Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 22/11/07
|
|
- Jonathan Filipe Leão
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 22/11/07 Disciplina: Cirurgia Prof.: Dr.ª Fernanda Quirino Tema da Aula: Hérnias da Parede Abdominal Autores: João Marques Equipa Revisora: Mariana Freire e Samuel Almeida Temas: Definição Frequência Etiologia Pontos fracos Aumento da pressão intra-abdominal Diminuição da resistência da parede abdominal Anatomia Cirúrgica Geral Classificação Classificação segundo o trajecto Classificação segundo o conteúdo Classificação segundo a reductibilidade Semiologia clínica das hérnias simples Classificação topográfica A. Hérnia inguinal B. Hérnia crural ou femoral C. Hérnia incisional ou eventração D. Hérnia epigástrica ou da linha branca E. Hérnia de Spiegel (rara) F. Hérnia umbilical G. Hérnia Lombar (diagnóstico diferencial com abcesso renal) H. Hérnia obturadora I. Hérnia isquiática J. Hérnia perineal Complicações das hérnias Hérnia estrangulada Tratamento Tratamento básico Hérnias inguinais Hérnia femoral Hérnia umbilical Hérnia epigástrica Hérnia incisional (hérnia ventral) Página 1 de 25
2 Definição Uma hérnia é uma exteriorização espontânea, temporária ou permanente, de uma estrutura ou de uma víscera intra-abdominal (total ou parcial), através de um ponto fraco da parede abdominal. Geralmente, a hérnia é composta por tecido de revestimento (pele, tecido subcutâneo, etc.) e um saco peritoneal, que pode conter ou não, uma víscera. Quando o colo do saco é estreito, no ponto de emersão, o risco de estrangulamento ou oclusão da víscera é maior. Frequência A patologia afecta 5% da população, sendo mais frequente entre os 45 e os 50 anos. Cerca de 90% das hérnias são inguinais, a forma mais frequente. O sexo masculino é o mais afectado por esta patologia, sendo as hérnias inguinais as mais frequentes neste grupo, ao contrário do sexo feminino onde predominam as hérnias crurais. No sexo feminino há também uma menor incidência de estrangulamento. As hérnias crurais e inguinais são, no seu conjunto, duas vezes mais frequentes no lado direito: Nas crurais, o cólon sigmoideu, à esquerda, ajuda a obliterar o canal femoral. Nas inguinais, a obliteração do canal peritoneo-vaginal direito ocorre tardiamente em relação ao esquerdo. Etiologia Para o aparecimento ou progressão de uma hérnia, os factores fundamentais são: Existência de um ponto fraco na parede abdominal. Existência de factores que aumentem a pressão intra-abdominal. Existência de factores que diminuam a resistência da parede abdominal. Página 2 de 25
3 PONTOS FRACOS Anomalias congénitas: o Hérnia umbilical o Hérnia inguinal congénita: devido à persistência do canal peritoneo--vaginal (canal por onde migram os testículos da cavidade abdominal para o escroto e que se encerra após o termo desta migração), o encerramento do canal não se dá proporcionando um trajecto para o aparecimento de hérnias inguinais indirectas. Traumatismos o Hérnias incisionais: formam-se sobre cicatrizes resultantes de intervenções cirúrgicas em que plano músculo-aponevrótico não cicatriza mas a pele e o peritoneu sim, sendo portanto um defeito iatrogénico. o Hérnias diafragmáticas AUMENTO DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL Tosse crónica Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Ascite Gravidez Obesidade Posição ortostática Esforços físicos DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA DA PAREDE ABDOMINAL Fumo do tabaco: contém substâncias que provocam alterações ao nível da síntese e da estrutura das fibras de colagénio; leva a um aumento da actividade da elastase, particularmente a dos neutrófilos e uma diminuição da actividade anti-proteolítica; com estas alterações, vai enfraquecer as estruturas músculo-aponevróticas. Sabe-se ainda que fumar durante a gravidez aumenta a incidência de hérnias na virilha da criança. Doenças do tecido conjuntivo: osteogenesis imperfecta, síndrome de Ehlers-Danlos; síndrome de Hurler-Hunter; síndrome de Marfan; síndrome de Williams; síndrome de Robinow; síndrome de Alport; doença de Página 3 de 25
4 Kawasaki. Sabe-se ainda que, mesmo sem estar lidados a uma doença específica, factores genéticos influenciam a doença uma vez que 25% dos doentes têm história de hérnias na família. Envelhecimento: leva a perda progressiva das fibras elásticas da fascia transversalis (a barreira final contra a herniação inguinal), aumento da obesidade e mais tempo de exposição ao fumo do tabaco Atrofia muscular: atrofia dos músculos pequeno oblíquo e transverso contribuem para defeitos ao nível do anel inguinal interno; todo o aparelho muscular que rodeia o anel inguinal é importante para evitar esta patologia. Anatomia Cirúrgica Geral O orifício /anel herniário corresponde às estruturas músculo-aponevróticas que falharam. O saco herniário consiste num divertículo, geralmente peritoneu parietal, que é arrastado pelo órgão que se encontra herniado. É constituido: Gola ou colo orifício por onde sai a hérnia Corpo saco herniário propriamente dito (constituído por peritoneu parietal e pele) Fundo parte anterior do saco herniário (falha na continuidade ao nível do músculo e aponevrose) O conteúdo herniário é tudo aquilo que se encontra contido no saco herniário. Praticamente qualquer víscera pode ser conteúdo herniário excepto a cabeça do pâncreas, e dificilmente o fígado e o baço. Os órgãos mais frequentes são o intestino delgado e o epiploon. O trajecto através da parede abdominal depende do defeito na parede abdominal. Este pode ser um simples orifício, como na hérnia epigástrica, ou um canal, como na hérnia crural ou inguinal. Nas últimas devemos ter presente que o canal possui: um orifício profundo; um trajecto intra-parietal e um orifício externo ou superficial. A hérnia é revestida pelas estruturas envolventes, constituídos pelos tecidos presentes no local onde tumefacção aparece. Página 4 de 25
