Palestra. SIMPLES Nacional - Atualização para Janeiro Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias
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- Maria de Lourdes Castel-Branco Figueira
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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) , (teleatendimento), fax (11) web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão Palestra SIMPLES Nacional - Atualização para 2012 A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Janeiro 2012 Acesso gratuito pelo portal do CRC SP
2 Agenda: Aspectos Conceituais Aplicados ao SN; Principais Características do Regime Tributário - SN; Estudo da Base Legal Aplicada ao SN; Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN; Possibilidade de Parcelamento de débitos; Exemplificação de Cálculos dos Tributos: ME e EPP; Síntese dos Instrumentos Legais Aplicados ao SN; Aspectos Contábeis, Fluxo de Caixa e Distribuição do Lucro - Enfoque nas ME e EPP. Aspectos Conceituais Aplicados ao SN: A LC nº. 123/2006 instituiu o Regime Especial de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP SN, destinado as empresas com receita bruta anual de até R$ ,00 atualizada pela Resolução CGSN 94/2011 e pela LC 139/2011: a) MEI: até R$ ,00 ao ano (art. 91); b) ME: até R$ ,00 ao ano (art. 2º, I, a); c) EPP: até R$ ,00 ao ano (art. 2º, I, b); d) Exportação: ,00 ao ano (art. 2, 1º). 2
3 Aspectos Conceituais Aplicados ao SN: Os sublimites para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS em seus territórios, estabelecidos pelos Estados passam para os seguintes valores, de acordo com a Resolução CGSN 95/2011: a) R$ ,00 ou R$ ,00 para os Estados com até 1% do PIB nacional- (art. 2º, I); b) R$ ,00 ou R$ ,00 para os Estados entre 1% e 5% do PIB nacional (art. 2º, II). Aspectos Conceituais Aplicados ao SN: Dependendo da atividade da empresa, esse regime é economicamente mais benéfico que os demais, mas especialmente os prestadores de serviços devem ficar atentos, pois dependendo do serviço que é prestado o lucro presumido ou lucro real podem serem mais vantajosos. Pode-se analisar qual a melhor forma de tributação, se através do Lucro Real, Lucro Presumido ou SN com vários programas, encontrados gratuitamente na internet, como no site: 3
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5 Aspectos Conceituais Aplicados ao SN: Além dessa questão econômica, há que se considerar a dificuldade no que se refere à compreensão da legislação. Como a legislação é repleta de detalhes, torna-se complicado entender como funciona o regime. Também é preciso considerar os impedimentos - para muitas atividades há vedação quanto à opção pelo SN. Principais Características do Regime Tributário - SN; Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, DF e Municípios). É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da RFB, dois dos Estados e do DF e dois dos Municípios. Para o ingresso no SN é necessário o cumprimento das seguintes condições: enquadrar-se na definição de ME ou de EPP; cumprir os requisitos previstos na legislação; e formalizar a opção pelo Simples Nacional. 5
6 Principais Características do Regime Tributário - SN; ser facultativo; ser irretratável para todo o ano-calendário; abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da PJ; apuração e recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS; Principais Características do Regime Tributário - SN; apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais; disponibilização às ME e às EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido; O vencimento é até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de possibilidade de os Estados adotarem sublimites de EPP em função da respectiva participação no PIB; 6
7 Parcelamento: IN RFB nº 1.229, de 21 de dezembro de 2011 Dispõe sobre o parcelamento de débitos apurados no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP (SN) no âmbito da SRF do Brasil compreende: Da abrangência do parcelamento Do pedido Do deferimento Da consolidação Do valor das prestações e de seu pagamento Do reparcelamento Da rescisão Da revisão da dívida consolidada Parcelamento: Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 92, que regulamenta o parcelamento dos débitos tributários apurados no SN. O parcelamento será solicitado junto: à RFB, exceto nas situações descritas nas duas próximas hipóteses; à PGFN, quando o débito estiver inscrito em Dívida Ativa da União (DAU); ao Estado, DF ou Município, com relação ao débito de ICMS ou de ISS nas seguintes situações: 7
8 Parcelamento: a) transferidos para inscrição em dívida ativa estadual, distrital ou municipal, quando houver convênio com a PGFN nos termos do 3º do art. 41 da LC 123/2006. A relação dos entes que fizeram o convênio será divulgada mensalmente no Portal do SN. b) o lançados individualmente pelo Estado, DF ou Município, na fase transitória da fiscalização - antes da disponibilização do Sistema Único de Fiscalização (Sefisc). O parcelamento desses débitos obedecerá inteiramente à legislação do respectivo ente; c) devidos pelo Microempreendedor Individual (MEI). Parcelamento: DISPONIBILIZAÇÃO DO PARCELAMENTO PELA RFB A RFB disponibilizou o pedido do parcelamento em seu âmbito, pela internet, dede 2 de janeiro de 2012 para as Microempresas ME e Empresas de Pequeno Porte EPP. 8
