que marca não só a aquisição da imagem corporal definitiva, mas também, a estruturação final da personalidade (OSÓRIO, 1992). Neste conjunto de fatores que marcam esta etapa da vida denominada adolescência, destaca-se o biológico, sendo a puberdade, assim, caracterizada

8 7 como primeira fase, onde as modificações biológicas são visíveis no corpo do adolescente. Com o desenvolvimento puberal inicia-se o crescimento dos pêlos, particularmente em certas regiões do corpo. Estas modificações podem ocorrer a partir do desenvolvimento das gônadas, ou seja, dos testículos nos meninos, e ovários nas meninas (NETO; OSÓRIO, 2000). Outra relevante mudança neste aspecto, é o amadurecimento sexual, onde as diferenças entre gênero começam a se tornar evidentes. Desta forma, meninas amadurecem sexualmente mais cedo, em torno dos dez anos. Entretanto, nos meninos isso acontece por volta dos treze anos (PEREIRA, 2005). Knobel (1992) menciona que o adolescente deve fazer o luto pelo seu próprio corpo (passagem da infância para a adolescência). Este adolescente passa a assumir características sexuais secundárias, ficando evidente o aparecimento da menstruação na menina e da ejaculação no menino. Nesta fase, grandes mudanças relacionadas à auto-imagem ocorrem, acarretando muitos conflitos, como, por exemplo, a identidade sexual, o papel que terão que assumir, e as escolhas que deverão fazer, entre elas, a escolha da profissão. No entanto, as diferenças não são determinadas apenas pelo biológico. Estas, dão início a uma série de transformações, que desencadeiam o desenvolvimento da identidade de gênero masculino e feminino na adolescência. As questões de gênero foram construídas historicamente pela cultura, estando presentes em todas as tradições. As escolhas feitas pelos adolescentes, entre elas a escolha profissional, passam a ser vistas de maneira diferente de acordo com a identidade de gênero introduzida pela cultura na qual o adolescente está inserido, e estas escolhas são determinadas de maneiras diferentes entre os gêneros.

9 8 Sendo assim, meninas são criadas para responsabilizar-se pela manutenção dos relacionamentos familiares, demonstrando, assim, confiança, obediência e afetividade. Desta forma a profissão feminina permanece de acordo com as características citadas acima. Neste sentido, o mercado de trabalho é dividido entre profissões possíveis às mulheres em termos de permitirem a realização de seu autoconceito. Por outro lado, os meninos aprendem um papel imposto, também, pela sociedade, que determina para eles uma imagem de machismo e virilidade, sendo a escolha profissional feita, uma forma de tornar-se alguém por meio do trabalho (LEVENFUS, 1997). No que se refere à escolha profissional e à relação entre gênero, pode-se observar, no Brasil, determinadas profissões ainda consideradas como masculinas, como por exemplo, as áreas de engenharia e aeronáutica. Por outro lado, a área da psicologia e da enfermagem mantém um estereótipo feminino e, conseqüentemente, as mulheres ainda ocupam cargos de menor prestígio e baixa remuneração em relação aos homens (STREY; ROMERO; MARQUES, 2001). Desta forma a pesquisa tem como objetivo investigar o processo de escolha profissional, analisando as questões referentes aos sentimentos, dificuldades e expectativas do projeto futuro, bem como identificar os aspectos que influenciam o processo decisório de adolescentes, comparando-os entre gênero. Almeja-se que os resultados desta pesquisa forneçam dados para compreensão da construção da identidade profissional em adolescentes do sexo feminino e masculino.

10 2. EMBASAMENTO TEÓRICO A fase denominada puberdade nos adolescentes, é onde as modificações corporais acontecem. Caracteriza-se pelo surgimento de uma atividade hormonal, desencadeando o aparecimento dos chamados caracteres sexuais secundários. Sendo assim, as diferenças corporais entre os sexos feminino e masculino ficam evidentes, à medida que esses passam por transformações fisiológicas decorrentes desta fase (PEREIRA, 2005). Segundo Outeiral (2003), puberdade e adolescência são termos diferentes mas estreitamente ligados. A palavra adolescência tem dupla origem etimológica e caracteriza muito bem as peculiaridades desta etapa da vida. Ela vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando a condição ou processo de crescimento. Em resumo, o indivíduo apto a crescer. O desenvolvimento de um senso da própria identidade é uma tarefa indispensável na adolescência. Nesta fase, além da puberdade, meninos e meninas estão construindo sua identidade sexual e profissional que está diretamente ligada à identidade pessoal. Estas duas identidades em formação são inseparáveis, pois incluem todas as identificações do adolescente feitas ao longo da sua existência. Desta forma, pode-se ressaltar, nesta fase da escolha profissional e da formação da identidade, a influência dos modelos introjetados a partir da identidade infantil, como, por exemplo, a profissão exercida pelos membros da família, a influência dos professores, dos seus ídolos e da demanda social e cultural (LEVENFUS, 1997). A formação da identidade profissional do adolescente, acrescenta Soares (2002), pode ser estabelecida com base nas identificações com figuras significativas, como, por exemplo: pais, familiares e professores, que antes representavam o

