MÉTODOS EXPEDITOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÉTODOS EXPEDITOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS"

Transcrição

1 MÉTODOS EXPEDITOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS João Carvalho das Neves Professor catedrático em Gestão, Finanças Empresariais e Finanças Imobiliárias jcneves@iseg.ulisboa.pt INDICE: MÉTODOS EXPEDITOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 1. Yield ou CAP Rate 2. Método residual estático 3. Resultado residual ou EconomicValueAddedna avaliação económica de investimentos imobiliários 1

2 1. CAP RATE OU YIELD MÉTODO DA CAP RATE OU YIELD 1. Este método pode ser usado em análises expeditas, em particular em investimentos em imóveis de rendimento em funcionamento: compra de um espaço de escritórios para arrendamento compra de um centro comercial para exploração compra de um edifício ou apartamento de habitação para arrendamento. 2. Condição necessária: NOI estabilizado 2

3 MÉTODO DA CAP RATE OU YIELD 1. Medida simplificada de rendibilidade 2. Usa um ano de exploração do imóvel primeiro ano de arrendamento após o investimento = caprate ou yield inicial Ultimo ano de gestão = caprate ou yield de saída 3. Condição necessária para análise do investimento ser um ano em que o rendimento previsional atingiu um nível estabilizado 4. É preciso ajustar em função de outras condições, nomeadamente, estado do imóvel, necessidades de investimento, etc. VIMOS ANTERIORMENTE QUE: YIELD TOTAL 1. Composta pela yield das rendas Que pode ser bruta Ou líquida = 2. E pela yield de valorização (ou crescimento) 3. Em que: R i = Rendas brutas do ano i NOI i = Net operatingincomeano i V i = Valor do imóvel no ano i = = 4. Pressupõe um rendimento perpétuo e crescente a uma taxa constante g 3

4 MÚLTIPLO DE AVALIAÇÃO = V= = = 1 EXEMPLO 1. O imóvel em análise gera um rendimento anual líquido (NOI) de por ano 2. Mas tem necessidade de um investimento de para ficar nas condições mais adequadas de funcionamento. 3. A caprate encontrada nos imóveis de risco semelhante na mesma área é de 6% 4. A valorização imobiliária prevista para aquela zona geográfica é 2% 5. Então: O custo do capital (yield total ou caprate) é de 8% 4

5 NESSE CASO 1. O valor bruto seria:., = , = O seu valor líquido seria: Se o rendimento tiver um crescimento previsional de 2% ao ano, então viria:.,," = E me termos líquidos: Note-se que neste caso, como o crescimento expectável é idêntico ao do mercado de onde se extraiu a caprate, poder-se-ia usar a yield das rendas que era 6%. Por isso se usa frequentemente a yield das rendas QUANDO A TAXA DE CRESCIMENTO DO IMÓVEL DIVERGE DA AMOSTRA DA YIELD Do slide anterior conclui-se: = % & + ( V = valor do imóvel y r = Yield das rendas líquidas de despesas (NOI) g m = valorização do mercado g = valorização do imóvel em avaliação 5

6 MÉTODO DA CAPRATE OU YIELD 1. Método simples, mas 2. NOI da propriedade a avaliar deve estar em cruzeiro 3. A utilização da caprate recolhida no mercado só se deve ser usada se as propriedades da amostra a partir das quais se estimou a caprate (média) forem idênticas à propriedade a avaliar, nomeadamente: Risco Localização Tamanho Idade taxa de ocupação condições de arrendamento padrão de evolução das rendas 4. E não tem em consideração o valor temporal do dinheiro O IMÓVEL PODE TER CARACTERÍSTICAS DIFERENTES DA AMOSTRA 1. A taxa de crescimento do rendimento do imóvel é diferente do da amostra (formula do slide 10 resolve a questão) 2. Outras divergências mais profundas, para além do padrão de evolução dos rendimentos 6

7 SE O RISCO DO IMÓVEL É DIFERENTE DA AMOSTRA, PODE AJUSTAR-SE: 1. A caprate é uma estimativa de custo de oportunidade do capital 2. Analisar prémios de risco a adicionar ou a deduzir 3. Podem usar-se outros métodos de estimativa do custo de oportunidade do capital próprio para testar se a caprate obtida é razoável. Por exemplo CAPM Modigliani e Miller Método dos práticos MAS NOTE-SE QUE CAPRATE E CUSTO DE CAPITAL SÃO CONCEITOS DIFERENTES 1. Caprate ou yield observação da rendibilidade produzida pelos imóveis num determinado período 2. Custo de oportunidade do capital ou custo do capital nível de rendibilidade requerida pelo investidor para o nível de risco que vai incorrer no investimento que vai realizar ou realizou É natural que o investidor pretenda ter como rendibilidade aquilo que propriedades idênticas têm de rendibilidade no mercado 7

8 DIVERGÊNCIAS NOS PADRÕES DE FLUXOS: Se os fluxos de caixa futuros dos imóveis não têm o padrão do modelo de Gordon (constante ou com crescimento constante), então: Só os fluxos de caixa atualizados ao custo do capital será adequado para uma análise do investimento OBTENÇÃO DAS CAP RATES A PARTIR DE VALORES DE MERCADO 1. Oapuramento da caprate a partir de dados recolhidos no mercado parece simples, dependendo apenas do conhecimento de: valor do rendimento dos imóveis (numerador); e preço de transacção desses imóveis (denominador). 2. Mas o conteúdo do numerador e denominador é, por vezes, divergente de autor para autor, de analista para analista e de país para país. Por isso, importa agora esclarecer melhor o que é que na prática se entende por cap rate. 8

9 OBTENÇÃO DAS CAP RATES A PARTIR DE VALORES DE MERCADO 1. Quanto ao numerador, de uma maneira geral entende-se que o rendimento corresponde ao Net Operating Income(NOI) No n/ livro de AII designa-se Rendimento Operacional Líquido antes de impostos (ROLai). 2. O ROLaié um dos conceitos práticos mais utilizados no domínio das finanças imobiliárias a par da caprate, constituindo a medida mais corrente de rendibilidade de qualquer propriedade. Trata-se da fonte de remuneração quer dos capitais próprios quer dos capitais alheios RENDIMENTO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (ROLAI). NET OPERATING INCOME (NOI) Renda Potencial Bruta (RPB) - Desocupação e incobráveis Renda Efectiva Bruta (REB) + Outros Rendimentos + Reembolso de Despesas Operacionais Rendimento Efectivo Bruto Total (REBT) - Despesas Operacionais Totais * Rendimento Operacional Líquido (ROLai) - Investimentos de Substituição, Manut. e Melhor. (ISM) Fluxo de Caixa Operacional do Imóvel ai (FCOIai) * Incluem pequenas despesas de reparação e manutenção não incluídas nos ISM 9

10 RENDIMENTO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (ROLAI). NET OPERATING INCOME (NOI) 1. Olhando para as três últimas linhas do quadro, verifica-se que aqui se assume uma distinção entre rendimento líquido e fluxo de caixa. A diferença está na linha intermédia correspondente aos Investimentos de Substituição, Manutenção e Melhoramentos, os quais aparecem a deduzir ao rendimento líquido para se obter o fluxo de caixa, tal como em David Geltnere Norman Miller (2001). 2. No entanto, é de notar que nem todos os autores seguem este procedimento. Por exemplo, Ling, David C.(2005), embora reconhecendo que há intervenientes no mercado, nomeadamente os analistas de investimentos, que seguem o procedimento aqui adotado, considera que os ISM são deduzidos antes do ROL, não estabelecendo, por isso, distinção entre o rendimento líquido e o fluxo de caixa. Para Ling, David C.(2005) o NOI já é líquido das despesas com ISM. 3. Portanto, não há estandardização internacional do conceito NOI DETERMINANTES DO RENDIMENTO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (ROLAI). NET OPERATING INCOME (NOI) 1. Rendas do mercado, que por sua vez são função da oferta e procura de espaços semelhantes 2. Taxa de desocupação, também dependente da oferta e procura de espaços e da fase do ciclo económico e imobiliário 3. Taxa de incobráveis 4. Despesas operacionais Despesas com pessoal Marketing e publicidade Fornecimentos e serviços externos - eletricidade, água, seguros, limpeza Impostos 10

