A importância do Planejamento Pedagógico na Educação Infantil: um olhar sobre a prática.

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1 1 FACULDADE MUNICIPAL DE PALHOÇA GILSEMARA SILVA DA SILVA A importância do Planejamento Pedagógico na Educação Infantil: um olhar sobre a prática. Palhoça 2014

2 2 GILSEMARA SILVA DA SILVA A importância do Planejamento Pedagógico na Educação Infantil: um olhar sobre a prática. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade Municipal de Palhoça FMP, como requisito parcial para obtenção do titulo de Licenciatura em Pedagogia. ORIENTADORA: PROFª MSC. Kátia Regina Hillesheim Palhoça 2014

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4 4 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a Deus e aos Orixás, por todos os momentos maravilhosos que tive durante estes quatro anos. Por todos os momentos felizes e tristes! Foi um aprendizado importantíssimo, uma caminhada gratificante e de muitas conquistas tanto profissional quando pessoal, pois cresci espiritualmente, aprendi a ver o mundo com outro olhar, olhar atento, aprendi a ajudar e também a receber críticas, tornando-as construtivas, aprendi a respeitar a opinião dos demais. Muitas coisas eu aprendi, muitos valores guardei e muitas vitórias eu conquistei. Agradeço a minha filha Tainá e a companheira Sandra, pela paciência, carinho, pelo amor, dedicação, apoio e incentivo. Vocês são a razão do meu viver. A toda a minha família, por acreditarem no meu potencial, e pelos incentivos de continuar os estudos, agradeço principalmente a minha Mãe que mesmo com toda dificuldade em nossa criação sempre ofereceu total apoio e incentivo para a conclusão dos meus estudos. Amo vocês família! Agradeço a minha amiga Giane que com toda sua paciência me ajudou nos momentos mais importantes no decorrer destes quatro anos, deixando muitas vezes de lado sua família para poder me ajudar nas realizações de alguns trabalhos que tinha muita dificuldade. Posso dizer que ela foi uma parte significativa na minha vida acadêmica, sempre me ajudando me incentivando e dando dicas importantes. Agradeço a todos meus amigos, que em todos os momentos respeitaram a minha ausência nos encontros, festas, passeios. O meu muito obrigado. A todos os professores do CEI Padre Réus, que sempre me incentivaram para o ingresso a faculdade, pelo carinho e apoio de vários profissionais que me auxiliaram nos momentos que passei com dificuldade, quando minha filha ficou internada no Hospital Infantil, pude contar com o grupo todo, muito obrigado família Padre Réus. À Mirian, que sempre acreditou no meu potencial, e confiou no meu trabalho, principalmente com a classe de alfabetização, muito obrigado. A todas as companheiras de sala da faculdade, pois cresci naquela sala a cada momento, triste ou alegre, cada uma me ajudou a evoluir para melhor. Obrigada meninas! A todos os funcionários e professores do CEI Bolinhas de Sabão, em especial a minha companheira de sala Lélia pelos incentivos, paciência e apoio. Contribuiu muito na construção do meu TCC, me dando dicas importantes, fico feliz em ter trabalhado com uma

5 5 pessoa tão competente, com você aprendi várias coisas importantes, obrigado! Agradeço também ao meu coordenador Natan por ter flexibilidade na ação de coordenar, e por entender a turbulência que passei na caminhada de construção do meu TCC. Obrigado meu lindo! Quero agradecer aos mestres da FMP e funcionários, que com toda a paciência e conhecimento me conduziram a um caminho de muita sabedoria. Meu muito obrigado. Um agradecimento especial para uma pessoa que com muita sabedoria e paciência me ajudou durante toda a elaboração deste trabalho, obrigada Kátia, nunca vou esquecer o que você fez por mim, obrigada por acreditar no meu potencial, sem palavras... Enfim, agradeço a todos, que direta ou indiretamente, contribuíram em minha caminhada na vida acadêmica. O meu MUITO OBRIGADO!

6 6 DEDICATÓRIA Dedico essa Monografia a minha amada valente e guerreira Mãe, que com toda sua dificuldade financeira e de saúde, nestes quatro anos de faculdade, sempre me incentivou, em todos os momentos de dificuldade e alegria, sei que sempre posso contar com ela, meu espelho de vida, o meu muito obrigado, Mãe TE AMO. Mãe posso tentar fazer tudo para retribuir o que você fez por mim, mas sei que nunca vou conseguir nem chegar perto, então queria deixar registrado todo o amor que sinto por você. Dedico também a minha filha Taina e companheira Sandra pelos incentivos e paciência durante estes quatro anos, nesta caminhada de muita sabedoria e conhecimento. A toda minha família por me ajudar a conquistar mais uma etapa de minha vida. DEUS, obrigado por me conduzir a mais uma vitória, que esta conquista seja de muita sabedoria e alegria, que eu possa a trilhar caminhos produtivos a cada entrada na sala de aula, que eu possa transmitir muito carinho, afeto, conhecimento por esta profissão tão abençoada que escolhi ser EDUCADOR.

7 7 [...] Vai voando Contornando a imensa Curva Norte e Sul Vou com ela Viajando Havaí Pequim ou Istambul Pinto um barco a vela Brando navegando É tanto céu e mar Num beijo azul... Entre as nuvens Vem surgindo um lindo Avião rosa e grená Tudo em volta colorindo Com suas luzes a piscar... Basta imaginar e ele está Partindo, sereno e lindo Se a gente quiser Ele vai pousar... Numa folha qualquer Eu desenho um navio De partida Com alguns bons amigos Bebendo de bem com a vida... De uma América a outra Eu consigo passar num segundo Giro um simples compasso E num círculo eu faço o mundo... Um menino caminha E caminhando chega no muro E ali logo em frente A esperar pela gente O futuro está... E o futuro é uma astronave Que tentamos pilotar Não tem tempo, nem piedade Nem tem hora de chegar Sem pedir licença Muda a nossa vida E depois convida A rir ou chorar... Nessa estrada não nos cabe Conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe Bem ao certo onde vai dar Vamos todos Numa linda passarela De uma aquarela Que um dia enfim Descolorirá.. Giro um simples compasso Num círculo eu faço O mundo Musica: Aquarela /Toquinho

8 8 RESUMO O interesse pelo tema de pesquisa surgiu inicialmente de observações do cotidiano da pesquisadora como educadora no espaço da Educação Infantil. Nessas rotinas o planejamento educacional nem sempre era valorizado. Observava-se resistência ao ato de planejar, planejamentos copiados e repetidos durante anos consecutivos para crianças em idades diferentes, com realidades distintas entre outros equívocos. Ao dar início ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o aprofundamento dessas questões tornou-se objetivo. Elegeu-se então mergulhar na temática com a finalidade de pesquisar mais sobre: A importância do Planejamento Pedagógico na Educação Infantil: um olhar sobre a prática que os educadores da rede municipal de Palhoça dão ao planejamento na Educação Infantil. A pesquisa de campo foi realizada em CEIs do município de Palhoça, onde 09 (nove) educadores da Educação Infantil responderam a um questionário. Na análise dos dados coletados, verifica-se que existem algumas divergências quanto ao modo de planejar e sua real função, embora seja quase unanimidade entre os entrevistados a consciência da necessidade dessa ação. Palavras chave: Planejamento Pedagógico; Educação Infantil; Educação

9 9 LISTA DE SIGLAS ACT Admitido em Caráter Temporário CEI Centro de Educação Infantil DCNEI Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil ECA Estatuto da Criança e do Adolescente FMP Faculdade Municipal de Palhoça LDB Lei de Diretrizes e Bases PPP Projeto Político Pedagógico RCNEI Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil TCC Trabalho de Conclusão de Curso USP Universidade de São Paulo

10 10 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Idade e formação Quadro 2: Você estudou Ensino Fundamental e Ensino Médio Quadro 3: Formação no Ensino Superior

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12 12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A EDUCAÇÃO INFANTIL EM SEU CONTEXTO HISTORICO NO BRASIL/ HISTORIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL Educação Infantil no Brasil: Fundamentos Legais Concepção de Infância PORQUE PLANEJAR? Planejamentos na Educação Infantil Modalidades de Planejamento na Educação Infantil Planejamento baseado em Listagem de Atividades Planejamento baseado em Datas Comemorativas Planejamento baseado em Aspectos do Desenvolvimento Planejamento baseado em Temas Geradores (Tema Integrador, Tema Gerador, Centros de Interesse, Unidades de Experiências) Planejamento baseado em Conteúdos Organizados por Área de Conhecimento Projetos de Trabalho PROPOSTA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA CAMINHOS METODOLÓGICOS CARACTERIZAÇÃO E INTRUMENTOS DA PESQUISA UNIVERSOS E PARTICIPANTES DA PESQUISA Campos de Pesquisa ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS DESCRIÇÕES DAS CATEGORIAS DE ANÁLISE Categorias de Análise Com relação ao Planejamento Escolar Com relação ao seu Planejamento CONSIDERAÇOES FINAIS REFERENCIAL TEÓRICO... 64

13 Fontes ANEXO...67

14 14 1. INTRODUÇÃO O planejamento está inserido na vida diária da população, tudo o que fazemos ou vamos realizar precisa ser realizado com um planejamento prévio, tendo como finalidade que tudo transcorra conforme o planejado. Na educação o ato de planejar não muda o significado, pois toda ação pedagógica deve ser bem planejada e definida para a contribuição ou para a mediação visando o desenvolvimento integral da criança. Ao planejar o educador analisa a turma em um total viabilizando as dificuldades apresentadas e posteriormente utilizando ferramentas que possibilitam resultados significativos e progressivos. Na construção do planejamento o educador vai conhecendo sua turma e elaborando cotidianamente a identidade da mesma, com método a ser utilizado na ação de planejar, fazendo ligações entre a realidade, à ideologia e as necessidades, pois desta maneira o planejamento irá evidenciar o caminho que o educador terá que seguir para nortear e auxiliar com sabedoria a vida escolar das crianças. Compreende-se que um bom planejamento contribuirá para o desenvolvimento das potencialidades: físicas, cognitivas, motoras, afetivas e sociais de forma significativa tanto para o educador quanto para a criança, possibilitando o processo de ensino aprendizagem. Assim, a ação de planejar na Educação Infantil se faz importante pelas ligações necessárias dos seguimentos pedagógicos. O ato de planejar requer atenção minuciosa nas Instituições de Ensino, desta maneira vai aos poucos sendo construída a identidade da turma, dentro de um conjunto de orientações e normas que iluminam a ação pedagógica em seu cotidiano. Neste sentido, surgem as indagações: Por que planejar? E para que serve o planejamento na Educação Infantil? Esta pesquisa justifica-se, partindo do entendimento da relevância no ato do planejamento na Educação Infantil para o processo de desenvolvimento das crianças e das reflexões a respeito da compreensão dos professores pela importância dessa ação. Faz-se necessário investigar mais atentamente como professores da Educação Infantil percebem o planejamento e de que forma utilizam, constroem e vivenciam. Sabe-se que o Planejamento Pedagógico precisa estar fundamentado no Projeto Politico Pedagógico para que sejam evitadas as improvisações, perda de tempo e principalmente o fracasso escolar. O Projeto Político Pedagógico é uma ferramenta que traz segurança. Assim, o educador precisa desenvolver uma relação de confiança e troca com as crianças, navegar na aventura em busca do desconhecido, construindo assim, a identidade do

15 15 grupo juntamente com elas e perceber as necessidades expressas pelas crianças. O educador precisa conhecê-las e saber como auxiliá-las em seu desenvolvimento traçando projetos de trabalho que efetivem uma prática de valorização infantil enquanto ser humano em desenvolvimento. Portanto, as Instituições Educacionais devem estar atentas, observar a realidade dos sujeitos envolvidos e buscar as condições necessárias para o desenvolvimento das ações planejadas, já que visam à formação de parcerias no sentido de promover a articulação dos vários segmentos, evidenciando e efetivando as posturas de respeito pela diversidade de opiniões que irão permitir o crescimento coletivo. Esta monografia está organizada da seguinte maneira, na primeira seção apresentam-se: A Introdução ao tema em estudo; o Objetivo Geral que visa analisar a relevância do planejar na organização da práxis docente na Educação Infantil e os Objetivos Específicos, que se propõem relatar o desenvolvimento da Educação Infantil no Brasil ao longo dos tempos. Verificar de que maneira o planejamento interfere na prática docente e explicar o planejamento como uma ferramenta no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil. Na segunda seção, apresenta-se a Fundamentação Teórica, em subtítulos definidos da seguinte maneira: O Surgimento da Educação Infantil no Brasil; Concepção de Infância/Criança; O Planejamento na Educação Infantil e As Modalidades de Planejamento na Educação Infantil, onde se busca através dos autores Ostetto (2000), Libâneo (1994) e Vasconcellos (1995) a compreensão acerca do tema e como seus estudos contribuem para a análise do tema em questão. Já na terceira seção, apresenta-se o Caminho Metodológico, sendo um conjunto de atividades ordenadas e racionais que, com maior segurança permitem alcançar objetivos, conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido; Posteriormente será desenvolvida a pesquisa de campo que irá possibilitar um entendimento na prática de como funciona o planejamento e sua importância para educação infantil. Assim o campo de pesquisa será realizada em duas Instituições de Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça, com intuído de questionar, entrevistar, observar e conhecer o processo de planejamento correlacionando com os fatos bibliográficos. Apontamos a pesquisa com a análise dos dados e resultados que foram obtidos. Finalizamos a pesquisa com a conclusão e as referências que ajudaram a desenvolver o tema da monografia presente.

16 OBJETIVOS Dos mais diversos significados encontrados em dicionários, pode-se encontrar sobre objetivos: o que se quer conseguir quando se desenvolve uma ação; aquilo que se quer alcançar ou realizar; propósito. Para melhor compreensão do tema dando coerência a estrutura do trabalho acadêmico serão apresentados os objetivos dessa pesquisa: Objetivo Geral Infantil. Analisar a relevância do planejar na organização da práxis docente na Educação Objetivos Específicos Relatar o desenvolvimento da Educação Infantil no Brasil e o planejamento ao longo dos tempos na Educação Infantil; Verificar de que maneira o planejamento interfere na prática docente; Investigar o planejamento enquanto ferramenta no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil.

