A RELEVÂNCIA DAS EMOÇÕES

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1 A RELEVÂNCIA DAS EMOÇÕES Cláudia STREY * ABSTRACT: The purpose of the present article is to present that communication is guided not only by rational aspects, but also by emotions, since there is a strong connection between them (DAMASIO, 1994). It assumes inferential communication as it is in Sperber and Wilson s (1995) Relevance Theory, but it does not concentrate only in rational cognitive aspects of communication, disregarding the importance of emotions. The study shows that emotions are essential to rational thinking and communication, since it interferes in comprehension path in terms of Relevance Theory. KEYWORDS: Relevance Theory; rationality; emotions. 1. Introdução A Teoria da Relevância, desenvolvida por Sperber & Wilson (1986; 1995), postula que a cognição e a comunicação humana são guiadas por uma tendência para o princípio da relevância: quanto menores os custos de processamento e maiores os efeitos cognitivos, maior a relevância de um input. Entretanto, há alguns aspectos que parecem ser problemáticos para a teoria, assim como aponta Costa (2005), como o fato de que, muitas vezes, parece haver mais benefícios emocionais do que propriamente comunicativos ou cognitivos. Da mesma maneira, estudos recentes sobre as emoções demonstram que razão e emoção não podem ser dissociadas. Elas são, ao contrário, constitutivas da cognição humana. Esse artigo busca, assim, apontar alguns critérios que demonstrem a relevância das emoções nos processos inferencias. Assume-se, assim como Damásio (2002), que, para a racionalidade humana, alguns aspectos da emoção e do sentimento são indispensáveis. A principal questão a ser respondida é que a comunicação humana não é guiada apenas por aspectos estritamente racionais, já que parece ser evidente que as emoções estão intimamente envolvidas nesse processo. 2. Aspectos da Teoria da Relevância Partindo das considerações feitas por Grice (1975) a respeito da comunicação como modelo inferencial, que envolve as noções de dito, de implicado e de intencionalidade, Sperber & Wilson (1986; 1995) desenvolvem a Teoria da Relevância 1, que busca explicar cognitivamente como se dá o processo de compreensão dos enunciados. Nessa perspectiva, a cognição humana busca o que é mais relevante, o que lhe chama mais a atenção, inclusive em relação à comunicação. Ser relevante não é somente uma propriedade de enunciados linguísticos, but a property that any input to a cognitive process might possess: sights, sounds, utterances, thoughts, memories, suppositions may all be relevant to an individual at a * Mestranda em Linguística e Bolsista CNPq; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 1 A Teoria da Relevância parte da máxima conversacional de relação (Seja relevante), de Grice. Segundo Costa (1984), essa pode ser considerada uma megamáxima, já que ela é responsável por comandar todas as outras (máximas de qualidade, de quantidade e de modo). Ou seja, o falante sempre buscará ser o mais relevante em sua comunicação. 1

2 given time (S&W, 2006, p.177). É preciso observar que esses inputs passam a ser relevantes durante o processo de comunicação, ou seja, algumas suposições passam a ser mais ou menos manifestas. Observe o exemplo abaixo 2 : (01) Maria e João estão caminhando, quando Maria aponta um carro e diz: Como é feio esse carro!. João, que até o momento não havia visto o carro, acrescenta: Feio mesmo, e ainda é lançamento. Esse exemplo mostra que o conhecimento sobre o carro não é conhecido mutuamente pelo locutor e interlocutor, mas ele é construído no curso da comunicação. A suposição de que o carro é bonito se torna manifesta em um contexto de suposições compartilhadas. Segundo Silveira & Feltes (2002, p.116), O comportamento que torna manifesta a intenção de tornar algo manifesto, o estímulo ostensivo, além de atrair a atenção da audiência e de estar focalizando na intenção do comunicador, deve também revelar essa intenção deve vir com garantia de relevância. Durante o ato comunicativo, as suposições podem se tornar mais ou menos manifestas para cada indivíduo, dependendo das representações mentais que são feitas. Entretanto, como cada pessoa representa o mundo de