UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PATRÍCIA MINATTO

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1 0 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PATRÍCIA MINATTO VALORES REPASSADOS PELO SUS VERSUS CUSTOS DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS PRATICADOS EM HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO DA REGIÃO DO VALE DO ARARANGUÁ CRICIÚMA, JULHO DE 2010

2 1 PATRÍCIA MINATTO VALORES REPASSADOS PELO SUS VERSUS CUSTOS DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS PRATICADOS EM HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO DA REGIÃO DO VALE DO ARARANGUÁ Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção de grau de Bacharel no Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Orientador: Prof. Esp. Everton Perin CRICIÚMA, JULHO DE 2010

3 2 PATRÍCIA MINATTO VALORES REPASSADOS PELO SUS VERSUS CUSTOS DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS PRATICADOS EM HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO DA REGIÃO DO VALE DO ARARANGUÁ Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com linha de pesquisa em Contabilidade de Custos. Criciúma, 05 de julho de BANCA EXAMINADORA Profº. Everton Perin, Esp., Orientador Profª. Andréia Cittadin, Esp., Examinadora Profº. Manoel Vilsonei Menegali, Esp., Examinador

4 3 Dedico este trabalho a toda a minha família e ao meu namorado Joel De Luca, por estarem sempre comigo nesta caminhada de estudos. Apoiando e incentivando-me em todos os momentos.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre iluminado, protegendo e dando-me forças em todos os momentos de minha vida. Ao meu pai Osmar Minatto, por tudo o que me ensinou e continua ensinando a cada dia, por ser exemplo em minha vida, por me apoiar e sempre acreditar em mim. Agradeço também a minha amada mãe, Miriam Biz Sasso Minatto, por tudo que faz por mim, pelo consolo, amor e ternura que me transmite. As minhas incríveis irmãs, Marina e Flávia Minatto, que com seus gênios tão diferentes fazem minha alegria, me motivam e me divertem, agradeço por poder tê-las sempre ao meu lado me estimulando e dando forças para todo e qualquer tipo de desafio que vier pela frente. Não posso deixar de agradecer ao meu namorado Joel De Luca, pessoa pela qual tenho muito amor, com quem divido minhas alegrias e tristezas. E que esteve comigo durante toda essa trajetória de estudos, sem se queixar dos momentos de ausência, sempre me ajudando e dando total apoio nesses nove semestres de graduação. A minha colega, amiga, cumadre, parceira de toda a faculdade Flávia Daniel Pazini Ostetto, pessoa amada que compartilhou bons e maus momentos durante esses quase cinco anos, amiga que me conquistou e que estará pra sempre em meu coração. As minhas amigas eternas Bruna Buzanello Pissetti e Flávia Venson Búrigo, por todos os anos sempre juntas, pela amizade verdadeira, pela certeza de sempre poder compartilhar alegrias e tristezas, e principalmente por saber que quando precisar, posso sempre contar com vocês. As minhas amigas Fernanda Medeiros, Linara Carvalho, Fernanda Cechinel, Kellen Carradore, Ana Cláudia D. Warmlling, Raquel Laesker, Carol Pottmeier e Juliane Locatelli pela parceria durante toda faculdade, por todos os momentos juntas e por tudo o que aprendemos uma com as outras. Aos meus queridos amigos Jonas Visentin, Dantson Goulart Junior, Daniel Savaris e Luiz Artur Marcon, pelas festas, risadas, pela amizade de todos. Ao meu orientador Everton Perin, por dedicar seu tempo ouvindo-me e esclarecendo-me todas as dúvidas. Por transmitir sabedoria, ensinando-me muito

6 5 sobre assuntos que desconhecia. Agradeço principalmente pelas inúmeras correções que contribuíram muito para o enriquecimento desde estudo e pelos conselhos em relação à elaboração do mesmo. Aos colegas de sala de aula em geral e a todos os professores com quem tive o prazer de conviver e aprender, que durante esse tempo contribuíram de alguma maneira para o meu crescimento profissional. A todos os meus amigos, presentes ou não, pelos quais tenho profunda admiração e a todos os amigos e colegas do Hospital São Judas Tadeu. Recebam todos, minha eterna gratidão!

7 6 O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro pé um pouco mais alto. (Thomas Huxley)

8 7 RESUMO MINATTO, Patrícia. Valores repassados pelo SUS versus custos de procedimentos cirúrgicos praticados em hospitais filantrópicos: Um estudo de caso em uma instituição da região do Vale do Araranguá p. Orientador: Everton Perin.Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma SC. A dificuldade dos hospitais filantrópicos em oferecer serviços dignos à sua comunidade apresenta-se constantemente mais árdua, quer seja pelos recursos financeiros insuficientes ou pelas exigências legais a que estão submetidas essas instituições. Diante desta realidade, buscou-se verificar se os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde, quanto aos procedimentos de hérniorrafia inguinal e varizes unilateral são suficientes para suprir os respectivos custos diretos hospitalares. Para satisfazer os objetivos propostos, realizou-se pesquisa descritiva, bibliográfica e estudo de caso no centro cirúrgico do Hospital São Judas Tadeu, localizado no município de Meleiro, sul de Santa Catarina. Os instrumentos utilizados foram entrevistas e análise documental, cuja análise ocorreu de forma qualitativa. Inicialmente caracterizou-se os hospitais filantrópicos, o centro cirúrgico e as normas e procedimentos que regulamentam o Sistema Único de Saúde no Brasil, bem como a definição contábil dos custos envolvidos. Quanto ao estudo de caso, buscou-se identificar os custos diretos em ambas as cirurgias. Em relação às análises realizadas observou-se que os recursos repassados aos nosocômios pelo Sistema Único Saúde são suficientes apenas para custear os gastos elencados no presente estudo, ficando as demais gastos suportadas pela entidade hospitalar. Palavras-chave: Hospitais Filantrópicos, Custos Diretos, Sistema Único de Saúde.

