CONEXÃO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO: UMA ABORDAGEM ERGONÔMICA DA ATIVIDADE DE SONDAGEM

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de CONEXÃO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO: UMA ABORDAGEM ERGONÔMICA DA ATIVIDADE DE SONDAGEM Kermany Douglas Fernandes Ge (UFERSA) kermanyge@hotmail.com Kléber da Silva Barros (UFERSA) klerros@gmail.com Paula Mirelli Queiroz e Silva (UERN) paulinhamirelli@hotmail.com A exploração de petróleo tem importante participação na economia brasileira, sendo ponto estratégico para o desenvolvimento de políticas econômicas e da matriz energética do país. O estado do Rio Grande do Norte possui forte participação noo desenvolvimento desse mercado, destacando-se como o maior produtor terrestre do país. Neste necessário estão inseridas as Sondas de Perfuração Terrestre, ambiente desta perquisa que visa levantar, identificar e analisar os problemas decorrentes da atividade de conexão de tubos de perfuração, bem como propor soluções ergonômicas no intuito de melhoria das condições de trabalho. Palavras-chaves: Sondas de Perfuração Terrestre, Conexão de Tubos, Soluções Ergonômicas

2 1. Introdução As Sondas de Perfuração são equipamentos de grande porte usados na Exploração de Petróleo. Como o próprio nome sugere, sua aplicação principal está na perfuração dos poços de petróleo, contudo elas ainda podem ser usadas para avaliar e completar poços. As Sondas de perfuração são classificadas segundo três características básicas: princípio de funcionamento, capacidade de perfuração e modelo de força motriz. Quanto ao princípio de funcionamento, as Sondas de Perfuração podem ser classificadas em Percusivas e Rotativas. Quanto à capacidade de perfuração podem ser pequenas (até metros de profudidade), médias ( até metros de profundidade) e grandes ( até metros de profundidade). Já em relação ao modelo de força motriz, essas podem ser mecânicas, também conhecidas como convencionais; diesel elétricas, em que geradores elétricos impulsionam os motores da sonda; e ainda automáticas, programadas por computadores. No início da exploração eram utilizadas Sondas Percussivas, contudo essa é uma tecnologia já obsoleta e mais de 90% da fatia da indústria de perfuração é dominada pelas Sondas Rotativas, que serão objeto desse estudo. As Sondas de Perfuração Mecânicas Rotativa vêm operando na Bacia Potiguar (estado do Rio Grande do Norte) desde a década de 80 quando da descoberta de óleo na região, encontrado a pequenas profundidades, inferior a 300 metros. Com o passar dos anos essa atividade se intensificou e óleo e gás foram sendo explorados a profundidades cada vez maiores. A atividade de exploração de petróleo possui participação destacada na economia local e têm se constituído como principal responsável pelo desenvovimento da região, sendo a Bacia Potiguar, atualmente, a maior bacia terrestre em volume de óleo do país. Contudo, avanço semelhante não se percebeu nos equipamentos que operam nesse estratégico mercado nacional e de alta rentabilidade. Muitos dos equipamentos operando na Bacia Potiguar datam de décadas de 60, 70 e 80, quando ainda principiavam os conceitos e práticas de Ergonomia e Segurança do Trabalho. Atualmente 13 Sondas operam nesta Bacia, das quais 10 são Sondas Convencionais e apenas três são Automáticas. Esse atraso tecnológico não se justifica em um mercado que movimenta uma gigantesca soma de recursos econômicos e de mão de obra. Devido à grande expansão dessa atividade nos últimos três anos houve uma renovação na faixa etária da mão de obra utilizada. Contudo, outra característica dessa mão de obra, como baixa formação técnica, se manteve inalterada. Muito disso se deve aos equipamentos usados na região. Como já citado a maior parte deles são compostos de tecnologias obsoletas e esse importante trabalho que movimenta a economia do estado e do país é constantemente associado aos trabalhos braçais e que exigem alto esforço físico. Prova disso é que esse é um dos poucos mercados de trabalho onde a mão de obra feminina ainda não conseguiu penetração. Dentre as principais características associado ao mercado de trabalho das Sondas de Perfuração destacam-se: mão de obra pouco qualificada ou inexperiente, longas jornadas diárias de trabalho de 12 horas, elevádos esforços físicos, condições ergonômicas adversas, exposição a condições climáticas e ambientais desfavoráveis (exposição a chuva, insolação, altas temperaturas, produtos químicos e jornadas diurnas e noturnas). Como consequência de sua política de trabalho a indústria tem registrado elevados indices de acidentes de trabalho, 2