uma maneira diferente, as suposições que o falante quis tornar manifestas podem não ser recuperadas pelo ouvinte. Tome como exemplo um diálogo entre um casal de namorados em um shopping. Ao olhar a vitrine de uma loja, Maria diz para João: Que casaco bonito, e o namorado responde: Você tem um parecido. O que não está dito (o que deveria ser inferido), no entanto, é que o objetivo de Maria ao fazer a afirmação é o fato de que seu aniversário está perto e ela quer dar uma dica de presente para João. Entretanto, João não recupera essa suposição específica que Maria estava comunicando (querer o casaco de aniversário), pois o fato do aniversário da namorada estar perto não está manifesto em seu ambiente cognitivo. Pode-se dizer que o ato comunicativo de Maria não foi ostensivo, pois ele não foi relevante o suficiente para que João inferisse que ele deveria comprar o casaco como presente de aniversário. Agora, caso Maria tivesse afirmado anteriormente que seu aniversário estava próximo, essa informação estaria manifesta para João, e o enunciado de Maria seria relevante. Sperber & Wilson (1995) propõem, para explicar a comunicação humana, dois princípios que norteiam a compreensão inferencial. O primeiro deles é o Princípio Cognitivo: A comunicação humana tende a ser dirigida para a maximização da relevância (SPERBER & WILSON, 1995). Ou seja, a mente possui uma tendência a escolher os estímulos, a ativar o conjunto de informações mais relevantes e a processá-los da maneira mais produtiva. Porém, é importante dizer que, para os autores, esse princípio é uma tendência, e não se pode afirmar que os seres humanos sempre alcançam a relevância máxima (maiores efeitos cognitivos com menores efeitos contextuais). O segundo princípio fundamental é o Princípio Comunicativo: Todo estímulo ostensivo comunica a presunção de sua própria relevância ótima (SPERBER & WILSON, 1995). Em relação à noção de relevância ótima, os autores afirmam que um estímulo será otimamente relevante se, e somente se, ele for (WILSON & SPERBER 3, 2005): 2 Exemplo adaptado de Silveira & Feltes (2002). 3 Referente ao artigo publicado na revista Linguagem em (Dis)curso (2005). O texto foi publicado originalmente em inglês em: HORN, L.; WARD, G. (Eds). The handbook of Pragmatics. London: Blackwell, 2004, p

3 (a) relevante o suficiente para merecer esforço de processamento da audiência; (b) o mais relevante compatível com as habilidades e preferências do comunicador. Isso significa dizer que a comunicação humana é guiada pela relevância, ou seja, há uma relação entre o custo, quantidade de esforço mental exigido para interpretar o enunciado, e o benefício, efeito contextual derivado. Ou seja, a relevância é maior na medida em que há mais efeitos contextuais e menos esforços de processamento. No entanto, caso haja mais esforços de processamento, compensados por mais efeitos contextuais, a relevância aumenta. Para ilustrar esses dois princípios, observe os exemplos abaixo, possíveis respostas de Y para a seguinte pergunta de X: Quanto tempo dura a consulta? (02) Quarenta e cinco minutos. (03) ¾ de hora. (04) O mesmo tempo que um bolo fica cozinhando no forno. A resposta (02) parece ser a mais relevante, pois exige um menor esforço de processamento do que as outras. (03) e (04), no entanto, necessitam de um esforço extra de processamento, pois X teria que saber números fracionários ou informações sobre cozinha. As duas últimas só poderiam ser relevantes, caso Y soubesse das preferências e das habilidades de X (por exemplo, X ser cozinheiro). Mesmo assim, essas informações sobre X podem não ser garantias de que as respostas (03) e (04) sejam relevantes. A partir desses dois princípios da teoria, a compreensão de um enunciado leva em conta não somente os conteúdos explícitos, mas também os implícitos. Esse processo acontece através de um cálculo lógico não-trivial 4, que se combina com informações armazenadas na memória (ambiente cognitivo) para derivar conclusões válidas. Essas conclusões não são passíveis de prova, mas são confirmadas pela força das premissas, originadas de várias fontes, como a percepção (através da visão, da audição, do tato, do olfato, do paladar), a decodificação linguística, e as suposições armazenadas na