11 10 querer ser da criança, e agora se repetem na formação da identidade profissional. Percebe-se, desta forma, que a família é vista como representante da maior influência na formação da identidade profissional, pois desde muito cedo incentiva comportamentos e atitudes que possibilitam esta escolha. Os comportamentos como, por exemplo, afetividade, obediência, machismo e virilidade estão presentes nos valores culturais de cada família. Neste sentido, podese perceber que é onde começa a diferença de gênero. Dentro deste contexto familiar, portanto, meninas são estimuladas para certas habilidades que envolvam cuidados com a manutenção do lar em relações de afeto, que estão ligados ao trabalho doméstico, sendo assim agregados à própria identidade feminina (LAGO; MINELLA, 2006). Por outro lado, meninos são recriminados se apresentarem estas mesmas habilidades (LEVENFUS, 1997). Buscando o significado para a palavra gênero, pode-se encontrar inúmeros conceitos, mas o primeiro passo para o seu significado é diferenciá-lo de sexo. Neste sentido, o sexo está relacionado à biologia do indíviduo, que envolve fatores como carga genética, órgãos genitais externos e internos, hormônios, caracteres sexuais secundários e cérebro (STOLLER, 1993). Sendo assim, sexo não é gênero, ser macho ou fêmea não significa ser homem ou mulher, já que as diferenças sexuais tem componentes físicos envolvidos, enquanto as de gênero são parte de uma construção histórico-social (STREY, 1999). Masculinidade e feminilidade, por sua vez, como identidades de gênero, são qualidades e convicções sentidas por quem as possui, e obtidas através dos pais, especialmente na infância, e semelhantes às mantidas pela sociedade (STOLLER, 1993). No que diz respeito ao conceito de gênero, ele é construído e praticado no

12 11 âmbito das relações sociais, sendo a primeira forma de dar significado ás relações de poder (BARTRA; MINELLA, 2006; GUEDES, 1995). Percebe-se ainda, que no processo de formação da identidade profissional, a identidade sexual assume um papel de grande importância. Se o adolescente ainda não assumiu sua identidade sexual terá dificuldade, também, em assumir a identidade profissional. Sendo assim, fica evidente que, quando assumem sua identidade sexual, ou seja, feminina ou masculina, com esta identidade vem as possíveis profissões que cada gênero pode desempenhar (SOARES, 2002). No que se refere à escolha profissional, esta acontece, geralmente, na adolescência e passa a ser considerada como uma entrada no mundo adulto. No entanto, a vida adulta é recheada de outras escolhas. Neste sentido, o ser humano está sempre escolhendo entre uma coisa ou outra. Sendo a escolha profissional tão importante, devemos fazê-la da melhor forma possível, levando em conta o momento e suas determinadas condições (SOARES, 2002). Levenfus (1997) cita que é importante avaliar o que o adolescente escolhe e busca, sendo essencial para que se possa trabalhar a escolha a partir da tomada de consciência de suas possibilidades e aptidões. Ela menciona, ainda, que quando o adolescente pensa no mundo dos adultos, reflete sobre vários aspectos, como por exemplo, ser pai, ser mãe, trabalhar, mercado de trabalho e profissões. As opções, assim, são diversas, sendo apresentadas de maneiras diferentes entre os gêneros. Neste sentido, uma pesquisa realizada por Strey, Romero e Marques (2001), revela que ainda existem estereótipos sobre determinadas profissões. Nesta perspectiva, ambos os gêneros, masculino e feminino, possuem características que diferem culturalmente, e estas diferenças ainda são priorizadas no momento da escolha profissional. Segundo estes autores, o gênero ainda está ligado à

13 12 construção do projeto profissional, onde os homens são estimulados a buscarem uma profissão visando realização, independência e autoconfiança. As mulheres, por sua vez, ainda aceitam os empregos como uma maneira de contribuição econômica, e são desencorajadas socialmente a buscarem auto-afirmação, orientação e independência, ficando, assim, clara a diferença entre o trabalho feminino e o masculino. Chodorow (1990), na sua obra Psicanálise da maternidade, chama a atenção para o fato de que as mulheres não apenas geram os filhos, mas assumem o cuidado desses. Assim o cuidado materno é um dos poucos elementos universais e duráveis da divisão do trabalho por sexo. Com isso, a função materna das mulheres tem profundos efeitos nas suas vidas e é decisivo para a divisão do trabalho por sexo, na reprodução da masculinidade e desigualdade dos sexos e na reprodução de determinadas formas de força de trabalho. Sendo assim, meninas e meninos revelam diferentes capacitações relacionais e são preparados para diferentes papéis: meninas como mães, meninos como eficientes num ambiente de trabalho capitalista alienado. Por outro lado, no que tange à escolha profissional e à relação entre os gêneros, a diferença fica evidente desde o nascimento. Estudo feito por Hanser (2005) aponta que meninos e meninas criados em meios e culturas exatamente iguais e sendo estimulados da mesma forma, comportam-se de maneira diferente. Portanto, pode-se perceber que a diferença no que se refere à escolha profissional, além de cultural, pode ser genética. Homens, em geral, sentem mais prazer em situações de competitividade, valorizando as diferenças de status entre um determinado grupo. Percebe-se também que as mulheres tendem a preferir a igualdade, ficando longe da rivalidade. Assim, de acordo com o mesmo autor, pode-