3 fatalidades, afastamentos, redução da vida útil do trabalhador e aposentadorias precoces por invalidez. A utilização de Sondas Automáticas pode modificar o atual conceito dessa indústria, passando a solicitar mão de obra mais tecnicamente qualificada, reduzindo os esforços físico, índices de acidentes, aumentando a vida útil do trabalhador e oferecendo melhor qualidade de vida no trabalho. As Sondas Automáticas são eregonomicamente, ecologicamente e seguramente concebidas em seus projetos. Os novos modelos de Sondas buscam alinhar alta disponibilidade operacional e segurança intríseca, alto desempenho, sustentabilidade e ergonomia do trabalho. Diante do exposto, é objetivo desse estudo levantar, identificar e analisar os problemas decorrentes da atividade de conexão de tubos de perfuração durante as operações com Sondas de Perfuração, bem como propor as adequações necessárias a fornecer um ambiente de trabalho aceitável para os atuais padrões de ergonomia do trabalho, focando sempre a interação homem máquina e privilegiando soluções exeqüíveis ou já adotadas para a indústria em questão. A principal relevância e justificativa desse trabalho está em proporcionar aos trabalhadores envolvidos nesta atividade de elevado esforço físico, melhorias em suas atividades laborativas no tocante a melhores práticas ergonômicas e de segurança do trabalho. Do ponto de vista acadêmico, tal pesquisa se revela como uma oportunidade singular de experimentação prática dos conteúdos teóricos, principalmente por ser essa uma área de trabalho de acesso extremamente restrito e possuidora de sérios problemas que se inserem no campo de ergonomia. 2. Metodologia Como procedimento metodológicos, primeiramente foram realizados estudos de campo e observações onde se pode verificar a operação de três Sondas convencionais operando na Bacia Potiguar. Durante o estudo pôde-se observar o desenvolvimento das atividades e constatar as condições operacionais dos trabalhadores envolvidos. Em seguida foram realizadas ações conversacionais com plataformistas de sonda com o intuito de levantar dados relativos à insatisfações no trabalho, dores, afastamentos médicos, absenteísmo, acidentes de trabalho e condições adversas. Tais observações e verbalizações foram incrementadas com a produção de vídeos e fotografias que foram posteriormente examinadas e debatidos exaustivamente pelos membros da equipe, o que levou a um maior aprofundamento das operações e seus riscos físicos e ergonômicos. Também foi realizado fotografias para compor o material metodológico do estudo. Também a partir dos vídeos foram cronometrados os tempos de realização das conexões durante as operações de manobra de coluna nas Sondas Convencionais, possibilitando encontrar os tempos médios de execução das manobras e assim, utilizando o método OWAS Ovako Working Posture Analysis System - poder levantar, identificar e analisar os problemas verificados na operação de conexão de tubos em operações com Sondas de perfuração. 3. Referencial A perfuração de um poço de petróleo é realizada através de uma sonda. Na perfuração rotativa, as rochas são perfuradas pela ação da rotação e peso aplicados a uma broca existente na extremidade de uma coluna de perfuração, a qual consiste basicamente de comandos (tubos de paredes espessa) e tubos de perfuração (tubos de paredes finas). Os fragmentos da rocha 3

