POLÍTICAS, POLÍTICOS E AGRONEGÓCIO

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1 BOLETIM DO LEITE Uma publicação do CEPEA - USP/ESALQ Ano 11 - Nº131 - Março de 2005 POLÍTICAS, POLÍTICOS E AGRONEGÓCIO Ao Produtor Alta de preços pelo segundo mês consecutivo confirma perspectivas favoráveis para o setor neste ano. Pág. 02 Derivados Diferença entre preço mínimo e máximo do queijo mussarela no atacado de SP chegou a 148% em fevereiro. Pág. 04 Fique Atento Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP

2 MERCADO CONFIRMA PREVISÕES OTIMISTAS PARA 2005 Preços pagos ao produtor em março/05 referente ao leite entregue em fevereiro/05 - R$/litro tipo C A elevação média de 2% dos preços do leite ao produtor no mês de março, constatada pelas pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq-USP), confirma as perspectivas favoráveis aventadas no início do ano e sinaliza tendência de alta para os próximos meses. Em março, as cotações foram puxadas pela ligeira diminuição da oferta em relação a fevereiro e também pelas demandas doméstica e externa. Em 2004, exatamente no mês de março, os preços do leite sinalizavam recuperação pela primeira vez no ano; em 2005, o aumento já é o segundo consecutivo. Dados do Cepea mostram que a média nacional dos preços pagos ao produtor de leite foi de R$ 0,5448/litro em março, valorização de 2% sobre fevereiro e de 17,63% em relação ao mesmo período do ano passado, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação medida pelo IGP- DI. Para pesquisadores do Centro, esse aumento pode ser considerado significativo e tende a motivar novos investimentos na produção inclusive em prol da qualidade do leite e também no segmento processador. Por outro lado, em médio prazo, o setor nacional dependerá da expansão das vendas externas para absorver o aumento da produção. A análise de cada estado mostra que os preços brutos do leite tipo C tiveram as maiores altas em Goiás e no Paraná, pouco acima de 3%. Na seqüência, vem São Paulo, com 2,3%. Na média desses três estados, o volume captado em março foi 2,8% menor que em fevereiro. No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, os preços em março mantiveramse relativamente estáveis. Na Bahia, ao contrário, as cotações recuaram quase 1%, por conta do aumento na captação de 3,25% naquele estado. No sul baiano, a queda chegou AO PRODUTOR Mesorregiões de São Paulo Mesorregiões de Goiás Mesorregiões de Minas Gerais 1 Valor Bruto: Inclusos frete + INSS 2 Valor Líquido: Livre de frete e INSS E X P E D I E N T E O Boletim do Leite é uma publicação do CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - USP/ESALQ - Depto. de Economia, Administração e Sociologia Coordenador Científico: Prof. Dr. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros Editor Executivo: Eng. Ag. Leandro Augusto Ponchio Conselho Editorial: - Ademir de Lucas - técnico em extensão rural, depto. Economia, Administração e Sociologia / Esalq-USP.; - Paulo do Carmo Martins - Chefe da Embrapa Gado de Leite - Juiz de Fora Diretor Financeiro: Sergio De Zen Jornalista Responsável: Ana Paula da Silva - MTb: Revisão: Ana Júlia Vidal Equipe Técnica: Alexandre Lopes Gomes, Erica Rodrigues da Paz, Juliana M. Angelo e Raquel Mortari Gimenes. Apoio: FEALQ Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz Diagramação Eletrônica/Arte: Thiago Luiz Dias Siqueira Barros Fotolitos: BAU Fotolitos Fone: baufotolitos@fasternet.com.br Impressão: MPC Artes Gráficas Fone: elbergrafica@vivax.com.br Tiragem: exemplares Contato: C.Postal Piracicaba, SP Tel: leitecepea@esalq.usp.br O Boletim do Leite pertence ao Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - USP/ Esalq. A reprodução de matérias publicadas por este imformativo é permitida desde que citados os nomes dos autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea e a devida data de publicação.