9 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01: Classificação dos Hospitais...21 Figura 02: Conceitos Básicos Utilizados na Contabilidade de Custos Figura 03: Comportamento Custos Fixos e Variáveis Figura 04: Comportamento dos Custos Semifixos e Semivariáveis Figura 05: Fluxo global dos custos e despesas no custeio por absorção Figura 06: Concepção Teórica do ABC...50 Figura 07: Hospital São Judas Tadeu Figura 08: Sala 1 - Centro Cirúrgico do Hospital São Judas Tadeu...56 Figura 09: Processo Cirúrgico...58 Gráfico 01: Produção Cirúrgica do SUS no Brasil...28 Quadro 01: Porte Hospitalar...21 Quadro 02: Classificação Hospitalar pelo Sistema Único de Saúde Quadro 03: Tabela de Pontuação do Porte Hospitalar...22 Quadro 04: Dependências do Centro Cirúrgico...29 Quadro 05: Equipamentos Básicos do Centro Cirúrgico Quadro 06: Composição da Equipe do Centro Cirúrgico Quadro 07: Processo Básico de uma Cirurgia Quadro 08: Custo da Mercadoria Vendida Quadro 09: Principais Classificações de Custos...40 Quadro 10: Custeio por Absorção x Custeio Variável Quadro 11: Custeio por Absorção x Custeio Variável (DRE) Quadro 12: Margem de Contribuição Quadro 13: Equipamentos Básicos do Centro Cirúrgico Quadro 14: Materiais e Medicamentos Utilizados no Processo Cirúrgico Quadro 15: Cálculo de Oxigênio Utilizados no Procedimento Cirúrgico...59 Quadro 16: Mão-de-obra Equipe Médica Quadro 17: Mão-de-obra Equipe de Enfermagem Quadro 18: Horas Mão-de-obra Equipe de Enfermagem Hérniorrafia Inguinal...61 Quadro 19: Horas Mão-de-obra Equipe de Enfermagem Varizes Unilateral...61 Quadro 20: Valor Mão-de-Obra Equipe de Enfermagem Quadro 21: Valor Gastos com Alimentação....62

10 9 Quadro 22: Custos Apurados nos Procedimentos Cirúrgicos Quadro 23: Valor SUS Hérniorrafia Inguinal...65 Quadro 24: Valor SUS Varizes Unilateral...65 Quadro 25: Gastos Abordados e Não Abordados no Estudo...67

11 10 LISTA DE TABELAS Tabela 01: Rateio da Energia Elétrica Hospital São Judas Tadeu...63 Tabela 02: Custos Diretos Hospital X SUS Serviços Hospitalares...66 Tabela 03: Serviços Médicos Particulares X SUS e SMS...68 Tabela 04: Serviços Médicos Particulares X SUS...69

12 11 LISTA DE SIGLAS AIH Autorização de Internação Hospitalar AMESC Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária CC Centro Cirúrgico CERSUL Cooperativa de Eletrificação Rural Sul Catarinense CF Constituição Federal CIB Comissão Ingestora Bipartite CNAS Conselho Nacional de Assistência Social CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CV Custos Variáveis DOU Diário Oficial da União DV Despesas Variáveis ECG Eletrocardiograma FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FUCRI Fundação Educacional de Criciúma GM Gabinete do Ministério HRA Hospital Regional de Araranguá HSJT Hospital São Judas Tadeu IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INSS Instituto Nacional de Seguridade Social MC Margem de Contribuição PE Ponto de Equilíbrio PGE Procuradoria Geral do Estado PV Preço de Venda RDC Resolução de Diretoria Colegiada RS Rio Grande do Sul SIH Sistema de Informações Hospitalares SindiSaúde Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região SMS Secretarias Municipais de Saúde SUS Sistema Único de Saúde STF Supremo Tribunal Federal UTI Unidade de Terapia Intensiva

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema e Problema Objetivos da Pesquisa Justificativa Metodologia FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Entidade Hospitalar Certificado Beneficente de Assistência Social Sistema Único de Saúde Caracterização do Centro Cirúrgico Gestão de Custos Hospitalares Contabilidade de Custos Terminologias da Contabilidade de Custos Gastos Custo Despesa Desembolso Perda Investimento Desperdício Classificação de Custos Quanto a Identificação aos Produtos Quanto ao Volume Produzido Métodos de Custeio Custeio por Absorção Custeio Variável ou Direto Custeio Baseado em Atividades Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio ESTUDO DE CASO Aspectos e Caracterização do Hospital Objeto de Estudo Caracterização do Centro Cirúrgico Analisado...55

14 Descrição dos Procedimentos Cirúrgicos Custos Envolvidos nas Cirurgias Valores Praticados Pelo Sistema Único de Saúde Análise Comparativa dos Dados Levantados CONSIDERAÇÕES FINAIS...70 REFERÊNCIAS...72 APÊNDICES...76

15 14 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo será apresento inicialmente o tema, juntamente com o problema para realização deste trabalho, que consiste na apuração dos custos diretos em dois procedimentos cirúrgicos. Na sequência, serão relatados o objetivo geral e os específicos, que nortearam a pesquisa. Apresentar-se-á em seguida a justificativa, apontando sua contribuição teórica, prática e social da realização deste estudo. Por fim, expõe-se a metodologia do trabalho, que ampliará os conhecimentos sobre os métodos de pesquisa para elaboração do mesmo. 1.1 Tema e Problema É constante a busca das empresas em se manter ativas no mercado, a competitividade e as avançadas tecnologias são fatores que influenciam a procura de novas alternativas. As instituições necessitam de informações gerenciais, que forneçam subsídios no processo decisional. Neste contexto as informações de custos tornam-se importante para que a entidade possa elaborar o preço de venda de cada produto ou serviço prestado. Nas instituições hospitalares públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, a situação torna-se ainda mais complexa. Onde são constantes as mudanças na prestação de serviços médico-hospitalares, as exigências da vigilância sanitária, a evolução e as novas tecnologias, o avanço e surgimento de novas doenças, tornando o controle de custos cada vez mais importante. Trazendo assim a necessidade de um melhor gerenciamento por parte dos hospitais, objetivando um retorno eficaz de informações, para o processo de decisão. O aumento dos gastos em saúde ameaça a lucratividade e até mesmo a sobrevivência dessas instituições. Fatores como esses fazem com que os gestores busquem a racionalização dos custos. Entretanto existe uma preocupação ainda maior do que em outros segmentos da economia, onde nem sempre o menor preço

