Relatório e Contas Exercício de 2008

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1 Relatório e Contas Exercício de 2008 Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A.

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3 Relatório e Contas 2008 ÍNDICE 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE APRESENTAÇÃO DA EDIA, S.A Cronologia do Empreendimento Caracterização das Principais Infra-estruturas Organograma Empresarial Órgãos Sociais ENQUADRAMENTO Enquadramento Regional Enquadramento Macroeconómico Nacional Enquadramento Macroeconómico Internacional ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Infra-estruturas em Exploração Infra-estruturas em Construção Projectos em Curso Ambiente, Património e Ordenamento do Território Projectos Especiais GOVERNO DA SOCIEDADE ESTRUTURA DE SUPORTE Recursos Humanos Comunicação e Sistemas de Informação Documentação, Desenvolvimento e Marketing Divulgação e Promoção INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO Investimento do Empreendimento Financiamento do Empreendimento PERSPECTIVAS PARA O ANO DE INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS ANÁLISE FINANCEIRA PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS CERTIFICAÇÃO DE CONTAS DA AUDITORIA EXTERNA SIGLAS E ABREVIATURAS

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5 Relatório e Contas MENSAGEM DO PRESIDENTE 2008 foi um ano marcado fundamentalmente pelo avanço das Infra-estruturas das redes primária e secundária de rega e pela promoção de um conjunto de parcerias com outras entidades no sentido de criar as melhores condições para o aproveitamento de oportunidades decorrentes da materialização do EFMA. Neste âmbito merece destaque a conclusão do processo de transferência de água para a albufeira do Monte Novo bem como a finalização dos Blocos de Rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Monte Novo. De igual forma se verificou a conclusão da Ligação Alvito Pisão e Adutor Cuba Vidigueira e da Barragem de Serpa. Concluiu-se ainda a Empreitada das Redes de Rega das Áreas a Beneficiar pela Albufeira do Pisão, bem como a Empreitada do Bloco de Rega de Cuba Este do Aproveitamento Hidroagrícola de Alvito Pisão. O ano de 2008, foi também marcado pelo início de novas empreitadas, tais como: Empreitada do Circuito de Segregação de Caudais da Albufeira de Alvito; Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas; A Ligação Pisão Roxo, (1.º e 2.º Troços); Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos da Estação Elevatória de Pedrógão - Margem Esquerda. Foi ainda efectuada a consignação parcial, no 2.º Semestre de 2008, da Barragem da Laje, incluída na Empreitada de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa e Laje bem como a consignação parcial da construção da Estação elevatória da Torre do Lóbio. Iniciou-se igualmente em 2008 a construção dos Primeiros Blocos do Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão Roxo (Ferreira, Figueirinha e Valbom), bem como as Empreitadas das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem dos Aproveitamentos Hidroagrícolas de Orada Amoreira e Brinches. No ano de 2008, a EDIA prosseguiu de igual forma o trabalho que tem vindo a desenvolver no âmbito da sua politica de monitorização e valorização ambiental e patrimonial, tendo para o efeito e a título de exemplo e entre outras acções, garantido a limpeza da albufeira da Barragem de Alvito, operação necessária para a criação de condições para os trabalhos de 5

6 2008 Relatório e Contas construção do Sistema de Segregação de Águas, necessário à manutenção de caudais ecológicos. Por outro lado promoveu a celebração de um Workshop sobre a Protecção da Qualidade da Água em Alqueva e Pedrógão que decorreu entre os dias 19 e 21 de Junho de Deu-se ainda continuidade à aposta na promoção e potenciação do recurso às energias renováveis na área de intervenção do EFMA, merecendo destaque o inicio das Empreitadas e Fornecimento de Equipamentos das Centrais Mini Hídricas de Alvito, Odivelas, Roxo e Serpa. Em termos da política de Desenvolvimento, o ano de 2008, foi marcado pela forte preocupação da empresa, na criação das melhores condições de captação e fixação de investimento para a região, com a consequente garantia de criação e qualificação de emprego. Neste intuito, promoveu a EDIA várias parcerias com outros organismos públicos, tendo concluído alguns trabalhos estratégicos de avaliação do novo potencial do Alentejo decorrente da materialização do EFMA. Merece particular destaque, a realização de um Workshop sobre a Identificação e Localização de Centros de Concentração Empresarial no Espaço Alqueva nas fileiras: Agricultura/Agro Industrias, Água, Ambiente, Energia, Inovação e Tecnologia e Turismo, realizado no dia 4 de Junho de 2008, bem como a apresentação do Estudo sobre o Impacto do Projecto de Fins Múltiplos de Alqueva na Configuração dos Recursos Humanos no Alentejo, no âmbito da parceria entre a EDIA e o Observatório do Emprego e Formação Profissional. Particular destaque ainda, para a celebração de alguns protocolos tais como, o celebrado a 28 de Outubro com a Direcção Regional de Educação do Alentejo, abrangendo todas as escolas na área de intervenção do EFMA, no âmbito do Projecto Alqueva vai à escola", bem como o protocolo de colaboração institucional entre a EDIA e o IAPMEI, assinado a 4 de Dezembro, no âmbito do encontro para a competitividade promovido para debater as Oportunidades de Alqueva e a inauguração do Ponto de Orientação Empresarial da empresa. Saliente-se ainda a presença da EDIA no espaço Compartilha, do Pavilhão de Portugal, na Expo Saragoça. Ao nível interno da organização, 2008 foi ainda o ano em que se deu início ao processo do Sistema de Avaliação de Desempenho, bem como se Pla 6

7 Relatório e Contas 2008 procedeu ao desenvolvimento do Projecto Alquevo 2008, que consiste no upgrade SAP e na implementação do Sistema de Gestão Documental. Henrique Troncho 7

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9 Relatório e Contas APRESENTAÇÃO DA EDIA, S.A. Com um investimento total previsto de 2.363,56 milhões de euros, dos quais já se executaram, até ao final de 2008, cerca de 1.431,39 milhões de euros, o EFMA constitui um dos maiores projectos de investimento público em curso em Portugal. Associado ao desenvolvimento integrado da região na qual se insere e numa perspectiva de utilização sustentável dos seus recursos naturais, o projecto Alqueva assume-se como uma referência a nível regional, com importantes impactes ao nível social, económico e ambiental. A EDIA, S.A., criada através do Decreto Lei n.º 32/95 de 11 de Fevereiro e de capitais exclusivamente públicos, teve como fundamento a concepção, execução, construção e exploração do EFMA, bem como a promoção do desenvolvimento económico e social da sua área de intervenção. Através do Decreto Lei n.º 335/2001 de 24 de Dezembro, o âmbito de intervenção da empresa foi modificado tendo ficado estabelecida a sua responsabilidade pela concepção, execução, construção e exploração das infraestruturas que asseguram o desenvolvimento da actividade de captação, adução e distribuição de água em alta, definidas como infra-estruturas primárias do EFMA. No arranque da efectiva exploração de algumas infra-estruturas do Empreendimento, o Decreto Lei N.º 42/2007, de 22 de Fevereiro, veio consolidar um novo ciclo na vida da EDIA, enquanto entidade à qual foi legalmente acometido o exercício da gestão, exploração, manutenção e conservação das infra-estruturas que integram o sistema primário do EFMA. Visando assegurar uma eficiente afectação dos recursos que garantam a sustentabilidade económica do projecto procedeu-se, por esta via, à clarificação de alguns aspectos da sua envolvente económica e financeira. Este diploma veio também adequar o enquadramento legal do EFMA ao novo quadro regulador da gestão de recursos hídricos considerado na Lei da Água - Lei N.º 58/2005, de 29 de Dezembro. O Decreto-Lei n.º 313/2007, de 17 de Setembro, veio aprovar, por outro lado, as bases do contrato de concessão entre a EDIA e o Estado, com vista à utilização do domínio público hídrico afecto ao EFMA, para fins de rega e exploração hidroeléctrica. Foi assim atribuída à EDIA a concessão da gestão e exploração do Empreendimento e a titularidade, em regime de exclusividade, dos direitos de utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA para fins de rega e exploração hidroeléctrica. 9

10 2008 Relatório e Contas Enquanto concessionária da gestão, exploração e utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA e ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 313/2007, de 17 de Setembro, os poderes e competências da EDIA abrangem: A administração do referido domínio público hídrico no âmbito da sua actividade; A atribuição dos títulos respeitantes à captação de água para rega e para produção de energia eléctrica e Poderes de fiscalização da sua utilização por terceiros, bem como a competência para a instauração, a instrução e o sancionamento dos processos de contra ordenação nesse âmbito. O acordo com a EDP para a exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão surgiu com a assinatura, a 25 de Outubro de 2007, do Contrato de Exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão e de Subconcessão do Domínio Público Hídrico. Este contrato definiu, por um período de 35 anos, as condições que regem a exploração da componente hidroeléctrica das infra-estruturas que integram o Sistema Primário do EFMA, nomeadamente, das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão, assim como a subconcessão dos direitos de utilização privativa do domínio público hídrico associado, para fins de produção de energia eléctrica e para implantação de infra-estruturas de produção de energia eléctrica. Pla 10

11 Relatório e Contas 2008 Cronologia do Empreendimento 2008 Projecto Alquevo 2008 Início do processo de transferência de água para a albufeira do Monte - Novo 2007 Contrato de Exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão Contrato de Concessão do Domínio Público Hídrico Prémio Internacional "Puente de Alcântara" 2006 Inauguração do Aproveitamento Hidroeléctrico de Pedrógão Entrada em funcionamentto do Sistema Adutor Álamos - Loureiro Abertura ao público do Parque de Natureza de Noudar 2005 Entrada em funcionamento do perímetro de rega da Luz 2004 Início do fornecimento de água para rega, pela Infra-estrutura Início da produção de energia eléctrica na Central de Alqueva, em período de ensaios 2002 Encerramento das comportas de Alqueva 2001 Alterações no âmbito de intervenção da EDIA 1998 Início das betonagens na Barragem de Alqueva 1995 Criação da EDIA, S.A Decidida a retoma dos trabalhos 1978 Interrupção das obras 1976 Início das obras preliminares 1957 Plano de Rega do Alentejo 11

12 2008 Relatório e Contas Caracterização das Principais Infra-estruturas O EFMA tem uma zona de intervenção que abrange 20 concelhos. No conjunto das suas infra-estruturas destacam-se as que constituem os aproveitamentos hidroeléctricos (Alqueva e Pedrógão) e hidroagrícolas (beneficiando 110 mil hectares). A sua rede primária, além de garantir a água aos aproveitamentos hidroagrícolas, beneficia e assegura a sua disponibilidade aos Sistemas de Abastecimento de Água da sua zona de intervenção, cujas origens de água são as albufeiras do Monte Novo, Alvito, Roxo e Enxoé. As principais infra-estruturas que compõem o EFMA são as indicadas nos esquemas seguintes: Barragem de Alqueva Tipo abóbada de dupla curvatura em betão 96 metros de altura máxima 458 metros de coroamento Central Hidroeléctrica de Alqueva Tipo de pé - de - barragem Albufeira de Alqueva hm 3 de capacidade máxima hm 3 de capacidade útil km de margens 83 km de comprimento 250 km 2 de superfície 260 MW de potência instalada Barragem de Pedrógão Tipo gravidade, parte em betão convencional e parte em BCC 43 m de altura máxima 473 m de coroamento Albufeira de Pedrógão 106 hm 3 de capacidade máxima 54 hm 3 de capacidade útil Central Hidroeléctrica de Pedrógão Tipo de pé - de - barragem 10 MW de potência instalada 118 km de margens 23 km de comprimento da albufeira Pla km 2 de superfície

13 Relatório e Contas 2008 Estação Elevatória dos Álamos 6 grupos de bombagem 6,88 m 3 /s de caudal nominal de cada grupo 850 m de comprimento de conduta forçada 3,2 m de diâmetro 90 m de altura de bombagem Outras Infra-estruturas 6 Centrais Mini - Hídricas Sistema Global de Rega 3 Subsistemas - Alqueva, Ardila e Pedrógão 110 mil hectares 314 km de Redes Primárias 15 Barragens de Regularização km de Redes Secundárias 9 Estações Elevatórias Principais 56 Estações Elevatórias Secundárias 1 Central Fotovoltaica Acessibilidades 43 km de estrada 2 km de pontes 13

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15 Relatório e Contas 2008 Organograma Empresarial Conselho de Administração Presidente: Dr. Henrique Troncho Vogal: Dr. Pires de Andrade Vogal: Eng.º Hemetério Monteiro Vogal: Dr. Jorge Pulido Valente Secretariado Gabinete de Apoio Jurídico Gabinete de Gestão de Recursos Humanos Gabinete de Documentação, Desenvolvi mento e Marketing Gabinete de Relações Públicas e Comunicação Parque de Natureza de Noudar Museu da Luz Centro de Cartografi a Pedro Aires Director João Cruz Director João Martins Director Carlos Silva Director Bárbara Pinto Directora Maria João Lança Directora Jacinto Franco Director Direcção de Agricultura e Desenvolvimento Rural Direcção de Infra-estruturas Primárias e de Energia Direcção de Engenharia, Ambiente e Ordenamento do Território Direcção de Administração e Finanças Direcção de Gestão do Património e de Expropriações Isabel Grazina Directora Coordenadora Morim de Oliveira Director Coordenador Jorge Vazquez Director Coordenador Augusta de Jesus Cachoupo Directora Coordenador a Diogo Nascimento Director Coordenador Departamento de Construção de Infra-estruturas de Rega Departamento de Construção de Infra-estruturas Primárias Departamento de Planeamento e Elaboração de Projectos Departamento de Gestão Administrati va e Financeira Departamento de Gestão Do Patrimóni o José Carlos Saião Director Lourenço da Cunha Director Jorge Vazquez Director Luís Crisóstomo Director Gonçalo Sebastião Director Departamento de Estudos e Projectos Agrícolas Departamento de Manutenção, Exploração e Segurança Departamento de Ambiente e Ordenamento do Territóri o Departamento de Planeamento e Controlo de Investimentos Departamento de Expropriações José Filipe Santos Director João Figueira Director Ana Ilhéu Directora Pedro Machado Director Maria da Cola Matos Directora Departamento de Impactes Ambientais e Patrimoniai s Departamento de Sistemas De Informação João Almeida Director Luís Estevens Director Departamento de Informação Geográfica e Cartografi a Departamento de Contabilidade Duarte Carreira Director Hélia Fonseca Directora 15

16 2008 Relatório e Contas Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Professor Doutor Carlos Alberto Martins Portas Secretários Dr.ª Ana Isabel Caeiro Paulino Dr.ª Cristina Maria Pereira Freire Conselho de Administração Presidente Dr. Henrique António de Oliveira Troncho Vogais Dr. António Albino Pires de Andrade Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro Dr. Jorge Pulido Valente Pla 16

17 Relatório e Contas 2008 Conselho Fiscal Presidente Dr. António Bernardo de Menezes e Lorena de Séves Vogais Dr.ª Graciete Conceição Pires Calejo Pinto Dr.ª Clara Susana Pereira Silva Santos Vogal Suplente Dr.ª Cristina Maria Vieira Sampaio Revisor Oficial de Contas Mazars & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. Representada pelo Dr. Justino Mendes dos Santos Romão 17

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19 Relatório e Contas ENQUADRAMENTO Enquadramento Regional Distribuídos pelo Alto e Baixo Alentejo, a área de intervenção do EFMA compreende 20 concelhos, exercendo influência directa nos concelhos abrangidos pela albufeira de Alqueva e indirecta naqueles que beneficiam com a instalação de novos perímetros de rega, numa área de influência de cerca de ha. De acordo com o Anuário Estatístico da Região Alentejo, 2007, a região Alentejo possui uma área de ,4 km 2, representando cerca de 34,3% do território nacional. Inclui cinco sub regiões tipificadas: Alto Alentejo Alentejo Central, Baixo Alentejo, Alentejo Litoral e Lezíria do Tejo, mas apresenta a densidade populacional mais baixa do país, com 24,1 (Hab/km 2 ). Em 2007 a população activa da região atingia aproximadamente os 374 milhares de indivíduos, com uma população empregada, segundo o grupo etário e o sexo, na ordem dos 342,8 milhares e uma população desempregada de 31,3 milhares. À semelhança de anos anteriores, a taxa de desemprego continuava a registar valores elevados, situando-se nos 8,4%. A variação média anual do IPC no Alentejo situou-se, em 2007, nos 2,8%. Com uma economia baseada tradicionalmente na agricultura e a utilização de uma proporção significativa do território em usos agrícolas e florestais, a região tem apresentado ao longo dos últimos anos uma evolução da sua actividade económica, tendo o sector terciário passado a assumir uma acentuada predominância, apresentando percentagens em termos de população empregada superiores a 50%. É o caso do ano de 2007, em que a taxa de empregados no sector terciário atingia os 63,4%, apesar da superfície agrícola utilizada por exploração se situar nos 5,6ha, constituindo a maior do continente. A distribuição das percentagens do VAB na região em 2007 vem demonstrar tendência anteriormente evidenciada: Agricultura, caça e silvicultura, pesca e aquacultura: 10,5% 19

20 2008 Relatório e Contas Indústria, incluindo energia: 23,5% Construção: 4,0% Comércio e reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico, alojamento e restauração (restaurantes e similares), transportes e comunicações: 21,0% Actividades financeiras, imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas: 13,5% Outras actividades e serviços: 27,5% A região Alentejo continuou a manifestar uma trajectória de divergência face à média nacional, sendo o seu contributo no contexto regional relativamente modesto. Em 2005 e 2006, a percentagem do PIB em relação ao total de Portugal era de apenas 6,8% ( milhares de euros em 2007). Com uma baixa densidade de empresas por km 2 (2,1%), importa sublinhar que a prossecução de um Empreendimento como o de Alqueva, em plena fase de implementação, vem promover a potenciação de um conjunto de actividades económicas em diversas áreas, caso da agro-alimentar, energias renováveis, ambiente ou turismo. Como realidade cada vez mais presente no Alentejo, transporta consigo novos desafios que exigem respostas àquilo que será a nova configuração das actividades económicas e da fixação de pessoas na região. É deste modo que, inserido num contexto caracterizado por défices crónicos em termos de água, uma baixa densidade populacional e elevada desertificação das áreas rurais, um considerável índice de envelhecimento da população e débil em termos de capacidade de renovação e fixação dos recursos humanos, o Empreendimento de Alqueva, enquanto reserva estratégica de água, que prevê atingir os 53 mil hectares para rega em 2009 e 110 mil hectares no término da sua execução, representa um símbolo incontornável, como projecto estruturante para a região que se assume enquanto instrumento potenciador de novas actividades na sua esfera de intervenção. Enquadramento Macroeconómico Nacional Num contexto de abrandamento da economia mundial marcado por um adensamento da crise financeira internacional, a tendência de desaceleração da actividade económica registada desde finais de 2006, associada à persistência de um conjunto de fragilidades de natureza estrutural, terá continuado a condicionar o crescimento da economia portuguesa ao longo de Pla 20

21 Relatório e Contas 2008 Neste sentido, estimativas recentes apontam para que o PIB tenha aumentado cerca de 0,3% em 2008, após um crescimento de 1,9 por cento em Para esta situação terá contribuído a desaceleração verificada em várias componentes da procura global, com destaque para a redução do investimento e das exportações. Nesta conjuntura de desaceleração económica, o consumo privado denotou uma significativa resistência ao abrandamento, justificado, em parte, pelo elevado nível de endividamento das famílias portuguesas. A manutenção desta situação explica-se, em grande medida, pelo recurso ao crédito e tem consequências na quebra da poupança das famílias. Em 2008 o contributo da procura interna para o crescimento do produto diminuiu para 1,1 pontos percentuais, em oposição aos 1,9 pontos percentuais registados em A evolução registada nas exportações em 2008 contribuiu para o significativo abrandamento da actividade económica em Portugal, apontando as últimas estimativas para uma taxa de crescimento, em volume, de 0,6 % em 2008 face aos 7,6 % em As necessidades de financiamento da economia portuguesa, medidas pelo défice conjunto das balanças correntes e de capital em percentagem do PIB indicam, por outro lado, que tenha havido um acréscimo de 8,2 por cento do PIB em 2007 para 9,0 por cento em A taxa de inflação, medida pela variação média anual do IPC, do Instituto Nacional de Estatística (INE), verificou um acréscimo de 2,4 por cento em 2007 para 2,7 por cento em O crescimento do emprego registado na primeira metade do ano, num contexto já de diminuição da actividade económica, viria a possuir um carácter temporário facto que viria ser, posteriormente, confirmado no terceiro trimestre de Esta situação enquadrou, de certo modo, as estimativas recentes que apontam para um crescimento médio (acima do esperado) de 0,5 por cento em 2008, assim como a evolução da oferta de trabalho nos últimos anos, marcada por um aumento da taxa de participação (reflexo, entre outros factores, do aumento da taxa de participação feminina e da dinâmica demográfica). Num cenário recessivo, a taxa de desemprego encontra-se a um nível elevado tendo o FMI estimado uma taxa de 7,6%, para Portugal, em

22 2008 Relatório e Contas Nota: (e) - estimado (p) - previsto (e) 2009 (p) 2010 (p) 2011 (p) PIB (taxa de variação, %) 1,9 0,3-0,8 0,5 1,3 Taxa de Inflação (%) 2,5 2,6 1,2 2,0 2,0 Taxa de Desemprego (%) 8,0 7,7 8,5 8,2 7,7 Fonte: Programa de Estabilidade e Crescimento ( ) - Portal do Governo Enquadramento Macroeconómico Internacional O ano de 2008 caracterizou-se por uma intensificação da crise financeira e por uma acentuada deterioração da economia a nível mundial, com um decréscimo da actividade no segundo semestre do ano, particularmente significativa no último trimestre de As previsões do FMI apontam, neste âmbito, para uma desaceleração do crescimento mundial para 4,1% em 2008, face aos de 5% de 2007, com especial incidência nas economias mais avançadas. Num contexto de elevada incerteza agravado pelo adensamento da crise financeira internacional acentuada desde o Verão, as estimativas apontam para um crescimento do PIB na área euro entre 0,8 e 1,2 por cento em Esta situação reflecte a desaceleração verificada nas exportações, em consonância com o nível da procura interna dirigida à zona euro, condicionada pelas repercussões da situação dos mercados financeiros e pela deterioração da situação do mercado de trabalho (com consequências no nível de rendimento disponível). Como resultado do abrandamento económico e da crise financeira, a taxa de desemprego registada na área euro aumentou para 7,7% em Outubro de 2008, mantendo-se a trajectória de agravamento verificada ao longo do ano. Pla 22

23 Relatório e Contas 2008 Quanto à evolução dos preços do consumidor, medida pela taxa de variação média anual do IHPC, as projecções apontam para uma inflação na zona euro num intervalo situado entre o 3,2 e 3,4 por cento em Nos Estados Unidos a taxa de desemprego aumentou para 6,7% em Novembro de 2008 (o valor mais elevado desde o final de 1993), tendo a população desempregada ultrapassado os 10 milhões de indivíduos. No 3.º Trimestre de 2008 o investimento privado manteve-se desfavorável e o consumo privado apresentou um crescimento nulo prevendo-se, no entanto, que a maior economia do mundo deva crescer 1,3% em 2008, mais 0,8 pontos percentuais do que o previsto em Abril. Nas economias dos países emergentes e em vias de desenvolvimento as previsões do FMI estimam uma expansão em torno dos 7% em 2008, face aos 8% de 2007, facto que denota um abrandamento na economia destes países. A China registou um crescimento de 11,9% em 2007, devendo expandir-se cerca de 10% em Encontrando-se a economia numa posição difícil e dado o abrandamento acentuado da procura em muitos países desenvolvidos devido ao aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, as projecções do FMI apontam para o aumento da inflação tanto nos países desenvolvidos como nas nações em vias de desenvolvimento. Neste sentido, as projecções de evolução da inflação deverão atingir os 9,1% em 2008 nos mercados emergentes e nações em vias de desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, a inflação deverá atingir 3,4% em

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25 Relatório e Contas ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Infra-estruturas em Exploração Esquema 1 Infra-estruturas em exploração Estação Elevatória R4 (Aproveitamento Hidroagrícola do Monte Novo) 2007 Central Fotovoltaica de Alqueva Canal Loureiro - Monte Novo 2006 Barragem do Loureiro Canal Álamos - Loureiro Barragens dos Álamos I, II e III Central de Pedrógão Barragem de Pedrógão 2004 Estação Elevatória dos Álamos Central de Alqueva 2003 Barragem de Alqueva Barragens de Alqueva e Pedrógão Ao longo do ano de 2008 o nível da albufeira de Alqueva variou entre a cota máxima de 148,01 m, registada no mês de Abril, e a cota mínima de 147,15 m, registada em Outubro. No decurso do ano e como resultado do modelo de exploração que vem sendo seguido, os consumos verificados, essencialmente devidos à exploração da central hidroeléctrica de Alqueva, mas também à adução de caudais às barragens e reservatórios integrantes da ligação Álamos - Monte Novo, conduziram a uma descida progressiva do nível da albufeira que, em finais de Dezembro, registava uma cota média de 147,25m. No 4.º Trimestre não foi operada a adução de 1 Apesar de serem consideradas neste capítulo, algumas destas infra-estruturas, por se encontrarem em fase de ensaios, ou por investimentos subsequentes estarem em curso, não estão em plena exploração. Os períodos reflectem as datas das recepções provisórias. 25

26 2008 Relatório e Contas caudais às barragens dos Álamos. Decorrente do Plano de Emergência Interno da Barragem de Alqueva concluiu-se o Fornecimento e Montagem do Sistema Telemático de Aviso para esta barragem o qual permite, em caso de acidente ou de descargas importantes, a difusão de mensagens pré-gravadas para garantir a segurança da população situada na zona de auto-salvamento. A exploração das centrais de Alqueva e Pedrógão conduziu a uma variação frequente do nível da albufeira de Pedrógão entre o seu nível de pleno armazenamento, à cota (84,80) e o seu nível mínimo de exploração, situado à cota (79,00), em torno de uma cota média de 83 m. Ao longo do ano prosseguiram as campanhas de leitura da aparelhagem de observação instalada no corpo destas barragens, concluindo-se, da sua interpretação, a comprovação do bom comportamento evidenciado pelas estruturas. Pla 26