3 a 2,8%, com o litro (valor bruto) sendo pago a R$ 0,4909/l na média de março. Em fevereiro, a exemplo da maioria das praças, os produtores baianos também tiveram reajustes, mas a ligeira queda de março indica que os patamares alcançados não tiveram sustentação. Pesquisadores do Cepea destacam que, daqui para frente, as atenções devem estar voltadas para o ritmo da atividade econômica do País e principalmente para o desempenho das exportações. No curto prazo, é essencial que o volume comercializado no exterior, no mínimo, se mantenha. Caso contrário, mesmo na entressafra, pode haver excedente doméstico capaz de reduzir os preços do leite e derivados. No cenário interno, a maior preocupação refere-se aos indicadores de inflação (IPCA elaborado pelo IBGE) e à renda per capita da população. Mas o que tem a ver inflação com consumo de leite? Se o IPCA superar as expectativas do Banco Central, pode haver aumentos na taxa básica de juros, a Selic. Isso afeta a disponibilidade de dinheiro no mercado e acaba por limitar investimentos e por aumentar a taxa de desemprego, restringindo a renda da população que realocaria seus orçamentos familiares. Esses fenômenos econômicos refletem diretamente no consumo de vários produtos, incluindo o leite e seus derivados. Preços pagos ao produtor em março/05 referente ao leite entregue em fevereiro/05 - R$/litro tipo C Mesorregiões do Rio Grande do Sul Mesorregiões do Paraná Preços do Leite tipo C & Custos de Dietas R$/litro Mesorregiões da Bahia 1 Valor Bruto: Inclusos frete + INSS * Ingredientes do concentrado: Farelo de Soja, Milho, Uréia, Sal Mineral 2 Valor Líquido: Livre de frete e INSS

4 IMPORTAÇÕES DE LEITE EM PÓ PREJUDICAM MERCADO SULISTA. Os levantamentos dos preços de leite e derivados feitos pelo SimLeite, envolvendo o Cepea/Esalq, a Embrapa Gado de Leite e a OCB/CBCL mostram, com poucas exceções, um cenário favorável para cooperativas e laticínios entre janeiro e fevereiro nas cinco principais regiões leiteiras do País. Entretanto, o aumento significativo do volume importado de leite em pó no mês de janeiro resultou em queda de 24% do preço deste produto no Rio Grande do Sul e de 19% no mercado paranaense em fevereiro. Os reflexos deste aumento da oferta foram sentidos também por outros derivados, escapando de queda somente o leite cru no Paraná e o leite UHT no Rio Grande do Sul. Em fevereiro, com a entrada oficial da entressafra, muitos laticínios reajustam seus preços no mercado doméstico, e sinais destes movimentos surgem nas diferenças entre os preços máximos e mínimos praticados. As dispersões mais significativas foram observadas no principal centro consumidor do País, São Paulo, onde a variação para o queijo mussarela no atacado chega a ser de 148% no mês de fevereiro. Para o leite cru, as dispersões são naturalmente menores entre os preços máximos e mínimos, muito em função das políticas de relacionamento entre as cooperativas, proprietários de fazendas e os compradores. LEITE CRU - No mês de fevereiro, a procura pela gordura do leite implicou grandes altas nos preços do leite cru integral, principalmente em Goiás. Neste estado, o preço médio exibiu um pico de elevação de 10,90% em relação a janeiro, substancialmente maior que as variações entre 1,41% e 2,13% vista nos demais estados. LEITE PASTEURIZADO E UHT Apesar de representarem apenas 26% do volume de leite processado no País, tanto o leite UHT quanto o pasteurizado são carros-chefe de vendas de muitos laticínios e cooperativas. Em fevereiro, os preços do leite pas- DERIVADOS Média dos preços do leite Cru e do Leite ao Produtor no Estado de São Paulo Média dos preços dos leites pasteurizado e UHT no Atacado do Estado de São Paulo Média dos preços dos queijos Mussarela e Prato no Atacado do Estado de São Paulo Média dos preços do leite em Pó e da Manteiga no Atacado do Estado de São Paulo