16 15 pode ser adotado, pois a vida de pessoas está em questão. Torna-se necessário a redução dos gastos, porém, sem comprometer a qualidade do serviço prestado. Em prestadores de serviços de saúde a complexidade torna-se maior, pois a responsabilidade dessas instituições vai além do prescrito em prontuários médicos. Além do tratamento é preciso proporcionar aos pacientes, conforto, amparo na dor e nos momentos mais difíceis, não podendo deixar que a emoção ultrapasse a racionalidade financeira, gastando recursos que não dispõe. Porém, são procedimentos necessários, que envolvem um maior tempo na realização do tratamento ou procedimento, elevando assim os custos envolvidos. Nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em casos de cirurgias eletivas, o pagamento é realizado por meio de pacotes para cada procedimento realizado. Compreendendo neste todos os gastos que julgam necessários para suprir as despesas incorridas no procedimento cirúrgico, tais como: materiais, medicamentos, gastos com os profissionais de enfermagem e médicos, taxas de utilização de sala e internação. Entretanto, na manutenção dos hospitais deve-se analisar não apenas os custos na prestação direta dos procedimentos realizados, mas todos os gastos como: folha de pagamento, fornecedores, alimentação, lavanderia, manutenção de equipamentos, água, energia elétrica, telefone, encargos, entre outros gastos da organização. Para que as entidades hospitalares consigam manter-se financeiramente, precisam das receitas dos procedimentos e internações realizadas por meio de convênios e particulares. Porém, necessitam também do valor repassado pelo Sistema Único de Saúde, não apenas no que tange as internações, como também em procedimentos cirúrgicos, que representam uma soma importante para a instituição. Conseguindo dessa maneira, obter superávits financeiros para investir em sua melhoria, buscando novas tecnologias e melhores condições no atendimento ao paciente. Diante dos fatos apresentados propõe-se um estudo de caso em um hospital de pequeno porte da região do Vale do Araranguá, em procedimentos cirúrgicos específicos. Com o propósito de responder a seguinte questão-problema: Qual a diferenciação entre os valores praticados pelo Sistema Único de Saúde e os gastos efetivamente suportados por um hospital filantrópico da região do vale do

17 16 Araranguá quanto aos procedimentos cirúrgicos de hérniorrafia inguinal e varizes unilateral? 1.2 Objetivos da Pesquisa O objetivo geral deste trabalho consiste em apurar a diferenciação entre os valores praticados pelo Sistema Único de Saúde e os gastos efetivamente suportados por um hospital filantrópico da região do vale do Araranguá quanto aos procedimentos cirúrgicos de hérniorrafia inguinal e varizes unilateral. Em termos específicos, pretende-se: caracterizar os procedimentos cirúrgicos no hospital objeto de estudo, identificando as atividades envolvidas na prestação dos serviços; apresentar os custos diretos envolvidos nos procedimentos cirúrgicos de hérniorrafia inguinal e varizes unilateral; e comparar os custos diretos e os gastos suportados pelo hospital em relação aos valores praticados pela tabela do Sistema Único de Saúde. 1.3 Justificativa O grande avanço na contabilidade de custos ocorreu devido à revolução industrial, para que os custos de fabricação dos produtos pudessem ser mensurados. Deste modo, neste tipo de instituições a contabilidade de custos está suficientemente avançada atendendo às necessidades dos gestores. Contudo, nas empresas prestadoras de serviços, a apuração do custo médio do serviço prestado torna-se mais difícil, haja vista que a cada paciente atendido, o custo apresenta-se diferenciado, seja pela patologia, organismo, alergias, genética entre outros. E por

18 17 essas diferenças a entidade precisa aplicar um equilíbrio para a formação de preço de cada serviço. Nos hospitais que atentem pelo SUS, o gerenciamento dos custos é ferramenta de fundamental importância, sendo que o recebido por meio do convênio é realizado de acordo com o procedimento, e não pelo que foi gasto no mesmo, conforme tabela unificada. E por esse motivo, deve-se analisar os gastos envolvidos nos procedimentos objeto deste estudo, a fim de verificar se os recursos financeiros recebido pelo SUS são suficientes para realização da prestação desses serviços hospitalares. A contribuição teórica dá-se no aprofundamento dos conhecimentos na gestão de custos na área de prestação de serviços hospitalares em relação ao Sistema Único de Saúde. Pois, os referenciais existentes apuram em sua maioria custos do processo industrial, sendo raros as ferramentas bibliográficas de gastos com os procedimentos na prestação de serviços médico-hospitalares. No que tange a contribuição prática, com a conclusão deste estudo os gestores das instituições hospitalares terão subsídios para tomada de decisões quanto à viabilidade, em relação à realização de procedimentos cirúrgicos por meio do SUS. Ressaltando que a lucratividade financeira, não é o único aspecto a ser observado, pois têm-se também, questões de contrato e convênios firmados. Para as instituições que são portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social existem exigências ao atendimento por meio do SUS. Desta maneira, encontram-se fatores importantes antes da decisão em relação à realização de cirurgias através deste convênio. Este trabalho visa também o interesse social, visto que, as cirurgias realizadas por meio do SUS beneficiam a população, que não possuem condição para realização desses procedimentos por meio de outros convênios. Um adequado controle gerencial de custos diminuiria os desperdícios e gastos desnecessários. Com isso, mais pessoas poderiam ser atendidas gratuitamente pelos hospitais. Pois, ao contrário das instituições lucrativas, os hospitais filantrópicos têm o principal objetivo à prestação de serviços à população.

