CORPORATE GOVERNANCE O DESENVOLVIMENTO DO CORPORATE GOVERNANCE EM PORTUGAL
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1 CORPORATE GOVERNANCE O DESENVOLVIMENTO DO CORPORATE GOVERNANCE EM PORTUGAL Rui Leão Martinho 9 de Julho de 2013
2 INDÍCE Introdução Corporate Governance Princípios Corporate Governance em Portugal Estudo sobre o Governo das Sociedades em Portugal - Relatório sobre o Grau de Acolhimento de Recomendações
3 INTRODUÇÃO A expressão «governo da sociedade» designa, precisamente, o conjunto de estruturas de autoridade e de fiscalização do exercício dessa autoridade, internas e externas, tendo por objectivo assegurar que a sociedade estabeleça e concretize, eficaz e eficientemente, actividades e relações contratuais consentâneas com os fins privados para que foi criada e é mantida e as responsabilidades sociais que estão subjacentes à sua existência. Corporate Governance ou Governo de Sociedade é um tema que tem vindo a estar cada vez mais em foco na medida em que o mercado e as instituições vão reconhecendo o impacto positivo que as boas práticas de Coporate Governance têm na estabilidade dos mercados financeiros e no crescimento económico. O Corporate Governance tem tudo a ver com o controlo do negócio pelo que é relevante, vital mesmo, para todas as organizações independentemente do seu tamanho ou estrutura.
4 CORPORATE GOVERNANCE - PRINCÍPIOS Foi no Reino Unido que teve lugar a publicação de um dos mais conhecidos trabalhos com vista à melhoria do governo das sociedades: o relatório Cadbury (Cadbury, 1992) De entre as recomendações formuladas, destacam-se as seguintes: Divisão de responsabilidades no topo da Organização, de forma a assegurar que os poderes de decisão não estão todos concentrados no mesmo indivíduo. Isto tem a ver com a separação de poderes entre o Presidente da Comissão Executiva/CEO e o Presidente do Conselho de Administração/Chairman, a qual a comissão Cadbury considerou desejável, embora apenas a recomende, tendo evitado a sua prescrição; A maioria dos directores não executivos deverão ser independentes; Existência de comissões de auditoria com pelo menos 3 directores não executivos; Existência de comissões de remuneração, geridas na sua maioria por directores não executivos; A selecção dos directores não executivos deverá ser feita por todos os elementos do órgão de administração.
5 CORPORATE GOVERNANCE - PRINCÍPIOS A nível dos organismos internacionais, a questão do Governo das Sociedades também tem merecido atenção, designadamente por parte da OCDE, que em 1999 publicou os Princípios de Governo das Sociedades, entretanto revistos em Aqui é dito que um bom governo das sociedades contribui para um crescimento sustentável, sendo indicados outros factores que podem contribuir para o sucesso a longo prazo da empresa: ética empresarial e preocupação com as questões ambientais e sociais da comunidade em que se insere, considerando mais importante os seguintes princípios: Assegurar a base para um enquadramento eficaz do Governo das Sociedades ; Os direitos fundamentais dos accionistas e funções fundamentais de exercício dos direitos; O tratamento equitativo dos Accionistas; O papel dos outros sujeitos com interesses relevantes no Governo das Sociedades (investidores, trabalhadores, credores e fornecedores); Divulgação de informação e transparência; As responsabilidades do Órgão de Administração.
6 CORPORATE GOVERNANCE - PRINCÍPIOS A actuação da União Europeia no domínio do governo das sociedades só ganhou algum dinamismo início do século XXI, já após a publicação dos principais relatórios e códigos de bom governo por parte da maioria dos seus Estados membros. Em Abril de 2002 apresentou recomendações para a modernização do direito europeu das sociedades, incluindo aspectos relativos ao respectivo governo. Do trabalho desenvolvido por este Grupo de Peritos, que foi objecto de ampla consulta pública, resultou o Relatório Winter II. Foram assim propostas 16 recomendações, entre as quais: A obrigatoriedade de uma declaração anual sobre o governo da sociedade, por parte das sociedades cotadas A disponibilização de informação aos accionistas em sítio da Internet O voto por correspondência A promoção do voto transfronteiras O encorajamento à criação de comissões de auditoria, de nomeação e de remuneração (dos administradores), as quais deveriam ser compostas por administradores não-executivos maioritariamente independentes.
7 Desta lei destaca-se: CORPORATE GOVERNANCE - PRINCÍPIOS Na sequência dos escândalos que abalaram o mercado de capitais norte-americano,como os da Enron ou da WorldCom, foi aprovada a 30 de Julho de 2002 a Lei de Sarbanes- Oxley, que é um documento referente ao mercado norte-americano com força de lei, ao contrário do verificado nos países da União Europeia, em que as medidas assumem a forma de recomendações. o dever dos auditores de relatar, positiva ou negativamente, sobre a adequacidade do controlo interno o facto das declarações financeiras periódicas das sociedades terem de ser certificadas pelo Presidente da Comissão Executiva/CEO e pelo Director Financeiro/CFO através de um declaração escrita.
