NOVAS CONTRIBUIÇÕES DA INDUSTRIA PARA O MANEJO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO

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1 NOVAS CONTRIBUIÇÕES DA INDUSTRIA PARA O MANEJO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO Eng. Agr. Marçal Zuppi da Conceição - Andef São Paulo Prof. Dr. Geraldo Papa - Unesp/Campus de Ilha Solteira A cotonicultura brasileira vem passando por mudanças fundamentais tanto pelo deslocamento das áreas produtoras dos Estados da região Sul e Sudeste para o Centro Oeste, bem como pelas mudanças no sistema de plantio e novas cultivares. Como conseqüência, vivenciamos um aumento da área plantada e produtividade, acompanhada de uma redução significativa no número de produtores, demonstrando a inviabilidade financeira da cultura nos moldes anteriores. Entretanto, a superprodução em grandes áreas plantadas, como está ocorrendo no Centro Oeste brasileiro, com cultivares susceptíveis a doenças transmitidas por insetos, leva ao iminente perigo de desastres ecológicos, que só poderão ser evitados com o desenvolvimento de tecnologias baseadas em modelos sustentáveis de uso do solo. Na cotonicultura moderna apesar da necessidade de uso de herbicidas e fungicidas o manejo de pragas é de fundamental importância devido ao alto número de espécies de insetos que atacam a cultura em todo o seu ciclo de desenvolvimento. Assim, o número de pulverizações com inseticidas deve ser racionado ao mínimo possível, utilizando as técnicas disponíveis nos programas de Manejo Integrado. Os avanços tecnológicos nos sistemas de plantio estão calcados em parâmetros que vão desde a escolha da cultivar até a engenharia genética. Na defesa fitossanitária, os avanços tecnológicos que podem ser destacados são: Monitoramento: é o primeiro fundamento dos programas de Manejo Integrado. Atualmente, a figura do amostrador ( pragueiro ) é comum nas principais áreas produtoras de algodão no Brasil. Técnicos treinados e confiáveis fornecem com freqüência um diagnóstico preciso da situação qualitativa e quantitativa referente à ocorrência de pragas, doenças e plantas daninhas presentes em cada talhão de algodão, subsidiando as tomadas de decisões de medidas diretas de controle e racionalização de uso de defensivos. Vale lembrar neste caso que, a melhor pulverização é aquela que não necessita ser feita, ou seja, uma pulverização poupada, em grandes áreas de plantio, implica em uma economia significativa no custo de produção e também poupa o ambiente dos efeitos colaterais provocados pelo uso intensivo de

2 defensivos. Nível de dano econômico: A condição de praga para uma população de insetos em uma cultura depende de sua densidade populacional e da injúria ocasionada na planta. Muitas vezes a injúria na planta não acarreta danos qualitativos ou quantitativos à produção. Sendo assim, define-se como nível de dano econômico (NDE) a densidade populacional da praga que causa prejuízos à cultura, iguais ao custo de adoção de medidas de controle, ou seja, menor densidade populacional capaz de causar perdas econômicas. Nota-se, atualmente, por parte dos pesquisadores e técnicos das industrias produtoras de defensivos, uma maior atenção em relação à pesquisa e a publicação de dados de dano econômico das pragas do algodoeiro, que irão se tornar referencial para o técnico tomar ou não a decisão de controlar as pragas na cultura. Nas décadas de 70 e 80, e início de 90, praticamente nenhuma publicação direcionada ao setor cotonicultor trazia índices de NDE, em suas páginas. Com a ressurreição do algodão no cerrado brasileiro, além do número de publicações crescer em quantidade e qualidade, muitas delas passaram a trazer índices de NDE, o que mostra o avanço do Manejo Integrado de Pragas do Algodão no Brasil. Entretanto, é necessária uma evolução ainda maior, aumentando-se as pesquisas sobre o NDE na cultura do algodão, visando a obtenção de novos valores e reclassificação de outros, devido à introdução de novos materiais genéticos bem como as mudanças regionais no sistema produtivo e a própria dinâmica biológica das pragas. Feromônios: Além de excelente ferramenta auxiliar do monitoramento e de reduzir os riscos de intoxicação do ambiente, o emprego de feromônio no controle direto de pragas já é viável na cotonicultura, com a introdução de formulações que permitem a liberação do feromônio por longos períodos, como é o caso do controle da lagarta rosada, Pectinophora gossypiella, onde estão sendo usados formulações que permitem a liberação do feromônio por cerca de 120 dias, proporcionando o controle da referida praga com uma única aplicação. É também o caso do bicudo, Anthonomus grandis, onde a utilização de iscas tóxicas a base de feromônio + inseticida reduzem preventivamente os adultos infestantes diminuindo a taxa de crescimento populacional. Os avanços na pesquisa, isolamento, identificação das moléculas e formulações que compõem os feromônios, somente foram possíveis com a associação entre as indústrias com universidades e institutos de pesquisa. Controle Biológico: a utilização de organismos vivos (predadores, parasitóides, microorganismos entomopatogênicos), passa a representar um novo segmento comercial e muitas indústrias, inclusive produtoras de pesticidas químicos, já