4 são removidos continuamente através de um fluido de perfuração ou lama. O fluido é injetado por bombas para o interior da coluna de perfuração através da cabeça de injeção, ou swivel, e retorna à superfície através do espaço anular formado pelas paredes do poço e a coluna. Ao atingir determinada profundidade, a coluna de perfuração é retirada do poço e uma coluna de revestimento de aço, de diâmetro inferior ao da broca, é descida no poço. O anular entre o tubo de revestimento e as paredes do poço é cimentado com a finalidade de isolar as rochas atravessadas, permitindo então o avanço da perfuração com segurança. Após a operação de cimentação, a coluna de perfuração é novamente decida no poço, tendo sua extremidade uma nova broca de diâmetro menor que a do revestimento para prosseguimento da perfuração. (TRIGGIA, 2001) Figura 1: Sonda Convencional de Perfuração. PETROBRAS SC-106 Fonte: Banco de Imagens, PETROBRAS Sondas de Perfuração rotativa são usadas em quase todas as operações hoje em dia. O poço é perfurado aplicando-se um movimento de rotação na broca e uma força descendente. Geralmente, a broca é rotacionada pela coluna de perfuração que recebe o movimento de rotação da mesa rotativa e a força descendente é aplicada a broca usando seções de tubos pesados de paredes espessa, chamados de comandos de perfuração, posicionados na coluna acima da broca. As rochas cortadas são trazidas até a superfície através da circulação de um fluido de perfuração que é injetado pelo interior da coluna até a broca e retorna pelo espaço anular entre o poço e a coluna. As Sondas de Perfuração podem ser classificadas como terrestres ou marítimas. (BOURGOYNE, 1991). Figura 2: Sonda de Perfuração Semi-Automática. PETROBRAS, SC-115 Fonte: Banco de Imagens, PETROBRAS Durante as operações em sondas se faz necessário realizar também de conexão de tubos de perfuração na coluna principal. Tal atividade é iniciada quando o topo do Kelly (haste 4

5 exagonal com orifício interno para a passagem de fluido, usada para transmitir movimento rotativo para a coluna de perfuração) atinge a mesa rotativa (equipamento instalado no piso da plataforma de perfuração, fornece movimento rotativo para o Kelly), é necessário acrescentar um novo tubo de perfuração à coluna. Esta operação é chamada de Conexão. O tubo a ser acrescentado é colocado no orifíco auxiliar para conexão (buraco do rato) junto à mesa rotativa. Eleva-se o Kelly até o primeiro tubo de perfuração aparecer e coloca-se a cunha (equipamento usado para prender a coluna na mesa rotativa) na coluna para que o seu peso fique sustentado pela mesa rotativa. Desconecta-se o Kelly da coluna e conecta-o ao tubo de perfuração a ser adicionado. Eleva-se o conjunto Kelly tubo de perfuração e o conecta novamente à coluna. Retira-se a cunha e desce a coluna até o Kelly encaixar na mesa rotativa e volta-se a perfurar. No caso da perfuração com Top Drive a operação é semelhante. (TRIGGIA, 2001). A manobra completa consiste na retirada e descida de toda a coluna de perfuração para substituição da broca, por exemplo. Dessa forma, durante a operação de manobra de coluna, repetitivas operações de conexão/desconecção são realizadas sucessivamente até que toda a coluna de perfuração esteja fora poço. A Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. (IIDA, 1995). Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução do problema surgidos desse relacionamento. (Ergonomics Research Society, Inglaterra 2006). Os objetivos práticos da ergonomia são a segurança, satisfação e o bem estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos. A eficiência virá como resultado. (IIDA, 1995). Diversos são os métodos encontrados na literatura para avaliação postural. Por sua vez, um dos métodos mais tradicionais de avaliação postural é o OWAS, que foi desenvolvido pelo grupo siderúrgico Finlandês denominado OVAKO Oy. Segundo Cardoso Junior (2006), a combinação das diferentes posturas do tronco braços e pernas produziram 84 posições que abrangem as posturas mais usuais do trabalho, assim como combinações de cargas manuseadas pelos trabalhadores. Cada postura classificada pelo método é descrita por um código de quatro dígitos, onde cada um deles descreve as posições adotadas em relação aos braços, tronco, pernas e esforço requerido. Para essa classificação, utiliza-e o quadro abaixo (figura 5): 5