9 Parcelamento: DÉBITOS OBJETO DO PARCELAMENTO Poderão ser parcelados débitos apurados no SN constituídos e exigíveis. O débito pode ter sido constituído: pela RFB, Estado, DF ou Município por meio de lançamento fiscal; pelo contribuinte, por meio: da DASN - débitos até o ano-calendário 2011; do PGDAS- débitos a partir de janeiro de Parcelamento: CONDIÇÕES GERAIS DO PARCELAMENTO Prazo: até 60 parcelas Correção das parcelas pela SELIC 9
10 Parcelamento VEDAÇÕES: É vedada a concessão de novo parcelamento enquanto não integralmente pago o parcelamento anterior, salvo nas hipóteses de reparcelamento. Reparcelamento: No âmbito de cada órgão concessor, serão admitidos até 2 (dois) reparcelamentos de débitos do SN constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser incluídos novos débitos. A formalização de reparcelamento de débitos fica condicionada ao recolhimento da primeira parcela em valor correspondente a: 10% do total dos débitos consolidados; ou 20% do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico de reparcelamento anterior. 10
11 Reparcelamento: O reparcelamento para inclusão de débitos do anocalendário 2011 (que ainda vão ser objeto de constituição por meio da DASN, até 31/03/2012): não contará para efeito do limite de 2 (dois) reparcelamentos; não estará sujeito ao recolhimento inicial acima descrito. Parcelamento VALOR DAS PRESTAÇÕES: O valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada pelo número de parcelas. No âmbito da RFB e da PGFN, o valor mínimo será de R$ 500,00 (quinhentos reais), exceto quanto aos débitos de responsabilidade do MEI, quando o valor mínimo será estipulado em ato do órgão concessor. O Estado, DF ou Município estabelecerá o valor mínimo nos parcelamentos de sua competência. 11
12 Parcelamento: RESCISÃO Implicará rescisão do parcelamento: a falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não; ou a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do parcelamento. Parcelamento NORMAS COMPLEMENTARES: A RFB, a PGFN, O Estado, Distrito Federal e Município poderão editar normas complementares relativas ao parcelamento, observando-se as disposições da Resolução CGSN nº
13 Estudo da Base Legal Aplicada ao SN: A LC nº 123 de 14/12/2006 estabelece normas gerais relativas às ME e às EPP no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, abrangendo, não só o regime tributário diferenciado (SN), como também aspectos relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à justiça, dentre outros. Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN: O contribuinte optante pelo SN, ao invés de apurar os oito tributos abrangidos pelo regime unificado (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPP, ICMS E ISS) separadamente, apura os valores devidos em um único aplicativo de cálculo que emite também uma única guia de pagamento: o PGDAS. 13
14 Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN: Anexo I: Comércio - receita decorrente da revenda de mercadorias; Anexo II: Indústria - receita decorrente da venda de mercadorias industrializadas pela PJ. As atividades com incidência simultânea de IPI e de ISS serão tributadas na forma do Anexo II, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III. Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN: Anexo III: receita decorrente da Prestação de Serviços como creche, estabelecimentos de ensino, agências terceirizadas dos correios, agências de viagens, agências lotéricas, transportes municipais de passageiros, escritórios de contabilidade, entre outros; Anexo IV: receita decorrente da Prestação de Serviços de construção de imóveis e obras de engenharia em geral e serviços de vigilância, limpeza ou conservação. 14
15 Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN: Anexo V: receita decorrente da Prestação de Serviços como creche, estabelecimentos de ensino, agências terceirizadas dos correios, agências de viagens, agências lotéricas, transportes municipais de passageiros, entre outros - exceto as previstas nos incisos II e III do 5º - D da LC nº 123/2006, com redação dada pela LC nº 128/2008; Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN - até 12/2011: Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até ,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 15
16 Funcionalidade das Tabelas de Enquadramento Tributário do SN à partir de 01/2012: Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até ,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% Exemplificação de Cálculos dos Tributos: ME e EPP: no comércio: de 4,00% até 11,61%; na indústria: de 4,50% até 12,11%; nos serviços (anexo III): de 6,00% até 17,42% nos serviços (anexo IV): de 4,00% até 16,85%; nos serviços (anexo V): de 4,00% até 13,50%. 16
