PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera
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- Lorenzo Sales Coimbra
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1 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera
2 Grupo Gestor Grupos Técnicos PROPOSTAS
3 1. Calendário de Plantio e Vazio Sanitário Safra 2013/2014 Cultura / Sistema 2013 agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro Ano / Mês 2014 fevereiro março abril maio junho julho Algodão Irrigado Algodão Sequeiro Feijão Irrigado Feijão Sequeiro Feijão Gurutuba Milheto Milho Irrigado Milho Semente Milho Sequeiro Soja Irrigado Soja Sequeiro Sorgo Período de VAZIO SANITÁRIO Período de PLANTIO Período de CULTIVO
4 Resumo do Vazio Sanitário e Períodos de Plantio Safra 2013/2014 PROPOSTAS Cultura Sistema VAZIO SANITÁRIO Período Duração (dias) PERÍODO DE PLANTIO Algodão Feijão carioca irrigado 31/ago - 15/nov 77 16/nov - 10/fev sequeiro 31/ago - 15/nov 77 16/nov - 15/jan a irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 30/mai sequeiro 31/ago - 15/out 46 16/out - 28/fev Feijão gurutuba sequeiro / irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 30/mai Milheto sequeiro / irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 01/mai irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 10/mar Milho Soja semente 31/ago - 15/out 46 16/out - 30/mar sequeiro 31/ago - 15/out 46 16/out - 15/dez irrigado 15/ago - 15/out 62 16/out - 01/mar sequeiro 15/ago - 15/out 62 16/out - 15/dez Sorgo sequeiro / irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 01/mai
5 Considerações sobre o VAZIO SANITÁRIO 1. Eliminar soqueiras, plantas voluntárias e espécies daninhas hospedeiras imediatamente após a colheita e durante todo o período do Vazio Sanitário. 2. Para o milheto, crotalária e outras coberturas hospedeiras de Helicoverpa: Produção de grãos/sementes monitoramento e controle de pragas. Cobertura dessecar até a emissão da panícula. 3. O objetivo do VAZIO SANITÁRIO é evitar a ponte verde para pragas infestantes. 4. O período do VAZIO SANITÁRIO será revisto anualmente, respeitando a legislação vigente.
6 2. Calendarização do uso de inseticidas Algodão Milho Soja
7 ALGODÃO Pré-plantio Trat. Sem. (TS) Dias após a emergênica Cultivar Bt com pelo menos 2 (duas) proteínas Carbamato Benzoiluréia Carbamato Benzoiluréia Carbamato Fenilpirazol Neonicotinóide Diamida Neocotinóide Diamida Neocotinóide Organofosforados Organofostorado Naturalyte Avermectina Avermectina Oxidiazina Pyrrole Benzoiluréia / Diacilhidrazina Biológicos Piretróide Tiouréia Bloqueador de Alimentação Cetoenol / Tiadiazinoma / Piridil Éter
8 Recomendações para Calendarização do Uso de Inseticidas ALGODÃO Carbamato Benzoiluréia Neocotinoides Diamidas (TS) Diamidas Organofosforado Naturalyte Avermectina Oxadiazina Pyrroles Diacilhidrazina Biológicos Piretróides Máximo de 2 (duas) aplicações na fase inicial. Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e no máximo de 4 aplicações. Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e 5 (cinco) no ciclo. Depende de registro Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e 4 (quatro) aplicações no ciclo total da cultura. Máximo de 2 (duas) aplicações na fase inicial. Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Máximo de 2 (duas) aplicações de Abamectina e 02 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina (depende de registro). Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e no máximo de 4 aplicações no ciclo de cada grupo. Vírus, fungos, Bt, parasitoides. Máximo 3 (três) aplicações no ciclo de cultivares Bt. Não usar Bt na área de refúgio Máximo de 3 (três) aplicações sequenciais.
9 MILHO Pré-plantio Trat. Sem. (TS) Dias após a emergênica Carbamatos Benzoiluréia Fenilpirazol Neonicotinóide Carbamatos Neocotinóide Cultivar Bt com pelo menos 2 (duas) proteínas Benzoiluréia Naturalyte Avermectina Oxidiazina Pyrrole Diacilhidrazina Biológicos Bloq. Seletivo de Alimimentação
10 Recomendação para Calendarização do Uso de Inseticidas MILHO Carbamato Benzoiluréia Neonicotinoides Naturalyte Avermectina Oxadiazina Pyrroles Diacilhidrazina Biológicos Máximo de 2 (duas) aplicações na fase incial. Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e no máximo de 3 aplicações no ciclo. Máximo de 2 (duas) aplicações. Depende de registro Máximo de 2 (duas) aplicações. Máximo de 2 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina. Depende de registro Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e no máximo de 3 aplicações no ciclo. Vírus, fungos, Trichogramma e Bt. Não usar produtos Bt na área de refúgio.