6 Fator Cód Postura Tronco Braços Pernas Carga 1 Reto Flexionado para frente Rotacionado Flaxionado e rotacionado Abaixo dos ombros Um deles acima dos ombros ambos acima dos ombros sentado Em pé, joelhos retos e peso uniforme Em pé, joelhos retos e peso concentrado Em pé, joelhos flexionados e peso uniforme Em pé, joelhos flexionados e peso concentrado Ajoelhado Andando Menor que 10 Kg Entre 10 e 20 Kg Acima de 20 Kg Figura 3: Descrição dos níveis de ação, em função da porcentagem de duração da tarefa em cada postura, por fator do método OWAS. Fonte: Moacyr Machado Cardoso Junior, 2006, adaptado. Para registrar as posturas o procedimento é observar a atividade e realizar uma relação entre as posturas assumidas pelo trabalho, o tempo de exposição e a carga manuseada. A tabela de classificação possui linhas que classificam a postura do trabalhador e colunas que repesentam a porcentagem de tempo de exposição na escala de 10 a 100%. Assim, o primeiro dígito está relacionado à posição do tronco, o segundo à posição dos braços, o terceiro está relacionado à posição das pernas e quarto relaciona-se com a carga a ser manuseada ou esforço aplicado. Da médias dos valores encontrados, obtém-se um fator total que dever ser encaixado no quadro abaixo (figura 4), que indicará as respectivas recomendações. Categoria de Ação Explicação Postura natural e normal sem efeito danoso para o sistema músculo esquelético Postura com possibilidade de causar dano Postura com efeito danoso para o sistema músculo esquelético A carga causada por essa postura tem efeito danoso imediato sobre o sistema músculo esquelético Ação Não requer ação Ações corretivas são requeridas num futuro próximo Ações corretivas são necessárias o quanto antes Ações corretivas imediátas Figura 4: Categoria de ação, em função da predominância de posturas adotadas para a execusão de tarefas. Fonte: Moacyr Machado Cardoso Junior, 2006, adaptado. 4. Descrição do posto de trabalho e da tarefa De acordo com Iida (1995), define-se como posto de trabalho a menor unidade produtiva, geralmente envolvendo um homem e o seu local de trabalho. Em uma análise ergonômica o enfoque é baseado principalmente na análise biomecânica da postura. (IIDA, 1995). 6

7 O posto de trabalho objeto desse estudo é denominado de plataformista. O plataformista de sonda de perfuração é um profissional do mercado de exploração de petróleo. São suas principais atribuições: efetuar as conexões de tubos de perfuração, realizar a desmontagem da sonda durante o DTM Desmontagem, Transporte e Montagem, auxiliar o torrista na preparação de fluido de perfuração, coletar amostras da geologia que está sendo perfurado, realizar a descida de revestimentos de perfuração, entre outras. Contudo, nosso estudo se dará apenas na atividade final a ser desempenhada pelo plataformista de sonda de perfuração: a conexão de tubos de perfuração. A operação de conexão de tubos de perfuração ocorre diariamente, seja durante a perfuração ou durante a manobra de coluna. O trabalho em Sondas ocorre em tempo ininterrupto. As jornadas de trabalho são de doze horas, sendo seis delas durante o dia e as outras seis durante a noite. Após 14 dias trabalhados, os empregados gozam de 14 dias de folga. Durante a jornada de trabalho de 12 horas, os empregados possuem um descanso de 15 minutos a cada 3 horas para realizar pequenas alimentações e ainda uma hora para almoço ou jantar. As atividades ocorrem a céu aberto e não são interrompidas por força de intempéries. Durante o dia, o calor é intenso chegando a temperaturas de 45 C. Durante a noite a temperatura se torna mais amena, média de 30 C. No desempenho de suas atividades, os operadores de sonda trabalham sob nível de ruído moderado e fazem uso de protetores auricular. Os ruídos são provenientes dos motores usados para acionar os equipamentos das Sondas (Geradores, Guincho, Bombas de Lama, etc.) e da própria ação da broca sobre o solo, do movimento rotatório da coluna de perfuração e das reações vibratórias sobre a plataforma. O grau de risco de uma atividade relaciona o potencial das lesões que podem ser causadas durante o exercício do trabalho e pode variar do grau 1 ao grau 4. A atividade de sondagem é uma atividade de grau de risco 4, ou seja, possui riscos de causar lesões permanentes, que levam à incapacidade total ou morte. Assim, o exercíco da atividade de operação com Sondas exige dos colaboradores alto nível de concentração e tensão. Variantes Jorada de trabalho 5. Descrição da atividade Descrição Turnos de 12 horas, intervalos para lanches e almoço/jantar Pode ser crítico? Sim Luminosidade 6 horas da jornada são notunas Sim Ambiente Exposto a sol e chuva Sim Ruído Doses moderadas Não Temperatura Ambientes entre 30 e 40 C Sim Risco de Acidentes Grau de risco 4 Sim Figura 5: Análise Qualitativa da Tarefa. Como já citado anteriormente, a atividade objeto desse estudo é a conexão de tubos de perfuração. Durante a construção de um poço, vão sendo adicionados tubos à coluna de perfuração para que a broca possa seguir avançando e atinja maiores profundidades. 7

