segunda-feira, 19 de março de 12
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- Miguel Miranda Arruda
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2 XXI Congresso Brasileiro da ABEAD
3 XXI Congresso Brasileiro da ABEAD Do Uso à Dependência: A Integração das Políticas Públicas com a Clínica GRUPOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO COM DEPENDENTES Autores: Fabíola Barbosa Psicóloga Clínica, Acompanhante Terapêutica do Instituto RAID César Sobreira Recife, 10 de Setembro de 2011.
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5 Grupos Terapêuticos: intervenção singular
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7 ONG que há 18 anos, enquanto albergue terapêutico, trabalha na prevenção, tratamento e reabilitação de usuários e dependentes químicos.
8 ONG que há 18 anos, enquanto albergue terapêutico, trabalha na prevenção, tratamento e reabilitação de usuários e dependentes químicos. Fundamentado na permanência voluntária, o internamento dispõe de: grupos terapêuticos diários e acompanhamento psicoterapêutico e psiquiátrico individual semanal, além da convivência entre pares num ambiente protegido do uso de substância psicoativa.
9 ONG que há 18 anos, enquanto albergue terapêutico, trabalha na prevenção, tratamento e reabilitação de usuários e dependentes químicos. Fundamentado na permanência voluntária, o internamento dispõe de: grupos terapêuticos diários e acompanhamento psicoterapêutico e psiquiátrico individual semanal, além da convivência entre pares num ambiente protegido do uso de substância psicoativa. Nos grupos, a reflexão é incitada a partir de diversos instrumentos (acolhimento, vivência comunitária, projeto de vida, autobiografia, avaliação do fim de semana, música, texto, filme, informativos sobre dependência química, avaliação da semana, estratégias de prevenção da recaída).
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11 REFLEXÕES: A palavra na forma de associação-livre deve ser incentivada como ferramenta rumo ao autoconhecimento e elaboração da função que a droga ocupa para cada sujeito.
12 REFLEXÕES: A palavra na forma de associação-livre deve ser incentivada como ferramenta rumo ao autoconhecimento e elaboração da função que a droga ocupa para cada sujeito. O gozo em voga na dinâmica sujeito-droga estabelece uma parceria autística e alienante, onde o entorpecimento durante o uso ou a angústia da fissura proveniente da falta estão no cerne das inquietações do sujeito, deste modo, ficam suspensas a reflexão e nomeação de seus sintomas.
13 REFLEXÕES: A palavra na forma de associação-livre deve ser incentivada como ferramenta rumo ao autoconhecimento e elaboração da função que a droga ocupa para cada sujeito. O gozo em voga na dinâmica sujeito-droga estabelece uma parceria autística e alienante, onde o entorpecimento durante o uso ou a angústia da fissura proveniente da falta estão no cerne das inquietações do sujeito, deste modo, ficam suspensas a reflexão e nomeação de seus sintomas. A experiência grupal possibilita, através da identificação aos outros componentes do grupo, a primazia da palavra. O compartilhamento de vivências faz barra ao narcisismo em voga no sujeito toxicômano e abre espaço para a relação eu-outro. Ao fazer o exercício de inserir a reflexão entre o desejo (impulso) e a ação (uso de drogas) descortina-se o encontro com a própria história.
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15 REFLEXÕES: Durante esse processo de ressignificação das vivências mediado pela própria fala e pelo diálogo com o grupo há a compreensão de que a intoxicação, embora seja um elemento comum do grupo, tem singular sentido.
16 REFLEXÕES: Durante esse processo de ressignificação das vivências mediado pela própria fala e pelo diálogo com o grupo há a compreensão de que a intoxicação, embora seja um elemento comum do grupo, tem singular sentido. No tratamento com dependentes químicos tem sido rica a proposta terapêutica em grupo. Favorece a revisão de hábitos, comportamentos e modos de se relacionar consigo e com o outro, além de ser um convite constante à retificação subjetiva, ou seja, atentar para a dimensão do desejo implícita ou explícita em seu modo de conduzir-se no mundo.
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