27 Relatório e Contas 2008 Na Estação Elevatória dos Álamos continuaram as acções de manutenção preventiva sistemática dos equipamentos, tendo sido implementados regimes de bombagem que têm como propósito a manutenção do Sistema de Adução, a prevenção de indisponibilidades e a reposição dos volumes de água transferidos de forma continuada para a Rede Secundária de Rega. Centrais de Alqueva e Pedrógão A celebração, em Outubro de 2007, do Contrato de Exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão e de Subconcessão do Domínio Público Hídrico, conduziu à transferência efectiva das actividades de exploração, anteriormente asseguradas pela EDIA. Em 2008 decorreu o acompanhamento das actividades de exploração destas infra-estruturas e iniciou-se a construção, pela concessionária, do reforço de potência da Central de Alqueva. Redes Primária e Secundária Em 2008 o nível de armazenamento na albufeira dos Álamos registou ao longo do ano pequenas flutuações, como resultado da adução de água à albufeira do Loureiro. No último trimestre do ano não foram realizadas operações de adução, mantendo-se o nível desta albufeira praticamente estabilizado. A albufeira da Barragem do Loureiro manteve-se em situação de primeiro enchimento, dada a decisão de prosseguir o seu enchimento sobretudo com recurso às afluências próprias. Para satisfação dos caudais requeridos pelos Reservatórios R1, R2, R3 e R4 do Perímetro de Rega do Monte Novo esta albufeira foi alimentada a partir da albufeira dos Álamos, essencialmente durante o Verão. No final do ano os consumos do perímetro de rega do Monte Novo reduziram-se drasticamente. Prosseguiram as campanhas previstas nos Planos de Observação das Barragens de Álamos III, II e I e do 27

28 2008 Relatório e Contas Loureiro, sendo de realçar o bom comportamento destas estruturas de retenção. Decorreram igualmente as actividades relacionadas com a manutenção e conservação das infra-estruturas da Rede Primária, em particular dos seus equipamentos. Em termos de exploração, tiveram particular relevância as actividades desenvolvidas nos Canais Loureiro - Monte Novo e Alvito - Pisão, através dos quais foi transferida água para os reservatórios da Rede Secundária de Rega, para efeitos de exploração e realização de ensaios e primeiros enchimentos, respectivamente. No final do mês de Setembro ficou praticamente concluído o Fornecimento de Equipamentos de Telegestão e Televigilância para as Ligações Álamos Loureiro, Loureiro Monte Novo e Loureiro Alvito, que permitirão, juntamente com os sistemas de telegestão e de televigilância dessas infra-estruturas já construídos, geri-las a partir de um Centro de Despacho instalado junto à Barragem do Loureiro. Quanto à Central Mini Hídrica do Pisão foram desenvolvidos, junto da Direcção Geral de Geologia e Energia, os trâmites necessários à obtenção da sua licença de exploração. Central Fotovoltaica de Alqueva Durante o exercício de 2008, prosseguiu a exploração da Central Fotovoltaica de Alqueva tendo-se registado uma produção média mensal de cerca de 7,2 MWh. A produção acumulada até final do ano foi equivalente a 86,4 MWh. Pla 28

29 Relatório e Contas 2008 Albufeiras do EFMA Gestão e Exploração de Recursos Naturais Decorrem os trabalhos de Levantamento das Fontes de Poluição Localizada na Bacia Hidrográfica da Barragem de Alvito, no âmbito da Gestão da Água Estado das Massas de Água e Gestão de Albufeiras. Em 2008 continuou ainda o acompanhamento do cumprimento das conclusões operacionais definidas no Estudo das Condições Ambientais no Estuário do Rio Guadiana e Zonas Adjacentes - Conclusões Operacionais - Fevereiro de 2005 e das medidas referentes ao Regime de Manutenção dos Caudais Ecológicos da Rede Primária de Rega, infra-estruturas do sistema dos Álamos, Loureiro e Reservatório R4. Visando apresentar os projectos desenvolvidos pela EDIA no âmbito da protecção da qualidade dos recursos hídricos superficiais no EFMA teve ainda lugar, entre 19 e 21 de Junho, o Workshop Protecção da Qualidade da Água em Alqueva e Pedrógão. Pretendeu-se, com esta iniciativa, promover um debate sobre a estratégia futura de gestão destas albufeiras, com destaque para a gestão da bacia hidrográfica do rio Guadiana, assegurando um contributo para o controlo das fontes de poluição pontuais e difusas, de acordo com o preconizado pela Directiva Quadro da Água. Relativamente à Gestão da Faixa Interníveis das albufeiras integradas no EFMA, foram implementados trabalhos com vista à requalificação das áreas beneficiadas na envolvente da albufeira de Alqueva. Na envolvente da albufeira de Pedrógão realizaram-se trabalhos de manutenção no sentido de prevenir a ocorrência de incêndios. Ao longo do ano decorreram ainda trabalhos com vista à beneficiação e manutenção das áreas sobrantes e interníveis da EDIA (em Alqueva e Pedrógão), nomeadamente, a implementação da 2.ª fase do plano de gestão definido para 2008 e teve continuidade o Plano de Gestão das Áreas Sobrantes. A preparação da área a submergir pela albufeira de Alvito, actualmente à cota 190, compreendeu a remoção de todo o material lenhoso morto disperso pelas margens, onde se incluíam árvores ainda fixadas ao solo ou já arrancadas, ramos e outros resíduos de madeira. Esta intervenção abrangeu também a remoção de resíduos dispersos, a retirada de vedações, a demolição de construções e a selagem de poços. Os trabalhos de remoção de resíduos e eliminação das condições inseguras detectadas, concluídos na recta final do ano, tiveram assim como objectivo reduzir factores de degradação da qualidade da água e condições potencialmente inseguras para a utilização futura da albufeira. Estes trabalhos contribuíram significativamente para o aumento da operacionalidade de futuras acções de controlo de pragas infestantes. 29

30 2008 Relatório e Contas Utilização Privativa do Domínio Público Hídrico Em 2008 iniciou-se o processo de licenciamento de captações para rega a partir das albufeiras de Alqueva e Pedrógão tendo-se prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de Licença/Concessão de Captação de Águas Superficiais. Durante o mês de Novembro foram assinados os quatro primeiros contratos de concessão. Os eventuais interessados podem obter informação no site da EDIA, no espaço criado para esse especial efeito, no separador Licenciamentos. Em 2008 foi ainda criada, neste âmbito, uma equipa de Fiscalização e Vigilância, que tem como principal função assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes aos títulos de utilização privativa do domínio público atribuídas à EDIA e ainda zelar pela protecção e conservação dos recursos hídricos superficiais, na área de concessão do EFMA, e no âmbito das responsabilidades associadas à actividade da empresa. Pla 30

31 Relatório e Contas 2008 Infra-estruturas em Construção Redes Primária e Secundária No decurso de 2008 a actividade desenvolvida pela EDIA continuou direccionada para a construção do Sistema Global de Rega, com o esforço de investimento canalizado para a prossecução de um conjunto significativo de infra-estruturas nas Redes Primária e Secundária de Rega. Em termos de Rede Primária e no que diz respeito ao Subsistema Alqueva foram concluídos os cinco Troços que compõem a Ligação Alvito Pisão e o Adutor Cuba Vidigueira. Com a conclusão destas infra-estruturas fica assim assegurado o transporte de água para novas áreas de regadio. No início de 2008 principiaram as Empreitadas do Circuito de Segregação de Caudais da albufeira do Alvito e do Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas. A Empreitada de Beneficiação da Estrada do Peral teve início no 2.º Semestre do ano, no âmbito das compensações pelos impactes provocados pelo Canal Álamos - Loureiro. Em 2008 foi ainda adjudicada a Empreitada de Beneficiação do Caminho Municipal 1119 (Monte do Trigo/ER 384 (Portel Viana do Alentejo), decorrente da afectação pela utilização dessas acessibilidades pelos veículos pesados ao serviço dos empreiteiros responsáveis pela construção das infra-estruturas do EFMA, situada nas proximidades das albufeiras do Loureiro e Alvito. Visando assegurar a distribuição de água até à albufeira do Roxo, principiaram, no final do ano, duas das Empreitadas da Ligação Pisão Roxo (Pisão Ferreira, Ferreira Penedrão), que constituem, respectivamente, o 1.º e 2.º Troços desta Ligação. No final do ano foi ainda adjudicado o 3.º Troço desta Ligação Penedrão Roxo incluindo a Barragem do Penedrão. Após a conclusão destas empreitadas estabelece-se a ligação entre as albufeiras de Alqueva e do Roxo, garantindo água aos perímetros de rega existentes e às populações dos concelhos de Beja e Aljustrel, o que prevemos ocorrer a partir do primeiro Trimestre de

32 2008 Relatório e Contas Pla 32

33 Relatório e Contas 2008 No âmbito das intervenções relacionadas com o perímetro de rega da aldeia da Luz, em 2008 foi concluída a Empreitada de Recuperação da Rede Viária. Com o objectivo de alargar o regadio de Alqueva a novas áreas continuaram as obras na Rede Secundária de Rega tendo-se concluído a Empreitada da Rede de Rega das Áreas a Beneficiar pela Albufeira do Pisão e dos últimos Blocos de Rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Monte Novo, permitindo assim a distribuição da água de Alqueva até toda esta área de rega. No Aproveitamento Hidroagrícola de Alvito Pisão referência para a finalização da Empreitada do Bloco de Rega de Cuba Este. Relativamente às Empreitadas dos Blocos de Cuba Oeste e Vidigueira, prevê-se que estas infra-estruturas fiquem, também, disponíveis para a próxima campanha de rega. No 2.º Trimestre de 2008 iniciou-se a construção da Rede Viária e de Drenagem deste Aproveitamento Hidroagrícola, encontrando-se a execução do Bloco de Rega de Faro prevista para No final do ano iniciou-se a Empreitada dos Blocos de Rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom, referente aos Primeiros Blocos do Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão Roxo, encontrando-se a Empreitada de Infraestruturas de Rega, Viária e de Drenagem do Bloco de Rega de Alfundão em fase de adjudicação. Estas infraestruturas localizam-se nos concelhos de Ferreira do Alentejo e Alvito. Na margem esquerda do Guadiana (Subsistema Ardila) assinale-se, no final do ano, a conclusão da Barragem de Serpa e o Restabelecimento da EN 386 Trecho de Interligação das Barragens de Brinches e Amoreira e intervenção Norte/Nascente. Em fase de conclusão encontra-se a Empreitada das Barragens de Amoreira e Brinches. Em 2008 foi ainda adjudicada a construção da Conduta Elevatória de Brinches e do Reservatório de Brinches Sul, tendo-se iniciado, no mês de Setembro, a Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos da Estação Elevatória de Pedrógão. A Empreitada de Construção do Adutor de Pedrógão e Reservatório da Orada encontra-se em fase de consignação. Ainda no Subsistema Ardila, no 2.º Semestre de 2008, foi consignada parcialmente a construção da Barragem da Laje, incluída no âmbito da Empreitada de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa e Laje e Barragem da Laje. 33

34 2008 Relatório e Contas Pla 34

35 Relatório e Contas 2008 As obras para as infra-estruturas de rega (Rede Secundária) da margem esquerda Subsistema Ardila - tiveram início no final do ano, na sequência da consignação das Empreitadas das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Orada Amoreira e Brinches, tendo sido iniciados os trabalhos destas obras. No 2.º Semestre de 2008 foram também adjudicadas as Empreitadas de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Brinches - Enxoé e de Serpa. Procedeu-se ainda à consignação da construção da Estação Elevatória da Torre do Lóbio, Em simultâneo com as empreitadas referidas anteriormente decorreram os respectivos acompanhamentos arqueológicos e ambientais. Desenvolveram-se ainda as actividades relacionadas com os processos de aquisição e expropriação dos diversos projectos em curso permitindo a disponibilização, em tempo útil, dos terrenos necessários ao desenvolvimento das empreitadas de construção. Neste aspecto refere-se que durante 2008 foram celebrados acordos, num total de prédios avaliados. Mini - Hídricas Com o objectivo de aproveitar a transferência de água que é feita pelas infra-estruturas da Rede Primária e de optimizar a produção de energia ao logo de todo o sistema, foram iniciadas as Empreitadas e Fornecimentos dos Equipamentos das Centrais Mini Hídricas de Alvito, Odivelas, Roxo e Serpa. 35

36 2008 Relatório e Contas Pla 36

37 Relatório e Contas 2008 Projectos em Curso Redes Primária e Secundária Tendo em conta o futuro desenvolvimento do EFMA e a reprogramação efectuada recentemente, prepararam-se e lançaram-se um número significativo de Estudos e Projectos referentes às infra-estruturas primárias e secundárias a implementar nos Sub-sistemas de Alqueva, Pedrógão e Ardila. Em paralelo com os Projectos de Execução referentes às infra-estruturas a implementar nestes Subsistemas decorreu, em 2008, as AIA s relacionadas com as Redes Primária e Secundária, dando sequência às directrizes decorrentes da aprovação do Estudo Integrado de Impacte Ambiental (1995). Em termos de Rede Primária e no que diz respeito ao Subsistema Alqueva, encontra-se praticamente concluído o Projecto de Execução da Ligação Pisão Beja, estando o EIA em apreciação pela respectiva Comissão de Avaliação. Decorre a apreciação do Projecto de Execução do Circuito Hidráulico de Vale de Gaio, estando em curso o EIA. Quanto à Ligação Pisão Roxo, 3.º Troço (Penedrão Roxo) e Barragem do Penedrão foi recepcionada, no final do ano, a DIA relativa ao EIA desta Barragem. Durante o ano de 2008 foi realizado Projecto de Execução da Beneficiação da Tomada de Água na Barragem de Alvito, Nos Aproveitamentos Hidroagrícolas de Pisão Roxo (Blocos de Rega de Ervidel), Vale de Gaio e Pisão Beja (Blocos de Rega de Cinco Reis, Trindade e Chancuda) decorreu a elaboração dos respectivos Projectos de Execução e EIA s. Ainda no Aproveitamento Hidroagrícola de Pisão Roxo, nomeadamente, nos Primeiros Blocos de Rega (Ferreira, Valbom e Figueirinha) teve lugar o envio de resposta aos elementos condicionantes ao licenciamento do Projecto para a APA. Também no Subsistema Alqueva, teve início o Projecto de Execução e Estudo de Incidências Ambientais do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo Sado (Blocos de Rega de Aljustrel), encontrando-se o Projecto de Execução e Estudo de Incidências Ambientais do Aproveitamento Hidroagrícola de Loureiro Alvito em fase de adjudicação. O Projecto de Execução e EIA dos Blocos de Rega de Beringel e Beja (Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão Beja) encontravam-se igualmente em procedimentos de adjudicação. No âmbito da elaboração do RECAPE dos Blocos de Rega de Alfundão e respectiva adução procedeu-se ao envio de resposta para a APA, na sequência da recepção de Pedido de Esclarecimentos. 37

38 2008 Relatório e Contas Pla 38

39 Relatório e Contas 2008 No Subsistema Ardila procedeu-se à preparação do processo de concurso do EIA do Circuito Hidráulico de Amoreira Caliços e teve continuidade o Projecto de Execução. Na sequência de uma fase de consolidação face aos sistemas hidroagrícolas a jusante, escolheu-se a localização da Barragem de Caliços. Com início previsto para 2009 procedeu-se igualmente à preparação do processo de concurso do EIA do Circuito Hidráulico de Caliços Pias e Barragem de Pias. O Projecto de Execução esteve em curso, após o amadurecimento da solução relativamente aos sistemas hidroagrícolas a montante e jusante. Ainda neste Subsistema mas sob o formato de Projecto de Execução e EIA realizou-se o acompanhamento técnico dos estudos referentes ao Circuito Hidráulico de Caliços Machados, tendo sido adjudicado o Projecto de Execução e EIA do Circuito Hidráulico de Caliços Moura e respectivos Blocos de Rega. Em Dezembro recepcionou-se a DIA do Reservatório da Orada e dos Adutores de Pedrógão, Brinches Enxoé e Serpa. No Subsistema Ardila decorreu ainda o Projecto de Execução e EIA dos Blocos de Rega de Pias. Quanto ao Bloco Sul do Subsistema de Rega do Ardila (Blocos de Serpa e de Brinches Enxoé) procedeu-se ao envio de pedido de reapreciação do parecer da Comissão de Avaliação ao RECAPE. No âmbito do Emparcelamento Rural Integrado dos Coutos de Moura foi entregue, no final do ano, a versão draft do Relatório Final do EIA, estando o Projecto de Execução em curso. Relativamente ao Subsistema de Pedrógão, cujos EIA s incidem em simultâneo sobre as Redes Primária e Secundária, o Projecto de Execução da Estação Elevatória e Circuito Hidráulico de Pedrógão (Margem Direita) encontra-se em conclusão, prevendo-se a finalização do EIA deste Circuito Ligação e respectivos Blocos de Rega, em Suspenso face à sua interferência com a ZPE de Cuba, foi retomado o Projecto de Execução do Circuito Hidráulico de S. Matias Ligação e Blocos de Rega, excluindo a zona da ZPE e compreendendo novas áreas limítrofes. Os Projectos de Execução e EIA dos Circuitos Hidráulico de Baleizão Quintos e de S. Pedro Baleizão e respectivos Blocos de Rega, encontram-se em fase de adjudicação, prevendo-se a sua finalização em

40 2008 Relatório e Contas Ao longo do ano de 2008 desenvolveram-se diversas actividades com o objectivo de assegurar os procedimentos expropriativos associados aos projectos em curso tendo-se registado, neste contexto, intervenções em várias áreas geográficas do Empreendimento. Agricultura e Desenvolvimento Rural Em 2008 continuaram as actividades de implementação do novo módulo do SISAP Elaboração de Cartas de Aptidão Cultural para o Perímetro de Rega do Alqueva, com três novas aplicações. Para além da viabilidade técnica e adaptabilidade agronómica das culturas, contar-se-á também com um módulo no sentido de determinar a sua rentabilidade económica. Ao longo do ano mantiveram-se ainda as acções de divulgação deste programa e de fornecimento de resultados aos seus utilizadores. No âmbito do Projecto REGGINOVA foram realizados projectos de rega a nível terciário no Bloco de Rega do Monte Novo. Em termos de Projecto AQUASTRESS teve seguimento o estudo da problemática dos recursos hídricos na margem esquerda do Guadiana. Procedeu-se igualmente ao desenvolvimento de ferramentas para a gestão integrada dos regadios nas suas diversas componentes. Biocombustíveis Em 2008 a EDIA continuou envolvida em acções com a finalidade de promover a avaliação, estudo e implementação de culturas oleaginosas em Alqueva. Tiveram lugar, neste âmbito, acções de experimentação da colza (ensaios de variedades, determinação do teor de óleo, de biodiesel e custos de produção da cultura) e iniciaram-se actividades de experimentação da cultura do girassol (ensaios de variedades e de teor de óleo e de biodiesel). Em relação ao Biodiesel promoveram-se contactos com diversas entidades tendo em vista a implementação da cultura de soja em Alqueva. Realizaram-se também actividades de experimentação de milho para a produção de Bioetanol. Pla 40

41 Relatório e Contas 2008 Ambiente, Património e Ordenamento do Território Minimização e Compensação de Impactes Ambientais Com o objectivo de dar cumprimento às medidas de minimização das DIA s emitidas e relativas a diversas infraestruturas do EFMA realizaram-se no decurso do ano diversas actividades, no âmbito da implementação de Medidas de Minimização e Compensação de Impactes Ambientais, cujo respectivo ponto de situação se apresenta seguidamente: Rede Primária Ligação Pisão Roxo Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em fase de conclusão. Barragens de Amoreira, Brinches e Serpa Projecto de Enquadramento e Recuperação Paisagístico Concluído (em apreciação pela APA). Barragens de Amoreira, Brinches, Serpa, Enxoé e Laje Estudo do Regime de Manutenção Ecológica - Concluído. Barragem da Laje Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em curso. Conduta Elevatória de Pedrógão, Circuito Hidráulico de Serpa e Estação Elevatória de Torre do Lóbio Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência 41

42 2008 Relatório e Contas do processo de AIA deste Projecto - Em curso. Rede Secundária Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão Roxo (Blocos de Ferreira, Figueirinha e Valbom) Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em curso. Minimização de Impactes sobre o Património Cultural no sítio Porto Torrão, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em curso. Barragem do Pisão Plano de Recuperação Paisagística em Zonas de Marnel Em curso (Preparação do Programa de Procedimentos). Aproveitamento Hidroagrícola de Alvito Pisão Projecto de Melhoria/Requalificação de Linhas de Água Concluído (em apreciação pela APA). Intervenções de limpeza e reperfilamento da Rede de Drenagem da Empreitada Em curso acompanhamento em obra). Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto - Concluído. Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão Trabalhos de Prospecção de Linaria ricardoi Em curso (entrega do 2.º Relatório de Progresso). Projecto Tipo para Melhoria/Reabilitação de Galerias Ripícolas Em curso. Aproveitamento Hidroagrícola de Orada Amoreira Minimização de impactes sobre o Património Cultural decorrentes da implementação deste Bloco, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em curso. Pla 42

43 Relatório e Contas 2008 Aproveitamento Hidroagrícola de Brinches Minimização de impactes sobre o Património Cultural decorrentes da implementação deste Bloco, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto - Em curso. Aproveitamento Hidroagrícola de Serpa Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em curso. Aproveitamento Hidroagrícola de Brinches - Enxoé Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, a executar em fase prévia à obra, na sequência do processo de AIA deste Projecto Em curso. Outros Plano de Conservação para os Charcos Temporários Mediterrânicos Em curso. Assinale-se, por outro lado, a participação da EDIA na organização da 3.ª Conferência Nacional de Avaliação de Impactes, que teve lugar entre 22 e 24 de Outubro. Monitorização Ambiental No âmbito da Monitorização Ambiental decorreram em 2008 os Programas relacionados com a Monitorização do Estado das Águas de Superfície no Sistema Alqueva Pedrógão e Rede Primária e de Rega. Em termos de Sistema Alqueva Pedrógão tiveram lugar as acções de manutenção das Estações Automáticas 43

44 2008 Relatório e Contas da EDIA e do equipamento instalado nalgumas das estações do INAG. Decorreram igualmente as campanhas de amostragem das Estações Convencionais, no âmbito do Programa de Monitorização da Qualidade da Água do Sistema Alqueva Pedrógão. Decorreram ainda os seguintes programas: Monitorização do Sistema Primário de Rega do EFMA; Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos Troço de Ligação Alvito Pisão (Fase de Construção); Monitorização dos Recursos Hídricos Subterrâneos e Superficiais do Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas e Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais da Rede Primária do Subsistema de Rega do Ardila (Fase de Construção). Na Rede Secundária de Rega prosseguiram os Programas de Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos do Aproveitamento Hidroagrícola do Monte Novo e decorreu a revisão do Programa de Monitorização da Qualidade da Água e da Ictiofauna no Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão. No que respeita à Fauna, Flora e Vegetação, decorreu, por outro lado, o Programa de Monitorização do Dispositivo de Passagem para Peixes instalado na Barragem de Pedrógão, o Programa de Eficácia das Medidas de Minimização do Efeito Barreira e do Efeito Armadilha ao longo das infra-estruturas lineares da globalidade do EFMA e a Caracterização da Situação de Referência da Flora e Vegetação na área envolvente do Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas. Na Rede Secundária referencie-se a Monitorização da Flora e Vegetação na envolvente da Barragem do Pisão, bem como a Monitorização da Avifauna na área envolvente desta barragem. Nos projectos ainda em curso identifica-se a Monitorização da Avifauna nos Aproveitamentos Hidroagrícolas do Monte Novo, Alvito Pisão e Pisão, de Aves Estepárias nos Aproveitamentos Hidroagrícolas do Alfundão e Pisão Roxo e a caracterização da situação de referência de Linaria ricardoi na Rede Secundária de Rega (Aproveitamento Hidroagrícola de Pisão Beja). Em 2008 decorreu ainda a elaboração do Programa de Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais do Sistema Alqueva Pedrógão e Rede Primária de Rega Fase de Exploração. Pla 44

45 Relatório e Contas 2008 Sistemas de Gestão Ambiental Durante 2008 foi dada continuidade ao sistema de suporte à decisão OdeAnA (Operação, Decisão e Análise para a Gestão da Água em Alqueva), nomeadamente à componente de análise e trabalhos de desenvolvimento do sistema. Projectos Especiais Parque de Natureza de Noudar Num enquadramento de promoção da conservação e salvaguarda dos valores naturais presentes no Parque de Natureza de Noudar (PNN) teve lugar ao longo do ano a exploração agrícola, turística e ambiental da propriedade através, nomeadamente, de actividades de gestão florestal, pecuária, hortícola, cinegética, hoteleira, ambiental e interpretativa. Em 2008 procedeu-se ainda à preparação dos processos de adjudicação dos trabalhos com vista à construção do tanque lúdico e obras de adaptação do espaço da cafetaria para restaurante. A concretização destes projectos constitui uma mais valia significativa dado que dotará o Parque de infra-estruturas que propiciarão uma maior eficiência na implementação de diversas actividades. Em termos de valências lúdico pedagógicas, as actividades de divulgação científica, interpretação e educação ambiental centraram-se em três níveis distintos: no Programa Vamos a Noudar (vocacionado essencialmente para públicos escolares), no Guia Com a Terra na Palma da Mão e no Centro de Interpretação. Neste contexto e a exemplo de anos anteriores, tiveram lugar acções de interpretação, cursos temáticos e programas de actividades específicos para vários públicos-alvo, numa aposta na vertente demonstrativa das boas práticas ambientais implementadas no Parque, de que se referência o evento Programa Operacional de Ciência e Inovação Ciência Viva (POCI). Concluiu-se, por outro lado, a instalação das versões em língua espanhola nos Guias Digitais utilizados nos 45