19 Metodologia Para que os objetivos do trabalho possam ser alcançados, torna-se necessário traçar os procedimentos metodológicos a serem utilizados. De acordo com Viana (2001, p. 95), a metodologia é como a ciência que estuda os métodos, as sistemáticas e os procedimentos para se atingir um fim proposto ou resolver problemas. A pesquisa é fundamental para o sucesso deste estudo, sendo que, dela serão extraídos os conceitos e definições para o desenvolvimento do estudo apresentado. Segundo Oliveira (1999, p. 117), a pesquisa tem por objetivo esclarecer uma série de compreensões no sentido de descobrir respostas para indagações e questões que existem em todos os ramos de conhecimento. Para a realização desse trabalho foi realizada pesquisa descritiva. Almeida (1996, p.104) coloca que a pesquisa descritiva tem como objetivo observar, registrar, analisar e coordenar dados, sem manipulá-los, sem a interferência do pesquisador. Neste estudo essa tipologia de pesquisa foi utilizada, com o intuito de descrever as variáveis envolvidas em cada procedimento, bem como os custos incorridos. Em relação aos procedimentos de pesquisa, foram aplicados estudos bibliográficos, disponibilizados por meio de livros, internet e os publicados em artigos e dissertações da área estudada. A pesquisa bibliográfica de acordo com Almeida (1996, p.107), é o levantamento, seleção e fichamento de documentos de interesse para estudo de determinado assunto. Estudar e verificar o que vários autores dizem a respeito do tema pesquisado, contribuiu para o enriquecimento do estudo e para que a compreensão do mesmo possa ser comparada por meio dos diferentes pontos de vista. Na sequência dos procedimentos metodológicos, foi realizado um estudo de caso que de acordo com Almeida (1996), tem o objetivo de coletar e analisar informações de determinado fato ou procedimento, com o intuito de registrar variados dados, de acordo com a pesquisa. Esse estudo realizou-se em um Hospital de pequeno porte da região do Vale do Araranguá, nos procedimentos cirúrgicos de herniorráfia inguinal e varizes unilateral, com o propósito de levantar os custos

20 19 diretos de cada cirurgia. A fim de realizar análise comparativa com os valores praticados pela tabela vigente do Sistema Único de Saúde. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram entrevistas com os profissionais que atuam na área estudada. Viana (2001, p.165) afirma que: a entrevista consiste em uma série de questões feitas oralmente ao pesquisado e podem ser: abertas, quando possibilitam respostas livres a respeito do tema definido; e semi-estruturadas, quando as perguntas são feitas a partir de um roteiro flexível preparado pelo entrevistador, possibilitando as ampliações e enriquecimentos que se fizerem necessários [...] A pesquisa documental foi outro método utilizado neste estudo, visando a análise e a investigação dos documentos com o propósito de fazer um levantamentos dos dados desejados. Para Marconi e Lakatos (2002, p. 62), a característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas no momento em que o fato ou fenômeno acorre, ou depois. Desta maneira, analisou-se a documentação, como por exemplo: prontuários e documentos afins. O propósito é levantar os materiais envolvidos no processo cirúrgico. Utilizou-se também a pesquisa observacional, com o objetivo de ter contato direto com os fatos, Marconi e Lakatos (2002, p. 88) esclarecem que, a observação é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. A análise dos dados coletados realizou-se de forma qualitativa, de acordo com Oliveira (1999, p. 117), as pesquisas que se utilizam a abordagem qualitativa possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuição no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos. Esse tipo de pesquisa tem por finalidade demonstrar e analisar os fatos relacionados ao procedimento, de forma descritiva, a fim de concluir o estudo com os dados levantados. Apresentado os procedimentos metodológicos a serem utilizados neste estudo, busca-se a seguir alcançar neste trabalho o problema e os objetivos pretendidos.

21 20 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo apresenta-se a contribuição bibliográfica, estruturada em referencial teórico da pesquisa. Em primeiro módulo, caracteriza-se da entidade hospitalar, o certificado beneficente de assistência social e o Sistema Único de Saúde. Posteriormente aborda-se a gestão de custos hospitalares, apresentando também a contabilidade de custos, descrevendo sua importância na gestão de qualquer tipo de empresa, e as terminologias utilizadas. Ainda serão descritos os métodos de custeio por absorção, variável e o baseado em atividades. E por fim, aborda-se a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio. 2.1 Entidade Hospitalar As instituições hospitalares são organizações fundadas com o objetivo de prestar serviço de atenção a saúde e ao bem estar da população. Diferenciam-se das demais prestadoras de serviços por atuar em áreas específicas. Para Almeida (1983 apud ABBAS, 2001, p. 9) entidade hospitalar é uma instituição destinada ao diagnóstico e tratamento de doentes internos e externos; planejada e construída ou modernizada com orientação técnica; bem organizada e convenientemente administrada consoantes padrões e normas estabelecidas, oficial ou particular, com finalidades diversas; grande ou pequena, custosa ou modesta para atender os ricos, ou menos afortunados, os indigentes e necessitados, recebendo doentes gratuitos ou contribuintes; servindo ao mesmo tempo para prevenir contra a doença e promover a saúde, a prática, a pesquisa e o ensino da medicina e da cirurgia, da enfermagem e da dietética, e das demais especialidades afins. A definição de um hospital também é apresentada por Mirshawka (1994), como sendo parte integrante de uma organização médica e social, objetivamente criada para proporcionar a população assistência médica curativa e preventiva. As instituições hospitalares trabalham com a particularidade de atendimento, ou seja, o paciente à procura na maioria dos casos, contra a própria vontade ou quando há extrema necessidade, buscando o tratamento e a cura da doença que se manifestou.

