Apelação Cível n , de Balneário Piçarras Relator: Des. Cid Goulart

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1 Apelação Cível n , de Balneário Piçarras Relator: Des. Cid Goulart TRIBUTÁRIO - APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL - IPTU - COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DO ÍMÓVEL - SEM COMPROVAÇÃO DE REGISTRO DE TRANSFERÊNCIA POR ESCRITURA PÚBLICA - EXECUTADO CONTINUA A SER HAVIDO COMO DONO DO IMÓVEL - LEGITIMIDADE PASSIVA - ART. 1245, DO CÓDIGO CIVIL - RECURSO PROVIDO. "Quando existente contrato de compromisso de compra e venda, é legitimado para figurar como polo passivo em execução fiscal, visando-se a cobrança de IPTU, tanto o possuidor a qualquer título como o proprietário inscrito no registro de imóveis". (TJSC, Apelação Cível n , de Joinville, rel. Des. Wilson Augusto do Nascimento, j ) PRESCRIÇÃO PARCIAL DOS DÉBITOS - TERMO INICIAL - INCERTEZA DA DATA DA NOTIFICAÇÃO DO LANÇAMENTO - CONTAGEM DESDE A DATA DO VENCIMENTO INDICADO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL NO MOMENTO DO AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL, ANTE O DISPOSTO NA SÚMULA 106 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. "Quando incerta a data da notificação, viável considerar a data do vencimento da dívida como marco inicial à contagem do prazo de prescrição. É que nessa data se subentende perfectibilizada a notificação do devedor, uma vez que ela deve ocorrer no período compreendido entre o lançamento e o vencimento do crédito tributário, estando este, assim, definitivamente constituído (ACV n , Rel. Des. Pedro Manoel Abreu, j. em )" (AI n , de Criciúma, rel. Des. Wilson Augusto do Nascimento, DJe ). "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência" (Súmula 106, CORTE ESPECIAL, julgado em 26/05/1994, DJ 03/06/1994 p ) Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.

2 , da comarca de Balneário Piçarras (2ª Vara), em que é apelante Município de Penha, e apelado Itaú Unibanco S/A: A Segunda Câmara de Direito Público decidiu, por votação unânime, reconhecer de ofício a extinção dos débitos de IPTU dos anos 1996, 1997 e 1998; e dar provimento ao recurso de apelação do Município para anular a sentença de primeiro grau para que a execução fiscal n prossiga com relação aos débitos de 1999, 2000 e 2001 em face do proprietário do imóvel, Banco Itaú S.A. Custas na forma da lei. O julgamento, realizado no dia 30 de abril de 2013, foi presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador João Henrique Blasi, com voto, e dele participou o Excelentíssimo Senhor Desembargador Nelson Schaefer Martins. Florianópolis, 2 de maio de Cid Goulart RELATOR

3 RELATÓRIO O Município de Penha propos execução fiscal em face de Banco Itaú S.A. para cobrança de crédito tributário referente a IPTU, dos anos de 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 e Citado (fl. 23), o executado compareceu a audiência de conciliação e julgamento, e informou que o imóvel, que originou o débito, foi vendido em 1991 (fl. 24). Banco Itaú S.A. opôs exceção de pré-executividade sustentando que não é mais proprietário do imóvel, conforme compromisso de compra e venda datado de 09/08/1991; que na cláusula 4.B do referido contrato, a obrigação de todos os tributos incidentes sobre o imóvel são do comprador; que no cadastro da Municipalidade foi manuscrito o nome do adquirente e riscado o nome do executado; e que os fatos geradores ocorreram 5 anos após a venda do imóvel; e que não é responsável tributário, pois não tem interesse econômico ou jurídico sobre o bem objeto do lançamento (fls ). Intimado, o Município de Penha manifestou-se, aduzindo que a executada recebeu a notificação do lançamento e não informou ao Município que não era mais proprietário do imóvel; e que a exceção de pré-executividade não é o meio adequado para a impugnar a presente questão por depender de dilação probatória (fls ) A exceção de pré-executividade foi acolhida e a execução extinta (fls ). Irresignado, o Município apresentou recurso de apelação alegando, em suma, que não foi intimado para regularizar o feito indicando o atual proprietário; que houve cerceamento de defesa pela necessidade de apreciação das provas; que o executado não apresentou a escritura pública ou ordem judicial que justificasse a alteração do cadastro municipal (fls ). Contrarrazões a fls É a síntese do essencial.