46 2008 Relatório e Contas percursos pedestres, tendo-se também instalado placas com vista à consolidação da sinalética existente. Com um aproveitamento racional da capacidade construída pré-existente e tendo em consideração a tipologia da Casa do Monte e os alojamentos colectivos da Casa da Malta, o ano de 2008 caracterizou-se, em termos de componente turística, por um aumento sustentado do número de dormidas. Teve ainda lugar a auditoria da entidade certificadora da produção em modo biológico, tendo sido atribuído o respectivo certificado de conformidade. Em 2008 o Parque de Natureza de Noudar recebeu igualmente o certificado de gestão florestal sustentável atribuído pelo Forest Stewardship Council (FSC). Museu da Luz Em 2008 a actuação do Museu da Luz privilegiou acções que visaram a promoção de iniciativas expositivas, a projecção e divulgação do museu e suas actividades, a continuação da implementação e divulgação do seu Projecto Educativo e os procedimentos relativos ao acervo. Em termos de política cultural apostou-se no acolhimento e co-produção de colóquios, debates, encontros, lançamentos editoriais, iniciativas de dinamização comunitária e exposições. O Museu procurou assumir-se como uma referência no espaço da interpretação de Alqueva, como um pólo de valorização e atracção deste território enquanto destino turístico. Em termos de política de investigação procedeu-se ao encerramento formal dos trabalhos previstos no Protocolo existente com a Universidade de Évora, no âmbito do Projecto Mercator. Relativamente a parcerias com outras instituições identifica-se, entre outras, a estabelecida com o Museu Municipal Leonel Trindade. No que respeita à componente de divulgação foram desenvolvidos projectos de parceria a nível nacional e internacional referenciando-se ainda, neste contexto, a implementação da sinalética no Largo do Museu e Igreja, a aquisição de quiosque multimédia e os trabalhos com vista ao lançamento do novo site. Dando sequência ao trabalho iniciado em edições anteriores decorreram as acções previstas no Programa Educativo Escolar para o período ( ), a conceptualização e disponibilização do Programa Educativo Pla 46

47 Relatório e Contas 2008 para o Público Geral 2008 e a aprovação, no final do ano, do Programa Educativo Escolar Procedeu-se igualmente ao desenvolvimento de iniciativas de dinamização comunitária. O Museu desenvolveu também a sua actividade privilegiando a promoção de iniciativas expositivas através, nomeadamente, de exposições temporárias de curta duração e itinerantes; exposições de serviço educativo e do projecto Dar Voz aos Objectos. Referência, neste contexto, para a exposição Luís Campos Obras de : Fotografia e Vídeo, patente no Museu da Luz desde o início do verão até princípios de Outubro, com uma adesão superior às pessoas por mês. Com o apoio do Instituto de Museus e Conservação do Ministério da Cultura teve ainda lugar o acolhimento e co-produção dos colóquios Memória, Identidade e Projecto e Encontros da Luz. Em relação às actividades de dinamização, relevo ainda para as comemorações, em Maio, do Dia Internacional dos Museus e para a transferência do espólio de origem etnográfica seleccionado para integrar a exposição no Museu de Hamburgo. No âmbito do Projecto de reabilitação do Monte dos Pássaros foi ainda recepcionado o parecer do Instituto de Museus e Conservação (IMC) para as funcionalidades do programa de adaptação deste edifício a área funcional e educativa. No final de 2008 teve ainda lugar a entrega, pelo Museu, da candidatura para a adesão à Rede Portuguesa de Museus do Ministério de Cultura e a inauguração, a 05 de Dezembro, pela Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, da exposição Alqueva e Luz: um território em mudança, a decorrer até Junho de Centro de Cartografia Incumbido de assegurar as competências necessárias à auto-suficiência da EDIA no domínio da produção de informação geográfica, o Centro de Cartografia encontra-se associado aos projectos de cartografia, topografia e cadastro. Dando especial atenção às necessidades internas da EDIA, o Centro tem acompanhado as mais modernas tecnologias de evolução da informação geográfica, cartográfica e cadastral. 47

48 2008 Relatório e Contas Em 2008 as actividades do Centro de Cartografia recaíram, em particular, na realização de ortofotomapas e altimetria vectorial à escala 1:10.000, na área de influência do EFMA e na execução de cartografia numérica vectorial e ortofotocartografia à escala 1:2.000, para a Propagação da Onda de Inundação do Vale do Guadiana, a jusante da Barragem de Alqueva. As actividades desenvolvidas ao longo do ano centraram-se igualmente na preparação e apresentação de concursos de cartografia, topografia, piquetagem, colocação de marcos de propriedade e fiscalização. Neste âmbito, procedeu-se à execução de tarefas de fiscalização de cartografia vectorial numérica e ortofotocartografia, à escala 1:10.000, dos concelhos do distrito de Beja, para a Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral - AMBAAL. Em termos de colocação de marcos de propriedade para delimitação de área expropriada, referencie-se o lançamento do Concurso Público com vista à delimitação da área expropriada nas Albufeiras de Pedrógão, Loureiro, Álamos I, II, III e Pisão, Adutor Álamos - Loureiro e Bloco de Rega da Infra-estrutura 12 e o acompanhamento dos trabalhos relativos ao Concurso Público para a demarcação da área expropriada na Albufeira de Alqueva. A execução de serviços de piquetagem de limites de expropriação e indemnização de diversas infra-estruturas do EFMA concretizou-se em projectos como a Ligação Pisão Roxo, os Blocos de Rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom e os Blocos de Rega de Serpa e Adutor de Serpa. No âmbito da prestação de serviços de cartografia teve lugar o início da prestação de serviços para a Certificação de Qualidade segundo a Norma ISO 9001:2000. Foi ainda iniciada pela EDIA uma prestação de serviços externa com vista à produção de uma carta de ocupação/uso do solo de Portugal Continental. Pla 48

49 Relatório e Contas 2008 Sistemas de Informação Geográfica Relativamente aos Sistemas de Informação Geográfica destaque-se, em 2008, o desenvolvimento da aplicação online do Sistema de Apoio à Gestão de Licenciamentos de Captações de Água, no âmbito da emissão de títulos de utilização privativa do domínio público hídrico. Procedeu-se igualmente à constituição de uma base de dados de uso do solo e beneficiação do coberto vegetal do Sistema Alqueva Pedrógão, de forma a comportar a gestão do património imobiliário da EDIA. Em termos de acesso a informação geográfica promoveu-se a consulta de ortofotomapas, cartas militares e cadastro, no âmbito da promoção da consulta de dados SIG via acesso remoto para utilizadores credenciados. Foi concluída a integração de dados SIG e SAP relativos às expropriações e sua vertente financeira e organizouse um serviço de edição CAD, de forma a reunir todas as alterações aos projectos efectuadas em fase de obra. Decorreu também o desenvolvimento de uma aplicação protótipo SIP, que permitirá a consulta e exploração da Base de Dados da Rede Técnica da EDIA, com acesso rápido e eficiente à informação de projecto das Redes Primária e Secundária. No início de 2008 a EDIA foi ainda convidada a participar no projecto de Cooperação Transfronteiriça Portugal Espanha, Prioridade III Ordenamento do Território e Acessibilidades (OTALEX II), cujo objectivo é a expansão do Observatório Territorial do Alentejo e Extremadura, conjuntamente com nove parceiros portugueses e espanhóis. 49

50 2008 Relatório e Contas Pla 50

51 Relatório e Contas GOVERNO DA SOCIEDADE Missão, Visão, Objectivos e Políticas da Empresa Missão Conceber e potenciar o EFMA Visão Consolidar a empresa no contexto regional e nacional Objectivos Construir, gerir e explorar o conjunto infra-estrutural integrante do sistema primário do EFMA; Potenciar o desenvolvimento económico e social sustentável na área de intervenção da empresa; Operar no sector do domínio público hídrico de captação, adução e distribuição de água em alta, rega e exploração hidroeléctrica; Desenvolver uma estratégia empresarial que assegure a sustentabilidade da actividade da empresa. A EDIA assumiu como compromissos fundamentais assegurar o elevado grau de desempenho ambiental consubstanciado na adopção de práticas de gestão ambiental, gestão e monitorização da água, valorização de áreas de interesse para a conservação da natureza e a valorização profissional dos seus trabalhadores. Políticas da Empresa Cumprir a missão e os objectivos determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente; Cumprir a legislação e regulamentação em vigor; Salvaguardar os bens activos; Cumprir o princípio da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres; Tratar com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente para a sua valorização profissional; Tratar com equidade todos os clientes e fornecedores; Informar e divulgar as actividades de acordo com a legislação e outras orientações do Accionista. 51

52 2008 Relatório e Contas Participações GestAlqueva 51% LUSOFUEL 10% COTR 8,8% Águas do Centro Alentejo 5% ADRAL 4,11% EDAB 1,25% Grau de Execução das Orientações Específicas e Objectivos de Gestão em 2008 Os graus de execução dos objectivos incluídos nas orientações específicas de 2008 foram os seguintes: Na rede de rega equipar os seguintes perímetros: Sub-sistema Alqueva Aproveitamento Hidroagrícola do Pisão: ha 100% Bloco 4 do Monte Novo: ha 100% Aproveitamento Hidroagrícola do Alvito Pisão: ha 100% Total: ha Na energia renovável: Encontram-se em curso as Empreitadas de Construção e Fornecimento de Equipamentos das quatro Centrais Mini Hídricas (Alvito, Odivelas, Roxo e Serpa). Na distribuição de água em alta: Reforçar o abastecimento de água através da Albufeira de Alvito, cujos Concelhos abrangidos são os de Viana do Alentejo, Portel, Vidigueira, Cuba e Alvito: no início de 2008 principiou a Empreitada de Segregação de Caudais da Albufeira de Alvito, cuja finalização está prevista para o 1.º Trimestre de 2009; Reforçar o abastecimento de água através da Albufeira do Enxoé, cujos Concelhos abrangidos são os de Serpa e Mértola: no 3.º Trimestre de 2008 iniciou-se a Empreitada de Construção e Fornecimento Pla 52

53 Relatório e Contas 2008 dos Equipamentos da Estação Elevatória de Pedrógão. No final do ano teve lugar a consignação parcial da Barragem da Laje (incluída no âmbito da Empreitada de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa e Laje e Barragem da Laje) e foi adjudicada a construção da Conduta Elevatória de Brinches e do Reservatório de Brinches Sul. A Empreitada de Construção do Adutor de Pedrógão e Reservatório da Orada está em curso. Estas empreitadas prevêem-se terminar no final de Reforçar o abastecimento de água através da Albufeira do Roxo, cujos Concelhos abrangidos são os de Beja e Aljustrel: foram iniciadas, no final de 2008, as empreitadas do 1.º e do 2.º Troços da Ligação Pisão Roxo, prevendo-se a conclusão no final de Na área económica financeira: As políticas de custos assumidas nos últimos dois anos, permitiram apresentar um decréscimo global nos custos de funcionamento, ajustados ao ritmo da implementação e execução do anterior calendário do EFMA. Dadas as novas orientações ao programa de implementação infra-estrutural do Empreendimento que se traduz numa redução de 12 anos, será necessário um acréscimo de meios humanos e materiais, até Contudo, aproveitando as sinergias possíveis pretende-se limitar este acréscimo de custos de acordo com as orientações recebidas e atendendo ao seguinte: - O acréscimo de custos deve respeitar os pressupostos macroeconómicos verificados anualmente; - O acréscimo de custos resultantes da redução do programa de implementação deve ser inferior à totalidade dos custos previstos no anterior programa e - Os custos financeiros devem ser minimizados de acordo com a política de financiamento definida pelo Accionista. A política de custos assumida para o ano 2008, ajustou-se ao ritmo da implementação e execução do calendário do EFMA, com uma programação actual onde se prevê concluir os investimentos no ano de 2013, o que representa uma antecipação de 12 anos face à programação anterior, onde o término da construção infraestrutural se situava no ano As condições inicialmente apontadas para o ano 2008, seguindo os pressupostos macroeconómicos e as políticas do próprio Accionista, nomeadamente no que diz respeito à política de financiamento do EFMA, conduziram a um resultado líquido positivo de m 328,4. Este resultado diminuiu em cerca de 56% comparativamente com o período homólogo, mas foi um resultado acima do inicialmente perspectivado (m 2 215,7). 2 Plano de Actividades e Orçamento para

54 2008 Relatório e Contas A contenção dos custos de funcionamento que está presente no decorrer de todas as actividades da EDIA, incluindo as actividades de exploração, representou face ao ano de 2007, uma poupança de aproximadamente 3%, enquanto os proveitos da Empresa também apresentaram uma tendência de descida na ordem dos 5,7%. Verificou-se um ajustamento de meios humanos ao Projecto, tendo este efeito sido traduzido na entrada de 30 colaboradores durante o ano de 2008, através de contrato de trabalho sem termo, tendo essa integração de pessoal continuidade no início do ano de De realçar que a actualização salarial assumida pela EDIA situou-se nos 2,1% e não se verificaram quaisquer acréscimos salariais decorrentes de promoções na carreira profissional. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais São órgãos da sociedade: A Assembleia Geral; O Conselho de Administração; O Conselho Fiscal; O Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato Assembleia Geral Presidente Prof. Dr. Carlos Alberto Martins Portas Secretária 1 Dr.ª Ana Isabel Caeiro Paulino Secretária 2 Dr.ª Cristina Maria Pereira Freire Conselho de Administração Presidente Dr. Henrique António de Oliveira Troncho Vogal 1 Dr. António Albino Pires de Andrade Vogal 2 Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro Vogal 3 Dr. Jorge Pulido Valente Conselho Fiscal Presidente Dr. António Bernardo de Menezes e Lorena de Séves Vogal Dr.ª Graciete Conceição Pires Calejo Pinto Vogal Dr.ª Clara Susana Pereira Silva Santos Vogal Dr.ª Cristina Maria Vieira Sampaio Suplente Revisor Oficial de Contas SROC Mazars & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A., Representado por: Justino Mendes dos Santos Romão Pla 54

55 Relatório e Contas 2008 Assembleia Geral Compete à Assembleia Geral: Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício; Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; Eleger o Revisor Oficial de Contas e o Conselho Fiscal; Deliberar sobre alterações dos estatutos e Deliberar sobre qualquer outro assunto para que tenha sido convocada. As deliberações são tomadas por maioria de votos dos accionistas presentes ou representados na Assembleia Geral, sempre que a lei não disponha de forma diversa. Prof. Dr. Carlos Alberto Martins Portas Dr.ª Ana Isabel Caeiro Paulino Dr.ª Cristina Maria Pereira Freire Funções e Responsabilidades Presidente da Mesa da Assembleia Geral Secretária da Mesa da Assembleia Geral Secretária da Mesa da Assembleia Geral Conselho de Administração Dr. Henrique António de Oliveira Troncho Dr. António Albino Pires de Andrade Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro Funções e Responsabilidades Presidente do Conselho de Administração Coordenação do Conselho Gabinete de Apoio Jurídico Gabinete de Gestão de Recursos Humanos Gabinete de Relações Públicas e Comunicação Gestalqueva Vogal do Conselho de Administração Direcção de Infra-estruturas Primárias e de Energia - DIPE Direcção de Agricultura e Desenvolvimento Rural - DADR Direcção de Administração e Finanças - DAF Energias Renováveis Administrador da Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo - ARECBA Administrador da LUSOFUEL - Produção de Biocombustíveis e Derivados, S.A. Vogal do Conselho de Administração Direcção de Engenharia, Ambiente e Ordenamento do Território - DEAOT Direcção de Gestão do Património e de Expropriações - DGPE Centro de Cartografia - CC Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio - COTR Águas do Centro Alentejo, S.A. 55

56 2008 Relatório e Contas Dr. Jorge Pulido Valente Vogal do Conselho de Administração Gabinete de Documentação, Desenvolvimento e Marketing - GDDM 3 Parque de Natureza de Noudar - PNN Museu da Luz Associação de Desenvolvimento Regional do Alentejo - ADRAL Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja - EDAB Núcleo Empresarial da Região de Beja - NERBE Conselho Fiscal Dr. António Bernardo de Menezes e Lorena de Séves Dr.ª Graciete Conceição Pires Calejo Pinto Dr.ª Clara Susana Pereira Silva Santos Dr.ª Cristina Maria Vieira Sampaio Funções e Responsabilidades Presidente do Conselho Fiscal Vogal do Conselho Fiscal Vogal do Conselho Fiscal Vogal Suplente do Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas Mazars & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. Representado por: Justino Mendes dos Santos Romão Funções e Responsabilidades Revisor Oficial de Contas Auditor Externo BDO bdc & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Funções e Responsabilidades Auditor Externo Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais Estatuto Remuneratório Fixado Mesa da Assembleia Geral Presidente Secretária 1 Secretária 2 Senha de Presença no valor de 645,77 euros Senha de Presença no valor de 387,97 euros Senha de Presença no valor de 387,97 euros 3 Excepto no que respeita aos Indicadores de Gestão relativamente aos quais este Gabinete depende directamente do Presidente do Conselho de Administração Pla 56

57 Relatório e Contas 2008 Conselho de Administração (Administradores Executivos) Presidente Vogais Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano Despesas de representação de 1.471,46 euros, 12 vezes por ano Viatura de Serviço; Telemóvel; Seguro de Saúde; Seguro de Acidentes Pessoais Remuneração de 3.719,08 euros, 14 vezes por ano Despesas de representação de 1.115,72 euros, 12 vezes por ano Viatura de Serviço; Telemóvel; Seguro de Saúde; Seguro de Acidentes Pessoais Órgãos de Fiscalização Fiscal Único até 04/09/2008 Revisor Oficial de Contas a partir de 04/09/2008 Honorários ,99 euros Honorários ,28 euros Remunerações e outras regalias (valores anuais) Mesa da Assembleia Geral (em Euros) Presidente Secretária 1 Secretária 2 Senha de Presença na Reunião da Assembleia Geral de 21 de Abril de ,77 387,97 387,97 Conselho de Administração (em Euros) Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) 1. Remuneração Remuneração base , , , , ,50 Acumulação de funções de gestão Remuneração complementar Despesas de representação , , , , ,16 Prémios de gestão Outras ,33 2. Outras regalias e compensações Gastos de utilização de telefones 213,49 750,00 274,34 41,97 23,08 Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 5,958, , , ,69 789,20 Subsídios de deslocação Subsídio de refeição Outras Ajudas de Custo 837, ,53 779, ,36 57

58 2008 Relatório e Contas (continua) (continuação) Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) 3. Encargos com benefícios sociais Segurança social obrigatório Planos complementares de reforma Seguros de saúde 302,00 302,00 302,00 88,10 100,67 Seguros de vida Outros Seguro de Acidentes Pessoais 264,00 264,00 264,00 77,00 88,00 4. Informações Adicionais Opção pelo vencimento de origem (s/n) N N N N N Indicação do Regime de Segurança Social CGA/ADSE Geral CGA/ADSE CGA/ADSE CGA/ADSE Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 S S S S Ano de aquisição de viatura pela empresa Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço (s/n) N N N N N Usufruto de casa de função (s/n) N N N N N Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) Outras Notas: Em 2008 o Conselho de Administração da EDIA teve quatro elementos, tendo o Vogal 4 (Eng.º José Vicente Reis) permanecido na empresa até ao final de Abril de O Vogal 3 (Dr. Jorge Pulido Valente) assumiu funções a partir do dia 15 de Setembro de 2008; O valor constante do item "Outras" do ponto "1. Remunerações" respeita ao pagamento de férias não gozadas pelo Vogal 4 nos treze anos em que exerceu funções no Conselho de Administração da EDIA, num total de 190 dias; A viatura afecta aos Vogais 3 e 4 no ponto "4. Informações Adicionais" é a mesma, tendo sido utilizada pelo Vogal 4 até ao mês de Abril de 2008 e pelo Vogal 3 a partir do dia 15 de Setembro de Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita Decreto-Lei N.º 42/07 de 22 de Fevereiro; Decreto-Lei N.º 313/2007; Lei da água N.º 58/2005 de 29 de Dezembro; Decreto - Lei N.º 21 A/98 de 6 de Fevereiro; Código dos Contratos Públicos; Código de Expropriações; Princípios do Bom Governo; Regulamento da Avaliação de Desempenho dos Colaboradores da EDIA; Regulamento do Centro de Documentação; Pla 58

59 Relatório e Contas 2008 Manual de procedimentos; Manual de Gestão de Documentos; Modelos de documentos; Politica de computação pessoal; Regulamento para cedência de equipamento informático; Regulamento de Gestão de Viaturas; Regulamento de utilização do auditório; Regulamento interno do Museu da Luz; Regulamento da política de incorporação do Museu da Luz; Regulamento das normas e procedimentos de conservação preventiva do Museu da Luz. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas O Capital Social da EDIA é detido a 100% pelo Estado Português, através da DGT. Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social totalmente subscrito e realizado, ascende a ,00; Para fazer face aos investimentos, a EDIA obteve financiamento através de diversas origens de fundos (Empréstimo Obrigacionista, Fundos Comunitários e PIDDAC); O financiamento comunitário em 2008 foi de mil euros; Este financiamento considera os montantes recebidos de FEDER, FEOGA e FSE, através dos Eixos lll e lv do por Alentejo, INTERREG lll A, PRIME, POCTI, EQUAL e POVT via CCDRA, IFDR e IFADAP: Empréstimo Obrigacionista ,00 Este empréstimo obrigacionista foi contraído junto do DEPFA BANKplc, do Banco Efisa SA e do Caixa- Banco de Investimento, S.A. vencendo juros semestrais postecipados. Informação sobre outras transacções Os bens e serviços que integram o activo imobilizado estão valorizados ao custo de aquisição, que inclui o valor de factura e ainda todos os gastos adicionais necessários à sua entrada em funcionamento; As amortizações dos bens são calculadas conforme a Política de Amortizações descrita na nota 48.1 Política de Amortizações, das Notas Anexas ao Balanço e à Demonstração de Resultados: As reparações e gastos de manutenção de natureza corrente, são reconhecidos como custos do exercício em que ocorrem; As competências para a realização de despesas em matéria de aquisição de bens e serviços estão definidas na Ordem de Serviço N.º 1/

60 2008 Relatório e Contas Identificação dos principais riscos para a actividade e para o futuro da empresa Como principais riscos para a actividade e para o futuro da empresa identificam-se: O financiamento das infra-estruturas públicas; O preço da água; O investimento do accionista na sociedade; As receitas de Produção de Energia Hidroeléctrica; As receitas da Distribuição de Água; Os custos de exploração (sobretudo de energia); Os custos de investimento; A adesão dos agricultores ao regadio e O acréscimo no VABcf agrícola. Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental O desenvolvimento do EFMA constitui, desde há vários anos, um importante desafio, atendendo, por um lado, à dimensão e características do Empreendimento, e por outro, às expectativas criadas durante algumas décadas acerca dos seus benefícios e dos seus riscos potenciais. Efectivamente, a par de vantagens significativas em aspectos estratégicos - como a disponibilização duma vasta reserva de água numa região carenciada em recursos hídricos e as perspectivas de desenvolvimento dum tecido económico e social debilitado - perfilavamse significativos impactes ambientais adversos em domínios relevantes como os ecossistemas naturais e o património cultural, entre outros. Neste contexto, a decisão de relançamento do Projecto em meados da década de 90 foi precedida de importantes estudos para avaliação do seu impacte no ambiente biofísico e psicossocial e teve por base o consenso entre os responsáveis de que o desenvolvimento deste processo deveria ter como aspecto fulcral a protecção do ambiente, condição essencial para o seu sucesso. A actividade da EDIA, desde a sua criação, em Fevereiro de 1995, está, particularmente, atenta a esta realidade. O planeamento estratégico e a gestão corrente da Empresa incorporam uma perspectiva bastante complexa que, além da satisfação do accionista Estado no cumprimento de planos de actividades e de orçamentos, abrange também um importante e diversificado conjunto de responsabilidades nos planos ambiental e social em relação à área directamente intervencionada ou que irá sentir a influência do Projecto. Essas responsabilidades constituem vectores estruturantes da resposta da EDIA ao desafio representado pelo desenvolvimento do EFMA e à definição da relação da Empresa com os respectivos stakeholders: accionistas, gestores, parceiros Pla 60

61 Relatório e Contas 2008 estratégicos, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, fornecedores, subcontratados e comunidade em geral. As directrizes estratégicas fundamentais no contexto da Sustentabilidade são, no essencial, as seguintes: Responsabilidade Social Promover ou desenvolver acções de formação, para aquisição de novas competências e actualização de conhecimentos dos colaboradores a vários níveis, possibilitando melhorias de desempenho e de produtividade laboral e valorizando as capacidades próprias da Empresa em áreas de reconhecido interesse potencial; Incentivar nos colaboradores o desenvolvimento do sentido de responsabilidade, do espírito de equipa e da criatividade; Dinamizar a implementação de novas tecnologias; Desenvolver formas de apoio social aos colaboradores; Elaborar e divulgar suportes informativos sobre a actividade da EDIA; Apoiar iniciativas de enquadramento lúdico dos colaboradores; Patrocinar ou apoiar eventos de relevante interesse formativo ou informativo; Colaborar com iniciativas de reconhecido interesse cultural ou social. A EDIA tutela o Museu da Luz. Este Museu tem como missão principal a interpretação dos inéditos processos de relocalização da aldeia da Luz e, genericamente, de Alqueva. É uma das mais importantes infra-estruturas da aldeia da Luz, e tem vindo a afirmar-se desde o primeiro momento, como um espaço museológico e cultural único. A EDIA tem vindo a desenvolver acções no sentido de manter elevados índices de empregabilidade aos seus colaboradores, nomeadamente apostando no desenvolvimento de novas capacidades ao nível pessoal, social e profissional que garantam a possibilidade a cada um dos colaboradores de poder aceder ao exercício de funções diferentes das que exerce actualmente, num contexto de mudança constante dos desafios que se colocam às empresas. Responsabilidade Ambiental Promover e/ou realizar estudos e projectos sobre temas ambientais de interesse relevante para o sucesso do Empreendimento, que possibilitem o aprofundamento do conhecimento em determinadas matérias ou a minimização/compensação de impactes ambientais negativos associados ao Projecto; 61