14 13 se constatar que a cultura não é o único fator que determina a questão de gênero. Aliado a esta, o fator biológico determina que meninos e meninas assumam características diferentes desde o nascimento, as quais vão se tornando evidentes ao longo de seu desenvolvimento. Desta maneira, no momento da escolha profissional, estas características assumidas desde a infância assumem um papel, muitas vezes, determinante na escolha da profissão (LEVENFUS; SOARES, 2002). A origem da desigualdade entre homens e mulheres pode ser entendida, também, como decorrente do processo histórico de desenvolvimento econômico, o qual pode levar, conseqüentemente, à desigualdade no mercado de trabalho. Segundo Petersen (1999), a mão de obra feminina é facilmente deslocável porque elas tanto exercem uma atividade ocupacional, como tem atividades domésticas atribuídas. Ele menciona ainda, que as mulheres ingressam no mercado já contando com a possibilidade de interrupção da carreira ao constituírem família. Outro importante aspecto a ser considerado é que a ampliação do emprego feminino nas últimas décadas não representou, na verdade, maior igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, mas se deu em decorrência da expansão da demanda em atividades de escritório e serviços, os quais são considerados trabalhos femininos (STREY, 1997).

15 3. ASPECTOS METODOLÓGICOS Tendo em vista o objetivo geral do presente trabalho, será utilizada para a investigação, a pesquisa do tipo qualitativa. 3.1 Amostra/ Sujeitos/ Participantes da pesquisa Os sujeitos que constituíram a amostra da pesquisa foram 10 adolescentes com idades entre 16 e 18 anos, sendo 5 do sexo feminino e 5 do masculino que estão no último ano do Ensino Médio, de uma escola particular da cidade de Itajaí - SC. Para a amostra, o critério de seleção dos alunos foi aleatório, observando-se a proporcionalidade dos critérios: tipo de escola (particular), ano escolar (3 ano do ensino médio) e gênero. Foi mantido o anonimato da identidade dos sujeitos, sendo estes convidados voluntariamente a participarem da pesquisa. Anterior à participação, foi esclarecido à escola e aos participantes os objetivos e a finalidade da pesquisa, por meio de uma carta de apresentação (apêndice I), na qual constam informações sobre a pesquisa, dando-se assim conhecimento aos participantes dos objetivos da mesma e solicitou-se autorização da instituição de ensino para sua realização. Para a participação na pesquisa, foi assinado o termo de consentimento livre e esclarecido, sendo que aos menores de dezoito anos solicitando-se a assinatura dos pais e/ou responsáveis (apêndice II), no qual foram elucidadas as condições e os objetivos da pesquisa, que implicam na não remuneração dos participantes, no direito de desistência nominal dos participantes, fazendo uso de códigos ou

16 15 pseudônimos, assim como na garantia de que os resultados seriam utilizados somente com finalidades acadêmicas. 3.2 Instrumento O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista em grupo através da técnica grupo focal. A aplicação desta técnica teve como objetivo fornecer dados para subsidiar informações para a discussão dos dados. Os grupos focais objetivam avaliar como as pessoas se sentem a respeito de um determinado assunto, produto ou serviço (BERGER; LUCKMANN, 1998). Eles são utilizados, também, como acrescentam Barros e Lehfeld (2001), para identificar percepções e representações sociais. Eles não são, contudo, grupos terapêuticos, e não visam construir um consenso (ROSO, 1997). O mesmo autor menciona ainda, algumas vantagens em trabalhar com grupos focais, como: privilegiar uma dimensão social, gerar respostas espontâneas pela interação com o moderador, facilitar a exposição das idéias dos participantes, proporcionar menor custo e avaliar a percepção da relação entre os participantes. Morgan (1988) menciona que, além de gerar questões de pesquisa, o grupo focal responde a muitas questões e chega mais próximo das compreensões que os participantes possuem do tópico de interesse dos pesquisados. Este autor apresenta ainda, dois enfoques principais e possíveis na análise dos resultados: sumário qualitativo ou análise de conteúdo.

17 Coleta dos Dados Para a coleta de dados da entrevista, foram previamente agendados o horário e o local através de contato telefônico ou do correio eletrônico. A própria escola foi o ambiente constituído como preferencial para a coleta. A entrevista em grupo aconteceu em uma sala de aula, onde a pesquisadora foi à mediadora do processo de discussão e uma auxiliar exerceu o papel de observador, apoiando a dinâmica do grupo (gravação, observação e anotação das percepções da discussão). Para iniciar a entrevista em grupo, a mediadora apresentou uma pergunta inicial que representou o tema norteador: 1. Como o grupo percebe este momento da escolha da profissão?. No decorrer da entrevista em grupo a mediadora interveio na discussão, com o objetivo de direcionar e levantar outras questões norteadoras para discussão: 2. Quais as dificuldades e sentimentos vivenciados pelo grupo em relação à escolha da profissão? 3. Qual a expectativa do grupo em relação ao projeto profissional? 4. O que o grupo considera como aspectos influenciadores na tomada de decisão da profissão? 3.4 Análise dos Dados Para a análise dos dados utilizou-se o método qualitativo, que segundo Goldenberg (2000), os consiste em descrições detalhadas de situações, com o objetivo de compreender seus próprios termos.