4 VOTO Trata-se de recurso de apelação do Município de Penha em face de sentença que extinguiu a execução fiscal de IPTU contra o Banco Itaú S.A., por ilegitimidade passiva. Preliminarmente, insta ressaltar que foi dispensado o parecer da douta Procuradoria-Geral da Justiça ante a orientação contida na Súmula n. 189, do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que "é desnecessária a intervenção do Ministério Público nas execuções fiscais"; e também em virtude da edição do Ato 103/04/MP, daquela Procuradoria, no sentido de racionalizar a participação do Ministério Público, nas ações em geral, somente nos casos em que se evidencia o interesse público. Alega o Município que o executado não apresentou a escritura pública que demonstrasse a transferência do imóvel. Dispõe o art , do Código Civil: "Art Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. 1o-Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. 2o-Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel". In casu, o executado apenas apresentou, a fls , compromisso de compra e venda, o qual não comprova que a propriedade foi efetivamente transferida ao suposto adquirente. Desta feita, o Banco Itaú S.A., pelas informações contidas nos autos, é proprietário do imóvel que originou a cobrança de IPTU referido na certidão de dívida ativa n. 1382/2003 (fl. 04). É sabido que o IPTU tem como hipótese de incidência a propriedade, a posse e o domínio útil de imóvel localizado na zona urbana do Município de modo que o Banco Itaú S.A., como proprietário, é legítimo sujeito passivo desta execução fiscal. Neste sentido, a jurisprudência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina: EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. IPTU. ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA ANTE A VENDA DO IMÓVEL OBJETO DA EXAÇÃO ANTES DOS FATOS GERADORES DO TRIBUTO. IRRELEVÂNCIA. AUSÊNCIA DE ESCRITURA PÚBLICA REGISTRADA NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. RECURSO IMPROVIDO. "1. O art. 34 do CTN estabelece que contribuinte do IPTU 'é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título'. 2. Deveras, a existência de possuidor apto a ser considerado contribuinte do IPTU não implica a exclusão automática, do pólo passivo da obrigação tributária, do titular do domínio (assim entendido aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis). 3. O possuidor, na qualidade de promitente-comprador, pode ser considerado contribuinte