5 Classificação: CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O TRAJECTO A. Ponta de hérnia hérnia de dimensões reduzidas, com o órgão atingindo apenas o orifício profundo; este estado está associado à fase inicial do desenvolvimento da hérnia. B. Hérnia intersticial quando o órgão exteriorizado atinge o trajecto intraparietal. C. Hérnia completa quando o órgão atinge o orifício superficial do canal. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O CONTEÚDO A. Hérnia desabitada não contém vísceras no seu interior. O conteúdo reduz-se espontaneamente e a única coisa que fica é o saco herniário. B. Epiplocelo hérnia apenas constituída por epiploon. C. Hérnia de deslizamento o saco, ao contrário do habitual, não é constituído apenas pelo peritoneu parietal, traz consigo, por arrastamento, o órgão herniado (usualmente a bexiga ou o cego). D. Hérnia de Littre o conteúdo consiste no divertículo de Meckel. É rara uma vez que o divertículo de Meckel é pouco frequente e, quando existe, raramente hérnia. E. Hérnia de Richter o conteúdo é parte da parede de uma víscera (podendo ocorrer pinçamento da mesma ). Pode cursar com abdómen agudo (devido à necrose da parede), mas não provoca oclusão intestinal, uma vez que não provoca obstrução total do lúmen intestinal. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A REDUCTIBILIDADE A. Hérnia reductível A víscera retoma a sua posição intra-abdominal após a redução. B. Hérnias irredutíveis ou encarceradas em hérnias antigas, ocorre a formação de septos fibrosos no interior do saco herniário que impedem a redução. C. Hérnias estranguladas hérnia irredutível em que, devido a um aperto na gola do saco herniário, há compromisso vascular do órgão, primeiro venoso e depois arterial. Exigem intervenção cirúrgica de urgência. Página 5 de 25
6 Exames Doente deitado Exame Objectivo Doente em pé História Clínica Hérnias da parede abdominal D. Hérnias com perda de domicílio hérnias antigas, volumosas, em que a redução é possível mas mal se larga a víscera após a redução, esta volta imediatamente a herniar. Semiologia clínica das hérnias simples A maioria das hérnias não complicadas não está associada a sintomas. Contudo, o doente pode queixar-se de vago desconforto, ligeiras dores regionais e de uma tumefacção. A tumefacção por vezes só é visível em algumas posições, geralmente aumenta com a manobra de Valsalva e pode desaparecer com o repouso ou com a manipulação digital. O aumento da hérnia pode implicar um aumento da intensidade da dor, bem como deformidade e limitação funcional. Nas crianças, a afirmação pelas mães de que observam uma saliência na região inguinal deve constituir um alto índice de suspeição, mesmo que o exame físico seja negativo. - Observação da massa herniária (pode ou não ser visível) - Sensação de impulso com a tosse (diagnóstico diferencial com adenopatia) - Auscultação (podem ser audíveis sons intestinais na massa). - Transiluminação negativa. - Palpação da massa herniária - Observar a redutibilidade da hérnia, esta pode reduzir espontâneamente com a diminuição da pressão intra-abdominal ou apenas através da manipulação digital manobra de Taxis. - Reaparecimento com a tosse (se a hérnia for redutível). - Palpação do trajecto herniário - Pesquisa do lado oposto - Eco abdominal - TAC abdominal - Herniografia 1 1 Exame no qual são obtidos raios x após uma injecção intraperitoneal de contraste. Página 6 de 25
7 ANÁLISE COMPARATIPA HÉRNIA SIMPLES HÉRNIA ESTRANGULADA 2 - Numa hérnia não complicada, o início das queixas está geralmente associado a um esforço. - A dor (se existir) é localizada (aguda tipo picada) e transitória, situada na região da hérnia. - Pode ser apenas uma tumefacção indolor, expansível com a tosse - Há prolongamento para o abdómen por um pedículo. - Dor marcada no local da hérnia. - Náuseas e vómitos. - Paragem de emissão de gases e fezes - Irredutibilidade. Segunda causa mais frequente de oclusão intestinal na urgência CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA A. Inguinal B. Crural ou femoral C. Incisional ou eventração D. Epigástrica ou da Linha Branca E. Umbilical F. Ventral (e.g. hérnia de Spiegel) G. Lombar (e.g. hérnia do triângulo de J.L.Petit e do Quadrilátero de Grynfeltt) H. Pélvica (e.g. hérnia do canal obturador e hérnia Isquiática) I. Perineal 2 No quadro semiológico descrito para a hérnia estrangulada consideramos como conteúdo do saco herniário uma porção do intestino. Página 7 de 25
8 A. Hérnia inguinal Aparece acima da arcada crural e desenvolve-se no canal inguinal. Pode ser directa ou indirecta. Na bainha posterior dos grandes rectos, desenha-se um triângulo de base inferior e vértice umbilical reforçado por três cordões: o úraco (mediano) e vestígios das artérias umbilicais (lateralmente). O peritoneu ao revestir a parede anterior do abdómen molda-se aos acidentes da parede e forma 3 fossetas que determinam tipos diferentes de hérnias inguinais: - fosseta inguinal interna entre o úraco e a artéria umbilical - fosseta inguinal média entre a artéria umbilical e a artéria epigástrica. - fosseta inguinal externa para fora da artéria epigástrica Hérnia inguinal directa: Localiza-se na fosseta inguinal média, e atravessa directamente a parede muscular através do Triângulo de Hesselbach. Geralmente é adquirida, resultando de um progressivo enfraquecimento da fascia transversalis na área de Hesselbach. Podem estar relacionadas com defeitos hereditários ou adquiridos na síntese ou degradação do colagénio. Fig.1 Visão póstero-anterior da parede abdominal anterior, em que é visível: 1.Fosseta inguinal interna entre o úraco e a artéria umbilical; 2. Fosseta inguinal média entre a artéria epigástrica e a artéria umbilical; 3.Fosseta inguinal externa externamente à artéria epigástrica. Página 8 de 25