11 SOJA Pré-plantio Carbamato Benzoiluréia Trat. Sem. (TS) Fenilpirazol Neonicotinóide Diamida Dias após a emergênica Cultivar Bt com 1 (uma) proteínas Carbamato Carbamato Benzoiluréia Neocotinóide Diamida Organofostorado Naturalyte Avermectina Avermectina Diacilhidrazina Biológicos Piretróide Tiouréia Cetoenol / Tiadiazinoma / Piridil Éter
12 Recomendação para Calendarização do Uso de Inseticidas SOJA Carbamato Benzoiluréia Neonicotinoides Diamidas (TS) Diamidas Organofosforado Naturalyte Avermectina Diacilhidrazina Piretróide Biológicos Máximo de 1 (uma) aplicações na fase inicial. Máximo de 2 (duas) aplicações. Máximo de 2 (duas) aplicações. Depende de registro Máximo de 2 (duas) aplicações. Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais. Máximo de 2 (duas) aplicações. Máximo de 2 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina. Depende de registro Máximo de 2 (duas) aplicações. Máximo de 3 (três) aplicações. Vírus, fungos, Trichogramma, Bt e parasitoides. Máximo 3 (três) aplicações no ciclo de produtos Bt.
13 RECOMENDAÇÃO PARA ÁREAS DE REFÚGIO ALGODÃO Refúgio de variedades não Bt (MANDATÓRIO) Refúgio adicional (tratado) (FACULTATIVO) Distância da área de refúgio No mínimo 20% da área total plantada. NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thuringiensi ). Permitido controle de lagartas no refúgio. 5% (sorgo, guandu, Crotalaria spp., milheto e milho). Até 800 m em relação ao algodão Bt. Ideal que estejam no mesmo talhão (Bt e convencional) e com a mesma idade fenológica.
14 MILHO Refúgio de variedades não Bt (MANDATÓRIO) No mínimo 20% da área total plantada. NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thuringiensi ). Permitido controle de lagartas no refúgio. Refúgio adicional (tratado) utilizar sorgo, visando atingir os 20% do refúgio. (Indisponibilidade de semente não Bt ) NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thuringienss ). Permitido controle de lagartas no refúgio. Até 800 m em relação ao milho Bt. Distância do refúgio Ideal que estejam no mesmo talhão (Bt e convencional) e com a mesma idade fenológica.
15 SOJA Refúgio de variedades não Bt Distância do refúgio No mínimo 50% da área total plantada NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thurigiensis ) Permitido controle de lagartas no refúgio. até 800 m em relação a soja Bt. Ideal que estejam no mesmo talhão (Bt e convencional) e com a mesma idade fenológica. MILHETO, CROTALÁRIA E OUTRAS COBERTURAS Produção de grãos/sementes Monitoramento e controle de pragas. Somente cobertura Dessecar no início do florescimento.
16 3. Agentes de controle biológico 1. Tabela de Seletividade de defensivos a predadores e parasitoides (Degrande et al. 2013). 2. Desenvolvimento e validação de estratégias de uso de Trichogramma pretiosum: Culturas Milho, feijão e algodão. Resultados parciais 80-90% de parasitismo de ovos de Helicoverpa em milho. 3. Avaliação de formulações comerciais a base de Baculovirus. 4. Avaliação de armadilhas e feromônios para captura de mariposas.
17 4. Áreas Irrigadas 1. Termo de Compromisso e Responsabilidade. 2. Eliminação mecânica de pupas de Helicoverpa spp.: Monitoramento Infestação 1 pupa viva/m 2. (mediante monitoramento da infestação dias antes do início da colheita). Início Imediatamente após a colheita. 3. Inseticidas: Boas práticas agrícolas. Observar o manejo de resistência de inseticidas e fungicidas, a exemplo das DIAMIDAS.
18 4. Uso intensivo de produtos biológicos e inimigos naturais para controle de Spodoptera, Helicoverpa e Plusideos: Entomopatógenos Bacillus thuringiensis e Baculovírus. Parasitóide Trichogramma pretiosum. 5. Uso de armadilhas, iscas tóxicas e outros métodos de controle físico de mariposas. 6. Práticas culturais: Rotação de culturas Definição de janela de plantio Adoção de áreas de refúgio Destruição de restos culturais e plantas voluntárias e outras hospedeiras.
19 5. Controle de Pupas (Sequeiro e Irrigado) 1. Eliminação mecânica de pupas de Helicoverpa spp.: Mediante monitoramento da infestação. Início Imediatamente após a colheita. 2. Sugestões do Dr. David Morrey: Fazer monitoramento para determinar a hipótese de diapausa de pupas no solo. Estabelecer métodos de amostragem de pupas no solo. Levantamento de espécies de inimigos naturais de pupas.
20 Muito Obrigado Grupos Técnicos Coordenadores 1. Calendário de Plantio e de Vazio Sanitário Luís Henrique Kasuya kasuyaconsultoria@gmail.com 1. Calendarização do Uso de Inseticidas Pedro Brugnera pedro.brugnera@circuloverde.com.br 3. Agentes de Controle Biológico Marco Tamai m.tamai@uneb.br 4. Áreas Irrigadas Orestes Mandelli orestes@fazendadecisao.com.br 5. Controle Pupas Milton Ide miconsult@terra.com.br
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22 Workshop de Pragas Outubro de 2013
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