11 OUTRAS DIVERGÊNCIAS NO NUMERADOR DA CAP RATE 1. O arrendatário suporta dois tipos de despesas a pagar ao proprietário do imóvel: renda despesas reembolsáveis: Por exemplo: despesas de condomínio, que regra geral incluem todas as despesas operacionais variáveis (parte das despesas de gestão, despesas de marketing e publicidade geral, limpeza geral, água, eletricidade e parte dos seguros). 2. O proprietário tem outras despesas que não são reembolsáveis -despesas fixas ou variáveis como algumas reparações, despesas de gestão e impostos sobre a propriedade. 3. De acordo com o estudo publicado na revista do UrbanLand Europe, Winter2005, Paul Kennedy, Michael Haddocke AikoSauer): no Reino Unido, Suíça, Alemanha e Finlândia -renda deduzida das despesas não reembolsáveis com reparações, gestão da propriedade e impostos sobre a propriedade (idêntico ao ROLai) Portugal, Áustria, Bélgica, Republica Checa, França e Espanha-renda bruta sem dedução de quaisquer despesas não reembolsáveis Suécia e Holanda adotam-se as duas alternativas DIVERGÊNCIAS QUANTO AO DENOMINADOR: 1. Países como Áustria, Republica Checa, Espanha e Portugal: Preço de venda líquido de comissões e impostos associados à transação 2. Países como Suíça, Reino Unido e Irlanda: Preço de venda bruto 3. Holanda: adotam-se as duas alternativas. 11

12 OBTENÇÃO DAS CAP RATES A PARTIR DE VALORES DE MERCADO Face às diferentes práticas seguidas, mais importante do que a definição genérica de caprate importa que o avaliador e o analista imobiliário tenham perfeito conhecimento da realidade que estão a analisar, que tipo de dados e yields têm disponíveis e como foram obtidos, sob pena de poderem cometer erros de inconsistência na análise que estão a efectuar. Eventualmente pode-se estar perante yields que não sejam comparáveis, a não ser que se proceda a alguns ajustamentos. RELAÇÃO ENTRE CAPRATE E TAXA DE JURO 1. O custo de oportunidade do capital depende das taxas de juro e do risco. Se, por exemplo, as taxas de juro tenderem para a baixa assim como as rendibilidades de outras aplicações (ações e obrigações) e a volatilidade destes mercados for elevada, é natural que haja elevados fluxos financeiros para investimento no imobiliário a taxas mais baixas. Nesse caso o preço dos imóveis pode manter-se relativamente elevado e as cap rates relativamente baixas, com as rendas estabilizadas, ou mesmo com tendência para diminuir nalguns casos. Se, pelo contrário, as taxas de juro tendem a aumentar, nomeadamente a taxa de juro das OT, a tendência das caprates, de acordo com a teoria, será a de subida. 12

13 CAPRATE E RISCO Se o risco percecionado pelo investidor for elevado, então ele exigirá uma taxa de rendibilidade total mais elevada e, consequentemente, uma caprate também mais elevada e um valor imobiliário mais baixo RELAÇÃO ENTRE CRESCIMENTO DAS RENDAS E CAP RATE A taxa de valorização expectável do imóvel, ou crescimento expectável das rendas, depende da previsão do investidor em relação à evolução da oferta e procura futura do mercado dos espaços concorrentes da propriedade em análise. Quanto maior a taxa de crescimento expectável das rendas, maior o preço que o investidor estará disposto a pagar pela propriedade, o que se traduzirá numa caprate mais baixa. 13

14 PERSPECTIVA FINANCEIRA DA CAP RATE: RESUMO 1. A perspetiva financeira do investidor sobre o mercado de capitais, o mercado dos espaços, o risco e o padrão da evolução futura das rendas, vai determinar o preço que ele está disposto a pagar por um determinado imóvel. 2. A taxa de rendibilidade requerida pelo investidor (o custo de oportunidade do capital) e a sua perceção global e futura em relação ao imóvel quanto à respetiva capacidade de gerar riqueza, seja por via das rendas (y), seja por via da sua valorização (g), determinam o preço do imóvel. E esse preço, por sua vez, determina a cap rate. 3. Neste sentido, a caprate é um rácio determinado pelo preço do imóvel e não o inverso 4. Como na prática se a caprate como sendo o custo de oportunidade de capital, dá a ilusão de que é a caprate que determina o preço do imóvel. A CAPRATE, A RENDA E O PREÇO Em termos gráficos a relação entre a renda e o preço do activo imobiliário pode representar-se da seguinte forma: Renda/m 2 Cap rate Preço/m 2 14

15 UTILIZAÇÃO DA CAP RATE NA ANÁLISE DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 1. A caprate tem maior aplicação na avaliação de imóveis do que na análise de investimentos imobiliários. 2. No entanto, ele é da mesma forma utilizado na análise de investimentos imobiliários. A distinção aqui subjacente entre avaliação de imóveis e análise de investimentos imobiliários na avaliação imobiliária desconhece-se o valor do investimento e vai procurar estimar-se o valor do imóvel a partir das rendas e da caprate ou multiplicador das rendas, na análise de investimentos conhece-se o valor do investimento, muitas vezes o preço de venda pretendido, e vai procurar saber-se se a propriedade em análise é ou não viável com aquele preço ou valor de investimento. UTILIZAÇÃO DA CAP RATE NA ANÁLISE DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EXEMPLO I 1. Admitindo que se pretende adquirir uma fração para arrendamento com 100 m2 e que o preço pedido pelo vendedor é de , será que se trata de um bom investimento? 2. Sabe-se ainda que a renda praticada na zona para imóveis semelhantes é de 15/m2/mês. 3. Tendo ainda em conta o risco associado a este negócio e as caprates correntes que têm vindo a ser praticadas, a caprate que se afigura razoável é de 6,5%. 15

16 UTILIZAÇÃO DA CAP RATE NA ANÁLISE DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EXEMPLO I Assim sendo, calcula-se o valor da renda mínima requerida para que este investimento seja aceitável para o investidor: Renda mínima = * 0, *100 = 10,83/ Dado que a renda praticada no mercado é superior, conclui-se, de forma expedita, que m 2 / o investimento é aceitável para o nível de exigência de rendibilidade do investidor. mês Confrontando directamente a cap rate requerida (6,5%) com a cap rate do negócio: cap rate do negócio = = 9% verifica-se que esta é superior àquela, concluindo-se também por esta via que o investimento é aceitável para o nível de exigência de rendibilidade do investidor. UTILIZAÇÃO DA CAP RATE NA ANÁLISE DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EXEMPLO II 1. Admita-se agora um imóvel com 500 m2, localizado numa zona Prime, com uma renda mensal de 18/m2, cujo arrendatário é uma boa empresa e com um contrato de arrendamento de longo prazo. 2. O proprietário pretende vender o imóvel por De acordo com o contrato de arrendamento existente, as despesas de condomínio são suportadas pelo arrendatário, a pagar mensalmente para além da renda estipulada. As despesas operacionais suportadas pelo senhorio respeitam apenas ao IMI e a outras pequenas despesas de natureza fixa, no montante total de 2 /m2/mês. 4. Se o comprador pagar pelo imóvel o preço pedido pelo actualproprietário, será que o negócio é interessante, sabendo-se que a caprate corrente requerida é de 6%? 16

