CONFERÊNCIA DE LANÇAMENTO DO CD-ROM NORMAS CONTABILÍSTICAS APLICÁVEIS EM PORTUGAL OROC (19/4/2001)

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1 CONFERÊNCIA DE LANÇAMENTO DO CD-ROM NORMAS CONTABILÍSTICAS APLICÁVEIS EM PORTUGAL OROC (19/4/2001) A crescente globalização dos mercados, a complexidade das transacções comerciais das empresas, a concentração de negócios com vista a obter massa crítica num ambiente de concorrência internacional levam à procura e captação de fundos junto de investidores diversificados. Os mercados de capitais satisfazem, de alguma forma, as necessidades de obtenção desses fundos, apelando à participação de uma multiplicidade de agentes que se transformam em consumidores de instrumentos financeiros. O apelo à captação de poupanças dos diversos investidores tem, como contrapartida, uma responsabilidade acrescida por parte das empresas, quer na sua forma de organização, quer na forma transparente de actuação perante o mercado e na produção de toda a informação relevante para a tomada de decisão dos consumidores dos instrumentos financeiros por elas emitidos. A globalização dos mercados financeiros impôs uma discussão profunda em torno da necessidade da harmonização internacional, designadamente, das normas de contabilidade aplicáveis, pelo menos, às entidades com valores mobiliários negociados em mercados regulamentados. A IOSCO desenvolveu um trabalho profundo sobre esta matéria que passou pela celebração de um acordo com a IASC em 1995 no sentido desta entidade proceder a uma revisão das normas internacionais de contabilidade, reduzindo as opções nelas contidas, e permitindo construir um conjunto de normas coerentes, quer nos capítulos de reconhecimento de activos e passivos quer nos capítulos de divulgações, baseados nas necessidades dos investidores. O IASC desenvolveu o seu trabalho, numa fase acelerada desde 1995 até ao ano passado, culminando com a construção de um conjunto de normas que permitem construir um ponto de referência para a necessária harmonização internacional nesta matéria. 1/10

2 Simultaneamente, a nível Comunitário, prosseguiu-se um trabalho de análise, discussão e contribuição para a construção das normas do IASC, agregando todos os Estados Membros, no seio do Sub-Comité Técnico do Comité de Contacto, permitindo uma profícua cooperação entre todos com contributos valiosos e positivos para a obtenção desse grande objectivo. Esta experiência foi enriquecedora, a todos os níveis, uma vez que juntou à mesma mesa os reguladores dos mercados de capitais com os responsáveis pela emissão de normas contabilísticas a nível nacional, permitindo que as posições assumidas pela Europa junto do IASC fossem previamente debatidas e articuladas no seio Comunitário. Concluído o trabalho de base, com a obtenção de uma referência de normas com elevada qualidade, essencial para a satisfação das necessidades dos investidores, encerrou-se o primeiro ciclo, tendo a IOSCO na Reunião de Sidney em 17 de Maio de 2000, recomendado aos seus membros que autorizem as entidades emitentes a utilizarem 30 normas internacionais de contabilidade do IASC, suplementadas por reconciliações, divulgações e interpretações quando necessárias para uma melhor compreensão de aspectos essenciais a nível nacional ou regional. A IOSCO acredita que a referida recomendação facilitará as ofertas internacionais e a admissão de valores mobiliários em diferentes praças financeiras bem como promoverá o futuro desenvolvimento de normas contabilísticas aceites internacionalmente. O Comité Técnico da IOSCO publicou igualmente um relatório sumariando a sua avaliação das Normas Internacionais de Contabilidade realçando alguns assuntos que os seus membros esperam vir a ser complementados nos tratamentos suplementares às normas do IASC para fazer face a aspectos essenciais a nível nacional ou regional. Em 13 de Junho de 2000, a Comissão Europeia adoptou a nova estratégia para a contabilidade, elegendo as normas do IASC como base referencial para a necessária harmonização contabilística no seio Europeu, propondo ainda uma estrutura de 2/10

