Guilherme dos Reis Vasconcelos Engenheiro Agrônomo Professor; Consultor em MIP e Agricultura Sustentável; Horticultor.

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Benedicta Carrilho Prada
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1 em pequenas culturas Guilherme dos Reis Vasconcelos Engenheiro Agrônomo Professor; Consultor em MIP e Agricultura Sustentável; Horticultor.

4 Hortaliça Hortaliça é a planta herbácea da qual uma ou mais partes são utilizadas como alimento na sua forma natural. O produto será designado: verdura, quando utilizadas as partes verdes; legumes, quando utilizado o fruto ou a semente, especialmente das leguminosas e, raízes, tubérculos e rizomas, quando são utilizadas as partes subterrâneas.

5 Problemas do controle de pragas em hortaliça Grande variedade de variedades Escassez de produtos registrados Baixa tecnificação do produtor Cultura / Tradição Falta de interesse das multinacionais Políticas publicas escassas ou mal conduzidas Etc, etc, etc...

6 Contaminação de alimentos 91,8% (n=146) 63,4% (n=112) 57,4% (n=136) 56,4% (n=165) 54,2% (n=131) 49,6% (n=141)

7 Pirâmide da qualidade de alimentos Fonte: DEPROS/SDC/MAPA

8 Patamares para a Inovação e Competitividade na Agropecuária Brasileira

Produção Integrada É um sistema de produção baseado na SUSTENTABILIDADE, aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes,

9 Produção Integrada É um sistema de produção baseado na SUSTENTABILIDADE, aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, utilizando instrumentos adequados de MONITORAMENTO dos procedimentos e a RASTREABILIDADE de todo o processo, tornando-o economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.

geneticamente) MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS MIP MORTALIDADE

11 Técnicas de manejo INSETICIDAS CONTROLE BIOLÓGICO FEROMÔNIOS MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas geneticamente) MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS MIP MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA NÍVEIS DE CONTROLE AMOSTRAGEM TAXONOMIA Alicerce para decisões do manejo

12 Controle biológico Fenômeno no qual as populações se autorregulam sem a necessidade do uso de agroquímicos, sendo a população da praga mantida abaixo do nível de dano econômico por ação dos seus inimigos naturais. (PARRA, 2006).

13 CONTROLE BIOLÓGICO procedimentos básicos CONSERVAÇÃO Controle Biológico Natural INTRODUÇÃO Controle Biológico Clássico MULTIPLICAÇÃO Controle Biológico Aplicado

14 CONSERVAÇÃO Controle Biológico Natural Manutenção dos inimigos naturais no campo (alimento, refúgios etc.); Locais para reprodução; Seletividade dos agroquímicos (fisiológica ou ecológica); Manejo da resistência.

15 CONSERVAÇÃO Controle Biológico Natural (Conservativo) Recomendação 10% da área cultivada deve ser reservada para áreas de compensação ecológica. O controle biológico natural é responsável por 95% de controle das pragas em cerca de 85,5 milhões km 2 no planeta (van LENTEREN, 2009).

16 CONSERVAÇÃO Controle Biológico Natural (Conservativo) Exemplo: Em casas-de-vegetação, parasitoides de moscasminadoras e pulgões, ocorrem nas vizinhanças. A migração de tais parasitoides para o interior das referidas casas dependerá do manejo adequado das vizinhanças para restaurar o equilíbrio natural.

CONSERVAÇÃO Controle Biológico Natural (Conservativo) Exemplo: O cultivo de linhas de sorgo entre as linhas da cultura do tomateiro, pois a incidência de

17 CONSERVAÇÃO Controle Biológico Natural (Conservativo) Exemplo: O cultivo de linhas de sorgo entre as linhas da cultura do tomateiro, pois a incidência de pulgões específicos de gramíneas funciona como atrativo para predadores generalistas e parasitoides que se alimentam do honey dew (SINIGAGLIA et al.,2000).

no Brasil TOMATE Plantio de sorgo ao redor das lavouras (estaqueado) ou nas curvas de nível (rasteiro) atração de inimigos naturais de insetos vetores; Aplicação de

