EDIA. Plano de Actividades e Orçamento

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1 EDIA Plano de Actividades e Orçamento

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3 ÍNDICE SÍNTESE DO PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA RESUMO DAS ACTIVIDADES EM PLANO DE ACTIVIDADES PARA Infra-estruturas em Exploração Infra-estruturas em Construção Projectos em Curso Ambiente, Património e Ordenamento do Território Projectos Especiais Estrutura de Suporte Política de Sustentabilidade PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2012 NO SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO - PROGRAMA DE REDUÇÃO DE CUSTOS/GASTOS OPERACIONAIS ANEXOS ANEXO A Plano de Investimentos para ANEXO B Orçamento de Funcionamento para ANEXO C Contas de Exploração para ANEXO D Orçamento Financeiro para ANEXO E Balanços de 2010, 2011 e ANEXO F Demonstrações de Resultados de 2010, 2011 e ANEXO G Demonstração das Alterações do Capital Próprio de 2010, 2011 e ANEXO H Mapa dos Fundos de Caixa de 2010, 2011 e SIGLAS E ABREVIATURAS

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5 SÍNTESE DO PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2012 O Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) constitui, como a sua própria designação indica, um projecto assente em múltiplos objectivos e valências que, de forma integrada, promovem, estimulam e visam o desenvolvimento. Em 2012 o novo desafio passa da sua zona de intervenção pelo reforço da componente de exploração do projecto. O paradigma de mudança que a Empresa presentemente atravessa torna cada vez mais premente a necessidade de equacionar a transição de uma organização que, até à data, tem concentrado uma maior taxa de esforço na componente de investimento, através da execução das infra-estruturas nucleares do Projecto, para uma organização mais centrada na gestão e manutenção dessas infra-estruturas. Passa também pelo fomento e potenciação das fileiras de negócio que possam beneficiar das oportunidades geradas pelo EFMA, assim como pela maximização da gestão dos seus activos, pela prestação externa de serviços e pela sua internacionalização. Em 2012 continuar-se-á a promover os contactos com os beneficiários do projecto, sobretudo os agricultores e suas associações, estimulando-se o diálogo, a concertação e criando espaço para uma interacção positiva, na nossa opinião, essencial para o sucesso futuro do Empreendimento. A sedimentação da posição da Empresa junto dos stakeholders da região torna-se uma valia fundamental. Relembre-se que Alqueva é um projecto de promoção do desenvolvimento regional, com uma componente agrícola muito vincada face à disponibilização de uma área considerável de novos regadios, e assente num conjunto de infra-estruturas que, em última análise, alavancam as actividades que directa ou indirectamente dependem da água como recurso para a sua afirmação e desenvolvimento. Alqueva constitui assim um projecto com uma dimensão estruturante, incontornável enquanto polarizador da reconversão económica do território onde se insere e, pelas suas múltiplas valências, âncora do desenvolvimento regional que preconiza e promove. Numa perspectiva de consubstanciação da estratégia da Empresa em termos das suas responsabilidades no âmbito social, ambiental e económica terá ainda lugar a elaboração do seu Relatório de Sustentabilidade. Com a finalidade de promover o reforço da estratégia de implementação das suas acções neste domínio, está ainda prevista a realização da Agenda para a Sustentabilidade para o período No decurso do próximo ano a actividade da Empresa prosseguirá, de igual forma, com o desenvolvimento do Sistema Global de Abastecimento de Água, o avanço das empreitadas constituintes das Redes Primária e Secundária. Em suma: Subsistema Alqueva Rede Primária Empreitadas a concluir em 2012 Adutor de Cinco Reis (Ligação Pisão Beja) - 1.º semestre. Circuito Hidráulico de Vale de Gaio 2.º semestre. Empreitadas a iniciar em 2012 Circuito Hidráulico de Segregação de Caudais da Albufeira do Roxo. 1 Rede Secundária Empreitadas a concluir em Se a cota da albufeira do Roxo for inferior a 127,00 m. 5

6 Empreitada de Construção do Perímetro de Rega de Loureiro Alvito 1.º semestre. Empreitada de Construção do Bloco de Rega de Aljustrel (Perímetro de Rega do Roxo Sado) 1.º semestre. Empreitadas de Construção dos Blocos de Rega de Ervidel 1, 2 e 3 (Perímetro de Rega Pisão Roxo) 2.º semestre. Empreitadas a iniciar em 2012 Empreitada de Construção do Bloco de Rega de Cinco Reis - Trindade (Blocos da Ligação Pisão Beja) 2.º semestre. Empreitada de Construção dos Blocos de Rega de Vale do Gaio 2.º semestre. Subsistema Ardila Rede Primária Empreitadas a iniciar em 2012 Empreitada de Construção do Adutor de Amoreira Caliços e Barragem de Caliços 2.º semestre. Empreitada de Construção do Adutor de Caliços Pias e Barragem de Pias 2.º semestre. Rede Secundária Empreitadas a iniciar em 2012 Empreitada de Construção do Bloco de Rega de Pias 2.º semestre. Subsistema Pedrógão Rede Primária Empreitadas a concluir em 2012 Empreitada de Construção e Fornecimento de Equipamentos do Sistema Elevatório de Pedrógão Margem Direita 2.º semestre. Empreitada de Construção do Adutor de Pedrógão Margem Direita e Barragem de S. Pedro 2.º semestre. Rede Secundária Empreitadas a concluir em 2012 Empreitadas de Construção dos Blocos de Rega de Pedrógão 1 e 3 e do Bloco de Rega de Selmes 2.º semestre. No âmbito da exploração das áreas entretanto beneficiadas pelas empreitadas de construção da Rede Secundária decorrerá igualmente a consolidação da exploração do regadio de Alqueva, agora com cerca de ha de área beneficiada, dos quais aproximadamente ha, respeitantes aos Subsistemas Alqueva e Ardila, sob gestão da EDIA. Terá ainda continuidade, por outro lado, a realização das campanhas de observação das barragens dos Subsistemas de Alqueva e Ardila, respeitando-se o estabelecido nos respectivos Planos de Observação e Regulamentos de Segurança. No Subsistema Alqueva prosseguirão as acções referentes à manutenção e conservação das respectivas infra-estruturas e equipamentos. Na área de estudos e projectos prevê-se, no Subsistema Alqueva, a conclusão do Projecto de Execução da Ligação e Blocos de Rega do Roxo Sado e o desenvolvimento do Projecto de Execução da Ligação ao Sistema 6

7 de Adução a Morgavél, cuja adjudicação deverá ocorrer no final de Em termos de Subsistema Ardila e no âmbito do Projecto de Execução da Rede de Rega dos Blocos de Caliços Moura (Bloco de Rega de Moura Pressão, que irá beneficiar os prédios pertenceres ao Emparcelamento Rural dos Coutos de Moura) prevê-se o lançamento do concurso para o Projecto de Execução da Rede de Rega e respectiva Estação Elevatória. Está ainda programada a conclusão da 2.ª fase do Projecto de Execução do Emparcelamento Rural. Prevê-se também a necessidade de levar a cabo um trabalho de revisão interna e de optimização exaustiva das soluções de alguns projectos, actualmente em fase de validação, face à nova legislação em vigor, e o desenvolvimento de outros estudos de carácter ambiental, no âmbito dos quais se enquadra a análise da evolução das necessidades de água, tendo em conta a alteração da ocupação cultural. No próximo ano terá ainda lugar o acompanhamento ambiental e arqueológico das empreitadas das Redes Primária e Secundária e serão prosseguir-se-á com as acções de levantamento e salvamento do património histórico-cultural contemplando as medidas de minimização de impactes que se desenvolvem antes e durante a realização das obras. Tendo em consideração a gestão ambiental de empreitadas já concluídas ou em fase de conclusão está previsto, simultaneamente, o desenvolvimento de vários estudos e projectos de forma a dar cumprimento às medidas consagradas nas DIA s de projectos com processo de AIA finalizado. Prosseguirão as actividades relacionadas com a exploração de recursos naturais, estando previstas acções no âmbito da gestão das áreas sobrantes e da faixa interníveis das albufeiras integradas no EFMA e do estado das massas de água e gestão das albufeiras. Continuará a ser prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de Licença/Concessão de Captação de Águas Superficiais e proceder-se à tramitação dos respectivos processos. Terão ainda continuidade as actividades da Equipa de Fiscalização e Vigilância (EFV) relacionadas com o processo de licenciamento de captações de água. Entre outras actividades relacionadas com a monitorização ambiental terão seguimento as operações de manutenção das estações automáticas da EDIA e do equipamento instalado nas estações do INAG. Poderá ainda ser necessário proceder à instalação de novas estações ou intervencionar algumas das já existentes. Com a entrada em exploração das infra-estruturas da Rede Primária integradas nos Subsistemas Alqueva e Ardila, será ainda necessário equacionar a instalação de novas estações automáticas de monitorização de qualidade da água. Em relação ao estado das águas de superfície das Redes Primária e Secundária, será assegurada a monitorização dos recursos hídricos superficiais prevista nas DIA s, na fase de construção, para as empreitadas em curso em 2012, assim como as respectivas caracterizações de situação de referência (previstas nas DIA s). Terão também seguimento os trabalhos de monitorização associados aos perímetros de rega já em exploração. Ao longo de 2012 prosseguirá o programa de monitorização da eficácia das medidas de minimização implementadas para mitigar os efeitos negativos nos canais da Rede Primária nas comunidades potencialmente afectadas. No Parque de Natureza de Noudar, e paralelamente às suas actividades de gestão e exploração correntes, prevê-se a conclusão da construção do tanque lúdico e das obras de manutenção do restaurante, assim como a melhoria da zona envolvente do tanque lúdico. Está prevista a instalação de painéis fotovoltaicos e a concretização dos projectos previstos ao nível da melhoria da eficiência do uso energético na Casa da Malta. Pretende-se ainda que seja levada a cabo a construção de alguns abrigos para a observação de diferentes grupos de fauna selvagem e uma campanha de prospecção arqueológica e escoragem das Minas de Porto Sortano, com vista à sua recuperação para fins de visitação. 7

8 A actividade prevista no Museu da Luz reflecte a sua aposta em programas e parcerias de cooperação a nível nacional e internacional, a continuação de vários projectos de investigação e a implementação e divulgação dos programas de ligação às comunidades do Museu, junto a segmentos de público específicos. Em termos de projectos a levar a cabo em 2012, referencie-se ainda a Trienal Desenha 12, em parceria com vários museus do país, e o projecto Luz3: memorial à aldeia da Luz. Em 2012 continuarão a ser asseguradas as competências da Empresa nas vertentes de cartografia, topografia e cadastro, assim como a piquetagem de apoio às expropriações de diversos projectos. Tendo como pano de fundo a entrada em exploração de diversas infra-estruturas do Empreendimento e de forma a assegurar a verificação da integridade estrutural das infra-estruturas, dar-se-á cumprimento à monitorização geodésica das barragens da EDIA. Está ainda prevista a execução do projecto de cadastro predial Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral (Projecto SINERGIC), para os concelhos de Loulé, São Brás de Alportel e Tavira. Este projecto será executado em consórcio com as empresas EDIA, CME, Geoglobal, RZmapa e Sigmageo. Tendo em conta o actual ritmo de implementação do EFMA, com a entrada em exploração de um número crescente de infra-estruturas, em 2012 a plataforma SIG da EDIA continuará a adaptar-se às novas exigências da Empresa e a apostar na melhoria das vertentes de apoio técnico às suas diversas áreas. Em termos de Recursos Humanos referencie-se a execução do Plano de Formação, com especial enfoque ao nível das acções intraempresa, a organizar internamente, o processo de Avaliação de Desempenho dos colaboradores da Empresa, referentes a 2011, e a conclusão do processo de certificação da EDIA como entidade formadora, com o início das primeiras acções de formação interempresas organizadas pela Empresa. Em 2012 projecta-se ainda a renovação do website da Empresa de modo a dotá-lo de um design e conteúdos mais atractivos. Continuará igualmente a aposta na implementação do Módulo Plaint Maintence da ERP SAP e no desenvolvimento de uma aplicação, a disponibilizar ao exterior, que colocará à disposição dos clientes da Empresa formas interactivas de controlo dos períodos de rega. 8

9 Para fazer face às actividades previstas em 2012 prevê-se um valor de investimento para o próximo ano de : Barragem de Alqueva: ; Barragem e Central de Pedrógão: ; Estação Elevatória de Alqueva Álamos: ; Rede Primária: ; Rede Secundária de Rega: e Desenvolvimento Regional:

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11 1. RESUMO DAS ACTIVIDADES EM 2011 O EFMA constitui um projecto fundamental para o desenvolvimento da região Alentejo, enquanto elemento polarizador, fundamental para congregar empresas e outras actividades económicas que se instalem na sua área de actuação, promovendo e potenciando, por esta via, a criação de emprego e riqueza e combatendo, por outro lado, a desertificação. Em pleno, o projecto contempla a beneficiação de uma área de regadio com mais de hectares. Um objectivo que inicialmente se encontrava previsto para o ano de É neste contexto que, ao longo do ano, as actividades desenvolvidas pela EDIA continuaram a privilegiar a materialização do Sistema Global de Abastecimento de Água, com o avanço das obras das infra-estruturas primárias e secundárias do Projecto Alqueva. Destaque-se assim, em 2011, a inauguração dos primeiros Perímetros do Subsistema Ardila: Perímetros de Serpa; Brinches; Brinches - Enxoé e Orada Amoreira, a 05 de Fevereiro, e, a 27 de Abril, das Centrais Mini - Hídricas de Alvito, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa, do Perímetro de Rega de Alfundão e dos Blocos de Rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom, do Perímetro de Rega do Pisão Roxo. No decurso do ano tiveram igualmente lugar diversas actividades relacionadas com obras dos Subsistemas de Alqueva, Ardila e Pedrógão. Em termos de Rede Primária, e no que respeita às obras do Subsistema Alqueva, relevam-se as consignações das Empreitadas de Construção do Circuito Hidráulico de Vale do Gaio e do Adutor de Cinco Reis (Junho de 2011), esta última da Ligação Pisão Beja. As Empreitadas de Construção do 1.º Troço (Trigaches Reservatório de Álamo) e 2.º Troço (Álamo Barragem de Cinco Reis), também da Ligação Pisão Beja, continuaram ao longo do ano, prevendo-se a sua conclusão para o final do ano de 2011, princípio do ano de Já em termos de Rede Secundária, refira-se ainda, neste subsistema, o início de algumas obras, como é o caso da Empreitada de Construção do Perímetro de Rega de Loureiro Alvito e do Bloco de Rega de Aljustrel, do Perímetro de Rega do Roxo Sado e das Empreitadas de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem dos Blocos de Rega 1, 2 e 3 de Ervidel, do Perímetro de Rega Pisão Roxo, consignadas em Maio de Na margem esquerda do Guadiana, e quanto ao Subsistema Ardila, destaca-se a recepção provisória das Empreitadas de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa e Laje e da Barragem da Laje e Conduta Elevatória de Brinches e Reservatório de Brinches Sul. Relativamente à obra da Estação Elevatória da Torre do Lóbio, Adutor de Serpa e Reservatório de Serpa Norte, já concluída, foram realizados ensaios e procedeu-se ao desenvolvimento/implementação do respectivo sistema de supervisão. O ano de 2011 marcou igualmente o início das obras no Subsistema de Pedrógão, com o início da Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos do Sistema Elevatório de Pedrógão - Margem Direita e da Empreitada de Construção do Adutor de Pedrógão - Margem Direita e Barragem de S. Pedro, da Rede Primária. Neste subsistema, mas já em termos de Rede Secundária, principiaram as obras respeitantes aos Blocos de Rega de Pedrógão 1 e 3 e de Selmes, consignadas, respectivamente, nos meses de Maio e Junho de Desde 2007 que a EDIA tem vindo igualmente a assegurar a exploração da sua Rede Secundária de Rega. Durante este período a EDIA tem efectuado a gestão, exploração e conservação das infra-estruturas que integram a rede secundária de rega do EFMA, procedendo à ligação com as associações de beneficiários ou, directamente, com os agricultores. 11

12 No ano de 2011 entraram em exploração, após o período experimental, os Blocos de Rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom (do Perímetro de Rega do Pisão Roxo), no Subsistema Alqueva, assim como os Perímetros Rega de Orada - Amoreira, Brinches e Brinches Enxoé, no Subsistema do Ardila, juntando-se assim aos Perímetros de Rega do Monte - Novo, Alvito - Pisão e Pisão, já em exploração, e totalizando uma área beneficiada de cerca de ha. Aos perímetros de rega atrás referidos acrescem, em regime experimental (primeiro ano), os de Alfundão, no Subsistema Alqueva, e Serpa, no Subsistema Ardila, com mais 8.471ha. Relativamente às actividades decorrentes da exploração das Rede Secundária, e que se prendem com as respectivas campanhas de rega, ou seja, com o fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em exploração, assim como todas as acções inerentes à realização das respectivas campanhas de rega, foram ainda efectuadas, de acordo com as necessidades existentes, todo um conjunto de acções de operação, manutenção e acompanhamento técnico junto dos agricultores. Ao longo do ano foram ainda preparados todos os elementos que servem de base à gestão dos perímetros, bem como da sua facturação, tendo-se procedido ao carregamento dos dados em aplicação desenvolvida para o efeito. Posteriormente à implementação destes processos, decorreu também a facturação das componentes conservação, exploração e Taxa de Recursos Hídricos (TRH) dos perímetros em exploração, e facturação da TRH daqueles que se encontram, ainda, em regime experimental. ÁREA INSCRITA, POR PERÍMETRO DE REGA (DADOS DE SETEMBRO) Perímetros de Rega Área regada (ha) Monte Novo Alvito - Pisão Pisão Alfundão Ferreira, Figueirinha e Valbom Serpa Brinches Brinches - Enxoé Orada - Amoreira Infra-estrutura Museu da Luz TOTAL

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15 2. PLANO DE ACTIVIDADES PARA Infra-estruturas em Exploração Barragens de Alqueva e Pedrógão e Estação Elevatória dos Álamos Em 2012 dar-se-á seguimento às actividades relacionadas com as Barragens de Alqueva e Pedrógão tais como a exploração, observação e a manutenção. Redes Primária e Secundária No Subsistema Alqueva a telegestão e televigilância serão concluídas no decurso de 2012, após a implementação do funcionamento automático de todas as infra-estruturas deste subsistema. No Subsistema Ardila será implementado o funcionamento automático das suas infra-estruturas, as quais entraram em exploração no ano de 2010, pretendendo-se, de igual modo, promover a criação de um centro de despacho centralizado. No Subsistema Alqueva prosseguirá a transferência de caudais a partir da albufeira de Alqueva para os Perímetros de Rega do Monte Novo, Alvito - Pisão, Pisão, Alfundão e Blocos de Ferreira, Figueirinha e Valbom. No que respeita ao Subsistema Ardila terá também continuidade a transferência de caudais a partir da albufeira de Pedrógão para os Perímetros de Rega de Orada - Amoreira, Brinches, Brinches Enxoé e Serpa. No Subsistema Alqueva terão ainda seguimento as actividades relacionadas com a manutenção e conservação das infra-estruturas e dos seus equipamentos. No decurso do ano de 2012 prevê-se igualmente a entrada em exploração do Circuito Hidráulico de Vale do Gaio. No 1.º semestre do ano serão ainda lançados os concursos e terão inicio as obras de Reforço da Capacidade de Bombagem da Estação Elevatória dos Álamos e da Adução dos Sifões do Adutor Álamos Loureiro. Ao longo do próximo ano terá continuidade a realização das campanhas de observação das barragens dos Subsistemas de Alqueva e Ardila, respeitando-se o estabelecido nos respectivos Planos de Observação e Regulamentos de Segurança. No ano de 2012 ocorrerá, por outro lado, a consolidação da exploração do regadio de Alqueva, sob gestão da EDIA, agora com cerca de ha de área beneficiada, respeitantes aos Perímetros de Rega de Monte - Novo, Alvito - Pisão, Pisão, Ferreira Figueirinha e Valbom (do Perímetro de Rega do Pisão Roxo), Alfundão, Infra-estrutura 12 e Perímetro de Rega da Luz, do Subsistema Alqueva, e dos Perímetros de Orada - Amoreira, Brinches, Brinches - Enxoé e Serpa, do Subsistema Ardila. No que concerne às actividades que se prendem com o fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em exploração, assim como, com todas as acções inerentes ao acompanhamento das respectivas campanhas de rega, decorrerá todo um conjunto de acções de operação, manutenção e asseguramento técnico junto dos agricultores de acordo com as respectivas necessidades. Continuará, 15

