TERAPIA MOTIVACIONAL SISTÊMICA APLICADA ÁS FAMILIAS
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- Marcelo Salvado Belém
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1 TERAPIA MOTIVACIONAL SISTÊMICA APLICADA ÁS FAMILIAS XXI ABEAD - RECIFE ROBERTA PAYÁ ROBERTAPAYA@HOTMAIL.COM
2 TERAPIA MOTIVACIONAL SISTÊMICA PARA O TRANSTORNO DO ABUSO DE SUBSTANCIAS Um Modelo Integrativo PETER STEINGLASS Diretor do Centro para Abuso de Substancias e Família Ackerman Institute for The Family NY Professor de Psiquiatria Clinica da Universidade de Cornell NY.
3 Panorama da Terapia Familiar... Temos 4 tipos de abordagens que respaldam o trabalho com famílias: Abdg. Reativa; Abdg Patológica; Abdg Causal; Abdg Colaborativa - ressalta o trabalho com (e não no ) sistema familiar. Conotação positiva das mudanças no funcionamento familiar. Considera que o sistema familiar é muito mais do que um coadjuvante do tratamento de uma pessoa dependente família.
4 Panorama da Terapia Familiar... Há uma diversidade dos modelos oferecidos no trabalho com famílias de usuários e dependentes de substancias Staton (2005) descreveu que destes 11 são voltados para a fase de engajamento; Sabe-se que a intervenção familiar quando inserida nos estágios iniciais de tratamento e (précontemplação e contemplação) e em fases de reabilitação (manutenção); O Modelo Motivacional Sistêmico é um modelo favorável para trabalhar com famílias.
5 Benefícios da Terapia Familiar Melhora dos resultados quanto o uso da substancia relacionada; Melhora do funcionamento familiar condições de enfrentamento e comunicação; Redução do impacto/ danos da dependência (psicológicos e/ou físicos) nos membros familiares, incluindo filhos; Trata de outras questões: Violência Doméstica Separação Perdas; Custo beneficio; Co-autora do problema x Co-autora de soluções de problemas!!
6 Historia do Modelo da Terapia Motivacional Sistêmica Foi estruturado em 4 fases distintas: 1. O delineamento e a implementação de uma série de estudos empíricos sobre famílias com o alcoolismo crônico; 2. A construção de um modelo do sistema familiar de abuso de substancias baseado em achados destes estudos; 3. O desenvolvimento e teste piloto de uma abordagem terapêutica baseada no Modelo de Sistema Familiar ; 4. A incorporação dos componentes chave da EM em um protocolo de tratamento revisado.
7 Historia do Modelo da Terapia Motivacional Sistêmica Destas 4 fases o elemento mais importante e que tem sido a fonte de cada uma é o FOCO NAS RELAÇÕES FAMILIARES; Visão associativa : GRATIDÃO PELAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DOS MEMBROS DA FAMILIA UM COM O OUTRO X COM SUAS COMPLICADAS E FREQUENTES RELAÇÕES DE AMBIVALENCIA COM O ABUSO DE SUBSTANCIAS.