17 17 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. A EDUCAÇÃO INFANTIL EM SEU CONTEXTO HISTORICO NO BRASIL/ HISTORIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL. A construção da história da educação no Brasil inicia com a chegada dos portugueses, no início a educação era baseada nos fundamentos da Companhia dos Jesuítas, cujo objetivo principal era catequizar os índios e pregar a fé católica. Segundo Hilsdorf (2003, p.7): A doutrina cristã a catequese se fazia por contato e convencimento, forma tradicional de aproximação, com visitas, saudação lacrimosas, mimicas, discursos, presentes. Implicava alianças com os chefes indígenas e a utilização de interpretes mamelucos, os língua, para os contatos ocasionais, mantido nas visitas, ou mais permanentes, quando os jesuítas moravam com eles. Compreende-se assim que, a visão que os jesuítas tinham dos índios se caracterizava como os povos sem culturas, feras bravas, maliciosas devido aos seus modos de se vestir e aos padrões considerados estranhos na visão geral dos portugueses. Ao pensar em educação na época do Brasil Colônia é muito fácil compreendê-la, no entanto, ao mesmo tempo não se entende: " Que esta questão tão fundamental para o desenvolvimento de um país seja deixada em segundo plano, transcorrendo mudanças sem grande processo significativo". (LIMA, 1969, p. 67). Segundo Ariès (1981, p. 23): No decorrer dos séculos, como mostra a história, surgiu diferentes concepções de infância. Primeiramente, a criança era vista como um adulto em miniatura (adultocentro), e seu cuidado e educação eram feitos pela família em especial pela mãe. Ainda existiam instituições alternativas que serviam para cuidado das crianças em situações desfavoráveis ou rejeitadas. A criança nesta época não era valorizada em sua formação como sujeito social, a criança era vista como um adulto em miniatura, maltratada, sem cuidados especiais, trabalhava como se fosse um adulto. A educação era pregada em casa, sendo que as meninas aprendiam os serviços domésticos com suas mães, já os meninos cultivavam os serviços dos pais na lavoura, nas cidades, entre outros. No século XVII a escola era negada para meninas e para pessoas privadas de recursos financeiros, só podiam fazer parte dela os meninos e com um valor aquisitivo alto, sendo dada prioridade a família com posse e sobre tudo descriminando o ser mulher, que naquela época a mulher não tinha nenhum valor dentro da sociedade, seu desempenho se fazia em assuntos domésticos, sendo submissa ao homem. As meninas em idade de 12 anos já eram preparadas para o casamento, sendo organizado pelo pai, o marido escolhido era, em sua grande maioria um homem mais velho. "A extensão da escolaridade ás meninas não se difundiram antes doséculo XVIII e início do XIX. Durante muito tempo, as meninas seriam educadas pela

18 18 prática e pelo costume, mais do que pela escola, e muitas vezes em casas alheias". (ARIÈS, 1981, p.33). Há partir o século XIX, teve início uma revolução na educação, com o surgimento da escola para todos, surge também a Educação Infantil, gerada pela necessidade da própria sociedade, com o objetivo de cuidar de crianças órfãs e abandonadas, como o caso da roda dos expostos, um lugar onde eram abandonadas as crianças consideradas desfrutes dos pecados, por causa das condições financeiras ou ate mesmo pelos escravos para não ver seus filhos serem maltratados. Como explica Marcílio (2010, p. 67): Sua forma cilíndrica, dividida ao meio por uma divisória, era fixada no muro ou na janela da instituição. No tabuleiro interior e em sua abertura externa, o expositor depositava a criancinha que enjeitava. A seguir, ele girava a roda e a criança já estava do outro lado do muro. Puxava-se uma cordinha, com uma sineta, para avisar a vigilante ou rodeira que um bebê acabava de ser abandonada e o expositor furtivamente se retirava do local sem ser identificado. A roda dos expostos teve uma longa duração, sobreviveu a grandes regimes da história brasileira, multiplicando-se com os anos, conseguindo se manter até o período da República. Em 1950 a roda dos expostos foi extinta, no entanto, por muitos e muitos anos a roda dos expostos foi a única instituição disposta a atender crianças e adolescentes abandonados. No século XVIII e início do século XIX, a educação infantil é concebida como casa filantrópica ou pela igreja, não sendo um órgão governamental, era mantida financeiramente por doações feitas pela população. No Brasil, os primeiros jardins de infância datam de 1875, no Rio de Janeiro/RJ, e em 1877, em São Paulo, inspirados na proposta de Froebel 1, que considerou o lúdico para desenvolver habilidades que vão se aperfeiçoando, sendo o principal recurso para o caminho da aprendizagem, Froebel ( ) compara a criança como uma planta, tendo todo o cuidado para seu desenvolvimento em evolução, fazendo relação com a fase de formação da criança, estabelecendo cuidados necessários e periódicos para que se desenvolva de maneira saudável. Esta proposta visava atender apenas a camada abastada da população. Mesmo os jardins-de-infância públicos, motivados no método de Froebel, criados em 1908 em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, atendiam a classe popular com privilégio econômico. Segundo Conrad (2000, p. 45): O jardim-de-infância de Froebel foi sustentado pelo pressuposto de que a comunhão das crianças pequenas entre si já oferece grande potencial educativo. A educação escolar deve ser antecipada pelo cuidado especial das forças mentais da criança pequena, Froebel dá continuidade aos pensamentos de Pestalozzi de uma educação materna. Ele estuda e pesquisa leis da natureza e tenta com isto 1 Nascido em Turíngia em 1782 e falecido em 1852; sua principal contribuição foi a atenção à criança ainda antes do ensino elementar.

19 19 interpretar o desenvolvimento do homem. Como filósofo e pedagogo procura aplicar ao homem a vida da natureza. Todas as aparências representam uma totalidade divina, que por sua vez se desenvolve nas particularidades. Somente quem chegou a conhecer o todo, pode se dedicar às partes, em que ele enxerga a totalidade última, Deus. No início, as instituições tinham caráter filantrópico. A partir da década de 1920 a democracia do ensino dava o direito à todas as crianças a uma ascensão social, no ano seguinte o estado buscava ajuda financeira de órgãos privados para combater a mortalidade infantil, sendo que nesta época começaram a se organizar as Creches, Jardins de Infância e Pré-Escola, com o objetivo de cuidar das crianças numa perspectiva emergencial. Como afirma Oliveira (2002, p. 19): A partir dos jardins, foram também criadas, durante os anos 20 e 30, salas préprimárias que funcionavam junto às escolas primárias. Também, nesse período, sob a influência do ideário da Escola Nova, surgiu o atendimento em praças públicas, denominados de "Parques Infantis", para as crianças da classe operária. Percebe-se neste sentido que as profissionais que trabalhavam nestes estabelecimentos eram identificadas como professoras e para tal era necessário que elas possuíssem formação pedagógica em Curso Normal ou Nível Médio. No entanto, o que se pode perceber foi que, apesar de todos os esforços para a expansão da Educação ás crianças menores de seis anos, esta foi se desenvolvendo lentamente. A formação das educadoras ocorria, segundo Vieira (1988, p. 15), em [...] cursos regulares nas Escolas Normais ou Institutos de Educação incluindo nos cursos de especialização, a educação pré-primária. Em 1967, integrando as políticas sociais do regime militar, este Departamento lançou um programa denominado Plano de Assistência ao Pré- Escolar, o qual veiculava uma política de ajuda governamental às entidades filantrópicas e assistenciais, programas com baixo custo desenvolvidos por pessoal leigo, voluntário, com participação de mães que cuidavam de mais de cem crianças pré-escolares. Neste período, o Brasil obteve um aumento significativo em seu padrão econômico com o avanço da industrialização e o aumento do número de mulheres da classe média inseridas no mercado de trabalho. Mas, para que as mulheres pudessem trabalhar e terem um lugar para deixar as crianças. No entanto surgem as mães mercenárias, para suprir os cuidados das mães. Porém, o cuidado destas mulheres para com estas crianças acontecia de maneira negligente, pois as crianças eram maltratadas, condições de higiene precárias, sem contar a tristeza das crianças por estarem longe de suas mães. O despreparo dessas mulheres se fazia no uso de mecanismos de violência para manter a ordem no ambiente, sendo em sua maioria despreparadas para o atendimento das crianças. Como afirma (RIZZO, 2003, p.31):

20 20 Aumentaram os riscos de maus tratos às crianças, reunidas em maior número, aos cuidados de uma única, pobre e despreparada mulher. Tudo isso, aliado a pouca comida e higiene, gerou um quadro caótico de confusão, que terminou no aumento de castigos e muita pancadaria, a fim de tornar as crianças mais sossegadas e passivas. Mais violência e mortalidade infantil. No entanto, a necessidade de se ter um olhar apurado na realidade vigente na época, perante o aumento da mortalidade infantil, faz com que surjam as denominadas Escolas Maternais, as creches e Jardins de Infância, visando somente o assistencialismo. Neste sentido, todo o foco era baseado em cuidados básicos de alimentação, higiene e bom comportamento. Não visava o desenvolvimento educacional para as crianças, pois tais pessoas não tinham habilitação para exercer tal função. As primeiras intenções pedagógicas nas instituições de educação infantil começaram no continente europeu no final do século XVIII, com a criação da escola de principiantes ou escola de tricotar em A instituição estava inserida em uma região rural muito pobre, onde as crianças deveriam perder maus hábitos, aprender obediência, sinceridade, bondade, além de pronunciar bem as palavras e sílabas difíceis. No início do século XIX, surgem várias tentativas isoladas para suprir e resolver a demanda dos problemas relacionados a infância, foram criadas instituições dedicadas a cuidar de crianças carentes e pobres. Em sua totalidade, estas instituições apenas maquiaram os problemas vigentes, pois, não conseguiram acabar com as realidades sociais da época. Nos anos seguintes o governo tinha o objetivo de combater a mortalidade materno infantil, promovendo campanhas de combate à desnutrição e campanhas de vacinação. Na década de 1970 a Lei nº de 1971 que se refere à Educação Infantil, destaca que as empresas particulares devessem oferecer atendimento educacional aos filhos, de trabalhadores menores de sete anos, tendo auxílio do poder público. Portanto, o que se percebe é que a Educação Infantil iniciou como uma ação assistencialista, que evidenciava promover a saúde e a preservação da vida não desenvolvendo claramente nenhuma ação relacionada com a educação. De forma que o planejamento neste passado, nem era pensado. No final dos anos 70 se ressalta uma ampliação das creches e pré-escola no Brasil, pela demanda de fatores sociais como: regime militar, crescimento urbano, o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, visão do perfil familiar, multiplicações dos movimentos sociais e a influência das políticas sociais de assessorias para países de terceiro mundo, como no caso o Brasil.

21 21 A partir destes acontecimentos, houve um aumento significativo de Creches e Pré- Escolas e um novo olhar se deu ao trabalho nestas instituições. Buscou-se trazer uma contrapartida não só das deficiências orgânicas, mas também, de ordem cultural. Neste sentido, a visão compensatória da educação evidencia que o atendimento Pré-Escolar poderia atender as dificuldades e as carências das crianças mais pobres. O estabelecimento das origens da educação compensatória coincide com a da própria Pré-Escola, já que é nesse nível de ensino que a tônica da compensação de possíveis carências se faz mais explícita. Desde o seu surgimento, em meados dos século XIX, a Educação Pré-Escolar foi sempre encarada como uma espécie de antídoto para a privação cultural e como forma de promover a mudança social. (DOWLEY, 1971, p.57). Uma vez que a proposta se direcionava a população de baixa renda, deu-se inicio ao estimulo precoce das crianças, preparando-as para o processo de alfabetização, como maneira de superação do estado social que a criança se encontrava e tendo com objetivo central a educação compensatória, a sua realidade social. Oportunizando uma educação com caráter social e cultural, sendo que a criança pobre era vista como carente sem pilares culturais. Conceitos como carência e marginalização cultural e educação compensatória foram então adotados, sem que houvesse uma reflexão crítica mais profunda sobre as raízes estruturais dos problemas sociais. Isso passou a influir também nas decisões de políticas de Educação Infantil (OLIVEIRA, 2002, p. 109). Com relação à classe média a situação era diferente, os Jardins-de-Infância buscavam o desenvolvimento dos aspectos afetivos e cognitivos das crianças. Com o aumento de Creches e Jardins de Infância, a Educação Infantil começou a ter um olhar mais aprofundado, vários educadores da época começaram a pensar e discutir estratégias visando o desenvolvimento cognitivo e linguístico. Pode-se dizer, que começaram a planejar na Educação Infantil e que a mesma deixa de ter apenas o caráter assistencialista e passa a ter também uma função pedagógica. Há também uma diferença no que tange os registros de infância, entre a criança pobre e os filhos dos mais abastados economicamente. É o que revela Kuhlmann (1998, p. 25) que ao pesquisar a história constatou que a evolução da sensibilidade e do pensamento sobre a criança pobre encontra-se emudecida, [...] é difícil encontrar registros diretos da vida privada da infância das classes populares, há um amplo conjunto de documentos no âmbito da vida pública, envolvendo as iniciativas ao atendimento aos pobres e aos trabalhadores. Enquanto que nas classes mais privilegiadas o autor verificou que, as infâncias burguesa e aristocrática são muito mais conhecidas: os tratados de medicina e de educação, a correspondência privada, os retratos de família, deixaram numerosos traços indicadores das atitudes, dos cuidados, da educação e dos sentimentos". (KUHLMANN, 1998, p.26).

22 22 Assim, no início dos anos 80, a sociedade busca novos patamares com relação a Educação, procurando novas ampliações ao ingresso à escola. A população passa exigir um novo olhar na Educação da criança, como uma obrigação também do Estado, sendo que naquele momento a responsabilidade era apenas da família. Neste período a Educação Infantil passa a se destacar pela possibilidade de novas organizações na Educação da criança. Cabe aqui ressaltar que devido aos movimentos feministas, sociais, o Governo começa a criar programas destinados a crianças de 0 a 6 anos, e reconhece a Educação em Creches e Pré- Escola como um direito da criança e um dever do Estado. Através de congressos, da ANPED e da Constituição de 88, a educação pré-escolar é vista como necessária e de direito de todos, além de ser dever do Estado e deverá ser integrada ao sistema de ensino (tanto creches como escolas). A partir daí, tanto a creche quanto a pré-escola são incluídas na política educacional, seguindo uma concepção pedagógica, complementando a ação familiar, e não mais assistencialista, passando a ser um dever do Estado e direito da criança. Com o passar dos tempos, surgem novos entendimentos acerca da Educação Infantil e a mesma passa a ser compreendida como de fato é com sua importância e finalidade. Como afirma Kuhlmam (2000, p. 06): Na quarta última parte dos anos de 1900, a educação infantil brasileira vive intensas transformações. E durante o regime militar, que tantos prejuízos trouxe para a sociedade e para educação brasileira, que terá seus marcos de consolidação nas definições da constituição de 1988 e na tardia Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, de A Legislação nacional, de A Legislação Nacional passa a reconhecer que as creches e pré-escola, para crianças de 0 a 6 anos, são parte do sistema educacional, primeira etapa da educação básica. Neste sentido, a criança passa a ser vista com um olhar mais aprofundado, ao contrário dos olhares anteriores, foram sendo organizados projetos, programas, documentos para maior aprofundamento na questão da Educação Infantil. Nos anos 90, ocorre uma mudança na concepção de criança, portando a criança é vista em sua totalidade, reconhecendo-a como um ser sócio histórico 2, destacando a criança com um ser social, fazendo parte de uma sociedade e de uma determinada cultura. Esta visão vem elencar a Educação Infantil numa perspectiva evolutiva, ganhado espaço significativo dentro dos aspectos sociais, reconhecendo a criança como ser em evolução ou construção, surgindo assim, uma nova concepção de Infância garantida por lei. 2 Sócio histórico/ Sócio Interacionista : refere-se a teoria de aprendizagem de Vigotsky, que visa a aprendizagem como um fenômeno que se realiza na interação com o outro. A aprendizagem acontece por meio da internalização com o meio e com a troca com outras pessoas.