17 ao SN O SN não é, simplesmente, um método de administração tributária - trata-se de um verdadeiro Instituto Jurídico de nível constitucional. A arquitetura jurídica deste Instituto obedeceu a dois princípios fundamentais que estão escritos na Constituição da República e direcionados às ME e às EPP: 1º - Tratamento favorecido (inciso X do art. 170 da CF/88). 2º - Tratamento diferenciado (art.179 da CF/88) ao SN Os dois princípios estão classificados no Capítulo da Ordem Econômica de nossa Constituição Federal Visando dar concretude a estes princípios constitucionais, o legislador editou a LC nº 123/ Vedações da LC 123/2.006 A figura típica 17
18 ao SN Vedações expressas Exclusões: entre as situações que impõem a exclusão, de ofício, destacamos: a) Não havendo escrituração contábil completa, o livro caixa não permitir a identificação da movimentação bancária: b) Do total dos ingressos financeiros, despender mais do que 20% com despesas; ao SN c) Do tal dos ingressos financeiros, despender mais do que 80% com compras de mercadorias ou matérias primas (regra que pode ser flexibilizada situações excepcionais provadas). d) Constatação fiscal de que a constituição da empresa se deu mediante a interposição de pessoas. 18
19 Efeitos da exclusão por excesso de Receita Bruta art. 2º, 2º e 3º. a) excesso de até 20%: exclusão no ano subsequente ao da ultrapassagem do limite; b) excesso superior a 20%: exclusão no mês subsequente ao da ultrapassagem do limite. Efeitos do impedimento de recolher o ICMS e o ISS por excesso de Receita Bruta art. 12º, caput e 1º. a) excesso de até 20%: exclusão no ano subsequente ao da ultrapassagem do limite; b) excesso superior a 20%: exclusão no mês subsequente ao da ultrapassagem do limite. 19
20 EMPRESA OPTANTE EM 31/12/2011 COM RECEITA BRUTA EM 2011 ENTRE R$ 2,4 MILHÕES E R$ 3,6 MILHÕES (art. 130) Permanece no Simples Nacional em 2012, salvo no caso de exclusão por comunicação do contribuinte PGDAS-D (declaratório) (art. 37, caput): A partir da competência 1/2012, o aplicativo de cálculo passa a ter caráter declaratório e representará confissão de dívida. Os valores declarados e não pagos poderão ser inscritos em dívida ativa. Até a competência 12/2011, continuará em vigor o PGDAS NÃO DECLARATÓRIO (art. 37, 3º). 20
21 DEFIS - As Informações Socioeconômicas e Fiscais, que são anuais, passarão a constar de módulo do PGDAS-D (art. 66, 1º), e deverá ser preenchido até 31 de março de cada ano. Até o ano-calendário 2011, continua obrigatória a entrega da DASN Declaração Anual do Simples Nacional. (art. 66, 9º). Prazo de entrega relativo a 2011: 31/3/2012. CERTIFICAÇÃO DIGITAL (artigos 72 e 102) A ME ou EPP poderá ser obrigada à certificação digital para cumprimento das seguintes obrigações: Notas fiscais eletrônicas instituídas por norma do Confaz ou dos Municípios GFIP, quando superior a 10 empregados. No caso da GFIP, a certificação poderá ser exigida quando a ME ou EPP tiver entre 3 e 10 empregados, desde que seja autorizada a procuração não-eletrônica a pessoa detentora do certificado. 21
22 No caso da GFIP, a certificação poderá ser exigida quando a ME ou EPP tiver entre 3 e 10 empregados, desde que seja autorizada a procuração não-eletrônica a pessoa detentora do certificado. É permitida a exigência de códigos de acesso para as demais obrigações. O MEI está desobrigado da certificação digital para cumprimento de obrigações principais e acessórias, inclusive quanto ao FGTS, sendo permitida a utilização de códigos de acesso. NOVA FORMA DE COMUNICAÇÃO DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL (art. 74): A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do SN nas seguintes hipóteses: I - alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira; 22
23 II - inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; III - inclusão de sócio pessoa jurídica; IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior; V - cisão parcial; ou VI - extinção da empresa. NOVA FORMA DE COMUNICAÇÃO DE DESENQUADRAMENTO DA CONDIÇÃO DE MEI (art. 105, 3º) A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da condição de MEI, nas seguintes hipóteses: 23
24 I - houver alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº , de 2002; II - incluir atividade não constante do Anexo XIII desta Resolução; III - abrir filial. MEI Inadimplência (art. 95, 5º) A inadimplência do recolhimento da contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, tem como consequência a não contagem da competência em atraso para fins de carência para obtenção dos benefícios previdenciários respectivos. 24
25 MEI Contratação de empregado (art. 96, 2º) Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. MEI relação de emprego (art. 104, 8º) O tomador de serviços do MEI precisa agir com cuidado, pois, quando presentes os elementos: da relação de emprego, a contratante do MEI ou de trabalhador a serviço deste ficará sujeita a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. 25
26 da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar MEI ou trabalhador a serviço deste, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. MEI DUMEI (art. 101) A Declaração Única do MEI (DUMEI), que unificará os recolhimentos relativos à contratação do empregado do MEI, dependerá de nova resolução do Comitê Gestor, e também da construção dos sistemas que viabilizarão a referida declaração. 26