18 17 As entrevistas dos grupos focais foram gravadas e transcritas, para facilitar a coleta e garantir a fidedignidade dos registros. Após a transcrição, a gravação foi apagada, obedecendo os critérios éticos necessários na pesquisa com seres humanos. A análise dos dados qualitativos realizou-se por meio da análise de conteúdo, que teve as seguintes etapas, segundo Bardin (1977): - Transcrição literal dos dados; - Leitura dos dados; - Delimitação das unidades de texto e de registro; - Estabelecimento de categorias; - Interpretação dos dados.

19 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A análise e descrição dos resultados encontrados, são delineados a partir das transcrições obtidas por meio das entrevistas em grupo (grupo focal) e categorização do discurso, realizada com dois grupos de adolescentes do ensino médio de uma escola particular de Itajaí (SC), que vivenciam o processo de escolha profissional. Utilizou-se a análise de conteúdo descrita por Bardin (1977), buscando analisar e comparar de maneira geral, a relação de gênero no processo de escolha profissional de adolescentes de ensino médio, por meio da: transcrição literal dos dados, leitura dos dados, delimitação das unidades de texto e de registro, estabelecimento de categorias e interpretação dos dados. Os dados foram, analisados por meio de termos qualitativos, onde levantouse as seguintes categorias de resposta: sentimento, realização, família, sociedade, mercado de trabalho, expectativa e auto-imagem, organizadas entre gênero na tabela abaixo:

20 19 Grupo do sexo masculino Grupo do sexo feminino Categorias Subcategorias Categorias Subcategorias Sentimento Dúvida Insegurança Dificuldade Medo Desejo Frustração Vontade Prazer Autonomia Independência Maturidade Sentimento Dúvida Insegurança Dificuldade Medo Desejo Frustração Realização Financeira Profissional Pessoal Realização Financeira Profissional Pessoal Família Influência familiar Pressão familiar Cobrança Família Influência familiar Sociedade Sociedade sócio- Gênero Preconceito Condição econômica Gênero Preconceito Condição sócioeconômica Pressão social Incentivo Mercado de trabalho Competitividade Informação Individualidade Mercado de trabalho Competitividade Falta de informação Status da profissão Expectativas Auto-Imagem Futuro Projeto profissional Preferências Auto- estima Imagem corporal Expectativas Futuro Projeto profissional Quadro Categorização construída a partir da análise de conteúdo. Observa-se de maneira geral algumas semelhanças e diferenças significativas entre os grupos. As semelhanças ficam evidentes em relação aos sentimentos de dúvida, insegurança, medo, desejo e frustração, pois os dois grupos mostraram vivenciar esses sentimentos de forma intensa. Identifica-se que as subcategorias de competitividade, individualidade, vontade, prazer, autonomia, independência e maturidade tiveram maior destaque no

21 20 grupo do sexo masculino. Por outro lado, o grupo do sexo feminino demonstra mais necessidade de incentivo e aceitação social. Verifica-se que a subcategoria dificuldade aparece de maneira significativa para ambos os grupos, relacionada ao processo de escolha, alta concorrência, mercado de trabalho restrito e medo de não passar no vestibular. No que tange a categoria realização, verifica-se que os grupos do sexo masculino e feminino apresentam três tipos de realização: pessoal; profissional e financeira. No entanto, algumas diferenças significativas foram encontradas, sendo que no grupo do sexo masculino verifica-se ênfase à realização pessoal e profissional. Por outro lado, o grupo do sexo feminino prioriza na escolha profissional a realização financeira, onde demonstra em seus discursos, que antes da realização pessoal, buscam o retorno financeiro, e que a escolha da profissão tem como prioridade a remuneração que esta profissão pode oferecer. Não houve diferenças entre os grupos do sexo masculino e feminino no que se refere à categoria família, mostrando a influencia desta categoria em ambos os sexos. Entretanto, a família exerce maior pressão e cobrança entre os meninos na tomada de decisão da escolha profissional. Percebe-se semelhanças significativas na categoria sociedade, ficando evidente no grupo do sexo masculino e no grupo do sexo feminino a relação de gênero, de preconceito e de condição sócio-econômica e sócio-cultural. Porém, os grupos diferenciam-se nas questões relativas à pressão social. Estas questões foram mais significativas no grupo do sexo feminino. Algumas divergências foram observadas em relação à categoria mercado de trabalho. O grupo do sexo feminino mostra-se mais preocupado com o status da profissão, e o grupo do sexo masculino com a concorrência do curso escolhido no

22 21 vestibular. Percebe-se ainda, que os meninos possuem mais informações sobre as profissões e o mercado de trabalho, buscando um conhecimento das possíveis atuações e ocupações das profissões, pensadas como possibilidades de escolha. Por outro lado, o grupo das meninas demonstram falta de conhecimento e informação sobre as possibilidades de atuação das profissões pensadas como possibilidades de escolha profissional. Observa-se também, semelhanças nesta categoria, onde, ambos os grupos demonstram estar atentos à competitividade e as mudanças no mercado de trabalho. No que se refere à categoria expectativa, observa-se entre os grupos a preocupação com o futuro e o projeto profissional. A categoria auto-imagem foi identificada somente no grupo dos meninos. 4.1 Análise e Discussão dos Dados As categorias levantadas por meio da análise de conteúdo e do processo de categorização permitiram a análise comparativa entre os grupos pesquisados e serão discutidas neste capítulo. 1) Categoria : Sentimento A adolescência é considerada uma fase evolutiva do processo de amadurecimento e inserção na vida adulta. O adolescente tem aspirações e expectativas para o futuro, gerando diferentes sentimentos. Estes ficam evidentes no momento que ele tem que realizar alguma escolha. Uma dessas escolhas é a profissional que se torna importante, urgente e necessária e é muitas vezes feita com grande dificuldade nesta fase da vida (LEVENFUS; SOARES, 2002).