9 Fig. 2 - Triangulo de Hesselbach. Cujos limites são: - crossa da artéria epigástrica (superior); - bordo externo do recto (interno); - arcada crural (inferior) É mais frequente em homens de meia-idade ou idosos. São, normalmente, mais fáceis de reduzir e manos sensíveis ao encarceramento e ao estrangulamento que as hérnias indirectas. Representam cerca de 25% das hérnias da região. No seu trajecto, sai da cavidade abdominal através do triângulo de Hesselbach, no pavimento do canal inguinal que percorre apenas em parte. Localizam-se para dentro da artéria epigástrica e não desce até à bolsa escrotal. Hérnia inguinal indirecta (ou obliqua externa): Localiza-se na fosseta inguinal externa, segue o trajecto do canal inguinal, não atravessando directamente a parede muscular. De todas as hérnias da virilha, é a mais frequente (60%). A quase totalidade das hérnias inguinais em crianças e jovens adultos são indirectas. A patologia também é mais frequente em homens jovens, tal ocorre porque as hérnias indirectas são, muitas vezes, congénitas (persistência do canal peritoneo-vaginal). Realiza o seguinte trajecto: sai da cavidade abdominal através do anel inguinal profundo; percorre o canal inguinal acompanhando o cordão ou ligamento redondo. Caso saia pelo anel inguinal superficial até ao escroto é recebe a denominação de hérnia inguinoescrotal. Página 9 de 25
10 Uma hérnia indirecta não tratada irá inevitavelmente dilatar o anel interno e deslocar o pavimento do canal inguinal. Canal Inguinal Geral Tem um comprimento entre 4 a 5 cm com a seguinte orientação: de cima para baixo, de fora para dentro e de trás para a frente. Conteúdo Paredes Orifícios Homem Mulher Superior Inferior Anterior Posterior Superficial Profundo Cordão espermático; nervo ilioinguinal. Ligamento redondo; nervo ilioinguinal. Bordo inferior do pequeno oblíquo e transverso (podem fundir-se para formar o tendão conjunto ). Arcada crural (corresponde ao bordo inferior do grande oblíquo). Aponevrose do grande oblíquo. (De fora para dentro) Fascia transversalis e os seus reforços, o ligamento de Henle (tendão de inserção do grande recto no púbis) e o tendão conjunto. Separação dos pilares externo e interno do grande oblíquo. Ao nível da Fascia transversalis, um pouco acima do ponto médio do ligamento inguinal, tem uma configuração ovóide. O peritoneu pode protuir de cada lado dos vasos epigástricos, originando uma hérnia que combina particularidades da hérnia inguinal directa e da hérnia inguinal indirecta pantaloon hérnia (hérnia em calção). Fig.3 Canal inguinal, cordão espermático e vasos ilíacos. vasos Página 10 de 25
11 B. Hérnia crural ou femoral Este tipo de hérnias têm, como o nome indica, origem no anel crural. São mais frequentes em mulheres de meia-idade ou idosas, sendo geralmente adquirida e de pequenas dimensões. Representam apenas 6% de todas as hérnias e estrangulam facilmente, sendo o estrangulamento uma complicação frequente (mais frequente que nas hérnias inguinais). Quanto ao seu trajecto: saem da cavidade abdominal abaixo da arcada crural, através do anel crural, desenvolvendo-se no triângulo de Scarpa após emergirem ao nível do orifício crural. O seu conteúdo pode ser epiploon ou ansas do intestino delgado. Geral Anel crural É o limite superior do canal femoral (por onde passam os vasos femorais, desde o abdómen para o membro inferior). Limites Interno Externo Anterior Posterior Ligamento lacunar ou de Gimbernat. Arcada ileopectínea. Arcada crural. Ligamento de Cooper (ou ligamento pectíneo): o feixe posterior do músculo grande oblíquo. Fig.4 Anel crural Página 11 de 25
12 SEMIOLOGIA DA HÉRNIA DA REGIÃO INGUINAL Observação Palpação O ligamento inguinal tem correspondência na superfície do abdómen à Linha de Malgaigne (linha que une a espinha ilíaca antero-superior e a espinha do púbis homolateral). Tendo esta linha como referência podemos estabelecer que: - Hérnias inguinais indirectas: acima e para fora da linha. Formam uma tumefacção simétrica e regular. - Hérnias inguinais directas: acima e para dentro da linha. Formando uma tumefacção elíptica. - Hérnias crurais: abaixo da linha. Uma das manobras que se deve realizar consiste na invaginação do escroto com o indicador da mão homolateral (fig.5), de modo a atingir o orifício inguinal superficial. Procura-se de seguida, após o esforço da tosse, sentir a impulsão do conteúdo herniado: Na ponta do dedo hérnia indirecta - Internamente ao dedo hérnia directa - Externamente ao dedo hérnia crural (provavelmente) Na manobra dos três dedos, coloca-se a mão na região inguinal, coloca-se um dos dedos na linha de Malgaigne, outro acima e o terceiro abaixo. Após a tosse e verifica-se em que dedo se encontra a tumefacção: no dedo sobre a linha imaginária (hérnia indirecta); no dedo acima da linha (hérnia directa) ou no dedo abaixo da linha (hérnia crural). Fig. 5 Palpação de hérnia inguinal Página 12 de 25
13 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM TUMEFACÇÕES DA REGIÃO INGUINAL Adenopatia inguinal Dilatação venosa da crossa da safena Hidrocelo do cordão espermático (é sentida a presença de um líquido seroso na túnica vaginal) Quistos do cordão espermático Abcesso do psoas Lipoma of the cord 3 Hematoma 4 C. Hérnia incisional ou eventração A hérnia incisional deve-se à incompetência da aponevrose, e a herniação fazse através da cicatriz operatória ou traumática, podendo atingir grandes dimensões. Aproximadamente 10% das operações abdominais originam uma hérnia incisional, e a incidência não tem vindo a diminuir, apesar dos agentes causais serem conhecidos: - Má técnica cirúrgica (e.g. mau encerramento,tensão nos limites da fascia, má colocação de dreno); - Infecção da ferida cirúrgica (a mais frequente); - Más condições pré-operatórias desequilíbrios nutricionais e metabólicos, corticoterapia, etc; - Idade geralmente a cicatrização é mais demorada e menos eficaz nos idosos); - Hematomas; - Obesidade por aumento da pressão intra-abdominal, a presença de gordura na ferida operatória oculta as outras camadas de tecido, o que aumenta a incidência de seromas e hematomas; - Complicações pulmonares pós-operatórias que aumentem o stress da cicatriz. (e.g. tosse vigorosa); - Colocação de drenos e estomas na ferida operatória. - Outras doenças (Cirrose, carcinoma, doenças crónicas; má nutrição); 3 Herniação de gordura pré-peritoneal através do canal inguinal, no cordão espermático. 4 Subsequente a trauma ou hemorragia espontânea, em doentes anticoagulados Página 13 de 25