27 INTIMAÇÃO ELETRÔNICA (art. 110) O sistema de intimação eletrônica, previsto no artigo 110 da Consolidação Normativa, também dependerá da construção dos sistemas próprios para a finalidade. COMPENSAÇÃO (art. 119) A LC nº 139 disciplinou as regras gerais relativas à compensação no SN, que constaram do artigo 119 da Consolidação Normativa. O aplicativo está em construção e será disponibilizado oportunamente no Portal do SN. Os processos de restituição prosseguem com seu curso normal. 27
28 ao SN alterações: Alterações em atividade autorizada a optar pelo SN: Um código CNAE foi transferido da lista dos vedados a optar pelo SN (Anexo I da Resolução CGSN nº 6/2007, agora Anexo VI da Resolução CGSN nº 94/2011) para a lista de códigos de natureza ambígua, os quais contêm simultaneamente atividades autorizadas e atividades vedadas a optar pelo SN (Anexo II da Resolução CGSN nº 6/2007, agora Anexo VII da Resolução CGSN nº 94/2011) /02 Correspondentes de Instituições Financeiras. ao SN alterações: Alterações em atividades autorizadas ao enquadramento como MEI: (Anexo Único da Resolução CGSN nº 58/2009, agora Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011). Ocupações que passam a ser vedadas (deixam de constar da relação de atividades permitidas): /05 - Concreteiro /03 Mestre de obras /02 Comerciante de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas. 28
29 ao SN alterações: Ocupações que passam a ser permitidas: /00 Beneficiador(a) de castanha /00 Comerciante de produtos de higiene pessoal /00 Fabricante de amendoim e castanha de caju torrados e salgados /00 Fabricante de polpas de frutas /01 Fabricante de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes /06 Técnico(a) de sonorização e de iluminação. Inclusão da incidência de ISS em ocupações já autorizadas: Costureiro(a) de roupas, exceto sob medida; Editor(a) de jornais; Editor(a) de lista de dados e de outras informações; Editor(a) de livros; 29
30 Editor(a) de revistas; Editor(a) de vídeo; Fabricante de partes de peças do vestuário facção; Fabricante de partes de roupas íntimas facção; Fabricante de partes de roupas profissionais facção Fabricante de partes para calçados; Proprietário(a) de casas de festas e eventos. Livro Caixa: (art. 61) Consta da consolidação normativa que o Livro Caixa deverá: I - conter termos de abertura e de encerramento e ser assinado pelo representante legal da empresa e pelo responsável contábil legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade; II - ser escriturado por estabelecimento. 30
31 ao SN Regras antielisivas Parâmetros de faturamento Jurisprudência administrativa Grupo econômico de fato ao SN As autoridades tributárias frente a certos cenários e circunstâncias concretas têm o Poder e os Instrumentos Legais para impugnar a adoção do SN. A ilicitude da conduta do contribuinte pode ser caracterizada não pela infração direta de uma regra especifica, mas sim por fraude aos objetivos sociais do Instituto Jurídico. 31
32 ao SN Nestes casos assumem relevância probatória a movimentação financeira, a movimentação física de mercadorias, a carteira de clientes, o rateio de despesas e outras apurações que revelem a falta de autonomia patrimonial de uma (ou mais) das pessoas jurídicas interligadas. Lei nº de 11/07/2011 EIRELI EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão EIRELI após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 32
33 Lei nº de 11/07/2011 EIRELI 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. Lei nº de 11/07/2011 EIRELI 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. 33
34 Lei nº de 11/07/2011 EIRELI Art Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts a deste Código. (NR) Lei nº de 11/07/2011 EIRELI Art. 3º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação. Brasília, 11 de julho de 2011; 190º da Independência e 123º da República. 34
35 Aspectos Contábeis, Fluxo de Caixa e Distribuição do Lucro - Enfoque nas ME e EPP: Aspectos Contábeis Fluxo de Caixa Distribuição do Lucro Aspectos Contábeis, Fluxo de Caixa e Distribuição do Lucro - Enfoque nas ME e EPP: A contabilidade tem resposta para as necessidades informativas das ME e EPP. Cabe tão somente a nós (contabilistas), a responsabilidade de integrarmos junto aos empresários que tomam as principais decisões da empresa, para disseminar e implementar os conceitos e sistemas de contabilidade; 35
36 Aspectos Contábeis, Fluxo de Caixa e Distribuição do Lucro - Enfoque nas ME e EPP: Os empresários terão que estar aptos a utilizá-los; assim a empresa poderá preparar-se para as dificuldades que possam aparecer em seu caminho, dessa forma, dando continuidade e cumprindo seu objetivo básico, cumprir as metas traçadas e almejar aumento de riquezas CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br 36
Palestra. SIMPLES Nacional - Atualização. Outubro Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias
Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,
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