8 Os tubos manuseados medem 9 m de comprimento cada e pesam da ordem de 500 Kg. Os tubos são conectados uns aos outros por meio de suas roscas. Cada tubo possui em suas respectivas extremidades um pino com uma rosca externa e uma caixa com uma rosca interna. A função do Plataformista é usar a cunha para fixar a coluna de perfuração na mesa rotativa e utilizar as chaves flutuantes (equipamentos mantidos suspensos na plataforma através de cabos, usadas em conjunto para aplicar torque aos componentes da coluna de perfuração) para conectar os tubos de perfuração através de suas roscas. O quadro abaixo descreve a sequência lógica do desempenho das tarefas durante a execusão da atividade de conexão de tubos de perfuração, bem como ilustra os responsáveis por cada tarefa e as respectivas ferramentas utilizadas. Atividade Quêm? Ferramenta Parar o movimento da coluna e 1 descontinuar o bombeio Sondador Comandos 2 Acunhar a coluna Plataformista Cunha 3 Desconectar o Kelly Plataformista Chaves Flutuantes Mover e enroscar o Kelly no tubo no 4 buraco do rato Plataformista Corda de Cisal 5 Torquear/apertar o Kelly no tubo Plataformista Chaves Flutuantes Mover e enroscar o tubo na coluna 6 acunhada Plataformista Corda de Cisal 7 Torquear/apertar o tubo na coluna Plataformista Chaves Flutuantes 8 Remover a cunha Plataformista Cunha 9 Retomar a perfuração Sondador Comandos Figura 6: Descrição das etapas de atividade de conexão de tubos. Assim, após o topo do Kelly atingir a mesa rotativa, o sondador pára o movimento de rotação da coluna e a eleva até que apareça o primeiro tubo. Em seguida o sondador para o bombeio de fluido e os plataformistas encaixam a cunha para sustentar o peso da coluna na mesa rotativa. Com a coluna acunhada os plataformistas usam as chaves flutuantes para desconectar o Kelly da coluna e o guiam fazendo uso de cordas até o buraco do rato onde se encontra o tubo a ser adicionado. O Kelly é conectado com o uso das chaves flutuantes ao tubo a ser adicionado à coluna de perfuração. Em seguida o sondado eleva o conjunto Kelly-tubo e os plataformista os guiam até a mesa rotativa para serem conectados à coluna de perfuração. De maneira análoga, o conjunto Kelly-tubo é enroscado à coluna através do molinete e torqueado com o uso das chaves flutuantes. Assim, os plataformistas removem a cunha e o sondador desce a coluna, retomando injeção de fluido e rotação, para reiniciar a perfuração. 6. Análise da Atividade do plataformista Durante a realização da atividade de perfuração do poço e conexão dos tubos de perfuração, diversas posturas são assumidas pelos trabalhadores, acionando vários pontos do corpo simultâneamente. A princípio realizou-se uma análise qualitativa da atividade em que foi possível identificar os seguintes pontos favoráveis ao desempenho da atividade: Boa pega e acionamento das ferramentas de trabalho; Não existe manutenção prolongada dos esforços elásticos; 8