23 23 Surge o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente) e a LDB, Lei nº9394/96 ( Lei de Diretrizes e Base da Educação Brasileira), nesta conjuntura muda-se o sentido da Educação Infantil passando a responsabilidade da Secretaria da Educação, considerado como nível de ensino, consequentemente qualificando profissionais em sua atuação. Como destaca Nascimento, (1999, p.104). Enquanto a LDB afirma o caráter escolar da creche, os documentos produzidos em órgãos de planejamento e execução política educacional enfatizam que é no binômio educar e cuidar que devem estar centradas as funções complementares e indissociáveis dessa instituição. Visando estas mudanças produtivas e que a Educação Infantil torna-se a primeira etapa da Educação básica. Assim, com estes avanços em 1998 é criado o RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil), um documento que perpassa o percurso a ser realizado na Educação Infantil, interacionando o cuidar e educar. A educação infantil passou a ser compreendida como a primeira etapa da educação básica, percebendo a criança como ser de direto e de responsabilidade pela criança passou ser compartilhada entre a família e o Estado. Assim como relata a LDB (1996, p.19): Art.2º - A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nas ideias de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Portando, fica evidente que a Educação Infantil traçou caminhos produtivos tendo a participação efetiva do Estado. Com esta finalidade, o trabalho na Educação Infantil, que envolve também o planejamento, é propor meios seguros, possibilitando a criança se desenvolver integralmente, respeitando a subjetividade da criança dentro do espaço escolar, com propostas de cunho educativo Educação Infantil no Brasil: Fundamentos Legais Sabe-se que a Legislação referente à Educação vem se desenvolvendo ao longo dos anos, assim em 1960 foi criada a primeira LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional), que regulamenta a Educação Nacional, introduz a Educação Infantil, denominada naquela época como: Creches/Pré-Escolas no sistema de ensino. Assim instituía a LDB/Lei 4024/61: Art. 23 A educação pré-primária destina-se aos menores de até 7 anos, e será ministrada em escolas maternais ou jardins-de-infância.

24 24 Art. 24 As empresas que tenham a seu serviço mães de menores de sete anos serão estimuladas a organizar e manter, por iniciativas próprias ou em cooperação com poderes públicos, instituições de educação pré-primária (LDB, 1961). Neste sentido, ainda que a Educação Infantil passe a fazer parte do sistema educacional, a realidade das Creches e Pré-Escolas se afirmava nas mesmas condições assistencialistas, sem um olhar mais aprofundado pelo poder público. Assim, com os passar dos anos, vários movimentos e reivindicações foram feitos para ter um maior entendimento sobre a LDB, sendo que em 1996 é reorganizada a LDB (9394/96) que regulamenta a educação no Brasil, tendo como seu principal objetivo regulamentar todo o ensino no Brasil. Segundo a LDB (1996), a Educação Infantil se insere como primeira etapa da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade, percebe a criança em sua integralidade, estabelecendo uma qualidade de ensino, compreendendo os cuidados físico-pedagógicos. Reafirma também o dever e papel do estado com a educação. Como afirma a LDB (9394/96): A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996, p.19). Portanto, relata-se a importância do desenvolvimento integral da criança, e a responsabilidade do estado e da família com a educação, sendo que a família tem a obrigação de matricular e oferecer condições da criança ir pra escola, o estado tem o dever de oferecer instituições de qualidade, com profissionais habilitados. Os educadores precisam ter uma formação acadêmica aprofundada, que os prepare para fazer relações entre teoria e prática e efetivamente desenvolver uma educação de qualidade. Como afirma a LDB (1996, p. 47): Art. 62º - A formação de docentes para atuar na educação básica farse-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, com formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras series do ensino fundamental, a oferecer em nível médio, na modalidade Normal. A partir do conhecimento adquirido e aprofundado o educador vai conseguir propor uma educação de qualidade utilizando materiais criativos, avançando em seu conhecimento e principalmente no desenvolvimento das crianças. Assim o papel do educador está bem definido na LDB (1996, p.54):

25 25 Art. 13º - Os docentes incumbir-se de: I participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica de estabelecimento de ensino; III zelar pela aprendizagem dos alunos; IV estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimentos; V ministrar os dias letivos e horas-aulas-estabelecidos além de participar integradamente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI colaborar com atividades de articulação da escola com família e a comunidade. O artigo retrata e define bem qual o papel que o educador tem ao entrar em uma sala de aula. Assim, as esferas educacionais estabelecidas pela LDB (1996),apontam que a Educação Infantil, será oferecida em: Creches para crianças de 0 a 3 anos e Pré-Escolas para crianças de 4 a 5 anos, sendo que a partir dos 4 anos deve ser garantido vaga obrigatória a todas as crianças, isto está estabelecido por Lei. A LDB (1996) afirma ainda, em seu artigo 6º que: É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. Deste modo, a função das Instituições de ensino é fundamental, na formação social da criança, de acordo com o que consta na LDB. Ainda segundo a LBD (1996): Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I elaborar e executar sua proposta pedagógica; II administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; VIII notificar ao conselho tutelar do município, ao juiz competente da comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Neste sentido, a LDB reforça a importância da autonomia dos estabelecimentos de ensino na execução de projetos e principalmente na elaboração do PPP. Sendo o PPP um documento norteador que direciona todo o trabalho desenvolvido na instituição com práticas

26 26 educativas renovadoras e significativas de acordo com a cultura e realidade estabelecida pela comunidade escolar. Outra questão importante se refere à avaliação, a LDB aponta o pleno desenvolvimento da criança, então a avaliação será realizada por meio de registro e observação, sem meios de promoção aos Anos iniciais e sim ao que tange o desenvolvimento. Percebe-se desta maneira que Educação em ternos gerais vem estabelecendo Leis, que priorizam o desenvolvimento da criança em seu contexto global, enquanto sujeito de cultura. Em 1990, foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma lei federal (8.069 promulgada em julho de 1990), que aborda sobre os direitos das crianças e adolescentes do Brasil, visando o objetivo principal da proteção integral da criança e do adolescente. Com a promulgação do ECA, criança e adolescente passam a ser percebidos e entendidos como sujeitos de direitos e deveres, em constante processo de desenvolvimento. Em 1998, é criado o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) um documento que orienta todo o trabalho na Educação Infantil. Como afirma o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998, p.13): Este documento constitui-se em um conjunto de referências e orientações pedagógicas que visam contribuir com a implantação ou implementação de práticas educativas de qualidade que possam mover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças brasileiras. Observa-se que o objetivo principal do referencial é oferecer caminhos às crianças que frequentam a Educação Infantil de forma elaborada e implementada, realizando ligações entre o cuidar e educar, estabelecendo contribuições na caminhada para cidadania. O RCNEI vem contribuir de forma a articular o desenvolvimento da criança, viabilizando o cuidar e educar para o exercício da cidadania, articulado em princípios fundamentais como: o respeito, direito, cuidar, brincar, interação social/cultural, cuidado. Assim o RCNEI (1998), coloca que as crianças têm direito, antes de tudo, de viver experiências prazerosas nas instituições educacionais. Estes princípios articulam o trabalho na instituição de Educação Infantil, quebrando a barreira de Educação assistencialista, concebendo a criança como ser de direitos em processo de desenvolvimento, levando-se em consideração o respeito às crianças, a cada indivíduo em sua subjetividade, prezando pela construção da identidade. O RCNEI (1998) aponta a concepção de criança, como um ser humano, que é sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade (...), sendo que historicamente esta concepção foi se construindo, ou seja, a criança era vista

27 27 como um ser incapaz, sem direito, principalmente àquelas pertencentes às classes sociais menos favorecidas. Como assinala o RCNEI, as crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de seu jeito próprio. Nesta linha de pensamento o RCNEI traz a questão do educar/cuidar no corpo principal da Educação Infantil, apontando a necessidade de maneira geral da criança. Educar significa aprofundar o conhecimento infantil numa visão crítica e inovadora, socializando as ações pedagógicas de maneira significativa e prazerosa, envolvendo a criança em um mundo de prazeres e atitudes, desenvolvendo a capacidade de pensar e agir, ações produtivas de forma integrada. O RCNEI (1998) acerca-se que para educar, é preciso existir um vínculo de respeito entre os sujeitos envolvidos neste processo, ou seja, quem cuida e quem é cuidado. O cuidar, conforme aponta o RCNEI (1998, p24.): Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos. O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados. Refere-se a uma proposta ampla, evidenciando as necessidades da criança a uma qualidade de vida criança, buscando sempre o melhor para sua saúde e o seu desenvolvimento. Oportunizando cuidados necessários para uma vida saudável e de qualidade. A ação entre o Educar e Cuidar na educação infantil surge em primeiro lugar, podemos defini-los como os principais aspectos de seus fundamentos, capazes de construir meios onde a criança possa se desenvolver criativamente como sujeito ativo perante a sociedade. Outra questão que fundamenta o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil é o ato de brincar, ao brincar a criança entra no mundo imaginário, criando situações do seu convívio social para a brincadeira, como relata o RCNEI (1998), nas brincadeiras as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com o que brincam. Desta maneira, o professor precisa criar deferentes possibilidades para o pleno desenvolvimento da criança, em situações envolventes que a convide a entrar ao universo do brincar, mas para que isso ocorra é preciso um planejamento significativo, ordenado e baseado na realidade do grupo de trabalho. No que se refere ao Planejamento, RCNEI, aponta que o mesmo deve contemplar a sessão de atividades permanentes, que são aquelas que respondem as necessidades básicas de cuidados, na sequência didática, o planejamento acontece em várias etapas do trabalho,

28 28 oferecendo mais coerência às atividades, não deixando de levar-se em consideração a organização de espaço e tempo, bem como seleção dos materiais. Desta maneira, o planejamento se torna um aliado do professor no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, a partir dele, surge às propostas desafiadoras com diferentes graus de complexidade, exigindo das crianças um pensamento mais crítico e promissor diante das dificuldades, de modo que elas serão expostas a um aprendizado e desenvolvimento cada vez mais significativo. Outra proposta do RCNEI (1998) e referente ao trabalho como base de projeto, constituindo uma ferramenta do planejamento, que possibilita ao professor desenvolver sua prática pedagógica da observação a partir do interesse apresentado pelas crianças, ou seja, os mais diferentes assunto ou aspectos. Existem outros aspectos que também são fundamentais ao desenvolvimento do trabalho pedagógico, são eles: observação, registro e avaliação formativa. De acordo com RCNEI (1998, P. 58): A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o professor dispõe para apoiar sua prática. Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição. Entende-se que a observação e o registro possibilita ao professor uma visão integral da criança, de modo que ele se torna capaz de perceber e identificar suas particularidade. Ainda segundo o RCNEI (1998) a avaliação é: Entendida prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças.(1998, p. 59) Compreende-se que a avaliação auxilia o professor a desenvolver, bem como repensar sua pratica pedagógica, indo ao encontro das necessidades da criança, definindo critérios ao ato de replanejar sua ação pedagógica. Os estudos acerca do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil nos levam a compreensão de que o mesmo se constitui em um documento reflexivo, cujo objetivo é auxiliar na construção de propostas Curriculares, mas que não deve ser entendido como um manual a ser seguido, em questão obrigatória e sim como suporte de base para as Instituições de Educação Infantil.

29 Concepção de Infância O tema infância, a criança e suas necessidades vêm ganhando mais espaço na sociedade de modo geral, que percebeu neste sentido, que a criança passa a ser compreendida como um ser social em desenvolvimento, tendo seus direitos estabelecidos por Leis, valorizando-a em sua integralidade de ser criança, estabelecendo regras que garantem a formação plena da sua personalidade enquanto individuo social em desenvolvimento e transformação. Nesta visão, o sentimento de infância compreende a criança desde o nascimento até a idade que compreende a adolescência, amparados por LEI, sendo que no Brasil o ECA 3, se configura como o Estatuto mais importante que assegura os direito da criança e sua proteção de modo integral. A infância é compreendida pela família e sociedade como uma fase onde as crianças passam por muitas transformações, estas são caracterizadas por vivências a partir do estabelecimento de novos comportamentos e percepção de sentimentos, estes evidenciados na ação do viver, no olhar, correr, pular, gritar, cantar, bem como o desenvolvimento do sentimento de segurança estabelecido por pessoas responsáveis em auxiliá-las no seu desenvolvimento, tais pessoas precisam estar aptas no cuidar e orientar as crianças em sua totalidade, nunca esquecendo o mundo encantado de ser criança e valorizando cada qual em sua peculiaridade. O RCNEI 4 (Brasília, 1998) apresenta o conceito de infância afirmando que: As crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Deste modo, durante o desenvolvimento a criança se utiliza de vários conhecimentos, linguagens, capacidade de internalizar e compreender o mundo que vive, estabelecendo interações com o mesmo e com outras pessoas. Nesta concepção sobre infância, é importante salientar que os conceitos sobre a mesma foram evoluindo ao longo dos tempos, e ainda hoje passa constantemente por modificações. Por mais difícil que hoje nos possa parecer, anteriormente a criança não era percebida como criança, mas como um ser desvalorizado, sem valor nenhum para a sociedade e familiares, eram tratados como adultos em miniaturas, muitos acabavam por exercer os serviços de um adulto. Sabe-se neste sentido que da Antiguidade até Idade Média o sentimento de infância não existia. 3 ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente. 4 RCNEI: Referencial Curricular Nacional Educação Infantil

30 30 Na Idade Média a infância era percebida como um período de infantilidade, que percorria do nascimento até os 7anos de idade. Aproximadamente a partir dos sete anos de idade, a criança começava a compreender os comandos dos adultos deixando de ser infantilizado. Na Idade Média a morte de crianças pequenas era frequente devido à miséria e as condições financeiras muito precárias, este sentimento de morte não era recebido com desespero como acontece em nossas vivências, em sua grande maioria a situação se fazia normal, pois a população não se apegavam as crianças, não existia sentimento de amor. Ligeiramente a dor da perda passava e a criança era substituída por outra. Estas ocorrências se davam entre a população pobre e rica. De acordo com FERREIRA (2008, P.23): A sociedade não dava muita importância ás crianças devido as más condições sanitárias, a mortalidade infantil alcançava níveis alarmantes, por isso, a criança era vista como um ser no qual não se podia, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir. Como base que a criança era vista como adultos em miniaturas imperfeitos, esta etapa da vida não os interessava, pelo fato de que a qualquer momento poderiam deixar de existir. Segundo HEYWOOD (2004,p.36): Havia uma infância presente na Idade Média, mesmo que a sociedade não tivesse tempo para a criança. Ao mesmo tempo apresenta a tese de que a Igreja já se preocupava com a educação de crianças, colocadas ao serviço do monastério. Já no século XII, assegura o estudioso, é possível encontramos indícios de um investimento social e psicológico nas crianças. Nos séculos XVI e XVII já existia uma consciência de que as percepções de uma criança eram diferentes das dos adultos. ( HEYWOOD, p. 36). A visão de infância na Idade Medieval não muda nada, pois as crianças ainda são consideradas como adultos em miniaturas. Assim as atitudes dos adultos era refletida nas crianças devido as relações estabelecidas em suas vivencias, e principalmente com as pessoas mais velhas. Já na Idade Moderna que a criança começou a ser vista com outros olhares, sendo vista com um ser social em desenvolvimento, encontrando seu lugar na sociedade e no ambiente familiar, virando sujeito de respeito e valorizando suas necessidades próprias. Construindo e adquirindo aos poucos a formação de sua identidade, viabilizando um caminho de construção para o mundo do saber. Assim a família e a sociedade precisam repensar de forma significativa esta nova fase de ver a criança com propostas construtivas reconhecendo o real valor de ser criança. Fica visível que a visão de infância vem se desenvolvendo e ganhando espaço na sociedade. Como afirma DAHLBERG; MOSS; PENCE (2003, p. 63):