18 no Brasil TOMATE Plantio de sorgo ao redor das lavouras (estaqueado) ou nas curvas de nível (rasteiro) atração de inimigos naturais de insetos vetores; Aplicação de inseticidas somente quando necessários (amostragens); Uso de inseticidas seletivos para o controle das diversas pragas. aplicações aplicações Gravena e Benvenga (2003)

19 INTRODUÇÃO Controle Biológico Clássico liberações inoculativas

20 Orius insidiosus Tripes Stratiolaelaps scimitus Phitoseidae Fungos gnatus, Bradisia spp., tripes, collembola Cryptolaemus montrouzieri Tetranychidae Opiua sp. Apanteles gelechiidivoris Cochonilhas sem carapaça Liriomyza sp. Tuta absoluta

21 INTRODUÇÃO DE INIMIGOS NATURAIS Laboratório de Quarentena Costa Lima EMBRAPA MEIO AMBIENTE Ácaros Bactérias Fungos Predadores Parasitóides Nematóides Vírus Protozoários Formigas TOTAL

22 MULTIPLICAÇÃO Controle Biológico Aplicado liberações inundativas produção massal

23 População da praga Controle biológico aplicado liberações inundativas Mais aceito pelo agricultor, por se assemelhar ao controle químico liberação de um inimigo natural nível de dano ND sem liberação nível de controle NC nível de equilíbrio NE População da praga Tempo

24 CASOS DE SUCESSO em controle biológico década de Trichogramma pretiosum Tuta absoluta Vale do São Francisco (NE) Liberação em ha TOMATE INDUSTRIAL Haji et al. (2002)

25 ESPÉCIES COMERCIALIZADASno Brasil

26 controle biológico em Predomina controle biológico natural O controle biológico aplicado (liberações inundativas) é usado em tomate

27 Controle biológico de traças, brocas e lagartas desfolhadoras em

28 Trichogramma spp. Bacillus thuringiensis quando necessário, uso de inseticidas seletivos

30 Eficiência (%) Traça-do-tomateiro Tuta absoluta 100 TOMATE Porcentagem de eficiência de controle de T. absoluta por T. pretiosum Papa et al. (1998) 6 liberações 8 liberações

31 5% frutos broqueados 4,0% 4,2 % 2,0 % Controle (%) Controle da broca-grande Helicoverpa zea Vespinhas por hectare Testemunha: 12,2% frutos broqueados Moreira (1999)

32 Número médio de folhas de tomateiro (var. Débora Max) danificadas por T. absoluta em casa-de-vegetação. Tratamento Testemunha Químico (lufenuron) Biológico (T. pretiosum) No. folhas danificadas 8,5 ± 0,36 a 7,2 ± 0,30 b 1,6 ± 0,39 c Porcentagem de danos causados por T. absoluta em frutos de tomate (var. Débora Max). Tratamento Testemunha Químico (lufenuron) Biológico (T. pretiosum) % de danos - 58,3 ± 2,40 a 13,0 ± 1,95 b

33 Liberações de Trichogramma pretiosum Liberações duas vezes por semana; De a vespinhas/semana/ha; 50 a 120 pontos/ha (12 pontos/estufa); Intervalo entre as liberações e as pulverizações com inseticidas/fungicidas; Uso de linhagens adequadas.

34 bandejas cartelas cápsulas

35 Área tratada com Trichogramma no Brasil em tomate e brassicáceas

36 Controle biológico TOMATE aplicações de inseticidas para traça aplicações Produção de tomate semiestaqueado em Ibicoara, BA. Trichogramma pretiosum TRAÇA-DO-TOMATEIRO

37 Controle biológico das

38 Beauveria bassiana moscas-brancas, ácaro-rajado, cigarrinha do milho, etc, etc... Metarhizium anisopliae moscas-brancas, tripes

39 Trichogramma pretiosum Ervilha, milho-doce, batata, alho armazenado, pimentão, pepino, melão... Habrobracon hebetor Tomate (casa de vegetação), batata armazenada, alho armazenado... Nematoides entomopatogênicos Encarsia formosa Pragas de solo Mosca-branca...

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