8 Historia do Modelo da Terapia Motivacional Sistêmica Dentro dessa perspectiva relacional, o mais importante é a RELAÇÃO TERAPEUTICA: POSTURA MELHOR DESCRITA COMO A DE UM CLINICO-PESQUISADOR COLETA AS INFORAMÇÕES SOBRE COMO A QUESTÃO DO ABUSO DE SUBSTANCIAS PARTICIPA DA VIDA FAMILIAR AVALIA COM A FAMILIA AS CRENÇAS SOBRE COMO O ABUSO DE SUSBTANCIAS SE TORNOU CENTRAL NA VIDA FAMILIAR IDENTIFICA FONTES POTENCIAIS COM A FAMILIA QUE PODEM SER CONSTRUTIVAMENTE UTILIZADAS PARA UMA MELHOR SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ABUSO DE SUBSTANCIAS. IMPORTANCIA DO QUE O PROFISSIONAL OFERECE É MAIOR DO QUE A ABDG ESCOLHIDA
9 Historia do Modelo da Terapia Motivacional Sistêmica Pesquisas iniciais (Steinglass et al, 1977 e Steinglass 1980 e 1981) observaram o membro dependente e a família em ambos momentos, (embriaguez e abstinência) e perceberam que: O COMPORTAMENTO DE INTERAÇÃO-DEPENDETE TEM DIFERENÇAS DE UMA FAMILIA PARA OUTRA, OU DE UM MEMBRO PARA OUTRO; Ou seja é preciso entender e explorar por parte do terapeuta que: O PAPEL QUE A INTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO ASSOCIADO Á DROGA TEM NA VIDA FAMILIAR COMO PRELIMINAR Á ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE TRATAMENTO PARA A DESINTOXICAÇÃO DO DEPENDENTE QUIMICO
10 Historia do Modelo da Terapia Motivacional Sistêmica
11 O Foco Principal de um Interrogatório Terapêutico...
12 O Modelo de Tratamento Familiar: Teve duas versões; Primeira Versão foi construída sobre 04 componentes familiares: AVALIAÇÃO DESINTOXICAÇÃO PREVENÇÃO DE RECAIDA REABILITAÇÃO A diferença é que estes 04 são endereçados a toda família e não ao DQ
13 O Modelo de Tratamento Familiar: AVALIAÇÃO - Realizada com todos os membros afim de obter um quadro mais amplo do desenvolvimento da DQ e o impacto dela sob todos; DESINTOXICAÇÃO Componente diferencial deste modelo, que entende a família como um sistema comportamental organizado sobre o abuso/dependência. DESINTOXICAÇÃO BIOLÓGICA E DESINTOXICAÇÃO DO AMBIENTE CONTRATO DE DESENTOXICAÇÃO COM A FAMILIA NEGOCIAÇÃO ENTRE TODOS PREVENÇÃO DE RECAIDA REABILITAÇÃO
14 Os 4 Estágios do Modelo de Tratamento do Abuso de Substancias no Sistema Familiar
15 Os 4 Estágios do Modelo de Tratamento do Abuso de Substancias no Sistema Familiar
16 Os 4 Estágios do Modelo de Tratamento e a Integração de 6 componentes:
17 Os 4 Estágios do Modelo de Tratamento e a Integração de 6 componentes:
18 Desta forma acredita-se que a reestruturação do abuso esta ocorrendo na e com a família e não com o individuo; Mas por mais que modelos familiares anteriores já incluíssem a desintoxicação familiar e o componente de torná-la publica; Muitas famílias seguiam falhando enquanto que outras eram melhor sucedidas; A partir disso o elemento MOTIVACIONAL passou a ser buscado como fonte de mudança para a família.
19 O Modelo de Tratamento Familiar: Segunda Versão - MSF e a E. Motivacional; O olhar integrado se pauta na postura colaborativa e reflexiva do terapeuta como já pré-estabelecida no modelo da EM: 1. Empatia 2. Discrepância de crenças 3. Confronto evitado 4. Flexibilidade frente a resistência pelo tratamento 5. Apoio á auto-eficácia do paciente
20 Modelo Sistêmico Familiar e Entrevista Motivacional Tais princípios vão de acordo com técnicas estabelecidas pela terapia familiar; A importância de reconhecer AMBIVALENCIA Ambivalência sobre a mudança parte da família como um todo e não somente do paciente. É reforçada por crenças - padrão de abuso x estabilizador da organização.
21 Avaliação de Riscos e Benefícios para a Família Usar Parar de usar Vantagem Desvantagem
22 Modelo Sistêmico Familiar e Entrevista Motivacional: Três Estágios AVALIAÇÃO - Investiga a percepção de todos sob o problema e possíveis condições de mudança; TRATAMENTO - Com toda familia desenvolve e implementa plano de ação centrado na alteração das formas de consumo; PREVENÇÃO DE RECAÍDA Rotina familiar instituída livre de drogas, rituais e decisões partilhadas.