17 UTILIZAÇÃO DA CAP RATE NA ANÁLISE DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EXEMPLO II Para uma resposta expedita começa-se por calcular o ROL: ROL = ( 18 * 12 meses * 500 m2) ( 2 * 12 meses * 500 m2) = Conhecido o ROL e a cap rate, o valor máximo do imóvel para que o investimento seja atractivo é de: Valor máximo do imóvel = = ,06 Confrontando este valor com o valor pedido pelo vendedor, conclui-se que o valor máximo a pagar pelo imóvel deverá ser inferior em euros ao preço pedido, sob pena do investimento não ser atractivo. UTILIZAÇÃO DA CAP RATE NA ANÁLISE DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EXEMPLO II Note-se que nesta análise se pressupõe que não há crescimento futuro das rendas e, por isso, a cap rate é idêntica ao custo do capital. Se, por exemplo, as rendas crescessem 1% ao ano, o valor máximo do imóvel seria de: Valor máximo do imóvel = = ,06 0,01 E, por isso, o negócio já seria interessante para o comprador, dado que o preço pedido pelo vendedor seria inferior em euros ao valor de avaliação do imóvel. 17

18 LIMITAÇÕES DO MÉTODO DA CAP RATE 1. Não entra em linha de conta com a variabilidade dos fluxos de caixa futuros. Não perspetiva qual será a evolução da renda e da taxa de ocupação ao longo do tempo, assim como descura a evolução das yields, o que é uma limitação deste método, dada a longa vida dos ativos imobiliários. 2. Não toma em consideração os momentos temporais dos recebimentos e pagamentos futuros, nem considera os impostos sobre lucros. 3. A caprate, sendo um rácio de rendibilidade das rendas obtido apenas para um só ano inicial, não constitui uma medida de rendibilidade completa do investimento imobiliário. Não pode, por isso, confundir-se com a TIR do investimento. 4. A utilização direta da caprate, recolhida no mercado para estimar o valor de uma determinada propriedade, só é possível se as propriedades a partir das quais se estimou a caprate (média) forem idênticas à propriedade a avaliar, nomeadamente quanto ao risco, localização, tamanho, idade, taxa de ocupação, condições de arrendamento, padrão de evolução das rendas e, inclusive, eventuais condições de financiamento. MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 18

19 MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 1. Usado especialmente na promoção imobiliária 2. Método simplista/rudimentar 3. Tem em conta os diversos custos necessários à realização do projeto: custo do terreno, custos da construção e custos financeiros, acrescidos de uma margem de lucro para o promotor imobiliário. 4. Não tem em consideração o valor temporal do dinheiro 5. Só deve ser usado para ter uma ideia do valor potencial 6. Projetos de longa duração deve usar-se posteriormente o VAL MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 1. Pensando na promoção imobiliária pura, o investidor/promotor imobiliário começa por adquirir um terreno (T) sobre o qual vai construir (C) um empreendimento imobiliário, que depois vai vender por um determinado preço (PVT). 2. Este preço, embora estimado a partir da análise de preços de mercado, pode decompor-se, pelo método dos custos, nas seguintes componentes: PVT = T+C+L1 em que: PVT - Presumível Valor de Transação T - Custo do terreno, incluindo os custos de aquisição (IMT e custos de escritura e registo) C -Custos de construção (diretos e indiretos; hard costse soft costs) L1 - Lucro, que corresponde, nesta versão, aos resultados antes de impostos e antes de qualquer custo do capital. 3. PVT Presumível Valor de Transação, é uma das designações mais generalizadas em Portugal no âmbito dos avaliadores imobiliários, para significar a estimativa do valor de venda do imóvel. 4. Mesmo que o resultado seja positivo, o investimento só pode considerar-se viável se essa margem for suficientemente grande, em função do tempo de execução e venda do empreendimento, para compensar o risco do empreendimento, os encargos financeiros e os impostos. 19

20 MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 1. Apuramento do lucro: L 1= PVT-T-C 2. Pode avaliar-se em percentagem: em relação ao PVT(L1/PVT) e deste modo apura-se a margem sobre o valor de venda; em relação ao Investimento(L1/(T+C)) e deste modo apura-se a rendibilidade do investimento antes de juros e impostos, sem ter em conta o valor temporal do dinheiro. MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 1. O investimento é atrativo se a taxa encontrada for superior a uma determinada taxa de referência ou cut off fixada pelo analista como objetivo a atingir. 2. Note-se que, na formulação mais simples deste método, trata-se de uma taxa de rendibilidade global, independentemente do tempo de construção e venda, e antes de custos financeiros e de impostos, pelo que o analista/investidor deverá levar em conta todos esses fatores na fixação da taxa de referência. 20

21 MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO (VERSÃO COM CUSTO DE CAPITAL) 1. Outra formulação do método inclui explicitamente uma determinada remuneração para todo o capital investido, considerando-se assim, por esta via, o factortempo, pelo menos no que se refere aos custos financeiros. Neste caso, a fórmula é a seguinte: L2 = PVT-T-C K em que: L2 = Lucro do promotor, que corresponde, nesta versão, aos resultados antes de impostos, mas depois do custo do capital. Por isso, este resultado (L2) pode considerar-se como sendo o resultado residual (sobre lucro do promotor) antes de impostos. Assim, tratando-se de um sobre lucro para além da remuneração normal do capital, L2 deverá ser inferior a L1. K é o custo de capital em valor absoluto. Pode ser calculado pelo nível de rendibilidade exigido pelo investidor ou ter em conta o custo médio do capital investido. Neste sentido é um conceito semelhante ao resultado residual usado em finanças e controlo de gestão. MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO Na aplicação desta metodologia, é usual considerar-se a promoção imobiliária dividida em 3 fases: fase da aquisição do terreno e desenvolvimento dos estudos e projectos; fase da construção; e fase das vendas (ou arrendamento, se for essa a situação) Período total (n) T C V Aquisição do Terreno Construção Vendas 21

22 MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO EXEMPLO 1. Compra de um terreno para construção de um edifício de habitação, constituído por 20 apartamentos T3, todos iguais. 2. O preço de aquisição do terreno é de euros. 3. Os custos conexos com a aquisição do terreno, incluindo o imposto municipal sobre transações (IMT), rondarão os 7,5% do preço de aquisição. 4. O custo de construção orçamentado é de de euros, sendo que os custos indiretos, incluindo fiscalização, gestão, licença e compensações à CM, estimam-se apenas em 5% daquele custo e admite-se que possam ser pagos durante a construção. 5. O período de aquisição do terreno até à aprovação dos projetos estima-se em 6 meses, admitindo-se o pagamento total logo no início do período, incluindo o custo dos projetos que se estima em 4% do valor orçamentado para a construção. 6. O período estimado para a construção é de 12 meses, presumindo-se uma distribuição linear dos respetivos custos ao longo de todo o período. 7. O período admitido para lançamento das vendas e realização das escrituras é de 6 meses, presumindo-se que todos os preços de venda só serão recebidos no final deste período, deduzidos de uma comissão de marketing e comercialização de 5%. 8. O preço de venda por apartamento estima-se em euros. Considera-se ainda que todo o capital investido deverá ser remunerado à taxa mínima (km) de 6% ao ano. MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO EXEMPLO 1. Presumível valor líquido de transação: 20 * = Custos indiretos: 5% x = Custos na fase de aquisição do terreno: Custo do terreno IMT, registos e escritura Estudos e projetos Custos de construção: Hard costs Soft costs Resultado (L1)