31 31 Não existe algo como a criança ou a infância, um ser e um estado essencial esperando para ser descoberto, definido e entendido, de forma que possamos dizer a nós mesmos e aos outros, o que é a criança? O que é a infância? Em vez disso, há muitas crianças e muitas infâncias, cada uma construída por nossos entendimentos da infância e do que as crianças são e devem ser. Portando compreende-se pelo conceito de criança e infância o ser humano menor de sete anos de idade, em sua totalidade sofrendo alterações em suas relações interpessoais, de acordo com a variação dos modelos culturais predominantes. O Conceito e entendimento de infância na Idade Moderna se caracterizam dentro de uma política de fatos, amparada pela autoridade. Assim tanto a família quanto a sociedade se interessavam pela criança por completo, estabelecendo vínculo significativo, compreendendo e valorizado aqueles que por muitos anos foram considerados adultos em miniaturas, deixando esta nomenclatura para trás, ressurgindo um novo e envolvente sentimento. A família vê a criança com uma importância para tornar-se se torná-la insubstituível em todos os sentidos para um melhor desenvolvimento em seu cuidar. A trajetória com que o conceito de infância e criança foi se construindo na sociedade é implicação das constantes modificações pelas quais passamos, sendo importantíssimo para abarcarmos o tamanho que a infância ocupa hoje em dia. Este percurso histórico, por outro lado, só foi possível porque também se modificaram na sociedade as maneiras de se pensar o que é ser criança e a importância que foi dada ao momento específico da infância.(bujes, 2001, p.13). Assim aos poucos a criança foi se estabelecendo ser um sujeito ativo e de valorização para a sociedade, a partir destas conquistas transformadoras com o conceito de criança e de infância, ao longo dos tempos foram formulados políticas públicas e programas que amparassem o direito das crianças como ser ativo dentro de uma sociedade. Pondo em alta a importância da infância para a construção da identidade do sujeito de ações e deveres em seu convívio social. Assim a criança passou ocupar lugar de destaque na sociedade. Conforme afirma a RESOLUÇÃO/CD/FNDE nº 38 (2009, p. 23): "A ideia de que a primeira infância é um período decisivo na formação da personalidade, do caráter e no modo de agir". Portanto os principais seis anos são fundamentais para a construção da pessoa. No entanto a Infância é compreendida pela sociedade, e pela família, como uma etapa da vida humana de muitas alegrias, brincadeiras e sabedoria. Internalizando a infância como uma fase extraordinária e de importância para a formação do futuro adulto. Vigotsky (1998) enfatiza a criança como um sujeito social, absorvendo e entendendo tudo que se passa a sua volta.

32 32 Assim as reformas e evolução vão se desenvolvendo a favor da criança, aqui no Brasil não foi diferente, elaborando a Lei de Diretrizes e Bases com a Lei n. 9394/96 (LDB), lei maior que abarca a educação nacional que incorpora a Educação Infantil como primeiro nível da educação básica, o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, e o Referencial Curricular nacional para a educação infantil, unindo forças para aperfeiçoar a educação das crianças PORQUE PLANEJAR? Sabe-se que o ato de planejar está inserido em todas as esferas da vida humana, desde os tempos remotos até a atualidade. O planejar é uma realidade que acompanhou a trajetória histórica da humanidade. O homem sempre sonhou, pensou e imaginou algo na sua vida. (Menegolla, Sant'Anna, 2001, p.15). Compreende-se neste sentido que o planejamento é importante e fundamental na vida humana de modo que tudo é pensado e planejado, ao pensar no dia-a-dia, também o estamos planejando. Portanto, o planejamento é uma exigência do ser humano, que corresponde ao ato de pensar e organizar as ações correspondentes. Desta maneira, o planejamento precisa estar bem articulado. Quando pensamos em realizar alguma tarefa, ou programamos um passeio ou até uma consulta médica, estamos realizando um planejamento. Entende-se que o planejamento é uma ação que pode ser realizada em grupo, individual, coletiva ou social como acontece no ambiente escolar quando a comunidade escolar se reúne para planejar o Projeto Político Pedagógico, sendo um planejamento efetivado para a construção da ideologia do grupo escolar. A ação de planejar requer uma atenção muito especial em tudo que será desenvolvido neste planejamento, sendo que a necessidade de planejar parte sempre de algo concreto, objetivo Planejamentos na Educação Infantil O planejamento é fundamental em todas as etapas de nossas vidas, como foi citado anteriormente, assim quando se fala em Educação Infantil, isto não seria diferente. O ato de planejar na Educação Infantil requer muita atenção por parte dos professores, sendo que é um processo reflexivo e dinâmico, não sendo somente uma formalidade para preencher papeis, como muito profissionais pensam, muitos acreditam que esta prática é dispensável, sentindo problema em desenvolvê-la, acreditando ser mais um peso nas costas, no entanto o

33 33 planejamento não se caracteriza como um peso e sim como um processo de crescimento para a criança e para o professor. Neste sentido, o planejamento está sempre em processo de evolução e readaptação sendo reformulado quando necessário, entende-se que o planejamento não está pronto e acabado, é flexível, pode ser modificado ou adaptado de acordo com a evolução, necessidade e dinâmica da turma. O planejamento orienta a ação pedagógica do professor, é atitude e envolve todas as ações e situações do educador no cotidiano do seu trabalho pedagógico. 5 Ostetto atribui a atitude como uma viagem ao conhecimento, que o professor irá propor para suas crianças, de modo a programar, elaborar e interação com o grupo, buscando caminhos significativos, críticos e prazerosos. Outra questão fundamental que Ostetto (2000, p.177) retrata na questão do planejamento é a intencionalidade, o ato de planejar não pode e não deve ficar somente na intenção/imaginação: "A intencionalidade traduz-se no traçar, programar, documentar a proposta do trabalho do educador. Documento o processo, o planejamento é instrumento orientador do trabalho docente". Portanto, a importância do planejamento não se dá na forma como é apresentado e sim em seus princípios de conhecimentos. A construção da escrita do planejamento modifica de professor para professor como afirma OSTETTO (2000, p. 178): Na verdade, penso até que a forma de escrever um planejamento, no dia-a-dia, deve ser muito pessoal e, principalmente, funcional para o educador. Então, se ele necessita de tudo explicadinho, passo por passo, para não se perder entre uma e outra ação do cotidiano, ele assim o faz. Se, ao contrário, para ele se achar necessita apenas listar tópicos, pode assim proceder. A questão não é a forma, mas os princípios que sustentam uma ou outra organização. Sem dúvida, a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos: ao selecionar um conteúdo, uma atividade, uma música, na forma de encaminhar o trabalho. Envolve escolha: o que incluir, o que deixar de fora, onde e quando realizar isso ou aquilo. E as escolhas, a meu ver, derivam sempre de crenças ou princípios. Deste modo, o professor vai se habilitando no processo de planejamento interagindo conforme a necessidade da turma, criando um olhar atento a realidade. Assim, o processo de planejamento se tornará mais significativo e prazeroso em sua construção. O planejamento é um instrumento que orienta todo o processo educativo, pois compõe e guia as necessidades do grupo, determinando todos os recursos e elementos necessários para atingir as grandes finalidades da educação. Ao adaptar o planejamento, o professor entende as necessidades da turma e desenvolve um trabalho voltado ao desenvolvimento e aprendizagem 5 OSTETTO, Luciana Esmeralda. Op.Cit.Pág.177

34 34 dos alunos, assim ele e os demais profissionais da instituição precisam adaptar o planejamento para que de fato efetivem uma boa prática pedagógica dentro de sala de aula Modalidades de Planejamento na Educação Infantil A preocupação com o planejamento na Educação Infantil vem crescendo a cada dia, com vistas à necessidade de estabelecer políticas públicas que abarquem as necessidades das instituições e consequentemente as necessidades da criança. Nesta intencionalidade foram planejados diversos projetos de ação a fim de estabelecer melhorias nas instituições. Podemos destacar: ECA (Estatuto da Crianças e Adolescente), LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional), Constituição Federal DE 1988, RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil), DCNEI (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil). Estes documentos são diretrizes nacionais que foram planejadas para reconhecer a Educação Infantil como um processo que compõe a Educação Nacional. Sabendo que estes documentos são globais, expressando orientações gerais que sintetizam a Educação Infantil nacional, os Estados e Municípios tem o dever de segui-los, partindo das necessidades de suas realidades. Cada Estado sintetiza suas propostas com base na proposta nacional e assim acontece com os Municípios, de maneira centralizada, como afirma a LDB ( P, 15 ): Art. 9º. A União incumbir-se-á de: I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios; III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; Compreende-se neste sentido que estes documentos são planejados com vista a uma educação de qualidade. Nestes documentos são estabelecidas Leis acerca do atendimento nas instituições de Educação Infantil bem como a ação pedagógica, com a intencionalidade efetiva de colaborar com o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. A Proposta Pedagógica, como define a LDB (1996) aponta: Art. 12º. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica. Portanto para nortear o trabalho de forma conivente e articulada, as instituições devem construir de maneira participativa seu PPP (

35 35 Projeto Político Pedagógico), delimitando os princípios fundamentais que almejam a partir da educação. O Projeto Político Pedagógico é o caminho de conquistas educativas, com propósitos de melhorias para a comunidade escolar, onde é construída a identidade comunidade escolar. Mas o que se entende por Projeto? Projeto é algo em que se projeta metas, pensamentos, programas, um desejo, por exemplo, e algo que se quer que aconteça como foi idealizado. E por que é Projeto Político? Um projeto para ser político tem que considerar que a escola é um espaço social e econômico de formação de cidadãos críticos e responsáveis em suas ações dentro da sociedade. Segundo Vasconcellos (1995, p. 143 ): [...]é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da instituição. O Pedagógico evidencia o trilhar de caminhos educativos e necessários ao processo de ensino e aprendizagem partindo do conhecimento e valores. Quando se unem estas três unidades, o PPP tem uma intensidade de força, pois indica caminho, direção a trilhar em toda a comunidade escolar, assim a escola deve elaborar o seu PPP com a participação de todos os sujeitos envolvidos de forma democrática, baseando-se em questões de dificuldades que apontam as necessidades do mesmo, a fundamentação das práticas educacionais, a clientela que se deseja formar, recursos, filosofias, diretrizes pedagógicas, todas estas questões são fundamentais na construção do PPP. Assim o PPP traça os caminhos para o planejamento das ações pedagógicas, como a realização do planejamento anual e de que maneira este planejamento será inserido do cotidiano da instituição, que pode ser de forma semestral ou por via de projetos. O planejamento anual é uma proposta sistematizada do trabalho que o educador vai exercer durante o ano todo, neste caso, a Educação Infantil. Este tipo de planejamento acontece no inicio de cada ano letivo, sendo um documento orientador da rota pedagógica, onde fica claro o ponto de partida e o de chegada, estabelecendo metas e estratégias a serem desenvolvidas no decorrer do ano, viabilizando sempre a realidade existente. Neste aspecto o Projeto Político Pedagógico é a sustentação da instituição escolar. Desta maneira os princípios básicos da Educação Infantil precisam estar bem claros e fundamentados na questão do cuidar/educar. São duas vertentes importantíssimas no contexto escolar e abrange toda a Educação Infantil. Conforme afirma o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 23):

36 36 Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste contexto de Educar, a instituição vê a criança como ser produtivo e ativo, capaz de aprimorar seus conhecimentos integrando-os com a sociedade, alinhando propostas criativas com base na vivência social infantil. Então, educar é aprofundar o conhecimento infantil numa visão crítica e inovadora, socializando as ações pedagógicas de maneira significativa e prazerosa, envolvendo a criança em um mundo de prazeres e atitudes, tornando-a capaz de pensar e agir de maneira produtiva. Com relação ao CUIDAR o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que (1998, p. 24): Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos. O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados. Desta maneira, Cuidar refere-se a uma proposta ampla, percebem-se as necessidades da criança a uma qualidade de vida enquanto criança, buscando sempre o melhor para sua saúde e o seu desenvolvimento. Oportunizando cuidados necessários para uma vida saudável. As ações de Educar e Cuidar na Educação Infantil apresentam-se anteriores a qualquer proposta e seus fundamentos irão construir meios onde a criança possa se desenvolver criativamente como sujeito ativo e integrante da sociedade. Assim na construção do Projeto Político Pedagógico, as propostas do cuidar e educar precisam estar bem definidos, no sentido de possibilitar um trabalho significativo para a comunidade escolar. A partir desta vivência estabelecida do PPP que o educador vai formular propostas inovadoras para o cotidiano escolar, este cotidiano refere-se ao Planejamento, ou seja, o dia a dia da sala de aula. O Planejamento tem que estabelecer ligações significativas com PPP, viabilizando o contexto social no qual a instituição está inserida, e concomitantemente com a linha pedagógica em atuação. Entende-se neste sentido que o planejamento é um instrumento pedagógico que aponta a construção da identidade da turma. O planejamento orienta a prática do educador, pois as aulas são planejadas a partir da realidade da turma, o ato de planejar requer atenção dobrada por parte do educador, é um

37 37 processo de organização das ações pedagógicas juntamente com a realidade que o cerca. Segundo Libâneo, (1994, p.227): Ao planejar o processo de ensino, a escola e os professores devem, pois, ter clareza de como o trabalho docente pode prestar um efetivo serviço à população e saber que conteúdos respondem as exigências profissionais, políticas e culturais postas por uma sociedade que ainda não alcançou a democracia plena. Em outras palavras Libâneo (1994) percebe o planejamento como uma questão refletiva e de pesquisa, articulando a instituição à problemática do contexto social, aberta as alterações conforme os resultados que apresenta na prática. Este contexto social refere-se as questões sociais, econômicas, políticas e culturais, baseando-se nestas orientações, o educador reflete em seu planejamento propostas que vão de encontro ao interesse da turma, pois o planejamento é um processo que possibilita as crianças à capacidade de interagir e desenvolver habilidades sociais. Assim para Libâneo (1994, p.223) o planejamento tem as seguintes funções: a) Explicar os princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que as segurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática. b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, políticopedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino. c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a previsão das ações docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de qualidade e evite a improvisação e a rotina. d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir de consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos alunos. A articulação é fundamental no planejamento, o educador tem que articular meios que assegurem o contexto social em uma ação democrática e inovadora capaz de estabelecer vínculos com a proposta da instituição em sua filosofia e políticas/pedagógicas. É necessário realizar ligações com o cotidiano da sala de aula, organizando e retratando os objetivos a serem alcançados, onde a metodologia a ser aplicada apresenta-se de forma linear. Assim, assegura-se um ensino de qualidade, transpondo caminhos seguros e ampliando a visão de ensino e aprendizagem das crianças, fica estabelecida uma linha de conteúdos seguindo a realidade da turma e respeitando principalmente a individualidade de cada indivíduo. O educador tem que ter clareza em seu trabalho, saber efetivamente qual o objetivo da aula, e se o conteúdo é adequado naquela ocasião, os métodos que irá utilizar no processo de

