A Polícia Militar da Bahia (PMBA) serve a comunidade baiana prestando serviços

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1 11 1. INTRODUÇÃO A Polícia Militar da Bahia (PMBA) serve a comunidade baiana prestando serviços variados, como policiamento ostensivo, rodoviário e de trânsito, além das atividades de bombeiro militar. Na execução destas atividades, o policial militar acaba ficando exposto aos mais variados riscos ocupacionais (estresse, agravos à saúde, mortalidade, entre outros) que podem ocasionar o seu afastamento do serviço. As altas taxas de afastamento do policial incidem na capacidade do Estado em fornecer um serviço de segurança, uma vez que enfraquecem os vínculos de confiança entre a polícia e a sociedade, fundamentais para o policiamento ostensivo, além de apresentar altos custos sociais, especialmente de vidas. Diante dos fatores de riscos a que estão expostos os policiais militares, somando-se a própria violência urbana, surgiu a questão norteadora deste trabalho: quais os agravos que mais acometem os policiais militares para o seu afastamento do serviço? Ao pensar na saúde do policial militar é indispensável a utilização da epidemiologia para discutir sobre as principais morbidades e mortalidade que afetam essa categoria. A epidemiologia é a ciência que estuda a distribuição e freqüência de agravos à saúde na comunidade, conforme Rouquayrol e Goldbaum (2003), é o eixo da saúde pública que proporciona bases para avaliação das medidas de profilaxia e permite traçar o perfil de saúde-doença nas coletividades, em outras palavras, é um instrumento para diagnóstico da situação da saúde de uma população, área e serviços.

2 12 Nesse sentido, este estudo procurou traçar um quadro da problemática das morbidades na categoria dos policiais da PMBA que causam o seu afastamento do serviço. A despeito de se tratar de um grupo bem definido do ponto de vista de categoria ocupacional, consideramos que o estudo da morbidade entre policiais pode ser utilizado como instrumento para facilitar a definição de uma política de saúde de médio e longo prazo para esses profissionais.

3 13 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para fins didáticos é válido ressaltar que a fundamentação teórica a seguir não obedece uma ordem cronológica de publicações. 2.1 SEGURANÇA PÚBLICA: SOB A PERSPECTIVA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA BAHIA. A PMBA é um órgão da Administração Direta do Estado, cuja destinação se encontra definida pela Constituição Federal, Art 144, 5º, reforçada pela Constituição Estadual, Art 148, incisos de I a V. A ela compete a execução, do policiamento ostensivo fardado com vistas à preservação da Ordem Pública. Sua ação é tipicamente preventiva, ou seja, atua no sentido de evitar que ocorra o delito. Para tanto, sua ostensividade caracteriza-se por ações de fiscalização de polícia sobre matéria de ordem pública, onde o policial é de imediato identificado, quer pela farda, armamento, equipamento ou viatura (BAHIA, 2006). Aranha (1997) refere que a preservação da ordem pública, missão da Polícia Militar (PM), é o exercício atuante do poder de polícia, no plano da segurança pública, através de serviços prioritariamente ostensivos que visam prevenir e/ou impedir a ocorrência de crimes e contravenções que alterem a paz pública. São diversas as formas através da qual a PM presta o seu serviço à comunidade baiana: a) Policiamento ostensivo (PO) a pé: realizado por policiais militares em dupla ( Cosme e Damião ou Romeu e Julieta ) nas principais ruas e centros

4 14 comerciais, terminais de ônibus, e locais de alto índice criminal; b) PO em módulos: realizado 24 horas por uma dupla de policiais militares em edificações localizadas em pontos estratégicos; c) Policiamento de trânsito: a PM, em apoio à Prefeitura Municipal de Salvador que é a responsável pelo gerenciamento do trânsito na Capital, realiza serviços de fiscalização, policiamento e controle de trânsito; d) Radiopatrulhamento (RP): é o policiamento realizado 24 horas, através de viaturas padronizadas e equipadas com rádio, para atendimento das ocorrências em geral; e) Policiamento rodoviário: é o controle e fiscalização de trânsito realizado nas rodovias estaduais; f) Policiamento com cães: patrulhamento realizado com o apoio de cães devidamente treinados em operações de busca de pessoas desaparecidas, captura de marginais e detecção de drogas; g) Rondas táticas motorizadas (Rotamo): é o radiopatrulhamento realizado pelo Batalhão de Polícia da Choque, através de viaturas de maior porte, com guarnições e equipamentos reforçados tendo como área de atuação todo o Estado da Bahia; h) Rondas especiais (RONDESP): é o radiopatrulhamento realizado pela subunidade do Comando de Policiamento da Capital (CPC), através de viaturas de maior porte, com guarnições e equipamentos reforçados cuja área de atuação se restringe à Capital; i) Policiamento montado: é o policiamento realizado com emprego de solípedes (cavalos), basicamente na Região Metropolitana de Salvador (RMS); j) Combate a incêndios e salvamento: através do Corpo de Bombeiros, são realizadas ações de combate a incêndios e, também, salvamento de pessoas em emergências (BAHIA, 2006). O PO, segundo Aranha (1997), é uma atividade que se origina da necessidade comum de segurança da sociedade, que deseja viver em tranqüilidade pública; tem como princípio o interesse da comunidade e não os anseios individuais de pessoas