23 22 Comparando os dados da pesquisa, analisados entre gênero, observa-se que os sentimentos de dúvida, de insegurança, medo, desejo e frustração estão presentes tanto nos grupos do sexo masculino quanto no grupo do sexo feminino. Percebe-se desta forma, que estes sentimentos são característicos desta fase da vida, em virtude da profundidade das transformações biopsicossociais que o adolescente experiencia (SCHIESSL, 2000). Neste sentido, Sarriera, Rocha e Pizinato (2004), acrescentam que estes sentimentos são decorrentes do momento que o adolescente tem que fazer a escolha da profissão, e que esta escolha implica em ganhos e perdas. A contradição presente no ato de escolher indica um conflito interior existente, causado por fatores psico-sociais, pois esta escolha representa o ingresso no mundo adulto, acarretando medo frente ao desconhecido. Também fica evidente a oscilação entre desejos, sentimentos de insegurança e expectativa em relação a esta nova etapa da vida. Segundo a psicanálise, é no campo do desejo que o ser humano se estrutura. O desejo se inscreve na dimensão do inconsciente produzindo comportamentos, atitudes, contradições, escolhas, expectativas que escapam ao domínio da consciência. Escapam ao explícito às aparências. A dimensão do inconsciente responderá sempre pela impossibilidade do ser humano assegurar e conhecer tudo sobre a si mesmo, sobre o que deseja, sobre o que escolhe. Nesta perspectiva, podem-se entender as aparentes contradições analisadas nos discursos. Por outro lado, o sentimento de dúvida pode ser considerado um sinal de maturidade, pois o adolescente tem que ter capacidade de descriminação, para fazer sua escolha. Sendo assim, evolui para um estado de percepção, adquirindo a possibilidade de elaborar o pensamento (LEVENFUS, 1997). A maturidade percebida no grupo do sexo masculino está ligada à escolha da profissão, onde

24 23 buscam maior conhecimento sobre as profissões e apresentam maior capacidade de descriminação entre estas, diferente do que foi percebido no grupo do sexo feminino. Soares (2002), nos diz que podemos considerar uma pessoa madura quando ela adquire habilidades, conhecimento e segurança necessários para afirmar-se em suas escolhas profissionais. Segundo Strey, Romero e Marques (2001), esses sentimentos são passados através da própria cultura para os meninos, sendo os pais os responsáveis neste processo. Estes autores relatam, ainda, que os pais encorajam seus filhos, mais que as filhas, no que se refere à competitividade, realização profissional, independência e autoconfiança. Os meninos demonstraram esses sentimentos representando a influência do estereótipo masculino. Por outro lado, percebe-se, no grupo do sexo masculino, o sentimento de prazer pessoal e vontade em relação à escolha profissional, visualizando o trabalho não como uma obrigação, mas sim, como uma forma de realização pessoal e profissional, apresentando sentimentos de prazer e motivação, para desempenhar seu trabalho. Observa-se assim, uma possível mudança cultural de padrões ditos masculinos, onde o homem era levado a valorizar o trabalho como um fim de si mesmo, ou tornar-se alguém por meio do trabalho. Desta forma, havendo uma cisão entre o êxito profissional e a realização pessoal, ou seja, a vida afetiva (LEVENFUS, 1997). 2) Categoria: Realização Na adolescência, meninos e meninas estão na fase de formação da identidade profissional. Baldo (1998), afirma que a escolha profissional é uma

25 24 questão fundamental no processo de amadurecimento, pois o trabalho será o maior responsável pelo sentimento de realização ao longo da vida adulta. No momento em que se busca uma definição profissional, é importante que a mesma esteja associada ao prazer, à possibilidade de satisfazer necessidades e encontrar realização, associados a exigências da realidade (Levenfus, p. 164) De maneira geral, identifica-se tanto no grupo do sexo masculino, quanto no grupo do sexo feminino, o desejo de realização pessoal, profissional e financeira. Neste sentido, Levenfus (1997) menciona que essas realizações podem estar ligadas a diversos fatores, e que não há unanimidade a respeito do assunto. Desta forma, as realizações acontecem à medida que as expectativas do sujeito são atendidas. No grupo do sexo masculino, observa-se que a escolha profissional é pensada á partir da realização pessoal, e o trabalho é visto como uma forma de prazer. Sobre isto Strey (1999), nos diz que o processo de socialização e a autoconfiança do menino é reforçada pela afirmação do prestígio masculino. Por outro lado, lhe é proibida a experiência mesmo que temporária de alternativas a algo típico do seu papel. Pesquisa realizada por Levenfus (1997), relata que os homens são levados a valorizar o trabalho como um fim em si mesmo, a identidade masculina focada em suas raízes, num plano impregnado de exigências e de realização, ou seja, deve tornar-se alguém através do seu trabalho. Percebe-se aqui o grupo traz um discurso contrário. No grupo familiar a ligação entre pai e filho trás uma promessa de plenitude para o rapaz. O lugar hierárquico e a realização masculina no trabalho constitui a imagem idealizada do seu destino. Entretanto, segundo o grupo pesquisado a realização profissional é vista como prazerosa, decorrente da realização pessoal.