38 38 ensino e aprendizagem das crianças, sendo que estas questões são fundamentais na elaboração de um planejamento que irá nortear todo o desenvolvimento da aula. Assim o planejamento não ficará no improviso e sim em um planejamento de qualidade frente às dificuldades da turma. Em toda ação de planejar o educador tem o dever de estar atento as mudanças cotidianas e sociais, assim, poderá assegurar o desenvolvimento integral das crianças. Estas ações irão nortear outros caminhos para busca de novos conhecimentos a partir dos próprios planejamentos. O planejamento tem ação como um guia de orientação na prática didática do educador, lembrando que um bom planejamento tem que estar aberto a novos conhecimentos, sendo flexível. Diante disto o processo de ensino aprendizagem da criança se tornará significativo, o educador vai a busca de novos caminhos de acordo com a realidade das crianças. Como afirma OSTETTO (2000, p.177): Planejar é traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro pra empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Ostetto define o ato de planejar como uma viagem ao conhecimento, de forma significativa e condizente com o olhar atento a realidade. Assim, a variação da forma do ato de planejar varia muito nas instituições, cada educador realiza seu planejamento de forma que considere necessário, não há uma forma única e certa a ser seguida, o que importa são os princípios metas que sustentam o planejamento. Segundo Ostetto (2000, p ), os modelos mais comuns de planejamento adotados nas instituições de Educação Infantil brasileiras são: Listagem de Atividades; Datas Comemorativas; Planejamento baseado em aspectos do desenvolvimento; Conteúdos/Áreas de Conhecimento e Projetos de Trabalho. Estes modelos serão apresentados nos capítulos a seguir Planejamento baseado em Listagem de Atividades Para Ostetto (2000), este tipo de planejamento se caracteriza como rudimentar, viabiliza somente o assistencialismo, como era tratada antigamente a Educação Infantil. O professor busca a organização de seu trabalho pedagógico na programação de lista de atividade entre os momentos de rotina como: higiene, alimentação, sono preenchendo seu tempo e os das crianças, evitando bagunças. Ainda de acordo com OSTETTO (2000, p. 180):

39 39 A prática pedagógica resume-se, aqui, às chamadas atividades, ou a hora da atividade, uma vez que os outros momentos da rotina, mais ligados aos cuidados das crianças, não são planejados, sendo mesmo secundarizados. Por isso dissemos no início que esse tipo de planejamento é rudimentar, pois não vem embasado em qualquer princípio educativo explícito. O que o define é a necessidade de ocupar as crianças durante o tempo em que permanecem na instituição. Deste modo, a prioridade do professor está na ocupação das crianças, em suas rotinas diárias, sendo que o planejamento se direciona em listagem de atividade, sem que exista muita expectativa deste em atender às necessidades da criança. E esta necessidade da criança é parte principal para o processo de planejamento. A visão que se tem de criança nesta listagem de atividades é: uma criança passiva, sem particularidades ou necessidades específicas, que espera pelo atendimento do adulto, sem nada a dizer ou expressar (Ostetto, 2000, p.180), assim aparecendo um espaço visando somente o assistencialismo, como depósito de criança oferecendo cuidados necessários referente a higiene/saúde enquanto as mães trabalham. Este tipo de planejamento se baseia em planejar atividades para ocupar o tempo das crianças e não se preocupa em planejar pensando no ser criança em sua dimensão total. Neste aspecto, o planejamento não é um processo de reflexão, pois não envolve a atitude do educador perante o cotidiano de sala de aula, não evidencia atitudes de traçar, programar a ação pedagógica, não viabiliza as necessidades e a realidade do grupo de trabalho Planejamento baseado em Datas Comemorativas Neste planejamento segundo Ostetto (2000), o professor fundamenta seu planejamento somente em datas comemorativas, planejadas como importantes e fundamentais no ponto de vista dos adultos. Como afirma Ostetto (2000, p.181): Nessa perspectiva, o planejamento da prática cotidiana é direcionado pelo calendário. A programação é organizada considerando algumas datas, tidas como importantes do ponto de vista do adulto. Também aqui são listadas várias atividades, só que as mesmas se referem a uma data específica, a uma comemoração escolhida pelo calendário. Assim, ao longo do ano seriam realizadas atividades referentes ao Carnaval, ao Dia de Tiradentes, ao Descobrimento do Brasil, ao Dia do Índio, à Páscoa, ao Dia do Trabalho, ao Dia das Mães, e assim por diante, conforme as escolhas da instituição ou do educador, segundo o que ele julgue relevante para as crianças, ou conforme seja possível desdobrar em atividades para realizar com as crianças. Pode-se dizer que este tipo de planejamento é de maneira ideológica, partindo do pensamento somente do grupo docente e não pelas necessidades da criança, marcando

40 40 somente uma determinada concepção de história, sendo o que é dito como a única verdade. Além disso, o planejamento em datas comemorativas abarca a necessidade do comércio, ou seja, um planejamento evidenciado a partir de um trabalho fragmentado, em partes, sem significado nenhum para a criança. O professor em uma determinada semana apresenta o dia da árvore, são realizados diversos trabalhos sobre a árvore em um período de uma semana, ao chegar na outra semana, ou até mesmo na mesma semana o professor enfoca o dia das crianças, tudo superficial e de forma descontextualizada, sem significado nenhum para a criança, deste modo o educador constrói um círculo de repetições, pois todo o ano se repete as mesmas datas, com formas diferentes ou até mesmo iguais. O trabalho com datas comemorativas ano a ano, se torna um trabalho vazio, sem nenhum fio cultural, principalmente para o processo de desenvolvimento da criança que vai empobrecendo e desvalorizando de forma fragmentada o conhecimento que a criança possui. A data entra como um pretexto nas listagens de atividades, sendo que continua a mesma coisa, só com um determinado conteúdo a mais, sem algum tipo de preocupação com o desenvolvimento em prol da criança Planejamento baseado em Aspectos do Desenvolvimento Este tipo de planejamento contempla todas as áreas do desenvolvimento infantil, sendo ponto principal para o início do planejamento. Ele vai guiar o professor em seu processo de planejamentos seguindo os aspectos físico-motor, afetivo, social e cognitivo de cada idade, os objetivos são direcionados a uma determinada área de desenvolvimento, propondo atividades que vão considerar próprio para alcançar os objetivos assinalados como explica Ostetto (2000. p.184): O planejamento, então, toma tais características e aspectos para determinar objetivos a partir dos quais serão organizados atividade que estimulem as crianças naquelas áreas consideradas importantes. Por exemplo: Desenvolvimento afetivo-objetivos: estimular a criatividade; estimular a motivação; estimular a curiosidade. Atividade: 1) Artes plásticas (desenhos, pinturas, construção com sucata, recorte e colagem etc.); 2) Musica; 3) Dramatização; 4) Historias. As organizações das atividades atendem ao desenvolvimento da criança, este planejamento procura ver a criança como um todo, mas por outra visão desconsidera o contexto social-histórico da criança, desconhecendo o ser singular a sua realidade. É fundamental que o professor compreenda que este tipo de planejamento é importante, desde que o professor internalize que o desenvolvimento da criança varia em ritmos

41 41 diferentes, de acordo com o meio que a criança esta inserida. Tendo um olhar atento à realidade, este tipo de planejamento é um avanço as modalidades anteriores, por que vê a criança como ponto de partida do planejamento Planejamento baseado em Temas Geradores (Tema Integrador, Tema Gerador, Centros de Interesse, Unidades de Experiências) O planejamento baseado em temas geradores enfoca a necessidade de trabalhar algo que é de fato significativo para criança, partindo dela o tema. Ostetto (2000) explica, pode-se visualizar a preocupação com o interesse da criança, colocando-se em foco suas necessidades e perguntas. A partir desta necessidade que o professor vai desenvolver seu planejamento, com propostas significativas que vão ao encontro da realidade que a criança esta inserida. De acordo com Ostetto (2000), as propostas com temas não ficariam soltas, e sim de maneira continua, formulando uma sequencia de atividades. Assim como coloca Ostetto (2000, p.186): "Na proposição de atividades motivadas pela temática escolhida, haveria uma intencionalidade explícita, tanto na articulação entre todas as atividades planejadas como nos conhecimentos envolvidos". O planejamento com base em tema gerador, é um processo formidável, desde que seja desenvolvido de maneira certa, pensando no protagonista do planejamento a criança, viabilizando suas necessidades e desejos. Nestes aspectos, em muitas instituições de Educação Infantil, o trabalhar com temas geradores, parte da necessidade que o educador tem em listar suas atividades, não tendo objetivo nenhum com o desenvolvimento das crianças. Ou em muitos casos, existe a obrigação pela instituição de obrigar seu professor a trabalhar um único tema para todas as turmas, sem levar em conta a necessidade de cada grupo de trabalho, sendo que cada grupo é único em sua s particularidade, principalmente com relação ao nível de idade. Neste caso, a maior atenção seria nas listagens de atividades, e em alguns casos para mostra para a família o trabalho que a instituição está desenvolvendo com seus filhos, mais se for questionar, indagar a criança vamos ver que esta, ou aquela atividade não foi gratificante, e, sim uma camisa de força. O importante neste caso é o foco do professor e da instituição deixando de lado a criança como um todo, desrespeitando seu desenvolvimento, seus questionamentos seu interesse de exploração pela realidade que ela se encontra Planejamento baseado em Conteúdos Organizados por Área de Conhecimento O planejamento por área de conhecimento se baseia, por objetivos do conhecimento, sendo que este tipo de trabalho se deu a partir dos anos 80 e inicio dos anos 90, com

42 42 finalidade de defensa da pré-escola como espaço pedagógico e, portanto lugar de conhecimento. A relação de planejamento baseado por área de conhecimento está articulado com o ensino oferecido Anos Iniciais do ensino fundamental, contemplando as quatro áreas: língua portuguesa, matemática, ciências sociais e ciências naturais, tendo com finalidade a contribuição aos desenvolvimentos da criança em seus aspectos sociais e naturais como um todo. Portanto, a articulação do planejamento por área de conhecimento se remete ao planejamento conteudista, aquele que precisa de conteúdos, quantidades para apresentar resultados, vejamos que este tipo de planejamento não supre todas as necessidades da Educação Infantil, como das crianças menores, assim temos a incumbência e necessidade de repensar o ato de planejar para Educação Infantil. Desta forma o educador precisa estar com um olhar atento a toda necessidade apresentada a seu grupo de trabalho. Com afirma Ostetto (2000, p.190): Não adianta ter um planejamento bem planejado, se o educador não constrói uma relação de respeito e afetividade com as crianças; se ele toma as atividades previstas como momentos didáticos, formais, burocráticos; se ele apenas age/atua mas não interage/partilha da aventura que é a construção do conhecimento para o ser humano. Para mim, elaborar um planejamento bem planejado no espaço da educação infantil significa entrar na relação com as crianças (e não com os alunos!), mergulhar na aventura em busca do desconhecido, construir a identidade de grupo junto com as crianças. Assim, mais do que conteúdos da matemática, da língua portuguesa e das ciências, o planejamento na educação infantil é essencialmente linguagem, formas de expressão e leitura do mundo que nos rodeia e que nos causa espanto e paixão por desvendá-lo, formulando perguntas e convivendo com a dúvida. De acordo com o que foi citado acima, a importância da afetividade e respeito do educador da Educação Infantil, pois de que adianta um bom planejamento, se as ações são de forma mecânica, sem a interação necessária, desconstruindo o conhecimento da criança. O educador na Educação Infantil tem que mergulhar no universo da criança, criando condições de conhecimento, na interação e construção a identidade do grupo e principalmente da individual, a criança Projetos de Trabalho O trabalho na Educação Infantil por via de projetos nos remete a observar e escutar atentamente a criança, para a partir destas fundamentais ações possa surgir projetos visando a

43 43 criança em sua totalidade. Os projetos de trabalhos são instrumentos mais dinâmicos e flexíveis, podendo ser desenvolvidos em diferentes níveis de idade na educação infantil, pois cada projeto é único, especifico de cada grupo. Assim o projeto parte do interesse e necessidades do grupo, em diferentes situações do cotidiano escolar, ou até mesmo em acontecimento em casa que refletem na escola e principalmente de questões sociais que refletem muito nas instituições de Educação Infantil, porém cada projeto é único, sendo especifico daquele determinado grupo. Assim ao construir, elaborar um projeto de trabalho que abarque toda a instituição, os profissionais tem que estar atentos ao contexto sócio histórico vigente as necessidades do grande grupo e principalmente levando sempre em conta o cuidar/educar, fatores principais na Educação Infantil. Como coloca Ostetto (2000, p.196): O projeto de trabalho, elaborado com base na observação dos movimentos do grupo, procurando identificar seus interesses, vai se estruturando com a delimitação de: nome, justificativa, objetivo geral, assuntos-atividades-situações significativas, fontes de consulta, recursos, tempo previsto. Ao elaborar um projeto de trabalho o educador tem que estar atento e comprometido com o procedimento do projeto, porque a partir deste projeto podem-se desenvolverem outros, pois uma simples pergunta de uma criança pode despertar a abertura de um novo projeto. Assim se faz um planejamento flexível, e uma duração se faz a medida das observações e reavaliações constantes do trabalho pedagógico pelo educador, o projeto não se limita a tempo e sim a conhecimento. Sendo que as crianças tem autonomia em direcionar o planejamento por parte das conversar de rodas, onde o educador escuta as ideias e relatos e conduz o processo pedagógico. Entre todas as modalidades de planejamento citadas no decorrer deste trabalho a mais coerente que abarca a criança em sua totalidade é o planejamento por via de projeto, pois conduz no desenvolvimento integral da criança e a construção da autonomia infantil. Permitindo ao professor e às crianças, uma ação mais ativa na elaboração do planejamento, possibilitando uma atmosfera onde as crianças possam expressar suas ideias, curiosidades e necessidades. Assim cabe o educador possibilitar criar meios que abarque uma dimensão produtiva para o desenvolvimento da criança, deste o início do ano letivo, proporcionando diversas experiências atenda a realidade do grupo. O planejamento por via de projeto é significante que o tema a ser desenvolvido não parte de coordenadores e educadores e sim da necessidade da criança, assim torna um trabalho grandioso.