62 2008 Relatório e Contas Desenvolver requisitos ambientais para integração nos cadernos de encargos das empreitadas do EFMA, adequados à natureza e às características dos trabalhos previstos; Proceder ao rigoroso acompanhamento ambiental das obras correspondentes à implementação do EFMA; Conceber e implementar Programas de Monitorização Ambiental sobre descritores ambientais relevantes para avaliação dos impactes do EFMA na respectiva área de influência; Acompanhar regularmente a publicação de legislação e regulamentação relevante em matéria de protecção ambiental e promover a sua divulgação interna, quando necessário, aos colaboradores; Sensibilizar os fornecedores e subempreiteiros para a melhoria do seu desempenho ambiental, integrando critérios nesse domínio nos procedimentos para sua selecção e avaliação. O Parque de Natureza de Noudar (PNN) é da responsabilidade desta Empresa. O PNN surge na sequência da aquisição da Herdade da Coitadinha, pela EDIA em 1997, com o objectivo de desenvolver nesta propriedade um projecto de compensação pela perda de habitats a nível dos ecossistemas de montado, galerias ripícolas e matagais mediterrânicos induzidos por Alqueva Responsabilidade Económica Tendo em consideração os objectivos prosseguidos pela EDIA (Dec. Lei N.º 42/2007 de 22 de Fevereiro), com particular destaque para a promoção, desenvolvimento e prossecução de outras actividades económicas cujo aproveitamento contribua para a melhoria das condições de utilização dos recursos afectos ao Empreendimento, e considerando que o EFMA impulsiona inúmeras oportunidades em diferentes fileiras, onde importa promover a concertação de estratégias, procurou a EDIA em 2008 estabelecer todo um conjunto de protocolos e parcerias com diversas entidades neste sentido, salientando-se o Protocolo celebrado com o IAPMEI, do qual decorre a instalação de um Ponto de Orientação Empresarial nas instalações da EDIA. Identificam-se ainda como princípios: Melhorar os métodos de avaliação do desempenho financeiro e dos objectivos prosseguidos pela Empresa; Aprofundar os processos de controlo sistemático do desenvolvimento temporal e financeiro dos trabalhos adjudicados, visando garantir o cumprimento do planeamento financeiro estabelecido ou o seu ajustamento atempado se necessário; Desenvolver formas de selecção e avaliação rigorosas de fornecedores e subcontratados em relação ao cumprimento das condições de prazo e custos contratualmente estabelecidas e à qualidade dos bens ou serviços fornecidos; Contribuir para o Desenvolvimento Turístico da Região instalando as infra-estruturas náuticas essenciais ao total aproveitamento das potencialidades de algumas componentes do Empreendimento. Pla 62

63 Relatório e Contas 2008 Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios do Bom Governo A EDIA aplica e segue as boas práticas de governação de acordo com os seguintes princípios: Sítio Próprio na Internet ( com as informações relevantes da empresa; Estrutura Orgânica bem definida; Órgão de Fiscalização Independente; Auditores Externos Anuais; Existência de um Código de Ética e de Conduta; Deveres de Informação e Meios de Divulgação adequados. Apresentação do Código de Ética 1. Âmbito de Aplicação As normas gerais de conduta do Código de Ética aplicam-se a todos os colaboradores da EDIA, entendendo-se como tais todos os membros dos órgãos sociais, dirigentes e demais colaboradores da EDIA. A EDIA e todos os seus colaboradores comprometem-se a garantir em todas as suas actividades a total conformidade com as legislações nacionais e internacionais vigentes. Os colaboradores nunca deverão executar, em nome da EDIA, qualquer acção que viole as legislações e os regulamentos aplicáveis à sua actividade. A EDIA garante a disponibilização do Código de Ética a todos os colaboradores, bem como a existência de um canal de comunicação e de resolução de dúvidas. A EDIA assume este Código como instrumento privilegiado na resolução de questões éticas, garantindo a conformidade deste com as práticas legais a que está sujeita. 2. Princípios e Normas 2.1. Cumprimento da Legalidade 2.2. Salvaguarda dos Bens Patrimoniais Os colaboradores devem assegurar a protecção e conservação do património físico, financeiro, intelectual e da informação da EDIA. Os recursos da EDIA devem ser utilizados de forma eficiente, com vista à prossecução dos seus objectivos e não deverão ser utilizados pelos colaboradores para fins pessoais Lealdade 63

64 2008 Relatório e Contas Os colaboradores devem assumir um comportamento de lealdade para com a EDIA, empenhando-se em salvaguardar a sua credibilidade e boa imagem em todas as situações, bem como em garantir o seu prestígio Confidencialidade e Sigilo Profissional Os colaboradores, mesmo depois do termo das suas funções, estão sujeitos ao sigilo profissional, em particular nas matérias que, pela sua efectiva importância, por virtude de decisão da EDIA ou por força da legislação em vigor, não devam ser do conhecimento geral. Os colaboradores, seja no interior da EDIA, seja no exterior à mesma, devem usar de reserva e discrição em relação a factos e informações de que tenham conhecimento por via do exercício das suas funções, bem como respeitar as regras instituídas quanto à confidencialidade da informação. As informações pessoais sobre os colaboradores estão sujeitas ao princípio da confidencialidade, apenas podendo a elas ter acesso o próprio ou quem tenha como responsabilidade específica a sua guarda, manutenção ou tratamento da informação. risco e avaliação de desempenho, em observância dos padrões de bom governo das sociedades Responsabilidade Os colaboradores devem pautar a sua actuação pelo rigoroso cumprimento dos limites de responsabilidade que lhe estão atribuídos, com especial relevo quanto aos limites e tolerância ao risco e aos objectivos orçamentais definidos para a EDIA. Os colaboradores devem usar o poder que lhes tenha sido delegado de forma não abusiva, orientado para a concretização dos objectivos da EDIA e não para a obtenção de vantagens pessoais sendo responsáveis perante a EDIA pela forma como exercem as suas funções Relações Institucionais com Outras Entidades Nas relações com outras entidades ou organizações, nacionais e internacionais, públicas ou privadas, a EDIA deve manter uma postura de participação e cooperação, apoiando iniciativas que se enquadrem no âmbito das suas actividades e possam traduzir-se em valorização da EDIA e dos seus colaboradores Governo da Sociedade 2.8. Divulgação e Fiabilidade da Informação A Administração da EDIA e o exercício de funções de Alta Direcção devem ser desenvolvidas com rigor, zelo e transparência, estimulando a criação de condições de diálogo no seio do órgão de administração e dos dirigentes, nomeadamente no que respeita a estratégias, objectivos, análise de A informação produzida e divulgada pela EDIA deve cumprir as leis e regulamentos aplicáveis, ser exacta, completa, realizada atempadamente e representar com fiabilidade a situação financeira e os resultados das operações em todos os aspectos Pla 64

65 Relatório e Contas 2008 materialmente relevantes para o adequado conhecimento sobre a sua condição e performance financeira Conflito de Interesses Os colaboradores não podem negociar nem efectuar quaisquer acordos relativamente a preços, partilha de mercados ou de clientes, em qualquer actividade susceptível de restringir ou falsear a concorrência. Em todos os casos em que no exercício da sua actividade profissional os colaboradores sejam chamados a intervir em processos de decisão que envolvem directa ou indirectamente entidades com que colaborem ou tenham colaborado, ou pessoas singulares a que estejam ou tenham estado ligados por laços de parentesco ou afinidade de qualquer natureza, devem comunicar às chefias respectivas a existência dessas relações. Os colaboradores devem abster-se de exercer quaisquer funções fora da EDIA, sempre que tais actividades ponham em causa o cumprimento dos seus deveres enquanto colaboradores da EDIA, ou em organizações cujos objectivos possam colidir ou interferir com os objectivos da EDIA Integridade É interdita toda a prática de corrupção, em todas as suas formas activas e passivas, quer através de actos e omissões quer por via da criação e manutenção de situações de favor ou irregulares. A EDIA e os seus colaboradores recusarão quaisquer ofertas que possam ser consideradas ou interpretadas como uma tentativa de influenciar a EDIA ou o colaborador. Em caso de dúvida, o colaborador deverá comunicar, por escrito, a situação à respectiva hierarquia Relações Interpessoais e Ambiente de Trabalho Os colaboradores devem contribuir para a criação e a manutenção de um bom clima de trabalho, cimentando a unidade, mormente através da colaboração e cooperação mútuas. A EDIA promoverá a correcção, urbanidade, afabilidade e brio profissional nas relações entre colaboradores, bem como o respeito pelos respectivos direitos, sensibilidades e diversidade. Todos os colaboradores deverão conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas de higiene e segurança no trabalho, bem como reportar quaisquer não conformidades verificadas. Os colaboradores pautarão as suas relações recíprocas por um tratamento cordial, respeitoso e profissional, devendo apresentar-se condignamente no seu local de trabalho e desenvolver a sua actividade com zelo, espírito de iniciativa e integridade Igualdade de Oportunidades e Não Discriminação A EDIA respeita o princípio da igualdade de oportunidades e promove a implementação de instrumentos que permitam avaliar o desempenho 65

66 2008 Relatório e Contas dos seus colaboradores com base no mérito individual efectivamente demonstrado, procurando valorizar as respectivas carreiras de acordo com estes critérios. A EDIA deve promover a valorização profissional dos seus colaboradores ao longo da vida laboral dos mesmos. Os colaboradores devem procurar, de forma permanente, o aperfeiçoamento e actualização dos seus conhecimentos, tendo em vista a manutenção, o desenvolvimento e a melhoria das suas capacidades profissionais e a prestação de melhor serviço público. São inadmissíveis quaisquer formas de discriminação individual incompatíveis com a dignidade da pessoa humana, nomeadamente em razão da origem, etnia, sexo, confissão política e confissão religiosa. pelas disposições normativas internas que na EDIA vigorem sobre a matéria. A selecção de fornecedores ou prestadores de serviços deve processar-se em conformidade com as condições de mercado, devendo ser considerados não apenas os indicadores económicos e financeiros, condições comerciais e qualidade dos bens ou serviços propostos, mas também o comportamento ético do fornecedor ou prestador de serviços percebido pelo público em geral. Os colaboradores devem chamar a atenção dos seus fornecedores, prestadores de serviços e parceiros para o cumprimento dos valores éticos da EDIA, nomeadamente no que se refere à confidencialidade da informação relativa à empresa Relações com a Comunicação Social O direito à reserva da intimidade da vida privada deve ser respeitado escrupulosamente Relações com os Fornecedores e os Parceiros Os colaboradores da EDIA devem negociar na observância do princípio da boa fé e honrar integralmente os seus compromissos com os fornecedores e os parceiros, bem como verificar o integral cumprimento por aqueles das normas definidas contratualmente. Os contratos devem ser claramente redigidos, sem ambiguidades ou omissões e no respeito pela Lei e As informações prestadas aos meios de comunicação social através de publicidade devem possuir carácter informativo e verdadeiro, respeitar os parâmetros culturais e éticos da comunidade e a dignidade da pessoa humana, contribuir para a imagem da EDIA e para a criação de valor e dignificação da EDIA. A oportunidade das informações deve ser validada pela linha hierárquica relevante, quando prestadas por colaborador não mandatado para agir na qualidade de representante ou porta-voz da EDIA para o exterior. Pla 66

67 Relatório e Contas Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável preferência à utilização de materiais biodegradáveis/recicláveis. A EDIA assume a sua responsabilidade social junto das comunidades onde desenvolve as suas actividades empresariais de forma a contribuir para o seu progresso e bem-estar. A responsabilidade social da EDIA é entendida como a contribuição dos negócios para o desenvolvimento sustentável por via de uma gestão proactiva dos impactes ambientais, sociais e económicos das respectivas actividades. A EDIA e os seus colaboradores devem participar activamente em políticas de meio ambiente e separação de resíduos, de eficiência energética, cuidando da gestão de bens escassos e dando Os colaboradores, em especial os dirigentes, da EDIA devem garantir que, do exercício das suas actividades não resulta directa ou indirectamente qualquer agressão ou prejuízo para o património das comunidades, cuidando da sua imagem externa no respeito do património arqueológico, arquitectónico, ambiental e linguístico e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. A EDIA considera o desenvolvimento sustentável um objectivo estratégico para alcançar o crescimento económico e contribuir para uma sociedade mais evoluída, preservando o meio ambiente e os recursos não regeneráveis para as próximas gerações. 67

68 2008 Relatório e Contas Pla 68

69 Relatório e Contas ESTRUTURA DE SUPORTE Recursos Humanos O ano de 2008 fica marcado pela implementação e entrada em pleno funcionamento do SGDEDIA, o qual inclui os instrumentos de Avaliação de Desempenho, de Diagnóstico de Necessidades de Formação e a Identificação de Potencial dos Colaboradores da EDIA. Este sistema constitui um instrumento de desenvolvimento da estratégia da EDIA, fornecendo elementos essenciais para melhorar a definição das funções, ajustar a formação às necessidades dos colaboradores, abrir oportunidades de carreira de acordo com as potencialidades demonstradas por cada um e valorizar as contribuições individuais para a equipa. Por outro lado, e enquanto instrumento de avaliação, o modelo implementado traduziu-se, num novo instrumento de gestão no sentido de promover uma cultura de mérito, exigência, motivação e reconhecimento, de forma a potenciar os níveis de eficiência e qualidade dos serviços da EDIA, com base em objectivos de qualidade, excelência, liderança, responsabilidade, mérito e qualificação. Durante o ano de 2008, destaque também para as acções de team building desenvolvidas no âmbito dos Projectos Upgrade SAP e Sistema de Gestão Documental, acções estas apoiadas activamente pela Administração e que contribuíram para o completo envolvimento dos colaboradores das diversas áreas da empresa nos projectos referidos. Os recursos humanos da EDIA atingiam, no final do ano, um número total de 131 efectivos, distribuídos geograficamente pelas seguintes localidades: Alqueva, Barrancos, Beja, Lisboa, Luz, Mourão e Pedrógão. 69

70 2008 Relatório e Contas Número de colaboradores por local de trabalho em Alqueva 104 Barrancos Beja Lisboa Luz Mourão Pedrogão Distribuição dos Colaboradores em por categoria profissional (em %) 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1 Técnico Especialista Técnico Superior Técnico Pla 70

71 Relatório e Contas 2008 Comunicação e Sistemas de Informação Durante o ano de 2008, a EDIA apostou numa estratégia de consolidação e reforço ao nível dos sistemas de informação, que contribuíram para a consumação da estratégia da Empresa. O projecto Alquevo2008 (Alqu de Alqueva, Evo de evolução e 2008 por ser o ano do seu início) tem como principal objectivo a transmissão de uma postura de evolução dos sistemas tecnológicos e procedimentos organizacionais suportados pelos mesmos. Este projecto engloba as seguintes fases: Primeira fase Aquisição de um conjunto de equipamentos informáticos que respondam às necessidades actuais e futuras da empresa. Esse equipamento deve suportar: o upgrade de uma nova versão de SAP; a implementação de um sistema de gestão documental; a implementação de um novo serviço de correio electrónico; o serviço automático de fax; o serviço de digitalização; a reestruturação dos serviços de máquinas virtuais e a implementação de um mecanismo de cópias de segurança; Segunda fase - Análise dos actuais processos e o seu redesenho face à nova realidade tecnológica; 71

72 2008 Relatório e Contas Terceira fase - Efectuar o upgrade tecnológico do SAP para a última versão, bem como configurar a nova infra-estrutura tecnológica que lhe dá suporte; Quarta fase Implementação de um sistema de gestão documental na Empresa, com os objectivos de: automatizar os procedimentos organizacionais; efectuar o arquivo e a classificação de toda a documentação. Pretende-se com um projecto tão abrangente ao nível dos Sistemas de Informação não só ganhos ao nível da produtividade, mas também associados a redução de custos, Knowledge Management e maior controlo dos processos e da informação a eles associada. No final do ano de 2008 decidiu-se desenvolver um conjunto de melhorias e ajustamentos ao nível do software ERP da empresa, o SAP, para fazer face a um conjunto de medidas legais que entraram em vigor e a requisitos de negócio da própria EDIA. Dessas medidas destaca-se: - A adequação do SAP para suportar a nova legislação da contratação pública (DL 18/2008 e 143- A/2008). Os desenvolvimentos a efectuar permitem à EDIA controlar os limites definidos para adjudicação directa (máximo de por fornecedor e natureza de serviços), bem como rastreabilizar todo o processo de compras de forma digital; - Implementação das normas IAS; Trata-se de uma obrigatoriedade legal, cuja implementação é obrigatória de acordo com a admissão da EDIA ao mercado regulamentado (CMVM); - Consolidação das empresas do grupo EDIA; É um requisito legal. A EDIA automatizará um processo que até à data era manual, reduzindo o tempo necessário à sua execução, minimizando a probabilidade de erro e tornando as peças contabilísticas auditáveis dentro da aplicação SAP; - Suporte para tratamento de facturas electrónicas; - Suporte para o processo de licenciamento de captações de água, permitindo a gestão dos contratos associados ao referido licenciamento; - Suporte ao processo de gestão do património, e sua integração com outras áreas de negócio; - Suporte à alteração de procedimentos internos ao nível dos Recursos Humanos da empresa, bem como criação de mecanismos para automatização de processos que até à data eram efectuados de forma semi-automática (emissão de cheques, criação de alertas sobre situações, reconciliação Pla 72

73 Relatório e Contas 2008 bancária) e - Implementação do módulo de tesouraria; Algumas dessas medidas apenas serão implementadas durante o ano de Foi também desenvolvido, uma plataforma tecnológica para o Ponto de Orientação Empresarial da Empresa (POE), que permite dar resposta a um conjunto de solicitações que chegam à EDIA. O POE possui um Back Office moderno que permite a extracção de relatório que disponibilizam de forma imediata informação actualizada e fiável para os técnicos da EDIA que acompanham e tem que dar resposta ao possível investidor. A rede de comunicações tecnológicas da EDIA foi também ajustada para fazer face ao número crescente dos sistemas informáticos e equipamentos activos que a constituem. Por outro lado o acesso aos dados em tempo real é uma necessidade crescente nos dias de hoje, pelo que a possibilidade de aceder de qualquer espaço à informação que se encontra nos sistemas da sede da EDIA é já uma realidade. O website da empresa foi alterado de modo a permitir a efectivação de pedidos de licenciamento de captações de água. Documentação, Desenvolvimento e Marketing O ano de 2008 ficou assinalado pela realização do workshop do estudo Identificação e Localização de Centros de Concentração Empresarial no Espaço Alqueva nas fileiras: Agricultura/Agro - Industrias, Água, Ambiente, Energia, Inovação e Tecnologia e Turismo, cuja apresentação decorreu no dia 4 de Junho, e pela conclusão do Estudo sobre o Impacto do Projecto de Fins Múltiplos do Alqueva na Configuração dos Recursos Humanos do Alentejo. A 73

74 2008 Relatório e Contas apresentação final deste projecto, desenvolvido no âmbito de uma parceria entre a EDIA e o OEFP, foi efectuada a 14 de Novembro, na sede da empresa, com presença do Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Dr. José Vieira da Silva. Relativamente à iniciativa Alqueva vai à Escola, que abrange as escolas da área de intervenção do EFMA procedeu-se à assinatura, a 28 de Outubro, de um protocolo de cooperação com a Direcção Regional de Educação do Alentejo. Por outro lado e no âmbito do encontro promovido com empresários da região para debater as Oportunidades de Alqueva, visando o desenvolvimento de esforços e actividades conjuntas no apoio ao tecido empresarial da região, procedeu-se ainda à assinatura, a 4 de Dezembro, de um protocolo de colaboração institucional entre a EDIA e o IAPMEI e à inauguração do POE Ponto de Orientação Empresarial, com sede na EDIA. Registo ainda para a preparação de um evento empresarial em torno do Projecto Alqueva e para as reuniões empresariais com grupos económicos, tendo em vista a captação de investimento para a área de influência do EFMA. Divulgação e Promoção Tal como em anos anteriores e de modo a fomentar a comunicação interna e externa com os interlocutores da empresa, a estratégia comunicacional assentou em iniciativas baseadas na presença da EDIA nos principais certames regionais, nacionais e em Espanha, no programa de visitas a Alqueva e na comunicação com a imprensa e distribuição de Brochuras Institucionais, da Folha Informativa Infoalqueva e produção de Notas de Imprensa. Em termos de política de comunicação e para efeitos de reportagem ou entrevista, teve lugar o acompanhamento de OCS a várias frentes do Empreendimento. Com explicação multimédia do EFMA e visionamento das obras e/ou Central Hidroeléctrica de Alqueva decorreu também a recepção a grupos de visitantes de diversos países. Foi ainda concluída a reformulação do CIAL com o objectivo de criar condições para a recepção de grupos. Pla 74

75 Relatório e Contas 2008 No que respeita à participação da empresa em certames nacionais e internacionais no ano de 2008, evidenciase o patrocínio da EDIA à participação portuguesa na Exposição Internacional de Saragoza, em Espanha, tendo marcado presença no espaço Compartilha do Pavilhão de Portugal. Neste âmbito foi organizado O dia de Alqueva, iniciativa que teve lugar no dia 10 de Agosto e que contou com uma exposição intitulada Alqueva é, preenchida com a passagem de filmes sobre o EFMA e as potencialidades da região nas diversas vertentes associadas ao Projecto. A EDIA participou igualmente em iniciativas expositivas com relevo a nível regional e nacional, com destaque para certames como a Ovibeja, o Congresso Nacional da Água e a Feira Nacional da Agricultura. Como realizações de relevo em 2008 referência para a cerimónia que assinalou o início da transferência de água de Alqueva até ao Monte Novo, presidida pelo Senhor Primeiro Ministro, Eng.º José Sócrates, para a recepção da Missão Empresarial da Extremadura Espanhola e visitas da família Real Sueca e do Presidente da República de Cabo Verde a Alqueva, assim como a participação no III Congresso Ibérico da Ciência do Solo, no auditório da EDIA. 75

76 2008 Relatório e Contas Pla 76

77 Relatório e Contas INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO Investimento do Empreendimento O investimento realizado em 2008, pela EDIA, não incluindo as capitalizações de encargos de estrutura e financeiros, atingiu o montante de m ,88, o que eleva o total de investimento no EFMA, desde 1995 até ao final do ano em análise, para m ,64. Em relação ao ano de 2007 a percentagem de execução foi superior em cerca de 6%, mantendo-se uma tendência de subida da realização do investimento desde o ano de Unidade: Milhares de euros PROGRAMAS Anos Até Total Barragem de Alqueva , , , , , , ,00 Central Hidroeléctrica de Alqueva , ,89 557,43 183,33 56,56 15, ,32 Barragem e Central de Pedrógão , , , ,19 698,35 200, ,17 Estação Elevatória Alqueva-Álamos , ,92 396,52 453,46 271,25 255, ,34 Rede Primária de Rega 8.326, , , , , , ,27 Rede Secundária de Rega , , , , , , ,97 Desenvolvimento Regional 1.720, , , , ,95 183, ,57 TOTAL , , , , , , ,64 19,98% 2,98% 0,93% 18,63% 5,99% 9,14% 42,36% Barragem de Alqueva Central Hidroeléctrica de Alqueva Barragem e Central de Pedrógão Estação Elevatória Alqueva- Álamos Rede Primária de Rega Rede Secundária de Rega No seguimento de mais de uma década de investimentos distribuídos pelas distintas valências do Empreendimento, o ano de 2008 caracterizou-se pelo reforço do grande esforço de investimento no Sistema Global de Rega, nomeadamente, nas Redes Primária e Secundária, o que representa, no total do ano, cerca de 96,1% do esforço de investimento efectuado. 77

78 2008 Relatório e Contas O montante registado, em termos de realização anual, no Programa Barragem de Alqueva (m 4.815,05) ficou a dever-se, essencialmente, a processos no âmbito da componente de expropriações e indemnizações dos terrenos afectados pela albufeira de Alqueva. Relativamente ao programa Desenvolvimento Regional, a execução de m 183,66 decorreu, no essencial, de investimentos levados a cabo na Marina de Alqueva, Parque de Natureza de Noudar, Sistema de Informação Geográfica, Envolvente da Barragem de Alqueva e Energias Renováveis. Em 2008 os programas Barragem e Central de Pedrógão e Estação Elevatória Alqueva Álamos, registaram investimentos na ordem dos m 200,81 e m 255,10, respectivamente. Ainda no que diz respeito aos valores por Programas observa-se, face ao ano de 2007, o decréscimo, comparativamente com o ano anterior, do investimento nas actividades centradas nas infra-estruturas de distribuição de água em alta (Rede Primária) e o considerável aumento do investimento nos Aproveitamentos Hidroagrícolas (Rede Secundária) assinalando-se, neste sentido, a duplicação da execução financeira verificada em 2008 face ao ano anterior. Destaca-se ainda, neste aspecto, o facto de, em 2008, pela primeira vez, os investimentos nas infra-estruturas secundárias terem sido superiores aos das infra-estruturas do sistema primário, verificando-se assim um ponto de viragem. Unidade: Milhares de euros SISTEMAS Anos Até Total Infra-estruturas do sistema primário , , , , , , ,66 Infra-estruturas Secundárias , , , , , , ,99 Promoção e Desenvolvimento Regional 5.080, , , , ,95 183, ,00 TOTAL , , , , , , ,64 1% 19% 80% Infra-estruturas do sistema primário Infra-estruturas Secundárias Promoção e Desenvolvimento Regional Pla 78