memória. Wilson & Sperber (2005, p. 235) apontam, nesse sentido, o procedimento de compreensão à luz da relevância, que segue dois passos: a. Siga um caminho de menor esforço no cômputo de efeitos cognitivos: teste hipóteses interpretativas (desambiguações, resolução de referências, implicaturas, etc.) em ordem de acessibilidade. b. Pare quando suas expectativas de relevância forem satisfeitas. Isso significa que o ouvinte construirá uma hipótese sobre as suposições contextuais, testando-as em relação à ambiguidade, às implicaturas, etc. Ao atingir suas expectativas de relevância, ele para, como pode ser visto no exemplo abaixo: (05) Maria: Você quer ir ao cinema? João: Você sabe que eu tenho prova amanhã cedo. Premissa implicada: Quando há uma prova, é preciso estudar e não se distrair. Conclusão implicada: João não quer ir ao cinema, nem a qualquer outro lugar. 4 O cálculo inferencial proposto por Sperber & Wilson difere-se do da Lógica Clássica, pois não está submetido à validade ou invalidade das premissas. 3

4 Ao responder que tem prova, João veicula mais informações do que se respondesse somente não. Maria, assim, tem evidências de que João, além de não querer ir ao cinema, não fará nenhuma outra atividade. É importante lembrar que o esforço extra de processamento deve atingir a relevância por si só, compensado por um aumento dos efeitos cognitivos. De um modo geral, nessa seção, buscou-se mostrar, rapidamente, os principais aspectos da Teoria da Relevância, principalmente no que diz respeito à dicotomia custo/benefício, esforço/efeito. A seguir, mostrar-se-á que, muito mais do que a percepção, a decodificação linguística e as suposições armazenadas na memória, as emoções são essenciais para que se possa explicar o processo inferencial e racional. 3. A Relação Custo/Benefício e as Emoções A Teoria da Relevância, proposta por Sperber & Wilson (1986, 1995), assume que a cognição humana, e consequentemente a comunicação, é guiada por uma tendência para a relevância, ou seja, o mais relevante é o que possui maiores benefícios cognitivos com menores custos. Este princípio, no entanto, pode ser questionado, já que parece haver fatores que afetam tanto os efeitos cognitivos como a quantidede de esforço exigido. Como mensurar o esforço cognitivo? Como determinar o grau de relevância? S&W (1995) não exploram como a relevância pode ser avaliada. Segundo Costa (2005, p. 167), Parece que a noção positiva de relevância, em que o benefício dirige o custo, funciona, primeiramente, quando as pessoas estão envolvidas com a produção profissional, com a objetividade funcional para gerar conhecimento. Tal atividade contrasta com a enorme tendência ao lazer, cujas propriedades são diferentes, dado que o aproveitamento afetivo, emocional, em que o prazer dirige o processo, caracteriza um outro tipo de benefício em que o custo baixo é uma das exigências fundamentais. Costa (2005) afirma ainda que, em muitos casos, como a conversa romântica, o batepapo e os cumprimentos, há dois fatores que parecem desafiar o princípio da relevância: a tendência à inércia e o peso do benefício emocional. A tendência à inércia pode ser compreendida como a busca pelo menor custo e não pelo maior benefício. Segundo o autor, As pessoas tendem, de fato, a ser relevantes; mas são dirigidas pelo baixo custo, mais do que pelo impacto do maior benefício (COSTA, 2005, p.167) 5. A questão emocional no processo inferencial parece ser mais delicada e refere-se ao fato de que, muitas vezes, benefícios emocionais e afetivos guiam o processo cognitivo. Na perspectiva da Teoria da Relevância, a relevância ótima é garantida por causa da racionalidade do processo comunicativo humano. Assumir essa visão estritamente significa, em uma visão clássica, excluir as emoções do processo racional. Entretanto, estudos comprovam que as emoções e os sentimentos são essenciais para que haja a racionalidade. Segundo Damásio (1994, p. 252), Conhecer a relevância das emoções nos processos de raciocínio não significa que a razão seja menos importante do que as emoções, que deva ser relegada para segundo plano ou deva ser menos cultivada. Pelo contrário, ao verificarmos a função alargada 5 Um dos exemplos dados por Costa (2005) é a conversa ao telefone: as pessoas passam horas ao telefone falando sobre as mesmas coisas, sem que haja informações novas ou relevantes. 4