5 15 ou grupos; e deve abranger toda e qualquer ocorrência, quer seja por iniciativa própria, quer seja por solicitação, ou por determinação superior. A PM cobre todas as regiões do Estado (Capital, RMS e Interior) com uma imensa teia de segurança pública cuja estrutura orgânica é composta por Batalhões; Companhias Independentes; unidades especializadas (Batalhão de Guardas; Batalhão de Choque; Esquadrão de Polícia Montada; Esquadrão de Motociclistas; Batalhão de Polícia Rodoviária; Companhia de Polícia Ambiental; Corpo de Bombeiros, entre outras), além das Unidades: Administrativa, Financeira, de Logística e de Ensino, a qual mantém em pleno funcionamento escolas de nível médio e fundamental (Colégios da Polícia Militar CPM); Centro de Formação de Praças (CFAP) e a Academia de Polícia Militar (APM), instituição de nível superior onde são oferecidos os cursos de Formação de Oficiais, Aperfeiçoamento, Atualização Administrativa, Instrutor de Educação Física, Informática, Feitos Investigatórios, Gerente de Transporte e Metodologia do Ensino. (BAHIA, 2006). A PMBA conta atualmente com um contingente de aproximadamente homens e mulheres distribuídos hierarquicamente em oficiais e praças. Segundo Aranha (1997), a hierarquia confere a distinção entre os diversos postos e graduações da PM, observando que entre os oficiais, as diferenças de hierarquia ocorrem através dos postos (Coronel Policial Militar (Cel PM), Tenente Coronel PM (Ten Cel PM), Major PM (Maj PM), Capitão PM (Cap PM) e 1º Tenente PM (1º Ten PM)), e entre os praças, através das graduações (Aspirante a Oficial PM (Asp Of PM), Aluno Oficial PM (Al Of PM), Sargento PM (Sgt PM), Aluno Sargento PM (Al Sgt PM), Soldado PM (Sd PM) e Aluno Soldado PM (Al Sd PM)). Esse autor assinala

6 16 que a subordinação dos membros de menor graduação aos de maior posição na cadeia hierárquica da PM, é semelhante ao que ocorre nas empresas civis, sendo imprescindível para a organização e execução das atividades da Instituição. 2.2 O ENTRELACE DA SEGURANÇA PÚBLICA, SAÚDE DO TRABALHADOR, EPIDEMIOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA Souza e Minayo (2005) referem que o conceito de segurança pública está vinculado ao conceito de segurança pessoal, sendo que a primeira, é garantida pelo Estado através de instituições como a PMBA, que têm como missão constitucional a preservação da ordem pública e proteção dos cidadãos; e a segunda, deriva do mundo do trabalho, configurando o conjunto de normas para prevenção de riscos ocupacionais. Cuidando da segurança coletiva, segundo Minayo (2004), esses profissionais, também têm direitos assegurados pela Constituição, que lhes garante proteção física e psicológica, no exercício das atividades. Contudo, Santos (2004) refere que condições precárias de trabalho, estresse e tensão psicológica constantes, baixos salários e sensação de insegurança compõem o cotidiano dos policiais militares. Vasconcelos (2000) refere que todos os profissionais de segurança pública estão sujeitos aos agravos à saúde ocasionados pelo trabalho extremamente desgastante e arriscado, pois são regidos por uma cultura institucional repressiva, que está entranhada em suas ações. Conforme essa autora, um estudo realizado tomando como referência os Policiais Civis do Espírito Santo, pesquisou as condições de risco à vida e à saúde a que estão expostos e apontou a possibilidade de vinculação