79 Relatório e Contas 2008 Ainda na análise dos investimentos por Sistemas verifica-se que o investimento na rubrica Infra-estruturas Secundárias sofreu um aumento significativo comparativamente com o ano anterior, enquanto que o investimento do item Promoção e Desenvolvimento Regional têm registado um decréscimo nos últimos anos. Esta situação resulta, em grande medida, e tal como foi referido anteriormente, da actual fase de investimentos do projecto EFMA, bem como do facto de algumas infra-estruturas e projectos terem entrado em exploração. Por último, indica-se que os investimentos em 2008 nas infra-estruturas do sistema primário verificaram uma redução em relação ao ano anterior, o que não se verificava desde Unidade: Milhares de euros PROJECTOS Anos Até Total Escalão Hidroeléctrico de Alqueva , ,84 933, , , , ,57 Escalão Hidroeléctrico de Pedrógão , , , ,74 458,94 189, ,20 Sistema Global de Rega , , , , , , ,78 Ambiente e Património , , , , ,51 685, ,43 Promoção e Desenvolvimento Regional 5.080, , , , ,95 183, ,00 Acções de Apoio 1.946,46 335,71 557,41 312,39 346,55 315, ,66 TOTAL , , , , , , ,64 41,53% 7,32% 1,22% 0,27% 5,75% 43,91% Escalão Hidroeléctrico de Alqueva Escalão Hidroeléctrico de Pedrógão Sistema Global de Rega Ambiente e Património Promoção e Desenvolvimento Regional Acções de Apoio Na avaliação por Projectos e pelas razões descritas nos parágrafos anteriores, a execução mais significativa incidiu no Sistema Global de Rega que registou em 2008 um valor na ordem dos m , face ao valor de m obtidos em Financiamento do Empreendimento Em 2008 a EDIA obteve um financiamento de m , através de um Empréstimo Obrigacionista, 79

80 2008 Relatório e Contas Financiamento Comunitário e PIDDAC. (em Milhares de Euros) Anos Até Capital Social Fundos Comunitários (QCA II e QCA III) (QREN e FEADER) PIDDAC Empréstimos de curto prazo Empréstimos de médio/longo prazo Obrigacionista BEI TOTAL O Financiamento Comunitário e PIDDAC foram de m , ou seja, cerca de 37% do total. Este valor considera os montantes recebidos de FEDER ( ,84), FEOGA ( ,63) e FSE ( 2.575,62), através dos Eixos III e IV do programa por Alentejo, INTERREG III A, PEDIZA, PRIME, POCTI, EQUAL e POVT. FEDER FEOGA FSE O montante recebido de PIDDAC refere-se à contrapartida nacional dos projectos aprovados no âmbito da Medida 4 do Eixo IV do por Alentejo e inclui referentes à comparticipação nacional (O.E.) do projecto Ciência Viva. Nesta matéria evidencia-se o início dos recebimentos provenientes do QREN, novo Quadro de Referência Estratégico Nacional para , com duas candidaturas aprovadas e em curso, tendo sido apresentada uma terceira candidatura no mês de Dezembro. Destaca-se também a aprovação de quatro projectos no PRODER, que contemplam os investimentos nos Perímetros de Rega Alvito Pisão (Blocos de Cuba Oeste e Pla 80

81 Relatório e Contas 2008 Vidigueira), Ferreira do Alentejo (Blocos de Ferreira, Figueirinha e Valbom), Orada Amoreira e Brinches. Com a prorrogação dos prazos de encerramento do anterior QCA III para Junho de 2009, mantêm-se em curso a execução de dez candidaturas, as quais, por motivos processuais, ainda não foram formalmente concluídas. Este ajuste à nova data limite prende-se com o objectivo de execução total das verbas comprometidas. 81

82 2008 Relatório e Contas Pla 82

83 Relatório e Contas PERSPECTIVAS PARA O ANO DE 2009 Em 2009 a actividade a desenvolver pela EDIA continuará centrada na construção de um conjunto significativo de infra-estruturas nas Redes Primária e Secundária de Rega, mantendo-se o esforço de investimento canalizado para o Sistema Global de Rega. Na sequência do Contrato de Concessão com o MAOTDR decorrerão as actividades de manutenção e exploração das Barragens de Alqueva e Pedrógão, continuará o enchimento da albufeira do Loureiro e a realização das campanhas de observação das barragens integradas na Ligação Álamos - Loureiro, às quais acrescerão as Barragens de Amoreira, Brinches, Serpa e Pisão. Os recursos associados às actividades de adução à Rede de Rega serão optimizados, com a entrada em exploração do Sistema de Telegestão e Televigilância do conjunto de infra-estruturas constituintes das Ligações Álamos Loureiro, Loureiro Monte Novo e Loureiro Alvito. Prosseguirá também a exploração da Ligação Loureiro Alvito. A exploração da Ligação Alvito Pisão terá início, continuando a adução de água aos blocos da Rede Secundária servidos por aquela ligação. No início de 2009 prevê-se, por outro lado, a conclusão da empreitada do Circuito de Segregação de Caudais da albufeira de Alvito e do Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas. No final do ano prevê-se a conclusão da Ligação Pisão Roxo. Na Rede Secundária de Rega e dependente da autorização das autoridades competentes encontra-se a realização da empreitada do Bloco de Rega de Faro, cuja execução está prevista para Terão continuidade as empreitadas de Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem dos Aproveitamentos Hidroagrícolas de Alfundão e Pisão Roxo (Blocos de Rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom). No final do ano prevê-se o início das Empreitadas de Construção do Circuito Hidráulico de Vale de Gaio e do Adutor Pisão Beja. Na margem esquerda, continuarão as empreitadas de construção e fornecimento dos equipamentos da Estação Elevatória de Pedrógão, Adutor de Pedrógão e Reservatório da Orada e Conduta Elevatória de Brinches e Reservatório de Brinches Sul. Ainda no Subsistema Ardila terá lugar a Empreitada de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa, Laje e Barragem da Laje. Será dada continuidade às empreitadas das Infraestruturas de Rega, Viárias e de Drenagem dos Aproveitamentos Hidroagrícolas de Orada Amoreira, Brinches, Serpa e de Brinches Enxoé. No final de 2009 deverão ainda ficar concluídas as obras das Centrais Mini Hídricas de Alvito, Odivelas, Roxo e Serpa, 83

84 2008 Relatório e Contas No Sistema Global de Rega, mas em termos de Projectos de Execução e EIA, prevê-se o início e continuação de vários estudos e projectos a implementar nos vários subsistemas. Será dada continuidade aos EIA e respectivos procedimentos formais de AIA para os diversos projectos das infra-estruturas integradas no EFMA e dar-se-á cumprimento a algumas das medidas consagradas nas DIA s de projectos cujos processos de AIA já se encontram concluídos. No Subsistema Alqueva e sob a forma de Projectos de Execução e EIA, prevê-se a conclusão do EIA da Ligação Odivelas-Vale de Gaio e o desenvolvimento do Projecto de Execução da Ligação Roxo Sado, no seguimento da sua adjudicação, já em Também no formato de Projecto de Execução e EIA, mas na Rede Secundária de Rega - Subsistema Alqueva - concluir-se-ão, no 1.º Semestre de 2009, os estudos relativos ao Projecto de Execução dos Blocos de Rega de Ervidel e de Vale de Gaio. Igualmente nesta forma (Projecto de Execução e EIA) será iniciado, no 1.º Trimestre de 2009, o projecto referente aos Blocos de Rega de Beringel e Beja. Ao longo do ano terá continuidade o Projecto de Execução e o Estudo de Incidências Ambientais do Bloco de Rega Loureiro Alvito e decorrerão os projectos dos Blocos de Rega de Cinco Reis, Trindade e Chancuda. No início do 2.º Semestre de 2009 prevê-se ainda a conclusão do Projecto de Execução do Bloco de Rega de Aljustrel e respectivo Estudo de Incidências Ambientais No Subsistema Ardila terá lugar o Projecto de Execução do Circuito Hidráulico de Amoreira Caliços e será iniciado o respectivo EIA. Em 2009 terá igualmente início o processo de EIA, em fase de Projecto de Execução, da Ligação Caliços Pias. Ainda neste subsistema, e sob o formato Projecto de Execução e EIA, decorrerão os projectos do Circuito Hidráulico de Caliços - Machados e de Caliços Moura (Redes Primária e Secundária). Em relação ao Subsistema Ardila terá lugar a conclusão do Projecto de Execução e EIA dos Blocos de Rega de Pias. Em 2009 será concluído, por outro lado, o EIA do Circuito Hidráulico de Pedrógão - Ligação e respectivos Blocos de Rega, uma vez que os EIA s relativos ao Subsistema Pedrógão incidem, em simultâneo, sobre as Redes Primária e Secundária. Em 2009 retomar-se-á o Projecto de Execução do Circuito Hidráulico de São Matias - Ligação e Blocos de Rega, que se encontrava suspenso face à sua interferência com a ZPE de Cuba. Decorrerá ainda o EIA deste Circuito. No formato Projecto de Execução e EIA, decorrerão os projectos dos Circuitos Hidráulicos de Baleizão Quintos e S. Pedro Baleizão e respectivos Blocos de Rega. Nas vertentes de ambiente e património cultural, prosseguirão as actividades de acompanhamento das empreitadas que tenham transitado de 2008 e das que se iniciem em 2009 através, nomeadamente, da elaboração dos respectivos SGA e da realização de trabalhos arqueológicos. Conforme disposto nas diversas DIA s terá também lugar a implementação de medidas de minimização para o património cultural, em fase prévia à obra. Está ainda previsto o desenvolvimento de vários projectos de valorização paisagística e biofísica. Pla 84

85 Relatório e Contas 2008 Em 2009 terá início a monitorização que irá abranger a saída do túnel Loureiro Alvito e a tomada de água na Barragem do Loureiro e decorrerá a caracterização ecológica das linhas de água directamente afectadas pelas barragens de Brenhas, Odivelas, Laje e Penedrão. Continuará o Programa de Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos para o Troço de Ligação Alvito Pisão, previsto para o primeiro ano de exploração, assim como o programa de monitorização do Circuito Hidráulico de Adução à Barragem de Odivelas, para a fase de construção. Terão início os programas de monitorização previstos para a fase de construção da Barragem da Laje, Troço de Ligação Pisão - Roxo e Troço de Ligação Pisão Beja. Na Rede Secundária, de forma a dar cumprimento às DIA s emitidas terão início os programas de monitorização da fauna, flora e vegetação necessários para caracterização da situação de referência e acompanhamento da fase de construção das diferentes empreitadas previstas para 2009 e os programas de Monitorização da Avifauna nos Blocos de rega do Monte Novo, Pisão e Alvito - Pisão e Monitorização da Ictiofauna no Bloco de rega de Monte Novo e da avifauna estepária e Linaria ricardoi dos Blocos de Rega de Alfundão, Ferreira e Valbom. Na área do Turismo, está prevista a instalação dos cais de Pedrógão e Alandroal e a criação da nova zona de acolhimento ao visitante da Barragem de Alqueva. Será dado seguimento aos programas de monitorização na área dos blocos de rega do Monte Novo, Pisão e Alvito - Pisão. Assegurar-se-á ainda a monitorização dos recursos hídricos prevista nas DIA s, em fase de construção, para as empreitadas em curso, nomeadamente, para os Blocos de Rega do Alfundão, de Ferreira, Figueirinha e Valbom e Blocos Oeste e Sul do Ardila. Terá seguimento o Programa de Monitorização da Eficácia do Dispositivo de Passagem para Peixes na Barragem de Pedrógão. Prevê-se também a implementação do Programa Integrado de Monitorização do Património Biológico do Sistema Alqueva Pedrógão. Prevê-se também a elaboração dos Planos de Pormenor das Unidades Turísticas 9 e 10 (UT9 e UT 10) associadas às perspectivas de desenvolvimento na envolvente da albufeira de Alqueva, nomeadamente das localizadas junto à barragem (Monte dos Pardieiros e Pousada da EDP). Refere-se ainda a continuidade das actividades no PNN, Museu da Luz e outras relacionadas com o Desenvolvimento da Região. Neste aspecto realçase a dinamização do POE, em articulação com o AICEP e IAPMEI, e a previsão de realização de um Road Show Empresarial, visando a apresentação do projecto do EFMA a vários grupos, tais como os Núcleos Empresariais. 85

86 2008 Relatório e Contas Pla 86

87 Relatório e Contas INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS No ano de 2008 o Conselho de Administração realizou quarenta e oito reuniões, de onde resultaram, como mais relevantes, as seguintes deliberações: 09 de Janeiro Aprovado o lançamento do concurso público para adjudicação da Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Brinches - Enxoé. Aprovada a contratação de uma operação através de empréstimo obrigacionista no valor global de ,00. Aprovada a adjudicação do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Pias. 23 de Janeiro Aprovado o lançamento do concurso para adjudicação da Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos da Estação Elevatória de Pedrógão Margem Esquerda. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa e Laje e da Barragem da Laje. Aprovado o lançamento do concurso público para adjudicação da prestação de serviços para a elaboração do Projecto de Execução do Bloco de Rega de Aljustrel. 30 de Janeiro Aprovado o lançamento do concurso público para adjudicação do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Cinco Reis Trindade. 07 de Fevereiro Aprovadas as normas e orientações para a emissão, pela EDIA, de títulos de utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA. Aprovada a contratação do desenvolvimento do SISAP. 87

88 2008 Relatório e Contas 15 de Fevereiro Aprovado o lançamento do concurso público para adjudicação da Prestação de serviços para a elaboração do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel - Beja. Aprovada a adjudicação do Fornecimento dos Equipamentos das Centrais Mini-Hídricas do Alvito e de Odivelas. 27 de Fevereiro Aprovada a proposta de Objectivos da Empresa para 2008, respectivos indicadores de medida e escalas de avaliação. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção da Conduta Elevatória de Brinches e Reservatório de Brinches Sul. Aprovado o Relatório e Contas relativo ao Exercício de de Março Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos da Central Mini -Hídrica do Roxo. Aprovado o lançamento do concurso público para a Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Serpa. Aprovado o lançamento de concurso público para a Empreitada de Construção da Estação Elevatória de Torre do Lóbio, Adutor de Serpa e Reservatório de Serpa Norte. 19 de Março Aprovado o Plano de gestão de áreas sobrantes e interníveis para de Abril Aprovado o patrocínio da participação portuguesa na Exposição Internacional de Saragoça. Pla 88

89 Relatório e Contas de Abril Aprovada a adjudicação da prestação de serviços para elaboração do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Vale de Gaio. Aprovada a adjudicação do Estudo para definição de regime de caudais ecológicos. 23 de Abril Aprovado o lançamento de uma consulta ao mercado para a Certificação de Qualidade segundo a Norma ISO 9001:2000, no âmbito da prestação de serviços de cartografia. 29 de Abril Aprovada a adjudicação do Fornecimento dos Equipamentos da Estação Elevatória de Brinches e da Central Mini - Hídrica de Serpa. 14 de Maio Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção das Centrais Mini - hídricas do Alvito e de Odivelas. 21 de Maio Aprovado o Regulamento de admissão de colaboradores. Aprovado o Regulamento da contratação de prestadores de serviços. 11 de Junho Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem dos Blocos de Ferreira, Figueirinha e Valbom. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Brinches. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Orada - Amoreira. 89

90 2008 Relatório e Contas Aprovado o lançamento do Concurso público para a Execução da Minimização de Impactes sobre o Património Cultural decorrentes da Execução do Bloco de Rega de Brinches Fase de obra. Aprovada a adjudicação da prestação de serviços para elaboração do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Adutor Caliços - Machados e respectivos Blocos de Rega. Aprovado o lançamento do concurso para adjudicação da Prestação de serviços para elaboração do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Circuito Hidráulico de S. Pedro - Baleizão e respectivo Bloco de Rega. 25 de Junho Aprovado o lançamento do concurso público para adjudicação da Execução da Minimização de Impactes sobre o Património Cultural decorrentes da Execução dos Blocos de rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom fase de obra. 02 de Julho Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Brinches - Enxoé. Aprovado o lançamento do concurso público para adjudicação da Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Bloco de Alfundão. 16 de Julho Aprovado o lançamento do concurso para adjudicação da Prestação de Serviços para a Elaboração do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Circuito Hidráulico Baleizão - Quintos e respectivo Bloco de Rega. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção do 2.º Troço do Adutor Pisão - Roxo (Ferreira - Penedrão). 24 de Julho Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção da Estação Elevatória de Brinches e da Central Mini - Hídrica de Serpa. Pla 90

91 Relatório e Contas 2008 Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos da Central Mini - Hídrica do Roxo. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção e Fornecimento dos Equipamentos da Estação Elevatória de Pedrógão da margem esquerda. Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Aproveitamento Hidroagrícola de Serpa. 30 de Julho Aprovada a adjudicação da prestação de serviços para elaboração do Projecto de Execução do Bloco de Rega de Aljustrel. 27 de Agosto Aprovada a adjudicação da Empreitada de Construção do 3º troço do adutor Pisão - Roxo (Penedrão - Roxo) e da Barragem do Penedrão do EFMA. Aprovada a adjudicação da prestação de serviços para o Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Adutor Caliços Moura e respectivos blocos de rega. 03 de Setembro Aprovada a adjudicação da prestação de serviços para a elaboração do Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Cinco Reis Trindade. 12 de Setembro Aprovada a adjudicação da Empreitada para Construção da Estação Elevatória da Torre do Lóbio, do Adutor de Serpa e do Reservatório de Serpa Norte. 01 de Outubro Aprovado o Regulamento do Conselho de Coordenação da Avaliação de Desempenho. 91

92 2008 Relatório e Contas 10 de Outubro Aprovada a adjudicação dos trabalhos de Monitorização da Qualidade da Água no Sistema Alqueva - Pedrógão. 15 de Outubro Aprovado o Regulamento da Política de Incorporação do Museu da Luz. Aprovado o Manual de Gestão de Documentos. 28 de Outubro Aprovado o Programa Educativo Escolar 2009 do Museu da Luz. 05 de Novembro Aprovado o Plano de Investimentos para de Novembro Aprovado o Plano de Actividades e Orçamento para Poderes de Autoridade Pelo Decreto-Lei n.º 42/2007, de 22 de Fevereiro, foram atribuídos à EDIA os seguintes poderes de autoridade: Os poderes para, nos termos da lei, nomeadamente, do Código das Expropriações, agir como entidade expropriante dos bens imóveis e direitos a eles inerentes a expropriarem que sejam necessários à prossecução do seu escopo social; O direito de utilizar e administrar os bens do domínio público do Estado que estejam ou venham a estar afectos ao exercício da sua actividade; Pla 92

93 Relatório e Contas 2008 Os poderes e prerrogativas do Estado quanto à protecção, desocupação, demolição e defesa administrativa da posse dos terrenos e instalações que lhe sejam afectos e das obras por si executadas ou contratadas, podendo ainda, nos termos da lei, ocupar temporariamente os terrenos particulares de que necessite para estaleiros, depósito de materiais, alojamento de pessoal operário e instalação de escritórios, sem prejuízo do direito a indemnização a que houver lugar; Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 313/2007, de 17 de Setembro, que aprovou as bases da concessão outorgada por contrato entre o Estado e a EDIA em 17 de Outubro de 2007, a EDIA detêm, enquanto concessionária da gestão, exploração e utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA, os poderes de administração do referido domínio público hídrico no âmbito da sua actividade, as competências para atribuição dos títulos respeitantes à captação de água para rega e para produção de energia eléctrica e ainda os poderes de fiscalização da sua utilização por terceiros, bem como a competência para a instauração, a instrução e o sancionamento dos processos de contra-ordenação nesse âmbito. 93

94 2008 Relatório e Contas Pla 94

95 Relatório e Contas ANÁLISE FINANCEIRA Conta de Resultados Esta análise é realizada tendo em conta apenas os custos e proveitos não capitalizados, isto é, foram expurgados os custos e proveitos de trabalhos para a própria empresa, bem como, os custos e proveitos referentes ao Investimento da Rede Secundária, que se anulam por meio da Variação de Produção (investimento realizado nas obras integrantes da Rede Secundária de Rega do EFMA que são propriedade do Estado à excepção da Infra-estrutura 12). O exercício económico de 2008 apresentou um resultado líquido positivo de cerca de M 0,33, menos M 0,42 do que em Para este resultado contribuíram o decréscimo global dos proveitos na ordem dos M 0,98 menos 5,17% que o ano anterior, identificando-se da seguinte forma as variações nas rubricas mais significativas: - A Vendas e Prestação de Serviços apresentam uma redução em cerca de M 1,30 resultante da cedência por parte da EDIA da exploração da produção de energia, à EDP das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão a partir do mês de Novembro de 2007, por um período de 35 anos (período do contrato de subconcessão); - Os Proveitos e Ganhos Suplementares tiveram um acréscimo em cerca de M 0,37, resultantes do aumento de outras actividades referentes a vendas de cartografia, informação geográficas e processos de concurso, entre outros; - Os Proveitos e Ganhos Financeiros apresentam uma diminuição de M 0,72 em resultado da aplicação financeira a curto prazo realizada em 2007, do montante da compensação financeira recebida da EDP, decorrente do Contrato de Exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão. - Os Proveitos e Ganhos Extraordinários apresentam uma variação positiva de M 0,61 que reflecte o efeito da comparticipação dos fundos comunitários sobre as amortizações das diversas infraestruturas do EFMA em exploração; Relativamente aos custos não capitalizáveis, estes tiveram um decréscimo global de M 0,57 cerca de 3,09% relativamente ao ano anterior, onde se identificam as rubricas mais significativas: - Os Fornecimentos e Serviços Externos apresentam uma variação negativa face ao ano anterior de cerca de M 1,77, justificada essencialmente, pela inexistência de consumo de energia para bombagem na Central Hidroeléctrica de Alqueva, uma vez que esta foi subconcessionada à EDP; - As Amortizações que aumentaram na ordem dos M 0,32 em resultado da passagem de equipamentos 95

96 2008 Relatório e Contas e infra-estruturas das Barragens de Alqueva e Pedrógão, do Centro de Cartografia e do Parque de Natureza de Noudar e - Os Custos e Perdas Financeiros, registaram um acréscimo de M 0,76, montante que reflecte o aumento das taxas de juro no empréstimo contratado com o BEI. Na conta de resultados as rubricas financeiras capitalizáveis foram deduzidas às respectivas contas de custos e proveitos. Assim a rubrica Trabalhos para a própria empresa reflecte os montantes capitalizados de todas as contas de custos excepto as financeiras. Com efeito: - Todos os custos de estrutura foram capitalizáveis, à excepção das áreas de gestão, apoio e Órgãos Sociais e - Os Proveitos Financeiros, fruto da gestão de disponibilidades de tesouraria, foram deduzidos aos custos financeiros incorridos com os empréstimos de curto, médio e longo prazo destinados ao financiamento do EFMA, capitalizando-se somente, o remanescente desses custos. Balanço Em 31 de Dezembro de 2008, a EDIA atingiu um activo líquido no montante de M 1.697, verificando-se um acréscimo de cerca de M 162,3, face ao fecho das contas de ACTIVO ACTIVO LÍQUIDO (Milhares de Euros IMOBILIZADO Imobilizado Incorpóreo Imobilizado Corpóreo Investimentos Financeiros CIRCULANTE Existências Dívidas de Terceiros Curto Prazo Títulos Negociáveis Depósitos Bancários e Caixa Acréscimos e Diferimentos TOTAL DO ACTIVO Pla 96

97 Relatório e Contas 2008 Este acréscimo resultou, essencialmente, pelo encontro das seguintes variações: Variação positiva - Do Imobilizado Corpóreo no montante de M 82,94, que reflecte o aumento do volume de investimento no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA); - Das Existências em cerca de M 73,44, que reflectem o investimento na Rede Secundária de Rega; Variação negativa - Dos Títulos Negociáveis no montante de M 15,40 resultante da reclassificação para Depósitos a Prazo; O Capital Próprio apresentou uma variação positiva na ordem dos m 662, por influência dos Resultados Transitados e pelos Resultados Líquidos serem positivos em m 379. (Milhares de Euros) CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital Ajustam. Partes Capital Filiais/Assoc Reservas Resultados Transitados Resultado Líquido do Exercício PASSIVO Provisões para Riscos e Encargos Dividas a Terceiros M/L Prazo Dividas a Terceiros C. Prazo Acréscimos e Diferimentos TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO O passivo, registou as seguintes variações: Variação positiva - Na rubrica Dívidas a terceiros de médio e longo prazo, cerca de M 55,65 resultante da emissão de um empréstimo obrigacionista no montante de M 93,5, dos quais (1/3) a liquidar no próximo ano e da passagem para Dívidas de curto prazo da parcela do BEI a amortizar em 2009 no montante de M 6,68; 97

98 2008 Relatório e Contas - Das Dívidas a terceiros de curto prazo na ordem dos M 51,15, justificadas: - Pelo aumento das Dívidas a instituições de crédito devido à passagem para curto prazo da parcela do BEI e do montante do empréstimo obrigacionista a liquidar em 2009; - Pelo aumento das dívidas de Fornecedores de Imobilizado, no montante de M 19,34, inerentes ao lançamento de novos concursos públicos no EFMA; - Dos Acréscimos de Diferimentos na ordem dos M 57,01, essencialmente, como resultado dos recebimentos de fundos comunitários e de PIDDAC; Variação negativa - Das Provisões para Riscos e Encargos em cerca de M 2,07 relativamente a processos judiciais que se concluíram durante o ano. O Cash-Flow atingiu os cerca de M 7,84, registando uma diminuição na ordem de 3,6%, face ao período homólogo, tendo contribuído para este resultado o decréscimo dos Resultados Líquidos em cerca de 56% e um acréscimo de 4% das Amortizações. (Milhares de Euros) CASH-FLOW Resultados Líquidos 328,4 747,3 Amortizações 7.507, ,30 Provisões , ,60 Cash-flow 8.000, , ,00 Cash-flow 7.700, Em 31 de Dezembro de 2008, a EDIA apresenta um nível de solvabilidade de 21%, inferior ao do ano anterior Pla 98