23 MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO COM CUSTO DE CAPITAL EXEMPLO 1. Custo do capital sobre metade dos custos de construção durante todo o período da construção: ½ custos da construção km...6% Período (12 meses) Custo de capital sobre o total dos custos de construção durante todo o período de vendas: custo da construção km...6% Período (6 meses) Custo de capital sobre o total dos custos suportados na fase de aquisição do Terreno durante todo o período do processo de promoção: Total dos custos da fase do terreno km...6% Período (24 meses) TOTAL do custo do capital MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO COM CUSTO DE CAPITAL EXEMPLO 1. L2= PVT-T-C -K 2. L2 = = Se L2>0 significa que remunera o investidor e o credor de acordo com o nível de rendibilidade exigida 4. Assim, o sobre lucro é: Em % do custo: L2/(T+C) = 22,28% Em % das vendas: L2/PVT = 17,03% 23

24 MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 1. Simples (ou antes simplista). 2. Mas não tem em consideração o valor temporal do dinheiro. 3. Só deve ser usado como método preliminar para encontrar uma ordem de grandeza aproximada. Mas não responde às questões: Será que o projeto cria valor? O que é que este lucro diz em relação ao risco e custo do capital? Será o lucro uma boa indicação do valor do projeto? MÉTODO RESIDUAL ESTÁTICO 1. Em resumo, o método residual estático, como método expedito não está de acordo com a teoria financeira. 2. Para isso deve-se utilizar o método dos fluxos de caixa actualizados. Ou, em alternativa, o Economic Value Added(EVA) e o Market Value Added (MVA), como se verá seguidamente. 3. E assim, o método que antes se designou por método residual estático, quando reformulado no sentido de contemplar o valor temporal do dinheiro, passa a designar-se por método do resultado residual dinâmico. 24

25 MÉTODO DO RESULTADO RESIDUAL OU ECONOMIC VALUE ADDED (EVA) APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA O EVA ou Resultado Residual (RR), é uma medida do sobrelucro anual (quando positivo), calculada, período a período, pela diferença entre os resultados operacionais depois de impostos e o custo do capital ( k m ), aplicado sobre todo o capital investido: em que : RR i = RO i ( 1 t ) k m CI RR i - resultado residual do ano i RO i - resultado operacional do ano i t - taxa de imposto sobre o lucro k m - custo médio do capital CI - capital investido 25

26 APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA O MVA corresponde ao somatório do RR actualizado, ano a ano, à taxa k m : MVA = RR n i i i= 1 (1 + km ) O valor assim calculado é equivalente ao VAL. APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA Retomando o método residual estático visto anteriormente, recorda-se que a sua formulação matemática se traduz nas seguintes expressões: a) antes do custo do capital L = PVT T C 1 b) depois do custo do capital L = PVT T C K 2 26

27 APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA Apesar de se designar por método residual, o resultado apurado (L) não é propriamente o resultado residual (RR), que em finanças se apura e que mais recentemente se tem vindo a designar por economicvalueadded(eva). Para isso, há que proceder ao apuramento dos resultados operacionais tendo em consideração os princípios contabilísticos aplicáveis: aquisição de terrenos e os custos de construção não são custos no momento da realização mas investimentos, e por isso, são capitalizados no balanço. Utilizando o principio da especialização dos exercícios o resultado é apurado no momento da venda. APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA 1. Tendo em conta as especificidades da promoção imobiliária, importa notar que para apuramento do RR procedeu-se da seguinte forma: para cálculo do capital investido não se considerou qualquer investimento em capital circulante, dado que não é relevante; também não se entrou em linha de conta com quaisquer amortizações, pois trata-se de um investimento de promoção/construção para venda; admite-se que o investimento a realizar (T+C) se verifica sempre no final de cada período para ser consistente com o método dos fluxos de caixa actualizados; admite-se que o custo de capital de 6% é a média do custo do capital e que é constante ao longo do tempo. 27

28 APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA Assim, para o exemplo da promoção imobiliária apresentado atrás, obter-se-ão os seguintes RR i e MVA: EVA e MVA Aplicado à Promoção Imobiliária Taxa de custo do capital anual 6,00% Taxa de custo do capital semestral 2,96% Taxa de imposto sobre lucros 27,50% Semestres PVT T C Resultado operacional Imposto sobre lucros Resultado operacional x (1-t) CI CI acumulado Km semestral x CI acumulado Resultado Residual ou EVA Market Value Added (MVA) APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA De forma a confirmar os cálculos procede-se no quadro seguinte ao cálculo dos fluxos de caixa e à sua actualização podendo confirmar-se que o VAL é igual ao MVA. Valor Actual Liquido Semestres Teste do VAL: PVT T C Impostos sobre lucros Fluxo de caixa VAL TIR 9,76% 28

29 APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA Desta análise conclui-se sobre a viabilidade do projecto com uma criação de valor equivalente a no final do semestre 1 que corresponde ao momento em que realiza o investimento no terreno. Significa que o investimento remunera o capital a 6% e gera adicionalmente Calculou-se também a respectiva Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) que sendo 9,76% é superior ao custo de capital e, consequentemente uma evidência do interesse financeiro do investimento. Note-se que o valor criado por este investimento é substancialmente inferior ao apurado pelo método residual estático na medida em que, para além de outras razões, considera o risco e o valor temporal do dinheiro. Daí que no método residual estático os investidores tenham de definir um benchmark superior a zero, que é sempre subjectivo e pouco rigoroso, de modo a considerarem a cobertura destes dois factores. Por essa razão, deve preferirse, na tomada de decisão, métodos financeiros mais rigorosos, quer seja o EVA actualizado (designado por Market Value Added) quer seja o método dos fluxos de caixa actualizados que será discutido mais pormenorizadamente nos dois capítulos seguintes. APLICAÇÃO DO EVA E MVA À PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA: ESTRUTURA DE CAPITAL 1. A estrutura financeira num investimento de promoção imobiliária é muito variável de ano para ano, quando há recurso a empréstimos bancários. 2. A prática bancária mais generalizada de financiamento à promoção imobiliária não contempla o financiamento do custo do terreno, normalmente a suportar por capital próprio logo no início do investimento. 3. Nos anos seguintes o nível de financiamento por capital alheio é variável, em função da evolução da construção, das vendas e das condições fixadas pelo banco para distrate de hipoteca. 4. Por estas razões, uma análise mais rigorosa deveria optar por recurso ao VALA (Valor Atual Liquido Ajustado) em vez de se usar o custo médio do capital, usar o método capital próprio ou o custo médio ajustado ano a ano em função da estrutura de capital. 5. No entanto, o custo médio de capital e o MVA é considerado a melhor aproximação do valor criado 6. O método residual estático, não serve para nos dar a ideia de valor criado pelo investimento 29

30 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Laia, A. (2007), Yields e Avaliação de Imóveis, Confidencial Imobiliário, Março e Abril de Carvalho das Neves, J., J. Montezuma ea. Laia (2009), Análise de Investimentos Imobiliários, Lisboa: Texto Editores. Cap. 4 30

1 Pay Back 2 Pay Back O período de recuperação é um critério de avaliação de projecto que atende apenas ao período de tempo que o projecto leva a recuperar o capital investido. Qualquer projecto de investimento

Leia mais

O CUSTO DO CAPITAL NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

O CUSTO DO CAPITAL NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS O CUSTO DO CAPITAL NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS João Carvalho das Neves Professor Management, Corporate Finance and Real Estate jcneves@iseg.ulisboa.pt PÓS GRADUAÇÃO E MESTRADO EM GESTÃO E

Leia mais

TÉCNICAS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

TÉCNICAS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS TÉCNICAS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS João Carvalho das Neves Professor catedrático em Gestão, Finanças Empresariais e Finanças Imobiliárias jcneves@iseg.ulisboa.pt

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio. Parte I - Introdução ao Mercado e Finanças Imobiliárias. Capo1- Introdução ao Mercado Imobiliário.