3 endosso de normas aplicáveis directamente às entidades com valores mobiliários admitidos em mercados regulamentados, elegendo o ano 2005 como meta para a obtenção da necessária harmonização. Encontramo-nos, por conseguinte, no início do segundo ciclo que obrigará à criação dos instrumentos de regulamentação necessários para que todas as entidades emitentes dos Estados Membros apresentem, o mais tardar em 2005, documentos de prestação de contas devidamente harmonizados, com toda a informação relevante para a satisfação das necessidades dos investidores. O desafio que é colocado a todos nós é deveras importante para a salvaguarda do funcionamento dos mercados financeiros. A resposta a dar aos investidores passa, necessariamente, pela capacidade das diversas entidades envolvidas na regulamentação assegurarem um papel, quer na escolha de tratamentos contabilísticos uniformes no seio da União Europeia, quer num papel pro-activo no desenvolvimento destas matérias a nível internacional, uma vez que a normalização nunca é um processo encerrado. O lançamento do presente CD-ROM, com a tradução oficial das Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASC, constituí um passo essencial, a nível nacional, para que possamos sedimentar o desafio que nos é colocado. Com efeito, tal permite que possamos ter uma tradução oficial para a nossa língua das Normas Internacionais de Contabilidade e a sua difusão pelos diversos interessados. Permite igualmente aumentar a sensibilidade para a importância destas matérias e faz despertar os diversos utilizadores para a necessidade de incrementarem a formação nesta nova abordagem do relato financeiro. Torna-se, porém, presente que o segundo ciclo agora iniciado exige um grande esforço a todos nós. Em primeiro lugar, é necessário que trabalhemos, quer a nível nacional, quer a nível comunitário, no sentido de obtermos uma clara e inequívoca harmonização 3/10

4 contabilística para todas as empresas com valores admitidos à negociação nas diversas praças financeiras europeias. Para isso, é necessário que a Europa fale a uma só voz, quer internamente, quer nas posições externas, designadamente nos trabalhos a prosseguir no seio do IASC. Poderão existir de facto características particulares a nível regional que possam, e devam, ser tratadas, como complementos às próprias normas do IASC, mas essas singularidades devem ser abordadas de forma uniforme, sem que ocorram arbitragens regulamentares entre países Europeus. Só assim se consegue atingir a necessária eficiência do mercado único europeu. Em segundo lugar, para que o processo europeu não enferme de eventuais erros passados, é necessário o envolvimento de todas as entidades interessadas, não só os preparadores e auditores mas também os próprios reguladores, uma vez que são, em última análise, estas entidades que respondem perante o funcionamento eficiente dos mercados de valores mobiliários. A CMVM, e as suas homólogas em todo o espaço comunitário, terão de assumir, em plenitude, o seu papel quer de reguladores quer de supervisores da aplicação das normas, por forma a que sejam evitadas arbitragens de supervisão. O FESCO tem vindo a trabalhar nesse sentido e os recentes desenvolvimentos comunitários, especialmente na decorrência do Relatório Lamfalussy, tem colocado este tema como debate central no sucesso do plano de acção para os serviços financeiros. Por conseguinte, a harmonização da capacidade e dos poderes de supervisão são também uma condição essencial em todo este processo. Atente-se que o FESCO tem vindo a estudar as medidas necessárias para a existência de uma coordenação da aplicação e fiscalização das normas de relato financeiro na Europa. Foi recentemente constituído um comité específico sobre esta matéria, que reúne dois sub-grupos destinados a coordenar quer as competências e formas de proceder à fiscalização das normas; quer a melhor forma de regulamentar e fazer aplicar as normas de relato financeiro. Em terceiro lugar, torna-se fundamental, por um lado, o apoio das entidades emitentes, como preparadores das demonstrações financeiras apoiadas numa 4/10

5 correcta e coerente aplicação das normas de contabilidade e, por outro lado, o apoio dos auditores na emissão de uma opinião, necessariamente independente, baseada na produção de um trabalho de verificação e actuação, que satisfaça normas de auditoria igualmente harmonizadas a nível internacional. Temos um importante caminho a trilhar, que todos nós desejamos que seja rápido, mas seguro e sustentado, e que permita o sucesso dos mercados de capitais. A regulamentação do mercado de capitais português é uma das mais modernas e avançadas, tendo um foco constante na protecção dos investidores e no conceito da máxima transparência das entidades envolvidas. Aliás, a temática do Governo das Sociedades tem vindo a ser colocada em pleno foco de atenções por parte da CMVM, incentivando à prossecução de uma actuação transparente das entidades emitentes, auditores intermediários financeiros e os próprios investidores. A produção de demonstrações financeiras, por parte das entidades emitentes, baseadas em padrões de elevada qualidade tem, nomeadamente nesse âmbito, vindo a ser um objectivo central da CMVM, em que uma das suas componentes passa pela divulgação, devidamente supervisionada, das referidas informações sobre a performance das empresas. O trabalho dos últimos anos tem permitido que sejam implementadas, em Portugal, as diversas normas internacionais de contabilidade, quer numa colaboração com a Comissão de Normalização Contabilística, quer com a implementação da necessária regulamentação da apresentação da informação financeira aplicável às empresas com valores mobiliários admitidos em mercados regulamentados. A colaboração com o Banco de Portugal e com o Instituto de Seguros de Portugal também tem permitido que sejam estudadas as necessárias adaptações das empresas destes sectores a esta nova realidade, enquadrada com a harmonização contabilística comunitária e internacional. Este é, aliás, um assunto a que o recém criado Conselho Nacional de Supervisão Financeira tem vindo a prestar atenção. 5/10