8 CORPORATE GOVERNANCE EM PORTUGAL Os sistemas de governo das sociedades variam de país para país e são uma das condicionantes que as empresas devem ter em conta nas suas decisões de internacionalização. Genericamente, considera-se que existem dois sistemas de governo das sociedades: o sistema anglo-saxónico, também designado sistema de controlo externo, e o continental, ou sistema de controlo interno.o primeiro é típico de países como os EUA e o Reino Unido, onde predomina a propriedade dispersa, sendo o segundo normalmente associado ao Japão e à Alemanha e a propriedade muito concentrada. Em Portugal, as sociedades emitentes de acções admitidas à negociação em mercado regulamentado estão sujeitas ao dever de informar anualmente sobre o grau de acolhimento do Código de Governo das Sociedades que consiste num conjunto de recomendações elaboradas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), ao abrigo do artigo 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM n.º 1/2010.
9 CORPORATE GOVERNANCE EM PORTUGAL As sociedades cotadas devem informar sobre o grau de acolhimento das recomendações contidas no Código de Governo das Sociedades (comply) e, bem assim, devem informar sobre o fundamento do não acolhimento das recomendações por si não observadas (explain). Este modelo de informação de origem britânica (comply or explain), é hoje imposto em termos europeus. Em Portugal, a autoridade de supervisão (a CMVM) tem assumido a tarefa de fiscalizar o conteúdo dos relatórios de governação. Porém, segundo o Direito europeu, os códigos de governo não têm necessariamente uma fiscalização pública quanto ao respectivo grau de acolhimento. A tendência, aliás, é maioritariamente a oposta.
10 RECOMENDAÇÕES DA CMVM Tendo em conta os desenvolvimentos a nível internacional referentes a esta matéria, a CMVM lançou em 1999 as Recomendações da CMVM com 13 indicações recomendatórias com o objectivo de aumentar a transparência das práticas de governação das sociedades cotadas nacionais divididas em 5 grupos: Divulgação da Informação Exercício do Direito de Voto Representação de Accionistas Regras Societárias Órgão de Administração e Investidores Institucionais. Desde 1999 até à presente data, verificaram-se diversas alterações legislativas: existem hoje mais de 50 recomendações com impacto directo no governo das sociedades, em geral, e no governo das sociedades cotadas, em particular.
11 ESTUDO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES EM PORTUGAL Um estudo independente e inovador sobre o grau de observância das recomendações vigentes relativas ao governo das sociedades em Portugal realizado pela Universidade Católica Portuguesa, com base na análise efectuada aos relatórios de corporate governance das sociedades de 2011 mostra que: A nível geral, o grau de acolhimento das recomendações mais relevantes do código de governo societário pelas empresas portuguesas cotadas em 2011 foi elevado. Este acolhimento é constituintes do PSI 20. superior entre as empresas FONTE: Governo das Sociedades em Portugal Relatório sobre o Grau de Acolhimento de Recomendações
12 ESTUDO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES EM PORTUGAL Entre as recomendações com menor grau de acolhimento salientam-se algumas relativas às remunerações: a recomendação segundo a qual não deve haver lugar a compensação na destituição sem justa causa de um administrador é apenas seguida por 45% das empresas do PSI 20 (30% em 2010) e por 8,3% das restantes empresas (13% em 2010). Tal como em 2010, nenhuma destas últimas segue a recomendação relativa ao uso de opções na remuneração variável. Apenas 50% das outras empresas aprova em Assembleia Geral os benefícios de reforma dos membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes. FONTE: Governo das Sociedades em Portugal Relatório sobre o Grau de Acolhimento de Recomendações
13 ESTUDO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES EM PORTUGAL Outra área em que se observa um baixo grau de acolhimento é a relativa aos temas de incompatibilidade e independência dos órgãos de administração e fiscalização: A recomendação relativa à proporção de administradores independentes é acolhida por 61,1% das empresas do PSI 20 e por apenas 25% das outras sociedades. (Estas percentagens eram respectivamente de dois terços e de um terço em 2010.) o grau de acolhimento desta recomendação não só é baixo, como piorou. FONTE: Governo das Sociedades em Portugal Relatório sobre o Grau de Acolhimento de Recomendações
14 ESTUDO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES EM PORTUGAL Constata-se ainda que, tal como em 2010, o acolhimento por parte das empresas que não pertencem ao PSI 20, é baixo no que respeita às recomendações quanto: À selecção de candidatos a administradores não executivos (16,7% de acolhimento em 2011 e 37,5% em 2010) À remuneração dos administradores com funções executivas (47,8% de acolhimento em 2011 e 41,7% em 2010) Aos regulamentos de funcionamento dos órgãos de administração e fiscalização e sua divulgação na internet (em que o grau de acolhimento varia entre 58,3% e 66,7 % e foi 54,2% em 2010) E componentes a integrar nos sistemas internos de controlo e gestão de riscos (62,5% de acolhimento em 2011). FONTE: Governo das Sociedades em Portugal Relatório sobre o Grau de Acolhimento de Recomendações
15 ESTUDO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES EM PORTUGAL Pelo contrário, e ainda para as empresas que não pertencem ao PSI 20, o grau de acolhimento melhorou no que respeita: Às recomendações quanto às competências do auditor externo (79,2% de acolhimento em 2011 e apenas 62,5% em 2010) À política de comunicação de irregularidades (70,8% na comunicação interna e 66,7% no tratamento das comunicações em 2011, contra 62,5% de acolhimento conjunto em 2010).
16 CORPORATE GOVERNANCE As questões de governo societário são igualmente relevantes fora do universo das sociedades cotadas. São príncípios importantes para outras organizações tais como empresas e outras entidades públicas, organizações não governamentais, mercados de capitais, organizações internacionais, etc. A responsabilidade social é uma responsabilidade de todos, deve ser uma preocupação de todos.
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