5 PARCERIA teurizado mantiveram-se estáveis nos cinco Estados pesquisados, tendo variação máxima de 3,14% em Minas Gerais. Para o leite UHT, os maiores preços foram encontrados no Paraná, Goiás e em Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, os preços médios no mês de fevereiro foram os mais baixos, apesar do reajuste de janeiro para fevereiro (7,29%) ter sido o maior dentre os Estados pesquisados. As variações entre os preços máximos e mínimos continuaram altas, no patamar dos 25% no Rio Grande do Sul e dos 35% em São Paulo. QUEIJO PRATO e MUSSARELA Dentre os derivados, o queijo prato apresentou uma elevação regular dos preços, com variação mínima no Paraná (0,96%) e máxima em Goiás (5,41%). O estado com tendência de alta mais evidente foi Goiás, onde os queijos mussarela e prato apresentaram elevação na média acima de 5%, em função principalmente do aumento no consumo do mercado paulista. Em Goiás e no Rio Grande do Sul, as médias dos preços da mussarela elevaram-se 6,25% e 5,72%, respectivamente; em Minas Gerais e São Paulo permaneceram relativamente estáveis, com queda de 0,96% e alta mínima de 0,76%. Já no Paraná, a desvalorização da mussarela foi de 7%. Vale lembrar que nos queijos estão as diferenças mais significativas entre os preços máximo e mínimo. Para o prato, a amplitude chega a ser de R$ 6,00 por quilo no atacado (87%) e para o queijo mussarela, aos R$ 7,00 por quilo (148%). LEITE EM PÓ e MANTEIGA De janeiro para fevereiro, o leite em pó caiu 19% no Paraná e 24,4% no Rio Grande do Sul, em função das toneladas importadas no mês de janeiro, 144% a mais do que dezembro de 2004 e 50% a mais se comparadas a janeiro de Além das quedas bruscas de preços no Paraná e no Rio Grande do Sul, o leite em pó teve uma pequena queda em São Paulo ( 0,8%); já em Goiás e em Minas Gerais, o produto teve altas de 1,83% e de 2,16%, respectivamente. Os preços da manteiga tenderam à alta em Goiás (7,72%), à estabilidade em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, e à queda em São Paulo (-2,46%) e no Paraná (-3,24%). Preços médios praticados no Atacado em março/05 Fonte: SimLeite (Cepea, Embrapa-Gado de Leite, OCB/CBCL)

6 POLÍTICAS, POLÍTICOS E O AGRONEGÓCIO NO BRASIL 1 Geraldo Sant Ana de Camargo Barros é Professor Titular da Esalq/USP e Coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Cepea-Esalq/USP. Nas raízes dos grandes problemas do Brasil está um grande desafio econômico. Temos estado nas últimas décadas às voltas com as questões de crescer e, ao mesmo tempo, distribuir os frutos de crescimento para toda a população. Na verdade, não temos nem crescido nem cuidado satisfatoriamente de muitos brasileiros que continuam sobrevivendo em níveis não aceitáveis de pobreza. Essas questões certamente têm a ver com a agricultura e com o agronegócio brasileiro. Mas este não opera sem amarras. Ele depende de como vai a economia como um todo e também do panorama internacional. E os demais setores da economia também dependem, e muito, do agronegócio. Comecemos, assim, por entender essas interligações todas e como elas vinculam-se com o processo político que influencia muito o desempenho do País em termos de desenvolvimento econômico e social. Os últimos 20 anos de nossa história contêm uma rica ilustração de como nossa sociedade vem se debatendo em busca de objetivos que foram se consolidando ao longo do tempo, atingindo atualmente níveis quase consensuais. Após os duros anos do regime de exceção conduzido pelos militares, inicia-se, em meados dos anos 1980, um processo de mudanças que vão se realizando numa seqüência aparentemente aleatória, nem sempre numa direção clara e lógica, às vezes num padrão pendular, nem sempre consistente, que acabaram nos levando até os dias atuais. Não creio que tenhamos vivido um período sob o signo de Macunaíma, herói de Mário de Andrade, cuja lógica era a falta de lógica, uma contradição em si mesmo, cujo caráter que demonstra um dia desfaz-se no outro. Para perceber a consistência lógica desse período, costumo ter em conta que vivemos um processo de mudanças caracterizado por quatro objetivos principais. Um deles visava ao aperfeiçoamento da ordem democrática, precondição essencial para que qualquer sociedade alcance a plenitude de seu desenvolvimento. O outro buscava o controle da inflação, viabilizando a criação de uma moeda estável, pedra fundamental para construção de um sistema econômico eficiente e justo socialmente falando. O terceiro pretendia restaurar os padrões históricos de crescimento econômico (e, portanto, da renda e do emprego). O quarto almejava romper com os nossos padrões históricos de pobreza e concentração de renda. Os sucessivos fracassos, nos anos 80, no combate a inflação não permitiam avanços no sentido dos dois outros vetores: a inflação, por um lado, desestimulava os investimentos impedindo o crescimento econômico e, por outro, concentrava em vez de distribuir - a renda por representar pesado imposto de natureza fortemente regressiva. A eleição direta para presidente ocorre finalmente em Envolto em questões de corrupção, todavia, o primeiro presidente eleito diretamente após o regime militar foi afastado através de impeachment. É nessa época que o Brasil começa a entrar propriamente no processo de globalização, que tantos debates tem motivado. Tem havido um amplo espectro de posturas em relação à globalização, dos radicalmente contra aos radicalmente favoráveis. São posturas ideológicas opostas e fortemente enraizadas. Como quase sempre, a atitude recomendável situase entre os extremos. Os radicalmente contrários à globalização parecem ignorar que a mesma se trata de fenômeno inexorável e potencialmente benéfico para todas as nações. São posições conservadoras, ou reacionárias, que lembram o Velho do Restelo, personagem de Camões, que, em Os Lusíadas, procurava demover os navegadores da aventura que buscavam. Lá fora muitos eram os inimigos que poderiam ser encontrados e grandes seriam os riscos de perdas materiais e humanas. Aqueles radicalmente favoráveis, por outro lado, estão, na maioria dos casos,