6 A nossa legislação já permite que as entidades não residentes possam apresentar as suas contas no mercado Português baseadas nas Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASC. Temos vindo a encorajar as empresas portuguesas a apresentarem as suas contas com o nível de detalhe mais completo, inerente às divulgações exigíveis pelo IASC, quer do ponto de vista de regulamentação quer do ponto de vista de recomendações. A implementação da demonstração de fluxos de caixa e mais recentemente da demosntração de resultados por funções, baseado na óptica internacional, a implementação da informação intercalar, quer ao semestre quer ao trimestre e o projecto de implementação da informação por segmentos, permite colocar o relato financeiro no caminho dos padrões mais exigentes a nível inernacional. Nessa sequência, tem sido desenvolvido o nosso trabalho, e continuará a sê-lo, sempre numa perspectiva de harmonização internacional em que temos colaborado nos diversos fora, designadamente na IOSCO, FESCO e Comissão Europeia. Uma etapa já foi conseguida com a existência de um entendimento relativo à incorporação da Norma Internacional de Contabilidade n.º 39, que trata o reconhecimento e mensuração dos instrumentos financeiros, nas Directivas Comunitárias. Processo que esperamos venha a ter desenvolvimentos a breve prazo. Esta nova norma, com o início da adopção do justo valor no tratamento contabilístico dos instrumentos financeiros derivados e instrumentos financeiros detidos para negociação, é já um passo importante que permite reduzir de forma significativa a existência de incompatibilidade entre as normas do IASC e as Comunitárias. A extensão do justo valor para todos os instrumentos financeiros, carece ainda de um debate e amadurecimento a colher com a experiência da adopção da Norma Internacional n.º 39. O debate em torno da extensão na adopção do critério do justo valor, critério que de facto melhor reflecte a imagem verdadeira e apropriada da posição financeira das sociedades e os resultados das suas operações, terá porém de ser devidamente 6/10

7 ponderado em virtude da necessidade de assegurar a obtenção de informação financeira fiavelmente mensurável, com a objectividade que se impõe. È nesta dicotomia de objectivos que terá de ser encontrado o equilíbrio necessário que satisfaça as necessidades dos investidores, equilíbrio esse nem sempre fácil de gerir e cuja experiência na sua aplicação determinará os passos futuros a dar nas políticas de normalização contabilística. A par destes desenvolvimentos, torna-se igualmente necessária uma modernização das Directivas Comunitárias, no sentido da redução das opções conferidas e da eliminação definitiva das incompatibilidades residuais existentes com as Normas Internacionais de Contabilidade do IASC. Por outro lado, nesse processo de modernização, deverá ter-se em consideração que as entidades, mesmo que não tenham valores admitidos à negociação em mercados regulamentados, possam apresentar indicadores de performance financeira baseados nos mesmos critérios contabilísticos das empresas cotadas. O tratamento de Pequenas e Médias Empresas, em contextos como o tecido empresarial Português, quando não têm valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados, deverá ser tido em consideração, adaptando as exigências de prestação de contas à sua realidade concreta. Não se pretende que devam seguir todas as exigências de divulgações, designadamente na composição das notas anexas às demonstrações financeiras, mas pelo menos que o reconhecimento de activos e passivos sigam critérios uniformes. Desta forma, um futuro processo de admissão a mercados regulamentados dos valores mobiliários emitidos por estas empresas encontra-se mais facilitado, sem que para tal exista a reformulação de contas com as inerentes dificuldades que surgem na compreensão dos mesmos indicadores económicos, baseados em critérios diferentes. 7/10