44 PROPOSTA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA A Proposta Pedagógica da Educação Infantil do Município de Palhoça trazia em seu contexto histórico um caráter assistencialista, a partir 1993, esta visão foi sendo substituída por um contexto de mudança, viabilizando um nível de ensino com base nas teorias de Piaget e Vigotsky e a nova metodologia com Temas Geradores. Com aprovação da LDB (9394/96), que surge promovendo a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica, começou-se a repensar a dimensão da Educação Infantil interligando o cuidar/educar, como eixos indissociáveis na prática pedagógica, bem como aponta a Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça (2009). O cuidar/educar na Educação Infantil são linhas importantes, que andam juntas no contexto escolar, portanto quando o educador está exercendo sua prática ele está fazendo o contato com o educar em diferentes situações do cotidiano das crianças. Esta indissociabilidade está presente em momentos da rotina diária, como por exemplo: na escovação de dentes, ou troca de fraldas onde o educador está exercendo, juntamente com as crianças momentos de cuidado com o corpo, bem como está promovendo o educar. São ações simples, mais que estão interligadas e indissociáveis, não tendo como separar o cuidar/educar na Educação Infantil. O cuidar/educar contribui segundo a Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça (2000, p.46): para o desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológicas, intelectual, social.tendo em vista à criança como sujeito de ação, não podendo separar a criança em mente e corpo considerando a criança como ser total e indivisível. A Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município de Palhoça (2009) visa o desenvolvimento da criança para o exercício da cidadania, com propostas que dão visibilidade as vivências da realidade das crianças, contribuindo com práticas educativas de qualidade, socializando informações, buscando, pesquisando, explorando tudo que é de grande importância para o desenvolvimento da cidadania das crianças. Assim, esta proposta objetivase em criar condições de vivências, valores, ideias e um ambiente acolhedor e amoroso, tendo sempre um olhar atendo a cada atitude das crianças. O planejamento consiste, em planejar um contexto desafiador, com propostas significativas, que vão a busca do conhecimento, sobre o mundo que as rodeia. O educador tem que promover um ambiente agradável e descontraído para as crianças, incentivando-as a

45 45 participarem de toda ação da instituição escolar, estimulando ações significativas que vão de encontro ao interesse da criança. Segundo a Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça (2009, p. 31), o planejamento tem como objetivo:[...] promover a reflexão dos eixos norteadores e sua aplicação no cotidiano da Educação Infantil, visando de forma integral o desenvolvimento da criança. Outro ponto importante a relatar sobre a Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça é a questão do trabalho por via de projetos educativos, viabilizando a importância da participação e colaboração da criança no processo de construção do projeto pedagógico, tendo como princípio as necessidades e interesse das crianças, introduzindo o projeto por meio de provocações, e tendo um olhar atento as respostas das crianças. Os projetos precisam abranger os eixos norteadores que são: movimento, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática, educação inclusiva e a avaliação. Os eixos são elementos intrínsecos, estando contidos no interior do projeto, essenciais para o processo de desenvolvimento da criança. A avaliação e registros andam juntos, sendo que ao final de cada dia o educador registra pontos importantes, relevando os que se destacaram, estes registros sevem como apoio para a construção da avaliação descritiva que de acordo com a Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça (2009), se faz trimestral, sendo que o registro dos momentos significativos é registrado no caderno de planejamento, e este serve como base primordial na elaboração da avaliação, visando que o caderno de planejamento é um documento importantíssimo de uma determinada turma. Segundo o Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça (2009, p.124): Para o professor de Educação Infantil, é preciso que o ato de registrar esteja intimamente ligado ao ato de avaliar e de acompanhar, o desenvolvimento da criança possibilitando a melhor percepção dos progressos, obstáculos, retrocessos e limites das crianças (alunos), como também, permite efetuar as intervenções imediatas apontando possíveis encaminhamentos. Assim o educador tem que estar bem atento aos acontecimentos diários dentro de sala de aula, observando, registrando e analisando profundamente os acontecimentos. Deste modo, a Proposta Pedagógica/ Educação Infantil do Município Palhoça (2009), é considerada um referencial para as ações de Educação Infantil do Município, aponta condições claras e objetivos efetivos, viabilizando o desenvolvimento da criança como sujeito de direitos.

46 46 3. CAMINHOS METODOLÓGICOS Este capítulo tem como objetivo apresentar o caminho metodológico que se traçou durante toda extensão desta monografia, desde a projeção dos objetivos descritos até a pesquisa de campo. O referencial teórico aprofundou o conceito e a importância do Planejamento na Educação Infantil, ampliando a visão de que o planejamento é um processo fundamental reflexivo na prática docente. Método é o conjunto de atividades ordenadas e racionais que, com maior segurança permitem alcançar objetivos, conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. Esta análise é considerada como dedutiva, e de acordo com Lakatos (2001, p.46): Se o conhecimento é insuficiente para explicar um fenômeno, surge o problema; para expressar as dificuldades do problema são formuladas hipóteses; das hipóteses se deduzem consequências a serem testadas ou falseadas tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses. (LAKATOS, 2001, p. 46). Assim, o método dedutivo investiga o todo para aprovar a hipótese pesquisada, partindo de uma abordagem bibliográfica que busca apresentar uma análise geral sobre os trabalhos já realizados, revestidos de importância, eles são capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados ao tema. O estudo da literatura adequada pode ajudar a planificação do trabalho, evitar publicações e erros, e ainda representa uma fonte indispensável de informações podendo representar as indagações. Portanto, qualifica-se também como uma pesquisa qualitativa, compreendendo que a pesquisa é social e não trabalha com questões numéricas. Para Silva, (2005, p. 85) A pesquisa qualitativa não apresenta, necessariamente, a linguagem matemática ou estatística. Ela utiliza a análise e interpretação da realidade estudada, muitas vezes sem fazer uso de amostragem, tabelas, gráfico. Deste modo, a pesquisa se amplia de forma a descrever o fato registrando analisando e correlacionando os fenômenos estudados em sua natureza e características. Nos estudos de Gil (1994, p. 34): Na pesquisa descritiva, os principais instrumentos de coleta de dados são: a observação, a entrevista e o questionário. Abrange aspectos gerais e amplos de um contexto, analisando e identificando as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação e classificação, as relações de causa e efeito. Deste modo, a pesquisa descritiva trabalha com propósito de observação, a entrevista e o questionário colhido da própria realidade estudada. De tal modo, esta pesquisa se

47 47 apresentará de forma bibliográfica inicialmente ao tema, partindo para um questionário, correlacionando os fatos apresentados, para justificar os limites e contribuições da própria pesquisa. Posteriormente foi elaborada a pesquisa de campo que irá possibilitar um entendimento na prática de como funciona o planejamento e sua importância para educação infantil. Assim o campo de pesquisa será realizado em duas Instituições de Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça com intuito de questionar, observar e conhecer o processo de planejamento correlacionando com os fatos bibliográficos CARACTERIZAÇÃO E INTRUMENTOS DA PESQUISA O Instrumento de pesquisa escolhido foi um questionário, sendo que este é um instrumento de coletas composto por perguntas relevantes ao tema pesquisado, segundo Gil (2001) o questionário compõe o meio mais rápido de alcance informações, não existindo nenhum tipo de treino de quem o aplica e pode ser realizado mantendo o anonimato dos entrevistados. O questionário permite a interpretação sobre o que se pensam os questionados, aqui retratados como educadores, a respeito da importância do planejamento na Educação Infantil, enriquecendo a pesquisa. Esse tipo de coleta de dados foi selecionado, pois permitiu interligações a expressão do questionado, pesquisador e dos autores citados ao longo do TCC. Desta forma, o questionário foi planejado nas seguintes categorias, a primeira questiona a idade, e as formações, já na segunda categoria aponta o entendimento com relação ao planejamento escolar, na terceira categoria aprofunda com relação ao seu planejamento. Assim, dentro destas categorias foram formuladas perguntas interpassando uma com as outras. Portando, em seu conjunto o questionário tem o total de dezoito (18) perguntas, entre objetivas e discursivas, a última fica como espaço livre para escrever algo que não tenha sido contemplado nas perguntas, que os educadores achassem relevante UNIVERSOS E PARTICIPANTES DA PESQUISA Esta pesquisa foi aplicada com a ajuda de alguns profissionais na área de Educação Infantil da rede municipal de Palhoça. Vale ressaltar a importância dos mesmos para a elaboração desta, pois se sabe que a pesquisa participante consiste na inserção do pesquisador

48 48 no ambiente natural de ocorrência do fenômeno e de sua interação com a situação investigada. Os educadores participantes da pesquisa serão caracterizados aqui por E de educadores e com numeração de 1 a 8 que os diferenciam. Desta maneira segui a apresentação das primeiras perguntas em forma de quadro, expondo a idade, formação, onde concluiu seu ensino fundamental e médio e com relação a formação do ensino superior. Assim com representação a formação será estabelecida uma tabela com os itens: Superior incompleto cursando (SI), Pedagoga (P), Pós-graduação (PG). Quadro1: idade e formação DADOS E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 Idade 30 a a a a a a a a 40 Formação PG PG SI P PG PG PG PG Fonte: primária (2014). Participaram do questionário oito (8) educadores atuantes na Educação Infantil entre estes, tem um educador do gênero masculino, o que ainda não é muito comum nesse segmento, em que a grande maioria é mulheres exercendo este oficio. Esta concepção vem da questão assistencialista, como era vista a educação infantil em tempos atrás, onde as crianças recebiam os cuidados necessários para a sobrevivência. A presença de educadores homens no primeiro ciclo da Educação Básica é fundamental para que as crianças passem a ter referência masculina em seu dia a dia. É curioso o fato de que as crianças têm convivência mais intensa com mulheres nesta fase da vida, seja em casa, porque ficam com a mãe, empregada ou babá, ou na escola, com professoras. É importante que elas aprendam que o universo feminino não é o único existente. Com relação à idade o nível maior corresponde entre trinta e quarenta anos, somente dois educadores se encontram em outras categorias de idade diferenciadas dos demais. Importante ressaltar que isso não parece interferir nas questões aqui questionadas referentes ao tema em discussão. Na questão sobre a formação, a grande maioria já possui Nível Superior e Pósgraduação, e somente uma, (E3) que esta cursando sua formação superior, e a (E4) possui apenas formação em pedagogia. Assim a maioria dos educadores questionados tem a formação exigida pela (LDB 9394/96, p.47): Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-seá em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como

49 49 formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal. Assim observou-se que todos os educadores estão comprometidos com a formação exigida por lei, e valorizam a questão dos estudos, inclusive a (E3) que se encontra em formação. Quadro2: você estudou Ensino Fundamental e Ensino Médio. DADOS E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 Escola Pública; X X X X X X Escola Privada; Parte em escola Pública e parte em privada; Outro tipo de instituição Fonte: primária (2014). X X A maior parte dos educadores estudou em escolas públicas, sendo Ensino Fundamental e Médio, somente a (E2) que frequentou escolas Privadas, e a (E3) que frequentou uma parte em Pública e outra Privada, como podemos observar no quadro acima. Quadro3: formação no ensino superior. DADOS E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 Instituição Pública; Instituição Privada; X X X X X X Parte em Instituição Pública e parte em Instituição Privada; X X Outro tipo de Instituição; Fonte: primária (2014) Os educadores questionados em sua maioria executaram sua formação em Instituições privadas, somente duas pesquisadas (E1 e E5) que se utilizou de ensino superior Público e Privado.

50 Campos de Pesquisa A pesquisa foi realizada em duas Instituições de Educação Infantil do Município de Palhoça. Não irei relatar os nomes dos educadores, mantendo assim o anonimato. Com relação as Instituição fica estabelecido como Instituição A (Centro de Educação Infantil Bolinhas de Sabão) e B (Centro de Educação Infantil Anjinho da Guarda). Portanto vamos conhecer e caracterizar um pouquinho de cada Instituição, uma breve apresentação em suas conjunturas. Instituição A: CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL BOLINHAS DE SABÃO O CEI Bolinhas de Sabão é uma Instituição nova, sendo que sua inauguração se deu em final de outubro de Assim em virtude de várias adaptações tanto estrutural como educacional, a construção de seu PPP está em andamento. Sendo que o PPP é fundamental para o bom funcionamento da Instituição social como fundamenta juntamente a Proposta Curricular do Município de Palhoça (2009 p. 84) : [...] é a condição básica para a autonomia escolar. É a lei maior da escola. É o documento que normatiza e rege o funcionamento da instituição, constituindo-se em instrumento que concorra para a concentração de esforços no processo ensino-aprendizagem, transformando-se em um verdadeiro estatuto pedagógico, capaz de orientar toda a comunidade escolar de forma simples, segura. O CEI Bolinhas de Sabão surgiu devido ao grande fluxo de crianças na lista de espera por vagas nas instituições de ensino público no Município. Assim o CEI funciona em uma residência locada pela Prefeitura Municipal de Palhoça, foram feitas adaptações necessária para o atendimento às crianças. O estabelecimento de ensino fica situado na comunidade do bairro Passa Vinte, Rua Módena, n. 243, no município de Palhoça /SC, CEP: fones: O CEI Bolinhas de Sabão, em sua atual estrutura física conta com: cinco salas de aula, três banheiros, uma cozinha, um depósito para materiais de limpeza e um depósito para merenda, uma sala de coordenação e uma sala de professores. Atende 74 crianças com idade entre 04 meses a 04 anos. Conta com um quadro profissional com: um Coordenador, uma Auxiliar de Coordenação, quatro cozinheiras, quatro Assistentes de Serviços Operacionais, dezenove professoras. Por estar situado no centro que faz ligações com diferentes bairros do Município de Palhoça, sua clientela agrega diferentes bairros como: Passa Vinte, Pedra Branca, Caminho Novo, São Sebastião, Ponte do Imaruí, Barra, entre outros. A formação da estrutura familiar é

51 51 a mais diversa possível, onde algumas famílias são estruturadas somente por pai e filhos ou mãe e filhos, ou até avós e netos ou duas mães/dois pais. Segundo informações dos dirigentes, são oferecidos prioritariamente cuidados e educação, objetivando o desenvolvimento intelectual, ao social, ressaltando a história e a cultura, em detrimento também da confiança dos familiares. A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e cumulativa, em atendimento às competências e habilidades respeitando-se valores. Nesta Instituição o Planejamento ocorre com base em Projetos de Trabalho, de modo que os professores inicialmente fazem um diagnóstico da turma, através de observações do dia a dia das crianças para evidenciar as necessidades que determinado grupo apresente em aspectos ou assuntos que necessitam ser trabalhados. Os temas elencados para os Projetos de Trabalho diferem de GT para GT, pois as crianças e grupos de trabalhos são únicos e suas particularidades precisam ser respeitadas. Instituição B: CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ANJINHO DA GUARDA O Centro Educacional Infantil Anjinho da Guarda surgiu de uma medida emergencial no dia 17 de novembro de 2006 quando a Prefeitura Municipal de Palhoça assumiu o atendimento das crianças da creche Pedacinho do Céu do Centro Comunitário do Parque Residencial Mirian, localizada na Rua: Maria Leopoldina da Silva no Bairro Pacheco, na perspectiva de oferecer uma Educação Infantil de qualidade, que respeitasse a dignidade e os direitos básicos das crianças. No mesmo ano, a Instituição de ensino instalou-se em uma casa alugada, na mesma rua, pois, o espaço do Centro Comunitário não foi concedido ao município, assim como também, não poderiam usar a mesma nomenclatura. Em virtude destes acontecimentos uma das primeiras medidas a ser tomada após instalação, foi à criação do nome da nova Instituição. Com a mudança, passou a Instituição a chamar-se Centro de Educação Infantil Anjinho da Guarda, localizando-se no mesmo endereço no n 405 em uma casa alugada, contendo cinco salas de aula, atendendo cento e quatro crianças (104), na faixa etária de um (01) a seis (06) anos de idade, atendendo crianças em período integral e parcial conforme a necessidade da família, sendo o horário de funcionamento das sete (7) as dezenove (19) horas. No início do ano letivo de 2013, houve nova troca de endereço, onde o CEI Anjinho da Guarda passou a localizar-se no Loteamento Nova Palhoça s/n, Bairro Pacheco, Palhoça -

52 52 SC, com oferta de oito turmas organizadas em grupos de trabalho em conformidade com a idade e data base regulamentada pelo MEC, Conselho Estadual de Educação e Secretaria Municipal de Educação, onde há crianças de quatro meses (04) a seis (06) anos. A organização familiar é a mais diversa possível, onde algumas famílias são estruturadas somente por pai e filhos ou mãe e filhos, ou até avós e netos. A maioria das famílias é católica, sendo que algumas seguem outras religiões como: Luteranos e Evangélicos. O CEI Anjinho da Guarda, em sua atual estrutura física conta com: oito salas de aula, três banheiros, uma cozinha, um depósito para materiais de limpeza e um depósito para merenda, uma sala de coordenação e uma sala de professores. Atende 127 crianças com idade entre 04 meses a 06 anos. Conta com um quadro profissional com: um Coordenador, uma Auxiliar de Coordenação, quatro cozinheiras, quatro Assistentes de Serviços Operacionais, vinte e duas professoras. A Proposta Político Pedagógica do C.E.I. Anjinho da Guarda tem por objetivo perceber e reconhecer ás crianças integralmente, favorecendo seu desenvolvimento e a ampliação de suas potencialidades sociais, intelectuais, afetivas, cognitivas e motoras, desse modo respeitando o disposto na LDB Lei 9394/96. A enturmação acontece conforme o calendário de matrícula estipulado pela Secretaria Municipal de Educação, sendo seguidas as normas que estabelece a Proposta Pedagógica da Educação Infantil de Palhoça. No trabalho pedagógico dá-se ênfase aos projetos que procuram contemplar a realidade da criança promovendo assim a construção de novos conhecimentos, tendo fundamento norteador a Proposta Pedagógica da Educação Infantil do Município de Palhoça e o RCNEIs e o Projeto Político Pedagógico desta Instituição, que se propõem a discutir a Educação Infantil enquanto espaço educativo reconhecido por lei, conforme descrito na LDB n 9.394,seção II,art.29: Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidade, o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Todos os trabalhos relacionados aos projetos são registrados, utilizando-se dos relatos escritos das propostas desenvolvidas, fotos, registros das falas das crianças entre outros, ficando então armazenados dados importantes com relação a cada componente da turma e do grupo como um todo, viabilizando futuros planejados bem como a socialização do realizado.