16 igualmente, a consolidação e validação de todos os dados que servem de base à gestão destes perímetros, respectiva facturação e carregamento em aplicação desenvolvida para o efeito. Quanto aos perímetros de rega em exploração em 2012, destacar-se-ão as acções referentes à sua operação, assim como as acções de manutenção preventiva e de gestão de garantias associadas. No que concerne à manutenção preventiva destes perímetros de rega para o ano de 2012, caberá à EDIA a realização dessas acções. Tendo em conta o futuro desenvolvimento da área regada do EFMA, prevê-se ainda a continuação da exploração das futuras infra-estruturas concluídas. Centrais Mini - Hídricas da Rede Primária e Fotovoltaica de Alqueva As Centrais Mini Hídricas de Alvito, Odivelas, Roxo e Serpa manter-se-ão em pleno funcionamento no decorrer de Prevê-se ainda que em 2012 a Central Fotovoltaica de Alqueva, com uma potência de pico de 65kW, possa atingir a produção de estimada de 65MWh. Albufeiras do EFMA Gestão e Exploração dos Recursos Naturais Gestão da Água Estado das Massas de Água e Gestão de Albufeiras No decurso de 2012 será avaliada a necessidade de proceder a estudos que visem a identificação e caracterização das fontes de poluição existentes na área de drenagem das albufeiras integradas no EFMA, em fase de exploração. O levantamento desta necessidade terá em consideração a ocupação da bacia de drenagem, bem como o uso da água previsto para as albufeiras e o resultado das acções de monitorização implementadas. Ao longo do ano, e em termos de Coordenação Luso Espanhola, será efectuado o acompanhamento do cumprimento das conclusões operacionais definidas no Estudo das Condições Ambientais no Estuário do Rio Guadiana e Zonas Adjacentes Conclusões Operacionais Fevereiro de Será igualmente assegurada a presença da EDIA no âmbito da Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção sobre a Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso - Espanholas (CADC). Em termos de melhoria do estado da água, será efectuado o acompanhamento do regime de caudal ecológico das barragens da rede primária, já em exploração. No âmbito da gestão das albufeiras integradas no EFMA, e face às competências da EDIA, prevê-se ainda a realização das seguintes actividades: Manutenção da sinalização de segurança instalada no Sistema Alqueva Pedrógão e nas barragens dos Álamos, Loureiro, Pisão, Serpa, Amoreira e Brinches; Continuação dos trabalhos de instalação e manutenção da sinalização de segurança das Barragens do Penedrão e Laje, bem como dos Reservatórios 1 e 4 do Perímetro de Rega do Monte Novo, no Reservatório 3 do Perímetro de Rega de Alvito Pisão, no Reservatório da Orada e na zona terminal do Túnel Loureiro - Alvito e Reservatório de Ferreira do Alentejo e 16

17 Colaboração na execução das necessárias acções de gestão do plano de água, nomeadamente, ao nível da remoção de resíduos, plantas aquáticas e controlo de infestantes. Neste domínio serão ainda realizadas as acções identificadas como necessárias, no âmbito das responsabilidades da EDIA, e atribuídas através do contrato de concessão relativo à utilização dos recursos hídricos para captação de água destinada à rega e à produção de energia eléctrica no Sistema Primário do EFMA. Gestão das Áreas Sobrantes e da Faixa Interníveis das Albufeiras Integradas no EFMA Em 2012, e face aos resultados dos trabalhos de quantificação das cargas afluentes às albufeiras do Pisão, do Alvito, de Brinches, de Serpa e da Amoreira, bem como das linhas de água situadas na bacia hidrográfica do Degebe, será analisada a necessidade de efectuar acções de requalificação ambiental na envolvente destas massas de água, de forma a contribuir para a preservação e conservação do estado das massas de água. Em termos de gestão do património, e no que concerne às operações de manutenção dos terrenos da EDIA (património rústico), serão colocados em prática as operações definidas pelo Plano de Gestão de Sobrantes e Interníveis (PGSI ). Neste âmbito, serão desenvolvidas acções de manutenção e beneficiação dos povoamentos instalados. Promover-se-ão, em paralelo, acções de arborização de novas áreas visando cumprir os compromissos ambientais assumidos pela Empresa. Com o objectivo de retirar possíveis focos de poluição orgânica e de incêndio, promover-se-á igualmente a remoção das inúmeras árvores mortas que se encontram na faixa expropriada, ao longo do regolfo da albufeira de Alqueva. Implementar-se-á ainda o Projecto de Recuperação Paisagístico da Marina da Luz. Indo de encontro à política de sustentabilidade levada a cabo pela Empresa, e como resultando da necessidade imposta pelo Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo (PROF BA), serão também executados os Plano de Gestão Florestal (PGF) das Herdades dos Bravos, dos Azeites, Espinheira e Corte da Lameira, a apresentar no decorrer do ano à Autoridade Florestal Nacional (AFN). Dando seguimento à pretensão da EDIA de obter certificação e reconhecimento pela gestão posta em prática nestes activos, em 2012 serão ainda desenvolvidas diligências no sentido de se obter a certificação florestal de outras propriedades património da EDIA, designadamente, da Herdade das Piteiras, Courela das Lebres e Malhadinha e da Herdade dos Pardieiros de Baixo. No próximo ano continuar-se-á igualmente a dar seguimento ao arrendamento dos terrenos património da EDIA identificados para esse fim, promovendo-se assim a sua rentabilização. No que respeita à gestão do património urbano serão também desenvolvidas algumas acções de manutenção. Utilização Privativa do Domínio Público Hídrico Durante 2012 continuará a ser prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de Licença/Concessão de Captação de Águas Superficiais. Continuarão igualmente a ser analisados os respectivos processos em tramitação e a proceder-se à emissão dos respectivos títulos. 17

18 A EFV continuará a desenvolver as actividades de vigilância e fiscalização relacionadas com o processo de licenciamento de captações de água. Esta equipa efectuará ainda um acompanhamento das diversas actividades que decorrem na envolvente das albufeiras, assim como a detecção atempada de pragas ou fenómenos de poluição. Poderá também efectuar o registo de ocorrências e sua comunicação às entidades externas competentes e proceder à identificação de áreas em que se observem não conformidades ambientais com relevância para os objectivos da EDIA, na área da concessão do EFMA. A EFV tem ainda capacidade para efectuar trabalhos pontuais de manutenção e reparação, auxiliar acções associadas à gestão dos recursos naturais. Refira-se que durante 2011 foi assinado um protocolo de colaboração com o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), o que permite reforçar a colaboração com entidades externas nesta matéria Infra-estruturas em Construção Redes Primária e Secundária Em 2012 prevê-se a conclusão e a entrada em exploração de um conjunto de obras em construção no decurso de No que respeita ao Subsistema Alqueva referencie-se, na Ligação Pisão Beja, a conclusão da Empreitada de Construção do Adutor de Cinco Reis, prevista ocorrer no 1.º semestre do próximo ano. Na segunda metade de 2012 será também finalizada a obra do Circuito Hidráulico de Vale de Gaio. Em termos de Rede Secundária, indica-se o início das Empreitadas de Construção dos Blocos de Rega de Vale de Gaio e de Cinco Reis Trindade (estes últimos pertencente à Ligação Pisão Beja), com consignações programadas para ocorrer no 2.º semestre do próximo ano. Referencie-se ainda a finalização da Empreitada de Construção do Perímetro de Rega do Loureiro Alvito, prevista para ocorrer no início de 2012, e do Bloco de Rega de Aljustrel, pertencente ao Perímetro de Rega do Roxo Sado, com finalização expectável para o 1.º semestre de No 2.º semestre de 2012 prevê-se ainda, por outro lado, o término das Empreitadas de Construção respeitantes aos Blocos de Rega de Ervidel 1, 2 e 3, integradas no Perímetro de Rega do Pisão - Roxo. No Subsistema Ardila, destacam-se os lançamentos dos concursos das Empreitadas do Adutor Amoreira Caliços e Barragem dos Caliços e do Adutor Caliços Pias e Barragem de Pias, no inicio do ano, prevendo-se as consignações destas obras no decurso do 2.º semestre. Também na margem esquerda do Guadiana, mas quanto à Rede Secundária, indique-se o lançamento do concurso para a Empreitada de Construção do Bloco de Rega de Pias. No Subsistema de Pedrógão pretende-se ainda concluir, até ao final do ano, a Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos do Sistema Elevatório de Pedrógão - Margem Direita, assim como a Empreitada de Construção do Adutor de Pedrógão - Margem Direita e Barragem de S. Pedro, ambas da Rede Primária. Ainda neste subsistema, mas já em termos da Rede Secundária, está também prevista a finalização, no 2.º semestre do próximo ano, das obras respeitantes aos Blocos de Rega de Pedrógão 1 e 3 e do Bloco de Rega de Selmes. Em simultâneo com as empreitadas da rede primária e secundária, a realizar no decurso de 2012, decorrerão os seus acompanhamentos ambientais e patrimoniais (e consequente desenvolvimento dos respectivos relatórios de auditoria), assim como os trabalhos de minimização de impactes em diversas ocorrências 18

19 patrimoniais resultantes de situações desconhecidas identificadas na fase prévia às obras ou no decurso das mesmas. No decurso do próximo ano proceder-se-á igualmente ao acompanhamento da Comissão de Avaliação e dos processos de Avaliação de Impacte Ambiental, no que concerne a auditorias a realizar no âmbito da fase de pós-avaliação dos EIA s. Terá também lugar o desenvolvimento e implementação das medidas de minimização e compensação referentes à fase de exploração das DIA s da rede primária e secundária. Prevê-se ainda o desenvolvimento dos seguintes projectos: Programa de Medidas Compensatórias para a Ictiofauna Autóctone e Continental da Bacia Hidrográfica do Sado; Projecto de Enquadramento e Recuperação Paisagística das Barragens da Amoreira, Brinches e Serpa (PERP) e Projecto de Melhoria/Requalificação de Linhas de Água dos Blocos de Rega Alvito - Pisão Projectos em Curso Redes Primária e Secundária Tendo em consideração a actual fase de desenvolvimento dos aproveitamentos do Empreendimento, o real avanço dos múltiplos estudos, projectos e processos, e ainda o seu enquadramento no contexto local, regional e nacional prevê-se, para 2012, o início, continuação, conclusão e validação de vários estudos e projectos referentes às infra-estruturas primárias e secundárias, a implementar no âmbito do EFMA, e ainda a elaboração de alguns estudos relativos a dados de base para o dimensionamento/sistematização e funcionamento dos circuitos hidráulicos e infra-estruturas em equação. Haverá também que proceder à aferição de algumas das premissas e dados de base que informaram quer os projectos em estudo, quer os já concretizados, e ter identicamente em atenção as responsabilidades inerentes ao contrato de concessão da EDIA e as decorrentes de novas regulamentações e normativas técnicas e administrativas existentes. Por outro lado, e no sentido de informar sobre as características e potencialidades das infra-estruturas do EFMA e de sistematização das questões inerentes ao benefício hidroagrícola a ser concretizado através das infra-estruturas do EFMA, em 2012, continuarão a ser assegurados os contactos e efectuadas reuniões com os agricultores e futuros beneficiários do projecto. Em termos de Subsistema Alqueva, e no que respeita à Rede Primária, no próximo ano será concluído o Projecto de Execução da Ligação e Blocos de Rega do Roxo Sado, cujos estudos se encontram actualmente em curso e no âmbito dos quais foi recentemente concluído o correspondente Estudo Prévio e efectuada a respectiva consulta pública. O Projecto de Execução da Ligação ao Sistema de Adução a Morgável será adjudicado até ao final de 2011, prevendo-se que venha a decorrer, na sua maior parte, no ano de Em termos de Rede Secundária prevê-se ainda, até ao final de 2012, a conclusão de outros Projectos de Execução de blocos de infra-estruturas associadas ao Projecto de Execução do Roxo Sado (Ligação a Ermidas). No Subsistema Ardila prevê-se, durante o próximo ano, o lançamento do concurso para o Projecto de Execução da Rede de Rega e da Estação Elevatória do Bloco de Rega de Moura Pressão, do Perímetro Caliços Moura. 19

20 Em 2012 está ainda programada a conclusão da 2.ª fase do Projecto de Execução do Emparcelamento Rural (iniciada em Maio de 2010), estando previsto o desenho final dos novos lotes, o qual será rectificado através de processo de exposição pública. Serão igualmente concluídos os projectos das infra-estruturas (caminhos e drenagem), novos olivais e ainda o EIA em fase de projecto. Face à nova legislação em vigor prevê-se também a necessidade de levar a cabo um trabalho de revisão interna e de optimização exaustiva das soluções de alguns projectos, actualmente em fase de validação, caso, designadamente, do Projecto de Execução e EIA dos Blocos de Rega de Beringel Beja (Perímetro de Rega do Pisão Beja), no Subsistema Alqueva, e dos Projectos de Execução e EIA dos Circuitos Hidráulico de S. Pedro Baleizão e de Baleizão Quintos, do Subsistema Pedrógão. Por outro lado, e no que respeita a outros projectos de execução de blocos e infra-estruturas associadas, tem vindo a constatar-se um incremento gradual e sistemático das áreas do EFMA que estão ocupadas com culturas permanentes, bem menos exigentes quer em termos das necessidades de água, quer da qualidade de solos (de que é exemplo o olival). Esta situação, que provavelmente irá acentuar-se a curto e médio prazos, tem naturalmente implicações no cenário base de dimensionamento do EFMA, seja ao nível do balanço de volumes necessário para o benefício hidroagrícola, seja ao nível dos requisitos dos terrenos beneficiados (e portanto da delimitação da área interessada pelo benefício). Desta forma, e no sentido de avaliar o impacto desta situação, quer no funcionamento das diferentes infraestruturas do EFMA, quer nos prováveis volumes de água a fornecer para rega, têm vindo a ser efectuados estudos internos que permitiram ter já uma perspectiva da ordem de grandeza: Das disponibilidades existentes, quer a nível de recursos hídricos, quer de capacidade de transporte/adução; Das áreas limítrofes ao aproveitamento, dando continuidade natural às áreas já naturalmente beneficiadas, onde será viável técnica e economicamente a utilização das referidas disponibilidades. Assim, e das zonas já identificadas, foi seleccionado, numa primeira aproximação, um conjunto de áreas que, pelas suas características e localização, justificam que se analise, desde já, e em maior pormenor, o interesse de as integrar na área servida pelo EFMA, pelo que têm vindo a ser desenvolvidas actividades no sentido de melhor basear e pormenorizar os estudos anteriormente apresentados. Neste âmbito, foram apresentados os seguintes estudos: Um Memorando de Caracterização Sintética do Aproveitamento Hidroagrícola de Reguengos (9.200 hectares); Um Estudo Preliminar que baseou a elaboração dos Termos de Referencia do Bloco de Rega de Santa Iria (600 hectares); O Estudo Preliminar do Bloco de Rega de Póvoa Amareleja, que beneficia cerca de hectares e O Estudo Preliminar do Bloco de Rega de Cuba Odivelas, com cerca de hectares. Em resposta a um grupo de agricultores com áreas perto de Vila Nova da Baronia refira-se também a possibilidade de equipar, através da alteração de uma conduta do Bloco da Baronia Alto, uma zona de grande propriedade com cerca de 500 hectares. Em 2012 prevê-se ainda efectuar, a nível interno, os Estudos de Viabilidade dos Blocos de Rega de Aldeia Nova (2.000 hectares), de Évora (3.000 hectares), de Vale do Gaio/Viana do Alentejo (2.500 hectares) e de Cabeça Gorda - Trindade (3.000 hectares). 20

21 Decorrente dos estudos internos supracitados, em curso, que se continuarão a desenvolver em 2012 sobre esta problemática, e caso se venha a reconhecer a sua evidente viabilidade e interesse prioritário prevê-se, no próximo ano, o lançamento de alguns dos respectivos concursos, com preferência para aqueles em que a Rede Primária já esteja efectuada, caso de Odivelas e Santa Iria. Por outro lado, e no sentido de melhorar o conhecimento e aumentar a precisão dos elementos e modelos de simulação hidráulica de base, com que se tem vindo a trabalhar nos estudos e projectos, e também de melhor prevenir situações de afectação inerentes à entrada em serviço das diversas infra-estruturas hidráulicas, prevê-se ainda, em 2012, a elaboração dos seguintes estudos: Estudo de Simulação e Exploração do Subsistema de Alqueva; Estudos e Intervenções para Captações para Abastecimento Público; Projecto de Monitorização das Variáveis Hidrológicas de Base e Contribuição para a Prevenção de Cheias e Estudo de Manutenção, Beneficiação e Reabilitação dos Troços de Linhas Água a Jusante das Descargas de Fundo e Descarregadores dos Canais. Numa perspectiva evolutiva para o EFMA prevê-se, por outro lado, o desenvolvimento de outros estudos de carácter ambiental, no âmbito dos quais se enquadra a análise da evolução das necessidades de água, tendo em conta a alteração da ocupação cultural. De acordo com as análises técnico-económicas a realizar, que visam avaliar a viabilidade de infra-estruturação hidráulica de novas áreas, e a já referida evolução da ocupação cultural, serão estudadas as capacidades de armazenamento e a adução e distribuição de água das infraestruturas existentes de modo a satisfazer as solicitações existentes. Ainda em termos de aferição do planeamento do Empreendimento face ao actual contexto económico e financeiro, e para uma mais expedita rentabilização e aproveitamento da rede de infra-estruturas já implementada, serão igualmente ponderadas estratégias de partição de projectos ou da sua priorização que possibilitem uma efectiva e mais célere expansão do regadio. Neste âmbito, serão objecto de avaliação todos os projectos cujo processo de lançamento de empreitada ainda não se iniciou e aqueles que, já em fase de construção/exploração, permitem uma fácil intervenção que possibilite a expansão do regadio, em áreas de interesse já constatado e confirmado, com baixo custo de infra-estruturação e um retorno económico imediato. Existem, designadamente, diversas situações no EFMA que merecem alguma prioridade de benefício, como é caso de circuitos hidráulicos primários que a jusante beneficiam grandes áreas de modo gravítico, com encargos unitários de infra-estruturação satisfatórios, interessando solos com boa aptidão agrícola e em boa parte já equipadas com culturas regadas precariamente. Procedimentos Expropriativos Na área das expropriações prevê-se o acompanhamento dos processos em fase final do processo expropriativo, dos processos em curso e dos previsto iniciar no decurso de Nos processos que se encontram na fase final do processo expropriativo as acções a levar a cabo no próximo ano dirão essencialmente respeito ao acompanhamento de comissões arbitrais e peritagens, à regularização de situações de registo e de autos de expropriação amigável e no acompanhamento de situações resultantes de obras. Nos projectos em curso terão igualmente lugar os inerentes procedimentos de avaliação, negociação, 21

22 vistorias ad perpetuam rei memoriam, a realização de autos de posse administrativa e de expropriação amigável, a execução de registos e também o acompanhamento de situações resultantes de obras. Relativamente aos projectos cujo início ocorrerá em 2012, as acções a levar a cabo prender-se-ão, sobretudo, com a elaboração de pedidos de Declaração de Utilidade Pública (DUP); levantamentos de campo, avaliações e negociações; com a realização de vistorias ad perpetuam rei memoriam; de autos de posse administrativa e de expropriação amigável; com a execução de registos e com o acompanhamento de situações resultantes de obra Ambiente, Património e Ordenamento do Território Estudos sobre Projectos Ambientais Dando cumprimento a algumas das medidas consagradas nas DIA s de projectos cujo processo de AIA já se encontram finalizados e tendo em conta a gestão ambiental de empreitadas já concluídas, ou em fase de conclusão, em 2012, está previsto o desenvolvimento de diversos estudos e projectos. Relembre-se que o desenvolvimento dos seguintes estudos e projectos decorrem de imposição legal vertida em diferentes DIA s: Estudo Técnico/Económico de Optimização dos Compromissos Ambientais do EFMA para a Fase de Exploração; Revisão do Modelo de Exploração de Albufeiras do Subsistema de Rega do Ardila, através da implementação dos seguintes projectos subsidiários: Estabelecimento de Sistema de Avaliação da Sustentabilidade Ambiental e Infraestrutural; Minimização do Impacte do Funcionamento da Rede Primária: Controlo de Perdas de Água; Minimização do Impacte do Funcionamento da Rede Primária: Avaliação do Funcionamento do Parque de Caudalímetros; Minimização do Impacte do Funcionamento da Rede Primária: Tratamento de Dados de Caudal e Aferição das Condições Reais de Funcionamento do Sistema para Aplicação de Modelação Matemática. Acompanhamento dos Processos de Erosão/Integração das Linhas de Água a Jusante dos Órgãos Hidráulicos das Infra-estruturas Primárias e produção de Relatórios Periódicos; Protecção do Charcos Temporários Mediterrânicos Iniciativa Business & Biodiversity; Planos Zonais; Projectos de Reabilitação de Galerias Ripícolas e Projecto de Compensação de Áreas de Montado. Salienta-se que alguns dos projectos apresentados são específicos de alguns EIA s sendo que outros agrupam projectos de diferentes estudos. Será ainda assegurada a verificação da concretização efectiva da implementação das medidas de minimização, impostas nas diferentes DIA s, com a promoção das respectivas actividades de monitorização. 22