5 das emoções, é possível realçar seus efeitos positivos e reduzir seu potencial negativo. Em particular, sem diminuir o valor da orientação das emoções normais, é natural que se queira proteger a razão da fraqueza que as emoções anormais ou a manipulação das emoções normais podem provocar no processo de planeamento e decisão. Não se pode afirmar que a comunicação humana é guiada apenas por aspectos racionais e de relevância, como afrma Sperber & Wilson (1995), pois as emoções estão intimamente envolvidas no processo inferencial. Uma das constatações mais importante é perceber a forma como as emoções afetam o processo inferencial, não no sentido de como elas são constituídas biologicamente, mas sim de como afetam a comunicação, no sentido da relevância. Dessa maneira, para que se possa avaliar como as emoções interferem na comunicação, partir-se-á das mesmas ideias defendidas por Antonio Damásio. O autor aceita que a racionalidade e o processo de decisão implicam uma estratégia lógica para produzir inferências válidas, apoiadas na atenção e na memória de trabalho (DAMÁSIO, 1994, p.179). Pode-se supor que a idéia de relevância seja compatível com o quadro de teórico de Damásio no sentido de que a cognição busca o menor custo com os maiores efeitos, através de um raciocínio não-trivial. No entanto, a principal contribuição que o autor propõe é que as emoções e os sentimentos fazem parte do processo de decisão e de raciocínio, funcionando como uma espécie de alarme para as premissas concluídas. Segundo Damásio (2002, p.185), Mas imagine agora antes de aplicar qualquer análise de custos/benefícios às premissas, e antes de raciocinar com vista à solução de um problema, sucede algo de importante. Quando lhe surge um mau resultado associado a uma dada opção de resposta, por mais fugaz que seja, sente uma sensação visceral desagradável. Nesse aspecto, percebe-se que as sensações corpóreas 6 fazem parte do processo de raciocício, e funcionam como parte essencial para que se busque a relevância. O autor ainda diz: A análise custos/benefícios e a capacidade dedutiva têm seu lugar, mas só depois de este processo automático reduzir drasticamente o número de opções. Os marcadores somáticos podem não ser suficientes para a tomada de decisão humana normal, dado que, em muitos casos, mas não em todos, é necessário um processo subsequente de raciocínio e de seleção final. Mas os marcadores somáticos aumentam provavelmente a precisão e a eficiência do processo de decisão. (DAMÁSIO, 2002, p.185). Damásio propõe a hipótese do marcador somático para explicar o porquê de, muitas vezes, o corpo ser essencial para que uma hipótese não seja considerada. Para o autor (1994, p.184), os marcadores somáticos são um caso especial do uso de sentimentos gerados a partir de emoções secundárias. Essas emoções e sentimentos foram ligados, pela aprendizagem, a resultados futuros previstos de determinados cenários. Isso significa que esses marcadores ajudam o processo de decisão (e raciocício), ao passo que ajudam a filtrar drasticamente as hipóteses e os cenários possíveis, detectando automaticamente aquilo que é mais relevante para a interpretação. 6 Não será discutido, nesse artigo, se mente e corpo formam uma unidade inseparável, como propõe Damásio e outros linguistas cognitivos, ou se são separáveis. Assume-se, aqui, a primeira opção, buscando construir uma interface entre a corporiedade e a mente modular (base da Teoria da Relevância). 5

6 As emoções, em situações de comunicação, podem ser compreendidas como essenciais para garantir o processo de relevância. Ou seja, elas garantem que a compreensão de um enunciado seja a mais relevante (siga um caminho de menor esforço, com maiores efeitos, e pare quando as expectativas de relevância forem satisfeitas). Para exemplificar essa característica, considere o exemplo abaixo, um diálogo entre mãe e filha: (06) Ana: Como está o teu namorado? Maria: Ele morreu para mim. Em (06), Ana consegue perceber a presença de uma expressão metafórica, pois o namorado de sua filha não morreu literalmente. O que leva Ana a compreender o uso metafórico não é somente a questão