5 do IPTU, conjuntamente com o proprietário do imóvel, responsável pelo seu pagamento. Precedentes: REsp SP Relator Ministro Teori Albino Zavascki DJ ; AgRg no REsp Relator Ministro Francisco Falcão DJ ;REsp Relator Ministro Castro Meira DJ ;REsp RJ; Relator Ministro Teori Albino Zavascki DJ Ao legislador municipal cabe eleger o sujeito passivo do tributo, contemplando qualquer das situações previstas no CTN. 5. In casu, a legitimação passiva da arrecadação do tributo não foi excepcionada por lei municipal, circunstância que atrai a aplicação das regras constantes no Código Tributário Nacional. 6. Recurso especial provido" (RESP n.º , Rel. Ministro Luiz Fux, DJ de ). [...] (AC n , Rel. Des. Newton Trisotto). (TJSC, Agravo de Instrumento n , da Capital, rel. Des. Sérgio Roberto Baasch Luz, j ) APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA FIRMADO PELO EXECUTADO. LEGITIMIDADE PASSIVA CONCORRENTE DO PROPRIETÁRIO E DO POSSUIDOR. EXEGESE DO ART. 34 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL REPRODUZIDO NA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. "[...] A jurisprudência do STJ é no sentido de que tanto o promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU. 'Ao legislador municipal cabe eleger o sujeito passivo do tributo, contemplando qualquer das situações previstas no CTN. Definindo a lei como contribuinte o proprietário, o titular do domínio útil, ou o possuidor a qualquer título, pode a autoridade administrativa optar por um ou por outro visando a facilitar o procedimento de arrecadação' (REsp /SP, Relator Ministro Teori Albino Zavascki, DJ ). [...]. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08" (AgRg no Ag / PR, Rel. Min. Herman Benjamin, j. em ). (TJSC, Apelação Cível n , de Joinville, rel. Des. Rodrigo Collaço, j ) APELAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃO FISCAL - IPTU - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - EXTINÇÃO ANTE O RECONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE PASSIVA - INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 32 E 34 DO CTN - CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - LEGITIMIDADE TANTO DO PROPRIETÁRIO QUANTO DO POSSUIDOR - SENTENÇA ALTERADA - RECURSO PROVIDO. Quando existente contrato de compromisso de compra e venda, é legitimado para figurar como polo passivo em execução fiscal, visando-se a cobrança de IPTU, tanto o possuidor a qualquer título como o proprietário inscrito no registro de imóveis. (TJSC, Apelação Cível n , de Joinville, rel. Des. Wilson Augusto do Nascimento, j ) EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. PROPRIETÁRIO, PROMITENTE VENDEDOR. CABE AO ADMINISTRADOR OPTAR CONTRA QUAL CONTRIBUINTE LANÇA O IMPOSTO: PROPRIETÁRIO, TITULAR DO DOMÍNIO ÚTIL, OU POSSUIDOR. VÍCIOS NO CONTRATO DE COMPRA E VENDA. IRRELEVÂNCIA PERANTE A

6 FAZENDA PÚBLICA. INTELIGÊNCIA DO ART. 118, I, DO CTN. RECURSO IMPROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n , da Capital, rel. Des. Cesar Abreu, j ) PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA FIRMADO PELA EXECUTADA. LEGITIMIDADE CONCORRENTE DO PROPRIETÁRIO E DO POSSUIDOR. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 34 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL, REPRODUZIDO NA LEI COMPLEMENTAR N. 018/99, DO MUNICÍPIO DE PIÇARRAS. PRECEDENTES. REFORMA DA SENTENÇA QUE RECONHECE A ILEGITIMIDADE PASSIVA DA PROPRIETÁRIA QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO. "[...] o possuidor, na qualidade de promitente-comprador, pode ser considerado contribuinte do IPTU, conjuntamente com o proprietário do imóvel, responsável pelo seu pagamento. (Precedentes: RESP n.º /SP, deste relator, DJ de ; REsp /RJ; Relator Ministro Teori Albino Zavascki DJ ; REsp /RS Relator Ministro Castro Meira DJ ; REsp /RJ, Rel. Ministro Herman Benjamin, DJ ; REsp /RJ, Relator Ministro Teori Albino Zavascki, DJ ) 5. O art. 34 do CTN estabelece que contribuinte do IPTU 'é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título'. 6. A existência de possuidor apto a ser considerado contribuinte do IPTU não implica a exclusão automática, do pólo passivo da obrigação tributária, do titular do domínio (assim entendido aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis)" (REsp n , rel. Min. Luiz Fux). (TJSC, Apelação Cível n , de Balneário Piçarras, rel. Des. Vanderlei Romer, j ) Ressalta-se, ainda, que a cláusula 4b (fl. 37) do "compromisso de compra e venda quitado", acordado entre o executado e o dito comprador, não tem força para modificar a definição legal do sujeito passivo do IPTU, conforme dispõe o art. 123, do Código Tributário Nacional: "Art Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes". Hugo de Brito Machado alerta que, apesar das convenções particulares não terem efeito contra a Fazenda, não são inúteis: "Na verdade, não obstante ineficazes contra o Fisco, eles são de grande utilidade na regulação das relações entre as pessoas que os celebram. Prestam-se para estipulações a respeito do dever de pagar os tributos e até para a atribuição de responsabilidade pelo pagamento destes, embora quanto a esta não produzam efeitos contra a Fazenda Pública" (Curso de Direito Tributário. 32.ed. São Paulo: Malheiros, p.145) Por fim, registra-se, que questões de ordem pública, como decadência e prescrição, podem ser conhecidas de ofício em qualquer grau de jurisdição. "As questões de ordem pública referentes às condições da ação e aos pressupostos processuais da execução podem e devem ser conhecidas de ofício