14 As incisões transversais são menos propicias a originar este tipo de hérnias A profilaxia passa pelos cuidados pré-operatórios e o tratamento é variável consoante as características da hérnia. D. Hérnia epigástrica ou da linha branca Incluem-se neste grupo todas as hérnias da linha mediana, excepto a umbilical. São mais frequente em jovens, localizando-se normalmente acima da linha média e sendo, geralmente, de pequenas dimensões e dolorosas. Quando se localizam perto da cicatriz umbilical denominam-se hérnias paraumbilicais. No seu trajecto passam através da linha branca, entre os músculos grandes rectos do abdómen e, na maioria dos casos, contêm apenas epiploon. Devem ser lembradas na presença de epigastralgias difíceis de explicar, sobretudo em doentes obesos e em dores pós-prandiais. São palpadas como massas pequenas, subcutâneas e localizadas na linha média. E. Hérnia de Spiegel (rara) Surgem através da linha semilunar de Spiegel, zona de transição entre a aponevrose do músculo recto anterior e as bainhas dos músculos largos do abdómen. As hérnias de Spiegel ocorrem em qualquer ponto ao longo da linha semilunar, abaixo da cicatriz umbilical, mas são mais comuns ao nível da linha arqueada, que corresponde à linha que une as espinhas ilíacas anterosuperiores. Fig. 6 Linha de Spiegel, acima (A) e abaixo (B) da cicatriz umbilical. Página 14 de 25
15 Este tipo de hérnia é mais frequente em mulheres idosas, sendo geralmente dolorosas. São, na sua maioria pequenas e difíceis de palpar e diagnosticar (recorre-se à ecografia e à tomografia computorizada). Contêm, por norma, intestino delgado e têm uma elevada incidência de estrangulamento. Fig.7 Parede abdominal anterior F. Hérnia umbilical Exteriorizam através da cicatriz umbilical, sendo frequentemente resultado de um defeito congénito ao nível do anel umbilical (o canal usualmente fecha antes dos dois anos). Nos adultos não ocorre encerramento espontâneo, pelo que têm geralmente indicação cirúrgica. Hérnia umbilical Grupos de risco Adquirida - Criança entre os 6 meses e os 3 anos de idade. - Raça negra. - Sexo feminino (Obesas e multíparas) - Ascite (e.g. cirrose) Congénita Recém-nascido com malformação congénita da parede anterior. Página 15 de 25
16 Evolução Critérios para tratamento cirúrgico O encerramento espontâneo antes dos 3 anos é frequente. Com o esforço, os músculos da parede abdominal tendem a encerrar. Quando: sintomática; se mantém após os 3 anos; de grandes dimensões. Não tem, geralmente, indicação cirúrgica. Quando se mantêm após os dois anos de idade (muito discutido), quando causa problemas ou alarga. G. Hérnia Lombar (diagnóstico diferencial com abcesso renal) Este tipo de hérnias podem surgir através do triângulo de Jean Louis Petit, ou do quadrilátero de Grynfeltt. O triângulo de Jean Louis Petit é normalmente obliterado pelo pequeno oblíquo e tem como limites: - Interno Bordo anterior do músculo lastissimus dorsi. - Externo Bordo posterior do grande oblíquo. - Inferior Crista Ilíaca. Fig. 8 - Triângulo de J. L. Petit Página 16 de 25
17 O quadrilátero de Grynfeltté normalmente obliterado pelo transverso do abdómen e tem como limites: Interno Massa comum sacrolombar Externo Bordo posterior do pequeno oblíquo. Inferior Crista ilíaca. Superior Músculo pequeno dentado póstero-inferior e 12ª costela. Fig. 9 - Quadrilátero de Grynfeltt H. Hérnia obturadora Esta patologia é também de diagnóstico difícil (tem dimensões reduzidas), é mais frequente em mulheres e idosos sendo, geralmente, adquirida. É frequente o doente referir dor na face interna da coxa até ao joelho (por compressão do nervo obturador) O estrangulamento é frequente, e associa-se à palpação de uma massa no exame rectal e vaginal. I. Hérnia isquiática Exterioriza-se pelo buraco grande ou pequeno ciático. J. Hérnia perineal Exterioriza por um defeito situado no pavimento pélvico, é habitualmente redutível e sem tendência para o estrangulamento. Pode ser anterior ou posterior. Página 17 de 25
18 Complicações das hérnias Estrangulamento (a complicação mais frequente das hérnias e também a mais grave); Contusão - traumatismo directo com ruptura do conteúdo da hérnia, tratase de um local de fraqueza uma vez que a víscera está desprotegida; Irredutibilidade (hérnia encarcerada); Perda de domicílio; Engasgamento herniário 5 Peritonite por estrangulamento ou ruptura HÉRNIA ESTRANGULADA Uma hérnia estrangulada é a constrição permanente de uma víscera ou outra estrutura intra-abdominal, no interior de um saco herniário. Condiciona alterações vasculares (primeiro venosas e depois arteriais). É mais frequente no sexo feminino, pois os dois tipos de hérnia que mais estrangulam (Hérnia crural e hérnia umbilical) são mais frequentes neste sexo. Fisiopatologia Agente constritor Mecanismo Órgão estrangulado Anel herniário; Colo do saco herniário; Brida ou aderência intra-sacular Encarceração temporária da víscera seguida de estado irreversível. Acompanhada de estase venosa e edema. Epiploon; Ansa do delgado; Cólon; qualquer outra estrutura que possa estar contida numa hérnia. 5 Aparentemente irredutível verifica-se que o doente não consegue ou tem medo de reduzir a hérnia, correspondendo ao estrangulamento numa fase inicial. O anel de constrição iniciou o aperto e ainda é possível a redução nas duas horas seguintes, embora correndo-se o risco de estar a reduzir um órgão que já se encontra em isquémia. Página 18 de 25