ÍNDICE. Prefácio. Parte I - Introdução ao Mercado e Finanças Imobiliárias. Capo1- Introdução ao Mercado Imobiliário. ÍNDICE Prefácio. Parte I - Introdução ao Mercado e Finanças Imobiliárias. Capo1- Introdução ao Mercado Imobiliário. 17 19 21 Introdução " Caracterização do mercado imobiliário. Interacção entre o mercado

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2017 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação ÍNDICE 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

INVESTIMENTO, FINANCIAMENTO E VIABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

INVESTIMENTO, FINANCIAMENTO E VIABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA INVESTIMENTO, FINANCIAMENTO E VIABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA Agenda: Introdução Plano de Investimento Plano de Financiamento Plano de Exploração Análise de Viabilidade Económico-Financeira INTRODUÇÃO

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2015 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação ÍNDICE 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2018 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação ÍNDICE 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS

IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Caderneta Predial É um documento emitido pelo Serviço de Finanças, onde consta a identificação, localização e descrição do prédio, os dados de

Leia mais

FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 4 Preparação da DRL e análise do risco

FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 4 Preparação da DRL e análise do risco FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 4 Preparação da DRL e análise do risco João Carvalho das Neves Professor catedrático em gestão, ISEG jcneves@iseg.ulisboa.pt Índice 4ª aula Preparação da demonstração

Leia mais

Estudos sobre a dimensão (capacidade) da instalação

Estudos sobre a dimensão (capacidade) da instalação Estudos sobre a dimensão (capacidade) da instalação O conceito de capacidade não é exclusivamente técnico (máximo de produção possível dado um certo equipamento) mas também económico (nível de produção

Leia mais

ISCTE/ISCEE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2/2007 (Duração 2h 30m) I (4,5 valores) Estas questões devem ser respondidas num máximo de 10 linhas cada.

ISCTE/ISCEE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2/2007 (Duração 2h 30m) I (4,5 valores) Estas questões devem ser respondidas num máximo de 10 linhas cada. ISCTE/ISCEE FINANÇAS EMPRESARIAIS /007 (Duração h 30m) I (4,5 valores) Estas questões devem ser respondidas num máximo de 10 linhas cada. 1 Quando o mercado de capitais está menos desenvolvido é mais fácil

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2008

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2008 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2008 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos

Leia mais

Relatório e Contas. ES Arrendamento FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

Relatório e Contas. ES Arrendamento FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL Relatório e Contas ES Arrendamento FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL 31 de Dezembro de 2009 1. Descrição do Fundo O FUNDO é um fundo imobiliário fechado de distribuição,

Leia mais

FUNDAÇÃO CASCAIS. Relatório de Contas. de Nº Contribuinte: Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril

FUNDAÇÃO CASCAIS. Relatório de Contas. de Nº Contribuinte: Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril FUNDAÇÃO CASCAIS Relatório de Contas de 2015 Nº Contribuinte: 503040843 Av. Clotilde, Lj 18- A 2765-266 Estoril FUNDAÇÃO CASCAIS Nº Contribuinte: 503040843 Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril 2765-266 Estoril

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS PÓS GRADUAÇÃO E MESTRADO EM GESTÃO E AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS João Carvalho das Neves Professor of Management Corporate Finance & Real Estate jcneves@iseg.ulisboa.pt

Leia mais

DISSERTAÇÃO Resumo Alargado

DISSERTAÇÃO Resumo Alargado UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO MESTRADO EM GESTÃO E AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DISSERTAÇÃO Resumo Alargado OBTENÇÃO DE UMA FÓRMULA PRÁTICA QUE ESTABELEÇA UMA RELAÇÃO

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2013

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2013 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 31 de Dezembro de 213 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade: Fundação Comendador Joaquim de Sá Couto 1.2 Sede: Rua do Hospital, 7 4535 São

Leia mais

Riscos de posição. Secção A. Cálculo das posições. Subsecção I. Introdução

Riscos de posição. Secção A. Cálculo das posições. Subsecção I. Introdução Anexo ao Aviso nº 7/96 Riscos de posição Secção A Cálculo das posições Subsecção I Introdução l - A posição líquida em cada um dos diferentes instrumentos é constituída pelo excedente das posições longas

Leia mais

XXXIII Compensações ÍNDICE

XXXIII Compensações ÍNDICE XXXIII Compensações ÍNDICE SECÇÃO I COMPENSAÇÕES DA ENTIDADE GESTORA DO ESTABELECIMENTO... 2 1. Compensação em caso de resgate... 2 2. Compensação em caso de rescisão por interesse público... 6 3. Compensação

Leia mais

7.Noção de investimentos

7.Noção de investimentos 1 2 Sumário (18ª aula) 7.Noção de investimentos 7.2. Valor Actual de um investimento 7.3. Taxa Interna de Rentabilidade 7.4. Break Even Point 7.5 Rendas/prestações fixas Obrigações 30 Nov. 2004 Um investimento

Leia mais

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS Ano Lectivo 2008/09 2º Semestre Mini Teste Teórico

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS Ano Lectivo 2008/09 2º Semestre Mini Teste Teórico UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS Ano Lectivo 2008/09 2º Semestre DISCIPLINA: FINANÇAS II 3º ANO I (60 min.) 1.

Leia mais

Exame de Gestão Financeira

Exame de Gestão Financeira INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Instituto Politécnico de Coimbra Exame Época Normal Duração: 2,5 horas Semestre: 4º Exame de Gestão Financeira Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

Leia mais

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS Ano Lectivo 2008/09 2º Semestre 2ª Frequência

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS Ano Lectivo 2008/09 2º Semestre 2ª Frequência UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS Ano Lectivo 2008/09 2º Semestre 2ª Frequência DISCIPLINA: FINANÇAS II 3º ANO

Leia mais

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ASAS INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ASAS INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ASAS INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO 31 de Dezembro de 2011 ESAF Fundos de Investimento Imobiliário 1 Descrição do Fundo

Leia mais

ISCTE/ISCEE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2/2007 (Duração 2h 30m) I (4,5 valores) Estas questões devem ser respondidas num máximo de 10 linhas cada.