8 Será assim assegurada a necessária harmonização de critérios, não só entre empresas cotadas mas também por comparação com as restantes empresas, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Por outro lado, importa debater se a discussão sobre a obrigatoriedade de aplicação das normas internacionais de contabilidade apenas se dirigir às contas consolidadas, embora exista a opção de extensão às contas individuais, não criará situações de potencial desarmonização. Com efeito, existem diversos casos de sociedades com valores admitidos à negociação em mercados regulamentados, que pela sua forma de organização societária, não estão apoiadas em grupos económicos, apresentando assim apenas contas, sob a forma individual. Não nos parece correcto existirem tratamentos contabilísticos divergentes para estes casos. Importa também reflectir sobre o facto de, nos termos do direito societário aplicável nos diversos Estados Membros, a capacidade de distribuição de dividendos estar associada à geração dos resultados líquidos das contas individuais e não das contas consolidadas, pelo que importa mais uma vez entrar em linha de consideração com esta vertente. Finalmente, a possibilidade de existência de tratamentos contabilísticos divergentes entre contas individuais e contas consolidadas obriga as entidades emitentes, no processo de consolidação, a reformular todas as contas das empresas participadas, o que torna o processo oneroso e complexo. Situação que importa evitar. Convém referir que este problema se liga directamente ao facto de, tradicionalmente em alguns países comunitários, as contas individuais estarem intimamente ligadas a critérios fiscais de apuramento de impostos a pagar sobre os resultados líquidos. Importa separar as duas componentes: Com efeito, a apresentação de demonstrações financeiras deverá privilegiar as necessidades dos investidores, accionistas e credores, e dos restantes stakeholders ao passo que os critérios inerentes à determinação da matéria colectável deverão ser decisões de política fiscal, dissociados dos critérios contabilísticos, permitindo aliás uma certa flexibilidade para as decisões de política orçamental. 8/10

9 Este tema não tem sido fácil de lidar a nível comunitário, mas os desenvolvimentos têm sido encorajadores com a tomada de consciência para esta temática concreta, pelo que continuaremos a trabalhar nesse sentido. A Europa, com este novo ciclo dirigido às entidades com valores mobiliários negociados em mercados regulamentados, passa a assumir a liderança da harmonização contabilística entre diversos países, numa base de padrões internacionais de contabilidade emitidos pelo IASC e reconhecidos pelos Estados Membros, com efectiva aplicação e apropriado controlo. O próprio IASC, entidade privada com a sua nova estrutura de funcionamento, tomará em consideração, estou certo, este novo ciclo de desenvolvimento onde a voz Europeia terá o necessário peso correspondente à representatividade inerente à maioria de utilizadores efectivos das normas internacionais de contabilidade, que são as empresas europeias. Para que todo este processo tenha êxito, é necessário que a criação da estrutura de regulamentação contabilística europeia tenha a apropriada representação das entidades com responsabilidade pública pela emissão e fiscalização das normas (aquilo que a língua inglesa designa por endorsement e enforcement). É este o desafio que se coloca no curto prazo a todos os Estados Membros e órgãos aos comunitários. Torna-se necessário que as posições a assumir junto do IASC, pelo nível técnico, tenham de estar em sintonia com as posições defendidas ao nível político, no seio da estrutura dualista de regulamentação contabilística presentemente em discussão nos órgão comunitários. Nessa conformidade, deverá existir a necessária articulação entre as dois níveis da referida estrutura, sem o qual poderá existir o risco de repetirmos erros passados. Estes assuntos estarão em discussão no âmbito do projecto de Regulamento apresentado pela Comissão Europeia ao Parlamento e ao Conselho em 13 de Fevereiro de 2001, ferramenta essencial para a consumação deste desafio. 9/10

10 As necessidades dos investidores e o objectivo de 2005 deverão ser os nossos pontos centrais de referência na obtenção da efectiva harmonização contabilística desejada por todos. A data é muito próxima, pelo que todos deveremos concentrar neste novo desafio, por forma a estarmos preparados para a aplicação destes padrões contabilísticos harmonizados, permitindo assegurar o pleno sucesso dos mercados financeiros na era da globalização, condição essencial para o sucesso de todos os agentes económicos e do desenvolvimento dos Estados Membros. A presente iniciativa da OROC constitui um importante contributo nesse sentido. Por isso termino apresentando as minhas felicitações à Ordem. 10/10

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