racional, mas sim o fato de que os seres humanos possuem consciência das emoções. da morte de alguém, o corpo reage: o coração pode sobressaltar-se, a boca ficar seca, o rosto demonstrar tristeza (DAMÁSIO, 2002). Ana percebe que a filha não demonstra esses sentimentos, e, portanto, a hipótese de que o rapaz tenha de fato morrido é descartada 7. Não se pode, no entanto, acreditar que esse processo emocional aumenta os custos de processamento. Pelo contrário, eles parecem ser parte do procedimento de compreensão à luz da Teoria da Relevência. Isso significa que a hipótese de que o namorado tenha morrido é enfraquecida pela própria experiência corpórea. Logo, a cognição busca outra hipótese que satisfaça as expectativas de relevância (menor custos, maiores benefícios). Outro fator que também pode demonstrar que as emoções interferem na compreensão do enunciado é quando uma pessoa, tomada de um emoção 8 forte, interpreta um enunciado diferentemente do que o pretendido pelo locutor. Para tal, considere o enunciado abaixo, dito por um João para sua namorada, Maria: (07) Você vai sair vestida assim? Considere que em um momento X, a namorada esteja com raiva de seu namorado, por ele ser ciumento. Qual seria a interpretação dela para o enuniado (07)? Para poder responder a pergunta, é necessário que a hipótese levantada seja relacionada à raiva. Suponha que Maria desenvolva um cálculo dedutivo não-trivial em relação às palavras de João, formando um conjunto de premissas que levam a uma conclusão. Explicatura: João quer saber se vou sair vestida com essa blusa. Premissas Implicadas: João acha que minha blusa é muito decotada. Essa blusa vai chamar atenção dos outros homens. Conclusão Implicada: João quer me controlar e não quer que eu chame atenção. 7 A questão metafórica envolve mais aspectos do que o explicado aqui. Certamente, em termos de relevância, o fato de Maria ter usado a expressão morte, ao invés de somente ter afirmado que ele não era mais seu namorado, carrega mais efeitos contextuais do que o enunciado literal. Para um maior detalhamento de como a Teoria da Relevância compreende as metáforas, ver Sperber & Wilson (2006) e Wilson & Carston (2006, 2007, 2008). 8 Serão consideradas para objeto de estudo as emoções primárias indicadas por Parrot (2001): amor, alegria, surpresa, raiva, tristeza e medo. As emoções secundárias e terciárias são derivadas das primárias e não serão, portanto, tratadas. 6

7 Suponha agora, que em uma situação Y, Maria esteja completamente apaixonada, e, ao ouvir o enunciado (07), o cálculo inferencial seja: Explicatura: João quer saber se vou sair vestida com essa blusa. Premissas Implicadas: João acha que minha blusa é bonita. Quem faz elogios demonstra gostar da pessoa. Conclusão Implicada: João gosta de mim e acha que sou bonita. Como explicar que em X e em Y, tendo como base o mesmo enunciado, o processo inferencial possa ser diferente? Por que o ambiente cognitivo de uma pessoa apaixonada e de uma com raiva são diferentes? Como explicar que, em X, a informação mais relevante para o enunciado é que João é ciumento, e que, em Y, fazer elogios é demonstrar um sentimento positivo? Essas respostas só podem ser respondidas no momento em que se assume que as emoções influenciam e interferem na construção da interpretação. Além disso, é importante lembrar que muito mais do que somente informar, a comunicação envolve intenções comunicativas. Segundo Deborah Tannen (1995, p.138), Communication isn't as simple as saying what you mean. How you say what you mean is crucial, and differs from one person to the next, because using language is learned social behavior: How we talk and listen are deeply influenced by cultural experience. Although we might think that our ways of saying what we mean are natural, we can run into trouble if we interpret and evaluate others as if they necessarily felt the same way we'd feel if we spoke the way they did. Dessa maneira, percebe-se que os dois princípios propostos pela Teoria da Relevância (comunicativo e cognitivo) conseguem explicar como acontece o processo inferencial durante a comunicação. Entretanto, muito mais do que somente o processo racional, outras questões interferem nesse processo, especialmente as emoções. A forma como um enunciado é dito tende a comunicar muito mais do que expectativas de relevância, mas intenções e emoções. 