3 estão no mercado com vários produtos alternativos como a comercialização de agentes de controle biológico e biopesticidas. Silício e Indutores de Resistência: existe a perspectiva que o silício passe a ser usado na cultura, não exclusivamente como micronutriente, mas como fonte de resistência para lagartas. O silício age, deixando a folha mais resistente, o que prejudica as mandíbulas das lagartas. Os indutores de resistência, são produtos que agem na planta, deixando-as mais tolerantes ao ataque de pragas e doenças. Sementes Deslintadas: Os avanços tecnológicos em qualidade de sementes foram de fundamental importância no processo que levou o algodão a ressurgir no país, onde o uso de sementes deslintadas de algodão, além de reduzir a possibilidade de disseminação de pragas e doenças via sementes pela facilidade do tratamento com defensivos, também eliminou a operação de desbaste da lavoura, fator limitante ao cultivo de grandes áreas. Controle Químico: Considerando-se que a melhor maneira de avaliar o sucesso de um sistema proposto, entre várias outras opções, é a sua adoção e a permanência de sua aceitação após anos de uso, o controle químico mostra-se até o momento como a mais utilizada e, conseqüentemente, mais importante forma de controle de pragas. Todavia, o uso abusivo e sem critérios técnicos poderão acarretar, entre outros, em sérios problemas de contaminação ambiental comprometendo a sustentabilidade. Entretanto, acompanhando a evolução tecnológica por qual passa todo o setor produtivo e pela sua própria sobrevivência, a indústria de defensivos vive um período de grande modernização de seus produtos, introduzindo no mercado inseticidas e acaricidas bem menos tóxicos, com menor persistência no ambiente, mais seletivos em relação aos mamíferos e aos inimigos naturais das pragas e que atuam sobre sistemas ou enzimas exclusivas ou de maior importância orgânica em artrópodos que em mamíferos, tornando possível a integração dos diferentes métodos de controle, com o uso de defensivos de forma a eliminar ou atenuar significativamente os efeitos adversos causados. Isto tem contribuindo para um manejo mais racional no controle de pragas e maior segurança aos agricultores, iniciando-se uma substituição gradativa dos grupos químicos de pesticidas mais tóxicos e de amplo espectro de ação, como a maior parte dos organofosforados e carbamatos por grupos menos tóxicos e mais seletivos, como os reguladores de crescimento de insetos, neonicotinóides, bloqueadores de canais de sódio (oxadiazinas) e moduladores de receptores de acetilcolina (naturalytes) que são grupos com marcas comerciais já registrada para uso na cultura do algodão, além de