19 Lesões viscerais Edema resposta inicial e ainda reversível da víscera lesada. Compromisso do retorno venoso. A víscera está avermelhada, distendida, edemaciada e circundada por um líquido amarelo citrino. Isquémia quando a hérnia não foi operada ou reduzida, a víscera torna-se escura, com sufusões hemorrágicas e falsas membranas. O líquido torna-se sanguinolento. Necrose gangrena do órgão por lesão arterial irreversível com perfuração iniciada no local do sulco. Víscera de cor negra e líquido circundante purulento. Esfacelo placas de necrose e destruição do órgão, estando circundado por um líquido fecalóide. Morte a curto prazo por peritonite fecal. A redução de uma hérnia estrangulada deve tentar-se de uma forma cautelosa e suave, apenas na primeira ou segunda hora de início do processo. Nunca deve ser tentada, em caso algum após 3 ou 4h. O doente deve permanecer em observação durante pelo menos 12/24h, mesmo após redução com sucesso, devido ao perigo de: - Peritonite devido a ruptura ou a redução de víscera que foi reduzida já necrosada. - Redução em massa introdução no abdómen do saco e constrição, mantendo-se o estrangulamento dentro do abdómen. Semiologia da hérnia estrangulada 1. Dor marcada no local da hérnia. 2. Náuseas e vómitos (tardios nas oclusões baixas). 3. Paragem de emissão de gases e fezes (tardias nas oclusões altas). 4. Irredutibilidade Página 19 de 25
20 Em relação aos pontos 2 e 3 há a referir que a oclusão intestinal pode ser uma complicação das hérnias: se uma ansa intestinal for apertada, a pressão pode não ser suficiente para provocar necrose, mas pode impedir o trânsito intestinal, sendo uma situação de urgência cirúrgica. Assim, se a hérnia se localiza no intestino delgado alto, ocorrem náuseas e vómitos precoces; se a hérnia tiver uma localização baixa, ocorre primeiramente paragem de emissão de gases e fezes. Perante um quadro de oclusão intestinal devem ser sempre examinados os pontos hérniários Tratamento TRATAMENTO BÁSICO 1.Encerramento da fraqueza adjacente após exploração do caso herniário e sua laqueação alta 2. Obter estruturas firmes de ancoragem, respeitando as linhas de força presentes na região 3. Não deixar estruturas sob tensão HÉRNIAS INGUINAIS Devem ser sempre reparadas, excepto existam contra-indicações específicas, pois o risco de complicação da hérnia supera largamente o risco associado a uma cirurgia e esta vai sempre melhorar a qualidade de vida do doente. Também as hérnias inguinais directas devem ser reparadas, pois, apesar de estarem associadas a um risco menor de encarceramento, o diagnóstico diferencial com as hérnias inguinais indirectas é difícil. Caso estejamos perante uma hérnia encarcerada (irredutível) o tratamento inicial (na ausência de sinais de obstrução) é a manobra de Taxis. Página 20 de 25
21 Fig. 10 Manobra de Taxis Esta manobra é efectuada com o doente sedado, e na posição de Trendelenburg 6. Segura-se o colo do saco herniário com uma mão, e com a outra segura-se a parte mais distal. O objectivo é alongar o colo da hérnia de forma a guiar o conteúdo do saco de volta para a cavidade abdominal. Princípios cirúrgicos do tratamento - Tratamento de qualquer factor agravante (tosse, obstrução prostática, tumor do cólon, ascite, etc.) e reconstrução sem tensão dos tecidos. - Uma hérnia indirecta deve ser isolada até à sua origem no peritoneu, e ligada. - Nas crianças o procedimento cirúrgico pode resumir-se à ligação atrás referida acrescida da remoção do saco herniário 7 e à redução do anel interno a um tamanho apropriado. - Nos adultos o pavimento inguinal tem que ser geralmente reconstruído. Nas mulheres o anel interno pode ser completamente obliterado, de forma a prevenir a recorrência da hérnia. 6 O doente é colocado em decúbito dorsal e com os pés elevados acima da cabeça. 7 Consiste num divertículo, geralmente peritoneu parietal que é arrastado pelo órgão que se encontra herniado. Constituição: gola ou colo (orifício por onde sai a hérnia); Corpo (saco herniário propriamente dito, constituído por peritoneu parietal e pele); fundo (parte anterior do saco herniário que corresponde à descontinuidade ao nível do músculo e aponevrose). Página 21 de 25
22 - Nas hérnias inguinais directas pode ocorrer uma grande fragilização do pavimento do canal inguinal, o que aumenta a tensão da reparação. Tradicionalmente era efectuada uma incisão no músculo recto anterior de forma a obter-se um relaxamento vertical. Actualmente usam-se próteses que permitem uma reparação livre de tensão. - Quando se encontra uma hérnia directa deve-se também examinar o cordão, pesquisando eventuais hérnias indirectas. - O tempo que uma hérnia demora a recorrer permite inferir qual a etiologia da recorrência: Até um ano Reparação inadequada Após dois anos Progressivo enfraquecimento da fascia do doente. Recorrências repetidas sugerem um defeito na síntese do colagénio. (requerem intervenção cirúrgica mais elaborada, podendo ser usadas a fascia lata da coxa ou próteses não absorvíveis de polipropileno). Tipos de operação Os objectivos passam pela eliminação do saco peritoneal e o encerramento do defeito da fascia no pavimento inguinal. Nos métodos tradicionais, as estruturas nativas eram aproximadas e suturadas. Actualmente usam-se prótese que diminuem a tensão da correcção. A Abordagem cirúrgica na hernia inguinal do adulto pode ser abdominal, inguinal ou preperitonial. Marcy Ligação alta do saco através de uma incisão inguinal (correcção de hérnias inguinais nas crianças), combinada com um estreitamento do anel interno do canal inguinal. Bassini Método mais usado, no qual o tendão conjunto é aproximado do ligamento de Poupart, permanecendo o cordão espermático na sua posição anatómica normal. Halsted Semelhante ao método de Bassini, contudo o obliquo externo é colocado inferiormente ao cordão. Página 22 de 25