23 Valorização e Salvaguarda do Património Cultural Em 2012 está previsto o desenvolvimento de projectos que visam quer o cumprimento de obrigações anteriormente assumidas, quer a implementação de ferramentas de trabalho centralizadas que permitam a optimização da informação e recursos existentes. Serão ainda prosseguidas acções de levantamento e salvamento do património histórico-cultural, contemplando medidas de minimização de impactes que se desenvolvem antes e durante a realização das obras. Pretende-se assim potenciar a valorização dos achados, contribuindo, desta forma, para a salvaguarda da memória colectiva. No âmbito do património cultural decorrerão também, em 2012, acções de divulgação dos diversos trabalhos realizados pela EDIA. Tal decorre da política actualmente seguida no âmbito da contratação de trabalhos na vertente de património cultural, a qual contempla a apresentação pública dos resultados das distintas intervenções efectuadas no âmbito dos diversos projectos executados. Ainda no referente ao património histórico-cultural, será elaborado e implementado o Programa de Monitorização das Ocorrências Patrimoniais localizadas na faixa interníveis da albufeira de Alqueva, o qual deverá funcionar como mecanismo de salvaguarda do património aí existente. Proceder-se-á igualmente à criação de uma base de dados integrada de património cultural, compatível com ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), a qual se pretende vir a constituir uma ferramenta de trabalho agregadora de toda a informação directa ou indirectamente associada aos projectos do EFMA, nesta vertente. Esta ferramenta permitirá, de futuro, agilizar processos, optimizar recursos e gerar mais-valias na consulta e utilização de informação e na resposta a solicitações. No decurso do próximo ano mantém-se ainda a responsabilidade na gestão, manutenção e promoção do projecto de valorização patrimonial do Povoado do Castro dos Ratinhos. Monitorização Ambiental Estado das Águas de Superfície Sistema Alqueva Pedrógão e Rede Primária De forma a assegurar o correcto funcionamento de todo o equipamento, no decurso de 2012 prosseguirão as operações de manutenção das estações automáticas da EDIA e do equipamento instalado nas estações do INAG. No seguimento da conclusão do trabalho de levantamento da rede hidrométrica e meteorológica existente na área de influência do Sistema Alqueva - Pedrógão e Rede Primária do EFMA, efectuado ao longo de 2011, poderá ainda ser necessário proceder à instalação de novas estações ou intervencionar algumas das já existentes. Com a entrada em exploração das infra-estruturas da Rede Primária integradas nos Subsistemas Alqueva e Ardila, será ainda necessário equacionar a instalação de novas estações automáticas de monitorização de qualidade da água. Relativamente às estações convencionais terá continuidade a implementação do programa de monitorização relativo ao estado químico da água no Sistema Alqueva Pedrógão, bem como o programa de monitorização do estado químico e ecológico das albufeiras integradas da Rede Primária e principais linhas de água associadas a estas infra-estruturas. Este programa considera amostragens em albufeiras e linhas de água, compreendendo a determinação de parâmetros físico-químicos, microbiológicos e ecológicos. Nas linhas de água serão determinados os caudais em curso. 23

24 Em 2012 será dada continuidade à monitorização dos potenciais impactes da transferência de água Guadiana Sado na ictiofauna. Será igualmente promovida a realização de um estudo que visa avaliar todo o histórico de dados disponível para a rede primária do EFMA ao nível dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos e ecológicos. A monitorização dos recursos hídricos superficiais prevista nas DIA s será igualmente assegurada na fase de construção, para as empreitadas em curso em 2012, assim como as respectivas caracterizações de situação de referência (previstas nas DIA s). Estado das Águas de Superfície Rede Secundária de Rega Em 2012 terão continuidade os trabalhos de monitorização associados aos perímetros de rega já em exploração, bem como a monitorização dos recursos hídricos prevista nas DIA s, durante a fase de construção. Outras Acções De forma a obter dados que permitam compreender os resultados obtidos, em especial os resultados ecológicos, em 2012 será promovido um levantamento das condições hidromorfológicas das linhas de água actualmente monitorizadas e do meio envolvente. Pretende-se avaliar se as características hidromorfológicas das linhas de água são, ou não, adequadas ao desenvolvimento das espécies monitorizadas, obtendo-se assim informação que salvaguarde a EDIA da responsabilidade de uma eventual degradação do estado ecológico das linhas de água, decorrente de acções da responsabilidade de terceiros. Estado da Águas Subterrâneas No cumprimento das directrizes estabelecidas nas DIA s dos diferentes EIA s será efectuada a caracterização qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos subterrâneos e a respectiva monitorização, quando da responsabilidade da EDIA, quer ao nível da Rede Primária, quer ao nível da Rede Secundária, até à entrega desta última às respectivas entidades gestoras. Fauna, Flora e Vegetação Em 2010 foram apresentadas diversas candidaturas a implementar no Sistema Alqueva - Pedrógão, com vista ao acompanhamento da biodiversidade durante a fase de exploração das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão, à inventariação da biodiversidade nas ilhas de Alqueva, ao acompanhamento de espécies exóticas em Alqueva, Pedrógão, Álamos I, II e III e Loureiro e à monitorização do Dispositivo de Passagem para Peixes da Barragem de Alqueva. Estas candidaturas foram aprovadas em 2011, tendo os respectivos trabalhos sido iniciados. Esses trabalhos terão continuidade em 2012 e representam um conjunto significativo de actividades a desenvolver no próximo ano. Iniciado em 2007, o programa de monitorização da eficácia das medidas de minimização implementadas para mitigar os efeitos negativos nos canais da Rede Primária nas comunidades potencialmente afectadas tem vindo a ser implementado nas diferentes infra-estruturas de adução à medida que estas entram em exploração. 24

25 Neste âmbito têm sido acompanhados os Troços de Ligação Álamos - Loureiro, Loureiro - Monte Novo, Alvito - Pisão, o Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas, Troço de Ligação Pisão - Roxo e Adutor de Pedrógão (Margem Esquerda). Em termos de Rede Primária, e de forma a dar cumprimento ao estabelecido nas respectivas DIA s, será efectuada a caracterização e a monitorização dos descritores fauna, flora e vegetação, quando identificado como necessário, e de acordo com as responsabilidades da EDIA. Na Rede Secundária de Rega serão realizadas as actividades necessárias no âmbito dos descritores fauna, flora e vegetação. No caso de algumas infraestruturas proceder-se-á à revisão dos programas de monitorização, tal como definido nas respectivas DIA. Serão ainda desenvolvidos os trabalhos necessários de caracterização da situação de referência e acompanhamento da fase de construção das diferentes empreitadas previstas para 2012, bem como resultantes das DIA. Solos e Agrossistemas Em 2012, e de forma a efectuar a monitorização de acompanhamento dos diversos parâmetros associados ao risco de salinização e de susceptibilidade à erosão induzidos pela alteração do uso do solo, será assegurada a monitorização do descritor solo para os blocos de rega já em fase de exploração. A caracterização da situação de referência efectuar-se-á de acordo com o disposto nas DIA s para os diferentes blocos de rega, sendo que, previsivelmente, será realizada no final da época seca, de forma a determinar qual o grau de salinização e erosão pré-existente ao início da rega com água do Sistema Alqueva - Pedrógão. Instrumentos de Gestão Territorial A EDIA assegurará a sua colaboração nas actividades identificadas como necessárias no âmbito da elaboração dos Planos de Gestão de Região Hidrográfica para as Bacias do Guadiana, Sado e Mira, pela ARH-Alentejo, que se encontram em fase de participação pública, tendo em consideração que os resultados destes planos serão relevantes na gestão futura do EFMA. Ao longo do ano será igualmente assegurada a participação em reuniões, no âmbito dos diferentes instrumentos de gestão territorial da área de influência do EFMA, assim como dos procedimentos com vista à integração e conciliação dos mesmos com as diferentes vertentes resultantes da implementação do Empreendimento. Outras Acções Em 2012 serão desenvolvidos trabalhos com vista à execução desta candidatura ao Inalentejo Estratégia para a Conservação e Valorização de Ilhas e de Penínsulas de Alqueva. 25

26 Sistemas de Gestão na Área Ambiental No domínio dos sistemas de informação para suporte à gestão ambiental serão ainda desenvolvidos os sistemas/bases de dados identificados como necessários e de suporte à gestão ambiental, com base nas valências existentes internamente neste domínio Projectos Especiais Parque de Natureza de Noudar As actividades a desenvolver em 2012 no Parque de Natureza de Noudar organizar-se-ão de acordo com os princípios de salvaguarda e conservação dos valores naturais e incentivo da multifuncionalidade e sustentabilidade da herdade enquanto exploração agro-florestal, centrando-se, essencialmente, em torno de três áreas distintas: agricultura, turismo e ambiente. Na vertente agrícola as operações florestais previstas decorrerão em concordância com Plano de Gestão Florestal que serve de base à orientação da exploração florestal efectuada, sendo anualmente actualizado pelo Plano de Exploração Agro Florestal (PEAF), centrando-se em acções de prevenção e vigilância contra incêndios e na remoção de árvores mortas. Em termos pecuários terá lugar o maneio geral dos efectivos. Continuará a actividade de engorda de porco de raça alentejana em regime de montanheira e manter-se-á a vacada pura de raça autóctone mertolenga (imagem de marca da Herdade), assim como a produção anual exclusiva de animais cruzados para venda, com acordos negociados para escoar a produção do PNN. A gestão hortícola e olivícola decorrerá através da exploração dos recursos das Hortas do Monte, da Senhora e do Olival e ainda dos pomares de fruteira e do olival, enquanto que a gestão cinegética, que tem vindo a possibilitar o aumento dos efectivos de fauna silvestre, será realizada de acordo com o previsto no Plano de Exploração Agro-florestal para o ano agrícola No âmbito do protocolo assinado com a Câmara Municipal de Barrancos pretende-se ainda continuar com as jornadas de caça. Em 2012 a oferta de actividades de interpretação e educação ambiental associada ao turismo de natureza continuará a integrar uma forte componente de divulgação científica e pedagógica distribuída por quatro eixos: Percursos Interpretativos; Programa Vamos a Noudar; Guia Com a Terra na Palma da Mão e do Centro de Interpretação. Prevê-se a publicação de dois novos Guias de Bolso da Fauna e Flora, a concepção de dois novos guias sobre répteis e anfíbios e a realização de um Campo de Férias de Noudar no início do Verão. Pretende-se ainda construir alguns abrigos em locais chave do PNN para a observação de diferentes grupos de fauna selvagem, já que as actividades de observação da fauna selvagem constituem uma área a desenvolver como produto típico do Turismo de Natureza no PNN. Está igualmente prevista uma campanha de prospecção arqueológica e escoragem das Minas do Porto Sortano, com vista ao seu estudo e recuperação para fins de visitação. A estratégia de comunicação a levar a cabo no próximo ano considera a realização de um Plano de Marketing do Turismo de Natureza prevendo-se, em simultâneo, a renovação do site e a manutenção 26

27 do Portal IBERLINX, o que permitirá a divulgação da EDIA enquanto parceiro deste projecto. Em 2012, e no âmbito do Projecto IBERLINX, estão igualmente previstas a realização de diversas acções. Relativamente ao turismo de natureza, e com a conclusão dos processos de alteração de uso dos edifícios que permitirão classificar a Casa do Monte como turismo no Espaço Rural, antevê-se que surjam novas possibilidades de promoção do alojamento do PNN. Prevê-se assim a conclusão da construção do tanque lúdico e das obras de adaptação do restaurante. A sua concretização permitirá dotar o projecto de uma maior rentabilidade e diversificar a oferta, permitindo uma maior eficiência na implementação das várias actividades. Dando continuidade ao projecto paisagista implementado na área envolvente do Monte da Coitadinha, está também conjecturada a melhoria da zona envolvente do tanque lúdico. No próximo ano o fornecimento de refeições deverá ter igualmente um acréscimo, após a abertura ao público do restaurante, que se estima vir a ocorrer durante o 1.º trimestre de Para 2012 está ainda prevista a instalação de painéis fotovoltaicos, o que permitirá reduzir a dependência energética em termos eléctricos da herdade e colocar na rede a energia produzida não consumida, assim como a concretização dos projectos previstos ao nível da melhoria da eficiência do uso energético na Casa da Malta. Museu da Luz Procurando dar resposta às funções museológicas através da implementação de acções que reflictam, de forma integrada, a missão e a vocação do Museu da Luz, em 2012, continuará a apostar-se nos seguintes eixos de actuação: Projecção integrada e parcerias: Programas de parceria e cooperação a nível nacional e internacional, implementando mecanismos eficazes de divulgação e projecção do Museu, dando ênfase a iniciativas de divulgação e parcerias. Continuação dos projectos de investigação: Programa Dar Voz aos objectos ; Programa Conversas à mesa da memória e Programa Um Rio, Uma Barragem. Continuação da implementação e divulgação dos programas de ligação às comunidades do Museu, com base em princípios pedagógicos e educativos, junto a segmentos de público específicos: Programa educativo para o público escolar; Programa educativo do público geral; Programa educativo para a comunidade local (concelho de Mourão e Luz) e regional (área de influência do EFMA) e Programa educativo para o público sénior. Continuação dos procedimentos relativos ao acervo (conservação, inventário). No que respeita ao estabelecimento de parcerias com instituições de ensino superior, destaque-se, em 2012, o desenvolvimento do projecto de investigação Um rio, uma Barragem. Quanto a publicações e edições, referenciem-se os livros da colecção do Museu da Luz, as edições associadas a exposições temporárias e eventos específicos e a edição de exploração do Museu e envolvente: O museu no mapa; percursos. Terão igualmente seguimento diversos projectos de investigação interna, o reforço do arquivo audiovisual, assim como a divulgação das edições do Museu junto das bibliotecas do país e ofertas institucionais. A política de 27

28 comunicação a levar a cabo passará igualmente pela edição dos folhetos do Museu, pela promoção de eventos, exposições e pela divulgação através de instrumentos como o Boletim Informativo do Museu da Luz e publicações em diversas publicações e periódicos. Relativamente às actividades de inventário e documentação, e tendo em vista a constituição do fundo documental Aldeia da Luz e Guadiana, terá sequência a investigação e pesquisa acerca das fontes e documentação e a disponibilização ao público, através de acções de difusão, do acervo audiovisual do Museu da Luz (Alqueva, Luz e Museu). No decurso do próximo ano terá ainda continuação a iniciativa Dar Voz aos Objectos, com a definição e implementação do programa anual, e será ainda incrementado o acervo audiovisual do Museu ( Arquivo da Memória ), através de programas como o Dar Voz ; Histórias de Vida e Conversas á mesa da memória No que concerne às acções de interpretação e exposição, designadamente, as exposições temporárias de curta duração, referencie-se a exposição Igreja de Nossa Senhora da Luz, patente até setembro de Prevê-se ainda a realização de cerca de duas exposições do ciclo Dar Voz aos Objectos. Ainda no âmbito das actividades de interpretação e exposição destaque-se, de Outubro a Dezembro 2012, a Trienal Desenha 12 (em parceria com vários museus do país) e o projecto Luz3: memorial à aldeia da Luz. Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia Em 2012 as acções a levar a cabo nesta área terão como base as linhas orientadoras seguidas em anos anteriores. Terão continuidade as actividades usuais de apoio ao investimento, sendo ainda alargado e assegurado o leque de actuação relativa à componente de exploração de infra-estruturas, o que reflecte o aumento de solicitações efectuadas neste domínio. Por outro lado, e com a finalidade de facultar informação a processos de decisão relacionados com a gestão da procura e oferta de água no EFMA, tem vindo a ser criada uma base de dados geográficos que reúne um conjunto de indicadores relevantes para esta vertente. Sendo necessário prosseguir a recolha das restantes variáveis, prevê-se, para o próximo ano, a aquisição de outros dados e serviços caso, designadamente, da Rede Meteorológica existente no Alentejo e de cartas agronómicas. Em termos do Cadastro de Infra-estruturas do EFMA, serão determinadas as adições necessárias a esta base de dados, de forma a possibilitar a sua simulação, modelação e gestão operacional. Uma vez que a EDIA possui projectos em curso que visarão o levantamento de diversas características das infra-estruturas, a finalidade será a integração desta informação no cadastro de infra-estruturas. No âmbito da constituição de uma base de dados cartográfica para apoio ao desenvolvimento de novos projectos e que sirva de base de conhecimento à gestão e operação do EFMA, pretende-se ainda levar a acabo a compilação e uniformização, em SIG, de diversas variáveis de base descritoras do meio biofísico do EFMA. Em 2012 prevê-se, por outro lado, que se mantenham as actividades de melhoramento e introdução de novas funções no sistema de Gestão do Licenciamento de Captações. No que respeita às actividades de apoio aos projectos e empreitadas, destaque-se a aposta no desenvolvimento ou aquisição de uma ferramenta que permitira aferir a margem de conforto da modelação hidráulica da rede de rega sob pressão, mediante a simulação de cenários de procura com taxas de utilização crescentes. Pretende- 28

29 se efectuar a identificação de situações onde seja possível optimizar o dimensionamento ou identificar potenciais pontos de falha em cenários de procura máxima. No decurso do próximo ano terá ainda continuidade a participação no Projecto de Simulação e Exploração do Subsistema de Alqueva. Pretende-se que os dados a compilar sejam integrados e sistematizados em SIG, unificando numa única base de dados toda a informação sobre as infra-estruturas analisadas. Continuará também a participação ao nível do Projecto de Gestão de Activos, designadamente, quanto aos dados de entrada para o projecto e interfaces de comunicação SAP/SIG bidireccionais. Serão ainda desenvolvidas as interfaces gráficas para aceder aos dados residentes em SAP, partindo do SIG. Dando seguimento à estratégia de SIG empresarial da EDIA, iniciada em 2005, e ao trabalho já desenvolvido em 2011, prevê-se ainda prosseguir as melhorias no sistema Soluções Verticais (Vertente WebGIS), de modo a dar continuidade ao seu processo de consolidação e integração com o sistema financeiro da empresa e fornecer aos colaboradores acesso à informação e aplicações de índole geográfica através soluções assentes na intranet da Empresa. Em 2012 as actividades do Centro de Cartografia incidirão essencialmente nas áreas da cartografia, topografia e cadastro, de modo a continuar a assegurar as competências necessárias à manutenção da autonomia da Empresa no domínio da informação geográfica, com destaque para seguintes projectos na área do Sistema Global de Abastecimento de Água do EFMA: Cartografia vectorial numérica à escala 1:10.000; Ortofotocartografia à escala 1: e Modelo Digital de Terreno. No próximo ano, e tendo em consideração que o Centro de Cartografia tem participado activamente com propostas de execução de cartografia e ortofotocartografia das séries cartográficas nacionais, é previsível que venha a participar na execução de alguns destes concursos. Está ainda prevista, por outro lado, a execução do projecto de cadastro predial denominado de Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral SiNErGIC, por meio de um consórcio com outras empresas na área da cartografia digital. Na componente topográfica os projectos a executar dizem respeito a piquetagens de apoio às expropriações, designadamente, no Circuito Hidráulico de São Matias e Adutor a Vale de Gaio (quarto troço). Em relação à delimitação dos prédios afectados pelas infra-estruturas expropriadas com marcos de estrema da rede secundária, estão previstos trabalhos nos Perímetros de Rega de Monte Novo, Alvito Pisão e Pisão. Desde o início de 2010 que o Centro de Cartografia principiou o projecto de monitorização geodésica das barragens da EDIA. Tendo em consideração a entrada em exploração de um número cada vez maior de infraestruturas no Empreendimento, e de forma a diminuir e controlar os riscos associados à existência deste tipo de estruturas, é fundamental continuar a assegurar as acções de prevenção no sentido de detectar potenciais situações perigosas ou comportamentos anómalos destas construções, e atestar a verificação da sua integridade estrutural, designadamente, através do cumprimento criterioso dos respectivos planos de observação. As monitorizações a efectuar em 2012 possuem uma periodicidade semestral e/ou anual, encontrando-se já identificadas, nesta fase, onze (11) barragens da rede primária. 29