4. Considerações Finais Nesse artigo, procurou-se mostrar que as emoções influenciam diretamente na racionalidade humana. A partir da Teoria da Relevância, que postula que a cognição humana possui uma tendência para a relevância, construiu-se uma interface entre a Linguística e a Psicologia Cognitiva com o objetivo de verificar como as emoções afetam o processo inferencial. Pode-se afirmar, portanto, que há dois aspectos fundamentais ao se relacionar emoções e racionalidade no sentido da comunicação. O primeiro aspecto é em relação ao fato de que as emoções são vivenciadas e, consequentemente, os processos que elas desencadeiam no corpo já são conhecidos, ou seja, em termos de Teoria da Relevância, o conhecimento de uma emoção vivenciada faz parte da memória enciclopédica. Quando se fala que alguém morreu, o tom de voz que for utilizado e até mesmo as reações corpóreas fazem com que hipóteses sejam construídas e testadas em termos de custo/benefício. Cao seja utilizado um tom melancólico para falar da morte de algum conhecido, o ouvinte, pelo conhecimento enciclopédico das emoções, irá associar a frase à morte da pessoa. Entretanto, se o tom de voz for forte e o corpo não demonstrar um estado depressivo, a suposição de que a pessoa tenha de fato morrido é enfraquecida. Passase, assim, a enternder o enunciado como metafórico, e que a pessoa talvez esteja com raiva da outra e não quera mais vê-la. Dessa maneira, o conhecimento sobre raiva reforça a ideia de que o enunciado é metafórico. 7

8 O segundo aspecto que mostra a relação de dependência entre razão e emoção é o fato de que, quando uma pessoa está vivenciando uma emoção forte, o seu processo inferencial é afetado, e a noção de relevância poderá ser diferente do que em uma situação mais típica. Quando se está com medo, por exemplo, os inputs podem ser emocionalmente relevantes para que o estado de alerta seja mantido. Ao contrário, se não há medo, os mesmos inputs podem não estar manifestos, e, consequentemente, passam a não ser relevantes. A principal objeção que pode ser feita caso se aceite que emoção e razão são dependentes é que, em termos de Teoria da Relevância, ao afirmar-se que os benefícios podem ser, além de cognitivos/racionais, também emocionais, corre-se o risco de trivializar a teoria, no momento em que tudo pode ser efeito cognitivo. Uma possível saída pode estar no fato de que, nos fundamentos, não se separam aspectos racionais de emocionais. Da mesma forma, na relação custo-benefício, essas duas instâncias também não podem ser subdivididas entre emocionais e racionais. Referências COSTA, Jorge Campos da. Comunicação e inferência em linguagem natural. In: Letras de Hoje, v. 40, n.1, p , março de DAMASIO, A. O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. 21ª ed. Portugal: Europa-América GRICE, Paul. Logic and Conversation In: DAVIS, Steven. Pragmatics. New York: Oxford University Press, p PARROT, W. Emotions in Social Psychology. Philadelphia: Psychology Press, SILVEIRA, J. & FELTES, H. Pragmática e cognição: a textualidade pela relevância e outros ensaios. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, p. SPERBER, D & WILSON, D. A deflationary Account of Metaphor. In: GIIBS, R. The Handbook of Metaphor. Cambridge: Cambridge University Press Relevance: Communication and cognition. 2 ed. Cambridge: Basil Blackwell, Relevance: communication and cognition. Cambridge: Harvard University Press, TANNEN, Deborah. The Power of Talk: Who Gets Heard and Why. Harvard Business Review 73. p WILSON, D & CARSTON, R. Metaphor and the emergent property problem: A relevancetheoretic treatment. The Baltic International Yearbook of Cognition, Logic and Communication. v. 3: A Figure of Speech: Metaphor, relevance and the emergent property issue. Mind and Language 21 (3). p A unitary approach to lexical pragmatics: relevance, inference and ad hoc concepts. In: BURTON-ROBERTS (ed). Advances in Pragmatics. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2007, p WILSON, D & SPERBER, D Teoria da Relevância. Linguagem em (Dis)curso. UNISUL, v. especial, n. 5,

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