Economia Social ou Economia Solidária? Condições Contemporâneas e Relevância do Debate
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- Heitor Vilaverde da Mota
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1 Economia Social ou Economia Solidária? Condições Contemporâneas e Relevância do Debate José Manuel Henriques ISCTE-IUL VI Jornadas Técnicas Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha Foz do Arelho, 4 Março 2016
2 Estrutura Contexto Economia Social e Solidária Cenários para a Europa Tratado de Lisboa e coesão territorial Desenvolvimento local revisitado Urgência da inovação social Experiências concretas Rede Social: Rede para a Coesão Territorial?
3 Contexto Crise e crises na Europa Crino, crisimoi (Medicina, momento crítico ); crisis (Teologia, julgamento final ); continuidade, como normalidade de um estado de excepção Cisnes negros, paradoxos contemporâneos e imprevisibilidade Resiliência, anti-fragilidade e inovação social: mobilização integral de recursos, invisibilidade do possível
4 Cisnes Negros Refugiados, terrorismo e tensão politico-militar Alterações climáticas e fenómenos extremos Envelhecimento, autonomia e isolamento Desemprego, emprego e crescimento económico Pobreza, nova pobreza e empobrecimento societal Territórios vulneráveis, áreas urbanas em crise e concentração espacial da vulnerabilidade societal
5 Contexto Estado, contenção orçamental e protecção social Risco de sobrevalorização da autonomia possível das organizações e processos da Economia Social e Solidária Risco de opacidades e invisibilidades face a inovação social possível Actualidade da reflexão do início dos anos 80 s
6 Economia Social Associações Cooperativas Mutualidades
7 Economia Solidária Comércio justo Autogestão Moedas complementares Agregados domésticos e estratégias de sobrevivência Economia da Vida Real
8 Economia Social e Solidária Intencionalidade humana Relações sociais Economia não redutível ao mercado e ao Estado Mercado não garantia de auto-regulação Valor de troca e valor de uso Complexidade da Economia Real
9 Cenários para a Europa e o Desenvolvimento Territorial Reforço da integração institucional, económica e financeira Austeridade e algumas medidas de crescimento económico Constituição de um núcleo duro demarcado na União Europeia Fragmentação, implosão da União Europeia ou abandono do Euro
10 Prospectiva, Cenários e Possibilidades Incerteza e cenários igualmente prováveis Capacitação para cenários de piores repercussões como estratégia para a construção de resiliência adaptativa Capacitação para cenários de melhores repercussões tendo em vista o aproveitamento integral de potencialidades associadas
11 Tratado de Lisboa e Coesão Territorial Território e políticas públicas, flexibilidade sectorial e integração intersectorial a diferentes níveis territoriais Desenvolvimento regional e mudança paradigmática Difusão do desenvolvimento versus capacidade organizativa Competitividade, emprego e coesão social na totalidade das localidades Contrariar a não-emergência de iniciativa local como objecto de política pública
12 Desenvolvimento Local Revisitado Desenvolvimento local como método de promoção de outro desenvolvimento regional Acção central e local Iniciativa local e disponibilidade de recursos não garantia suficiente Recursos, dependem de agency e respectivo propósitos de mudança dos actores sociais implicados Recentramento humano de recursos Centralidade da reestruturação conceptual
13 Acção Urgente e Inovação Social Urgência da preparação para a resiliência local e para a coesão territorial, relevância crescente do desenvolvimento territorial Inovação social e germens de mudança, identificação de boas práticas e condições de possibilidade tendo em vista cenários piores e melhores
14 Sector Autónomo Crise, novas teorias do Estado e o futuro do Welfare State Actividades económicas não redutíveis ao mercado e ao Estado Ausência na teoria, ausência na política pública Risco de não percepção do espaço-tempo da vida Vida não só não-trabalho, consumo e lazer
15 Economia Social e Economia Subterrânea Autónoma Economia subterrânea oculta e autónoma Crise e amortecimento Tempo de trabalho e actividades autónomas Animação potencial de novas formas de socialização
16 Economia Social Associações Cooperativas Mutualidades
17 Economia Solidária Comércio justo Autogestão Moedas complementares Agregados domésticos e estratégias de sobrevivência Economia da Vida Real
18 Economia Social e Solidária Intencionalidade humana Relações sociais Economia não redutível ao mercado e ao Estado Mercado não garantia de auto-regulação Valor de troca e valor de uso Complexidade da Economia Real
19 Experiências Concretas
20 Estado, Governança Colaborativa Multinível e Governança Local
21 Programa Rede Social (Portugal) Unicidade, complexidade e actualidade Orientação explícita para o combate à pobreza e exclusão social e a promoção do desenvolvimento social Medida de política pública de tutela central Concretização local como responsabilidade Municipal Cobertura da totalidade das localidades
22 Autodeterminação Selectiva e Desenvolvimento Local
23 Auto-Consumo Individual (Casal da Mira, Amadora) Produção individual informal de valor de uso Circuitos económicos de proximidade Moedas complementares
24 Produção Colectiva de Valor de Uso Andernach (Alemanha) Município, espaço público e a produção de cidades comestíveis Produção colectiva formal de valor de uso Bio-diversidade e autodeterminação local Desemprego e actividade humana socialmente útil
25 Organizações Colectivas Para o Auto-Consumo Individual Grow it Yourself (GIY Ireland) Rede global de pessoas e grupos comunitários Auto-organização e financiamento Apoio global à criação de grupos de produção para auto-consumo
26 Arche-Noah (Krems, Áustria) Associação Rede de produtores locais envolvidos como membros Controlo local de sementes para assegurar biodiversidade, resiliência e autodeterminação local Capacidade de iniciativa e organização para o abastecimento de produtos biológicos e para a alimentação saudável
27 Animar o Empreendedorismo Inclusivo
28 Incentivar o Empreendedorismo Memória, competências e o potencial de inovação da sabedoria nas comunidades Inclusivo, Inovação e o Papel de Notáveis Anónimos (Castelo de Vide, Portugal) Ligar a experiência e as competências dos mais velhos e à iniciativa e energia dos jovens Os mais velhos como peritos no apoio à inovação nos processos e nos produtos
29 Aprendizagem, Conhecimentos e Competências
30 OTELO Open Technology Laboratory (Gmunden, Austria) Rede de associações Espaço para o desenvolvimento creativo de competências Laboratórios Temáticos ( nós ) Aprendizagem informal e desenvolvimento focalizado de competências
31 Academia Para a Coesão nos Açores (ACA) Agência para a Coesão Territorial (AGECTA) Academia, uma metodologia Rede de Knowledge Alliances de pequena escala Centros Locais de Animação Territorial (CLAT), Knowledge Alliances e CoP s territoriais e viruais (CIARIS)
32 Economia Social, Economia Solidária e Resiliência Territorial
33 Grupo de Solidariedade Social, Desportivo, Cultural e Recreativo de Miro Iniciativa local e empreendedorismo social Interacção com Autarquias Locais e o Estado Central Desenvolvimento regional endógeno, desenvolvimento local e coesão territorial
34 Rede Social: Rede para a Coesão Territorial? Animação territorial para a inovação social Inovação institucional, capacidade organizacional e novas formas de governança colaborativa e multinível Iniciativas locais para a integração económica e para a sustentabilidade Aprendizagem, conhecimento e desenvolvimento de competências a partir do exercício da reflexividade crítica e da interacção contínua com as melhores prática
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