ISCTE/ISCEE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2/2007 (Duração 2h 30m) I (4,5 valores) Estas questões devem ser respondidas num máximo de 10 linhas cada. ISCTE/ISCEE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2/2007 (Duração 2h 30m) I (4,5 valores) Estas questões devem ser respondidas num máximo de 10 linhas cada. 1 Quando o mercado de capitais está menos desenvolvido é mais

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE DIA DE S. SILVESTRE DE CARVALHAL DA AROEIRA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE DIA DE S. SILVESTRE DE CARVALHAL DA AROEIRA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2014 ÍNDICE 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

Exame de Gestão Financeira

Exame de Gestão Financeira INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Instituto Politécnico de Coimbra Exame Época Recurso Duração: 2,5 horas Semestre: 4º Exame de Gestão Financeira Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

Leia mais

CONTABILIDADE FINANCEIRA II

CONTABILIDADE FINANCEIRA II CONTABILIDADE FINANCEIRA II Gestão; Finanças e Contabilidade Ano Letivo 2014/2015 Exame 2ª Época 16/JUNHO/2015 INFORMAÇÕES E SUGESTÕES 1. A resolução da prova terá início após a leitura do enunciado na

Leia mais

FERRAMENTAS DE ANALISE FINANCEIRA & COMO ESTRUTURAR UM PLANO DE NEGÓCIOS

FERRAMENTAS DE ANALISE FINANCEIRA & COMO ESTRUTURAR UM PLANO DE NEGÓCIOS MODULO V e VI FERRAMENTAS DE ANALISE FINANCEIRA & COMO ESTRUTURAR UM PLANO DE NEGÓCIOS CURSO INTENSIVO EM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO EMPRESARIAL António Gaspar / antonio.gaspar@spgm.pt Rui Ferreira /

Leia mais

Justificação e Cálculos:

Justificação e Cálculos: 1. A empresa promotora imobiliária X1, Lda. adquiriu um prédio, que irá demolir para construir um novo edifício, para venda, situado num local central da cidade. A contabilização desta aquisição deve ser

Leia mais

XXXII. Compensações ÍNDICE

XXXII. Compensações ÍNDICE XXXII Compensações ÍNDICE SECÇÃO I COMPENSAÇÕES DA ENTIDADE GESTORA DO ESTABELECIMENTO... 2 1. Compensação em caso de resgate... 2 2. Compensação em caso de rescisão por interesse público... 6 3. Compensação

Leia mais

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Considerando a importância do acompanhamento do risco de taxa de

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO CAIXAGEST SELECÇÃO 2008 - CAPITAL GARANTIDO Fundo de Investimento Mobiliário Fechado RELATÓRIO & CONTAS Liquidação ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO 2 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 4 EM ANEXO: RELATÓRIO DO

Leia mais

Exame final de Finanças I. 5 de Junho de 2004

Exame final de Finanças I. 5 de Junho de 2004 Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Economia Exame final de Finanças I Paula Antão Maria Manuel Correia Ana Isabel Lacerda 5 de Junho de 2004 Por favor, responda a cada grupo numa folha separada.

Leia mais

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 NOTA INTRODUTÓRIA A FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.), é uma sociedade anónima com sede em Lisboa, foi constituída em 30 de Julho de 1987 e tem como actividade

Leia mais

CONTABILIDADE FINANCEIRA II FREQUENCIA EXAME

CONTABILIDADE FINANCEIRA II FREQUENCIA EXAME Informações e Sugestões CONTABILIDADE FINANCEIRA II Gestão; Finanças e Contabilidade Ano Letivo 2014/2015 02/JUNHO/2015 FREQUENCIA EXAME 1. A resolução da prova terá início após a leitura do enunciado

Leia mais

Exame de Gestão Financeira

Exame de Gestão Financeira INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Instituto Politécnico de Coimbra Exame Época Finalista Duração: 2,5 horas Semestre: 4º Exame de Gestão Financeira Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

Leia mais

VAL = /1, /1, /1,331 = 550 >0 => Investir!

VAL = /1, /1, /1,331 = 550 >0 => Investir! ISCTE IBS LICENCIATURA EM GESTÃO FINANÇAS DA EMPRESA RESOLUÇÃO EXAME 1ª ÉPOCA CASO 1 (7,5 valores) Uma empresa está a estudar a viabilidade de um projecto de expansão com as seguintes projecções financeiras

Leia mais

2.1 O referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras é o instituído pelo Decreto Lei n.º 36 -A/2011, de 9 de Março;

2.1 O referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras é o instituído pelo Decreto Lei n.º 36 -A/2011, de 9 de Março; O presente Anexo visa complementar a informação financeira apresentada noutras demonstrações financeiras, divulgando as bases de preparação e políticas contabilísticas adotadas e outras divulgações exigidas

Leia mais

1 - Identificação da entidade

1 - Identificação da entidade ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2017 ATAS Apartamentos Turísticos Amorim Santos, Lda 1 - Identificação da entidade 1.1 Designação da entidade: Apartamentos Turísticos Amorim

Leia mais

7. Sistemas de avaliação da performance

7. Sistemas de avaliação da performance 7. Sistemas de avaliação da 109 7. Sistemas de avaliação de Conceitos Performance measurement systems assist managers in tracking the implementation of business strategy by comparing actual results against

Leia mais

Análise Financeira II. Exercícios de Aplicação

Análise Financeira II. Exercícios de Aplicação Análise Financeira II Exercícios de Aplicação EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Nº 1 A Empresa A apresenta a 31 de Dezembro de 2004 o seguinte Balanço Histórico: Activo Activo Bruto Amort/ Provis. Activo Líquido

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS EXAME 1ª ÉPOCA 5 de Junho de 2007 Duração 2 horas

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS EXAME 1ª ÉPOCA 5 de Junho de 2007 Duração 2 horas INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS EXAME 1ª ÉPOCA 5 de Junho de 007 Duração horas Responda a apenas duas das três questões seguintes: 1. Uma empresa tem um imobilizado líquido superior aos seus capitais permanentes.

Leia mais

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1 Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1 CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES...1 CLASSE 2 - TERCEIROS*...2 CLASSE 3 - EXISTÊNCIAS*...4 CLASSE 4 - IMOBILIZAÇÕES*...5 CLASSE 5 - CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS...6

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Montantes expressos em euros) 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1. Designação da Entidade CASFIG Coordenação de Âmbito Social

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DA MADEIRA

ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DA MADEIRA 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE: 1.1 Designação da entidade: Associação de Natação da Madeira; 1.2 Sede: Complexo de Natação Desportiva do Funchal, 9050-021 Funchal; 1.3 NIPC: 511205350; 1.4 Natureza da atividade:

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE I LGE202

TEORIA DA CONTABILIDADE I LGE202 LICENCIATURA EM GESTÃO 2006/2007 EXAME RECURSO - 31 de Janeiro 2007 TEORIA DA CONTABILIDADE I LGE202 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 2 horas e 30 minutos. Não é permitida a consulta de elementos

Leia mais

Exemplos do Simulador Regime Simplificado em IRS

Exemplos do Simulador Regime Simplificado em IRS Janeiro 2018 Exemplos do Simulador Regime Simplificado em IRS Para melhor perceção do funcionamento dos simuladores do regime simplificado em IRS, fazemos um breve resumo das alterações que foram introduzidas

Leia mais

Finanças Empresariais I

Finanças Empresariais I Finanças Empresariais I 7. Produtos/Instrumentos Financeiros de Curto Prazo Célia Oliveira 1 7.1.1. O desconto de letras 7.1.2. Os empréstimos titulados por livranças 7.2. A reforma de letras 7.4. O crédito

Leia mais

AULA 9 SUMÁRIO. Critérios de avaliação de investimentos reais. Comparação de critérios

AULA 9 SUMÁRIO. Critérios de avaliação de investimentos reais. Comparação de critérios AULA 9 SUMÁRIO Critérios de avaliação de investimentos reais O Valor Actual Líquido (VAL) [ou Net Present Value (NPV)] A Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) [ou Internal Rate of Return (IRR)] O Índice

Leia mais

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública Ref.ª 8/UTAO/2008 Data: 18.03.2008 INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública 1 Com propósito de apoiar a audição do Sr. Presidente do IGCP na próxima quarta-feira, a UTAO coligiu um conjunto de informação parcelar

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015 =========

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015 ========= ASSOCIAÇÃO DE JUDO DO DISTRITO DO PORTO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015 ========= ASSOCIAÇÃO DE JUDO DO DISTRITO DO PORTO BALANÇO EM 31/12/2015 Rubricas NOTAS DATAS 31-12-2015 31-12-2014 Activo

Leia mais

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015 Período findo em 2015 Página 1 Índice Demonstrações financeiras para o exercício findo em Balanço em Demonstração dos Resultados em Demonstração dos Resultados por Projecto/ Actividade a Anexo Notas: Pág.