30 2.7. Estrutura de Suporte Recursos Humanos Após o seu adiamento por motivos relacionados com a alteração da legislação que regula a matéria, em 2012 prevê-se que o processo de certificação da EDIA como entidade formadora esteja concluído, dando-se início às primeiras acções de formação interempresas organizadas pela EDIA. Atendendo à particular especialidade que caracteriza a actividade da EDIA, designadamente, no que concerne aos elevados padrões de exigência ao nível das competências técnicas necessárias para o desenvolvimento das tarefas atribuídas a cada um dos colaboradores, torna-se necessária a continuidade da aposta num conjunto de medidas que, desde logo, permitam a manutenção do corpo de técnicos, técnicos superiores e técnicos especialistas com formação especializada. Como detentores de um enriquecido know-how resultante de uma constante actualização de conhecimentos promovida através do incremento da formação diagnosticada e delineada à medida das suas reais necessidades e do acompanhamento das práticas adoptadas por empresas de referência, é neste contexto que, em 2012, se prevê a execução de um Plano de Formação, sendo de referenciar o especial enfoque ao nível das acções intraempresa, organizadas pela EDIA. No que respeita às restantes actividades a levar a cabo referencie-se, no 1.º trimestre, o processo de Avaliação de Desempenho dos colaboradores da EDIA, referente a Sistemas de Informação Em 2012 a EDIA continuará a apostar na implementação do Módulo Plaint Maintence da ERP SAP R3. Com este projecto pretende-se que sejam atingidos ganhos de eficiência ao nível da gestão da manutenção, aumentos de produtividade, redução de tempos de paragem, planeamento e orçamentação e redução de peças de stock. A implementação deste módulo será integrada com SIG, com todos os benefícios daí decorrentes. Por outro lado, e de modo a contribuir para a modernização administrativa dos seus procedimentos internos, encontra-se igualmente em desenvolvimento na Empresa uma aplicação, a ser disponibilizada ao exterior, que irá por à disposição dos nossos clientes formas interativas de controlo dos períodos de rega. No próximo ano continuarão também a ser utilizadas as ferramentas analíticas e de Business Inteligence (BI) para o tratamento de informação proveniente de diversas fontes. Para 2012 projecta-se ainda a renovação do website da Empresa sob o ponto de vista gráfico, de modo a dotá-lo de um design e conteúdos mais atractivos, ponderando-se a criação um Portal Alqueva, que funcione como uma porta de entrada única para todos os sítios da EDIA na internet, uniformizando a linguagem utilizada e a informação disponibilizada e abrangendo um público de âmbito mais global. 30

31 Desenvolvimento, Promoção e Divulgação Em 2012 a actuação da EDIA continuará a focalizar a sua intervenção numa atitude proactiva de promoção do Projecto Alqueva direccionada para a identificação e promoção de oportunidades de negócios e intenções de investimento a localizar na zona de intervenção do EFMA, promovendo os esforços necessários para que as mesmas se materializem, no âmbito de um processo mais amplo de concertação de estratégias tendo em vista a captação e fixação de investimentos na área de implantação do Empreendimento. As acções a levar a cabo pretendem privilegiar a realização de projectos estratégicos, impulsionando a Empresa enquanto parceiro de negócios e prestador de serviços, numa lógica de promoção do empreendedorismo, fixação de investimento e criação de emprego através, designadamente, da ligação com stakeholders locais, regionais e nacionais e do desenvolvimento e afirmação do potencial do EFMA. Prevê-se assim, no decurso do próximo ano, a optimização do trabalho de articulação com a ANA Aeroportos e a AICEP Portugal Global, no sentido de consolidar esforços de promoção conjunta do EFMA, Aeroporto de Beja, e Complexo Industrial de Sines, trilogia de projectos com uma magnitude incontornável e uma dimensão estruturante para a economia da região. Identifique-se ainda todo um conjunto de iniciativas relacionadas com a vertente turística, numa lógica de gestão integrada dos vários activos existentes na região, que deverá passar pela aposta na sustentabilidade de Alqueva enquanto destino de referência, e pelo desenvolvimento de Planos de Pormenor e de um Plano de Negócios da envolvente de Alqueva, assim como pela elaboração de alguns estudos e planos, no âmbito da gestão integrada do Grande Lago. Por outro lado, e como resultado dos estudos Uma visão estratégica para um desenvolvimento sustentável do EFMA, e Análise do potencial de exploração de activos regionais para valorização do destino turístico ALQUEVA, serão envidadas acções com vista à elaboração de um Estudo sobre a adequação funcional da EDIA às novas áreas de negócio e de uma Agenda para a Sustentabilidade. Numa perspectiva de consolidação estratégica da Empresa em termos da sua política de sustentabilidade a médio prazo, está igualmente prevista a elaboração da Agenda para a Sustentabilidade para o período e do Relatório para a Sustentabilidade. Decorrente da elaboração do Plano Estratégico para a EDIA está também programado o lançamento da elaboração de um Plano de Marketing e Comunicação para a EDIA. A constante aposta da EDIA na temática da sustentabilidade está igualmente patente na sua associação ao Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável - BSCD Portugal, onde o Projecto DNA Alqueva, deverá observar um incremento considerável em 2012, e no âmbito da sua parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), Genuinland e Pólo Turístico de Alqueva, com a prossecução do Projecto Reserva Dark Sky em Alqueva, no âmbito da Agenda Europeia para o turismo sustentável. A aposta na pro-actividade relativamente às matérias que digam respeito à comunicação e imagem continuará em 2012, assim como o enquadramento da Empresa em estratégias de comunicação que visem o seu envolvimento na sociedade incorporando, no seu modus operandi, atitudes que realcem a sua responsabilidade a nível social, económico e ambiental, de modo a reforçar o vínculo à região e a sua aposta na sustentabilidade. Tendo em consideração que Alqueva constitui um projecto de desenvolvimento regional assente num conjunto de infra-estruturas que promovem as actividades que, directa ou indirectamente, dependem da água como recurso para a sua afirmação, a comunicação a desenvolver pela Empresa deverá extravasar a região, abrangendo universos cada vez mais abrangentes. 31

32 Com a finalidade de manter actualizada a divulgação sobre o desenvolvimento do EFMA, prosseguirá a publicação de notas de imprensa, folhetos institucionais e da folha informativa Infoalqueva. Continuará ainda a ser assegurada a recepção de grupos organizados em Alqueva e será produzido um vídeo com o resumo anual do acompanhamento das empreitadas do Empreendimento. Relativamente à ocupação da Galeria de Arte da EDIA, manter-se-á a disponibilidade para receber exposições temporárias, dando preferência a artistas e instituições da área de influência do EFMA, numa clara continuidade da política de proximidade com a população e da responsabilidade social da Empresa. Pondo em destaque a sua responsabilidade ambiental, a EDIA continuará ainda a associar-se às comemorações do Dia Mundial da Água, através de uma iniciativa que possa catapultar a sua imagem como entidade responsável por um uso sustentável deste recurso. Em 2012 deverá ainda optar-se por proceder à actualização do stand institucional da Empresa. Tal como em anos anteriores, a EDIA continuará a marcar presença institucional em certames nacionais e internacionais, sobretudo, na raia espanhola. A política de representação da EDIA em eventos de âmbito agrícola visa a divulgação das potencialidades do Projecto e o fortalecimento de laços institucionais, através do reforço da proximidade junto dos concelhos abrangidos pelo EFMA e do público próximo da zona de intervenção, potencial utilizador das suas infra-estruturas. Procurar-se-á igualmente apostar no esclarecimento e orientação aos agricultores e outros agentes económicos interessados no Empreendimento, promovendo o projecto, as suas potencialidades e os serviços que a EDIA dispõe em termos de competências e know-how técnico, designadamente, com a implementação de acções ao nível: Da promoção do Espaço Alqueva como pólo de desenvolvimento de clusters agro-alimentares através do apoio à implementação de novos projectos; Da sensibilização e apoio aos beneficiários de Alqueva, quer individualmente, quer através das suas estruturas associativas e Da articulação de acções com o COTR e concomitante desenvolvimento de projectos e candidaturas conjuntas. Refira-se que a presença da EDIA nos certames da fronteira espanhola, com quem se mantêm relações institucionais importantes no âmbito da partilha da bacia hidrográfica do Guadiana e do Lago de Alqueva, permitirá uma aproximação que favorece o relacionamento entre entidades. O interesse já demonstrado por investidores espanhóis no processo de transformação da agricultura tradicional alentejana em regadio justifica ainda a apresentação do Projecto e a presença nos principais certames transfronteiriços. É também neste âmbito que em 2012 se pretende que o Programa SISAP se desenvolva de forma a alterar o seu formato de acesso e modo de processamento de dados. Passará assim a ser possível aceder aos seus conteúdos através da criação de um portal de apoio ao regante, sendo a sua disponibilização efectuada através de uma plataforma web mediante a qual se poderá aceder à informação disponível, designadamente, dados de campanha de rega, informação genérica agrícola e elementos do próprio sistema. 32

33 No próximo ano prevê-se ainda a operacionalização do Modelo Técnico-Económico para a Monitorização e Gestão da Componente Hidroagrícola de Alqueva e o seu alargamento aos novos perímetros de rega de Alqueva que já se encontram em exploração. Terão igualmente continuidade os estudos tendentes à análise das condições de exploração e de gestão dos blocos de rega geridos pela EDIA. Prosseguirão, por outro lado, os estudos tendentes à actualização do custo de água para rega, com a consolidação da implementação do regadio, bem como da sua tarificação e o seu impacte na rentabilidade das culturas. Serão também realizados cenários de receitas de venda de água pela EDIA e efectuada a sua comparação aos encargos de exploração e conservação dos sistemas de adução. 33

34 2.8. Política de Sustentabilidade A EDIA tem como missão conceber e potenciar o EFMA, sendo o seu principal objectivo o de promover o desenvolvimento económico e social da sua área de influência, directa e indirecta, em consonância com as exigências e responsabilidades ambientais e de ordenamento do território associadas à implementação que um projecto com a dimensão e idiossincrasias do Projecto Alqueva acarreta. De acordo com o Decreto-Lei n.º 42/2007, de 22 de Fevereiro, são vinte (20) os concelhos abrangidos pelo EFMA: Alandroal; Alcácer do Sal; Aljustrel; Alvito; Barrancos; Beja; Cuba; Elvas; Évora; Ferreira do Alentejo; Grândola; Mértola; Moura; Mourão; Portel; Reguengos de Monsaraz; Santiago do Cacém; Serpa; Viana do Alentejo e Vidigueira. Ao longo dos últimos dezasseis anos a EDIA tem vindo a assumir, no âmbito das suas actividades e competências, o desafio associado ao desenvolvimento sustentável da sua vasta área de intervenção, entendida como "Espaço Alqueva", e que abrange todas as regiões que beneficiem da preponderância do Projecto. É neste contexto que, consciente da importância de garantir a manutenção da política de sustentabilidade da Empresa e assegurar que fosse dado um passo em frente neste domínio, se avançou quer com a concretização do Relatório de Sustentabilidade para o ano de 2011, de acordo com as directrizes do Global Reporting Initiative, quer com a elaboração da Agenda para a Sustentabilidade, tendo sido, para o efeito, designada uma equipa com vista à prossecução desse objectivo. 34

35 Por outro lado, e no âmbito da actual conjuntura sócio económica, pretende-se também que esse trabalho venha a servir de base e permita dotar a EDIA com instrumentos que reflictam a necessidade de desenvolvimento da sua estratégia de sustentabilidade para o período de , pelo que deverá ainda ser elaborado, nesse sentido, um documento de referência para a Empresa denominado de Agenda para a Sustentabilidade Pretende-se que estes instrumentos venham possibilitar a monitorização e a comunicação da implementação da estratégia e desempenho da Empresa neste domínio. O objectivo passa também por efectuar uma aposta na sustentabilidade em termos estratégicos, não apenas no curto prazo, ou em função de situações conjunturais, mas como base para a condução de questões estruturantes, capazes de gerar mudanças com impacto significativo, tendo em consideração que o repto da sustentabilidade induz, necessariamente, a níveis significativos de inovação e prosperidade. Como é sabido, o impacto social, económico e ambiental decorrente da implementação de projectos com a magnitude do EFMA, com uma dimensão ímpar na região e actualmente em pleno processo de implementação, mas onde a bipolarização entre as suas componentes de exploração e implementação é cada vez mais forte, constitui-se como um investimento âncora do desenvolvimento regional sustentável, enquanto instrumento polarizador da reconversão do território onde o mesmo se enquadra. A preocupação da EDIA passa pois pela construção de um modelo sustentável, assente no desenvolvimento regional, crescimento económico, justiça social e preservação ambiental. Importa ainda destacar que a forte visibilidade que a adopção e aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável, bem como a sua integração na cultura empresarial das organizações, constitui uma mais-valia para o desempenho das empresas que pretendem actuar de forma cada vez mais responsável e consciente neste tipo de matérias, em consonância com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março. Esta resolução aprova Os Princípios de Bom Governo das Empresas do Sector Empresarial do Estado e constitui um sinal da importância que este assunto tem para o próprio Estado, nomeadamente, quando refere que as empresas que integram o Sector Empresarial do Estado tenham modelos de governo que não só atinjam elevados níveis de desempenho como, ( ), contribuam para a difusão de boas práticas nesta matéria, incluindo a adopção de estratégias concertadas de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental. Neste contexto, referencie-se a distinção da EDIA com prémios e menções honrosas em matéria de sustentabilidade ambiental, com projectos de referência nesta área, como é o caso do Parque de Natureza de Noudar, adquirido com o objectivo de compensar, potenciar e minimizar os impactes causados pela construção de Alqueva, e que tem como objectivo a qualificação do território através da promoção da biodiversidade. Noutra vertente, mencione-se igualmente o papel assegurado pelo projecto do Museu da Luz, que suporta a sua missão principal de serviço cultural como pólo de valorização e atracção do EFMA, através de um vasto envolvimento comunitário e da disponibilização de ferramentas de salvaguarda patrimonial na construção do seu discurso e actuação, num claro contributo em termos da responsabilidade social da Empresa. Outro exemplo da aposta da EDIA na sua responsabilidade em matéria de sustentabilidade, designadamente no que respeita a questões de carácter ambiental, reside no processo de integração de algumas das propriedades sob a sua gestão na Bolsa Carbonozero. O projecto assenta na compensação das emissões de gases com efeitos de estufa gerados pela actividade de indivíduos e empresas (CO 2 ), com acções de reflorestação. No caso particular da zona de influência de Alqueva, foram integradas neste projecto as Herdades da Courela das Lebres e Malhadinha. Esta iniciativa surgiu no âmbito da participação de Portugal na Expo Xangai e, sendo necessário compensar as emissões de CO 2 produzidas na execução do nosso pavilhão neste certame, veio a 35

36 EDIA a associar-se à prossecução deste objectivo, tendo recorrido, para o efeito, à utilização dos supramencionados terrenos sob sua gestão. Refira-se, por outro lado, a conclusão, com a obtenção da respectiva certificação, do processo de candidatura à Autoridade Florestal Nacional (AFN) para inscrição do povoamento instalado na Herdade dos Pardieiros de Baixo, como fornecedor de semente registado na lista nacional de material de base. A visibilidade destas iniciativas veio ainda a ser reforçada através da escolha da floresta como tema do Anuário de Sustentabilidade 2011, pelas Nações Unidas. Com uma das melhores práticas neste domínio em 2011 destaque-se também a selecção da EDIA, a nível nacional, para integrar este Anuário de Sustentabilidade, com referência à sua participação no Projecto Dark Sky. A redução do consumo energético é uma das vantagens associadas a este projecto, permitindo que a iluminação dos espaços públicos possa ser aligeirada, com o uso de soluções técnicas que permitam a diminuição da facturação de energia, designadamente, através da utilização de energias renováveis e de equipamentos mais eficientes e menos poluentes. Uma Reserva Dark Sky pretende assim, num determinado território, diminuir os níveis de poluição causados pela iluminação. Projecto pioneiro a decorrer no Sul da Europa, a criação da Reserva Dark Sky em Alqueva permitirá potenciar a procura de turismo neste sector. Para efeitos da materialização da estratégia associada ao projecto foi igualmente constituída uma pareceria entre a EDIA, a Turismo Terras do Grande Lago Alqueva Alentejo (TGLA), a Rede de Turismo de Aldeia do Alentejo e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Alentejo (CCDRA), através de um protocolo que regula as relações entre diversos parceiros intervenientes. No âmbito da Agenda Europeia para o turismo sustentável, refira-se ainda que o Parque de Natureza de Noudar constitui o primeiro ponto Dark Sky do Alentejo. Indicador da preocupação de promover uma estratégia de desenvolvimento sustentável na área abrangida pelo Projecto, é ainda a associação da EDIA ao Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BSCD Portugal), o que pressupõe a adopção dos objectivos do BSCD Portugal nas vertentes económica, ambiental e social. O planeamento estratégico e a gestão corrente da Empresa incorporam assim uma perspectiva bastante complexa que, além do cumprimento dos respectivos Planos de Actividades e de Orçamentos, abrange também um importante e diversificado conjunto de responsabilidades nos planos ambiental e social em relação à área directamente intervencionada ou que irá sentir a influência do Projecto. Essas responsabilidades constituem vectores estruturantes da resposta da EDIA ao desafio representado pelo desenvolvimento da área de intervenção do EFMA e à definição da relação da Empresa com os respectivos stakeholders: accionistas, gestores, parceiros estratégicos, entidades reguladoras/supervisoras, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, fornecedores, subcontratados, comunicação social, comunidade em geral, etc. Em termos de pilar de promoção da sustentabilidade, enquanto espaço de oportunidades e potencialidades, relembre-se que Alqueva constitui um mix único de oportunidades de investimento: agricultura e agro indústrias, água, energia, turismo, inovação e tecnologia, valorização do património e do ambiente. Indique-se ainda que o Empreendimento de Alqueva é um projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN), conforme está indicado no ponto 1 do art.º 9, do Decreto-lei n.º 42/2007, de 22 de Fevereiro. Desta forma, e tendo em consideração que o número de organizações que incluem na sua estratégia os princípios da sustentabilidade é cada vez maior, o que prognostica o lançamento das bases para a prossecução de uma verdadeira cultura empresarial em torno do conceito, apoiada num conjunto de boas práticas e iniciativas neste domínio, as directrizes estratégicas fundamentais da EDIA assentam assim, essencialmente, e em termos de compromissos assumidos e assumir, em três áreas de Responsabilidade: Social, Ambiental e Económica. 36

37 Responsabilidade Social Na actualidade, as organizações empresariais, enquanto motor de desenvolvimento económico, tecnológico e humano consideram cada vez mais na sua actividade quotidiana, o respeito pelos direitos humanos, preconizando o investimento na valorização pessoal dos seus colaboradores e no respeito pelos princípios éticos da sociedade em que se inserem. A atitude e a assunção da extensão social de uma empresa procura traduzir-se na dimensão humana e no respeito demonstrado pelos colaboradores, enquanto elementos da sua estratégia e política de gestão de recursos humanos. A responsabilidade, e concomitante reputação social das empresas, tem vindo assim a implicar, cada vez mais, a integração voluntária de preocupações sociais nas suas operações correntes, bem como a inclusão destes princípios na sua interacção com os diversos agentes e interlocutores com que se relacionam contribuindo, de forma positiva, para o aumento da competitividade e desenvolvido da sociedade. A incorporação deste princípio de responsabilidade, enquanto forma de criar valor social, vai assim muito além da Empresa em si mesma, estendendo-se à comunidade local e envolvendo, para além dos colaboradores e accionistas, um vasto leque de stakeholders: fornecedores, clientes, organismos públicos, etc. Manifesta, por outro lado, uma alteração no modo de conceber a actividade empresarial, indicando a adopção de uma orientação estratégica mais humanizada. Empresa de referência na sua área de inserção, a EDIA tem vindo a assumir, ao longo dos anos, a sua responsabilidade social junto das comunidades onde desenvolve a sua actividade empresarial de forma a contribuir para o seu progresso e bem-estar. A responsabilidade social da Empresa entende-se como a contribuição da sua área de negócios para o desenvolvimento sustentável, por via de uma gestão proactiva dos impactes ambientais, sociais e económicos da sua actividade. A preocupação crescente sobre as relações e sinergias que a EDIA tem estabelecido com o meio social e regional onde se insere tem sido uma aposta constante da sua actuação. É com base nestes princípios, de que o compromisso social constitui, para além de uma preocupação intrínseca à própria organização, uma função inerente às suas responsabilidades que, em 2012, a EDIA procurará assim continuar a empenhar-se activamente: Na promoção e desenvolvimento de acções de formação dos respectivo quadros, tendo em vista a aquisição de novas competências em áreas que se revelem deficitárias e a actualização dos conhecimentos dos colaboradores a vários níveis, possibilitando assim melhorias de desempenho e de produtividade laboral e valorizando as capacidades próprias da Empresa em áreas de reconhecido interesse potencial. Os técnicos da EDIA são detentores de um know-how enriquecido resultante de uma constante actualização de conhecimentos promovida através do incremento da formação diagnosticada e delineada à medida das suas reais necessidades e do acompanhamento das práticas adoptadas por empresas de referência. Destaque-se ainda, neste particular, a conclusão, em 2011, do processo de acreditação da EDIA como entidade formadora, com emissão de parecer da DGERT; Na promoção de acções no sentido de manter elevados índices de empregabilidade dos seus colaboradores apostando no desenvolvimento de novas capacidades ao nível pessoal, social e profissional, que garantam a possibilidade a cada um dos colaboradores de poder aceder ao exercício de funções diferentes das que exerce actualmente, num contexto de flexibilização e mudança constante dos desafios que se colocam às empresas; Do desenvolvimento de formas de apoio social aos colaboradores; 37