99 Relatório e Contas 2008 (23%), justificado pelo aumento do passivo quer a curto bem como a médio e longo prazo, sendo o empréstimo obrigacionista de M 93,5 assim como os Fundos Comunitários e PIDDAC os principais responsáveis por este aumento. Em termos de Investimentos Financeiros, a EDIA apresenta as seguintes variações nas participações do capital social das suas empresas participadas, com os seguintes montantes: - Gestalqueva, - Sociedade de aproveitamento das potencialidades das Albufeiras de Alqueva e de Pedrógão, S.A.: - 30,04 mil euros O valor da participação de capital da EDIA na Gestalqueva resulta da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, mantendo-se a participação dos 51% no capital social. Política de Financiamento (Milhares de Euros Anos Total do Passivo Remunerado , , , , ,42 Custos Financeiros Suportados , , , , ,27 Taxa Média Anual 2,51% 2,42% 3,11% 4,36% 4,83% A necessidade de financiar as actividades de investimento do EFMA ao longo do período em análise, implicou o recurso aos capitais alheios, através da contratação de empréstimos bancários. A obtenção de recursos financeiros pela via de empréstimos bancários (Obrigacionistas, Papel Comercial e outros) traduziu-se num aumento do Total do Passivo Remunerado na ordem dos 41,3%. Este aumento significativo, resulta da política financeira definida pelo único Accionista, assente na contratação de empréstimos com garantia do Estado, da não disponibilização de dotações de capital suficientes para acompanhar o ritmo dos investimentos do EFMA, atendendo a que foram realizados aumentos de Capital Social, no mesmo período, no montante de M 44, para fazer face a um investimento total de cerca de M 621 e ainda, porque a Empresa não tem gerado os meios necessários para comportar o volume de investimentos que vem realizando. Realça-se que estes investimentos, na sua maioria co-financiados por Fundos Comunitários, têm uma taxa de comparticipação média na ordem dos 32% face ao investimento total. Este quadro, por si só, é indiciador de um acréscimo significativo dos encargos financeiros suportados pela Empresa, que reflectem, não só o recurso sistemático aos capitais alheios, como, neste período, a variação da Euribor contribuiu para um aumento da Taxa Média Anual de financiamento na ordem dos 92,2%. Em resultado, os Custos Financeiros Suportados registaram um aumento de 171,5%. 99

100 2008 Relatório e Contas Pla 100

101 Relatório e Contas PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos previstos na alínea f) do N.º 5 do Artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração, Considerando: Que no exercício de 2008 foi apurado um Resultado Líquido positivo de ,86. Propõe: Que o Resultado Líquido positivo apurado no exercício de 2008 e constante no Balanço a 31 de Dezembro de 2008,no valor de ,86, seja levado a Resultados Transitados. 25 de Fevereiro de 2009 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dr. Henrique António de Oliveira Troncho (Presidente) Dr. António Albino Pires de Andrade (Vogal) Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro (Vogal) Dr. Jorge Pulido Valente (Vogal) 101

102 2008 Relatório e Contas Pla 102

103 Relatório e Contas DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (Em Euros) ACTIVO Valor Bruto Amort. e Ajust Valor Líquido Valor Líquido IMOBILIZADO Imobilizado Incorpóreo Despesas de Instalação , , , ,22 Despesas Investigação e Desenvolvimento , , , ,55 Propriedade Industrial e Outros Direitos , , , , , , , ,44 Imobilizado Corpóreo Terrenos e Recursos Naturais , , , ,48 Edifícios e Outras Construções , , , ,81 Equipamento Básico , , , ,73 Equipamento de Transporte , , , ,19 Ferramentas e Utensílios , , , ,99 Equipamento Administrativo , , , ,99 Outras Imobilizações Corpóreas , , , ,54 Imobilizações em Curso , , ,00 Adiantamentos por conta Imobilizações em Curso , , , , , , ,35 Investimentos Financeiros Partes de Capital em Empresas do Grupo , , ,73 Títulos e Outras Aplicações Financeiras , , , , , ,32 CIRCULANTE Existências Produtos e Trabalhos em Curso , , ,74 Mercadorias , , , , , ,87 Dívidas de Terceiros - Curto Prazo Clientes c/c , , ,26 Adiantamentos a Fornecedores , , ,49 Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado , , ,91 Estado e Outros Entes Públicos , , , ,82 Outros Devedores , , , , , , ,49 Títulos Negociáveis Outras Aplicações de Tesouraria , ,00 Depósitos Bancários e Caixa Depósitos Bancários , , ,88 Caixa , , , , , ,34 ACRÉSCIMOS e DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos 7.789, , ,39 Custos Diferidos , , , , , ,10 TOTAL DO ACTIVO , , , ,91 103

104 2008 Relatório e Contas CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO (Em Euros) Capital , ,00 Ajustamentos de Partes de Capital em Filiais e Associadas , ,81 Reservas Outras Reservas , ,11 Resultados Transitados , , , ,99 Resultado Líquido do Exercício , ,82 Total do Capital Próprio , ,81 PASSIVO Provisões Outras Provisões , , , ,44 Dívidas a Terceiros Médio e Longo Prazo Empréstimos por obrigações Não convertíveis , ,00 Dívidas a Instituições de Crédito , , , ,85 Dívidas a Terceiros Curto Prazo Empréstimos por obrigações Não convertíveis ,90 Dívidas a Instituições de Crédito , ,52 Fornecedores c/c , ,26 Adiantamentos de Clientes Outros Empréstimos Obtidos , ,00 Fornecedores de Imobilizado c/c , ,98 Estado e Outros Entes Públicos , ,51 Outros Credores , , , ,47 Acréscimos e Diferimentos Acréscimos de Custos , ,41 Proveitos Diferidos , , , ,34 Total do Passivo , ,10 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO , ,91 25 de Fevereiro de 2009 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dr.ª Hélia da Conceição E. S, Fonseca (Técnica Oficial de Contas) Dr. Henrique António de Oliveira Troncho (Presidente) Dr. António Albino Pires de Andrade (Vogal) Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro (Vogal) Dr. Jorge Pulido Valente (Vogal) Pla 104

105 Relatório e Contas 2008 Demonstração de Resultados por Natureza em 31 de Dezembro de 2008 (Em Euros) CUSTOS E PERDAS Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias Consumidas , ,36 Fornecimentos e Serviços Externos , ,00 Custos com Pessoal Remunerações , ,61 Encargos Sociais Outros , ,61 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo , ,13 Provisões Impostos , ,26 Outros Custos e Perdas Operacionais , ,96 (A) , ,93 Perdas em Empresas do Grupo e Associadas , ,87 Juros e Custos Similares , ,54 (C) , ,34 Custos e Perdas Extraordinários , ,80 (E) , ,14 Imposto sobre o Rendimento do Exercício , ,26 (G) , ,40 Resultado Líquido do Exercício , ,82 PROVEITOS E GANHOS Vendas , ,98 Prestações de Serviços , ,72 Variação da Produção , ,12 Trabalhos para a Própria Empresa , ,28 Proveitos Suplementares , ,54 Subsídios à Exploração ,64 (B) , ,64 Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas , ,14 Rendimentos Títulos Negociáveis e Outras Aplicações Financeiras Outros Juros e Proveitos Similares , ,18 (D) , ,96 Proveitos e Ganhos Extraordinários , ,26 (F) , ,22 Resumo: Resultados operacionais: (B) - (A) = , ,71 Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) = , ,09 Resultados correntes: (D) - (C) = , ,38 Resultados antes de impostos: (F) - (E) = , ,08 Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = , ,82 25 de Fevereiro de 2009 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dr.ª Hélia da Conceição E. S, Fonseca (Técnica Oficial de Contas) Dr. Henrique António de Oliveira Troncho (Presidente) Dr. António Albino Pires de Andrade (Vogal) Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro (Vogal) Dr. Jorge Pulido Valente (Vogal) 105

106 2008 Relatório e Contas Demonstração de Resultados por Funções 2008 (em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES ) Vendas e prestações de serviços ,71 2) Custo das vendas e prestações de serviços ,41 3) Resultados brutos (1-2) ,70 4) Outros proveitos e ganhos operacionais ,82 5) Custos de distribuição 0,00 6) Custos administrativos ,20 7) Outros custos e perdas operacionais ,70 8) Resultados operacionais ( ) ,22 9) Custo líquido de financiamento ,11 10) Ganhos (perdas) em filiais e associadas ,32 11) Ganhos (perdas) em outros investimentos ,38 12) Resultados correntes ( ) ,81 13) Impostos sobre os resultados correntes ,95 14) Resultados correntes após impostos (12+13) ,86 15) Resultados extraordinários 0,00 16) Impostos sobre os resultados extraordinários 0,00 17) Resultados líquidos ( ) ,86 Resultados por acção 0,00 Pla 106

107 Relatório e Contas 2008 Demonstração de Fluxos de Caixa 2008 ACTIVIDADES OPERACIONAIS (em Euros) Recebimento de Clientes , ,74 Pagamento a Fornecedores , ,45 Pagamentos ao Pessoal , ,26 FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES , ,03 Pagamento /Recebimento de Imposto sobre o Rendimento , ,05 Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à A ctividade Operacional , ,92 FLUXO GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS , ,00 Recebimentos Relacionados com Rubricas Extraordinárias , ,50 Pagamentos Relacionados com Rubricas Extraordinárias , ,28 FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS , , , ,22 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos Provenientes de: Investimentos Financeiros 0,00 0,00 Imobilizações Corpóreas 0,00 0,00 Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 Subsídios de Investimento , ,61 Juros e Proveitos Similares 0,00 0,00 Dividendos 0,00 0,00 Pagamentos Respeitantes a: Investimentos Financeiros 0, ,00 Imobilizações Corpóreas / em curso , ,96 Imobilizações Incorpóreas 100, ,00 Juros e Custos similares 0,00 0,00 FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO , ,35 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos Provenientes de: Empréstimos Obtidos , ,00 Aumentos de Capit., Prest. Suplement. e Prémios de Emissão 0,00 0,00 Subsídios e Doações 0,00 0,00 Venda de acções (quotas) Próprias 0,00 0,00 Cobertura de Prejuizos 0,00 0,00 Accionistas (Sócios) 0,00 0,00 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos Obtidos , ,80 Amortizações de Contratos de Locação Financeira , ,48 Juros e Custos Similares , ,67 Dividendos 0,00 0,00 Reduções de Capital e Prestações Suplementares 0,00 0,00 Aquisição de Acções (quotas próprias) 0,00 0,00 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO , ,05 Variação de Caixa e seus Equivalentes , ,92 Efeitos da Diferença de Câmbio 0,00 0,00 Caixa e seus equivalentes no Inicío do Periodo , ,42 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Periodo , ,34 Anexo à Demonstração de Fluxos de Caixa para o exercicio de 2008 Numerário , ,46 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis , ,88 Outras aplicações de Tesouraria 0, , , ,34 107

108 2008 Relatório e Contas Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados As Demonstrações Financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC). As notas cuja numeração não é mencionada neste anexo não são aplicáveis à Empresa. Actividade e Comparabilidade das Demonstrações Financeiras A EDIA é uma sociedade anónima, constituída pelo Decreto-Lei N.º 32/95, de 11 de Fevereiro, com capitais exclusivamente públicos. A 31 de Dezembro de 2008, o Capital encontrava-se subscrito e realizado em 100%. A EDIA tem como objecto social a concepção, execução e exploração do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) e a promoção do desenvolvimento económico e social na sua área de intervenção. Através do Decreto-Lei N.º 335/01, de 24 de Dezembro, foram introduzidas alterações que redefinem o âmbito de intervenção da EDIA, estipulando que a empresa é responsável pela concepção, execução, construção e exploração das infra-estruturas, que asseguram o desenvolvimento da actividade de captação, adução e distribuição em alta, definidas como infra-estruturas primárias do EFMA. Neste sentido o Decreto-Lei N.º 42/2007, de 22 de Fevereiro, representou a consolidação da EDIA, enquanto entidade responsável pelo exercício da gestão, exploração, manutenção e conservação das infra-estruturas que integram o sistema primário do EFMA, facto ao qual ficou associado um novo ciclo na vida da empresa, com a entrada em exploração de algumas infra-estruturas. Esta legislação procedeu, em simultâneo, à adequação do enquadramento legal do EFMA ao quadro regulador decorrente da Lei da Água - Lei N.º 58/2005, de 29 de Dezembro. Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei N.º 313/2007, de 17 de Setembro, que aprovou as bases da concessão outorgada por contrato entre o Estado e a EDIA em 17 de Outubro de 2007, foram atribuídos a esta última, enquanto concessionária da gestão, exploração e utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA, os poderes de administração do referido domínio público hídrico no âmbito da sua actividade, as competências para atribuição dos títulos respeitantes à captação de água para rega e para produção de energia eléctrica e ainda os poderes de fiscalização da sua utilização por terceiros, bem como a competência para a instauração, a instrução e o sancionamento dos processos de contraordenação nesse âmbito. Com efeito, com base na regulamentação constante do recente pacote legislativo dos recursos hídricos, a EDIA Pla 108

109 Relatório e Contas 2008 surge simultaneamente como entidade concessionária da gestão e exploração do Empreendimento e como titular, em regime de exclusivo, dos direitos de utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA para fins de rega e exploração hidroeléctrica. O contrato de concessão concretizou assim as condições a que obedecerá a relação concedente - concessionária, precisando o conteúdo da missão associada à exploração do Empreendimento e definindo as regras para o exercício dos referidos direitos de utilização privativa do domínio púbico hídrico. Neste contexto, o Decreto-Lei N.º 313/2007, de 17 de Setembro, enquadrou a concessão dos direitos de exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão, no respeito pelos direitos adquiridos por terceiros ao abrigo de legislação anterior. Face ao exposto, a 24 de Outubro, foi celebrado um contrato entre a EDIA e a EDP Gestão da Produção de Energia, S.A. que atribui à EDP Produção a exploração, durante 35 anos, das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva (260 MW), em regime de mercado, e de Pedrógão (10MW), em regime especial, bem como os direitos de utilização privativa do respectivo domínio hídrico. Este contrato veio potenciar a valia eléctrica do sistema Alqueva Pedrógão. A EDIA no exercício de 2008, não procedeu a alterações de práticas ou políticas contabilísticas. 2 Indicação e comentário das contas de Balanço e da Demonstração dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior O Decreto-Lei n.º 42/2007, de 22 de Fevereiro, representou a consolidação de um novo ciclo na vida do EFMA, associado ao arranque da sua efectiva exploração. Este Decreto-Lei n.º 42/2007, veio também adequar o enquadramento legal do EFMA ao novo quadro regulador da gestão de recursos hídricos plasmado na Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, a Lei da Água. Assim e na sequência da assinatura do contrato de concessão com o Ministério do Ambiente, do Ordenamento, do Território e do Desenvolvimento Regional, a 17 de Outubro de 2007, relativo à utilização dos recursos hídricos para captação de água destinada à rega no sistema primário do EFMA, foi conferida à EDIA a gestão e exploração do EFMA, bem como a utilização do domínio público hídrico afecto ao Empreendimento. Com efeito, com base na regulamentação constante do recente pacote legislativo dos recursos hídricos, a EDIA surge simultaneamente como entidade concessionária da gestão e exploração do Empreendimento e como titular, em regime de exclusivo, dos direitos de utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA para fins de 109

110 2008 Relatório e Contas rega e exploração hidroeléctrica. Como contrapartida deste contrato, a EDIA recebeu uma compensação financeira no valor de M 195, a qual foi registada na rubrica Imobilizações Incorpóreas. Em 2007 este valor foi alvo de amortização referente a 2 meses do ano a que corresponderam ,33. Em 2008, os perímetros de rega não entraram em exploração, não originando por isso quaisquer retiradas de água e uma vez que esta verba está mais directamente relacionada com a actividade de distribuição de água e não com a actividade de produção de energia eléctrica subconcessionada à EDP, este montante não foi alvo de amortizações durante este ano. 3. Bases de apresentação e principais critérios valorimétricos 3.1 Bases de Apresentação As demonstrações financeiras de 2008, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados, por natureza e por funções, a Demonstração dos Fluxos de caixa e correspondentes notas, foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos pelo Plano Oficial de Contabilidade aprovado pelo Decreto- Lei n.º 35/2005 de 17 de Fevereiro, segundo a convenção dos custos históricos e na base da continuidade das operações em conformidade com os princípios contabilísticos da prudência, especialização do exercício, consistência, substância sobre a forma e da materialidade. Os montantes são expressos em euros, salvo indicação em contrário. 3.2 Imobilizações Incorpóreas As Imobilizações Incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição deduzido das respectivas amortizações acumuladas. O valor mais relevante, registado nesta rubrica traduz o dispêndio de M 195 de compensação financeira inicial, sequência da assinatura do contrato de concessão com o Ministério do Ambiente, do Ordenamento, do Território e do Desenvolvimento Regional, a 17 de Outubro de 2007, relativo à utilização dos recursos hídricos para captação de água destinada à rega e à produção de energia eléctrica no sistema primário do EFMA, em que foi conferida à EDIA a gestão e exploração, bem como a utilização do domínio público hídrico afecto ao Empreendimento. Este montante não foi objecto de amortização em 2008, uma vez que essa amortização pressupunha a Pla 110

111 Relatório e Contas 2008 utilização da água para rega com origem a partir da albufeira de Alqueva, o que não se verificou. Esta amortização coincidirá com a realização de receitas provenientes da actividade de distribuição de água (rega e abastecimento humano), aquando a entrada em exploração dos respectivos perímetros de rega. 3.3 Imobilizações Corpóreas Imobilizações Corpóreas são itens que: a) sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para fins administrativos; e b) se espera que sejam usados durante mais do que um período. As Imobilizações Corpóreas da EDIA encontram-se valorizadas ao custo deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas. Posteriormente à data de transição, no reconhecimento inicial de um Imobilizado Corpóreo, a EDIA considera no respectivo custo: a) o seu preço de compra; b) quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o Imobilizado na localização e condições necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela Administração; e c) a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado. Os custos directos relacionados com as áreas técnicas envolvidas na construção de Imobilizados Corpóreos da EDIA são capitalizados. Esta capitalização é efectuada em função dos recursos internos utilizados e dos tempos dispendidos, por contrapartida de trabalhos para a própria empresa. Os custos subsequentes com os Imobilizados Corpóreos são reconhecidos como Imobilizados apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a EDIA. Todas as despesas com a manutenção e reparação dos Imobilizados são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio do acréscimo. Política de amortização Bens afectos à Concessão Os bens imobilizados da EDIA encontram-se, na sua maioria, afectos à concessão estabelecida no contrato de concessão do EFMA que entrou em vigor em 1 de Novembro de 2007, revertendo para o Estado no final do período da concessão (75 anos). Os bens que, estando afectos à concessão, entraram em funcionamento até 1 de Novembro de 2007, foram amortizados com base em critérios diferentes até 31 de Outubro de 2007 e a partir de 1 de Novembro 2007, uma vez que o referido contrato de concessão alterou de forma significativa a forma esperada de utilização desses bens: a) Amortização dos bens afectos à Concessão Até 31 de Outubro de

112 2008 Relatório e Contas O método de reintegração da generalidade dos bens afectos à Concessão que entraram em funcionamento até 31 de Outubro de 2007, nomeadamente as Centrais Hidroeléctricas do Alqueva e de Pedrógão e respectivas Barragens, que entraram em funcionamento em 2005 (Alqueva) e 2006 (Pedrógão), não foi, até à referida data de 31 de Outubro, o método das quotas constantes e sim um método mais ajustado à realidade económica e de exploração da EDIA. De facto, os custos com as amortizações das Centrais Hidroeléctricas do Alqueva e de Pedrógão (incluindo a parte das Barragens afectas à produção de energia, que se encontra estimada em 35,1% do investimento total das Barragens) foram calculados, até 31 de Outubro de 2007, com base numa taxa de amortização variável em função do rácio entre a quantidade real de energia produzida e o nível de produção esperado durante o prazo de vida útil destes investimentos (60 anos). Desta forma, a amortização dos investimentos era reconhecida por todo o ciclo de vida do próprio investimento, de modo proporcional aos proveitos planeados ou aos volumes de utilização da água e produção de energia, ou seja, seria mais significativa quando se esperassem maiores proveitos ou níveis de produção e menores quando os proveitos ou níveis de produção fossem reduzidos. A percentagem de 35,1% acima referida corresponde à relação entre a valia eléctrica líquida e os custos totais de investimento. Aplicava-se esta taxa por simplificação ao cálculo do custo de oportunidade da construção de uma Barragem apenas para a exploração hidroeléctrica. As vidas úteis máximas dos equipamentos integrados das duas Centrais, considerados para efeitos de definição da taxa de amortização, variavam entre os 16 e os 40 anos. Para os terrenos submersos e outras infraestruturas de vida útil estimada superior a 60 anos, estabeleceu-se este período como sendo o seu período de vida médio. Este método de amortização (i.e., com base numa taxa de amortização variável), mais ajustado à realidade económica e de exploração da EDIA (muito dependente dos níveis de pluviosidade e afluências de água), não se encontra previsto no Decreto - Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, pelo que a Empresa apresentou, nos termos do n.º 3 do artigo 4.º desse diploma, um requerimento à Direcção-Geral de Contribuições e Impostos para a adopção deste modelo de reintegrações, ao qual ainda não obteve resposta. b) Amortização dos bens afectos à Concessão A partir de 1 de Novembro de 2007 Em 1 de Novembro de 2007, entraram em vigor: Pla 112

113 Relatório e Contas 2008 O Contrato de Concessão relativo à Utilização dos Recursos Hídricos para Captação de Água Destinada a Rega e à Produção de Energia Eléctrica no Sistema Primário do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, celebrado em 17 de Outubro de 2007 entre a EDIA e o Estado; e O Contrato de Exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão e de Subconcessão do Domínio Público Hídrico, celebrado a 24 de Outubro de 2007 entre a EDIA e a EDP Gestão da Produção de Energia, SA, que atribui a esta última a exploração, pelo período de 35 anos, das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva (260 MW), em regime de mercado, e de Pedrógão (10MW), em regime especial, assim como todos os direitos de utilização privativa do respectivo domínio hídrico. Estes dois contratos alteraram decisivamente o modelo por que se espera que os futuros benefícios económicos dos bens afectos à concessão (e nomeadamente os afectos à produção de energia eléctrica, que já estão a ser amortizados) serão obtidos pela EDIA, o que motivou a revisão do modelo de amortizações adoptado. Assim, a partir de 1 de Novembro de 2007, os bens afectos à concessão e que integram o Imobilizado Corpóreo da EDIA, revertendo para o Estado no final do período da concessão (75 anos), passaram a ser amortizados, pelo método das quotas constantes, ao longo do período de concessão, com excepção dos bens que têm um período de vida útil inferior aos referidos 75 anos, os quais estão a ser amortizados, pelo método das quotas constantes, ao longo do seu período de vida útil específico. Os períodos de amortização considerados são os seguintes: Barragens de Alqueva e Pedrógão Construção das Centrais de Alqueva e Pedrógão Rede Primária de Rega Equipamentos Vida Útil 75 anos 75 anos 75 anos 16/20/32/40 anos Política de amortização Restantes bens Os bens não afectos à Concessão continuam a ser amortizados, de forma consistente ao longo dos anos, de acordo com o método da linha recta (método das quotas constantes). 3.4 Imobilizado em Curso O Imobilizado em Curso encontra-se registado ao custo de aquisição. 113

114 2008 Relatório e Contas Em virtude da EDIA permanecer ainda em fase de investimento, foi definida a seguinte política de capitalização de custos: A totalidade dos custos financeiros directamente relacionados com o financiamento do investimento; Os custos com o pessoal directamente relacionado com a actividade de planeamento e obra; Os fornecimentos e serviços externos, que foram, pela sua natureza, registados nos centros de custos directamente relacionados com a construção das infra-estruturas Política de Capitalização Encargos de Estrutura e Financeiros Os custos de estrutura da Empresa, bem como os custos financeiros, têm vindo a ser capitalizados, de forma consistente ao longo do tempo, nomeadamente os que têm ligação directa com o empreendimento em fase de construção, uma vez que, com a entrada exploração das Barragens de Alqueva e Pedrógão e das respectivas Centrais Hidroeléctricas, os custos afectos a essas infra-estruturas passaram a ser considerados directamente como custos de funcionamento (onde se destacam os custos financeiros com o empréstimo do Banco Europeu de Investimento). Segundo a política de capitalização definida, não são capitalizados os custos relativos: a) aos órgãos sociais, ao secretariado, aos gabinetes de assessoria, recursos humanos, documentação e desenvolvimento de marketing; b) à Direcção de Administração e Finanças, com excepção do Departamento de Planeamento e Controlo de Investimentos e do Departamento de Sistemas de Informação. A chave de repartição para os custos de funcionamento imputados ao investimento tem em conta o seguinte: Os custos de funcionamento dos serviços são distribuídos pelas direcções capitalizáveis com base no número de colaboradores; Os custos das direcções são imputados aos programas de investimento com base nas seguintes percentagens (reformuladas após a entrada em funcionamento da Central Hidroeléctrica de Alqueva: - Direcção de Agricultura e Desenvolvimento Rural: 100% para a Rede Secundária; - Direcção de Infra-estruturas Primárias e Energia: 95% para a Rede Primária e 5% para o Desenvolvimento Regional; - Direcção de Engenharia Ambiente e Ordenamento do Território: 5% para a Barragem do Alqueva, 5% para a Barragem e Central de Pedrógão, 50% para a Rede Primária, 35% para a Rede Secundária e 5% para o Desenvolvimento Regional. Pla 114

