Controle de Pragas. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia USP/ESALQ

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Controle de Pragas. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia USP/ESALQ"

Teresa Varejão Vilanova
6 Há anos
Visualizações:

2 Controle de Pragas Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia USP/ESALQ

Helicoverpa armigera Traça-do-tomate Tuta absoluta Broca-grande-do-fruto Helicoverpa zea Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis Tripes - Frankliniella schultzei Pulgão - Myzus

3 Helicoverpa armigera Traça-do-tomate Tuta absoluta Broca-grande-do-fruto Helicoverpa zea Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis Tripes - Frankliniella schultzei Pulgão - Myzus persicae Mosca-branca - Bemisia tabaci Biotipo B Traça-do-tomate - Tuta absoluta Ácaro-do-bronzeamento - Aculops lycopersici Larva-minadora - Liriomyza spp. Lagarta-rosca - Agrotis spp.

4 Tripes - Frankliniella schultzei Pulgão - Myzus persicae Mosca-branca - Bemisia tabaci Biotipo B Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis Broca-grande-do-fruto Helicoverpa zea Traça-do-tomate Tuta absoluta Ácaro-do-bronzeamento Aculops lycopersici Larva-minadora Liriomyza spp. Helicoverpa armigera Lagarta-rosca - Agrotis spp. Mosca-branca - Bemisia tabaci Biotipo B

5 Mosca-branca - Bemisia tabaci

6 - Sucção de seiva; - Injeção de toxinas (ninfas) Amadurecimento irregular dos frutos

7 Begomovírus (Tomato severe rugose virus) Crinivírus (Tomato chlorosis virus)

8 Porque a mosca-branca é tão problemática? 1. Grande número de hospedeiros; 2. Alto potencial biótico; 3. Grande número de gerações; 4. Facilidade de seleção de população resistente; 5. Praga móvel.

9 Danos TRAÇA DO TOMATE Tuta absoluta

10 Danos TRAÇA DO TOMATE Tuta absoluta

11 Alicerce para decisões de Manejo Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Semioquímicos (Feromônios/Atraentes) Manipulação Genética de Pragas Variedades Resistentes a Insetos (plantas modificadas geneticamente) Manipulação do Ambiente e Métodos Culturais Pragas do Tomateiro Como você controla as pragas? MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA FATORES CLIMÁTICOS NÍVEIS DE CONTROLE AMOSTRAGEM TAXONOMIA

12 Alicerce para decisões de Manejo Técnicas de manejo Controle Químico Pragas do Tomateiro Como você controla as pragas? MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA FATORES CLIMÁTICOS NÍVEIS DE CONTROLE AMOSTRAGEM TAXONOMIA

13 Alicerce para decisões de Manejo Técnicas de manejo Controle Químico Pragas do Tomateiro Como você controla as pragas? MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA FATORES CLIMÁTICOS NÍVEIS DE CONTROLE AMOSTRAGEM TAXONOMIA

A partir do final da década de 50 Resistência dos insetos aos inseticidas (mais de 500 pragas resistentes) Aparecimento de novas pragas (antes secundárias)

14 A partir do final da década de 50 Resistência dos insetos aos inseticidas (mais de 500 pragas resistentes) Aparecimento de novas pragas (antes secundárias) Ressurgência de pragas Desequilíbrios biológicos Efeitos prejudiciais ao homem, inimigos naturais, peixes, outros animais Resíduos nos alimentos, água e solo

15 Círculo Viciosos dos Pesticidas Aplica produto novo Insetos Incontroláveis Insetos Ficam Resistentes Aplica Mais e Com Mais Frequencia Aplica Mais Produto Insetos Ficam Mais Resistentes G.D. Thompson Resist. Pest Mngmt. 1997

16 Alvo Princípios ativos Casos de Resistência Bemisia tabaci Biotipo B Acefato Acetamiprido Acetamiprido + etofenproxi + Bifentrina Ciantraniliprole -- Clorpirifós Diafentiurom Espiromesifeno -- Imidacloprido Imidacloprido + beta-ciflutrina Pimetrozina Piriproxifem Tiacloprido Tiametoxam Fonte:

17 Alvo Casos de Resistência Produtos comerciais Tuta absoluta Abamectin 12 Bifenthrin 2 Cartap 2 Beta-cyfluthrin 3 Alfa-cyfluthrin -- Deltamethrin -- Diflubenzuron 7 Indoxacarb 1 Metaflumizone 2 Permethrin 7 Spinosad 1 Teflubenzuron 3 Triflumuron 6 Bacillus thuringiensis, beta-cipermetrina, clorantraniliprole, cipermetrina, clorfluazurom, azadiractina, flubendiamida, espinetoram, zeta-cipermetrina, novalurom, lufenurom, metoxifenozida, clorfenapir, tebufenozida. Fonte:

18 Alicerce para decisões de Manejo Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Semioquímicos (Feromônios/Atraentes) Manipulação Genética de Pragas Variedades Resistentes a Insetos (plantas modificadas geneticamente) Manipulação do Ambiente e Métodos Culturais Pragas do Tomateiro Solução! MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA FATORES CLIMÁTICOS NÍVEIS DE CONTROLE AMOSTRAGEM TAXONOMIA

19 Amostragem Armadilhas de feromonio Controle comportamental Feromônio sexual: Interrupção da cópula (Iscalure Tuta) Especificidade USOS 1. Coleta massal 2. Confusão sexual 3. Amostragem 15 metros de raio Altura : 40 cm com plantas de 0 e 160 cm 120 cm com plantas de 160 cm

20 Amostragem Amostragem 1 penca de frutos ( 2 cm diâmetro)/cova ou exame de 1 folha atacada/cova. 5% pencas c/ ovos; Nível de controle 25% folhas c/ lagartas vivas. Gravena (1999)

21 Amostragem Amostragem Talhão: 0,5 ha 4 pontos de amostragem 5 covas por ponto 1 penca de frutos ( 2 cm diâmetro)/cova Nível de controle 5% pencas com ovos Gravena (1999)

Controle Biológico Trichogramma pretiosum 400.

22 Controle Biológico Trichogramma pretiosum vespinhas/ha Helicoverpa armigera Traça-do-tomate Tuta absoluta Broca-grande-do-fruto Helicoverpa zea Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis

23 Controle Biológico Mosca-branca - Bemisia tabaci Inseticida microbiológico: Beauveria bassiana MAPA: 11 produtos registrados Fonte: Aplicação de Ballvéria na cultura do Pepino. Ballagro.

24 Recomendações para um manejo de pragas: 1. Adotar rotação de culturas. 2. Destruir os restos culturais imediatamente após a colheita. 3. Manter a lavoura livre de plantas daninhas e outras hospedeiras de insetos e ácaros. 4. Utilizar cultivares mais adaptadas à região.

25 Atitudes a serem tomadas pelos produtores (Exige trabalho em conjunto e de forma organizada): 1. Concentrar os plantios em cada microrregião no mais curto espaço de tempo. 2. Utilizar os insumos recomendados de maneira racional, coordenada e articulada, de modo que os problemas comuns à cultura sejam enfrentados por todos ao mesmo tempo. 3. Desinfestar sistematicamente os vasilhames e os meios de transporte, para reduzir as condições de disseminação das pragas entre regiões. 4. Fazer inspeções periódicas das áreas de produção, dando especial atenção às bordas dos campos e aos locais onde há maior incidência de plantas daninhas, pulverizando essas áreas. 5. Obedecer às recomendações de controle dos insetos e ácaros quanto ao produto, doses, horário e frequência de pulverizações.

26 Muito Obrigado!

Documentos relacionados

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Marcelo C. Picanço Prof. de Entomologia Universidade Federal de Viçosa Telefone: (31)38994009 E-mail: picanco@ufv.br Situação do Controle de Pragas de Grandes