22 21 afirmando que, Médici e Marques (1996 apud ABBAS, 2001 p. 10) completam o raciocínio o indivíduo, ao procurar a assistência médica, não o faz por livre vontade, mas sim por necessidade, isto é, por circunstâncias alheias ao seu desejo. Ao ingressar num serviço de saúde, o indivíduo não sabe que tipo de intervenção irá sofrer ou que tipo de exames ou medicamentos irá consumir. Segundo Martins (2002), os hospitais atuam na prestação de serviços por meio de pessoas (médicos, enfermeiros, técnicos, administradores), equipamentos e instalações. Atendem aos mais diversos tipos de diagnósticos, tratamentos e reações. O que torna diferenciado o atendimento a cada paciente, seja em relação ao organismo, hereditariedade, alergias, entre outros fatores envolvidos no tratamento da doença do indivíduo. As organizações hospitalares podem ser caracterizadas de acordo com as especialidades que atendem, conforme exposto na Figura 01: Geral Especialidades Básicas Hospital Específico Especialidades Figura 01: Classificação dos Hospitais. Fonte: Adaptado por Mozachi (2009, p. 2). O hospital geral é caracterizado por atender a população nas quatro especialidades médicas básicas: clínica médica, pediátrica, ginéco-obstétrica e cirúrgica. Já um hospital especializado é aquele que presta assistência em especialidades específicas, tais como, maternidade, psiquiatria, neurocirurgia, entre outros (MOZACHI, 2009). Os hospitais além de serem caracterizados de acordo com as especialidades que atendem, podem também ser definidos pelo número de leitos existentes em sua estrutura física. Sua classificação dá-se por hospitais de pequeno, médio, grande porte, ou de porte especial, conforme demonstrado a seguir. PORTE Pequeno Médio Grande Porte Especial Quadro 01: Porte Hospitalar. Fonte: Adaptado por Mozachi (2009, p. 2). NÚMERO DE LEITOS até 50 leitos de 51 a 150 leitos de 151 a 500 leitos acima de 500 leitos

23 22 Considerando a diversidade de instituições vinculadas ao SUS, o Ministério da Saúde classifica a entidade hospitalar de forma diferenciada em relação a esse sistema público de saúde. Conforme Portaria nº 2.224/GM/MS, de 05 de dezembro de 2002, os hospitais são classificados em Porte I, II, III e IV, ordenados conforme as características das instituições, como podem ser observadas no Quadro 02 a seguir. Pontos Por Item ITENS DE AVALIAÇÃO A B C D E Leitos Cadastrados Leitos de UTI Total de Internações Classificação Serviços de Alta Complexidade 1 ponto 20 a 49 1 a a CI Bás Inc 1 a 2 2 pontos 50 a a a Geral 3 a 4 3 pontos 150 a a a Geral/Ref 5 a 6 4 pontos 300 ou mais 30 ou mais Acima de Especializado 7 ou mais Quadro 02: Classificação Hospitalar pelo Sistema Único de Saúde. Fonte: Adaptado pela Portaria nº 2.224/GM/MS/2002. Pontos Totais De acordo com o quadro de avaliação acima, faz-se um somatório de pontos conforme indica os itens A, B, C, D e E, com o resultado final dessa soma é possível classificar o hospital. O art. 4º da Portaria nº 2.224/GM/2002 apresenta o enquadramento dos hospitais no Sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde, demonstrados no próximo Quadro. PORTE Nº DE PONTOS Porte I de 01 a 05 pontos Porte II de 06 a 12 pontos Porte III de 13 a 19 pontos Porte IV de 20 a 27 pontos Quadro 03: Tabela de Pontuação do Porte Hospitalar. Fonte: Adaptado pela Portaria nº 2.224/GM/2002. Como exemplo da região da AMESC, cita-se a FUCRI - Hospital Regional de Araranguá (HRA), onde conforme informações disponíveis no site da instituição. Possui 110 leitos cadastrados destinados ao SUS, 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, e atende em média internações ao ano, e por atender as quatro clínicas básicas, classifica-se como hospital geral. Aplicando essas informações na tabela acima, têm-se nove pontos, classificando como hospital de porte II, de acordo com o sistema de classificação hospitalar do SUS.

24 23 Além da classificação conforme as especialidades e o porte hospitalar, os hospitais ainda são classificados de acordo com a sua propriedade, ou seja, a quem pertence à manutenção destas instituições. Os hospitais podem ser públicos ou privados. Para Mozachi (2009), os hospitais públicos são aqueles no qual o patrimônio pertence à União, Estados, Distrito Federal e municípios, e os de caráter privados são pertencentes à pessoa Jurídica de direito privado, não instituída pelo poder público. As instituições privadas podem ser com fins lucrativos ou não. Ainda conforme Mozachi (2009, p. 2), os hospitais privados podem ser ou não beneficente estes, mantidos com contribuições e doações particulares, para prestação de serviços a seus associados (revertidos na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais); podem prestar serviços a terceiros (SUS, convênios, etc.). O hospital filantrópico presta serviço para a população carente, por intermédio do SUS, respeitando a legislação em vigor. Nos hospitais privados com fins lucrativos, os lucros obtidos são destinados a elevar o patrimônio de seus proprietários. Ao contrário do que acontece nas instituições sem fins lucrativos, onde o lucro é destinado ao beneficiamento e manutenção da estrutura da instituição, objetivando o melhor atendimento aos seus usuários. Almeida (1987 apud ABBAS, 2001, p.12) afirma que a diferença entre empresas hospitalares com fins lucrativos e sem esta finalidade reside no fato de que a performance da administração das primeiras é avaliada pela capacidade de remunerar a uma taxa ótima o capital investido, embora imbuídas do objetivo social inerente a todos os hospitais. Quanto as segundas, procuram manter o serviço dentro de padrões razoáveis na comunidade, sem a preocupação de remunerar o capital investido, mas desejando um crescimento satisfatório para melhoria dos serviços e atender a demanda crescente da comunidade. Apesar da atribuição sem fins lucrativos, essas instituições objetivam o lucro, neste caso denominado superávit. Esse valor se destina a melhoria da entidade, tornando-se necessário para realizar obras e benfeitorias, buscando novas tecnologias e capacitações para melhor atendimento, entre outros fatores que contribuem para o crescimento da instituição. Para que o as instituições de saúde sejam intituladas como filantrópicas ou sem fins lucrativos e usufruam dos benefícios de isenção 1 fiscal, é necessário 1 inexigibilidade do tributo, devido previsão em lei, mesmo com a ocorrência do fato gerador, em tese, da obrigação tributária. A isenção é temporária, ou seja, já na sua concessão pode-se delimitar o prazo de vigência, pois decorre de Lei. A imunidade tem caráter permanente, somente podendo ser mudada com a alteração da CF. Na imunidade não ocorre fato gerador da obrigação tributária, já na isenção, ocorre o fato gerador, mas a lei torna o crédito inexigível. (CFC, 2003, p. 40).