26 25 Estudos realizados por Lemos et al (2005), mostram que entre os sujeitos masculinos prevalece um modelo solitário de trabalho, muitas vezes distanciado da vida afetiva, uma superexigência no sentido de dedicação e qualificação profissionais. A profissão está mais referenciada nos ganhos materiais e no status que a mesma confere, do que na atividade em si. Já entre os sujeitos femininos foi encontrada maior preocupação em se obter realização profissional, sendo que o retorno financeiro aparece como conseqüência da primeira. De modo geral, o grupo do sexo masculino trás a preocupação com a qualificação profissional e a competitividade em relação a serem os melhores no trabalho que irão desempenhar, o que ressalta os dados mencionados por Lemos et al (2005). No entanto, a pesquisa também mostrou que os homens dão prioridade a profissões que os realize no lado pessoal, e não somente no financeiro. Por outro lado, o grupo do sexo feminino demonstrou em seus discursos que antes da realização pessoal buscam o retorno financeiro e que a escolha da profissão tem como prioridade o salário que esta profissão pode oferecer. Contrapondo os dados obtidos, Strey, Romero e Marques (2001) consideram que as mulheres são desencorajadas socialmente para buscarem espaços no mercado de trabalho e que são educadas para assumir profissões que envolvam cuidados maternos, atividades domésticas. E quando elas ingressam no mercado de trabalho já contam com a possibilidade de interrupção da carreira para constituir uma família. Neste aspecto, o trabalho da mulher tornou-se menos valorizado financeiramente em relação ao trabalho do homem. 3) Categoria: Família

27 26 A família nas sociedades ocidentais. constitui o primeiro grupo social ao qual os indivíduos pertencem. É por meio desta que o adolescente adquire valores morais, culturais, entre outros. Desta forma, podemos dizer que a família é responsável pelas primeiras ações de socialização do individuo. Segundo Collins e Sprinthall (2003), o modo como os pais exercem a autoridade, na fase da infância, influencia os adolescentes em termos sociais e emocionais, no momento de escolher uma profissão. No que se refere a influência familiar, percebe-se que não houve diferenças significativas entre os grupos de sexo masculino e feminino. Ficando evidente que a família influencia e é importante neste processo, tanto para os meninos como as meninas no momento de decisão profissional. Para Boholavsky (1982), a família é o grupo de participação e o ponto de referencia essencial no momento da escolha profissional, passando assim, para os adolescentes, os valores que têm a respeito das profissões. A satisfação ou insatisfação profissional dos pais frente a suas próprias escolhas profissionais, também estarão influenciando aqueles que neste momento estão escolhendo uma profissão. Segundo Schiessl (2000), o passado vivido pela família é parte fundamental nas representações que os adolescentes estabelecem sobre as profissões, assim como os valores atribuídos pela família, ou seja, a profissão dos pais tem grande influência em relação à escolha profissional de seus filhos. Segundo Soares (2002), as identificações que o grupo familiar outorga as diferentes profissões podem influenciar na vida do adolescente. Se os pais realizam seus projetos profissionais e exercem a profissão desejada, sentindo-se assim realizados, o adolescente se sentirá mais livre para fazer seus próprios projetos profissionais. Entretanto, se os pais não conseguem exercer a profissão desejada

28 27 não realizando-se profissionalmente, freqüentemente esperam que os filhos possam realizá-los em seu lugar, muitas vezes fazendo pressão e/ou cobrança. Observa-se diferença entre os grupos, no que se refere à pressão e cobrança familiar. Neste sentido, a família, no momento da escolha profissional, pressiona e cobra muito mais os meninos para que este decida-se sobre sua possível profissão, do que as meninas. Para Levenfus (1997), a pressão que a família exerce sobre o menino é decorrente de um processo cultural. Os pais são responsáveis por transmitir valores culturais para os seus filhos, como por exemplo, individualidade, competitividade e a autonomia. Desta forma, os meninos estão mais submetidos a pressões sociais no sentido de tipificação sexual, devendo, a partir desta tipificação escolher profissões ditas masculinas e estarem seguros quanto a esta escolha. Soares (2002), menciona que outro fator importante é a posição dos filhos na família. O filho mais velho é aquele que os pais depositam todas as expectativas, e como conseqüência, é o mais cobrados a escolher uma profissão. O segundo filho parece ser o mais livre das pressões paternas, assumindo seus próprios interesses na escolha profissional, mesmo quando os pais não aprovam. E o filho mais novo, às vezes, sente-se obrigado a satisfazer os desejos dos pais, ainda não satisfeitos por seus antecessores. Para os pais, a adolescência dos filhos remete à sua própria, com todas as facilidades e as dificuldades vivenciadas. Coincide com a idade em que estão perdendo a juventude, estão questionando a vida, suas escolhas e dentre as escolhas, suas profissões. A escolha profissional de um filho, nesta perspectiva, representa uma retomada da própria escolha, com todas as conseqüências e do mesmo modo, representa o confronto com os projetos e as expectativas que possuem em relação ao filho, os quais traduzem e expressam o seu desejo.