115 Relatório e Contas Trabalhos para a Própria Empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem essencialmente aos custos com o pessoal e com trabalhos efectuados por terceiros sob administração directa da EDIA, associados às obras em curso do EFMA, de acordo com a política de capitalização de encargos de estrutura mencionada no ponto anterior. 3.7 Investimentos Financeiros Empresas do Grupo e Associadas As participações financeiras em empresas nas quais é exercido domínio ou influência significativa são registadas pelo Método da Equivalência Patrimonial. As participações são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos capitais próprios dessas empresas por contrapartida da rubrica Ajustamentos de Partes de Capital em Filiais e Associadas. 3.8 Existências As Existências estão valorizadas ao custo de aquisição. À semelhança do ano de 2007 e para cumprimento do Decreto-Lei n.º 335/2001 de 24 de Dezembro, que introduziu alterações relativas ao regime económico e financeiro da EDIA, deu-se lugar à transferência do Imobilizado em Curso da Rede Secundária de Rega, excepto o investimento feito nos Perímetros de Rega da Aldeia da Luz e de Odivelas (Infra-Estrutura 12) para Produtos e Trabalhos em Curso. 3.9 Disponibilidades Esta rubrica inclui Caixa e equivalentes de caixa, Depósitos Bancários, outros Depósitos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 1 ano Capital Social As acções representativas do Capital Social da EDIA realizado pelo Estado são detidas pela Direcção-Geral do Tesouro e são classificadas no Capital Próprio. 115

116 2008 Relatório e Contas 3.11 Provisões As estimativas e julgamentos com impacto nas Demonstrações Financeiras da EDIA são continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa da empresa, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros, que nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de activos e passivos no decurso do exercício são periodicamente avaliados Especialização dos Exercícios A Empresa regista os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual os mesmos são reconhecidos à medida em que são gerados, independentemente do momento em que são liquidados ou pagos. As diferenças entre os montantes liquidados e os correspondentes custos e proveitos gerados são registadas nas rubricas de Acréscimos e Diferimentos Dívidas a Terceiros As dívidas a pagar a terceiros estão reflectidas pelo seu valor nominal Comparticipações Financeiras As comparticipações comunitárias atribuídas a fundo perdido, a projectos apresentados pela Empresa são contabilizadas na rubrica de Proveitos Diferidos com base na sua execução financeira, independentemente do seu recebimento e reconhecidas na Demonstração dos Resultados proporcionalmente às Amortizações das Imobilizações Corpóreas financiadas Imparidade de Activos À data de emissão das Demonstrações Financeiras da EDIA não é considerada como provável a existência de qualquer situação de imparidade nos activos reportados. Pla 116

117 Relatório e Contas 2008 A determinação de um eventual custo por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, alguns dos quais fora da esfera de influência da EDIA, bem como por quaisquer alterações internas à EDIA em geral e em particular. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de activos (ou de conjunto de activos) implicam um elevado grau de julgamento por parte da Administração no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, vidas úteis e valores residuais. 7 O Número Médio de Pessoal O número médio de pessoal em 2008 foi de Imobilizado Incorpóreo 8.1 Movimentos de Imobilizado Bruto Incorpóreo As rubricas Despesas de Instalação e Despesas de Investigação e de Desenvolvimento reflectem o imposto de selo pago aquando a escritura do aumento de capital realizado em 2006 e as despesas associadas ao Museu da Luz, com o objectivo de obter novos conhecimentos técnicos, respectivamente. A rubrica Propriedade Industrial e Outros Direitos inclui o dispêndio da compensação financeira no valor de M 195, conforme patenteado no contrato de concessão da utilização do domínio público hídrico afecto ao EFMA, assinado em 17 de Outubro de 2007, entre a EDIA e o Ministério do Ambiente, do Ordenamento, do Território e do Desenvolvimento Regional, relativo à utilização dos recursos hídricos. 8.2 Movimentos das Amortizações de Imobilizado Incorpóreo O valor registado na rubrica Imobilizações Incorpóreas - Propriedade Industrial e Outros Direitos decorrente do contrato de concessão de utilização dos recursos hídricos (ponto 8, cláusula 24º - regime económico e financeiro) não foi alvo de amortizações no ano de 2008, uma vez que a entrada em exploração de alguns perímetros de rega (Blocos 1,2,3 e 4 de rega do Monte-Novo, Bloco do Pisão e Bloco de Cuba Este, Cuba Oeste e Vidigueira, do perímetro de rega do Alvito-Pisão), não se verificou em 2008, como era esperado, não originando quaisquer retiradas de água com origem em Alqueva e, consequentemente, quaisquer receitas e não se verificando também, as respectivas amortizações. 117

118 2008 Relatório e Contas As Despesas de Instalação são registadas ao custo e amortizadas pelo método das quotas constantes, segundo o Decreto - Regulamentar 2/90, de 12 de Janeiro. 10 Imobilizado Corpóreo O aumento do Imobilizado Corpóreo nas rubricas Edifícios e Outras Construções, Terrenos e Recursos Naturais e Equipamento Básico resulta da transferência do investimento feito em Imobilizações em Curso em infra-estruturas que entraram em funcionamento em O Imobilizado Corpóreo líquido de amortizações, decompõe-se do seguinte modo: (Em Euros) Imobilizado Corpóreo Terrenos e Recursos Naturais , ,48 Edifícios e Outras Construções , ,81 Equipamento Básico , ,73 Equipamento de Transporte , ,19 Ferramentas e Utensílios , ,99 Equipamento Administrativo , ,99 Outras Imobilizações Corpóreas , ,54 Imobilizações em Curso , ,00 Adiantam.por conta Imob. Curso , , , , Movimentos de Imobilizado Bruto Rubricas Saldo Inicial Reavalições/ Ajustamentos Aumentos Alienações Transferências/ Abates (Em Euros) Saldo Final Imobilizações Incorpóreas Despesas de Instalação , , ,29 Desp Investigação e Desenvolvimento , ,76 Propriedade Industrial e Outros Direitos ,00 100, , ,44 100, , ,05 Imobilizações Corpóreas Terrenos e Recursos Naturais , , , ,88 Edifícios e Outras Construções , , , ,79 Equipamento Básico , , , ,63 Equipamento de Transporte , , , , ,94 Ferramentas e Utensílios , , , ,69 Equipamento Administrativo , , , , ,15 Outras Imobilizações Corpóreas , , , , , , , , ,61 Imobilizações em Curso Imobilizações em Curso , , , ,64 Adiantamentos por Conta de Imobilizações em Curso , , , , , , , ,44 Total Imobilizações Corpóreas + Imobilizações em Curso , , , , ,05 Investimentos Financeiros Partes de Capital , , , , , , , ,94 Pla 118

119 Relatório e Contas Movimentos das Amortizações e Ajustamentos Imobilizações incorpóreas: (em Euros) Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final Despesas de instalação , , ,25 desenvolvimento , , ,67 Propriedade industrial e outros direitos ,33 83, , , , ,58 Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais , ,46 0, ,84 Edifícios e outras construções , , ,99 Equipamento básico , , ,92 Equipamento de transporte , , , ,27 Ferramentas e utensílios 7.857, , ,91 Equipamento administrativo , , , ,87 Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas , , , , , , , , , , ,13 11 Custos incorridos no exercício e respeitantes a empréstimos obtidos para financiar Imobilizado em Curso, que foram capitalizados neste período No exercício de 2008 foram capitalizados ,89 de juros e comissões, o que representou um acréscimo de ,16 face a O valor capitalizado corresponde, na sua maioria, aos juros e comissões decorrentes do Empréstimo Obrigacionista e das Emissões de Papel Comercial, que foram contraídos, essencialmente, para fazer face aos investimentos na Rede Primária de Rega, que se encontra em fase de construção. 14 Imobilizações Corpóreas e em Curso À semelhança do ano anterior, durante o ano de 2008 a grande parte do investimento realizado verificou-se nas Redes Primária e Secundária de Rega. Esta situação traduz o grande número de actividades que se estão a desenvolver nestas duas grandes áreas, distribuição de água em alta e aproveitamento hidroagrícola, rede primária e secundária de rega respectivamente. 119

120 2008 Relatório e Contas A 31 de Dezembro de 2008 os investimentos realizados durante o ano, em infra-estruturas que já se encontravam em exploração, como as Barragens e Centrais de Alqueva e Pedrógão, Central Fotovoltaica de Alqueva e Parque de Natureza de Noudar, foram transferidos para Imobilizado definitivo. Para além das situações atrás identificadas, verificou-se também a passagem de Imobilizado em Curso para Corpóreo, de parte do investimento realizado no Centro de Cartografia, nomeadamente equipamento específico de topografia, fotogrametria e equipamento informático e software. As infra-estruturas relativas às utilizações do domínio público hídrico afecto ao EFMA objecto do respectivo contrato de concessão, celebrado entre a EDIA e o Estado, e que fazem parte do Sistema Primário (Barragens; Centrais Hidroeléctricas e Rede Primária) do empreendimento, enquanto durar a concessão, são propriedade da concessionária. No termo da concessão, os bens referidos anteriormente, revertem, sem qualquer indemnização, para o Estado, livres de quaisquer ónus ou encargos e em perfeitas condições de operacionalidade, utilização e manutenção. Na contabilização dos bens imobilizados estão a ser considerados como bens não reversíveis os activos não afectos directamente à exploração de infra-estruturas. Foram identificados como bens não reversíveis os terrenos sobrantes de expropriações, os edifícios da Sede e Museu da Luz, Parque de Natureza de Noudar, a Casa do Grande Lago e a Marina de Alqueva. A valorização líquida desses bens é a seguinte: (em Euros) Rubricas Bens Reversíveis Bens Não Reversíveis Valor Líquido Imobilizações Incorpóreas Despesas de Instalação , ,04 Desp Investig.eDesenvolvimento , ,09 Propriedade Industrial e Outros Direitos , , , , ,47 Imobilizações Corpóreas Terrenos e Recursos Naturais , , ,04 Edifícios e Outras Construções , , ,80 Equipamento Básico , ,71 Equipamento de Transporte , ,67 Ferramentas e Utensílios , ,78 Equipamento Administrativo , ,28 Outras Imobilizações Corpóreas , , , , ,06 Imobilizações em Curso Imobilizações em Curso , , ,64 Adiant. Conta Imob. em Curso , , , , , , , ,97 Os custos de estrutura da EDIA, bem como os custos financeiros, têm vindo a ser capitalizados, de forma consistente ao Pla 120

121 Relatório e Contas 2008 longo do tempo, em Imobilizações em Curso, nomeadamente os que têm ligação directa com o empreendimento em fase de construção, uma vez que, com a entrada em exploração das Barragens de Alqueva e Pedrógão e das respectivas Centrais Hidroeléctricas, Parque Natureza de Noudar e Centro de Cartografia, os custos afectos a essas infra-estruturas passaram a ser considerados directamente como custos de funcionamento. No âmbito do Decreto-Lei n.º 335/2001 de 24 de Dezembro, deu-se lugar à transferência de todos os valores do Imobilizado em Curso da Rede Secundária de Rega para Existências, excepto o investimento feito no Perímetro de Rega da Aldeia da Luz, valor este de ,02 reflectido nesta conta. O valor do Imobilizado em Curso no ano de 2008 é de , sendo na sua maioria, referente ao valor investido na Rede Primária de Rega do EFMA e decompõe-se da seguinte forma: (em Euros) Estação Elevatória dos Álamos , Rede Primária de Rega , Rede Secundária de Rega , Sede , Desenvolvimento Regional ,20 Em virtude da sociedade permanecer em fase de investimento segundo a Política de Capitalização definida, todos os custos foram capitalizados, à excepção das áreas de gestão, apoio e Órgãos Sociais. De acordo com o disposto da presente nota, de seguida se faz a discriminação das capitalizações de imobilizações relativas aos custos financeiros deduzidos dos proveitos financeiros, respeitantes ao exercício de 2007 e 2008: (em Euros) Encargos Financeiros Capitalizados , ,73 15 Bens em Regime de Locação Financeira Os bens utilizados em regime de locação financeira apresentam os seguintes valores contabilísticos, conforme mapa que se segue: 121

122 2008 Relatório e Contas Rubricas Nota: Estes valores respeitam à locação financeira de 6 viaturas. Valor de Aquisição Amortizações Acumuladas (em Euros) Valor Contabilistico 42-Imobilizações Corpóreas 42.4-Equipamento de Transporte , , ,21 16 Investimentos Financeiros em Empresas do Grupo, Associadas e Participadas As participações financeiras em empresas nas quais a EDIA exerce domínio ou alguma influência significativa, são registadas pelo Método da Equivalência Patrimonial. As participações são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos capitais próprios dessas empresas por contrapartida da rubrica Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas. Em 31 de Dezembro de 2008 os investimentos financeiros eram como segue: (em Euros) Rubricas 2008 Partes de capital em empresas do grupo ,35 Partes de capital em outras empresas participadas , , Empresas do Grupo À data de 31 de Dezembro de 2008, a empresa do grupo, Gestalqueva, SA- Sociedade de Aproveitamento das Potencialidades das Albufeiras de Alqueva e de Pedrógão, com sede social em Beja, na Rua Zeca Afonso N.º2, apresenta o valor de ,11 na rubrica de Capitais Próprios e um Resultado Liquido do Exercício negativo de ,39. A participação financeira da EDIA nesta empresa (que se encontra reflectida nas contas da EDIA pelo Método da Equivalência Patrimonial) é a seguinte: Denominação Social Capital % Partic Nº Acções Social UP Valor Nominal (em Euros) Valor da participação Gestalqueva - Soc. Aproveitamento das Potencialidades Albufeiras de Alqueva e de Pedrógão, S.A , A ,35 Pla 122

123 Relatório e Contas Participadas Em 31 de Dezembro de 2008 os Investimentos Financeiros em outras participações eram como segue: (em Euros) Denominação Social Capital Social % Partic Nº.Acções Valor Nominal Valor da participação UP Centro Operativo e de Tecnologia do Regadio ,00 8,8 11 UP ,00 Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A ,00 4, A 4, ,59 Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, S.A ,00 1, A ,00 Águas do Centro Alentejo, S.A , A ,00 Lusofuel-Produção de Biocombustíveis e Derivados, SA , A ,00 Movimentos ocorridos durante o exercício Os movimentos ocorridos em Investimentos Financeiros e respectivos ajustamentos, foram como segue: (em Euros) 2007 Reforços Reduções 2008 Partes de capital em empresas do grupo , , , ,35 participadas , , , , , ,94 A participação da EDIA na empresa do grupo (Gestalqueva) foi ajustada pelo valor de ,70 imputável à participante na variação dos capitais próprios dessa empresa por contrapartida da rubrica Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas, uma vez que não respeitam a resultados. Para fecho do exercício de 2007 e para aplicar o Método da Equivalência Patrimonial, a EDIA utilizou o valor do Resultado Líquido da Empresa, à data de 30 de Junho de 2007 (contas auditadas). A 31 de Dezembro de 2008 foi necessário fazer um lançamento de ajustamento da equivalência patrimonial, no valor de ,28, referente ao período de Julho a Dezembro de Dívidas a Terceiros a Mais de Cinco Anos O financiamento dos investimentos realizados para conclusão do programa de implementação das infra-estruturas do EFMA, envolveu até à presente data a contratação de empréstimos (Banco Europeu de Investimento - BEI e Empréstimos Obrigacionistas), com prazo de amortização superior a 5 anos. 123

124 2008 Relatório e Contas O montante de ,00, cuja data de início do contrato com o BEI, foi de 1999 pelo prazo de 20 anos e com um período de carência de 7 anos está reflectido na conta de empréstimos e resulta da utilização total das tranches A, B, C e D. O reembolso deste empréstimo será efectuado da seguinte forma: Tranche A-18 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2007; Tranche B-23 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2007; Tranche C-18 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2009; Tranche D-23 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2009; O 1.º Empréstimo Obrigacionista no montante de ,00 foi celebrado junto do BNP Paribas e do Caixa Banco de Investimento, S.A. destinado ao financiamento do EFMA, com início em 2003, por um prazo de 15 anos e vence juros trimestrais, sendo o seu reembolso pago em bullet. O 2.º Empréstimo Obrigacionista no montante de ,00 foi contratualizado, em 2007, junto do Millenium BCP e do BPI, pelo prazo de 20 anos com reembolso total no final do contrato. Os juros são semestrais e postecipados, sendo o seu reembolso pago em bullet. O escalonamento das dívidas constantes do Balanço em 31 de Dezembro de 2008 com vencimento a mais de 5 anos, ascende a: Dívidas a Terceiros Médio e Longo Prazo (em Euros) Montante Empréstimos por obrigações não convertíveis Empréstimo Obrigacionista no ano de ,00 Empréstimo Obrigacionista no ano de , ,00 Dívidas a Instituições de Crédito Banco Europeu de Investimento (BEI) , , ,81 32 Garantias Prestadas Em 31 de Dezembro de 2008 a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas como segue: Pla 124

125 Relatório e Contas 2008 (em Euros) Montante a) Garantia bancária prestada a favor da DGCI ,22 b) Garantia bancária prestada a favor da REN , ,22 a) No âmbito da apreciação dos pedidos de reembolso do IVA efectuados pela EDIA, foi desencadeada uma inspecção externa por parte da Administração Fiscal, sendo entendimento desta última, que a EDIA não deveria ter deduzido o IVA suportado com os custos da construção da Nova Aldeia da Luz. A EDIA após notificação através de dois documentos de cobrança, emanados pela Direcção Geral dos Impostos para proceder ao pagamento do montante de ,22, prestou uma Garantia Bancária para efeitos de suspensão da liquidação do IVA e respectivos juros compensatórios, constantes do processo de execução fiscal, por igual montante. b) A EDIA para actuar no Sistema como agente de mercado (participação da unidade de produção e da unidade de bombagem) constituiu garantia suficiente para as obrigações financeiras do Agente de Mercado no Sistema do Acerto de Contas, decorrentes da aplicação do Manual de Procedimentos do Acerto de Contas, no valor de ,23 pelo prazo de 1 ano (2007/07/18 a 2008/07/18). Visto que não se encontravam fechados os acertos de contas relativos ao ano de 2007, foi imposta a renovação da garantia até 31 de Dezembro de 2008, mas a vigorar somente pelo valor de , Provisões A EDIA analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de exfluxo de recursos internos necessários para a liquidação das obrigações, poderá conduzir a ajustamentos significativos quer por variação daquele pressuposto quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. No âmbito dos processos de expropriações litigiosas, a EDIA em Janeiro de 2002 contraiu um empréstimo e em simultâneo fez um depósito caução a favor do Tribunal de Reguengos de Monsaraz, no valor de ,00.Este montante sofreu reduções parciais ao longo dos vários anos, estando a vigorar por ,65 no ano de

126 2008 Relatório e Contas A 31 de Dezembro este montante foi regularizado na sua totalidade, o que justifica na sua maioria a redução significativa desta rubrica. À data da elaboração das presentes Demonstrações Financeiras a evolução das Provisões é a seguinte: 29-Provisões (em Euros) Rubricas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final 29.3-Provisões para processos judiciais em curso , , , , , , , ,87 O montante de ,87 reflectido na rubrica de Provisões a 31 de Dezembro de 2008, deve-se essencialmente aos processos judiciais em curso, a seguir descriminados, bem com aos processos a decorrer no âmbito de expropriações litigiosas: Provisões Processos Judiciais Processo Arbitral EDIA/Consórcio EDIFER/OBRECOL/SOPOL ,43 Portucel Recicla ,94 Iva Aldeia da Luz ,22 Processos de Expropriação Expropriações litigiosas , ,87 35 Capital Subscrito À data de 31 de Dezembro de 2008, o Capital Social encontrava-se integralmente subscrito e realizado em 100%. O Capital Social ascende a , Composição do Capital O Capital Social é representado por acções, com o valor nominal de 5,00 cada. 37 Identificação de Pessoas Colectivas com mais de 20% do Capital Como único accionista, o Estado Português através da Direcção Geral do Tesouro, detém 100% do Capital Social da empresa. Pla 126

127 Relatório e Contas Movimentos Ocorridos nas Contas de Capitais Próprios O movimento ocorrido nas rubricas de Capital Próprio, durante o ano 2008, foi como segue: (em Euros) Contas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final 51 Capital Social , ,00 55 Ajustamentos de partes de capital em filiais/associadas , , ,11 57 Reservas , ,11 59 Resultados Transitados , , , ,70 88 Resultado Liquido Exercício , , , , , , , ,38 Os aumentos na rubrica de Resultados Transitados, reflectem o lucro apurado no montante de ,82 referente ao exercício anterior, acrescido de uma regularização de que reflecte o montante de retenções de capitais que não foram efectuadas no ano correspondente, referente ao Empréstimo Obrigacionista contraído para o financiamento da Rede Primária do EFMA. Esta regularização visa anular uma diminuição no saldo desta conta, em 2007, de igual montante, uma vez que os encargos financeiros com as respectivas retenções no valor de deveriam ter sido acrescidos às Imobilizações em Curso da Rede Primária em 2007, uma vez que o referido empréstimo se destina a financiar Imobilizado que ainda se encontra em Curso. Verifica-se também uma regularização positiva, não frequente e de grande significado, que traduz a correcção ao valor facturado de energia resultante da produção das Centrais de Alqueva e Pedrógão, no período de 25/10/2007 a 31/10/2007, que não foram consideradas no ano anterior ( ,02). 42 Demonstração da Variação da Produção Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício, constantes do Balanço e da Demonstração de Resultados: (em Euros) Rubricas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final 35-Produtos e Trabalhos em Curso , , , , , ,36 127

128 2008 Relatório e Contas Os Produtos e Trabalhos em Curso, no valor de ,36 correspondem a investimentos na Rede Secundária de Rega. Os aumentos desta rubrica em 2008 decorrem integralmente dos investimentos na rede secundária de rega efectuados no exercício. Na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 335/2001, de 24 de Dezembro, que, com excepção da Infraestrutura 12 (que tem um regime excepcional de concessão), prevê a transferência para o Estado (Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas) da Infra-estrutura integrante da Rede Secundária de Rega afecta ao EFMA, a EDIA procedeu, no final dos exercícios de 2006 a 2008, à transferência do custo das obras realizadas até essas datas da rubrica de Imobilizado em Curso para a de Existências. A EDIA transferiu, em 2006, os investimentos associados à Infra-estrutura 12, no montante de milhares de euros, para Outros Devedores, devido à especificidade da Infra-estrutura 12 (integrada na Rede Secundária, mas propriedade da EDIA sob o regime de concessão ao MADRP e à formalização com o IDRHa, actualmente DGADR, em Abril de 2006, do contrato de cessão da gestão, exploração, manutenção e conservação por um prazo de 30 anos. 43 Remunerações Atribuídas aos Membros dos Órgãos Sociais Foram atribuídas, no decorrer do ano 2008, aos membros dos órgãos sociais, as seguintes remunerações relacionadas com o exercício das suas funções: (em Euros) Conselho de Administração ,17 Mesa da Assembleia Geral 1.421,71 Fiscal Único ,99 44 Vendas e Prestações de Serviços a) Vendas Com a assinatura do contrato de cessão de exploração das Centrais de Alqueva e de Pedrógão, celebrado entre a EDIA e a EDP, com entrada em vigor em 1 de Novembro de 2007, a EDIA continuou a ter a seu cargo a manutenção e exploração das Barragens de Alqueva e Pedrógão e dos respectivos órgãos de descarga, cabendo ao concessionário a exploração das centrais de Alqueva e Pedrógão, incluindo os respectivos circuitos hidráulicos de adução e de restituição de caudais. Pla 128

129 Relatório e Contas 2008 Os proveitos com a venda de energia em 2008, no essencial são referentes à produção da Central Fotovoltaica de Alqueva. Durante todo o ano de 2008 prosseguiram, todas as actividades relacionadas com a observação e a manutenção destas estruturas e equipamentos e com a operação dos equipamentos dos seus órgãos de segurança e exploração, para comprovação da sua permanente operacionalidade e, sempre que necessário, efectuar descargas ou garantir caudais ecológicos não satisfeitos através da Central de Pedrógão. b) Prestações de Serviços No âmbito do contrato de concessão de exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão, por 35 anos, celebrado entre a EDIA e a EDP, esta última obriga-se a proporcionar à EDIA uma compensação financeira nos seguintes termos: Um montante inicial no valor de M 195, acrescido de IVA à taxa legal e pago na data de entrada em vigor do presente Contrato; Um montante anual periódico, no valor de 12,67M, acrescido de IVA à taxa legal e pago anualmente no mesmo dia e mês da entrada em vigor do presente contrato, tendo sido a primeira prestação paga este ano. Em 2008, foi reconhecido o montante anual de ,34, relativos a este contrato, os quais se encontram reflectidos na rubrica de Prestações de Serviços. Os proveitos diferidos são reconhecidos nos proveitos anuais de acordo com os prazos previstos nos contratos de concessão e subconcessão. 45 Demonstração dos Resultados Financeiros Os resultados financeiros à data de 31 de Dezembro de 2008 são: (em Euros) Custos e perdas Proveitos e ganhos Juros suportados , , Juros obtidos , , Perdas em empresas do grupo e associadas , , Ganhos em empresas do grupo e , Diferenças de câmbio desfavoráveis 924, Rendimentos de Participações de Capital , Descontos Obtidos 9, Outros custos e perdas financeiros , ,05 Resultados Financeiros , , , , , ,41 129

130 2008 Relatório e Contas O aumento dos juros decorre essencialmente do aumento da taxa de juro suportada nos primeiros três trimestres do ano, face ao período homólogo de 2007, bem como da diminuição dos encargos financeiros capitalizáveis decorrente da entrada em exploração de mais componentes do EFMA. 46 Demonstração dos Resultados Extraordinários Os resultados extraordinários à data de 31 de Dezembro de 2008, têm a seguinte composição: (em Euros) Custos e perdas Proveitos e ganhos Donativos 5, Perdas em Existências 31, Perdas em Imobilizações 29, , Ganhos em Imobilizações 7.800, , Multas e penalidades 4.144, , Benefícios penalidades contratuais Redução de Amortiz/Provisões 0, Correcções relativas a exercícios anteriores 5.980,90 670, Correcções relativas a exercícios anteriores , , Outros custos e perdas extraordinários 441, , Outros proveitos e ganhos extraordinários , ,28 Resultados extraordinários , , , , , ,26 O aumento verificado nos Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários é fruto do reconhecimento dos subsídios dos Fundos Comunitários como receita extraordinária. De facto, a rubrica Subsídios ao Investimento com um saldo de ,57, apresenta um acréscimo significativo, uma vez que os proveitos vão sendo reconhecidos à medida que se vão assumindo como custo as amortizações, resultantes da transferência de Imobilizado em Curso para Imobilizado Corpóreo, que cada vez mais, é a realidade da EDIA resultante da entrada em exploração de mais infra-estruturas do EFMA. Esta rubrica de Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários inclui também ,88 de reembolsos do IMI correspondentes a anos anteriores, referentes a prédios rústicos expropriados e considerados integrados no domínio público do Estado, sobre os quais tinha sido cobrado o imposto indevidamente. 47 Informações Exigidas por Diplomas Legais 47.1 Dívidas à Administração Fiscal e ao Instituto de Solidariedade e Segurança Social Das informações legalmente exigidas noutros diplomas, designadamente nos artigos 66.º, 324.º, 397.º, 447.º e 448.º do CSC, das disposições legais decorrentes do Decreto-Lei n.º534/80 de 7 de Novembro emanado pelo Ministério das Finanças e do Plano e das disposições referidas no Decreto-Lei n.º 411/91 de 17 de Outubro emanado pelo Ministério do Emprego e da Segurança Social, importa referir que a EDIA através do documento de prestação de contas, vem divulgar que não está em incumprimento das suas obrigações, nem perante o sector estatal nem perante a segurança social. Pla 130

