Coord. Grupo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP

Transcrição

1 Coord. Grupo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP

2 Estrutura da Apresentação 1. Considerações sobre o MIP 1.1. Histórico 1.2. Conceitos 1.3. Principais métodos de controle 2. Aplicação 2.1. Etapas para implementação 2.2. Ensino 2.3. Pesquisa 2.4. Extensão 3. Considerações finais

3 Histórico Simplificação do Sistema Desequilíbrio... E o controle??...químico!! Lagarta-do-cartucho

4 Uso intenso e indiscriminado de produtos químicos: Resistência de pragas a diversos pesticidas 1908 resistente ao enxofre - Piolho-de-são-josé (Quadraspidiotus perniciosus), primeiro caso de praga resistente a inseticida (Frutíferas). Mais de 540 relatos de resistência até o final da década de 90

5 Uso intenso e indiscriminado de produtos químicos: Aparecimento de pragas secundárias Ressurgência de pragas Efeitos adversos sobre inimigos naturais das pragas, abelhas e outros polinizadores, peixes e animais silvestres Contaminação ambiental e humana.

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8 Polinizadores

9 Conceitos de MIP Sistema de decisão para uso de táticas de controle, isoladamente ou associadas harmoniosamente, numa estratégia de manejo baseada em análises de custo/benefício que levam em conta o interesse e/ou impacto nos produtores, sociedade e ambiente. (Kogan, 1998) Convencional Praga?? Uso exclusivo do Controle Químico Aplicação por calendário Contaminação MIP Praga (densidade populacional) Uso harmônico de Métodos de Controle Níveis de Controle Preocupação com o ambiente Sustentabilidade

10 MIP - Conceito de Praga Definições Espécie que em curto espaço de tempo é capaz de multiplicar rapidamente e atingir um nível populacional que cause dano a cultura. - Insetos, - Ácaros, - Nematoides, - Doenças, - P. daninhas, - Etc.

11 Método de controle Integração de medidas de controle

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13 Reconhecimento das pragas mais importantes (pragas-chaves) Avaliação dos inimigos naturais Estudo de fatores climáticos que afetam a dinâmica populacional da praga e seus inimigos naturais Determinação dos níveis de dano econômico e de controle Avaliação populacional (amostragem) Avaliação do(s) métodos(s) mais adequado(s) para incorporar num programa de manejo.

14 Praga Predador Euschistus heros Podisus nigrispinus Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

15 Amostragem: Dividir a área em talhões Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

16 Amostragem sequencial de A. woglumi em citrus. Capitão-Poço / PA. Amostragem Seqüencial (Presença/Ausência) para Mosca-Negra-dos-Citros Número de Amostras Tomada de Decisão Não Controlar Data: / / Plantas Amostradas Controlar Total Acumulado Pragueiro: Talhão: Cavalo x Variedade: Observações Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

17 Amostragem Atingiu NC? Não Sim Controlar Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

18 Tomada de Decisão Souza Filho (2011) Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

19 Determinação do NDE NDE é a densidade populacional de uma praga capaz de causar um prejuízo (dano econômico) de igual valor de seu custo de controle.

20 % de folhas ou pencas com larvas vivas/10 plantas Controle da traça do tomateiro (Tuta absoluta) H 108 Testemunha Convencional Mip+carbofuran Mip-nim a 0,5% + carbofuran vegetativa Mip-nim a 0,5% sem carbofuran frutificação Dias (BOIÇA JUNIOR, 2007)

21 Inimigos Naturais Índice de plantas com presença de mosca-negra-dos-citros (A. woglumi), precipitação pluviométrica acumulada (mm x 10) e temperaturas mínima, média e máxima (ºC) pomar de citros. Fazenda Santana, Capitão Poço - PA, 2008/2009. SILVA et al (2011) Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

22 Técnicas de manejo Controle Químico Impacto ambiental dos agrotóxicos Apenas 0,1 % dos agrotóxicos aplicados atingem o alvo: 99,9% atingem o ambiente ao redor (Pimentel, 2002). Problemas de contaminação em frutíferas... Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

23 Técnicas de manejo Controle Químico Ceratitis capitata Goiaba Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

24 Técnicas de manejo Controle Químico Publicado em: 29 de Julho de Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

25 Técnicas de manejo Controle Químico Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

26 Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

27 Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Resistência de Plantas Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

28 Maracujá = lagarta preta Estudos de Frutíferas Resistentes P. edulis P. alata (BOIÇA JUNIOR, 2005)

29 Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Resistência de Plantas Feromônio Bicho-Furão Ecdytolopha aurantiana Recomendação: 1 armadilha a cada 5 a 10 ha de citros Início de controle: 4 a 6 adultos/coleta Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

30 Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Resistência de Plantas Manipulação Genética Outros Métodos de Controle Eliminação Poda Mortalidade Natural no Agroecossistema Níveis de Controle Amostragem e Monitoramento Taxonomia (pragas e inimigos naturais) Alicerce para decisões do manejo

31 O que eu ganho com o MIP?? Sustentabilidade do sistema produtivo...

32 Problemas distintos - Agroecossistema Aphis spiraecola Anthomonus flavus AGROFIT: 0 produtos! Crédito Miriam Lins

33 Problemas distintos - Agroecossistema Principais pragas Costalimaita ferruginea Cupuaçu nem existe no sistema AGROFIT... Schistocerca spp.

34 Problemas distintos - Agroecosssitema Dione juno juno Agraulis vanillae vanillae Diactor bilineatus abelha irapuá

35 Principais Pragas do Açaí???

36 Ensino

37 Pesquisa

38 Pesquisa

39 Pesquisa

40 Extensão / Difusão Ações como: Cursos, Treinamentos, Palestras, Visitas Técnicas, Etc.

41 Considerações Finais

42 Considerações Finais MIP é possível? - SIM, mas quando se pensa no contexto, na associação de métodos de controle e das várias áreas, não somente entomologistas (multidisciplinaridade); Muitas vezes não tem como abolir o uso de inseticidas; - Diminuir doses, número de aplicações e utilizar produtos seletivos; MIP não é simplesmente fazer amostragens e recomendar o produto certo!

43 Grupo de Estudos Obrigado!!! Anderson Gonçalves da Silva, Prof. Dr. Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA Contatos: anderson.silva@ufra.edu.br anderson.silva@gemip.com.br