7 apegados também a posições ideológicas opostas. Conforme demonstra Joseph Stiglitz, que recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2001, elas ignoram as contribuições mais recentes da Teoria Econômica sobre falhas de mercado: ou seja, o mercado, embora fundamental, não é infalível: pode não ser eficiente, pode prejudicar grande parte da população, principalmente a mais pobre. A regulamentação é essencial nos casos em que tais falhas ocorrem. O ano de 2002 terminou sob a égide de profundas mudanças políticas e econômicas. Dois aspectos dos eventos recentes chamam a atenção. Em primeiro lugar, destaca-se a forma impressionantemente madura como a alternância de poder ocorreu. Embora a disputa eleitoral tenha sido renhida explicando em boa parte a enorme instabilidade econômica que o País atravessou em 2002 e , as instituições foram preservadas e o processo democrático ficou ainda mais fortalecido. Para melhorar a distribuição da riqueza nacional, não basta crescer economicamente; é essencial que desenvolvamos nosso capital social ao invés de contarmos apenas com o esforço do governo. Em segundo lugar, para surpresa de todos ou quase todos, o novo governo adotou a responsabilidade fiscal e monetária como parte da rotina da administração pública. O Brasil terá dado importante demonstração de amadurecimento se tal responsabilidade for adotada com firmeza independentemente da ideologia das forças que detenham o poder. Nesse aspecto a seriedade no trato da coisa pública - parece prevalecer uma convergência entre as tendências políticas mais relevantes. Evidentemente ainda não é o caso de afastarmos as preocupações, pois credibilidade só se constrói com o passar do tempo. Reformas há tanto tempo necessárias como a previdenciária e fiscal ainda aguardam o dia em que serão realizadas com a intensidade necessária que, ao melhorarem as contas públicas, reduzam o crescimento da dívida pública, viabilizando a queda dos juros e abram o caminho para o crescimento da economia e do emprego que vem sendo adiado há mais de 20 anos. A administração do presidente Lula pretendia aprofundar os programas sociais ainda que no curto prazo tenham caráter meramente assistencial. Não se observam ainda resultados palpáveis do Programa Fome Zero e seus sucedâneos. As dificuldades de concepção e de implementação de programas ambiciosos num país continental como o Brasil parecem ter superado em muito as expectativas de seus criadores. No longo prazo, o aumento dos investimentos em capital humano educação e saúde e em geração de tecnologia é que poderão assegurar o desenvolvimento equilibrado do Brasil. Para isso, vai ser preciso desenvolver o que se chama hoje de capital social, essa rede de cooperação e confiança entre as pessoas que faz com que elas compreendam a interdependência que existe entre o bemestar de umas e outras. Haverá muito trabalho para romper algumas marcas estruturais da sociedade brasileira. A propósito, bem típica é a atitude de Brás Cubas, a personagem de Machado de Assis, que, após ter sua vida salva por um humilde almocreve (que é como se ele chama o condutor de bestas de carga), decide recompensá-lo à altura. Primeiro, pensa remunerá-lo com três moedas de ouro; mas, pensando melhor, conclui que o pobre diabo que, na verdade, não passara de simples instrumento da Providência Divina - poderia contentar-se com menos: duas moedas, ou menos ainda: uma moeda de ouro. Acaba lhe dando apenas uma moeda de prata. Brás Cubas não se dá conta de que reduzindo a recompensa ao almocreve estava de fato diminuindo o valor que atribuía a sua própria vida. Se quisermos, portanto, viver melhor é fundamental que aqueles de quem nosso bem-estar depende sejam valorizados realmente à altura. Ou seja, para melhorar a distribuição da riqueza nacional, não basta crescer economicamente; é essencial que desenvolvamos nosso capital social ao invés de contarmos apenas com o esforço do governo. 1 Texto extraído de Políticas, Políticos e o Agronegócio no Brasil ARTIGO