38 Do apoio a iniciativas de enquadramento lúdico dos colaboradores; Na promoção de iniciativas com vista ao reconhecimento da EDIA como entidade de excelência técnica na região, detentora de know-how em áreas bastante diversificadas (engenharia; ambiente; património; expropriações; área financeira, entre outras); No desenvolvimento e incentivo, nos seus colaboradores, do sentido de responsabilidade, do espírito de equipa e da criatividade; Na dinamização do acesso, utilização e implementação a novas tecnologias; Na criação de regras que permitam optimizar a aplicação dos sistemas e dos regulamentos internos a que a Empresa está sujeita, contribuindo, deste modo, para a definição, segurança, transparência e normalização de processos e circuitos de informação existentes; Na elaboração e divulgação, para os diversos interlocutores internos e externos da Empresa, de suportes informativos sobre a sua actividade que traduzam, com rigor e veracidade, a evolução do Projecto EFMA caso, designadamente: Do Relatório de Gestão da EDIA e do Grupo, a 31 de Dezembro; do Relatório e Contas Consolidadas, a 30 de Junho; dos Relatórios Trimestrais de Actividades; do Relatório Semestral de Actividades; do Plano de Actividades e Orçamento Anual e Plurianual; da Informação de Gestão de âmbito Financeiro e Orçamental; Da publicação de notas de imprensa; da folha informativa Infoalqueva, de folhetos institucionais e brochuras ou outros suportes informativos; Da produção de vídeos anuais com o resumo do acompanhamento das empreitadas do EFMA, documentos que servirão de memória futura da história do Empreendimento, a divulgar junto dos visitantes a Alqueva e stand da EDIA; Da existência de quatro sítios na internet, o que denota a aposta em suportes actuais que permitam consolidar a estratégia comunicacional da Empresa e o seu envolvimento com diversos agentes e interlocutores e com a sociedade local e regional; Na colaboração em iniciativas de reconhecida importância cultural e social, ou em eventos de divulgação e sensibilização das temáticas relacionadas com os domínios de actuação do EFMA, de forma a contribuir para a salvaguarda da memória colectiva e dos conhecimentos decorrentes do vasto processo de implementação do Empreendimento; No apoio a eventos de relevante interesse comunicacional, informativo ou formativo e na promoção das intervenções efectuadas na Empresa ou no âmbito do Empreendimento, com o objectivo de dar a conhecer à sociedade as actividades e projectos desenvolvidos e todo o saber acumulado com o Projecto Alqueva, potenciando e valorizando essas acções através: Da promoção de projectos e iniciativas em articulação com outras entidades e organizações da região Alentejo; Da recepção de grupos organizados em Alqueva, com apresentação multimédia, visionamento de filmes e explicação do Projecto EFMA; Da participação em certames nacionais e internacionais (com destaque para a raia espanhola), numa perspectiva de manutenção e reforço da política de promoção das potencialidades do Espaço Alqueva, de proximidade institucional com os diversos stakeholders, consolidação da imagem empresarial e divulgação das valências técnicas do Empreendimento e das ferramentas e serviços de que dispõe. Nestes certames a EDIA poderá divulgar e reafirmar a sua componente mais técnica, a capacidade dos seus serviços e a sua aptidão na prestação de assessoria externa e consultoria em diversas áreas, em áreas como o apoio ao agricultor, cartografia, expropriações, sistemas de informação geográfica, etc, demonstrando, desta forma, o seu capital de experiência, humano e knowhow adquiridos; 38

39 Da disponibilização de informação sobre os trabalhos realizados na sequência das acções de minimização de impactes dos projectos que integram o EFMA, através do desenvolvimento de publicações tanto ao nível do património cultural como ambiental, procurando contribuir para aumentar o conhecimento sobre os elementos sobre os quais houve intervenção; Da prossecução de acções de levantamento de património histórico cultural, contemplando medidas de minimização de impactes que se desenvolvem antes, durante e depois a realização das obras; De acções de divulgação de diversos trabalhos realizados pela EDIA, decorrendo tal procedimento da política actualmente seguida no âmbito da contratação de trabalhos (designadamente na vertente de património cultural), que contempla a apresentação pública dos resultados das distintas intervenções efectuadas no âmbito dos projectos executados; Da promoção de acções de valorização do património histórico-cultural e ambiental do Empreendimento, de que é exemplo o Programa de Monitorização das Ocorrências Patrimoniais na Faixa Interníveis da Albufeira de Alqueva; Do apoio aos artistas da região com o acolhimento de exposições temporárias na Galeria de Arte da Empresa, dando especial preferência a artistas e instituições da área de influência do EFMA, fomentando assim uma política de proximidade com a população; Da promoção, com recurso a imagens próprias, de exposições fotográficas no átrio da sede da Empresa, promovendo a visibilidade do Projecto junto do público que diariamente se desloca ao edifício, nas suas diversas frentes de obra; Da promoção da iniciativa Alqueva vai à Escola, que visa envolver as escolas e alunos da região em torno do Projecto Alqueva, e já vai na sua 5.ª edição; Do projecto de criação de Espaços Naturais Pedagógicos, com a cedência de pequenos sobrantes aos Agrupamentos Escolares, para actividades lectivas exploratórias; Da promoção das Feiras do Livro no Centro de Documentação da Empresa e dinamização da sua gestão, cujos serviços se pretendem melhor divulgar de forma a promover e dar a conhecer o conhecimento que o mesmo encerra; Da comemoração do Dia Mundial da Água, data onde a água, principal core business da EDIA, é assinalada, catapultando a imagem da Empresa como entidade responsável por um uso sustentável deste recurso (esta iniciativa tem um âmbito transversal e está intrinsecamente associada à responsabilidade ambiental da Empresa); Da promoção de actividades tendo em vista a sensibilização/informação para utilização das infra-estruturas do Projecto, contribuindo, desta forma, para aprofundar e promover o vínculo e a ligação mais aprofundada do Empreendimento à região. Ainda no âmbito da responsabilização das empresas refira-se, por outro lado, que desde o final dos anos oitenta, tem sido igualmente apontado um novo pilar em termos da temática da responsabilidade das organizações, integradora dos diferentes baluartes da sustentabilidade. O conceito de ética, intrinsecamente interdisciplinar enquanto ferramenta para a sustentabilidade das empresas, e indissociável dos outros tipos de responsabilidades empresarial, é actualmente entendido como uma noção diferenciadora e motivadora do conceito de democracia organizacional e também como uma estratégia de consciencialização moral dos colaboradores das empresas. Tendo a questão da ética entrado na esfera da actualidade, as empresas deparam-se assim, cada vez mais, com a premência de assegurar um balanço entre a finalidade da sua actividade e os meios de que dispõem para a prossecução dos seus objectivos. Em conformidade com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 39

40 28 de Março, que enuncia os Princípios do Bom Governo a seguir pelas Empresas do Sector Empresarial do Estado, existem domínios, de natureza ética e comportamental, fundamentais para que as organizações possam ser geridas no efectivo interesse dos seus accionistas e demais stakeholders e prosseguindo, por essa via, os objectivos para os quais são criadas. Este facto tornou-se transversal a todos os domínios da gestão e possibilitou a colocação de questões fundamentais a propósito da definição da responsabilidade das organizações para com os seus colaboradores e a própria sociedade. A necessidade de cimentar o conceito de ética nas empresas é usualmente assegurada através da formalização dos Códigos de Ética Empresarial, aos quais são normalmente apontadas, segundo Samuel Mercier, um conjunto de vantagens que tenderão a facilitar a administração e minimização de controvérsias nas instituições, na medida em que: Ajudam a difundir os elementos da cultura organizacional, servindo de guia para situações ambíguas; Regulamentam estratégias para evitar erros em matéria de ética; Melhoram o comportamento dos colaboradores em termos, por exemplo, de fidelidade e honestidade, ajudando a proteger dirigentes e subordinados de eventuais conflitos e incitando comportamentos positivos; Permitem a criação e consolidação de um clima de trabalho integral e de excelência; Melhoram a performance e reputação das empresas e catalizam as mudanças organizacionais; Oferecem protecção e defesa contra processos judiciais e Ajudam a satisfazer as necessidades dos accionistas/investidores. Referencie-se ainda, neste particular, que as normas gerais de conduta do Código de Ética da Empresa se aplicam a todos os funcionários da EDIA, entendendo-se como tais todos os membros dos Órgãos Sociais, dirigentes e demais colaboradores. A EDIA assegura igualmente a disponibilização do Código de Ética a todos os seus funcionários, bem como a existência de um canal de comunicação e de resolução de dúvidas. O Código de Ética assume-se, desta forma, no seio da Empresa, como um instrumento privilegiado na resolução de questões morais, garantindo a sua conformidade com as práticas legais a que está sujeita. Como princípios e normas do Código de Ética em vigor na EDIA enunciam-se os seguintes: O cumprimento da legalidade; A salvaguarda dos bens patrimoniais; A lealdade, responsabilidade e integridade; As relações interpessoais e o ambiente de trabalho; A igualdade de oportunidades e não discriminação; A confidencialidade e sigilo profissionais; O conflito de interesses; As relações com fornecedores e parceiros; As relações com a comunicação social; A divulgação e fiabilidade da informação; O governo da sociedade; As relações institucionais com outras entidades e O princípio da responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. 40

41 Tutelado pela EDIA, o Museu da Luz encara-se como um projecto singular que desenvolve um serviço público de cariz social e cultural, de compensação de um dos maiores e mais inédito impacto social, decorrentes da construção da barragem do Alqueva. Através do envolvimento comunitário, assim como na disponibilização de ferramentas de salvaguarda e potenciação de valores culturais e sociais, o Museu da Luz qualifica a nova vida das populações, ao mesmo tempo que promove a dinamização do turismo cultural, gerando assim novas sinergias. Preconiza também, por outro lado, acções de salvaguarda das memórias e património imaterial, retratando práticas sociais, tradições e ofícios extintos no Alentejo ou em vias de extinção. No âmbito da sua acção idiossincrática o Museu desenvolve e promove um conjunto diversificado de actividades sociais programáticas. Responsabilidade Ambiental A EDIA considera o desenvolvimento sustentável um objectivo estratégico para alcançar o crescimento económico e contribuir para uma sociedade mais evoluída, preservando o meio ambiente e os recursos não regeneráveis para as próximas gerações. Intervir num território com um conjunto de infra-estruturas de grande dimensão, é uma tarefa só possível se acompanhada de cuidadas medidas que não comprometam a sua sustentabilidade a prazo. Intervir para minimizar e compensar impactes, mas também valorizar os recursos disponíveis, são objectivos associados à gestão do Empreendimento de Alqueva. Ao longo dos anos o conceito de responsabilidade ambiental tem constituído um factor indissociável da política de gestão levada a cabo pela EDIA que, desde a sua fundação, incorporou na sua acção corrente um importante papel estratégico de compromisso com a causa ambiental e com o conceito de sustentabilidade, procurando reduzir e minorar os impactes ambientais resultantes da sua actividade e adoptando políticas de promoção da qualidade ambiental. Este facto demonstra o nível de responsabilização da Empresa em relação a estas temáticas, revelando a importância das mesmas como factor essencial no âmbito da sua actuação e revelando, igualmente, a sua postura estratégica em termos dos conceitos de sustentabilidade, gestão ambiental e conservação da natureza. Refira-se ainda que, com a aprovação do Estudo Integrado de Impacte Ambiental 41

42 (1995), a EDIA ficou incumbida de promover e coordenar a realização de EIA s para os projectos das infraestruturas integradas no EFMA, facto determinante para a prossecução da sua estratégia de actuação ambiental e de gestão dos impactes directos e indirectos resultantes da implementação do Empreendimento. É neste âmbito que, em 2012, terá continuidade o acompanhamento ambiental, arqueológico das empreitadas das Redes Primária e Secundária do EFMA, ao mesmo tempo que serão prosseguidas acções de levantamento e salvamento do património histórico-cultural contemplando as medidas de minimização de impactes que se desenvolvem antes e durante a realização das obras. Tendo em consideração a gestão ambiental de empreitadas já concluídas ou em fase de conclusão está ainda previsto, simultaneamente, o desenvolvimento de vários estudos e projectos de forma a dar cumprimento legal às medidas consagradas nas DIA s de projectos com processo de AIA finalizado. Será também dada continuidade a diversas actividades no âmbito da implementação de medidas de minimização e compensação de impactes ambientais, de protecção do ambiente e de monitorização da execução de distintas acções ambientais, de que são exemplos a monitorização da qualidade da água, a caracterização da fauna e flora e a monitorização da avifauna. Sendo a sustentabilidade um tema presente nas acções desenvolvidas pela EDIA, o alinhamento da estratégia e do modelo de gestão da Empresa com os princípios da sustentabilidade no que respeita à sua responsabilização em termos ambientais, exemplo do seu compromisso e aposta neste tipo de matérias, passa pois pela promoção e aplicação de medidas e implementação de projectos e acções a diversos níveis: Promover e/ou realizar estudos e projectos sobre temas ambientais de interesse relevante para o sucesso do Empreendimento, que possibilitem o aprofundamento do conhecimento em determinadas matérias ou a minimização/compensação de impactes ambientais negativos associados ao Projecto, caso, designadamente: Do Estudo Técnico/Económico de Optimização dos Compromissos Ambientais do EFMA para a Fase de Exploração; Da Revisão do Modelo de Exploração de Albufeiras do Subsistema Ardila, através da implementação de vários projectos subsidiários; Do acompanhamento dos Processos de Erosão/Integração das Linhas de Água a Jusante dos Órgãos Hidráulicos das Infra-estruturas Primárias e produção de Relatórios Periódicos; Do Projecto de Protecção do Charcos Temporários Mediterrânicos Iniciativa B&B; Dos Planos Zonais; Dos Projectos de Reabilitação de Galerias Ripícolas; Do Projecto de Compensação de Áreas de Montado; Do Programa de Medidas Compensatórias para a Ictiofauna Autóctone e Continental da Bacia Hidrográfica do Sado; Do desenvolvimento de acções aprovadas na candidatura ao INALENTEJO Estratégia para a Conservação e Valorização de Ilhas e Penínsulas de Alqueva, de forma a preservar estas áreas através da salvaguarda de recursos e valores naturais, ao mesmo tempo que contribui para o desenvolvimento regional através da compatibilização de diferentes utilizações; Da execução dos Planos de Gestão Florestal das Herdades dos Bravos, dos Azeites, Espinheira e Corte da Lameira, a apresentar, no decorrer de 2012, à Autoridade Florestal Nacional (necessidade expressa no Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo); Das diligências com vista à obtenção de certificação florestal de outras propriedades património da EDIA, caso das Herdade das Piteiras, Courela das Lebres e Malhadinha e da 42

43 Herdade dos Pardieiros de Baixo, dando seguimento à pretensão da Empresa em obter certificação e alargar o âmbito do seu trabalho na gestão deste tipo de activos; Da continuação, em parceria com outra empresa, do Projecto Bolsa Carbono Zero, que visa a compensação das emissões de gases com efeitos de estufa, gerados pela actividade individual e empresarial, através da remuneração do serviço de sequestro de carbono das áreas florestais associadas ao programa. No caso da EDIA foram integradas as Herdades da Courela das Lebres e Malhadinha e o projecto terá continuidade em 2012; Da continuidade do protocolo desenvolvido conjuntamente com a EDP Gestão de Produção de Energia, no âmbito do plano de compensação florestal para a reposição das áreas afectadas com a Empreitada do Reforço de Potência da Central de Alqueva, no qual foi atribuída à EDIA a responsabilidade pela implementação, acompanhamento e gestão do respectivo projecto; Desenvolver requisitos ambientais para integração nos Cadernos de Encargos das empreitadas do EFMA, adequados à natureza e às características dos trabalhos previstos e, com a finalidade de promover e assegurar as boas práticas ambientais em obra, continuar a promover o desenvolvimento e implementação de SGA s e o fomento da aplicação do Guia Técnico para a Elaboração de EIA s nos projectos do EFMA; Proceder ao rigoroso acompanhamento ambiental e patrimonial das obras das Redes Primária e Secundária correspondentes à implementação do EFMA, designadamente, através da promoção de boas práticas ambientais em obra e do desenvolvimento e implementação dos SGA s nos projectos e actividades a desenvolver; Proceder ao acompanhamento da Comissão de Avaliação dos Processos de AIA, no que concerne a auditorias a realizar no âmbito da fase de pós-avaliação dos EIA; Proceder ao desenvolvimento e implementação das medidas de minimização e compensação referentes à fase de exploração das DIA s das Redes Primária e Secundária; Conceber e implementar Programas de Monitorização Ambiental sobre descritores ambientais relevantes para avaliação dos impactes do EFMA na respectiva área de influência; Acompanhar regularmente a publicação de legislação e regulamentação relevante em matéria de protecção ambiental e promover a sua divulgação interna, quando necessário; Desenvolver sistemas de informação e aplicações desenvolvidas à medida para o controlo ambiental, permitindo a tomada de decisões nessa áreas; Promover a diminuição de consumíveis de que constitui exemplo a substituição de processos em papel por processos electrónicos (caso do sistema de gestão documental) e Sensibilizar os fornecedores e subempreiteiros para a melhoria do seu desempenho ambiental, integrando critérios nesse domínio nos procedimentos para sua selecção e avaliação. Pelas características únicas que o Alentejo apresenta, e sendo a albufeira de Alqueva o maior lago artificial da Europa, a EDIA tem vindo a apostar num crescimento sustentável e, consequentemente, no desenvolvimento da região. Foi com o objectivo de promover um projecto de compensação pela perda de habitats a nível dos ecossistemas de montado, galerias ripícolas e matagais mediterrânicos induzidos por Alqueva, que a EDIA adquiriu, a 25 de Junho de 1997, a Herdade da Coitadinha, como arranque de um projecto actualmente designado Parque de Natureza de Noudar (inaugurado a 21 de Maio de 2006), onde se efectua a salvaguarda e conservação dos valores naturais e a promoção do turismo de natureza, em paralelo com actividades de exploração agrícola e ambiental. A responsabilidade social e ambiental da EDIA expressa-se assim, neste projecto, em toda a sua abrangência, com o modelo de gestão adoptado e implementado e pelos referenciais de certificação, Modo de Produção Biológico (MPB) e Gestão Florestal Sustentável (FSC), de âmbito internacional, e 43

44 que considera como da maior importância a sustentabilidade social, ambiental e económica da gestão florestal. O PNN tem-se também assumido como uma plataforma de divulgação de conhecimento, tendo a construção de um projecto com estas valências integrado, desde a sua génese, uma forte componente de divulgação científica e pedagógica, o coloca igualmente em manifesto a ligação e atenção dada pelo projecto às temáticas de responsabilização social. No âmbito da interpretação patrimonial e responsabilização ambiental, referencie-se ainda o contributo propiciado pelo Museu da Luz (aberto ao público em 2003) em termos da sua acção sobre os processos de interpretação ambiental e patrimonial de Alqueva, através do desenvolvimento de roteiros de interpretação da aldeia da Luz e do Grande Lago de Alqueva e da implementação e desenvolvimento de diversos projectos. Responsabilidade Económica Em termos de responsabilidade económica, e tendo em consideração que os objectivos prosseguidos pela EDIA (Decreto - Lei N.º 42/2007, de 22 de Fevereiro), enquanto organismo do Sector Público Empresarial do Estado, continuam a representar uma parte importante da actividade económica nacional, com um enfoque significativo para a promoção, desenvolvimento e prossecução de outras actividades económicas cujo aproveitamento contribua para a melhoria das condições de utilização dos recursos afectos ao Empreendimento, a EDIA tem vindo a impulsionar, ao longo dos últimos anos, inúmeras oportunidades de negócio em diferentes fileiras, relevantes ao nível da promoção e concertação integrada de estratégias com outras entidades. Este comportamento manifesta-se, designadamente, através do estabelecimento de novos desafios e parcerias com diversas entidades e organismos, assumindo assim a EDIA um papel facilitador junto do tecido empresarial regional e local, e na sua articulação com outros organismos públicos e privados. Através do desenvolvimento de diversas acções de potenciação, captação e fixação de investimentos para o EFMA e da criação de sinergias com os demais agentes económicos da região, a EDIA contribui, desta forma, para a fixação de actividades económicas na sua zona de influência, apoiando igualmente as actividades económicas já existentes. Esta circunstância vem ainda assim, neste período de contracção económica, possibilitar a criação de um novo clima empresarial na região e a dinamização do mercado de emprego, numa lógica de fomento do desenvolvimento regional e de aproveitamento das mais-valias criadas pela existência de novas competências proporcionadas pelo Projecto Alqueva. 44