Leia mais

ANEXO Nota prévia: As notas do Anexo são apresentadas de forma sistemática, não sendo incluídas as notas consideradas como não aplicáveis

ANEXO Nota prévia: As notas do Anexo são apresentadas de forma sistemática, não sendo incluídas as notas consideradas como não aplicáveis ANEXO 2016 Nota prévia: As notas do Anexo são apresentadas de forma sistemática, não sendo incluídas as notas consideradas como não aplicáveis 1 Identificação da entidade: 1.1 Designação da entidade: Lar

Leia mais

SECÇÃO REGIONAL DO SUL

SECÇÃO REGIONAL DO SUL SECÇÃO REGIONAL DO SUL RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2015 BALANÇO Nota 31-12-2015 31-12-2014 Ativos fixos tangíveis 6 594.942,89 618.461,36 ATIVO NÃO CORRENTE 594.942,89 618.461,36 Adiantamentos a fornecedores

Leia mais

APARTAMENTOS TURISTICOS DE AMORIM & SANTOS LDA

APARTAMENTOS TURISTICOS DE AMORIM & SANTOS LDA CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA Nome: Setor de Atividade Económica (CAE Rev.3): Classe de Dimensão: Localização da Sede (Distrito): Natureza Jurídica: Maturidade: 55118 - Apartamentos turísticos com restaurante

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DR 2015

ANEXO AO BALANÇO E DR 2015 ANEXO AO BALANÇO E DR 2015 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊNCIA E FORMAÇÃO D. MANUEL TRINDADE SALGUEIRO 1.2 Sede Av. Manuel da Maia 3830 050 Ílhavo 1.3

Leia mais

Avaliação de projetos de investimento

Avaliação de projetos de investimento Gestão Empresarial e Economia Avaliação de projetos de investimento Caracterização do projeto e conceito de valor Sumário Caracterização do projecto Conceito de valor 1. Caracterização do projecto 1.1

Leia mais

Idade Os limites de idade para Crédito à Habitação são as seguintes: Idade mínima: 18 Idade máxima: 75. Glossário Crédito Habitação NOVO BANCO

Idade Os limites de idade para Crédito à Habitação são as seguintes: Idade mínima: 18 Idade máxima: 75. Glossário Crédito Habitação NOVO BANCO Glossário Crédito Habitação NOVO BANCO Tipo de Propriedade 1ª Habitação Residência habitual do agregado familiar (habitação própria permanente). 2ª Habitação Residência não habitual do agregado familiar

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE ATALAIA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE ATALAIA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2015 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação ÍNDICE 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

DÚVIDAS SOBRE PROCEDIMENTOS EXCEPCIONAIS DE REFORMULAÇÃO DE PROJECTOS

DÚVIDAS SOBRE PROCEDIMENTOS EXCEPCIONAIS DE REFORMULAÇÃO DE PROJECTOS DÚVIDAS SOBRE PROCEDIMENTOS EXCEPCIONAIS DE REFORMULAÇÃO DE PROJECTOS >12 Outubro 2010 Página 1 de 11 Questão 1: Os projectos que tenham concluído o investimento estão abrangidos por esta Medida? Este

Leia mais

INRODUÇÃO ÀS FINANÇAS EXAME 2ª ÉPOCA - Gestão /07 27 de Janeiro de 2007 Duração de 2 horas

INRODUÇÃO ÀS FINANÇAS EXAME 2ª ÉPOCA - Gestão /07 27 de Janeiro de 2007 Duração de 2 horas INRODUÇÃO ÀS FINANÇAS EXAME 2ª ÉPOCA - Gestão - 2006/07 27 de Janeiro de 2007 Duração de 2 horas NOME NÚMERO TURMA 1. Um investidor português trocou 800 euros por dólares e seguidamente trocou os dólares

Leia mais

Exame de Gestão Financeira

Exame de Gestão Financeira INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Instituto Politécnico de Coimbra 2º Teste de Avaliação Duração: 2 horas Semestre: 4º Exame de Gestão Financeira Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

Leia mais

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx ASSUNTO: MÉTODO DA TAXA DE JURO EFECTIVA NO RECONHECIMENTO DE RENDIMENTOS E GASTOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Havendo a necessidade de estabelecer um conjunto de procedimentos

Leia mais

DESPACHO N.º 9/03 DE 21 DE FEVEREIRO

DESPACHO N.º 9/03 DE 21 DE FEVEREIRO DESPACHO N.º 9/03 DE 21 DE FEVEREIRO Ministério das Finanças Publicado na Iª Série do Diário da República n.º 14 de 21 de Fevereiro de 2003 Sumário Aprova o regulamento sobre o Cálculo e Constituição da

Leia mais

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx ASSUNTO: TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Havendo a necessidade de estabelecer um conjunto de procedimentos referentes ao reconhecimento e mensuração de títulos e valores

Leia mais

FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2 Solidez Financeira. João Carvalho das Neves Professor catedrático em gestão, ISEG

FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2 Solidez Financeira. João Carvalho das Neves Professor catedrático em gestão, ISEG FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 2 Solidez Financeira João Carvalho das Neves Professor catedrático em gestão, ISEG jcneves@iseg.ulisboa.pt JCNeves, ISEG, 2018 Índice Balanço contabilístico Análise

Leia mais

GRUPO I GRUPO II. Balanço da Ostrea, SA

GRUPO I GRUPO II. Balanço da Ostrea, SA GRUPO I Comente e/ou responda às seguintes perguntas: 1. «A preparação e divulgação da informação financeira estão subordinadas a determinados objectivos, princípios e características estabelecidas na

Leia mais

Condições Gerais

Condições Gerais ÍNDICE Condições Gerais.03 Artigo 1º Definições.03 Artigo 2º Garantias.03 Artigo 3º Capital Garantido.03 Artigo 4º Rendimento Garantido.03 Artigo 5º Duração do Contrato.03 Artigo 6º Prémio e Encargos de

Leia mais

Tipo de Prova: Teste Final/Exame Data de realização: 9 de Janeiro de 2010 Duração: 120 minutos. Nome: N.º de aluno: Turma: Classificação:

Tipo de Prova: Teste Final/Exame Data de realização: 9 de Janeiro de 2010 Duração: 120 minutos. Nome: N.º de aluno: Turma: Classificação: INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS Tipo de Prova: Teste Final/Exame Data de realização: 9 de Janeiro de 21 Duração: 12 minutos Nome: N.º de aluno: Turma: Classificação: Seleccione o tipo de prova que realiza: Teste

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2009

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2009 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2009 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos

Leia mais

Centro Social Paroquial de São Nicolau

Centro Social Paroquial de São Nicolau Centro Social Paroquial de São Nicolau Anexo às Demonstrações Financeiras de 2015 1. Caracterização da entidade O Centro Social Paroquial de São Nicolau foi constituído em 1993 e tem a sua sede social

Leia mais

Fundo Especial de Investimento Fechado CAIXAGEST MAXIPREMIUM. (em liquidação)

Fundo Especial de Investimento Fechado CAIXAGEST MAXIPREMIUM. (em liquidação) Fundo Especial de Investimento Fechado CAIXAGEST MAXIPREMIUM (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO. 2 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS... 3 EM ANEXO: RELATÓRIO DO AUDITOR

Leia mais

1. A sociedade X apresenta no Balanço a X+1 (SNC) os seguintes dados:

1. A sociedade X apresenta no Balanço a X+1 (SNC) os seguintes dados: GRUPO I No contexto de contas apresentadas de acordo com as NCRF (SNC), e um utente das DFs que tem como principais informações financeiras para análise, as seguintes: -dimensão do(s) activo(s), passivo(s),

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DR 2015

ANEXO AO BALANÇO E DR 2015 ANEXO AO BALANÇO E DR 2015 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade PATRIMÓNIO DOS POBRES DA FREGUESIA DE ÍLHAVO 1.2 Sede Av. Manuel da Maia 3830 050 Ílhavo 1.3 NIPC 500876789 1.4 Natureza

Leia mais

XXXIII Compensações ÍNDICE

XXXIII Compensações ÍNDICE XXXIII Compensações ÍNDICE SECÇÃO I COMPENSAÇÕES DA ENTIDADE GESTORA DO ESTABELECIMENTO...2 1. Compensação em caso de resgate...2 2. Compensação em caso de rescisão por razões de interesse público...6

Leia mais

LICENCIATURA EM GESTÃO

LICENCIATURA EM GESTÃO OBSERVAÇÕES: (i) A duração da prova é de 2 horas; (ii) Não é permitida a consulta de quaisquer elementos, nem são prestados quaisquer esclarecimentos; (iii) Responda ao Grupo I na tabela constante desta

Leia mais

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA)

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) MODELO EM VIGOR PARA DECLARAÇÕES DO PERÍODO DE 2019 E SEGUINTES ANTES DE PREENCHER ESTE ANEXO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES QUE O ACOMPANHAM MUITO IMPORTANTE 1 - VENDAS DE MERCADORIAS D137 2 - VENDAS

Leia mais

Demonstrações Financeiras Período findo em 2012

Demonstrações Financeiras Período findo em 2012 Período findo em 2012 Página 1 Índice Demonstrações financeiras para o exercício findo em Balanço em Demonstração dos Resultados em Demonstração dos Resultados por Projecto/ Actividade a Anexo Notas: Pág.

Leia mais

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA Exercício 2017 Modelo SNC elaborado por CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DA MEADELA -1- CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA Anexo às para o exercício findo em (Valores expressos

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

INVESTIMENTOS EM DERIVADOS COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JURO SWAPS

INVESTIMENTOS EM DERIVADOS COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JURO SWAPS INVESTIMENTOS EM DERIVADOS COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JURO SWAPS Swaps: Definição o Swap é uma transacção financeira pela qual duas partes acordam, durante um período de tempo pré-determinado, a troca

Leia mais

Golden Visa Autorização de Residência para Atividade de Investimento*

Golden Visa Autorização de Residência para Atividade de Investimento* Golden Visa Autorização de Residência para Atividade de Investimento* * Brochura-Resumo. Para um completo detalhe, entre em contacto connosco. I. Autorização de Residência para Atividade de Investimento

Leia mais

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823)

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823) FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823) RELATÓRIO E CONTAS 2010 1 Caracterização do Fundo O Fundo de Investimento

Leia mais

Reunião 10. Análise Financeira

Reunião 10. Análise Financeira Reunião 10 Análise Financeira Pauta Respostas às perguntas sobre o plano financeiro, ou seja, análise do negócio: É um bom negócio? É um bom investimento? A Análise Intuitiva Investimento Inicial R$ 47.500,00

Leia mais

«PARTE I Ponderação dos elementos do activo e extrapatrimoniais das instituições de crédito para efeitos de cálculo do rácio de solvabilidade.

«PARTE I Ponderação dos elementos do activo e extrapatrimoniais das instituições de crédito para efeitos de cálculo do rácio de solvabilidade. Aviso do Banco de Portugal Aviso nº 1/2001 Tendo em conta as Directivas nºs 98/32/CE e 98/33/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Junho, que, na parte que interessa, alteraram diversos artigos

Leia mais

5 - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

5 - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 5 - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Escola de Novas Tecnologias dos Açores Associação, (abreviadamente designada por ENTA) é uma associação sem fins

Leia mais

Escola Nacional de Equitação

Escola Nacional de Equitação Exercício de 2012 Índice Demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em Balanço Individual em 4 Demonstração dos Resultados em 5 Demonstração das Alterações no Capital Próprio em 31 de

Leia mais

POC CÓDIGO DE CONTAS

POC CÓDIGO DE CONTAS POC CÓDIGO DE CONTAS Classe 1 - Disponibilidades 11 - Caixa*: 111 - Caixa A. 112 - Caixa B. 119 - Transferências de caixa*. 12 - Depósitos à ordem*: 13 - Depósitos a prazo*: 14 - Outros depósitos bancários*:

Leia mais

4. Para efeitos de consolidação de contas, é política do Grupo utilizar, entre outras, as seguintes taxas para cômputo das amortizações anuais:

4. Para efeitos de consolidação de contas, é política do Grupo utilizar, entre outras, as seguintes taxas para cômputo das amortizações anuais: LEC110 CONTABILIDADE II CAPÍTULO IV CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO 1 DADOS 1. A EMPRESA A é uma unidade industrial transformadora que, sem qualquer outra participação de capital, constituiu há vários

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2002

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2002 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2002 As notas que se seguem estão organizadas segundo as normas do Plano de Contas para o Sistema Bancário em vigor, no âmbito dos anexos às Instruções

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 1.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

Gestão Capítulo 6: Avaliação de projectos de investimento

Gestão Capítulo 6: Avaliação de projectos de investimento Gestão Capítulo 6: Avaliação de projectos de investimento Inflação aumento generalizado do nível de preço medida a posteriori (1,5% valor da inflação) Preço corrente etiqueta dos produtos sem inflação

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015 =========

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015 ========= ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCLEROSE MÚLTIPLA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015 ========= BALANÇO EM 31/12/2015 BALANÇO EM 31/12/2015 Rubricas NOTAS DATAS Activo 31-12-2015 31-12-2014 Activo não

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

No 3º. Trimestre de 2016 o saldo resultante da demonstração de resultados da Bragahabit, E.M. apresentou um valor negativo de

No 3º. Trimestre de 2016 o saldo resultante da demonstração de resultados da Bragahabit, E.M. apresentou um valor negativo de Execução Orçamental do 3º Trimestre de 2016 Nota Introdutória: O orçamento inscrito no documento Plano de Atividades para o quadriénio 2016-2019 é um orçamento de base anual e não trimestral. Qualquer

Leia mais

1. São efectuados no PCBS os seguintes ajustamentos:

1. São efectuados no PCBS os seguintes ajustamentos: Anexo à Instrução nº 40/98 1. São efectuados no PCBS os seguintes ajustamentos: 1.1. São criadas as contas de seguida assinaladas: 1.1.1. Na contabilidade das SACEG a) 39 - OUTRAS EXIGIBILIDADES 397 -

Leia mais