25 24 que esta obtenha o Certificado Beneficente de Assistência Social. Entretanto, tornase necessário o cumprimento de requisitos exigidos pela legislação, que serão abordados a seguir. 2.2 Certificado Beneficente de Assistência Social A concessão do Certificado Beneficente de Assistência Social, que anteriormente era concedido pelo CNAS 2, conforme determinava a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, atualmente passou a ser de competência dos Ministérios responsáveis de cada área, alterado pela Lei nº , de 27 de novembro de Torna-se necessário observar as disposições preliminares da Lei nº , no qual expõe em seus primeiros artigos a quem serão concedidos os certificados e as exigências estabelecidas na presente Lei. Conforme estabelecido no art. 1º A certificação das entidades beneficentes de assistência e a isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam aos dispostos nesta lei. art. 2º As entidades de que trata o art. 1º deverão obedecer ao princípio da universalidade 3 do atendimento, sendo vedado dirigir a suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional. Desta maneira, as entidades deverão atender a todos, seguindo o princípio da universalidade, sem deixar de atender ao indivíduo que não possui convênio ou condições de pagar pelo atendimento, independente de raça, cor ou classe social. Ainda conforme a lei citada será realizada a concessão ou renovação do certificado, às entidades que preverem em seus atos constitutivos, a destinação 2 CNAS: Conselho Nacional de Assistência Social é um órgão com competência de normalizar e coordenar as ações e a política nacional no setor e de conceder atestado de registro e certifico de entidades de fins filantrópicos ás entidades prestadoras de serviços e assessoramento de assistência social. (PAES, 1999, p. 351). 3 a universalidade do atendimento diz respeito à proteção de todos os residentes do território nacional, isto é, todas as pessoas indistintamente deverão ser atendidas e acolhidas. (LFG, 2010).

26 25 do patrimônio a entidades sem fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas, em caso de dissolução ou extinção da mesma. As solicitações da certificação deverão ser encaminhadas aos ministérios competentes. Sendo estes: Ministério da Saúde, Ministério da Educação e ao Desenvolvimento Social e Combate à Fome. De acordo com a atividade da empresa, e ao que consta em seus atos constitutivos. Em se tratando de Saúde, as exigências em relação à Certificação estão instituídas na seção I, da Lei nº /2009, no qual exige no art. 4º Para ser considerada beneficente e fazer jus à certificação, a entidade de saúde deverá, nos termos do regulamento: I comprovar o cumprimento das metas estabelecidas em convênio ou instrumento congênere celebrado com o gestor local do SUS; II ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta por cento); III comprovar, anualmente, a prestação de seus serviços de que trata o inciso II, com base no somatório das internações realizadas e dos atendimentos ambulatoriais prestados. Sendo assim, a entidade deverá atender obrigatoriamente os percentuais estabelecidos, oferecendo a população 60% (sessenta por cento) de seus atendimentos por meio do SUS. Não atingindo esse número a Lei nº , ainda prevê em seu art. 8º, que na impossibilidade do cumprimento do art. 4º a entidade deverá comprovar a aplicação de sua receita bruta em atendimentos gratuitos nos seguintes percentuais: I 20% (vinte por cento), se o percentual de atendimento SUS for inferior a 30% (trinta por cento); II 10% (dez por cento), se o percentual de atendimento ao SUS for igual ou superior a 30% (trinta por cento); III 5% (cinco por cento), se o percentual de atendimento ao SUS for igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) ou se completar o quantitativo das informações hospitalares e atendimentos ambulatoriais, com atendimentos gratuitos devidamente informados de acordo com o disposto no art. 5º, não financiados pelo SUS ou qualquer outra fonte. Sendo assim, percebe-se que para que a entidade hospitalar conquiste o título de entidade filantrópica ou sem fins lucrativos, o atendimento por meio do SUS se torna obrigatório. Haja vista que, a gratuidade só é aceita como complemento à porcentagem de atendimento ao SUS. Deste modo, torna-se necessário o entendimento de como funciona o Sistema Único de Saúde e com que finalidade foi instituído, tratado a seguir.

27 Sistema Único de Saúde Sistema Único de Saúde surgiu a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, onde em seu capítulo II, art. 196, destaca que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Este direito foi contemplado através da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, no qual destaca em seu art. 4º que o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração pública direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os habitantes de uma população têm direito ao atendimento gratuito por meio do SUS. Sendo proibida qualquer forma de remuneração ou bonificação para a realização da assistência, prevenção e tratamento deste sistema. Porém, o Supremo Tribunal Federal, em 19 de maio de 2010, aprovou para o estado do Rio Grande do Sul, o recurso denominado Diferença de Classe, extinto no Brasil na década de 90 (PGE-RS, 2010). De acordo com a Procuradoria Geral do Estado do RS (2010), esse recurso permite ao paciente, pagar a diferença entre as acomodações oferecidas pelo SUS, para um atendimento mais privativo e confortável, podendo ainda optar pela escolha do profissional médico com quem deseja realizar o tratamento. A princípio essa medida de ação civil movida pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, é válida apenas para o município de Giruá. No entanto, já existe em trâmite no STF, a cidade de Porto Alegre e mais 10 municípios. (2010), Ainda conforme a Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul o principal impacto da medida seria sentido em instituições privadas credenciadas ao SUS, como hospitais filantrópicos, que mantêm tanto quartos que seguem o padrão SUS, com três ou mais pessoas, quanto instalações mais exclusivas e sofisticadas. Quanto ao atendimento médico, a decisão judicial permite que o profissional receba pelo SUS e, ao mesmo tempo, cobre uma diferença do paciente que optar por ser atendido pelo regime de atendimento diferenciado. Observa-se que de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o profissional médico e a entidade hospitalar em caráter privado conveniada ao SUS,