29 28 Em meio a estes fatores, as identificações se dão com o grupo familiar na totalidade: com o seu sistema de valores, com os seus membros, e com o papel que o adolescente exerce neste grupo. Portanto, podemos considerar que é no convívio com a família que se forma o conceito das profissões, sendo um aspecto fundamental na estruturação de um projeto profissional. Assim, a convivência familiar saudável, que promove a incorporação de valores familiares associados à realização e à autoconfiança, proporcionará segurança e otimismo no projeto da carreira do adolescente. Nesta etapa do desenvolvimento, caracterizada pela passagem da infância à idade adulta, está em jogo uma série de mudanças necessárias à conquista da independência emocional e econômica dos pais, a definição sexual, a construção de uma nova identidade, um novo modo de pensar, novos interesses e desejos. A autonomia, independência e a responsabilidade pelos próprios atos e escolhas são conquistas desejadas e temidas ao mesmo tempo. Essas mudanças, inclusive, não ocorrem sem conflitos para os adolescentes nem para os pais. 4) Categoria: Sociedade As representações sociais e o estudo destas, possibilitam a compreensão de fenômenos e fatos sociais, ajudando a compreender atitudes humanas. Na fase da adolescência, a representação social estabelecida no contexto, associada à cultura do adolescente, leva-o a produzir comportamentos. Desta forma, as relações sociais que o adolescente estabelece têm grande importância no momento da escolha profissional. A fase da adolescência pode ser considerada como uma fase de passagem, onde o adolescente vai abandonando as fantasias idealizadas e

30 29 buscando uma adequação à realidade. Segundo Oteiral (2003), cada cultura define rituais de iniciação ou passagem, que são transmitidos pelos familiares, considerado o primeiro grupo social que o individuo está inserido. Esses ritos são variados mas têm elementos em comum, como a submissão e a aceitação de regras do grupo. A escolha profissional e a entrada na universidade podem ser consideradas um rito de passagem da fase da infância para a adulta. A relação de gênero é um fenômeno socialmente construído. Dentro da sociedade, pode-se verificar como se formam e se transformam os estereótipos de papéis, diferenciados para meninos e meninas. Sendo assim, o adolescente, por meio da cultura, já tem introduzido o seu papel na sociedade. Se menino, tem que mostrar e ter atitudes masculinas, e se menina, ter atitudes ditas femininas. Quando se trata de fazer a escolha profissional meninos e meninas apropriam-se das questões referentes a gênero para fazê-la. Na amostra pesquisada, estas questões ficaram evidentes tanto no discurso dos meninos quanto no das meninas. Os meninos trouxeram em seus discursos, valores culturalmente passados, falando que as meninas têm necessidade de cuidar dos outros e que não servem para ficar trabalhando em frente ao computador, deixaram claro, que meninas têm necessidade de comunicação. Percebe-se, assim, que a representação social dos meninos sobre as meninas é que elas devem escolher profissões ditas femininas. Strey (1997) menciona que profissões femininas são aquelas exercidas por maior número de mulheres, pois necessitam de atributos como compreensão, capacidade para ajudar e cuidar, dedicação e envolvimento interpessoal considerados como pertencentes a mulheres. Pode-se identificar no grupo do sexo masculino o preconceito em relação à escolha da profissão das meninas, mas este é decorrente dos valores introduzidos

31 30 pela cultura. Para Levenfus (1997), as meninas são educadas para serem confiáveis, amorosas, calorosas, e são encorajadas aos comportamentos expressivos, como a expressão verbal dos problemas e demonstração física de afeto. Fica evidente no relato das meninas o preconceito sentido pelos homens em relação às mulheres exercerem profissões conhecidas como masculinas. Strey (1999), salienta que as mulheres precisam assumir traços masculinos, para trabalharem em profissões ditas masculinas. Menciona, também, que ainda existem crenças sobre as mulheres, como dificuldades em lidar com esquemas de pensamento técnico, como o matemático e o mecânico, reforçados pelos modelos educacionais tradicionais. Não houve diferenças significativas entre os grupos, no que se refere à condição sócio-econômica. Os meninos e as meninas no seu projeto profissional, estão atentos se a profissão escolhida possibilitará ter uma boa condição sócioeconômica ou não. Pode-se considerar que os valores de trabalho são um subconjunto dos valores sociais, que sugerem os padrões gerais de comportamento que os indivíduos devem ter. Por isso, a maioria dos membros da sociedade interpretam os valores sociais como positivos e aceitam comportar-se de acordo com eles. Assim, vários resultados do trabalho são de natureza material, como a remuneração e os benefícios dele. No grupo do sexo feminino, houve diferenças significativas em relação ao grupo do sexo masculino, no que se refere à pressão, aceitação e incentivo. Essas subcategorias, foram trazidas por elas, podendo ser considerados como decorrentes do processo histórico o qual é desenvolvido pela cultura, sendo as mulheres educadas para responsabilizar-se pela manutenção da afetividade e dos