53 53 Sendo assim, relatam os dirigentes, propiciamos espaço realmente significativo para os educandos, pois, nosso intuito é criarmos um ambiente rico em vivências, no qual o educador passe a ser um mediador constante. Como ressaltam os autores, a avaliação é importante em qualquer etapa educativa, pois se trata de um componente particularmente sensível de qualquer proposta curricular e exige uma competência especial dos profissionais da educação (ZABALZA, 2006; KRAMER, 2003). Neste sentido, a avaliação na educação infantil não se apresenta como requisito para as Séries posteriores, no entanto, se faz importante para que os professores conheçam as crianças e consigam efetivar práticas de atendimento que visem o pleno desenvolvimento das crianças. A proposta de trabalho nesta instituição se baseia em Projetos de Trabalho, de acordo com a Proposta de Ensino da Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça, com base nas necessidades evidenciadas pelos professores diante das inquietações das turmas. 4. ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS 4.1. DESCRIÇÕES DAS CATEGORIAS DE ANÁLISE Após aplicação dos questionários faz-se necessário avaliar os dados coletados. Diante dos objetivos iniciados propostos pela pesquisadora pretendeu-se verificar de que maneira o planejamento interfere na prática docente e Investigar o planejamento enquanto ferramenta no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil. Para tal elegem-se aqui duas categorias de análise, assim relacionadas: com relação ao planejamento escolar e com relação ao seu planejamento. A seguir apresentam-se os dados e resultados analisados de cada categoria Categorias de Análise Com relação ao Planejamento Escolar Para compreender a importância que o planejamento tem no cotidiano da Educação Infantil é necessário analisar o que os educadores questionados entendem pelo ato de planejar. Dentro das respostas dos educadores questionados, todos afirmam o entendimento em planejar, como expressa a E1: Planejar é o ato que antecede qualquer ação. É preciso que

54 54 se saiba de onde estamos partindo e qual o caminho a seguir, para assim poder definir onde queremos chegar e quais objetivos alcançar. Planejar é uma ação que está ligada a toda trajetória da vida humana, sendo que toda ação humana é pensada, projetada, organizada, elaborada para direcionar o caminho a ser percorrido e alcançar os objetivos traçados. Na pergunta número 05 (cinco), questiona-se a visão do professor da Educação Infantil diante do Planejamento escolar. Planejamento escolar se define no referencial dessa pesquisa como: O planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221). O planejamento escolar caminhar junto ao planejamento do cotidiano da sala de aula, consisti em uma ferramenta que auxilia o educador a programar seu planejamento, visando sempre a realidade da instituição e do grupo de trabalho, considerado parte integrante do processo pedagógico. As respostas dos educadores referente à questão de número 05 (cinco) tiveram várias direções, a E1, se remeteu ao planejamento escolar afirmando que: O planejamento escolar é parte integrante do processo pedagógico. É através do planejamento escolar que são definidas as metas e ações para direcionar o trabalho durante o ano letivo. A mesma relata a função do planejamento escolar e seu papel diante as instituições de ensino. Já E2 expressa como: necessário e indispensável para a promoção do conhecimento[...], considerando a importância do planejamento escolar para promover o conhecimento em um conjunto total. E3, coloca o planejamento escolar como importante e considera uma forma de organização e reflexão, tendo em vista o que fazer e como fazer. A entrevistada E4, expressa a: importância do planejamento escolar para a boa organização do professor [...], uma das funções do planejamento escolar é sem dúvida para que o educador possa se organizar em suas tarefas e atividades, mais não se remete somente a isso, sendo um caminho que é traçado com metas direcionando todo trabalho perante aquela determinada instituição. A E4 relata também que na Educação Infantil o planejamento não deve ser extremamente exigido. Diante desse registro fica a dúvida quanto a expressão exigido. A Educação Infantil é uma modalidade de ensino, cujas ações têm que ser planejadas, organizadas, reflexivas para

55 55 um melhor atendimento educacional, entrando no universo da criança. Talvez a educadora tenha tentado sinalizar algo como não deva ser engessado, deva ser flexível. Como retrata (Ostetto, 2000, p.193): Planejar na Educação Infantil é planejar um contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas, que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento sobre o mundo físico e social. Nessa direção o planejamento se torna significativo e tendo a participação de todos os sujeitos envolvidos, pois a partir de um bom planejamento surgem caminhos a novos planejamentos de acordo com o desenvolvimento e interesse do grupo de trabalho, sendo um processo reflexivo e flexível. A E5 se responde apontando o planejamento de sala de aula, e não ao planejamento escolar, se remete que Ao se planejar, o professor tem que observar a faixa etária e as necessidades do grupo que está trabalhando, de fato esta ação do olhar aprofundado do educador no processo de construção do planejamento é fundamental no ato de planejar, e também com relação à construção do planejamento escolar, tendo um olhar atento na realidade vigente. A E6 remete ao planejamento como um documento de extrema importância [...], direcionando o trabalho do educador, variando conforme as necessidades do grupo de trabalho, [...] pois um bom educador planeja suas ações, sendo indispensável na Educação Infantil. E7 direciona o planejamento de sala de aula como fundamental na Educação Infantil. Sem dúvidas é de extrema importância e relevância, o planejamento na Educação Infantil, ao planejar o educador tem que refletir sobre o caminho a ser seguido e onde pretende chegar; ter um olhar atento a realidade e aos sujeitos envolvidos, suas necessidades e prazeres, em outras palavras conhecer o grupo em sua totalidade e particularidades, a partir destas observações construir de forma significativa o planejamento. A pesquisada E8 transcreve que o planejamento é atitude reflexiva e intencional ao planejar o educador tem que ser reflexivo ao pensar estratégias, caminhos para conseguir atingir seus objetivos, toda a ação pensada não pode e nem deve ficar no imaginário, a partir da intencionalidade que caminha para a construção do ato de planejar, tendo atitude, como aponta Ostetto (2000) Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador em seu trabalho docente. Com relação à questão 06 (seis) que aborda sobre o planejamento como desnecessário na visão de alguns educadores, as educadoras dialogaram em diferentes correntes de

56 56 pensamentos, como a E1 ao afirmar que o educador que pensa desta maneira desconhece a verdadeira função do planejamento escolar, outra remete que o educador ao não planejar suas ações, está sujeito ao fracasso escolar. Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque a educação não é um processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem, não lhe impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo com isso, que a educação ajude o homem a ser criador de sua história. (MENEGOLLA & SANT' ANNA, 2003 p. 25) Já a E4 concordou que o planejamento é desnecessário, afirmando que os educadores observam as necessidades da turma no contexto do dia a dia, ficando suas necessidades somente no imaginário, condicionando o grupo somente a rotina diária. E as demais questionadas educadoras descreveram que o planejamento é fundamental, pois é o rumo, o norte do trabalho do educador com as crianças. Os autores Menegolla e Sant Anna (2003) dizem que: Pensar o dia a dia é planejar a nossa ação para atingir os nossos desejos, dessa forma podemos tornar nosso trabalho mais satisfatório, planejando a partir das necessidades e urgências que se nota na realidade, prevendo uma ação que se realizará depois, utilizando diversos recursos adaptados à situação. Esses recursos são decididos diante dos seus objetivos. Devemos incluir em nosso planejamento as urgências da realidade, estabelecendo critérios e princípios de avaliação, definindo prazos e etapas para sua execução Com relação ao seu Planejamento Em análise a primeira pergunta desta categoria, refere-se se o planejamento escolar auxilia o trabalho docente? As educadoras questionadas descreveram que o planejamento é um orientador no trabalho pedagógico, como relata a E1: O planejamento, assim como o registro e a avaliação se constituem como parte integrante e fundamental da prática pedagógica, sendo uma possibilidade de apontar caminhos. Ele deve ser um parceiro do professor contribuindo com a efetivação do que se pretende trabalhar. O planejamento é um instrumento orientador da prática pedagógica, sendo um processo primordial que auxilia o educador na organização e concretização daquilo que se deseja

57 57 alcançar, desta forma o planejamento é um importante aliado ao educador, ajudando o educador a pensar e repensar a sua prática visando o desenvolvimento integral das crianças. Ao questionar como são organizado os momentos de planejamentos dentro das instituições, quis me reportar ao tempo disponível para fazer o planejamento. As educadoras afirmaram que realizam o planejamento nas instituições em momentos do sono das crianças, em reuniões pedagógicas e até mesmo em curso, cada sala faz o seu planejamento e especificamente por período, matutino/vespertino. Essas respostas trazem algumas reflexões. Sabemos que cada turma tem sua especificidade e, portanto deve planejar para os aspectos da mesma que visem o desenvolvimento. No entanto, a troca de experiências entre a equipe promove o crescimento de todos. Faz-se importante que os momentos de planejamento sejam também momentos de socialização. O ato de planejar é muito importante, mas ainda há educadores que discordam deste pensamento, retratando o planejamento como uma pouco necessária a prática pedagógica, utilizando-se em suas ações em sala de aula do improviso como retrata (FUSARI, 2008, p.47): A ausência de um processo de planejamento de ensino nas escolas, aliado às demais dificuldades enfrentadas pelos docentes do seu trabalho, tem levado a uma contínua improvisação pedagógica das aulas. Em outras palavras, aquilo que deveria ser uma prática eventual acaba sendo uma regra, prejudicando, assim, a aprendizagem dos alunos e o próprio trabalho escolar como um todo. O pensamento de alguns educadores com relação à desvalorização do planejamento, demonstra que ignoram a função real e sua importância dentro do ambiente escolar em sua totalidade. Atribuem algumas vezes à desvalorização do ato de planejar a falta de materiais didáticos, estruturas das instituições escolares, a visualização de que o planejamento é algo burocrático e técnico, sendo a preenchimento de papéis para serem vistoriados. Estas e outras questões colocadas por alguns dos entrevistados que denotam certa desmotivação ao ato de planejar, revelam igualmente que talvez estes desconheçam o verdadeiro sentido do planejamento apontado por Vasconcellos (1995, p. 59). Mudar a mentalidade de que fazer planejamento é preencher formulários (mais ou menos sofisticados). Antes de mais nada, fazer planejamento é refletir sobre os desafios da realidade da escola e da sala de aula, perceber as necessidades, ressignificar o trabalho, buscar formas de enfrentamento e comprometer-se com a transformação da prática. Se isto vai para um plano escrito depois, é um detalhe! O planejamento tem que ser entendido em seu contexto total, como eixo norteador na busca da autonomia, nas decisões a serem tomadas, nas decisões de problemas e nos caminhos significativos a serem traçados.

58 58 Com relação à pergunta que se refere às dificuldades que os educadores enfrentam para planejar, estes apontaram diferentes pontos. Falta de materiais pedagógicos, a questão do ambiente que não é propício e adequado a atender as crianças, a falta de criatividade em elaborar propostas inovadoras e até mesmo a rotina que acaba atrapalhando o processo de planejamento. Alguns dos entrevistados afirmaram não enfrentar dificuldades em nada, relatando que conseguem conduzir de forma tranquila esse processo. No que se refere a quais os recursos mais utilizados como ferramentas, as educadoras citaram em sua maioria os livros didáticos, internet, revistas, sugestões de outros profissionais da educação, sendo na troca de experiências e também na conversa com as próprias crianças. O que deixa um tanto confusa a análise quando comparada as respostas da questão de quando e onde planejam, já que muitos deixaram transparecer que os momentos de trocas não são frequentes. Ao analisar sobre a questão: Para você planejar na educação é: Todas as educadoras assinalaram como sendo reflexível, e como tal, permite ao educador repensar, revisando e buscando novos significados para a sua prática pedagógica. Verifica-se nas respostas dessa questão específica que todos os educadores questionados entendem o verdadeiro significado do ato de planejar como sendo um momento de reflexão, o que vai ao encontro ao pensamento de Ostetto (2000, p.178): Como um processo reflexivo, no processo de elaboração do planejamento o educador vai aprendendo e exercitando sua capacidade de perceber as necessidades do grupo de crianças, localizando manifestações de problemas e indo em busca das causas. Vai aprendendo a caracterizar o problema para, aí sim, tomar decisões para superá-lo. O ato de planejar pressupõe o olhar atento à realidade. Com relação às modalidades de planejamento que Ostetto (2000), relata como sendo as: Baseadas em listagem de atividades; Baseado em datas comemorativas; Baseado em aspectos do desenvolvimento; Baseado em temas ( tema integrador, tema gerador, centros de interesse, unidades de experiências); Baseados em conteúdos organizados por áreas de conhecimento; Projetos de trabalhos. Questionei as educadoras com relação ao seu planejamento, 6 (seis) educadoras relataram que seus planejamentos são baseados em PROJETOS DE TRABALHOS, correspondendo a prática pedagógica do Município de Palhoça através de projetos, Nos procedimentos do dia a dia nos CEIs, a prática de planejamento via Projetos de Trabalhos, se mostra a mais coerente com as intenções educativas da Rede 6. Propondo esta organização no cotidiano na Rede do Município de Palhoça, se faz necessário que os 6 Proposta Pedagógica da Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça, P.29.