4 outros grupos químicos de perfil toxicológico favorável tanto ao ambiente quanto à segurança do aplicador que estão em desenvolvimento como os ketoenoles (inibidores da biossíntese de lipídeos), moduladores de receptores da rianodina, modificadores de comportamento alimentar entre outros. Essa evolução permitiu uma redução significativa nas dosagens dos defensivos na cultura do algodão quando se compara o sistema produtivo antigo com o atual (Figuras 1 e 2). Outro avanço significativo, dos programas de Manejo Integrado na cultura do algodão é a inclusão do Manejo da Resistência de pragas aos defensivos. As técnicas de manejo da resistência de insetos e ácaros aos agroquímicos vem ganhando uma importância fundamental para o equilíbrio do agroecossistema e para o período de vida útil dos produtos químicos. Os avanços recentes na área de manejo da resistência de pragas a pesticidas no Brasil estão associados com a formação de pesquisadores especializados em diversas instituições de pesquisa e ensino e a formação de um Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC/Brasil - "Insecticide Resistance Action Committee") em 1997, o qual é composto por representantes de várias indústrias químicas e tem como principal objetivo manter todas as classes de inseticidas e acaricidas como viáveis opções de controle de determinada praga. No melhoramento genético, as variedades transgênicas, desenvolvidas por diversas Empresas conhecidas internacionalmente, incluindo a EMBRAPA, que trabalha no desenvolvimento de variedades transgênicas resistentes ao bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis, serão para o cotonicultor brasileiro, mais uma valiosa tecnologia aliada ao manejo de pragas e plantas daninhas. Apesar dos avanços tecnológicos já praticados na Defesa Fitossanitária na cultura do algodão, há ainda a necessidade de maiores avanços tanto tecnológico como em estratégias, que permitam a continuidade da expansão das áreas de forma sustentável.

5 Pragas Pulgão Tripes Mosca Branca Cigarrinha Curuquerê L. da maçã L. rosada Bicudo Ácaros gramas de ingrediente ativo/ha Atual Passado Figura 1. Redução na quantidade de ingrediente ativo utilizado em pulverizações foliares em algodão (Adaptado de Aramaki, 1999). Grupo Químico Carbamatos Organofosforados Neonicotinóides Fenil pirazoles gramas de ingrediente ativo/100 kg de sementes Atual Passado Figura 2. Redução na quantidade de ingrediente ativo utilizado em tratamento de sementes de algodão (Adaptado de Aramaki, 1999). LITERATURA CONSULTADA ARAMAKI, P. O Futuro dos Inseticidas no Algodão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 2, 1999, Ribeirão Preto. Palestras, Ribeirão Preto, CROFT, B. A. Management of pesticide resistance in arthropod pests. In: GREEN, M. B., MOBERG, W. K. & LEBARON, H. (eds.), Managing resistance to agrochemicals: fundamental and practical approaches to combating resistance. American Chemical Society, Washington, DC, 1990, p DEGRANDE, P. Manejo de pragas: Realidade e Desafios. In.: CONGRESSO INTERNACIONAL DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO, 1,2000, Cuiabá. Anais...Cuiabá, 2000 p GUEDES, R.N.C. Mecanismos de Ação de Inseticidas. In: OMOTO, C; GUEDES, R.N.C (eds), Resistência de Pragas a Pesticidas: Princípios e Práticas. Apostila do curso do IRAC-BR, 1999, 24 p. PALLADINO, P. Entomology, ecology and agriculture. In: The making of scientific careers in North America. Amsterdam, Harwood Academic Publishers, 1996.

6 PAPA,G. Situação atual e perspectivas futuras do manejo de resistência de pragas do algodoeiro a inseticidas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 3, 2001, Campo Grande. Palestras São Paulo, (CD-ROM) SANTOS, W.J. Monitoramento: ferramenta fundamental para o crescimento sustentado do algodoeiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 3, 2001, Campo Grande. Palestras São Paulo, (CD-ROM)

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