9 Não existe exigência simultânea de precisão e força elevada; Durante a fase de perfuração, a freqüência de aplicação dos esforços é moderada; De maneira análoga identificou-se os seguintes pontos negativos ao desempenho laboral: Durante a fase de perfuração, a freqüência de aplicação dos esforços é moderada; Existe má postura de trabalho na aplicação dos esforços; Esforços muito intensos; Durante a fase de manobra de coluna a freqüência de aplicação dos esforços é elevada; O manuseio da cunha é realizado apenas com uma das são, há deslocamentos, alto nível de esforço e associado à má postura; Durante o manuseio das chaves flutuantes são realizados alternadamente esforços de tração e de compressão nos movimentos biomecânicos e em posições desfavoráveis; Existe necessidade de se abaixar para pegar a cunha; Existem elevados riscos de acidentes físicos e ergonômicos na execução das atividades (bater contra, ficar preso por, queda do mesmo nível...). Através das entrevistas foram enumerados os seguintes fatores de insatisfação: Durante a fase de perfuração, a freqüência de aplicação dos esforços é moderada; Distância da família (as operações se dão muitas vezes em locais remotos e de difícil acesso); Trabalho sobre pressão por produção (dado o elevado valor do equipamento e da produção); Fadiga da atividade (dado a prolongadas jornadas de trabalho, elevados esforços físicos e condições climáticas adversas); Execução do trabalho noturno; Presença de dores musculares principalmente durante as horas de descanso e no momento de deitar para dormir. As análises qualitativa da atividade permitiram fragmentá-la em micro-atividades e identificar o tempo médio de realização de cada uma, conforme ilustrado no quadro a seguir. A partir desta fragmentação e da utilização das tabelas do método OWAS também foi possível pontuar cada micro-atividade em relação à postura adotada pelo plataformista, de modo a identificar os principais problemas posturais da atividade laborativa. 9

10 Figura 7: Classificação das atividades durante a operação de conexão quanto à postura adotada x tempo médio de exposição. 7. Apresentação Dos Resultados A partir dos levantamentos reportados, e da aplicação do método OWAS para as posturas adotadas, identificou-se três posturas predominantes da execução da operação de conexão de tubos de perfuração, que foram denominadas Manuseio do Tubo em Pé, onde os esforços exigidos dos trabalhadores podem ser despresados; Manuseio de Cunha, postura predominantemente em posição agachada; e Manuseio das Chaves Flutuantes, presença de elevado esforço físico associado a má postura. O quadro a seguir (figura 8) consolida os resultados da avaliação postural da atividade e aplicação do método OWAS. Explicita a necessidade de intervenção nas etapas de Manuseio de Cunha e Manuseio das Chaves Flutuantes. 10

11 Figura 8: Resultados do agrupamento das tarefas e aplicação de método OWAS Manuseio do Tubo em Pé Nessa posição não estão sendo exigidos elevados esforços do trabalhador e sua postura encontra-se relaxada. Nessa posição os trabalhadores encontram-se com o tronco reto, os braços abaixo da linha dos ombros, em pé, com os joelhos retos e com o peso uniformemente distribuído, bem como manuseia uma carga inferior a 10 Kg. Dos tempos médios observados, constatou-se que essa posição é adotada pelo trabalhador durante 37,20% do tempo em que este permanece realizando sua principal atividades, a conexão. Da aplicação dos métodos temos que essa posição não oferece efeito danoso para o sistema músculo-esquelético e, portanto nenhum ação é requerida; 7.2. Manuseio da Cunha Figura 9: Posição Neutra. Fonte: Banco de Imagens, PETROBRAS. Esforços elevados estão sendo exigido do trabalhador, a carga manuseada apresenta peso elevado e existe má postura na atividade. Os trabalhadores encontram-se com o tronco flexionado para frente, com os braços abaixo da linha dos ombros, em pé, com os joelhos flexionados e o peso uniformemente distribuído, bem como manuseia uma carga superior a 30 11