28 27 poderão cobrar adicional, por eventual opção de melhores instalações por vontade do paciente. Não configurando dupla cobrança pelo atendimento e serviço prestado. SUS: A Lei nº 8.080/1990 ainda determina em seu art. 5º que são objetivos do I a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II a formulação de política de saúde destinada a promover nos campos econômicos e sociais, a observância do disposto no 1º do art. 2º 4 desta Lei; III a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, coma realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. De acordo com a Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (2009), o SUS é financiado por meio de arrecadação de impostos e contribuições da população, sendo direito de todos beneficiarem-se de suas atividades. Portanto, as verbas para esse financiamento são oriundas das arrecadações dos municípios, dos estados e da União, garantindo assim a assistência médica a todo cidadão. Porém, na sua grande maioria os tratamentos, como: cirurgias, consultas, tratamentos, exames, entre outros são destinados à população mais carente e que possui dificuldades no pagamento desses procedimentos, por meio de outros convênios. Quanto às cirurgias eletivas, o SUS instituiu a Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos de Média Complexidade, inicialmente através da Portaria GM/MS nº 1.372/2004. Aprovada posteriormente pela Portaria GM/MS nº 467, de 30 de março de 2005, e redefinida pela Portaria GM/MS nº 252, de 06 de fevereiro de Essa política objetiva identificar a demanda reprimida e a redução de filas de espera procedimentos cirúrgicos eletivos. Estão inseridas nesta campanha do Sistema Único de Saúde, as especialidades de traumato-ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, ginecologia, angiologia, proctologia, mastologia, gastroentologia e cirurgia geral. No art. 3º, inciso I, da Portaria nº 252/2006, destaca que são alvos de reestruturação dessa política, todos os municípios de referência de Microrregião/Macrorregião, exceto aqueles que não possuem estrutura hospitalar para atender aos critérios da Política Nacional de procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade, conforme pactuação na Comissão Ingestores Bipartite CIB. 4 1º do art. 2º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. (Lei n 8.080/1990).

29 28 Deste modo, os municípios através de seus gestores de saúde, realizarão o encaminhamento do paciente aos hospitais cadastrados para a realização da cirurgia, através de AIH. As Secretarias Municipais de Saúde devem comprometerse em contratar um médico responsável pela autorização das cirurgias e também realizar prestação de contas dos procedimentos cirúrgicos realizados. Apresenta-se a seguir o crescimento de cirurgias eletivas realizadas por meio do SUS. Gráfico 01: Produção Cirúrgica do SUS no Brasil. Fonte: Ministério da saúde (2010). Observa-se pelo exposto que a partir do ano de 2004, a frequência de cirurgias de média complexidade vem crescendo, principalmente do ano de 2006 ao de Esse crescimento também é encontrado nos valores investidos pelo SUS, para o financiamento desses procedimentos. Em se tratando dos procedimentos cirúrgicos de média complexidade, torna-se necessário o conhecimento das atividades envolvidas no centro cirúrgico, bem como a função das equipes de profissionais médicos e de enfermagem, abordado a seguir.

30 Caracterização do Centro Cirúrgico As dependências físicas do Centro Cirúrgico devem obedecer à legislação do Ministério da Saúde e da ANVISA, inseridas na RDC 50, que contempla informações de estrutura física dos estabelecimentos de saúde. Devem possuir ambientes que atendem as necessidades para a realização do procedimento. Contendo as características demonstras no quadro 04. Dependência Relação Vestiários Área de recepção do Paciente Sala pré-anestesia Lavabos Salas de cirúrgica Ante-salas Área de armazenamento Sala de descanso do pessoal Área de expurgo Área séptica ou suja Área de esterilização Sala de recuperação pós-anestesia Quadro 04: Dependências do Centro Cirúrgico. Fonte: Adaptado por López e La Cruz (2000). ambiente onde serão guardados os objetos pessoais do paciente, e feita a troca de roupa para a cirurgia. O acesso aos vestiários deverá ser feito fora da área limpa do CC sala junto ao corredor do CC, a qual se recebe o paciente, para posteriormente ser encaminhado para a sala de pré-anestesia ambiente onde o paciente aguarda até ser encaminhado a cirurgia local onde a equipe que realizará o procedimento, faz a lavagem cirúrgica das mãos sala onde é realizada a intervenção cirúrgica, onde acontece o procedimento. é o local dedicado ao pessoal auxiliar, deve se comunicar com a sala de cirurgia por meio de uma janela. Onde a enfermeira circulante se comunicará com a técnica de enfermagem quando esta necessitar de algum material local onde ficam armazenados aparelhos, rouparia, materiais, medicamentos e materiais esterilizados local de descanso para os intervalos de cirurgias contendo baldes para o descarte de dejetos de cada intervenção cirúrgica e sacos próprios onde será colocada a roupa suja compreende o espaço onde se faz a limpeza do material e do instrumental, deixando-os em condições de serem esterilizados. Deve ser isolada da área limpa do CC onde se realiza o empacotamento do material e do instrumental para a sua esterilização. Possui o autoclave 5 e outros sistemas de esterilização, devendo o material sair direto para a área limpa onde se recebe o paciente pós-operado para a sua recuperação da anestesia. Permanecendo nela o tempo necessário para que o paciente possa ser transportado para a unidade de internação. 5 Esterilizador de materiais por calor úmido. (Barros, 1996, p. 79).