23 McVay Remoção do saco herniário com sutura do tendão conjunto ao ligamento de Cooper. Contrariamente ao método de Bassini e Halsted, também é usado no tratamento da hérnia femoral. Requer sempre uma incisão que diminua a tensão do arranjo. A taxa de recorrência é de 10%. Shouldice-Bassini Esta técnica pressupõe a dissecção da fascia transversalis e a sua divisão e imbricamento no ligamento de Poupart. Também o tendão conjunto e o músculo interno oblíquo são aproximados ao ligamento inguinal. Abordagem pré-peritonial Efectua-se uma incisão abdominal baixa. Está associada a uma maior morbilidade e a uma maior taxa de recorrência. Fig.11 Abordagem pré-peritonial a incisão é feita dois dedos acima da sinfise púbica. A incisão deve ser feita acima do orifício interno do canal inguinal, estimada depois da palpação do orifício externo do canal. Laparoscopia Este procedimento minimamente invasivo é particularmente vantajoso em hérnias múltiplas e recorrentes, caso em que se deseje uma recuperação rápida, ou tratamento simultâneo de hérnias bilaterais. Tratamento não cirúrgico Truss (um dispositivo de suporte, usualmente semelhante a um cinto, que é usado para prevenir o aumentoda hérnia ou uma recorrência), usado quando o doente recusa a operação, ou esta é contraindicada. Esta deve ser usada durante o dia e retirada à noite. Apesar de o tratamento posterior da hérnia não ser posto de parte, pode ser dificultado pela ocorrência de fibrose entre as estruturas anatómicas. Página 23 de 25
24 HÉRNIA FEMORAL A hérnia femoral desce através do canal femoral, inferiormente ao ligamento inguinal. Como se trata de um canal estreito e dificilmente expansível, o encarceramento e o estrangulamento é frequente. Princípios cirúrgicos do tratamento - Excisão completa do saco herniário. - As suturas devem ser não absorvíveis. - O defeito da fascia transversalis responsável pela hernia deve ser corrigido. - No tratamento cirúrgico da hérnia o ligamento de Cooper deverá ser utilizado, pois por um lado é um suporte firme das suturas, e por outro, é um dos limites anatómicos do anel crural. Tipos de operação Mais uma vez as abordagens variam, sendo no entanto a inguinal a mais frequente. Independentemente da incisão, a hérnia femoral é de difícil redução. Este problema é contornado pela realização de cuidadosas incisões nos ligamentos que limitam o anel crural (Gimbernat e inguinal). O sucesso da operação passa pelo encerramento do canal femoral sendo o procedimento cirúrgico mais usado o de McVay já descrito. HÉRNIA UMBILICAL A hernia umbilical no adulto deve ser reparada de uma forma expedita de forma a evitar complicações (encarceramento e estrangulamento). A utilização de material protésico está associada a uma menor taxa de recorrência. A Laparoscopia está associada a uma menor morbilidade pós operatória e a uma recuperação mais rápida. HÉRNIA EPIGÁSTRICA A maioria deve ser tratada uma vez que as menores provavelmente iram encarcerar e as maiores são inestéticas. O saco herniário é apenas reduzido. Página 24 de 25
25 HÉRNIA INCISIONAL (HÉRNIA VENTRAL) É aconselhado o tratamento rápido do doente que se apresente com uma hérnia incisional, pois pode causar obstrução intestinal. A alternativa à cirurgia é o uso de uma cinta. O tratamento varia conforme o tamanho das hérnias e a causa especifica da hérnia, é preciso corrigir a causa para não termos uma recorrência. Assim, deve ser prestada muita atenção aos cuidados pré-operatórios (correcção dos desequilíbrios nutricionais, metabólicos ), à obesidade e a tudo o que possa aumentar a pressão intra-abdominal; por exemplo, em doentes com alterações respiratórias crónicas pode ser necessário o recurso a medidas que aumentem o volume intra-abdiminal. Página 25 de 25
Temas da aula. Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 15/01/2009
Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 15/01/2009 Disciplina: Cirurgia Prof.: Dr. Albuquerque Tema da Aula TeóricaTeorico-Prática: Hérnias da parede abdominal Autores: Diva Trigo Equipa Revisora: Miguel Menezes
Leia maisParede Abdominal. Isabel Pimentel Rosa Santos Rui Campos Rui Fonseca. Turma E
Parede Abdominal Isabel Pimentel Rosa Santos Rui Campos Rui Fonseca Turma E Ano lectivo 2006/2007 Anatomia Camadas constituintes da parede abdominal: Pele Tecido celular subcutâneo Fáscia de Scarpa Músculos
Leia maisHospital Cardoso Fontes. Rebeka Cavalcanti Maio 2008
Hospital Cardoso Fontes Rebeka Cavalcanti Maio 2008 Caso clínico n⁰1 M.F.S, masculino, 37 anos, casado, natural da Bahia, vendedor HDA: Paciente relatando herniorrafia inguinal bilateral de emergência
Leia maisCentro Médico. Plínio de Mattos Pessoa
Centro Médico Será solicitado que você coloque uma bata cirúrgica. Poderá receber um sedativo pela boca. Será então transferido para a mesa de operações. Você será submetido a uma anestesia peridural ou
Leia maisColégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de
Leia maisfundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]
fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]
Leia maisAvaliação Semanal Correcção
Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada
Leia maisDr. Adriano Czapkowski. Ano 2 - Edição 13 - Setembro/2010
NEWS artigos CETRUS Ano 2 - Edição 13 - Setembro/2010 Importância da Artéria Epigástrica Inferior Dr. Adriano Czapkowski Graduado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí Médico coordenador do curso de 2
Leia maisHérnia Inguinal. HGJ Serviço de Cirurgia Geral Dr. Antonio Marcilio F. Neves Sessão Clínica de 22/04/10 Douglas Machado Caetano (R2)
Hérnia Inguinal HGJ Serviço de Cirurgia Geral Dr. Antonio Marcilio F. Neves Sessão Clínica de 22/04/10 Douglas Machado Caetano (R2) Introdução Hérnia é derivada do latim ruptura; Definida como uma protusão
Leia maisAFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA
AFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA Diafragma Hérnia diafragmática o Hérnia de Bochdalek o Hérnia de Morgagni o Hérnia do hiato esofágico o Hérnia traumática Eventração ou elevação Ausência congênita
Leia maisPorque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem
Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de
Leia maisEm que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores.