45 Como Entidade Pública Empresarial, ao papel preponderante desempenhado pela EDIA através da sua valência pluridisciplinar, em que presta um serviço de interesse geral à comunidade onde se insere e do qual depende, associa-se a sua função como empresa que desenvolve infra-estruturas de cuja eficiência e eficácia depende a competitividade de um conjunto de unidades económicas empresariais situadas quer a montante, quer a jusante do seu core business geral. As novas oportunidades associadas e decorrentes do Projecto Alqueva passam por um conjunto diversificado de valências: agricultura, pecuária e demais serviços associados agro-industriais e alimentares, turismo e ambiente (água, sol, espaço, ar etc), energia (energias alternativas: fotovoltaica, eólica biomassa), etc. Tal como é do conhecimento geral, a importância basilar proporcionada pelo Empreendimento de Alqueva, com a beneficiação de uma área de regadio de mais de hectares, deve também ser avaliada numa perspectiva económica, de desenvolvimento regional e social e criação de emprego, uma vez que a reorganização do espaço agrícola possibilitada pelo Projecto permitirá a intensificação da realização de investimentos na produção agrícola, potenciando assim o incremento da produção nacional do sector e a diversificação de culturas, facto que conduzirá a uma maior ocupação do solo e ao aumento da produtividade. Através do seu envolvimento e abertura para com a comunidade onde se insere, a lógica de acção da EDIA espelha, desta forma, o seu comportamento estratégico face às suas responsabilidades de cariz económico, facto que se traduz, de igual modo, nas suas prioridades em termos de programação de investimento e definição da sua estratégia de médio e longo prazos. Sendo cada vez maior a importância dada aos modelos de governo que contribuam para a difusão das boas práticas levadas a cabo na esfera empresarial, e que adoptem estratégias concertadas de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental, identificam-se os seguintes princípios base na área da responsabilidade económica e financeira da Empresa: 45

46 Melhorar os métodos de avaliação do desempenho financeiro e dos objectivos prosseguidos pela EDIA, atendendo às Orientações Específicas definidas para a Empresa pelo accionista Estado, em termos de objectivos operacionais de gestão e financeiros; Promover a racionalidade económica das propostas apresentadas, sendo os estudos/projectos e demais actividades realizadas alvo de concurso e sujeitos às regras de mercado e submetidos à apreciação técnica das diversas áreas da Empresa; Desenvolver formas de selecção e avaliação rigorosas de fornecedores e subcontratados, em relação ao cumprimento das condições de prazo e custos contratualmente estabelecidas, e à qualidade dos bens ou serviços fornecidos; Aprofundar os processos de controlo sistemático do desenvolvimento temporal e financeiro dos trabalhos adjudicados e das prestações de serviços efectuadas, visando garantir o cumprimento do planeamento financeiro estabelecido, ou o seu ajustamento atempado, se necessário; Promover a redução dos custos operacionais da Empresa, com o intuito de contribuir para o equilíbrio económico e financeiro do Sector Empresarial do Estado (SEE) e para a obtenção de níveis adequados de satisfação das necessidades colectivas, através da adopção de uma política salarial restritiva (designadamente, no que se refere à redução das remunerações e outros abonos dos membros dos Órgãos Sociais e demais colaboradores da Empresa), da limitação de custos com fornecimentos e serviços externos e da promoção de estruturas de gestão simplificadas. Estas medidas, aplicadas ao SEE, visam a diminuição das transferências do Estado, a redução do crescimento dos níveis de endividamento e a contenção de custos de funcionamento/exploração, no âmbito da definição de uma política de optimização da estrutura de custos operacionais das empresas deste sector e no quadro da actual conjuntura socioeconómica recessiva do país; Promover a elaboração de projectos e o desenvolvimento de ferramentas inovadoras de apoio à decisão na área da economia da água e do regadio, caso: Dos estudos de determinação dos custos e tarificação da água para rega; Do estudo de Modelos de Gestão Integrada da Componente Hidroagrícola de Alqueva; Da operacionalização do Modelo Técnico-Económico para a Monitorização e Gestão da Componente Hidroagrícola de Alqueva; Da análise das condições de exploração e de gestão dos blocos de rega geridos pela EDIA (estudo das questões de exploração e de gestão dos blocos de rega, ao nível dos seus encargos e do impacto da aplicação do novo sistema de tarificação); Do aperfeiçoamento e adaptação do Programa SISAP às novas plataformas informáticas na web e criação de um portal de apoio ao regante; Referenciem-se ainda: O desenvolvimento de estudos com vista à optimização das soluções de projecto visando contribuir para a sustentabilidade do EFMA, ao nível das soluções de delimitação das áreas dos blocos e sub-blocos de regadio e circuito hidráulico inerente, vocacionados especificamente para: A optimização hidráulica, energética e de rentabilização das infra-estruturas primárias e secundárias integrantes do EFMA; A rentabilização das infra-estruturas primárias e secundárias integrantes do EFMA face à evolução do cenário de referência, no que concerne às dotações de base e aos critérios de aceitabilidade dos terrenos a beneficiar, visando, designadamente, conseguir uma maior garantia de utilização dos recursos concessionados e um beneficio hidroagrícola mais amplo, contribuindo assim para a viabilização técnicoeconómica do Empreendimento; 46

47 A consolidação de um banco de dados e de modelos fundamentais ao planeamento das intervenções ainda por efectuar e apoio à entrada em serviço das infra-estruturas, referenciando-se, neste particular, entre outras: A implementação de aplicações verticais para suporte às áreas da empresa com maior interacção com a Plataforma SIG (nas áreas de expropriações, ambiente, engenharia, construção e exploração de infra-estruturas, licenciamento de captações no EFMA, gestão das campanhas de rega, e apoio à facturação de consumos de água e da taxa de conservação); A optimização da estrutura e dos processos relativos à informação geográfica da Empresa, garantindo assim a sua estabilidade; A disseminação da informação geográfica da Empresa, rentabilizando os investimentos realizados; Promover a captação e fixação de investimento para o EFMA potenciando, em simultâneo, os recursos e know-how técnicos detidos pela Empresa e fomentando a rentabilização dos investimentos efectuados num projecto com incontornável dimensão a nível local e regional através da implementação de acções que visem: Impulsionar o Espaço Alqueva como pólo de desenvolvimento de diferentes fileiras do Projecto (agricultura, agro industrias, energia, turismo, etc), com o reforço de acções tendo em vista a consolidação do Empreendimento e a promoção e identificação de oportunidades de negócio, serviços e parcerias, de que é exemplo: Em articulação com outros organismos, o Road Show empresarial nacional de apresentação das novas oportunidades geradas por Alqueva, junto do tecido empresarial e de várias delegações de associações empresariais do país; A recepção de missões empresariais tendo em vista a promoção e realização de visitas orientadas ao EFMA, dando seguimento ao esforço concertado que tem vindo a ser realizado pela EDIA, em articulação com outras entidades, neste sentido; Desenvolver projectos no sentido de captar investimentos agrícolas e agro-industriais para a zona de implementação do Empreendimento, contribuído para a potenciação do regadio em zonas de pequena propriedade, através de acções de emparcelamento e de sensibilização e apoio aos beneficiários; Promover a gestão integrada do Grande Lago através de um Plano de Negócio e de Planos de Pormenor da envolvente de Alqueva que permitam: Redefinir e optimizar as funcionalidades dos terrenos sobrantes da EDIA, bem como das infra-estruturas existentes na área de influência do Projecto; Elaborar um projecto de concepção, execução e respectivo plano de negócio de (re) conversão do espaço da Pousada da EDP (Núcleo da Barragem de Alqueva), para um Centro de Estágios Internacional de Actividades; Conceber e executar um Plano Integrado de Requalificação das Aldeias Ribeirinhas, como forma de aposta na sua diferenciação e complementaridade enquanto destino turístico; Desenvolver acções de reforço de competências nucleares da EDIA visando a sua internacionalização através: Da promoção de acções externas com vista ao estabelecimento de novas parcerias com outros países e activação dos protocolos internacionais já estabelecidos; Do incremento do conceito de Rural Utility onde é espectável a afirmação, em 2012, do conceito EDIA - Serviços, com a venda de serviços associados à gestão e planeamento macro de projectos de desenvolvimento, relacionados com a conceito 47

48 de Economia da Água, preconizando-se assim a valorização e potenciação da marca Alqueva ; Implementar o Ecossistema do Empreendedor DNA Alqueva (Desenvolvimento de Novas Atitudes - Alqueva), cuja apresentação pública teve lugar na sede da EDIA, em parceria com o DNA Cascais. Através do Projecto DNA já foi prestado apoio a dezenas de promotores, tendo várias empresas obtido financiamento e acesso ao micro crédito para concretização das suas intenções de investimento; Promover o Ponto de Orientação Empresarial (POE) (poe.edia.pt) e a Plataforma Investialqueva, permitindo a disponibilização e acesso online de serviços e esclarecimentos a potenciais investidores na área de intervenção do Empreendimento, como meio de apoio e encaminhamento a intenções de investimento em Alqueva; Prestar serviços de assessoria a outras entidades em diversas áreas técnicas de know-how existente na Empresa, designadamente, em questões relacionadas com o apoio ao agricultor; património cultural, expropriações, SIG, cartografia, etc, quer na sequência de solicitações directamente efectuadas à EDIA ou da sua eventual apresentação enquanto concorrente no mercado; Promover a realização de iniciativas para o reconhecimento da EDIA como entidade de excelência técnica na região na implementação de tecnologia; Contribuir para o desenvolvimento turístico da região através da instalação de infraestruturas de suporte às actividades náuticas (cais, parques de merendas, etc), essenciais ao total aproveitamento das potencialidades de algumas componentes do Empreendimento, assim como de outras infra-estruturas já existentes, de forma a assegurar a sua gestão, manutenção e segurança. Referencie-se igualmente que a EDIA possui terrenos sobrantes nas áreas definidas como áreas com vocação turística, definidas aquando da última revisão do POAAP, o que lhe permitirá promover a sua potenciação para efeitos da concessão de diversas actividades turísticas. Segmento económico transversal, a actividade turística constitui uma forma de potenciação de Alqueva enquanto destino, tratando-se de uma fileira que, associada às diferentes valências do Empreendimento, poderá, de forma significativa, amplificar economicamente a região e torná-la, ainda mais, um destino de excelência referenciado em termos ambientais, não só pelas suas idiossincrasias, mas também pelas suas boas práticas em termos de sustentabilidade. Numa região de elevado interesse e potencial patrimonial e ambiental, mas com fortes constrangimentos sócio económicos, onde as comunidades locais apresentam elevadas expectativas relativamente à valência turística, a oportunidade de criar um destino turístico de raiz, ao qual estão associados valores como o desenvolvimento turístico sustentável, em harmonia com o ambiente (de que é exemplo paradigmático o Parque de Natureza de Noudar), a autenticidade, tranquilidade, segurança, assim como o envolvimento com as comunidades locais, foi fortemente amplificada pela construção das barragens de Alqueva e de Pedrógão. Estas infra-estruturas vieram possibilitar a criação de novas potencialidades e critérios de diferenciação para a área de Alqueva, através de uma melhor valorização da oferta dos recursos turísticos existentes na região (água, sol, espaço, riqueza ambiental e patrimonial, gastronomia, baixa poluição, etc). É neste contexto que o Parque de Natureza de Noudar se tornou um caso emblemático e detentor de uma projecção assinalável a nível regional e nacional em termos de turismo de natureza, constituindo-se como um projecto de desenvolvimento regional que tem como objectivo a qualificação do território através da promoção da biodiversidade. O Parque inclui a avaliação dos efeitos da actividade turística na biodiversidade e utiliza a 48

49 biodiversidade na formulação dos seus produtos turísticos. É esta diferenciação que torna o projecto num caso singular, na gestão turística em geral e na gestão turística em territórios da Rede Natura 2000 em particular, e uma mais valia no âmbito das diversas valências do EFMA. A sua abertura ao público, em 21 de Março de 2006, permitiu iniciar as actividades ligadas ao turismo de natureza, sendo a avaliação dos primeiros cinco anos de actividade muito positiva, dado o aumento da procura verificado nas vertentes de alojamento e actividades interpretativas. Centrado na lógica da conservação da natureza e tendo por base o aproveitamento racional dos recursos naturais existentes na herdade, refira-se ainda que, na sua totalidade, o PNN é objecto de um plano de ordenamento e gestão que preconiza a sua exploração integral em Modo de Produção Biológico. A exploração agrícola dos seus recursos segue os princípios e práticas de um regime de agricultura fundamentado em critérios de sustentabilidade, ecológicos e de responsabilidade social, sem perder de vista os contornos de preservação das actividades tradicionais que a história lhe confere. A barragem de Alqueva veio também permitir, por outro lado, a formação de um espelho de água de 250 Km 2, com excelentes condições para a realização de actividades náuticas, complementares de outros activos turísticos da região e coadjuvantes em termos de complementaridade de destinos: aldeias históricas, com predominância de monumentos, igrejas, castelos, gastronomia rica e vinhos diferenciados, tradições, etc, numa multiplicidade de recursos singulares e autênticos que permitem a identificação e afirmação do destino Alqueva como um ícone, em harmonia com a preservação de paisagens naturais e do ambiente e com a sua própria identidade e autenticidade cultural. Tendo em vista a criação de sinergias e recursos para as comunidades da sua área de influência, designadamente através do estabelecimento de parcerias para a dinamização do turismo cultural, identifique-se, por último, o papel desempenhado pelo Museu da Luz, que tem vindo a assumir-se como espaço, por excelência, da interpretação do Alqueva, encarando-se como um pólo de valorização e atracção do destino turístico e cultural associado ao Empreendimento. 49

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51 3. PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA 2012 Síntese do Plano de Investimento O montante total de investimento previsto no Plano de 2012, de acordo com as prioridades definidas e o financiamento actualmente disponível, apresenta um valor de , dividido por seis programas. Em 2012 a maior concentração do investimento verifica-se nas Redes Primária e Secundária de Rega, com valores na ordem dos e , respectivamente, atingindo-se, no Sistema Global de Abastecimento de Água, uma percentagem de cerca de 95,37% do investimento total previsto. No quadro seguinte apresenta-se a síntese da evolução dos investimentos dos últimos quatro anos sendo que, para 2011, se considera o valor realizado até ao final de Setembro adicionado à estimativa do 4.º Trimestre do Plano Inicial. Quadro 1 Evolução dos Investimentos do EFMA de 2008 a 2012 Unid: Euros EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS DO EFMA DE 2008 A 2012 PROGRAMAS * 2012 BARRAGEM DE ALQUEVA CENTRAL HIDROELÉCTRICA DE ALQUEVA BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA - ÁLAMOS REDE PRIMÁRIA DE REGA REDE SECUNDÁRIA DE REGA DESENVOLVIMENTO REGIONAL TOTAL * Facturado até ao mês de Setembro e orçamentado para os meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Em 2012 o investimento previsto na Rede Primária resulta da conclusão de obras no Subsistema de Alqueva caso, designadamente, do Adutor dos Cinco Reis, da Ligação Pisão Beja, no 1.º semestre, e do Circuito Hidráulico do Vale do Gaio, na segunda metade do ano. Prevê-se também, por outro lado, o início das Empreitadas de Reforço da Capacidade de Bombagem da Estação Elevatória dos Álamos e de Adução dos Sifões do Canal Álamos Loureiro, respectivamente, no 2.º semestre de Em termos de Subsistema Ardila está previsto iniciar as Empreitadas de Construção do Circuito Hidráulico de Amoreira Caliços e Barragem de Caliços e do Circuito Hidráulico de Caliços Pias e Barragem de Pias. No Subsistema Pedrógão referencie-se, também na Rede Primária, a conclusão do Sistema Elevatório de Pedrógão Margem Direita e do Adutor de Pedrógão e Barragem de São Pedro. O montante de investimento para a Rede Primária corresponde assim a uma percentagem de 54,16%, face ao investimento total previsto para o próximo ano. 51

52 Ainda na Rede Primária, e no que respeita a actividades mais significativas complementares às empreitadas, caso das expropriações e indemnizações de terrenos afectados pelas infra-estruturas e piquetagens, prevê-se uma verba na ordem dos No que diz respeito à Rede Secundária de Rega, o montante de investimento previsto, na ordem dos 41,21% do valor total para 2012 decorre, em termos de Subsistema Alqueva, da finalização, no 1.º semestre, das Empreitadas de Construção do Perímetro de Rega de Loureiro Alvito e do Bloco de Rega de Aljustrel, do Perímetro de Rega do Roxo Sado e, no 2.º semestre, dos Blocos de Rega de Ervidel 1,2 e 3, do Perímetro de Rega do Pisão Roxo. Em termos de Rede Secundária, serão também iniciadas as obras respeitantes aos Blocos de Rega de Cinco Reis Trindade (Blocos da Ligação Pisão Beja) e de Vale de Gaio. Relativamente ao Subsistema Ardila, será iniciada a Empreitada de Construção dos Blocos de Rega de Pias, no 2.º semestre de Quando ao Subsistema Pedrógão prevê-se a conclusão dos Blocos de Rega de Pedrógão 1 e 3 e do Bloco de Rega de Selmes, a ocorrer no 2.º semestre de Em termos de investimentos complementares às empreitadas refiram-se ainda os respeitantes a aquisições e expropriações e piquetagens, na ordem de Quadro 2 Síntese do Plano de Investimentos para 2012 Unid: Euros PROGRAMAS 1.º Semestre 2.º Semestre Total % BARRAGEM DE ALQUEVA ,06 BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO ,03 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS ,33 REDE PRIMÁRIA DE REGA ,11 REDE SECUNDÁRIA DE REGA ,17 DESENVOLVIMENTO REGIONAL ,21 TOTAL ,91 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ,09 INVESTIMENTO TOTAL A realização destes investimentos pressupõe a reunião de um conjunto de condições prévias ao início das empreitadas, tais como, a existência de Declarações de Utilidade Pública e de Impacte Ambiental ou Parecer da Comissão de Avaliação ao RECAPE dos projectos, sendo que, quaisquer atrasos nos cumprimentos destes requisitos resultam em deslizes na execução financeira e na programação do EFMA. Por último, o investimento previsto em instalações e equipamentos atinge o valor de , que resulta, sobretudo, das rubricas de equipamentos de transporte, informáticos, de escritório e administrativos 52

53 Síntese do Plano de Funcionamento Para o ano de 2012, apresenta-se o Orçamento de Funcionamento da Estrutura da EDIA, que ascende a M 16,81, registando as maiores variações relativamente ao ano de 2011 nas rubricas de Gastos com Depreciações e Amortizações, Outros Gastos e Perdas e Gastos e Perdas de Financiamento. Este orçamento inclui uma verba que representa 67,06% do total relativo a custos e perdas financeiros e 24,78% do total relativo a gastos com o pessoal. Quadro 3 Orçamento de Funcionamento de Estrutura da EDIA para 2012 vs 2013 Unid: Euros Classes de Custo Variação Orçamento Orçamento % Fornecimentos e Serviços Externos , ,45 12,49% Gastos com o Pessoal , ,10-17,19% Gastos com Depreciações e Amortizações , ,93-30,10% Outros Gastos e Perdas , ,76 18,72% Gastos e Perdas de Financiamento , ,35-18,47% TOTAL , ,59-16,83% A rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos apresenta uma verba de M 1,06, com um aumento de M 0,12 relativamente orçamentado para o ano de 2011, justificado essencialmente pela transferência de alguns gastos anteriormente afectos a investimento; A rubrica de gastos com o pessoal reflecte uma diminuição significativa para o ano de 2012 justificada essencialmente pelo não pagamento de subsídios de férias e de natal conforme orçamento de estado, mantendo-se o congelamento das progressões nas carreiras, restrições relativas à contratação de novos colaboradores e não aplicação de taxa de actualização salarial; Os gastos de financiamento ascendem a M 11,28, menos M 2,55 face ao orçamento de Esta diminuição justifica-se pela afectação dos gastos financeiros essencialmente, os encargos com empréstimos obrigacionistas, a diversas áreas de negócios que passaram da fase de investimento para a de exploração e aos quais o financiamento diz respeito. 53

54 Síntese do Plano de Financiamento Quadro 4 Síntese do Plano de Financiamento para 2012 Exercício de 2012 Financiamento 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Unid: Euro TOTAL Financiamento Comunitário e PIDDAC , , , , ,67 Receitas de Exploração , , , , ,68 Empréstimo Bancário , ,00 Dotações/Aumento de Capital , ,00 TOTAL , , , , ,35 O Financiamento Comunitário e de PIDDAC previsto no ano de 2012, em semelhança ao verificado nos anos anteriores, centrar-se-á nos Programas POVT (Rede Primária) e PRODER (Rede Secundária). Em 2012, os projectos cujos investimentos absorverão grande parte das previsões POVT são a Ligação Pisão Beja, o Circuito Hidráulico de Vale de Gaio, do Subsistema Alqueva, e o Circuito Hidráulico de Pedrógão Margem Direita, do Subsistema de Pedrógão. Ainda no POVT prevê-se que sejam aprovados dois novos projectos (Reforço da Capacidade de Adução dos Álamos e o Adutor de Amoreira Pias), permitindo ainda alguma execução financeira na fase final do ano. Na Rede Secundária prevê-se a continuação do financiamento dos projectos dos Blocos de Ervidel, Aljustrel e Loureiro Alvito, do Subsistema Alqueva, e dos Blocos de Pedrógão, Selmes, do Subsistema de Pedrógão. De novos projectos prevê-se alguma execução na fase final do ano nos Blocos de Rega de Cinco Reis Trindade e Vale de Gaio, do Subsistema Alqueva, e dos Blocos de Pias, do Subsistema Ardila. Na eventualidade de em 2011 não se realizar o financiamento previsto nos projectos actualmente em fase de conclusão, essa execução transitará logicamente para Por último, indica-se que se prevê alguns recebimentos relativos ao financiamento de vários projectos no POCTEP/PITE e no Inalentejo relacionados com diversas actividades no âmbito do EFMA. 54