12 Kg. Durante a operação em estudo, os operadores permanecem 19,11% do tempo sob essa postura, que apresenta possibilidades de causar dano e requer ações corretivas em um futuro próximo; 7.3. Manuseio Das Chaves Flutuantes Figura 10: Manuseio de Cunha. Fonte: Banco de Imagens, PETROBRAS. O Plataformista continua exercendo esforços físicos e em posições altamente desfavoráveis, chegando quase a tocar o piso com seus joelhos. Os trabalhadores encontram-se com o tronco flexionado para frente, os braços abaixo da linha dos ombros, em pé, com os joelhos flexionados e peso uniformemente distribuído, bem como manuseia uma carga superior a 30 Kg. Adotam essa postura durante 43,68% do tempo em que realizam a atividade de conexão, podendo ser danosa, requerendo uma ação corretiva em um futuro próximo. Verificou-se que duas das posturas analisadas possuem possibilidades de causar danos e que ações corretivas são requeridas. Somados os tempos de exposição, essas posturas representam 62,79% do tempo da tarefa, tempo bastante significativo para o desempenho da atividade. Vale ressaltar que o método OWAS não leva em consideração as condições adversas referenciadas na análise da tarefa, tais como: jornada de trabalho prolongada, luminosidade insuficiente, exposição aberta às condições climáticas, ruído e temperatura. Dessa forma, torna-se necessário a associação do método com a análise da atividade em seus aspéctos psicosociais, que posivelmente são contribuidores do aumento do nível de tensões musculares, lesões e estresse no trabalho. 8. Conclusão Figura 11: Manuseio de Chaves Flutuantes. Fonte: Banco de Imagens, PETROBRAS. 12

13 Este trabalho se propôs a analisar do ponto de vista ergonômico e utilizando o método OWAS como ferramenta prática de análise de postura, a atividade conexão de tubos de perfuração de poços de petróleo em sondas terrestres da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. Verificouse que esta atividade é extremamente desgastante do ponto de vista físico e mental do trabalhador, além de possuir elevado grau de risco. Entre outras coisas, constatou-se que o plataformista de sonda permaneceu em postura inadequada em mais de 60% do tempo de execusão da tarefa. Um dos caminhos recomendados nesse sentido é reduzir a movimentação manual de cargas. Isso pode ser executado a partir da renovação da frota de Sondas por Sondas automáticas ou semi-automáticas ou apenas com a adequação das Sondas já existente na Bacia Potiguar, ou seja, o melhor caminho a ser adotado é a busca pela automatização dos processos de movimentação de cargas. A intenção é afastar o homem do risco Supõe-se que a automatização dos processos por meio de Sondas Automáticas ou Semiautomáticas nas atividades de conexão de tubos de perfuração, manuseio de cunha e manuseio de chaves flutuantes, posibilitará melhores condições de trabalho, principalmente nos seguintes aspéctos: melhores níveis de segurança, ausência de más posturas decorrente das operações, alto nível de redução da fadiga muscular, aumento do grau de satisfação da força de trabalho, os empregados se sentem mais valorizados uma vez que a técnica é privilegiada em função do esforço físico, aumento da confiabilidade das operações minimizando o risco do erro operacional humano. Por fim, esta pesquisa, até certo ponto, confirma as teorias ergonômicas de que o trabalho manual com cargas deve ser evitado sempre que possível e que não apenas os esforços físicos são determinantes para o surgimento de lesões e insatisfação do trabalhador, mas também os aspéctos denominados psicosociais. 9. Bibliografia BOURGOYNE JUNIOR, Adam T. et. al. Applied Drilling Engineering. Richardson, TX, USA In: Rotary Drilling Process. SPE TEXTBOOK SERIES, VOL 2. CARDOSO JUNIOR, Moacyr Machado. Avaliação Ergonômica: Revisão dos Métodos para Avaliação Postural. Santa Catarina, Brasil: Revista Produção, IIDA, Itirio. ERGONOMIA Projeto e Produção. São Paulo: Edgar Blucher PETROBRAS. Banco de Imagens. Disponível em: < Acesso em: 15 Jun TRIGGIA, A. A., et. al. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência, CAP IV PERFURAÇÃO. 13

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