59 59 educadores, procurem atender às necessidades e interesses das crianças, contemplando a importância da participação delas na elaboração do projeto pretendido 7. Como comenta Ostetto apud Souto-Maior (1997, p. 23): Tal projeto de trabalho pode nascer de qualquer situação acontecida no grupo, desde que a educadora a julgue importante para favorecer a produção e a construção do conhecimento das crianças. Assim, a observação das crianças feita pelo educador pode ser considerada o grande impulso para o planejamento por projetos, por deixar de lado o didatismo, privilegiando o olhar da criança, o que ela pede ou questiona. Essa leitura do grupo deve considerar as características da faixa etária, o contexto socioeconômico e cultura, bem como a dinâmica do grupo. (Souto-Maior 1997, p. 23). O planejamento através de projetos possibilita ao educador da Educação Infantil um olhar atento ao grupo e sua realidade, necessidades e interesses, desta maneira a participação do grupo é fundamental na construção do projeto. A E3 descreveu que seu planejamento é baseado em aspectos do desenvolvimento, pois procura ver a criança como um todo. A este respeito Ostetto (2000, p.185) coloca que: Poderíamos dizer que, em termos de tendências presentes na educação infantil, essa proposta de planejamento situa-se no campo da préescola com objetivos em si mesma, uma vez que privilegia o desenvolvimento da criança na fase em que se encontra não apontando qualquer articulação com as fases posteriores. Ou melhor, o desenvolvimento pretendido encerra-se ou fica circunscrito no período pré-escolar, sem menção a conteúdos, habilidades ou outros aspectos ligados à escola de ensino fundamental. Já a E5 expõem que seu planejamento é baseado em temas geradores. O planejamento com base em tema gerador é um processo formidável, desde que seja desenvolvido de maneira certa, pensando no protagonista do planejamento a criança, viabilizando suas necessidades e desejos. O planejamento deve propor o crescimento da criança, fazendo com que saia da rotina e desenvolva sua originalidade, sem restringir o potencial da pessoa e sem interferir nas suas atitudes e escolhas. Com base na (questão 11), que se refere ao planejamento das questionadas, observa-se que duas educadoras seguem caminhos diferentes em ralação a Proposta do Município, sendo que a Proposta visa sua organização no cotidiano escolar via Projetos. A (questão 12) se refere à corrente pedagógica da instituição, questionando se o planejamento dos entrevistados segue a corrente proposta. Seis (6) educadoras responderam que sim e a E6 não respondeu. Já a E2 respondeu que não tem conhecimento sobre a corrente 7 Proposta Pedagógica da Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça, P.34.

60 60 pedagógica da instituição, sendo que o PPP deste CEI (A) se encontra em construção. O planejamento está sempre em processo de evolução e readaptação sendo reformulado quando notar-se falhas. A escola é vista como a instituição que faz mais planejamentos, sendo ele de ordem de comando. Mesmo sabendo-se da importância, planejar por planejar se tornou a verdadeira realidade escolar, porém se observa a mesma rotina, pois alguns planejamentos não trazem mudanças para a instituição de ensino. Com relação ao tempo disponível para planejar, 06 (seis) educadores são efetivos na Rede Municipal de Palhoça, assim dispõem da hora atividade em período contra turno, organizando este tempo para o planejamento. As outras 02 (duas) educadoras são ACTs, elaboram os planejamentos em horários variados dentro das Instituições. A (questão 14) questiona se o planejamento é uma ferramenta que auxilia no processo de ensino aprendizagem na Educação Infantil. E1 descreve que Esta afirmação é verdadeira, pois planejamento deve fazer parte das práticas diárias dos professores e instituições de ensino. Ao planejar o educador deve ter um olhar atento a todas as manifestações do grupo, sendo das ações positivas e negativas. É importante também entender a criança como um ser em desenvolvimento, pois, suas habilidades vão se desenvolver a partir da relação com o outro, no contato, na interação, na resolução de conflitos do seu cotidiano. Já E2, E6 e E8 concordaram plenamente na (questão14), sendo que o planejamento é um processo de reflexão que orienta a caminhada do educador, desenvolvendo atividades significativas que vão de encontro com as necessidades das crianças, conhecimentos didáticos e a sua própria experiência prática. A E3 descreve que através do planejamento posso dar continuidade a mediação e ao processo do desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo e motor esta colocação vai ao encontro do pensamento de Ostetto (2004, p. 04) a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos". Em outras palavras a autora descreve que o educador precisa analisar atentamente as escolhas, e estas escolhas estão ligadas entre valores, desenvolvimento, crenças e princípios. A E4 grifa que: mais não devemos ficar focados apenas no planejamento e sim buscar outras fontes, o planejamento em seu contexto é um processo flexível, sendo que a qualquer momento pode ocorrer mudanças, a partir de um planejamento pode surgir novos questionamentos que ressaltarão um assunto novo para o próximo encontro ou mesmo para aquele momento. O planejamento é uma bússola orientadora, mas não é o único caminho a

61 61 seguir. Entende-se que o educador ao pensar na construção de seu planejamento tem que buscar diferentes caminhos que irão ao encontro da realidade do grupo. Já a E5 descreveu que: Sem planejamento não podemos desenvolver nenhum processo de atividades, levando em conta que o ato de planejar é um processo, que precisa ser pensado repensado e reflexivo, e a atividade está interligada ao planejamento, não podendo visualizar somente as atividades em si, mais unir de forma produtiva com outros momentos da rotina. Assim, o processo de ensino aprendizagem se fará por completo e de maneira significativa. Alguns professores não encontram dificuldades para planejar, porém, procuram fazê-lo com muito cuidado e pesquisa para que o conteúdo trabalhado seja bem desenvolvido, atendendo a demanda da classe. Outros professores encontram dificuldades para planejar devido a falta de horário dentro da instituição e dessa forma, tem que abrir mão do tempo com a família para planejar em casa. Na última questão, deixa-se um espaço, onde cada educador pudesse colocar algo sobre o planejamento que não foi mencionado no questionário, apenas duas educadoras se posicionaram. E1 que descreve: O planejamento educacional na Educação Infantil deve levar em consideração a especificidade do grupo de trabalho, assim como a cultura regional e principalmente a legislação nacional vigente, como forma de aprimorar a pratica docente. E8 descreve que: O planejamento na Educação Infantil permite que possamos efetivamente mostrar nossas intenções com nosso trabalho para as crianças, é flexível, pode ser modificado diante das necessidades apresentadas pela turma ou grupo. As duas educadoras apresentadas acima, descrevem que entendem o significado do ato de planejar, partindo do que essa pesquisa apresenta em seu referencial, transpondo sua importância para o desenvolvimento da Educação Infantil. Na educação infantil, alguns profissionais sabem da importância do planejamento, mas por se tratar de crianças da primeira infância, o cuidar ainda tem peso maior, porém com estudos e conversas conseguiremos colocar o cuidar e o educar na mesma proporção. Assim, a aplicação do planejamento acontece de acordo com o que foi preparado, sendo flexível a partir da realidade encontrada e que os profissionais da educação estão cientes sobre as necessidades de pesquisar e utilizar recursos diversos para planejar.

62 62 5. CONSIDERAÇOES FINAIS Durante a trajetória desta pesquisa, verificou-se que a concepção de infância e criança foi construída conforme o desenvolvimento da sociedade com o conceito de Educação Infantil. A educação das crianças se fez por longo tempo sendo em caráter de assistencialismo, visando somente o cuidado básico com relação à higiene e saúde. Com o passar dos anos esta ideia foi se aprofundando com a implantação de políticas públicas, visando à criança com sua totalidade de direto, que tem suas necessidades, seu modo de pensar, de fazer as coisas, modos que lhe são próprios. Desta maneira a Educação Infantil ganhou espaços entre muitos pensadores, estudiosos e educadores. Com toda esta trajetória em que os conceitos de Infância e Educação Infantil foram se modificando, a concepção de planejamento foi se transformando igualmente. Ao longo deste trabalho pode-se perceber a importância que o ato de planejar tem em qualquer ação, mais profundamente apresentada, na área da Educação. Constatou-se que o ato de planejar é de extrema importância na Educação Infantil, sendo que ele ajuda o educador traçar caminhos produtivos e significativo é um processo reflexivo e dinâmico, não sendo somente uma formalidade para preencher papeis, como muito profissionais pensam, muitos acreditam que esta prática é dispensável tendo problema em desenvolvê-la, acreditando ser mais um peso nas costas, no entanto o planejamento não se caracteriza como um peso e sim como um processo de crescimento para a criança e para o professor, pois sendo flexível possibilita ao educador repensar, pensar em sua própria prática pedagógica. Conforme foi preconizado no decorrer deste trabalho, podemos encontrar em uma única instituição diferentes modalidades de planejamento, conforme pesquisa realizada nas Instituições de Educação Infantil do Município de Palhoça, sendo que cada educador segue uma linha, uma vez que o ideal seria que todos os educadores seguissem a mesma proposta pedagógica, cada qual com suas particularidades e especificidades. Com relação à análise dos questionados, os educadores deixam transparecer que reconhecem a importância do planejamento. Poucas vezes em depoimentos confusos, alguns deles se contradizem citando ser apenas um documento burocrático para fins de fiscalização e controle. O que ainda parece ser de grande dificuldade para muitos é não limitar o planejamento tornando-o sinônimo de lista de tarefas e/ou atividades, rotina. A troca de ideias

63 63 e compartilhamento é essencial quando a proposta de trabalho é de planejamento por projetos. Ficou perceptível nas respostas que os entrevistados procuram estabelecer ligações com a proposta do PPP (no CEI que possui) e a proposta do Município de Palhoça. É importante ressaltar que não existe um padrão único de planejar e sim o comprometimento da Instituição, do educador com o processo e com o desenvolvimento de suas crianças, bem como com as metas que pretende alcançar. Um educador comprometido terá que ter um olhar atento a realidade de suas crianças para encontrar suas prioridades e necessidades. Diante dos objetivos que essa pesquisa se propôs inicialmente, verifica-se que o planejamento é de extrema relevância na organização da práxis docente na Educação Infantil, interfere sobremaneira na prática docente, além de ser uma ferramenta das mais significativas e norteadoras para o processo de ensino aprendizagem. Há muito que evoluir na ação de planejar. Mas planejar é ação. E é na ação-reflexãoação que a evolução se dará num processo contínuo e inesgotável. E nisso consiste o crescimento. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para outros pesquisadores assim como contribuiu para meu próprio processo evolutivo. Porque... Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar. Paulo Freire

64 64 6. REFERENCIAL TEÓRICO ARIÉS, Philippe: História Social da Criança e da Família, Tradução: Dora Flaksman Rio de Janeiro: Guanabara, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, vol, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, vol, BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. Brasília, BUJES, Maria Isabel E. Escola infantil: pra que te quero?.in: CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E.(Org). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed Editora, CONRAD. H. M. O desafio de ser pré-escola. As ideias de Friedrich Froebel e o inicio da educação infantil no Brasil. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Dissertação de Mestrado em Educação), DAHLBERG, G.; MOSS, P; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, ECA Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasil, DOWLEY, E. Perspectivas sobre a Educação Infantil. Mifflin Company. Boston, FERREIRA, Luiz Antônio Miguel. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Professor: reflexos na sua formação e atuação. São Paulo: Cortez, FROEBEL FRIEDRICH (1782 A 1852). Disponível: escola_ virtual/pedagogia/froebel.htm> Acesso em: 15 de outubro de FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas. Disponível em: < Acesso em 04 de outubro de GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, HILSDORF, Maria Lucia Spedo. Historia da Educação Brasileira. São Paulo: Cengage Learning, HEYWOOD, Colin. Uma História da infância. Porto Alegre: Artmed, KUHLMANN JR, Moysés. História da Educação Infantil Brasileira Disponívelem: UHLMANN_JR.PDF. Acesso em: 10 de outubro de LAKATOS, E. V., MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico, 4ª Edição. São Paulo: Atlas, LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Coleção Magistério. 2º grau. Serie Formação do Professor. São Paulo: Cortez, Adeus professor, adeus professora? novas exigências educativas e profissão docente. 6. ed.- São Paulo, Cortez, LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasília, MARCÍLIO, Maria Luiza. A infância pobre e estigmatizada na Roda dos Expostos : Presidente da comissão de Direitos Humano da USP Disponível em: NaRodaDosExpostos.aspx.Acesso:em 12 de outubro de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Conselho Deliberativo Resolução/cd/fnde. Brasília, 2009.

65 65 MENEGOLLA e SANT ANA, Maximiliano e Ilza Martins. Porque Planejar? Como Planejar? Currículo e Área-Aula. 11º Ed. Editora Vozes. Petrópolis MENEGOLLA, Maximiliano & SAN T ANNA Martins, Ilza. Por que planejar? Como planejar? Petrópolis, OLIVEIRA. S. M. L. O. A legislação e as políticas para a educação infantil: avanços, vazios e desvios. São Paulo: Cortez, OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, PALHOÇA, Proposta Pedagógica da Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça. Palhoça RIZZO, Gilda. Creche: organização, currículo, montagem e funcionamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, SILVA, Mary Aparecida F. de. Métodos e técnicas da pesquisa. Curitiba: IBPEX, Souto-Maior, Sara Duarte: Relato de uma aventura: Mapas, diário de bordo e tesouros organizando e transformando o trabalho do educador infantil. Florianópolis: UFSC, 1997 (Relatório de Estagio. Curso de Pedagogia). VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de ensino-aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, VIEIRA, L. M. F. Creches no Brasil: de mal necessário a lugar de compensar carências; rumo à construção de um projeto educativo. Dissertação (Mestrado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, ZABALZA, Miguel. Os diferentes âmbitos da avaliação. Revista Pátio Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed Editora, Ano IV, No. 10. Mar/jun., Fontes BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, vol, ECA Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasil, FROEBEL FRIEDRICH (1782 A 1852). Disponível: escola_virtual/pedagogia/froebel.htm> Acesso em: 15 de outubro de OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, PALHOÇA, Proposta Pedagógica da Educação Infantil da Rede Municipal de Palhoça. Palhoça VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

66 66 7. ANEXOS PREFEITURA MUNICIPAL DE PALHOÇA FACULDADE MUNICIPAL DE PALHOÇA PALHOÇA SANTA CATARINA Endereço: Rua João Pereira dos Santos, 303. Ponte do Imaruim-Palhoça//:(48) / Este QUESTIONÁRIO questionário é parte PARA da prática PESQUISA de pesquisa DE TRABALHO para a escrita DE CONCLUSÃO do Trabalho de DE Conclusão CURSO de Curso, acerca do tema:a Importância do Planejamento Pedagógico na Educação Infantil: um olhar sobre a prática. Escrito pela acadêmica Gilsemara Silva da Silva, conforme orientações da ProfªMSc. Kátia Regina Hillesheim. Salientamos que todas as informações fornecidas são exclusivamente para fins de pesquisa e a identidade dos sujeitos será preservada. IDENTIDADE: 1) Qual Seu nome? (Fique a vontade para não responder ) 2) Qual sua idade: a) Entre 17 e 30 anos; b) Entre 30 e 40 anos; c) Entre 40 e 50 anos; d) Mais que 50 anos FORMAÇÃO 1) Qual a sua formação Acadêmica? 2) Você estudou Ensino Fundamental e Ensino Médio em: a) Escola Pública; b) Escola Privada c) Parte em escola Publica e parte em escola Privada; d) Outro tipo de instituição. Qual: 3) Sua formação no Ensino Superior foi em: a) Instituição Publica; b) Instituição Privada c) Parte em Instituição Publica e parte em Instituição Privada; d) Outro tipo de Instituição. Qual: COM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO ESCOLAR:

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