55 Quadro 5 Previsão de Recebimentos de Fundos Comunitários e PIDDAC Projectos Exercício de º T rimestre 2.º T rimestre 3.º T rimestre 4.º T rimestre Unid: Euros T OT AL QREN e PRODER ( ) , , , , ,66 FEDER ou Fundo Coesão , , , , ,66 FEADER , ,00 0, , ,00 T OT AL FUNDOS COMUNIT ÁRIOS , , , , ,67 PIDDAC , ,00 0, , ,00 T OT AL FUNDOS COMUNIT ÁRIOS + PIDDAC + OE , , , , ,67 55

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57 4. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2012 NO SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO - PROGRAMA DE REDUÇÃO DE CUSTOS/GASTOS OPERACIONAIS A EDIA para 2012, em semelhança aos anos anteriores dará seguimento às medidas de contenção definidas pelo Accionista. Para além das medidas já implementadas anteriormente, em 2012, no que diz respeito à política de remunerações, a EDIA considera a suspensão do pagamento de subsídios de férias e de Natal ou equivalentes, cuja remuneração base mensal seja superior a 1000, tal como proposto na proposta de Orçamento de Estado para Informação solicitada no Ofício Circular N.º82 da DGTF, de 06 de Janeiro de 2012 Mapa de responsabilidades não explicitadas no Balanço Garantias Garantias prestadas pela EDIA nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 56º do Regulamento (CE) nº1974/2006 da Comissão, de 15 de Dezembro. Nos termos e ao abrigo do disposto no n.º4 do Art.º18 da Portaria n.º 820/2008 de 8 de Agosto a EDIA formulou dois pedidos de pagamento a título de adiantamento no montante permitido pelos referidos normativos e correspondente no caso das candidaturas aprovadas em 2011, no Programa de Desenvolvimento Rural do Continente/ PRODER (Perímetro de Rega de Pedrógão-Margem Direita e Blocos de Rega de Ervidel) a 30% do valor do investimento elegível aprovado, ou seja, ,89 e ,98 respetivamente. Nestes casos e conforme disposto no Art.º56 do Regulamento (CE) n.º 1974/2006 da Comissão, de 15 de Dezembro, o Conselho de Administração (através de garantia escrita emitida ao organismo pagador competente do PRODER-Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP) garantiu o ressarcimento num montante correspondente a 110% do valor dos adiantamentos ( ,08 e ,88), caso não se prove o direito ao montante adiantado. Esta faculdade é permitida à EDIA por se tratar de um beneficiário público, nos termos da legislação comunitária. Redução do nº de Efectivos e Cargos de Direção De acordo com o Memorando de Entendimento (MoU) e considerando as orientações para o Sector Empresarial do Estado no ponto 1.16., a EDIA,S.A. (i) assegura uma redução dos custos operacionais em mais de 15% em 2012 face ao executado de 2009; (ii) nunca existiram na EDIA, S.A. sistemas de remuneração e de prestações acessórias (fringe benefits); (iii) recalendarizou o programa de investimentos para a conclusão do EFMA de 57

58 2013 para 2015 e (iv) prevê um aumento das receitas de exploração decorrente da aplicação do disposto no Despacho Conjunto 9000/2010 dos Ministérios das Finanças, da Agricultura e do Ambiente. Relativamente à política de Recursos Humanos e na sequência das orientações transmitidas anteriormente pela tutela, a empresa tem vindo a reduzir o número global de colaboradores, optando, quase sempre, pela redistribuição de tarefas entre os colaboradores já ao serviço da empresa - mobilidade interna, sendo o quadro de pessoal da EDIA em 31 de Dezembro de 2011 composto por 189 colaboradores e no final de 2010 um total de 194 colaboradores, verificando-se uma redução de 2,5%. A actual estrutura orgânica da EDIA tem em conta as especiais responsabilidades da empresa no âmbito da gestão e construção do EFMA, visando atingir os objectivos definidos na lei e em conformidade com os seus estatutos sociais. O equilíbrio tem vindo a ser conseguido através de um forte empenhamento dos recursos humanos (os quais são originários, na sua grande maioria, da região), que passa também pela sua valorização (aposta forte na formação, o que permite um aumento das competências, quer verticais quer transversais) e pela introdução dos conceitos de flexibilidade e polivalência (o que tem permitido a transferência de colaboradores das áreas de construção para as áreas de exploração). Evolução Prevista do Prazo Médio de Pagamentos (PMP) a Fornecedores ANO 2012 (unid: Euro) Código Designação 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre 22 Fornecedores , , , , Fornecedores de Investimento , , , ,59 Total , , , ,08 (unid: Euro) Designação 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Inventários e activos biológicos registados na Conta 31 Activos fixos tangíveis na Conta , , , ,00 Programas de computadores na Conta 443 Produção (activos biológicos) na Conta 372 Activos fixos tangíveis em curso na Conta , , , ,00 Activos fixos intangíveis em curso (programas de computador) na Conta 454 Fornecimentos e Serviços Externos registados na Conta , , , ,54 Outras Contas Total , , , ,54 PMP

59 A EDIA, S.A. prevê para o ano de 2012, os Prazos Médio de Pagamento acima apresentados. Esta situação só se concretiza se não forem comprometidos os financiamentos solicitados, em termos de montantes e de prazos, conforme apresentado no Orçamento Financeiro. Aplicação das Orientações Relativas de Contratação Pública A EDIA, no aprovisionamento dos bens e serviços necessários à sua atividade, cumpre escrupulosamente a legislação em vigor e as orientações emanadas pelo seu Acionista. A existência de um modelo de governo claramente conhecido por todos os colaboradores, com atribuição diversificada de competências e de serviços de centrais de compras, permitem a obtenção de economias de escala que se têm vindo a revelar extremamente eficientes e vantajosas na gestão da empresa. Destacam-se, nesta matéria, os resultados obtidos na área da prestação de serviços de informática, de comunicações móveis, de gestão do património (i.e. frota automóvel) e de consumíveis. Desde há vários anos a esta parte que a EDIA tem vindo assim a implementar um conjunto de medidas que permitiram uma redução significativa do custo de compras médio por colaborador antecipando-se, desta forma, algumas das medidas agora abordadas. Por outro lado, e na sequência da implementação destas medidas e concomitante efeito verificado em termos de redução de custos, tem sido motivo de principal preocupação a sua manutenção, não tendo sido igualmente descuradas as possibilidades que surgem no âmbito de eventuais reduções desses custos. Além do mais, foi já implementada a desmaterialização integral dos procedimentos adjudicatórios previstos no Código dos Contratos Públicos (CCP) comumente utilizados na empresa, ou seja, o concurso público e o ajuste direto segundo o regime geral ali previsto. O desenvolvimento dos referidos procedimentos em plataforma eletrónica está agora em sintonia com a desmaterialização já operada no âmbito da gestão documental interna da empresa. Olhando a medidas mais concretas, foi deliberado pelo Conselho de Administração que, para a realização de despesas cujo valor estimado seja superior a 5.000,00, o recurso ao procedimento de ajuste direto implicará sempre o convite a pelo menos cinco entidades, só se admitindo o convite a um universo inferior de interessados em casos excecionais e devidamente fundamentados, sujeitos a autorização pelo Conselho de Administração. Ainda no âmbito dos manuais de aquisição de bens ou serviços, e indo de encontro também às preocupações subjacentes ao ofício-circular n.º 6132, de , da Direção Geral do Tesouro e das Finanças já se havia determinado que, nos contratos de prestação de serviços de valor igual ou superior a ,00 (s/iva), a adjudicação deve ser precedida de justificação da necessidade de contratar, tanto do ponto de vista económico, como da ausência de soluções internas, bem como da explicitação dos objetivos que se pretende alcançar do ponto de vista de uma análise custo-benefício. Neste momento foi já incorporada no respetivo manual de procedimentos interno, a necessidade de dar cumprimento, logo na preparação da informação que sustenta e propõe determinada aquisição, o cumprimento do disposto no artigo 127.º do CCP (na redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2012), nos termos do qual a publicitação no portal dos contratos públicos, de todos os contratos celebrados por ajuste direto e com um valor igual ou superior a 5 000,00, deve conter a fundamentação da necessidade de recurso ao ajuste direto, em especial, sobre a impossibilidade de satisfação da necessidade por via dos recursos próprios da Administração Pública. 59

60 Refira-se que com a progressiva entrada da empresa em fase de exploração, e tendo em conta a necessidade de contribuir para racionalização dos gastos e desburocratização dos processos públicos de aprovisionamento, a EDIA está a equacionar metodologias e procedimentos tendo em vista a adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), procedendo para já à avaliação de eventuais vantagens de aderir a esta modalidade de provimento de bens e serviços, uma vez que, em fase de investimento, e face às especificidades das prestações contratadas, tal solução não se afigurou mais eficaz nem mais vantajosa. Por fim, foi definida a orientação para que o fator preço assuma um peso crescente nos critérios de adjudicação adotados, procurando por essa via ganhos não só de eficiência e racionalização mas também de transparência. 60

61 5. ANEXOS ANEXOS ANEXO A - PLANO DE INVESTIMENTOS PARA 2012 ANEXO B - ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO PARA 2012 ANEXO C - CONTAS DE EXPLORAÇÃO PARA 2012 ANEXO D - ORÇAMENTO FINANCEIRO PARA 2012 ANEXO E BALANÇOS DE 2010, 2011 E 2012 ANEXO F - DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DE 2010, 2011 E 2012 ANEXO G DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO DE 2010, 2011 E 2012 ANEXO H - MAPA DOS FUNDOS DE CAIXA DE 2010, 2011 E

62 ANEXO A - PLANO DE INVESTIMENTOS PARA 2012 Quadro A.1. - Síntese do Plano de Investimentos para 2012 Quadro A.2. - Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2012 Quadro A.3. - Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2012 (Distribuição Mensal) Quadro A.4. - Plano de Investimentos para 2012 (Distribuição Mensal) ANEXO A PLANO DE INVESTIMENTOS PARA 2012 Quadro A.1. Síntese do Plano de Investimentos para 2012 Unid: Euros PROGRAMAS 1.º Semestre 2.º Semestre Total % BARRAGEM DE ALQUEVA ,06 BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO ,03 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS ,33 REDE PRIMÁRIA DE REGA ,11 REDE SECUNDÁRIA DE REGA ,17 DESENVOLVIMENTO REGIONAL ,21 TOTAL ,91 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ,09 INVESTIMENTO TOTAL

63 Quadro A.2. Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2012 Unid: Euros PROGRAMA 1.º Semestre 2.º Semestre Total % BARRAGEM DE ALQUEVA ,06 PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ,69 ALDEIA DA LUZ ,01 PATRIMÓNIO CULTURAL ,10 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ,25 PATRIMÓNIO NATURAL ,01 BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO ,03 PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ,06 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS ,33 PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ,33 REDE PRIMÁRIA DE REGA ,11 PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ,85 GESTÃO AMBIENTAL ,08 SISTEMA DE CONTROLO E GESTÃO ,04 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ,17 LIGAÇÃO ÁLAMOS - LOUREIRO ,45 LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO ,17 LIGAÇÃO LOUREIRO-MONTE NOVO ,01 CANAL ROXO-SADO ,34 SEGREGAÇÃO DA ÁGUA ENTRE BACIAS ,09 LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO ,06 SUB-SISTEMA ARDILA ,15 ADUTOR PISÃO/BEJA ,14 LIGAÇÃO PISÃO-ROXO ,14 DERIVAÇÃO A ODIVELAS ,02 LIGAÇÃO ALVITO-VALE DE GAIO ,39 EST.ELEVATÓRIA CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO ,34 CIRC.HIDRÁULICO DE S.MATIAS ,12 CIRC.HIDRÁULICO DE S.PEDRO ,13 BARRAGENS DA AMOREIRA E BRINCHES ,03 CIRC.HIDRÁULICO CALIÇOS MACHADOS ,25 ADUTOR AMOREIRAS PIAS ,96 EST.ELEVAT.E ADUTOR PEDRÓGÃO-M. ESQUERDA ,05 BARRAGEM DE BRINCHES ,01 ADUTOR BRINCHES-ENXOÉ E BARRAGEM ENXOÉ ,00 PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL ,13 (continua) 63

64 (continuação) Unid: Euros PROGRAMA 1.º Semestre 2.º Semestre Total % REDE SECUNDÁRIA DE REGA ,17 PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ,13 PATRIMÓNIO NATURAL ,06 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ,26 BLOCO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO ,53 BARRAGEM DO PISÃO ,10 BLOCO MONTE NOVO ,09 BLOCO ROXO SADO ,70 BLOCO DO PISÃO ,00 BLOCO LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO ,13 SUB-SISTEMA ARDILA ,03 BLOCOS DE REGA DE ALFUNDÃO ,06 BLOCOS DE REGA PISÃO/BEJA ,31 BLOCO ALVITO-VALE DE GAIO ,61 BLOCOS REGA CIRC. HIDRÁULICO PEDRÓGÃO ,03 BLOCO DE REGA DE S.MATIAS ,03 BLOCOS DE REGA DE S.PEDRO ,03 BLOCO PISÃO-ROXO ,02 BLOCOS DE REGA AMOREIRA ,05 BLOCOS DE BRENHAS ,15 BLOCOS DE REGA CALIÇOS MACHADOS ,43 BLOCOS DE REGA DO ADUTOR AMOREIRA - PIAS ,30 BLOCOS DE REGA BARRAGEM DE BRINCHES ,32 BLOCOS DE REGA DE BRINCHES-ENXOÉ ,25 BLOCOS CALIÇOS-MOURA ,52 BLOCO DE REGA DE SERPA ,04 DESENVOLVIMENTO REGIONAL ,21 PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR ,54 MARINA DE ALQUEVA ,08 ENVOLVENTE DA BARRAGEM DO ALQUEVA ,33 PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO ,27 INVESTIMENTO EFMA ,91 EQUIPAMENTO DE ESCRITÓRIO ,01 EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA ,04 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE ,03 OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS DAOT ,00 OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS ,00 INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS ,09 INVESTIMENTO TOTAL

65 Quadro A.3. Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2012 (Distribuição Mensal) Unid: Euros Janeiro Fev ereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Nov embro Dezembro T otal BARRAGEM DE ALQUEVA BARRAGEM E CENT RAL DE PEDRÓGÃO EST AÇÃO ELEVAT ÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS REDE PRIMÁRIA DE REGA REDE SECUNDÁRIA DE REGA DESENVOLVIMENT O REGIONAL INST ALAÇÕES E EQUIPAMENT OS INVEST IMENT O T OT AL

66 (continua) Quadro A.4. Plano de Investimentos para 2012 (Distribuição Mensal) Unid: Euros Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total BARRAGEM DE ALQUEVA PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ALDEIA DA LUZ PATRIMÓNIO CULTURAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PATRIMÓNIO NATURAL BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO PROJECTOS E CONSTRUÇÃO ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS PROJECTOS E CONSTRUÇÃO REDE PRIMÁRIA DE REGA PROJECTOS E CONSTRUÇÃO GESTÃO AMBIENTAL SISTEMA DE CONTROLO E GESTÃO MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL LIGAÇÃO ÁLAMOS-LOUREIRO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO LIGAÇÃO LOUREIRO-MONTE NOVO CANAL ROXO-SADO SEGREGAÇÃO DA ÁGUA ENTRE BACIAS LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO SUB-SISTEMA ARDILA ADUTOR PISÃO/BEJA LIGAÇÃO PISÃO-ROXO DERIVAÇÃO A ODIVELAS LIGAÇÃO ALVITO-VALE DE GAIO EST.ELEVATÓRIA CIRC.HIDRÁULICO PEDR CIRC.HIDRÁULICO DE S.MATIAS CIRC.HIDRÁULICO DE S.PEDRO BARRAGENS DA AMOREIRA E BRINCHES CIRC.HIDRÁULICO CALIÇO MACHADOS ADUTOR AMOREIRAS PIAS EST.ELEVAT.E ADUTOR PEDRÓGÃO-M. ESQ BARRAGEM DE BRINCHES ADUTOR BRINCHES-ENXOÉ E BARRAGEM EN PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

67 (continuação) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total REDE SECUNDÁRIA DE REGA PROJECTOS E CONSTRUÇÃO PATRIMÓNIO NATURAL MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL BLOCO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO BARRAGEM DO PISÃO BLOCO MONTE NOVO BLOCO ROXO SADO BLOCO DO PISÃO BLOCO LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO SUB-SISTEMA ARDILA BLOCOS DE REGA DE ALFUNDÃO BLOCOS DE REGA PISÃO/BEJA BLOCO ALVITO-VALE DE GAIO BLOCOS REGA CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃ BLOCO DE REGA DE S.MATIAS BLOCOS DE REGA DE S.PEDRO BLOCO PISÃO-ROXO BLOCOS DE REGA AMOREIRA BLOCOS DE BRENHAS BLOCOS DE REGA CALIÇOS MACHADOS BLOCOS DE REGA DO ADUTOR AMOREIRA BLOCOS DE REGA BARRAGEM DE BRINCHES BLOCOS DE REGA DE BRINCHES-ENXOÉ BLOCOS CALIÇOS-MOURA BLOCO DE REGA DE SERPA DESENVOLVIMENTO REGIONAL PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR MARINA DE ALQUEVA ENVOLVENTE DA BARRAGEM DO ALQUEVA PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO INVESTIMENTO TOTAL EQUIPAMENTO DE ESCRITÓRIO EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS DAOT OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS Unid: Euros INVESTIMENTO TOTAL

68 ANEXO B ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO PARA 2012 Unid: Euros Classes de Custo Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Orçamento Total FSE - S.E. -Trabalho Especializado 4.465, , , , , , , , , , , , , FSE - S.E. -Publicidade e Propaganda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, FSE - S.E. -Vigilância e Segurança 4.300, , , , , , , , , , , , , FSE - S.E. -Honorários com IVA , , , , , , , , , , , , , FSE - S.E. Cons. Rep.-Edif. Out.Const 1.911, , , , , , , , , , , , , FSE - S.E. -Conserv. e Rep.de Viatura 4.166, , , , , , , , , , , , , FSE - S.E. -Conserv. e Rep.de Equip , , , , , , , , , , , , , FSE - Materiais-Ferr. Utens.Desg.Rápi 1.311, , , , , , , , , , , , , FSE - Materiais-Livros e Document. Té 1.961,67 861,66 711,67 761,67 511,66 511,67 461,67 411, , , , , , FSE - Materiais-Material de Escritóri 1.127, , , , , , , , , , , , , FSE - E.F.- Electricidade 3.333, , , , , , , , , , , , , FSE - E.F. - Combustíveis , , , , , , , , , , , , , FSE - E.F. - Água 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00 550, , FSE - E.F. - Outros Fluídos 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191,67 191, , FSE - D.E.T. -Deslocações e Estadas 1.666, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D-Rendas e Alug.-Ed.Out.Const 1.417, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Rendas e Alugueres -Locaçã , , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Rendas e Alugueres -Equip , , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Comunicações Fixas 1.409, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Comunicações Móveis 1.600, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Outras Comunicações 1.328, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Seguros de Viaturas 1.463, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Outros Seguros 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558,33 558, , FSE - S.D.-Seguro Respons. Civil Expl 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 59,73 716, FSE - S.D.-Contencioso e Notariado 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 83,33 999, FSE - S.D.-Desp. de Representação 1.333, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Limpeza, Higiene e Confort 4.154, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D. Out-Jornais revist. n.téc. 758,33 458,33 360,00 360,00 610,00 360,00 360,00 360,00 560,00 610,00 610,00 860, , FSE - S.D. Out. Portag. veiculos/esta 1.958, , , , , , , , , , , , , FSE - S.D.-Out , , , , , , , , , , , , ,00 (continua) 68