131 Relatório e Contas Outras Informações Relevantes 48.1 Dedução de IVA na Construção da Nova Aldeia da Luz A construção da Nova Aldeia da Luz e de todas as outras obras e infra-estruturas (rede de água, rede eléctrica, rede viária etc.), como é facilmente demonstrável, estão intimamente conexas com a referida obra, a concretizar pela EDIA. A EDIA sempre deduziu o IVA suportado com as despesas necessárias à construção da Nova Aldeia da Luz, sem que a Administração Fiscal tenha, alguma vez, questionado tal actuação. No âmbito da apreciação dos pedidos de reembolso do IVA efectuados pela EDIA foi desencadeada uma inspecção externa em 2003, da qual resultou um relatório com correcções de imposto em falta. As notas de liquidação, emitidas pela Administração Fiscal, de ,53 e ,01 referentes ao IVA em falta e respectivos juros compensatórios, foram objecto de Reclamação Graciosa apresentada pela EDIA, com contraapresentação de Garantia Bancária para suspensão da liquidação do imposto e respectivos juros compensatórios, apresentados nos documentos de cobrança acima referidos. Não obstante os factos, foi indeferida a Reclamação Graciosa apresentada, pelo que a EDIA apresentou um Recurso Hierárquico. A 05 de Janeiro de 2007,a EDIA recebeu a notificação de indeferimento do Recurso Hierárquico que, por decisão do Exm.º Sr. Subdirector-Geral dos Impostos o considerou como improcedente. A EDIA não concordou com os argumentos aduzidos na decisão de improcedência do Recurso Hierárquico apresentado contra indeferimento de Reclamação Graciosa, porquanto, apresentou Impugnação Judicial a 04 de Abril de Em Novembro de 2008, a EDIA como impugnante nos autos em referência, notificada que foi para alegar por escrito, apresentou nos termos do artigo 120º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, ao Exmo.Sr.Juíz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, as alegações que entendeu por convenientes. Em face das alegações produzidas, é entendimento da EDIA, que não se verifica qualquer restrição ao direito à dedução do IVA suportado com os custos da construção da Nova Aldeia da Luz, nem há lugar à liquidação de IVA, assim deverá a impugnação ser julgada procedente, com as legais consequências. Ao abrigo do Principio Contabilístico da Prudência e para fazer face a eventuais responsabilidades decorrentes 131

132 2008 Relatório e Contas do processo, a EDIA não concordando com a liquidação de IVA, constituiu uma Provisão no exercício de 2006, no montante de ,22 que cobre quer o valor do IVA quer o valor dos respectivos juros compensatórios Projecto de Financiamento Comuitário no âmbito do por Alentejo Pagamento de juros legais sobre o capital pago irregularmente à EDIA no âmbito do projecto Infra-estrutura 12 Empreitada de Construção e Acções Complementares 2.ª fase. Relativamente a este projecto, em 18 de Dezembro de 2001 foi celebrado o contrato de atribuição de ajudas ao abrigo do por Alentejo tendo sido concedida uma ajuda financeira, sob a forma de subsídio não reembolsável, no montante de ,82, referente à comparticipação FEOGA (50%) do investimento elegível de ,64. Posteriormente, em 29 de Abril de 2004 foi efectuada a 1.ª alteração ao contrato de atribuição de ajudas cuja fundamentação assenta na alteração da fonte de financiamento nacional do projecto que passou de Outra Participação Pública Nacional para Capítulo 50 do Orçamento de Estado. Por último, em 5 de Junho de 2003, foi efectuada a 2.ª alteração ao contrato de atribuição de ajuda cuja fundamentação assenta na Alteração do montante inicialmente aprovado, com acréscimo de subsídio no valor de ,25, relativo a revisões de preços e trabalhos a mais. Na sequência da realização da acção de controlo de 1.º nível, no âmbito do FEOGA-O, foi proferida decisão sobre o Relatório Final no sentido de aprovar as conclusões e respectivas consequências financeiras. Foi referido a sua articulação com o relatório de controlo complementar referente à acção desenvolvida pela Inspecção-Geral de Finanças. Nas conclusões indicavam um apuramento de um montante de despesa não elegível de ,48. Em Março de 2008 o IFAP comunicou que atendendo à decisão da Gestora do POR Alentejo que considerou como despesa inelegível no âmbito do projecto e devendo ser objecto de recuperação o montante de ,48, comunica-se a essa empresa que o Conselho Directivo deliberou, ao abrigo das cláusulas E.2 e F.5 do contrato de atribuição de ajuda, a modificação unilateral do contrato com a consequente exigência de devolução da quantia de: Valor total indevidamente recebido: ,48 Juros legais à taxa de 4%: ,31 (contabilizados desde até ) Total em dívida: ,79. Pla 132

133 Relatório e Contas 2008 Em resposta a essa comunicação, a EDIA apresentou alguns argumentos que contrariavam as conclusões apresentadas. Nesse sentido o IFAP solicitou à Sr.ª Gestora do por Alentejo decisão sobre, entre outras, as alegações da EDIA pela sua não concordância com a justificação do IFAP para a contabilização de juros legais sobre o montante apurado de capital irregular de ,48, que perfaz um valor de ,31. Assim os serviços da CCDRA analisaram todo o processo tendo elaborado informação em que concluíram que esta situação em concreto não tem enquadramento nos pontos E.1. e E.2. previsto no contrato de atribuição de ajudas, e, como tal, não se justifica a contabilização de juros legais (4%) sobre o capital irregular propondo-se assim autorização da Sr.ª Gestora do por Alentejo para a não aplicação de juros legais sobre o capital irregular de ,48, sendo esse, o único montante em dívida. No seguimento e para a conclusão desse processo procedeu-se à compensação de créditos pendentes para ressarcimento desta dívida, tendo sido concretizada em 23 de Dezembro de Posteriormente recebemos uma comunicação do IFAP de 28 de Janeiro de 2009, indicando entre outras coisas que a matéria referente à cobrança de juros continua em reanálise, pelo que, logo que esteja terminada servos-á comunicada a decisão. Assim apesar da concordância da Sr.ª Gestora do por Alentejo com a opinião da EDIA que não devem ser aplicados juros legais informa-se que o IFAP não considera ainda o processo concluído. O referido montante de ,48 de subsídios devolvidos, por se referirem à Infra-estrutura 12 (relativamente ao qual a EDIA celebrou com a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), ex-idrha), em Abril de 2006, um contrato de cessão da gestão, exploração, manutenção e conservação por um prazo de duração de 30 anos, sendo que as duas entidades acordaram submeter à consideração do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas a questão do ressarcimento da EDIA pelo valor do investimento suportado por esta Empresa deduzido dos subsídios que lhe estão associados) foram acrescidos à rubrica Outros Devedores onde se encontra registado todo o investimento efectuado pela EDIA (líquido de subsídios) nesse projecto Informação sobre Matérias Ambientais As matérias ambientais devem ser objecto de divulgação na medida em que sejam materialmente relevantes para avaliação do desempenho financeiro ou para a posição financeira da entidade. O contrato de concessão da Utilização do Domínio Público Hídrico afecto ao Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, de 17 de Outubro de 2007, celebrado entre a EDIA e o Estado, concretizou os termos e condições a que obedecerá a relação concedente - concessionária, precisando o conteúdo da missão associada à exploração do Empreendimento e definindo as regras para o exercício dos referidos direitos de utilização privativa do domínio púbico hídrico. 133

134 2008 Relatório e Contas Para além de garantir a implementação das medidas de minimização definidas no Plano de Gestão Ambiental, a concessionária obriga-se a implementar, durante a fase de construção, um conjunto de medidas, que após a execução das intervenções nas áreas afectadas, eliminem quaisquer sinais de intervenção, repondo a situação original. Neste sentido, tendo em conta a natureza e a dimensão das actividades da entidade e os tipos de problemas ambientais associados a essa actividade, informações sobre o seu desempenho ambiental, tais como, redução das emissões atmosféricas, remoção de resíduos, não se reflecte nas contas um passivo de carácter ambiental uma vez que não o entendemos como materialmente relevante, considerando assim não aplicável a Directriz Contabilística n.º Empréstimos O financiamento dos investimentos realizados para conclusão do programa de implementação das infraestruturas do EFMA, envolveu até à presente data a contratação dos empréstimos mencionados: BEI ,00 Data de início do contrato: 1999 Prazo: 20 anos Período de carência: 7 anos O montante de ,00, reflectido na conta de empréstimos, resulta da utilização total das tranches A, B, C e D. O reembolso deste empréstimo será efectuado da seguinte forma: Tranche A-18 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2007; Tranche B-23 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2007; Tranche C-18 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2009; Tranche D-23 amortizações anuais e consecutivas com início em Setembro de 2009; Empréstimo Obrigacionista ,00 Data de início do contrato: 2003 Prazo: 15 anos Reembolso: total no final do contrato (2018) Este empréstimo obrigacionista, foi celebrado junto do BNP Paribas e do Caixa-Banco de Investimento, S.A. destinado ao financiamento do EFMA. Os Cupões são trimestrais e o seu reembolso é bullet. Pla 134

135 Relatório e Contas 2008 O Empréstimo Obrigacionista como meio de financiamento de um activo qualificável Investimento do EFMA - levou a EDIA a incorrer em custos associados ao empréstimo e em simultâneo a obter proveitos financeiros associados à correcta gestão das disponibilidades de tesouraria. Empréstimo Obrigacionista ,00 Data de início do contrato: 2007 Prazo: 20 anos Reembolso: total no final do contrato (2027) Este empréstimo obrigacionista, foi contraído junto do Millenium BCP e do BPI,. Os Cupões são semestrais e o seu reembolso é bullet. Emissão de papel comercial Considerando que o ritmo de execução do investimento exige o cumprimento das obrigações financeiras aos vários credores, de acordo com os prazos médios de pagamento, recorreu-se a um empréstimo de apoio de tesouraria. A EDIA emitiu títulos de dívida de curto prazo ao abrigo de um Programa de Emissões de Papel Comercial. Para esse efeito a EDIA solicitou a duas instituições, a garantia de subscrição do montante nominal de ,00 e ,00. O prazo dos Programas é de 6 e 12 meses, respectivamente, com possibilidade de prorrogação por iguais períodos por acordo entre as partes. Empréstimo Obrigacionista ,00 Data de início do contrato: 2008 Prazo: 3 anos Reembolso: 3 prestações anuais Este empréstimo obrigacionista foi contraído junto do DEPFA BANKplc, do Banco Efisa SA e do Caixa Banco de Investimento, S.A. vencendo juros semestrais postecipados Garantias Garantias prestadas pela EDIA nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 56º do Regulamento (CE) nº1974/2006 da Comissão, de 15 de Dezembro. Nos termos e ao abrigo do disposto no n.º4 do Art.º18 da Portaria n.º 820/2008 de 8 de Agosto a EDIA formulou pedidos de pagamento a título de adiantamentos no montante permitido pelos referidos normativos e correspondente no caso das candidaturas aprovadas em 2008, no PRODER (Perímetros de Rega de Ferreira do 135

136 2008 Relatório e Contas Alentejo, Orada-Amoreira, Brinches e Alvito-Pisão deste último apenas os Blocos Cuba-Oeste e Vidigueira) a 20% do respectivo apoio, ou seja, ,91. Nestes casos e conforme disposto no Art.º56 do Regulamento (CE) n.º 1974/2006 da Comissão, de 15 de Dezembro, o Conselho de Administração (através de carta enviada à Entidade Gestora do PRODER) garantiu o ressarcimento num montante correspondente a 110% do adiantamento ( ,40), caso não se prove o direito ao montante adiantado. Esta faculdade é permitida à EDIA por se tratar de um beneficiário público, nos termos da legislação comunitária Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro Este Decreto-Lei aprova o CCP, ao qual e EDIA está sujeita. Este Diploma estabelece, a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revistam a natureza de contrato administrativo Fornecedores O saldo da rubrica de Fornecedores c/c é composto essencialmente pelas dívidas às seguintes entidades: (Em Euros) Petrogal, S.A ,03 Stereocarto S.L ,00 Segurassiste - Correctores e Consultores de Seguros ,68 Gestalqueva, S.A ,00 Fundação Luis de Molina ,67 Da análise da rubrica de Fornecedores de Imobilizado, os fornecedores com saldos mais elevados em 31 de Dezembro de 2008 foram: (Em Euros) Mota - Engil, Engenharia e Construção, S.A ,79 OPWAY - Engenharia, S.A ,79 Monte Adriano - Engenharia & Construção S.A ,97 Obrecol - Obras e Construções,S.A ,63 Edifer - Construções Pires Coelho & Fernandes,S.A ,96 RRC - Ramalho Rosa Cobetar, S.A ,04 Ferrovial/Teixeira Duarte Obras Hidráulicas Alqueva, A ,32 Somague Engenharia, S.A ,98 HAGEN ENGENHARIA, S.A ,84 Sociedade de Construção Soares da Costa, Lda ,03 Pla 136

137 Relatório e Contas Subsídios ao Investimento O valor recebido de Subsídios ao Investimento no ano de 2008 detalha-se como segue: (em Euros) 2008 QCAIII FEDER ,72 FSE 2.575,62 FEOGA-O ,63 SUB-TOTAL ,97 QREN FEDER ,12 SUB-TOTAL ,12 QCAIII PIDDAC ,00 TOTAL ,09 Parte dos investimentos realizados pela EDIA foram objecto de apoio através da comparticipação nacional (PIDDAC) e financiamentos comunitários, no âmbito do QCAlll (FEDER e FEOGA-O) e QREN(FEDER). Os subsídios atribuídos, a fundo perdido, para financiamento de Imobilizações Corpóreas, são registados como Proveitos Diferidos na rubrica Acréscimos e Diferimentos e reconhecidos na Demonstração dos Resultados na rubrica Proveitos Extraordinários, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas Acréscimos e Diferimentos As contas de Acréscimos e Diferimentos incluem essencialmente: Custos diferidos relativos a encargos pagos no corrente exercício mas cujo consumo se verificará no próximo exercício, nomeadamente os referentes a seguros de responsabilidade civil geral/exploração, obras e montagens terminadas acidentes pessoais, automóvel e multi-riscos, bem como os relacionados com a situação de rendas. Acréscimos de custos resultantes da contabilização de encargos a pagar no próximo exercício, mas cujo consumo ocorreu no presente exercício, designadamente, os encargos com férias e subsídio de férias, assim como os juros e as comissões de endividamento bancário. 137

138 2008 Relatório e Contas O saldo da conta de Proveitos Diferidos ( ,86) resulta sobretudo da contabilização dos subsídios provenientes de Fundos Comunitários destinados a financiar parte do investimento do EFMA. O valor desses subsídios está detalhado no quadro seguinte: (Em Euros) POA_FEDER ,34 IR lll_ FEDER ,60 PEDIZA_FUNDO DE COESÃO ,91 PEDIZA_FEOGA ,02 PEDIZA_FEDER ,40 PORA_FEDER ,64 Artº.7º_FEDER ,02 PORA_FEOGA ,66 PIDDAC ,30 POE_PRIME ,60 POVT_FEDER ,12 EQUAL _FSE 5.331,23 OE , ,84 Os Proveitos Diferidos resultantes do contrato de concessão de exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão, por 35 anos, celebrado entre a EDIA e a EDP, são no montante de ,02. No âmbito deste contrato, a EDP pagou à EDIA um montante inicial de M 195, em Outubro de 2007 e irá efectuar pagamentos anuais de M 12,67 em Outubro de cada ano, sendo que o primeiro desses pagamentos foi recebido em Em 2008, a EDIA reconheceu em Prestações de Serviços o montante anual de ,34 de proveitos decorrentes deste contrato, imputáveis a este exercício Outros Devedores O Decreto-Lei n.º 335/2001, de 24 de Dezembro redefine o âmbito de intervenção da EDIA, cometendo-lhe responsabilidades concretas nos domínios da concepção, execução, construção, gestão e exploração das infraestruturas integrantes do sistema primário. No entanto prevê-se também que a actividade da EDIA na execução dos investimentos associados ao EFMA não se esgote estritamente no desenvolvimento das infra-estruturas do sistema primário, contemplando-se a possibilidade de a EDIA representar o Estado no que respeita à rede secundária de rega. Deste modo se compatibiliza a responsabilidade inerente à contratação, financiamento e respectiva propriedade das redes secundárias. A rubrica Outros Devedores apresenta um saldo, que na sua grande parte corresponde ao crédito de Pla 138

139 Relatório e Contas ,24 sobre a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR). Este valor líquido traduz o montante pelo qual a DGADR deverá ressarcir a EDIA do investimento que a mesma efectivamente suportou com a infra-estrutura 12 integrante da rede secundária de rega do EFMA. O contrato de cessão terá um prazo de duração de 30 anos, contados a partir da data de entrada em exploração da Infra-estrutura 12, findo o qual a propriedade da mesma é transferida para o Estado que passa a ser o titular de todos os correspondentes direitos e obrigações. Neste âmbito, as duas entidades acordaram submeter à consideração do MADRP a questão do ressarcimento da EDIA pelo valor de investimento por ela suportado, deduzido dos subsídios que lhes estão associados. Atendendo ao exposto, a EDIA não manteve o investimento desta infra-estrutura registado nas suas Existências nem no seu Imobilizado, transferindo esse investimento e os subsídios que lhes estão associados para a conta de Outros Devedores. Decorreu uma auditoria à Infra-estrutura 12, que pôs em causa a elegibilidade dos investimentos anteriormente comparticipados e contemplados nos montantes objecto de cálculo para apuramento da divida à DGADR. O resultado da auditoria foi objecto de contraditório pela EDIA. Durante 2008 o processo evoluiu, tendo-se decidido pela devolução de uma verba indevidamente recebida no montante de ,48 relativa a investimentos não elegíveis na Infra-estrutura 12. O modo como procederíamos à sua devolução foi alvo de discussão entre as partes, chegando a um entendimento de que, essa devolução seria feita através da compensação com créditos existentes relativos a outros projectos em curso. Face a este acordo, reflectiram-se nas contas da EDIA ,48 relativos à Infra-estrutura 12, aumentando assim o crédito da empresa sobre a DGADR. Os restantes investimentos na rede secundária do EFMA, mantiveram-se em Produtos e Trabalhos em Curso e consequente registo da Variação da Produção. Os depósitos caução constituídos pela EDIA, em Instituições Bancárias a favor dos Tribunais Judiciais referentes a processos judiciais em curso e processos de expropriação litigiosos, representam também um valor significativo desta rubrica ( ,03). No âmbito das Expropriações, a EDIA em Janeiro de 2002 contraiu um empréstimo e em simultâneo constituiu um depósito caução a favor do Tribunal de Reguengos de Monsaraz, no valor de ,00.Este montante sofreu reduções parciais ao longo dos vários anos, estando a vigorar por ,65 durante o ano de

140 2008 Relatório e Contas A 31 de Dezembro este montante já se encontra regularizado na sua totalidade Estado e Outros Entes Públicos Nos termos do disposto do Código da Contribuição Autárquica e nos termos do disposto do Código do IMI, o Estado está isento do pagamento de impostos sobre os imóveis integrados no seu património. A EDIA ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 21-A/98, de 6 de Fevereiro, considera após a sua adjudicação à entidade expropriante, imediatamente integrados no domínio público do Estado os bens imóveis que expropriou para implementação do EFMA. A rubrica Estado e Outros Entes Públicos apresenta um saldo devedor, em que aproximadamente metade do valor, corresponde ao valor das verbas de IMI ( ,69) indevidamente pagas pela empresa. A EDIA requereu a devolução desses montantes, solicitando ainda que relativamente aos referidos prédios seja reconhecida a citada isenção, evitando-se futuros actos de liquidação. No Activo a conta Estado e Outros Entes Públicos, à data de 31 de Dezembro de 2008, reflecte também o montante de IVA de reembolsos pedidos ( ,59) decorrente da fase de investimento em que se encontra a empresa, bem como o montante a recuperar de Dezembro no valor de ,45 que à data de 31 de Dezembro ainda não tinha sido objecto de pedido de reembolso. No que se refere ao Pagamento Especial por Conta do ano de 2003, a EDIA assumiu como custo do exercício de 2008, o valor de 7.300,27, uma vez que o reembolso dos PEC só é possível até aos 4 anos anteriores. O saldo da conta IRC Estimado inclui os valores apurados da Tributação Autónoma e Derrama, de ,87 e 5.231,24 respectivamente. A EDIA S.A., encontra-se sujeita a Imposto sobre o IRC à taxa de 25%, que está onerada em 1,5% pela aplicação da Derrama, atingindo a taxa agregada de 26,5% Fornecimentos e Serviços Externos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os fornecimentos e serviços externos decompõemse, conforme quadro abaixo: Pla 140

141 Relatório e Contas 2008 (em Euros) Subcontratos , ,09 Honorários , ,32 Trabalhos Especializados , ,27 Electricidade ,30 733,505,16 Outros FSE s , ,16 Publicidade e Propaganda , ,83 Comunicação , ,10 Conservação e Reparação , ,95 Vigilância e Segurança , ,13 Combustíveis , ,70 Rendas e Alugueres , ,09 Seguros , ,06 Despesas de Representação , , , ,00 No ano de 2008 foram realizados 9 novos contratos de locação operacional de viaturas. O crescimento desta rubrica prende-se com o aumento do número de colaboradores e com o início de exploração de novas infraestruturas. 141

142 2008 Relatório e Contas Pla 142

143 Relatório e Contas CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 143

144 2008 Relatório e Contas Pla 144

145 Relatório e Contas

146 2008 Relatório e Contas Pla 146

147 Relatório e Contas

148 2008 Relatório e Contas Pla 148

149 Relatório e Contas CERTIFICAÇÃO DE CONTAS DA AUDITORIA EXTERNA 149

150 2008 Relatório e Contas Pla 150

151 Relatório e Contas

152 2008 Relatório e Contas Pla 152

153 Relatório e Contas

154 2008 Relatório e Contas Pla 154

155 Relatório e Contas 2008 SIGLAS E ABREVIATURAS AEBAL Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral AIA Avaliação de Impacte Ambiental AICEP Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal AMBAAL - Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral APA Associação Portuguesa do Ambiente AQUASTRESS European Project about Mitigation and Management of the Wather BCC Betão Compactado por Cilindro CCP Código Contratação Pública CIAL - Centro de Informação Alqueva CSC Código das Sociedades Comerciais DGADR Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural DGT - Direcção Geral do Tesouro DIA Declaração de Impacte Ambiental DREAlentejo - Direcção Regional de Educação do Alentejo EDAB Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. EFMA - Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva EIA Estudo de Impacte Ambiental EQUAL Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FMI Fundo Monetário Internacional FSC Forest Stewarship Council IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas IDRHa - Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica IFAP - Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas IFDR Instituto de Financiamento de Desenvolvimento Regional IHPC Índice Harmonizado de Preços do Consumidor IMC - Instituto de Museus e Conservação IMI Imposto Municipal sobre Imóveis INAG Instituto da Água, I.P. INE - Instituto Nacional de Estatística INTERREG III A - Programa de Cooperação Transfronteiriço Portugal - Espanha IPC Índice de Preços do Consumidor IRC Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas ISO International Organization for Standartization IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado MADRP Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas MAOTDR Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional MW MEGAWATT NERBE Núcleo Empresarial da Região de Beja NERE AE Núcleo Empresarial da Região de Évora, Associação Empresarial O.E. Orçamento de Estado 155

156 2008 Relatório e Contas OCS Órgãos de Comunicação Social ODEANA Operação, Decisão e Análise para a Gestão da Água em Alqueva OEFP - Observatório do Emprego e Formação Profissional OTALEX II - Projecto de Cooperação Transfronteiriça Portugal Espanha, Prioridade III Ordenamento do Território e Acessibilidades PEC Pagamento Especial por Conta PEDIZA Programa de Desenvolvimento Integrado da Zona de Alqueva PIB Produto Interno Bruto PIDDAC Programa Regionalizado de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PNN Parque de Natureza de Noudar POA Programa Operacional do Ambiente POCI Programa Operacional de Ciência e Inovação Ciência Viva POCTI Programa Operacional Ciência, Tecnologia, Inovação POE Ponto de Orientação Empresarial POVT Programa Operacional Temático de Valorização do Território PRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural QCA Quadro Comunitário de Apoio QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional RECAPE Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução REGGINOVA Rede Internacional de Inovação Tecnológica em Agricultura de Regadio SGA Sistema de Gestão Ambiental SGDEDIA - Sistema de Gestão do Desempenho da EDIA SIG Sistemas de Informação Geográfica SIP Sistema de Informação de Projecto SISAP Elaboração de Cartas de Aptidão Cultural para o Perímetro de Rega do Alqueva VAB Valor Acrescentado Bruto VAB cf Valor Acrescentado Bruto a Custo de Factores ZPE Zona de Protecção Especial Pla 156

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