O que é um eco- doppler? O eco- doppler, ultrassonografia vascular ou triplex- scan é um método de imagem que se baseia na emissão e reflecção de de ondas de som (ultra- sons). Através deste exame é possível
Leia mais5ªs Jornadas de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube
5ªs Jornadas de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube Centro de Congressos de Matosinhos Matosinhos, 23 de Abril de 2010 Hospital de S. João - Faculdade de Medicina - 1 PERSPECTIVA DO ORTOPEDISTA
Leia maisRetinopatia Diabética
Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior
Leia maisCLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)
CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas
Leia maisCefaleia crónica diária
Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em
Leia maisProlapso dos Órgãos Pélvicos
Prolapso dos Órgãos Pélvicos Autor: Bercina Candoso, Dra., Ginecologista, Maternidade Júlio Dinis Porto Actualizado em: Julho de 2010 No prolapso dos órgãos pélvicos, a vagina e os órgãos adjacentes, uretra,
Leia maisGLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO
GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO Introdução Glaucoma de Ângulo Fechado é um tipo de glaucoma que actualmente é designado Glaucoma por Encerramento do Ângulo. Não é o tipo de glaucoma mais frequente na Europa,
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisPrincipais formas de cancro na idade adulta
Rastreio do cancro na idade adulta Principais formas de cancro na idade adulta Cancro do colo do útero Cancro da mama Cancro do cólon Cancro testicular Cancro da próstata SINAIS DE ALERTA O aparecimento
Leia maisHÉRNIAS EM PEQUENOS ANIMAIS
HÉRNIAS EM PEQUENOS ANIMAIS DEFINIÇÕES EVENTRAÇÃO EVISCERAÇÃO HÉRNIA eventração eventração eventração evisceração HÉRNIAS Hérnias abdominais Hérnia abdominal interna Hérnias verdadeiras Hérnias falsas
Leia maiswww.ettinger.med.br Hérnia Inguinal Manual do paciente João Ettinger Euler Ázaro Paulo Amaral
www.ettinger.med.br Hérnia Inguinal Manual do paciente João Ettinger Euler Ázaro Paulo Amaral Copyright BGC- 2009 1 O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é uma protrusão (abertura) na parede abdominal causada
Leia maisSessão Cardiovascular
Sessão Cardiovascular Dr Carlos Jader Feldman Priscila Schenkel R3 26/10/2012 Sexo feminino, 46 anos Hemiplegia à esquerda Dissecção arterial 3 camadas: -intima, média, adventícia Dissecção = ruptura na
Leia maisSEMIOLOGIA DO ABDOME. Prof. Semi Haurani Semiologia Médica II
SEMIOLOGIA DO ABDOME Prof. Semi Haurani Semiologia Médica II ABDOME ABDOME INSPEÇÃO PELE: CICATRIZES, ESTRIAS, VEIAS E LESÕES UMBIGO CONTORNO ABDOMINAL: FORMA, SIMETRIA, VOLUME, MASSAS E VÍSCERAS PERISTALSE
Leia maisÉ uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula
Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o
Leia maisazul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)
Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais
Leia maisROTEIRO DE ESTUDO Abdome
ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ARTÉRIAS O suprimento arterial do abdome é todo proveniente da aorta, que torna-se aorta abdominal após passar pelo hiato aórtico do diafragma ao nível de T12, e termina dividindose
Leia mais4º par craneano - nervo troclear
4º par craneano - nervo troclear O 4º par craneano é responsável pela inervação do músculo oblíquo superior, tendo este como principal acção a infraducção do olho, principalmente quando este se encontra
Leia maisO Câncer de Próstata. O que é a Próstata
O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A
Leia maisOferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar:
A cirurgia endovascular agrupa uma variedade de técnicas minimamente invasivas mediante as quais CIRURGIA ENDOVASCULAR = CIRURGIA SEM CORTES! Técnicas Minimamente Invasivas As técnicas de cirurgia endovascular
Leia maisCONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão
DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem
Leia maisTransporte nos animais
Transporte nos animais Tal como nas plantas, nem todos os animais possuem sistema de transporte, apesar de todos necessitarem de estabelecer trocas com o meio externo. As hidras têm somente duas camadas
Leia maisLESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS
LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo
Leia maisDiagnóstico por Imagem no Abdome Agudo Obstrutivo
Curso de Diagnóstico por Imagem do Abdome Agudo EPM/UNIFESP - Março de 2011 Diagnóstico por Imagem no Abdome Agudo Obstrutivo Rogério Caldana Obstrução intestinal 20 % dos casos cirúrgicos de abdome agudo
Leia maisArtroscopia. José Mário Beça
Artroscopia José Mário Beça A artroscopia é um procedimento utilizado pelos cirurgiões ortopédicos como meio de diagnóstico e de tratamento das patologias articulares. A palavra artroscopia deriva de duas
Leia maisNefrolitotripsia Percutânea
Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisPor que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?
O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)
Leia maisCapítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna
10 Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna As úlceras tróficas de perna constituem uma doença mutilante comum, que surge geralmente a partir de um pequeno trauma ou de uma infecção secundária em regiões da
Leia maisIntestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu
Intestino Delgado Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Irrigação do Intestino Delgado Duodeno Artérias duodenais Origem Irrigação Duodeno proximal Duodeno distal Anastomose Jejuno e íleo
Leia maisCaso Clínico. Andrea Canelas
Caso Clínico Andrea Canelas 28-06 06-2006 Identificação Sexo: Idade: 79 anos Raça: a: Caucasiana Naturalidade: Coimbra História da doença a actual Seguida na consulta de Gastro desde Novembro de 2005:
Leia maisPOSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA
POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA PROF. CRISTIANA COSTA LUCIANO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO: - POSIÇÃO CIRÚRGICA É AQUELA EM QUE É COLOCADO O PACIENTE, APÓS ANESTESIADO, PARA
Leia maisHipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé
Hipófise, Testículos e Ovários Marcela Ludwig e Nathália Crusoé hipófise considerações glândula endócrina: possui 6 mm no sentido ântero-posterior e 10 mm de largura, com um peso de 500 mg localização:
Leia maisServiço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA
Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA AUTORES: FT. GONÇALO SOARES FT. STELA FRAZÃO LISBOA, NOVEMBRO
Leia maisSaiba quais são os diferentes tipos de diabetes
Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina
Leia maisComo escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1
Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com
Leia maisDIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015
01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode
Leia maisHIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO
HIPOSPÁDIAS Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO Hipospádia resulta de um desenvolvimento anormal do pênis que é definido como um meato uretral ectópico proximal a sua posição normal na glande,
Leia maisPontos Gatilho da parede abdominal
Pontos Gatilho da parede abdominal Paula Barbeiro, Odete Tomé Sociedade Portuguesa Médica de Acupunctura Coimbra, 30 Novembro 2015 Unidade Multidisciplinar de Dor Crónica do Centro Hospitalar Lisboa Norte
Leia maisOi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda.
Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. Se você não é pai com certeza é filho, e então vamos parabenizar você e seu pai. Você sabe que existem muitas coisas a fazer pelo seu filho.
Leia maisCausas de morte 2013
Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando
Leia maisPROPEDÊUTICA DO APARELHO DIGESTIVO. gesep. Dor Abdominal Pontos Chave. Tipos de Dor Abdominal 4/13/09 ANTES DE INICIAR O EXAME FÍSICO...
PROPEDÊUTICA DO APARELHO DIGESTIVO gesep ANTES DE INICIAR O EXAME FÍSICO... 2009 Converse com o paciente... A Anamnese e o Ex. Físico 70% dos diagnósncos são baseados apenas na história 90% dos diagnósncos
Leia maisReabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas
Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Profª Drª Fabiana Flores Sperandio O que é câncer de mama? É uma doença que surge quando células da mama sofrem uma mutação e se
Leia maisCurso de Medicina da ULBRA 2.004/01 Departamento de Pediatria Área Cirurgia Pediátrica - Prof. Lionel Leitzke. CIRURGIA PEDIÁTRICA na PAREDE ABDOMINAL
Curso de Medicina da ULBRA 2.004/01 Departamento de Pediatria Área Cirurgia Pediátrica - Prof. Lionel Leitzke CIRURGIA PEDIÁTRICA na PAREDE ABDOMINAL Afecções cirúrgicas da região umbilical Hérnia Umbilical
Leia maisDescobrindo o valor da
Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.