69 (continuação) (continua) Unid: Euros Classes de Custo Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Orçamento Total * Fornecimentos e Serviços Externos , , , , , , , , , , , , , GCP-Remun.OS - Vencimentos , , , , , , , , , , , , , GCP-Remun. OS - Subs.Férias e Natal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, GCP-Remun.OS - Ajudas de Custo 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307,02 307, , GCP-Remun.Pessoal-Vencimentos , , , , , , , , , , , , , GCP-Remun.Pessoal-Subs.Férias e Natal 1.109, , , , , , , , , , , , , GCP-Remun.Pessoal-Ajudas de Custo 2.538, , , , , , , , , , , , , GCP-Remun.Pessoal-Subsídio de refeiçã , , , , , , , , , , , , , GCP-Remun.Pessoal- IHT , , , , , , , , , , , , , GCP-Remun.Pessoal-Ab.p/falh.Retr./Ace 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312, , GCP-Remun.Pessoal-Subsídios de Desl , , , , ,60 0, , , , , , , , GCP-Enc.s/ Remun.-Seg.Social-Org.Soci 2.378, , , , , , , , , , ,37 914, , GCP-Enc.s/ Remun.-CGA-Org.Sociais 898,08 898,08 898,08 898,08 898,08 621,74 898,08 898,08 898,08 898,08 898,08 345, , GCP-Enc.s/ Remun-ADSE-Org.Sociais 149,68 149,68 149,68 149,68 149,68 103,63 149,68 149,68 149,68 149,68 149,68 57, , GCP-Enc.s/ Remun.-Seg.Social-Pessoal , , , , , , , , , , , , , GCP-Seguro Ac.Trab.e Doenças Prof.-OS 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133,30 133, , GCP-Seguro Ac.Trab.e Doenç. Prof.-Pes 1.917, , , , , , , , , , , , , GCP-Gastos.Ac.Social-Cons.ex.méd. ext 255,43 255,43 255,43 255,43 258,89 258,89 258,89 258,89 258,89 258,89 258,89 258, , GCP-Out.Gastos.Ac.Social-Subs.Refeitó 277,63 279,05 277,63 277,63 281,55 275,81 275,81 277,24 277,24 281,55 281,55 281, , GCP-S.Saúde 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209,56 209, , GCP-Out.GCP-Fardamento 297,65 297,65 297,65 297,65 312,37 312,37 312,37 312,37 312,37 312,37 312,37 312, , GCP-Out.GCP-Formação 1.545, , , , , , , , , , , , , GCP-Outros -Pessoal 1.546, , , , , , , , , , , , , GCP-Out.GCP-Cx.Prev.Advog.e Solicitad 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444,13 444, , GCP-S. Saúde 6.691, , , , , , , , , , , , ,88 * Gastos com o Pessoal , , , , , , , , , , , , , Gastos D.A.de AFT-Edif. e Out. Constr 7.833, , , , , , , , , , , , , Gastos D.A.de AFT-Equip.Transporte 881,44 881,41 881,44 881,43 881,92 881,93 881,93 881,93 881,93 881,92 881,94 881, , Gastos D.A.de AFT-Equip. Administrati , , , , , , , , , , , , , Gastos D.A.de AFT-Out. Imob.Corp , , , , , , , , , , , , , Gastos D.A.de AI-Programas de Computa 7.933, , , , , , , , , , , , ,19 69

70 (continuação) Unid: Euros Classes de Custo Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Orçamento Total * Gastos de Depreciação e de Amortização , , , , , , , , , , , , , Imp.Directos-IMI 2.014, , , , , , , , , , , , , Imp.Indirectos-Imp.Selo 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 16,31 195, Imp.Indirect.-Imp.s/Transp.Rod.Imp.Ci 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89,25 89, , Imp.Indirectos-Taxas 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 42,42 509, OGP.-Quotizações 2.734, , , , , , , , , , , , ,00 * Outros Gastos e Perdas 4.897, , , , , , , , , , , , , GPF-Jur.Suport.-Emp.Banc.-C/P , , , , , , , , , , , , , GPF-Jur.Suport.-Emp.Banc-Imposto Selo , , , , , , , , , , , , , GPF-Jur.Suport.-Emp.por obrigações , , , , , , , , , , , , , GPF-Jur.Suport.-Outros juros 56,64 54,84 53,04 51,22 49,41 47,59 45,77 43,94 42,11 40,27 38,43 36,59 559, GPF-Serv.Bancários-Outros , , , , , , , , , , , , , GPF-Comissão Garantia do Emp.Obrig , , , , , , , , , , , , , GPF-Comissão de Outras Garantias Banc 29,13 27,25 29,13 28,19 29,13 28,19 29,13 29,13 28,19 29,13 28,19 29,13 343,92 * Gastos e Perdas de Financiamento , , , , , , , , , , , , ,35 TOTAL , , , , , , , , , , , , ,59 70

71 ANEXO C CONTAS DE EXPLORAÇÃO PARA 2012 Unid: Euro Conta de Exploração Geral T otal Janeiro Fev ereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Nov embro Dezembro Gastos e Perdas * Armazenamento Água Alqueva e Pedrógão , , , , , , , , , , , , ,70 * Perimetro de Rega Monte Novo , , , , , , , , , , , , ,82 * Perimetro de Rega Alvito Pisão , , , , , , , , , , , , ,34 * Perimetro de Rega Pisão , , , , , , , , , , , , ,06 * Perimetro do Pisão Roxo , , , , , , , , , , , , ,86 * Perimetro de Rega de Alfundão , , , , , , , , , , , , ,03 * Perimetro de Rega Infra-Estrutura , , , , , , , , , , , , ,14 * Perimetro de Rega Orada Amoreira , , , , , , , , , , , , ,05 * Perimetro de Rega de Brinches , , , , , , , , , , , , ,00 * Perimetro de Rega Brinches Enxoé , , , , , , , , , , , , ,95 * Perimetro de Rega de Serpa , , , , , , , , , , , , ,22 * Subsistema de Alqueva Rede Primária , , , , , , , , , , , , ,16 * Subsistema do Ardila Rede Primária , , , , , , , , , , , , ,17 * Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão , , , , , , , , , , , , ,32 * Mini-Hidricas , , , , , , , , , , , , ,89 * Central Fotovoltaica de Alqueva , , , , , , , , , , , , ,78 * Centro de Cartografia , , , , , , , , , , , , ,04 * Museu da Luz , , , , , , , , , , , , ,74 * Parque Natureza de Noudar , , , , , , , , , , , , ,94 * Serviços de Consultoria Outros , , , , , , , , , , , ,10 810,87 T otal de Gastos e Perdas , , , , , , , , , , , , ,08 (continua) 71

72 (continuação) Unid: Euro Rendimentos e Ganhos T otal Janeiro Fev ereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Nov embro Dezembro * Armazenamento Água Alqueva e Pedrógão , , , , , , , , , , , , ,10 * Perimetro de Rega Monte Novo , , , , , , , , , , , , ,53 * Perimetro de Rega Alvito Pisão , , , , , , , , , , , , ,43 * Perimetro de Rega Pisão , , , , , , , , , , , , ,16 * Perimetro do Pisão Roxo , , , , , , , , , , , , ,77 * Perimetro de Rega de Alfundão , , , , , , , , , , , , ,34 * Perimetro de Rega Infra-Estrutura , , , , , , , , , , , , ,00 * Perimetro de Rega Orada Amoreira , , , , , , , , , , , , ,53 * Perimetro de Rega de Brinches , , , , , , , , , , , , ,42 * Perimetro de Rega Brinches Enxoé , , , , , , , , , , , , ,55 * Perimetro de Rega de Serpa , , , , , , , , , , , , ,84 * Subsistema de Alqueva Rede Primária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 * Subsistema do Ardila Rede Primária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 * Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão , , , , , , , , , , , , ,81 * Mini-Hidricas ,00 0,00 0,00 0, , , , , , , ,00 0,00 0,00 * Central Fotovoltaica de Alqueva , , , , , , , , , , , ,92 203,92 * Centro de Cartografia , , , , , , , , , , , , ,00 * Museu da Luz , , , , , , , , , , , , ,67 * Parque Natureza de Noudar , , , , , , , , , , , , ,78 * Serviços de Consultoria Outros , , , , , , , , , , , , ,97 T otal de Rendimentos e Ganhos , , , , , , , , , , , , ,82 (continua) 72

73 (continuação) Unid: Euro Resultados de Exploração T otal Janeiro Fev ereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Nov embro Dezembro * Armazenamento Água Alqueva e Pedrógão , , , , , , , , , , , , ,60 * Perimetro de Rega Monte Novo , , , , , , , , , , , , ,29 * Perimetro de Rega Alvito Pisão , , , , , , , , , , , , ,91 * Perimetro de Rega Pisão , , , , , , , , , , , , ,90 * Perimetro do Pisão Roxo , , , , , , , , , , , , ,09 * Perimetro de Rega de Alfundão , , , , , , , , , , , , ,69 * Perimetro de Rega Infra-Estrutura , , , , , , , , , , , , ,14 * Perimetro de Rega Orada Amoreira , , , , , , , , , , , , ,48 * Perimetro de Rega de Brinches , , , , , , , , , , , , ,58 * Perimetro de Rega Brinches Enxoé , , , , , , , , , , , , ,40 * Perimetro de Rega de Serpa , , , , , , , , , , , , ,38 * Subsistema de Alqueva Rede Primária , , , , , , , , , , , , ,16 * Subsistema do Ardila Rede Primária , , , , , , , , , , , , ,17 * Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão , , , , , , , , , , , , ,49 * Mini-Hidricas , , , , , , , , , , , , ,89 * Central Fotovoltaica de Alqueva 6.046,48-324,14 154, , , ,87-139, , ,28 839, ,61 299, ,86 * Centro de Cartografia , , , , , , , , , , , , ,96 * Museu da Luz , , , , , , , , , , , , ,07 * Parque Natureza de Noudar , , , , , , , , , , , , ,84 * Serviços de Consultoria Outros , , ,05-19, , , , , , , , ,23 736,10 T otal de Resultados Exploração , , , , , , , , , , , , ,26 73

74 ANEXO D ORÇAMENTO FINANCEIRO PARA 2012 Unid: euro Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (1) Recebimentos Correntes Proveitos de Aplic. Financeiras 204,13 637,48 753,85 854, , , , , ,43 263, ,54 636, ,00 Reembolsos de IVA / IRC , , , , , , , , , , , ,58 Diversos , , , , , , , , , , , , ,11 Total de Recebimentos Correntes , , , , , , , , , , , , ,68 (2) Recebimentos de Exploração Armazenamento de Água , , ,52 Distribuição de Água , , , , , ,54 Contrato de Exploração das CHA e CHP , , ,00 Central Fotovoltaica de Alqueva e Mini-Hidricas 1.590, , , , , , , , , , , , ,00 Centro de Cartografia , , , , , , , , , , , , ,00 Parque de Natureza de Noudar 3.111, , , , , , , , , , , , ,91 Outros , , , , , , , , , , , , ,71 Total de Recebimentos de Exploração , , , , , , , , , , , , ,68 (3) Origem de Fundos (Financiamentos) Orçamento do Estado (OE) , ,00 FEDER , , , , , , , , , , , ,67 FEADER , , , , , , , ,00 PIDDAC , , , , , , , ,00 Total de Origem de Fundos , , , , , , , , , , , , ,67 (4) Total (1+2+3) , , , , , , , , , , , , ,03 (5) Pagamentos Correntes F.S.E , , , , , , , , , , , , ,87 Pessoal , , , , , , , , , , , , ,29 Encargos Financeiros , , , , , , , , , , , , ,64 Desembolso do IVA , ,87 Outros 4.897, , , , , , , , , , , , ,76 Total de Pagamentos Correntes , , , , , , , , , , , , ,43 (6) Pagamentos de Exploração Armazenamento de Água , , , , , , , , , , , , ,38 Contrato de Exploração das CHA e CHP , , , , , , , , , , , , ,01 Distribuição de Água para a Rede Primária 499,56 498,26 699, ,65 467,75 627, ,39 463,93 533,36 552,45 553,88 509, ,53 Central Fotovoltaica de Alqueva e Mini-Hidricas 3.706, , , , , , , , , , , , ,95 Centro de Cartografia , , , , , , , , , , , , ,84 Parque de Natureza de Noudar , , , , , , , , , , , , ,80 Outros , , , , , , , , , , , , ,82 Total de Pagamentos de Exploração , , , , , , , , , , , , ,33 (continua) 74

75 (continuação) Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (7) Aplicação de Fundos (Investimentos) 1 - Barragem de Alqueva , , , , , , , , , , , , , Barragem e Central de Pedrogão , , , , Estação Elevatória dos Álamos , , , Rede Primária de Rega , , , , , , , , , , , , , Rede Secundária de Rega , , , , , , , , , , , , , Desenvolvimento Regional , , , , , , , , , , , , ,19 Instalações e Equipamentos , , , , , ,76 819, ,52 823, , , , ,55 Total de Aplicação de Fundos , , , , , , , , , , , , ,18 (8) Total (5+6+7) , , , , , , , , , , , , ,93 (9) Saldo (4-8) , , , , , , , , , , , , ,90 (10) Saldo acumulado , , , , , , , , , , , , ,17 (11) Financiamentos / Reembolsos , , , ,38 Empréstimos de Curto-Prazo Liquidações de Emprestimos de Curto-Prazo , , , , , ,00 Empréstimos de Médio e Longo Prazo , , , , , ,00 Liquidações de Empréstimos de Médio e Longo Prazo Amortização de Capital (BEI) , , ,62 (12) Saldo Final (9+11) , , , , , , , , , , , , ,48 (13) Saldo Final Acumulado , , , , , , , , , , , , ,24 75

76 ANEXO E BALANÇOS DE 2010, 2011 E 2012 Unid: Euro ACTIVO 2010 (Real) 2011 (Est.) 2012 (Orç.) Activo Não Corrente Activos Fixos Tangíveis , , ,76 Activos Intangíveis , , ,43 Participações Financeiras - Método da Equivalência Patrimonial , , ,67 Participações Financeiras - Outros Métodos , , ,59 Activos por Impostos Diferidos , , ,81 Activo Corrente Inventários , , ,99 Clientes , , ,31 Adiantamentos a Fornecedores , , ,05 Estados e outros Entes Públicos , , ,69 Accionista/Sócios 1.050, , ,00 Outras Contas a Receber , , ,53 Diferimentos , , ,67 Caixa e Depósitos Bancários , , ,24 Total do Activo , , ,74 Capital Próprio e Passivo Capital Próprio Capital Realizado , , ,00 Outras Reservas , , ,11 Resultados Transitados , , ,91 Ajustamentos em Activos Financeiros , , ,76 Outras Variações no Capital Próprio , , ,85 Resultados Liquido do Periodo , , ,39 Total do Capital Próprio , , ,57 Passivo Passivo Não Corrente Provisões , , ,69 Adiantamentos de Clientes Financiamentos Obtidos , , ,41 Passivos por Impostos Diferidos , , ,81 Diferimentos , , ,69 Passivo Corrente Fornecedores , , ,49 Adiantamentos a Clientes 426,00 670,06 670,06 Estado e outros Entes Públicos , , ,64 Accionistas/Sócios 0,00 0,00 0,00 Financiamentos Obtidos , , ,61 Outras Contas a Pagar , , ,59 Diferimentos , , ,33 Total do Passivo , , ,32 Total do Capital Próprio e do Passivo , , ,74 76

77 ANEXO F DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DE 2010, 2011 E 2012 Unid: Euro CUSTOS E PERDAS 2010 (Real) 2011 (Est.) 2012 Vendas e Serviços Prestados , , ,00 Subsídios à Exploração , , ,62 Gan./Perd. Imput. Subsid. Assoc. Empreen. Com , ,52 0,00 Variação nos Inventários da Produção , , ,30 Trabalhos para a própria Entidade , , ,76 Custo da Merca. Vendida e Mat. Consumida , , ,00 Fornecimentos e Serviços Externos , , ,76 Gastos com o Pessoal , , ,95 Provisões (aumentos/reduções) , ,51 0,00 Imparidades de Invest. não deprec./amort. (Perdas/Reversões) ,00 0,00 0,00 Outros Rendimentos e Ganhos , , ,66 Outros Gastos e Perdas , , ,31 Resultados antes Depr. Gastos Fin. Impostos , , ,31 Gastos/Reversões Deprec. e Amortização , , ,79 Imparidade Activos Deprec./Amort , , ,65 Result. Operac. (Antes Gast. Fin. Impost.) , , ,12 Juros e Rendimentos Similares Obtidos , , ,45 Juros e Gastos Similares Suportados , , ,72 Resultado antes de Impostos , , ,39 Imposto sobre o Rendimento do Exercicio , , ,00 Resultado Líquido do Exercicio , , ,39 77

78 ANEXO G DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO DE 2010, 2011 E 2012 Ano: 2010 Contas Capital Outras Reservas Ajustamentos em Activos Financeiros Resultados transitados Outras Variações no Capital Próprio Resultado Líquido do Período Posição no Início do Período , , , , , , ,24 Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no Capital Próprio -482, , ,37 Distribuição de Lucros/Cobertura de Prejuízos , , ,79 T otal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital Próprio , , , , ,32 0, ,40 Resultado líquido do período , ,28 Distribuição antecipada de Lucros Posição no Fim do Período , , , , , , ,68 Ano: 2011 Posição no Início do Período , , , , , , ,68 Aumentos /Reduções de Capital Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no Capital Próprio , , ,02 Distribuição de Lucros/Cobertura de Prejuízos , ,28 T otal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital Próprio , , , , ,80 0, ,66 Resultado Líquido do Período , ,58 Posição no Fim do Período , , , , , , ,24 Ano: 2012 Posição no Início do Período , , , , , , ,24 Aumentos /Reduções de Capital , ,00 Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no Capital Próprio , ,95 Distribuição de Lucros/Cobertura de Prejuízos , ,58 0,00 T otal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital Próprio , , , , ,85 0, ,19 Resultado Líquido do Período , ,39 Distribuição antecipada de lucros Posição no Fim do Período , , , , , , ,57 Unid: Euro Total 78

79 ANEXO H MAPA DOS FUNDOS DE CAIXA DE 2010, 2011 E 2012 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Unid: Euro Recebimento de Clientes , , ,79 Pagamento a Fornecedores , , ,06 Pagamentos ao Pessoal , , ,19 FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES , , ,46 Pagamento/Recebimento de Imposto sobre o Rendimento ,00 0,00 0,00 Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional , , ,19 FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS , , , , , ,66 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Pagamentos respeitantes a: Activos Fixos Tangíveis , , ,89 Activos Intangíveis , , ,17 Investimentos Financeiros 0,00 0,00 0,00 Outros Activos 0,00 0,00 0,00 Recebimentos provenientes de: Activos Fixos Tangíveis ,00 0,00 0,00 Activos Intangíveis 0,00 0,00 0,00 Investimentos Financeiros 0,00 0,00 0,00 Outros Activos 0,00 0,00 0,00 Subsídios de Investimento , , ,67 Juros e Rendimentos Similares ,00 0,00 0,00 Dividendos 0,00 0,00 0,00 FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO , , ,62 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos Obtidos , , ,00 Realizações de Capital e de outros Instrumentos de Capital Próprio 0,00 0, ,00 Cobertura de Prejuízos 0,00 0,00 0,00 Doações 0,00 0,00 0,00 Outras Operações de Financiamento 0,00 0,00 0,00 Pagamentos respeitantes a: Financiamentos Obtidos , , ,62 Juros e Gastos Similares , , ,86 Dividendos 0,00 0,00 0,00 Reduções de Capital e Prestações Suplementares 0,00 0,00 0,00 Outras Operações de Financiamento 0,00 0,00 0,00 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO , , ,52 Variação de Caixa e seus Equivalentes 0, ,00 0, ,28 0, ,48 Efeitos da Diferença de Câmbio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caixa e seus Equivalentes no Inicío do Periodo 0, ,00 0, ,04 0, ,76 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Periodo 0, ,00 0, ,76 0, ,24 79

80 80

81 SIGLAS E ABREVIATURAS AFN AIA AICEP ANA APCER ARHAlentejo B&B BI BSCD Portugal CADC CCDRA CO 2 COTR DGERT DIA DUP EDIA EFMA EFV EIA ERP (SAP R3) FSC IBERLINX kw MPB MW OCS PEAF PERP PGF PGSI PIDDAC PIDDAC PITE PNN POAAP POCTEC POE POVT PRODER PROF BA QREN Autoridade Florestal Nacional Avaliação de Impacte Ambiental Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal Aeroportos de Portugal, S.A. Associação Portuguesa de Certificação Administração da Região Hidrográfica do Alentejo Business & Biodiversity Business Inteligence Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção sobre a Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso - Espanholas Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo Dióxido de Carbono Centro Operativo de Tecnologias do Regadio Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho Declaração de Impacte Ambiental Declaração de Utilidade Pública Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Equipa de Fiscalização e Vigilância Estudo de Impacte Ambiental Enterprise Resource Planning SAP (Programas de Gestão Integrada da SAP) Gestão Florestal Sustentável Acção Territorial Transfronteiriça de Conservação do Lince Ibérico KILO WATT HORA Modo de Produção Biológico MEGA WATT Órgãos de Comunicação Social Plano de Exploração Agro - Florestal Projecto de Enquadramento e Recuperação Paisagística Plano de Gestão Florestal Plano de Gestão de Sobrantes e Interníveis Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica Parque de Natureza de Noudar Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e de Pedrógão Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha - Portugal Ponto de Orientação Empresarial Programa Operacional Temático de Valorização do Território Programa de Desenvolvimento Rural Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo Quadro de Referência Estratégico Nacional 81

82 RECAPE SEE SEPNA SGA SHIRAL SIG SiNErGIC SISAP TGLA TRH Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução Sector Empresarial do Estado Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Informação de Recursos Hídricos de Alqueva Sistemas de Informação Geográfica Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral Elaboração de Cartas de Aptidão Cultural para o Perímetro de Rega de Alqueva Turismo Terras do Grande Lago Alqueva Taxa de Recursos Hídricos 82

83

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