7 pelos tribunais de segundo grau.' Precedentes [...]' (REsp. n /MG, rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1a T., DJ de )" (AC n , rel. Des. Vanderlei Romer, j ). A prescrição dos créditos tributários, conforme dispõe o art. 174, do Código Tributário Nacional, deve ser contada a partir da constituição definitiva do crédito A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Com relação a prescrição dos créditos tributários de IPTU, cumpre ressaltar que se trata de tributos municipais anuais, sucessivos e amplamente divulgados pelas Prefeituras, que, por suas peculiaridades, são objeto de notificação pelo envio do carnê (Súmula 397, Primeira Seção, DJe 07/10/2009). Sendo "o encaminhamento do carnê de recolhimento ao contribuinte é suficiente para se considerar o sujeito passivo como notificado, cabendo a este o ônus da prova do não recebimento" (REsp n , Min. Luiz Fux). Neste sentido, Desembargador Pedro Manoel Abreu corrobora: "Quando incerta a data da notificação, viável considerar a data do vencimento da dívida como marco inicial à contagem do prazo de prescrição. É que nessa data se subentende perfectibilizada a notificação do devedor, uma vez que ela deve ocorrer no período compreendido entre o lançamento e o vencimento do crédito tributário, estando este, assim, definitivamente constituído" (ACV n , j. em ) Por se tratar de tributo que pode ser pago de forma parcelada, o dia da constituição definitiva do crédito corresponde a data de vencimento da última parcela. APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL- IPTU - PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - TERMO A QUO - DATA DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA - ART. 174 DO CTN - TRIBUTO QUE PODE SER PAGO PARCELADAMENTE - EXECUCIONAL AJUIZADA ANTES DO DECURSO DO PRAZO QÜINQÜENAL - PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA - PROVIMENTO DO APELO. "O prazo prescricional da ação para a cobrança do crédito tributário relativo ao IPTU é de cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, esta que se dá no dia do pagamento da última parcela e se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar a citação." (AC n , rel. Des. Orli Rodrigues). ANÁLISE DOS DEMAIS ITENS ADUZIDOS NOS EMBARGOS - EXEGESSE DO 2º, DO ART. 515, DO CPC - NOTIFICAÇÃO REGULAR - ENVIO DO CARNÊ AO DOMICÍLIO DO CONTRIBUINTE - AUSÊNCIA DE NULIDADE NA CDA - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ART. 202, DO CTN - PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL, EXCLUÍDO APENAS O MONTANTE REFERENTE À TAXA DE EXPEDIENTE, TENDO EM VISTA A SUA INCONSTITUCIONALIDADE - PROCEDÊNCIA PARCIAL DOS EMBARGOS. (Apelação Cível n , da Capital, rel. Des. Cid Goulart - grifos nossos) AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL - IPTU - PRESCRIÇÃO - TERMO A QUO - TRIBUTO QUE PODE SER PAGO PARCELADAMENTE -