Leia maisIntrodução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica
Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados
Leia maiswww.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda.
A próstata é uma glândula que só existe no homem. Tem como função produzir substâncias que vão ajudar a tornar o sêmen mais fluido, facilitando a viagem dos espermatozóides. Quando nos alimentamos, o que
Leia maisDoenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito:
Doenças Vasculares Tromboflebiteé uma afecção na qual se forma um coágulo numa veia, em conseqüência de flebite ou devido à obstrução parcial da veia. Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Causas:
Leia maisPâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes.
Pâncreas Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pancreatite aguda Pancreatite crônica Cistos pancreáticos Câncer de Pancrêas Pancreatite aguda O pâncreas é um órgão com duas funções básicas:
Leia maisAzul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.
cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,
Leia maisA Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO
A Estética da Mama A estética da mama responde a costumes étnicos, sociais e culturais. Há não muitos anos, no Brasil as mulheres solicitavam a diminuição do volume do seio, quando a aspiração do inconsciente
Leia maisLesoes Osteoarticulares e de Esforco
Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:
Leia maisCuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura
Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas
Leia maisESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas
ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao
Leia maisSistema Circulatório
Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para
Leia maisCUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO
Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO O que devo fazer para garantir um envelhecimento com qualidade de vida ao meu animal?
Leia maisCANCRO DA MAMA O PORQUÊ DA RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
CANCRO DA MAMA O PORQUÊ DA RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA A cirurgia mamária, seja ela uma tumorectomia, quadrantectomia ou mastectomia, provoca uma alteração significativa no órgão e que pode e deve ser minimizada.
Leia maisReparação de prolapsos de órgãos pélvicos
Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos O prolapso de órgão pélvico é uma condição muito comum, principalmente em mulheres maiores de quarenta anos. Estima-se que a metade das mulheres que têm filhos
Leia maisRisco de Morrer em 2012
Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores
Leia maisDados Pessoais: História social e familiar. Body Chart
Dados Pessoais: História Clínica: Nome: P.R. Idade: 54 Morada: Contacto: Médico: Fisioterapeuta: Profissão: Fisioterapeuta Diagnóstico Médico: Fratura comitiva da rótula Utente de raça caucasiana, Fisioterapeuta,
Leia maisVIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS
VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero
Leia maisIntrodução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira
Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,
Leia maisUTILIZAÇÃO DA MEIA ELÁSTICA NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE
Leia mais8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.
MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.
Leia maisCisto Poplíteo ANATOMIA
Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial
Leia maisA pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da
2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.
Leia maisArquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação.
Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Academia Snooker Clube Sorocaba - SP Paulo Dirceu Dias www.snookerclube.com.br paulodias@pdias.com.br
Leia maisSISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E
SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E O que não é assimilado pelo organismo O que o organismo não assimila, isto é, os materiais inúteis ou prejudiciais ao seu funcionamento, deve ser eliminado.
Leia maisQue tipos de Diabetes existem?
Que tipos de Diabetes existem? -Diabetes Tipo 1 -também conhecida como Diabetes Insulinodependente -Diabetes Tipo 2 - Diabetes Gestacional -Outros tipos de Diabetes Organismo Saudável As células utilizam
Leia maisCefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão
Cefaleia tipo tensão Cefaleia tipo tensão O que é a cefaleia tipo tensão? Tenho dores de cabeça que duram vários dias de cada vez e sinto-me como se estivesse a usar um chapéu muito apertado - mais como
Leia mais5ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/
5ª Reunião de Casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Caso 1 Paciente J.M., 81 anos, sexo masculino. TC sem contraste TC com contraste Diagnóstico Aneurisma roto da aorta abdominal, parcialmente trombosado,
Leia maisEXAME DO QUADRIL E DA PELVE
EXAME DO QUADRIL E DA PELVE Jefferson Soares Leal O quadril é composto pela articulação coxofemural e a pelve pelas articulações sacroilíacas e pela sínfise púbica. O exame do quadril e da pelve devem
Leia maisSistema reprodutor masculino
Sistema reprodutor masculino O sistema reprodutor masculino é composto por: Testículos Vias espermáticas Glândulas anexas Pênis Saco escrotal Assim como o pênis está localizado externamente ao corpo,
Leia maisMaria da Conceição M. Ribeiro
Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam
Leia maisNúcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem
Pompagem Dentre as várias técnicas da terapia manual, a Pompagem é uma das mais simples de ser aplicada e traz benefícios aos pacientes quase de imediato. Foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano
Leia maisREDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Orientações de Abordagem em Cuidados Continuados Integrados ÚLCERAS DE PRESSÃO PREVENÇÃO Outubro 2007 1 INDICE p. 0 Introdução 2 1 Definição de Úlceras
Leia maisTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME PROTOCOLO DE ABDOME TOTAL POSIÇÃO DORSAL: Paciente em decúbito dorsal, entrando primeiro com a cabeça, apoiada sobre o suporte reto, braços elevados acima da cabeça.
Leia maisBursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo
INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.
Leia maisAparelho Circulatório
Visão geral das funções dos Vasos Sanguíneos Os vasos sanguíneos formam um sistema tubular fechado que transporta o sangue do coração (artérias), aos tecidos do corpo (arteríolas, capilares e vénulas),
Leia maisSistema circulatório. Coração e generalidades
Sistema circulatório Coração e generalidades Sistema Circulatório Coração propulsão do sangue Vasos centrípetos veias e linfáticos: condução Vasos centífugos artérias: condução Capilares: trocas Função:
Leia maisCARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA
CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários
Leia maisHOSPITAL DA LUZ 01 RADIOEMBOLIZAÇÃO 02 QUESTÕES FREQUENTES SOBRE A... RADIOEMBOLIZAÇÃO 03 CONTACTOS
RADIOEMBOLIZAÇÃO 01 RADIOEMBOLIZAÇÃO 02 QUESTÕES FREQUENTES SOBRE A... RADIOEMBOLIZAÇÃO 03 CONTACTOS 1 RADIOEMBOLIZAÇÃO A radioembolização é uma radioterapia selectiva administrada por via intra-arterial
Leia maisHérnias Inguinal: Crural ou Femoral: Umbilical: Epigástrica: Incisional:
Hérnias A definição clássica de hérnia é a saída de uma estrutura (órgão ou tecido) de sua cavidade normal através de uma abertura congênita ou adquirida. Elas podem ser classificadas de acordo com a sua
Leia maisSistema circulatório
Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções
Leia mais