23 Modelo Sistêmico Familiar e Entrevista Motivacional: Três Estágios TRADICIONAL 1. Avaliação biopsicossocial, avaliação e historia e plano de tratamento; 2. Tratamento Primário desintoxicação reabilitação, psicoeducação e mudança comportamental; 3. Pós-Cuidados - Prevenção de Recaídas e grupos de autoajuda. MOTIVACIONAL-SISTEMICA 1. Consulta preparação para mudança, definição do problema e aceitação, resolução de 51% da ambivalência, confiança na mudança; 2. Tratamento focado em Ações desenvolvimento de plano, construção de estrutura externa, implementação do plano; 3. Pós-Cuidados manutenção da mudança, criação de nova infraestrutura, desenvolvimento de novas estratégias, aprendizado de como reingressar.
24 Modelo Sistêmico Familiar e Entrevista Motivacional: Três Estágios Componentes da Postura do Terapeuta na Terapia Motivacional Sistêmica: 1. Ambivalência sobre o uso de drogas e álcool (e mudança) é normal; 2. Ambivalência pode ser resolvida pelo trabalho com a família e seus reais valores e motivações; 3. A aliança entre o clinico e a família é uma parceria colaborativa na qual cada um proporciona importantes saberes;
25 Modelo Sistêmico Familiar e Entrevista Motivacional: Três Estágios Componentes da Postura do Terapeuta na Terapia Motivacional Sistêmica: 4. Um estilo de aconselhamento empático e apoiador expresso através de uma escuta reflexiva, proporciona condições favoráveis a mudanças; 5. Curiosidades sobre a singularidade dos benéficos/riscos do uso de álcool/drogas no usuário e sua família é essencial e leva a exploração das experiências do usuário e sua família com as adições.
26 Conclusões do Modelo Motivacional Sistêmico Modelo que parte da premissa que a DQ afeta todos os membros e não apenas o usuário - logo toda a família precisa de tratamento; Visão terapêutica deve enfatizar a neutralidade, linguagem não-patologizante e postura colaborativa entre família e terapeuta (ao contrário da postura especialista que determina os passos de modo unilateral).
27 Conclusões do Modelo Motivacional Sistêmico Convicção de que o sucesso do tratamento é a exploração das crenças no nível individual e familiar sobre o papel do uso do álcool na vida familiar; Convicção de que terapia para ser efetiva precisa de uma plano de ação verossímil a fim de identificar o comportamento do beber que é adotado por toda a família; Uma abdg sistêmica que integra a EM potencializa a conexão entre o mundo da terapia familiar e do tratamento para dependência química.
28 Conclusões do Modelo Motivacional Sistêmico
29 Conclusões do Modelo Motivacional Sistêmico A e f i c á c i a d a T M S n e c e s s i t a s e r t e s t a d a sistematicamente; Consistente aos achados da pesquisa empírica sobre a relação entre abuso de substancias e vida familiar porque inclui o que já funciona individualmente; O terapeuta deve se manter como um clinicopesquisador para experimentar intervenções e alternativas de ambos os lados, do meio cientifico e por parte da família.
30 MUITO OBRIGADA!!!! ROBERTA PAYÁ DOUTORA EM SAÚDE MENTAL UNIFESP MESTRE EM TERAPIA FAMILIAR - UNIVERSIDADE DE LONDRES ESPECIALISTA EM TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL - PUC ESPECIALISTA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA UNIFESP COORDENADORA DO CURSO CAPACITAÇÂO EM TERAPIA FAMILIAR NA DEPENENCIA QUIMICA UNIAD / UNIFESP ROBERTAPAYA@HOTMAIL.COM
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