8 VENCIMENTO DA ÚLTIMA PARCELA - DATA EM QUE SE CONSTITUI DEFINITIVAMENTE O CRÉDITO - INÍCIO DO PRAZO PRESCRICIONAL - EXECUCIONAL AJUIZADA ANTES DO DECURSO DO PRAZO QÜINQÜENAL - DESPROVIMENTO DO AGRAVO. "O prazo prescricional da ação para a cobrança do crédito tributário relativo ao IPTU é de cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, esta que se dá no dia do pagamento da última parcela e se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar a citação." (AC n , rel. Des. Orli Rodrigues). (Agravo de Instrumento n , da Capital, rel. Des. Cid Goulart - grifos nossos) "EXECUÇÃO FISCAL. SEGUNDA PENHORA APÓS DESCONSTITUIÇÃO DAQUELA QUE RECAIU SOBRE BEM DE TERCEIRO. NOVOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. ANÁLISE DAS MATÉRIAS ALI TRATADAS AFETAS À ORDEM PÚBLICA. POSSIBILIDADE. CDA. DISPENSA DE DEMONSTRATIVO DE DÉBITO (CPC, ART. 614, II). UNILATERALIDADE DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. LEGALIDADE. INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA. PRESCINDIBILIDADE DA NOTIFICAÇÃO AO CONTRIBUINTE. IPTU. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO LANÇAMENTO. FATO NÃO ARGÜIDO NA INICIAL DOS EMBARGOS. INEXIGIBILIDADE DE SUA DEMONSTRAÇÃO. DESPROPOSITADA A SENTENÇA QUE TOMA COMO FUNDAMENTO QUESTÃO NÃO SUBMETIDA AO CONTRADITÓRIO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE NÃO CONFIGURADA. DEFINIÇÃO DO TERMO A QUO. POSSIBILIDADE DO CONTRIBUINTE OPTAR ENTRE PAGAMENTO INTEGRAL OU PARCELADO DO IPTU. VENCIMENTO DA ÚLTIMA PARCELA. DATA EM QUE SE TORNA EXIGÍVEL O TRIBUTO E CONSTITUI DEFINITIVAMENTE O CRÉDITO. AJUIZAMENTO ANTES DO DECURSO DO PRAZO E DEMORA NA CITAÇÃO QUE NÃO PODE SER IMPUTADA À PARTE (SÚMULA 106 STJ). RECURSO PROVIDO." (Apelação Cível n , da Capital, rel. Des. Cesar Abreu, - grifos nossos) "APELAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃO FISCAL - IPTU - PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - TERMO A QUO - DATA DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA - ART. 174 DO CTN - O CONTRIBUINTE TEM A POSSIBILIDADE DE ESCOLHER ENTRE O PAGAMENTO DE FORMA INTEGRAL OU PARCELADA - TRIBUTO QUE PODE SER PAGO ATÉ O DIA DA ÚLTIMA PARCELA, JUNTAMENTE COM OS ENCARGOS LEGAIS - DATA EM QUE SE CONSTITUI DEFINITIVAMENTE O CRÉDITO - INÍCIO DO PRAZO PRESCRICIONAL - DEMANDA EXECUTIVA PROTOCOLIZADA ANTES DO DECURSO DO PRAZO QÜINQÜENAL - PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA - PROVIMENTO DO RECURSO. O prazo prescricional da ação para a cobrança do crédito tributário relativo ao IPTU é de cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, esta que se dá no dia do pagamento da última parcela do tributo." (Apelação Cível n , da Capital, rel. Des. Orli Rodrigues - grifos nosso) A data do pagamento do IPTU no Município de Penha, conforme art. 155 do Código Tributário Municipal, vigente à época do fato gerador, é definida por decreto, sendo sempre entre os meses de fevereiro e dezembro. Art A arrecadação do imposto far-se-á em até 06 (seis) parcelas, cujos