31 30 Observa-se que o processo cirúrgico necessita de uma estrutura física que permita realizar todos os processos interligados ao trans-operatório, com exceção da área séptica, no qual deve ser isolada da área limpa ou não contaminada. O centro cirúrgico compreende uma área que possui uma grande variedade de equipamentos e instrumentos que devem ser apropriados ao custo dos procedimentos, dificultando a mensuração desse valor. No próximo quadro serão demonstrados os equipamentos básicos utilizados num procedimento cirúrgico, dos quais podem ser classificados em equipamentos fixos e móveis. Os fixos são aqueles adaptados a estrutura da sala de cirurgia. Enquanto os móveis são os que permitem o deslocamento para outra sala de procedimentos cirúrgicos. (SILVA; RODRIGUES; CESARETTI, 2001). Equipamentos Fixos Equipamentos Móveis 6 Mesa Cirúrgica 1 Foco Cirúrgico central 7 Mesa Auxiliar 8 Suporte para Soro 9 Carro de Anestesia 2 Ar Condicionado 10 Carro de Hamper 11 Carro de Medicação 12 Baldes Para Lixo 3 Oxigênio 13 Aspirador Cirúrgico 14 Estrado 15 Tala de Suporte para Braço 4 Óxido Nitroso 16 Estetoscópio 17 Tensiômetro 5 Eletrocautério ou Bisturi Elétrico 18 Negatóscópio 19 Monitor Multiparamétrico Quadro 05: Equipamentos Básicos do Centro Cirúrgico. Fonte: Adaptado por Barros (1996). Existem outros equipamentos que podem pertencer à sala de cirurgia, porém, deve-se atentar ao acúmulo dos mesmos, pois, dificulta a limpeza, favorecendo a contaminação da sala. Além dos equipamentos citados acima o centro cirúrgico deve conter todo o instrumental devidamente esterilizado para a cirurgia ser realizada. Basicamente utilizam-se pinças de pressão, bisturis, tesouras, pinças hemostáticas, pinças de dissecção, pinças de campo, afastadores, agulhas e porta-agulha, esse instrumental fica armazenado no CC. (BARROS, 1996). Para a realização do procedimento cirúrgico necessita-se de uma equipe de profissionais devidamente especializados. Essa equipe é formada por médicos com especialização em cirurgia e profissionais de enfermagem, cada um deles

32 31 exerce função diferenciada em relação ao procedimento cirúrgico, conforme demonstrado no Quadro 06. Composição da Equipe Competência planeja e excuta o ato cirúrgico e comanda e Cirurgião mantém a ordem no campo operatório auxilia o cirurgião no desenvolvimento do processo Cirurgião assistente cirúrgico e substitui-o caso se faça necessário avalia o paciente no pré-operatório, prescreve a medicação pré-anestésica, planeja e executa a anestesia. Controla as condições do paciente Anestesista durante o ato anestésico, e é de sua responsabilidade acompanhar o paciente durante sua recuperação organiza, controla, planeja e supervisiona a administração do CC no momento da cirurgia. Recebe o paciente avaliando suas condições físicas Enfermeiro Chefe e emocionais, e demais procedimentos necessários para o ato cirúrgico. Além de circular na sala durante a cirurgia auxiliar o enfermeiro, verificar os aparelhos, controlar o estoque de materiais e medicamentos, Técnico e Auxiliar de Enfermagem exerce as funções de instrumentador cirúrgico e circulante quando necessário. Em alguns casos executa a limpeza do CC. Quadro 06: Composição da Equipe do Centro Cirúrgico. Fonte: Adaptado por Silva, Rodrigues e Cesaretti (2001, p. 36). Em relação ao procedimento cirúrgico, apresenta-se a seguir as etapas para a realização do mesmo, demonstrada de forma detalhada no próximo quadro. Passos Etapas Características 01 Preparo da sala 02 Encaminhamento do paciente ao CC para cada tipo de cirurgia existe um preparo específico da sala, onde compreendem: desinfecção de todos os móveis, equipamentos e da sala de cirurgia propriamente dita. Todos os materiais de farmácia, instrumentais cirúrgicos necessários são separados e colocados na sala para a realização de determinada cirurgia, bem como os campos cirúrgicos e aventais esterilizados encaminha-se o paciente ao CC pela unidade de internação quando este permanecerá um período maior no hospital, ou então pelo CC ambulatorial, onde o paciente é preparado para o procedimentos cirúrgico, realizando a troca de roupa, a medicação pré-anestésica e o preparo do atendimento pré-operatório através da equipe de enfermagem por maca. Continua

33 32 03 Procedimento cirúrgico 04 Recuperação pós anestésica 05 Encaminhar paciente à Unidade 06 Desmontar a sala Quadro 07: Processo Básico de uma Cirurgia. Fonte: Adaptado de Freitas e Fukumoto (2000). Conclusão com a sala preparada, o paciente é acomodado à mesa cirúrgica e submetido à anestesia. O anestesista utiliza-se de equipamento (próprios da anestesia), medicamentos e anestésicos. Este é auxiliado por um profissional técnico denominado auxiliar de anestesia que disponibiliza recursos necessários para o perfeito andamento da anestesia. As cirurgias têm uma duração variável que depende da especialidade e do tipo de cirurgia. Durante todo o período estará disponível um profissional de enfermagem, técnico de enfermagem, denominado circulante de sala que auxiliará o médico cirurgião, disponibilizando os materiais e instrumentais, e uma instrumentadora, que auxilia o cirurgião na realização do procedimento. após o ato cirúrgico ou transoperatório, os pacientes são encaminhados para a recuperação anestésica, onde recebem os cuidados imediatos e específicos da equipe de enfermagem, onde são monitorados os sinais vitais até que esteja estabilizado e recuperado da anestesia realizada, para assim ser encaminhado ao leito. após a recuperação anestésica, o paciente é encaminhado ao leito, pela própria equipe de enfermagem, onde terá todos os cuidados na unidade de internação cirúrgica com o paciente encaminhado a unidade de internação, a sala é desmontada pelo instrumentador e pelo circulante de sala. Realizase a conferência dos materiais esterilizados e encaminha-se para a limpeza dos instrumentais (central de esterilização). Os equipamentos e móveis da sala são também esterilizados e realiza-se a separação do lixo (roupa suja lavanderia, lixo expurgo). Após, a sala sofrerá uma limpeza terminal. Percebe-se pelo quadro acima, que o procedimento cirúrgico inicia antes da entrada do paciente no CC. Onde torna-se necessário a montagem da sala e a preparação dos materiais e medicamentos necessários no pré-operatório e transoperatório. Realizado o ato cirúrgico, faz-se a desmontagem da sala e a desinfecção de todo o centro. Apresentadas as definições de um ambiente hospitalar e suas características em relação à filantropia, ao SUS e aos procedimentos cirúrgicos. Abordar-se-á a seguir a contabilidade de custos, inicialmente em gestão de custos hospitalares.

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