32 31 relacionamentos familiares (STREY, 1999). Desta forma, as meninas sentem maior dificuldades na hora de escolher uma profissão, pois precisam ser aceitas no mercado de trabalho. Com isso, fica evidente o quanto certas profissões são vistas como masculinas. Assim, as mulheres estão sofrendo maior pressão, tendo dificuldades quanto à aceitação em termos de ajustar autoconceito e conceitos ocupacionais, pensados como masculinos (LASSANCE; MAGALHÃES,1997). A partir destas dificuldades elas, sentem que precisam de maior incentivo e reconhecimento da sociedade e da família para escolher a profissão. 5) Categoria: Mercado de trabalho Para o adolescente realizar a escolha da profissão, precisa estar atento ao contexto do mercado de trabalho. Dentro deste contexto, as possibilidades de escolha profissional tornam-se de extrema importância. Segundo Levenfus e Soares (2002), o conhecimento do mercado de trabalho possibilita ao adolescente refletir melhor sobre a sua escolha, podendo determinar um diferencial na sua inserção como profissional neste mercado que esta cada vez mais competitivo. O conhecimento das diferentes atividades profissionais permite, ao adolescente, pensar na sua escolha de maneira ampla o que lhe possibilitará conhecer: o objetivo do profissional na realização da sua tarefa; a finalidade social da profissão; a técnica ou instrumento empregado; a demanda de trabalho existente e os lugares que se realizam os trabalhos. Sendo assim, pode-se observar que os meninos sentem-se mais preparados para fazerem suas escolhas, pois buscam informações a respeito das possíveis áreas de atuação e do perfil do curso escolhido ou desejado.

33 32 A informação sobre o mundo do trabalho e as opções oferecidas é um prérequisito para o que Super (1963) denominou de prontidão para tomada de decisão vocacional. Schiessl (2000), em sua pesquisa, menciona que as primeiras escolhas profissionais realizadas pelos adolescentes não têm elementos muito consistentes, são as chamadas escolhas fantasiosas, essas estão baseadas e restritas a situação atual de vida. Os alunos que se enquadram nesta categoria, possivelmente, não sabem vincular seus interesses com as profissões, e com isso não procuram informações sobre estas, tendo percepções falsas sobre seus possíveis fazeres. Neste sentido, o grupo das meninas demonstra a falta de informação sobre suas possibilidades de escolha profissional. Esta desinformação pode ser um não comprometimento na realização da escolha ou da qualidade da mesma. Verifica-se, tanto no grupo do sexo masculino quanto no grupo do sexo feminino, que ambos referem-se à competitividade do mercado de trabalho como um fator importante na hora de escolher a atividade profissional em detrimento a outra. Para Filho (1993), o mercado de trabalho está em constante mudança, engrenado a um contexto industrial/tecnológico em rápida aceleração. Com isto, os empregadores buscam mão de obra cada vez mais qualificada. Os empregados no entanto, para continuarem inseridos no mercado de trabalho, precisam estar em constante aperfeiçoamento. Schiessl (2000), acrescenta que o mundo do trabalho tem mudado numa velocidade vertiginosa e que o desafio do profissional é de se adaptar às mudanças e incorporar novos conhecimentos e habilidades e compromisso ético, social e de cidadania. De acordo com Bohoslavsky (1996), os adolescentes normalmente escolhem suas profissões ligadas a cursos ou carreiras específicas. Eles não escolhem

34 33 profissões ao acaso Suas escolhas estão, comumente, ligadas a cursos ou carreiras específicas que têm relação com os vínculos interpessoais passados, presentes e futuros. Estes criam a expectativa de ser como uma pessoa real ou imaginária, do qual tem grande admiração pelo status que possui, por suas qualidades e atributos, e que supostamente os possui em virtude da posição profissional que exerce. A escolha profissional pode ser semelhante em alguns aspectos tanto para os meninos quanto para as meninas. Porém, quando estes aspectos são examinados detalhadamente, percebe-se muitas diferenças significativas. Neste sentido, o grupo do sexo feminino trouxe como um fator importante na hora de escolher a profissão, o estatus que a profissão irá lhes proporcionar. Segundo Levenfus (1997), o adolescente que opta por uma profissão socialmente reconhecida e valorizada, com base no estereotipo do profissional bem-sucedido, pode não estar levando em conta sua identificação com o exercício desta. Sarriera, Rocha e Pezzinato (2004) mencionam ainda, que para o adolescente fazer a escolha profissional, é importante ter bem esclarecidas as características exigências de cada profissão, para então compreender se suas aptidões estão de acordo com a atividade escolhida. As incertezas em relação ao futuro do mundo do trabalho e suas constantes mudanças, trazem ansiedade e indecisão quanto à melhor opção profissional. Neste sentido, os entrevistados mostraram o desejo de obter mais vantagens no mercado competitivo. Compreende-se que o desenvolvimento do adolescente esteja vinculado a mudanças. E estas também ocorrem no desenvolvimento entre os gêneros, devido a fatores genéticos e sócio-culturais. Nesta perspectiva, observa-se no grupo do sexo masculino uma significativa diferença relacionada à subcategoria competitividade e individualidade. Eles demonstram maior competitividade, individualidade, autonomia,

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