9 vencimentos ocorrerão entre os meses de fevereiro à dezembro. 1º - O executivo definirá através de decreto e de acordo com Caput deste artigo a data do vencimento da primeira e demais parcelas e prorrogará o vencimento quando preciso, para atender as necessidades administrativas de remessa. 2º - Os valores expressos em indexador serão convertidos em moeda corrente nacional, segundo seja a paridade na data de vencimento da parcela. Assim, não se pode afirmar, com segurança, a data em que teve início a contagem do prazo prescricional de 05 (cinco) anos. Desta forma, é recomendável, por questão de justiça e bom senso, que se considere a data de vencimento total do tributo indicada na notificação da inscrição em dívida ativa (fl. 06), ou seja: 31/01/1996, 28/02/1997, 30/01/1998, 26/02/1999, 26/02/2000 e 28/02/2001. A prescrição pode ser interrompida, como apregoa o parágrafo único do art. 174 do Código Tributário Nacional: "I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal [vigente após ]; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor". Ocorre que, para as execuções em que o ajuizamento ou despacho de citação são anteriores a vigência da Lei Complementar 118/05 (vigência a partir de ), o que é o caso dos autos (30/09/ fl. 08), somente a citação pessoal do devedor interrompe a prescrição em matéria tributária. Neste sentido, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. FEITO AJUIZADO ANTES DA VIGÊNCIA DA LC N. 118/2005. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO. CITAÇÃO. PRECEDENTE DO RECURSO ESPECIAL REPETITIVO N /RS. SÚMULA N. 106/STJ. REEXAME DE PROVA. SÚMULA N. 7/STJ. 1. A Primeira Seção desta Corte, ao apreciar o REsp /RS (Rel. Min. Luiz Fux, DJe de recurso submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/ Presidência/STJ), confirmou a orientação no sentido de que: 1) no regime anterior à vigência da LC 118/2005, o despacho de citação do executado não interrompia a prescrição do crédito tributário, uma vez que somente a citação pessoal válida era capaz de produzir tal efeito; 2) a alteração do art. 174, parágrafo único, I, do CTN, pela LC 118/2005, o qual passou a considerar o despacho do juiz que ordena a citação como causa interruptiva da prescrição, somente deve ser aplicada nos casos em que esse despacho tenha ocorrido posteriormente à entrada em vigor da referida lei complementar. 2. É assente neste Tribunal que, com o advento da Lei n /2006, que acrescentou o 5º ao art. 219 do CPC, o juiz poderá decretar de ofício a prescrição, mesmo sem a prévia oitiva da Fazenda Pública. (REsp n /RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJe , julgado sob a sistemática prevista no art. 543-C do CPC c/c a Resolução 8/ Presidência/STJ). 3. Constou expressamente no acórdão que negou provimento ao embargos de declaração ser "inaplicável (...) à hipótese o disposto na Súmula nº 106 do STJ, pois a demora da citação do executado não se deu por morosidade a Justiça e sim por inércia da fazenda, que abandonou a execução fiscal ajuizada". Nesse

10 contexto, é inviável a rediscussão do tema, pois "a verificação de responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ" (REsp /RJ, 1ª Seção, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 1º recurso submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/ Presidência/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp /RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/05/2012, DJe 23/05/ grifos nossos) TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. QUESTÕES DECIDIDAS PELA SISTEMÁTICA DE JULGAMENTO DE RECURSOS REPETITIVOS (REsp /RJ e REsp /RS). AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Segundo o art. 174, parágrafo único, I, do CTN, em sua redação original, a prescrição, que começa a correr da data de constituição definitiva do crédito tributário, interrompia-se mediante a citação pessoal do devedor nos autos da execução fiscal. Sobreveio a Lei Complementar 118, de 9/2/05, que entrou em vigor após 120 (cento e vinte) dias de sua publicação, alterando o dispositivo, e passou a estabelecer que a prescrição se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar a citação. 2. De acordo com o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, em recurso especial representativo de controvérsia, processado e julgado sob o rito do art. 543-C do CPC, por ser norma processual, a Lei Complementar 118/05 é aplicável aos processos em curso. No entanto, somente quando o despacho de citação é exarado após sua entrada em vigor há interrupção do prazo prescricional (REsp /RS, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Seção, DJe 10/6/01). 3. A questão referente às circunstâncias que levaram à culpa da demora na citação por parte do exequente foi apreciada pela Primeira Seção desta Corte no julgamento do REsp /RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 1º/2/10, submetido à norma do art. 543-C do CPC, decidindo que "a verificação de responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ" 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag /RJ, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2011, DJe 25/05/ grifos nossos) Desta feita, considerando que o despacho citatório ocorreu antes da vigência da Lei Complementar 118/2005 (05/04/2004), a interrupção do prazo prescricional ocorre apenas nas hipóteses do art. 174, parágrafo único, do Código Tributário Nacional. No presente caso, a citação foi efetuada em 13/10/2005, conforme aviso de recebimento acostado nos autos a fl. 23, data esta que não deve ser considerada como termo final da prescrição, pelo exposto na súmula 106 do Superior Tribunal de Justiça que a interrupção do prazo prescricional retroage à data da propositura da ação. In verbis:

11 "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência" (Súmula 106, CORTE ESPECIAL, julgado em 26/05/1994, DJ 03/06/1994 p ) Neste norte, o entendimento deste Tribunal: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. PRESCRIÇÃO DECRETADA DE OFÍCIO. INOCORRÊNCIA. DEMONSTRAÇÃO DE IMPULSO E MOVIMENTAÇÃO DO PROCESSO PELO APELANTE. MORA QUE DEVE SER IMPUTADA AO JUDICIÁRIO. SUMULA 106 DO STJ. SENTENÇA CASSADA. RETORNO DOS AUTOS À COMARCA DE ORIGEM PARA REGULAR PROSSEGUIMENTO DO FEITO. RECURSO PROVIDO. (Apelação Cível n , de São José, rel. Des. José Volpato de Souza, j. 02/08/2012). TRIBUTÁRIO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - IPTU - PRESCRIÇÃO - INOCORRÊNCIA - SÚMULA 106 DO STJ - INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO - ILEGITIMIDADE PASSIVA - IMPOSSIBILIDADE - DOCUMENTOS QUE NÃO SE PRESTAM A DEMONSTRAR A EFETIVA TRANSFERÊNCIA DOS IMÓVEIS - DILAÇÃO PROBATÓRIA INVIÁVEL NA VIA ELEITA - EXEGESE DA SÚMULA 393 DO STJ - DECISÃO MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO 1. "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência" (Súmula 106 do Superior Tribunal de Justiça). 2. "O espectro das matérias suscitáveis através da exceção tem sido ampliado por força da exegese jurisprudencial mais recente, admitindo-se a argüição de prescrição e de ilegitimidade passiva do executado, desde que não demande dilação probatória (exceção secundum eventus probationis)" (STJ, AgRg no Ag /SC, rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, j ) (Agravo de Instrumento n , da Capital, rel. Des. Rodrigo Collaço, j. 30/03/2012). AGRAVO DE INSTRUMENTO - JULGAMENTO TAMBÉM DA APELAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃO FISCAL - ICMS - REDIRECIONAMENTO CONTRA O SÓCIO-GERENTE - PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - INOCORRÊNCIA - DEMORA NA CITAÇÃO PROVOCADA PELO JUDICIÁRIO APÓS O PEDIDO DE REDIRECIONAMENTO - EXEQUENTE QUE DEU ANDAMENTO REGULAR AO FEITO - SÚMULA 106 DO STJ. "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência." (Súmula 106 do Superior Tribunal de Justiça). (Agravo de Instrumento n , de Rio do Sul, rel. Des. Jaime Ramos, j. 28/03/2012). Assim, da constituição do crédito (fl /01/1996, 28/02/1997, 30/01/1998, 26/02/1999, 26/02/2000 e 28/02/2001) até o ajuizamento da execucional (fl /07/2003), transcorreu o prazo prescricional dos débitos de IPTU dos anos

12 1996, 1997 e Ante o exposto, reconheço de ofício a extinção dos débitos de IPTU dos anos 1996, 1997 e 1998; e dou provimento ao recurso de apelação do município para anular a sentença de primeiro grau para que a execução fiscal n prossiga com relação aos débitos de 1999, 2000 e 2001 em face do proprietário do imóvel, Banco Itaú S.A. Este é o voto.

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