8 Estudos recentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostram que o uso da silagem de girassol para vacas com produção média de 20 kg de leite por dia pode representar uma redução no custo de uma dieta corretamente balanceada em cerca de 25% a 35%, quando comparado ao uso de silagens de milho e de capim-elefante, respectivamente. (Fonte: Balde Branco). FIQUE ATENTO A multinacional suíça Nestlé vende por dia o mesmo que uma empresa de bom tamanho fatura por ano: cerca de US$ 200 milhões, recebidos em 150 divisas diferentes. Essa montanha de dinheiro deve gerar, segundo previsão de analistas, US$ 6,2 bilhões de fluxo de caixa livre para o grupo neste ano. Para melhorar o desempenho em 2005, a Nestlé quer reduzir US$ 830 milhões de custos do lado operacional (desde a compra da matéria-prima, produção e distribuição). Outra economia, de US$ 165 milhões, deverá vir do aumento da eficiência administrativa. Diferentes analistas não duvidam dos ganhos com eficiência, mas vêem dificuldades em reduzir custos num contexto de alta do preço das commodities e das embalagens e de declínio do dólar. (Fonte: Valor Econômico) A produção de leite na Austrália, terceiro maior exportador de queijos do mundo - atrás somente da Nova Zelândia e da União Européia, caiu em fevereiro para o menor nível dos últimos sete meses devido à seca. A produção australiana de leite pode diminuir ainda mais, tendo em vista que cerca de dois terços do país recebeu 20% ou menos da média mensal de chuva em março. O declínio na oferta tem reduzido as exportações de lácteos, levando a um aumento nos preços internacionais. A Austrália é responsável por 17% das exportações mundiais de queijos. (Fonte: MilkPoint extraido de Bloomberg) A indústria de laticínios goiana quer aumentar em 20% as exportações deste ano, depois de já ter dobrado as vendas para o exterior no ano passado. Em Goiás, as empresas são estimuladas por incentivos fiscais, como a isenção de 50% do ICMS, e planejam investir na expansão da capacidade de produção para o abastecimento de novos mercados consumidores com produtos como leite em pó, leite condensado e queijos. O Sindicato das Indústrias de Laticínios prevê investimentos da ordem de R$ 80 milhões até o final deste ano. Os principais interessados no leite goiano são a Rússia, o Paraguai, a Inglaterra e os Estados Unidos (Fonte: Rehagro) O Interleite (Simpósio Internacional sobre Produção Intensiva de Leite) será realizado entre os dias 21 e 23 de julho, no Center Convention de Uberlândia (MG). Sua primeira edição foi realizada em 1994, e desde 1999 o evento acontece a cada dois anos, tendo se tornado uma referência para a discussão de temas atuais referentes à pecuária de leite, atraindo entre 500 e 700 pessoas em cada edição, entre produtores e técnicos do setor. O Interleite 2005 terá 16 palestras sobre os mais variados assuntos, reunindo alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais. Uso dos Correios IMPRESSO C.Postal Piracicaba, SP

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