7 17 com as más condições de trabalho, originadas por falta de equipamentos ou manutenção desses equipamentos; ambientes de trabalho insalubres e perigosos; contingente insuficiente de policiais; desvio de função; falta de preparo e treinamento; prolongamento da jornada de trabalho e ritmo intenso; riscos de adoecimento e morte do policial; má remuneração; grande responsabilidade social e pressão da população usuária. Bourguignon et al.(1998) referem que os principais indicadores do desgaste decorrente destas condições de trabalho, são os distúrbios mentais, os gastro-intestinais e os ósteo-articulares, além do elevado uso habitual de medicamentos do tipo calmante. De acordo com Tartaglini e Safran (apud Fernandes et al, 2002), os policiais são expostos a um alto risco para doenças relatadas como estresse debilitante, estando entre as mais comuns: a ansiedade, distúrbios de comportamento e abuso do álcool. O estresse, segundo Santos (2004), é a reação do organismo a estímulos, ocorrendo quando o indivíduo enfrenta momentos difíceis e conflituosos, como: perigo, medo, tensão, sofrimento, perda e/ou irritação; no caso do profissional de segurança pública, o estresse coloca em risco a segurança da sociedade, uma vez que o policial sob essas condições pode adotar procedimentos impensados por ter sua capacidade de discernimento comprometida. Estudos na literatura, como o de Minayo (2004) e o de Souza e Minayo (2005), têm feito uma incursão sobre as morbidades que atingem o policial e culminam com o seu afastamento do serviço, o que constitui um fator significativo na área de planejamento sobre a saúde do policial enquanto trabalhador. Minayo (2004) julga ser importante realizar pesquisas com os policiais militares, pois é a categoria

8 18 profissional de segurança pública que se encontra mais propensa a riscos pessoais e coletivos, considerando a exposição a que ficam submetidos no exercício do policiamento ostensivo. Nas últimas décadas a morbidade entre policiais vem sendo abordada nos países em desenvolvimento como uma questão que necessita de monitoramento em virtude que suas causas mais freqüentes poderiam ser evitadas a partir de uma melhor assistência. A morbidade é o comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. Segundo Kerr-pontes e Rouquayrol (2003), sempre que o objetivo final for controle de doença ou de agravos, as estatísticas de morbidades serão as informações basilares, pois os dados de morbidade são essenciais aos estudos de análise do tipo causa/efeito. Pereira (2005) refere que o conhecimento do perfil de morbidade de uma população é essencial para o pessoal de saúde, uma vez que as estatísticas que expressam a situação das doenças na população têm múltipla utilização: elas permitem inferir os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas, bem como constituem indicações a serem utilizadas na preparação das investigações dos fatores determinantes e na escolha das ações saneadoras adequadas. As medidas de morbidade, comparadas às de mortalidade, são mais sensíveis para expressar mudanças de curto prazo. De acordo com Rouquayrol e Goldbaum (2003), a epidemiologia é o eixo da saúde pública que realiza estudos acerca da distribuição e freqüência de agravos à saúde nas comunidades, sendo um é instrumento importante para diagnóstico da situação da saúde de uma população, área e serviços. Machado (1997) refere que na área de Saúde do Trabalhador, a epidemiologia realiza a identificação e mapeamento dos

9 19 agravos à saúde relacionados ao trabalho, assim ao tratar da saúde dos policiais militares é indispensável a utilização deste instrumento de estudo na discussão sobre as principais morbidades e mortalidade que afetam essa categoria. Este estudo sobre a saúde dos policiais da PMBA pode se mostrar relevante para a Fonoaudiologia, que conforme Chun (2004), tem procurado dialogar com outras ciências, a exemplo da Epidemiologia e a Saúde Pública/Coletiva, para se inserir nas políticas públicas e se firmar como uma área atuante na sociedade, de modo a atender aos propósitos da promoção da saúde, estabelecidos nas últimas Conferências Mundiais de Saúde. Lessa (2004) refere que a epidemiologia é um segmento da área de saúde ainda pouco conhecido e pouco explorado pelos fonoaudiólogos. Contudo, esse autor refere que a apropriação da informação de base epidemiológica pela Fonoaudiologia vem ocorrendo gradualmente, na proporção que essa profissão se incorpora nas instituições de saúde, pois a inserção deste profissional na saúde coletiva o remete a busca de conceitos que geram modificações de práticas antes extremamente assistenciais, passando a adotar um procedimento mais voltado para a saúde pública, podendo inclusive realizar diagnósticos sanitários, análise de causa e efeito, monitoramento de grupos de riscos, vigilância epidemiológica e sanitária, além da análise do impacto das ações. Chun (2004) destaca que embora o debate sobre as ações promotoras de saúde em Fonoaudiologia tenha evoluído de modo substancial nos dias atuais, permanece ainda limitado aos profissionais e pesquisadores da área de saúde pública, não se configurando como a visão predominante dos fonoaudiólogos.

10 20 Neste sentido este projeto visa contribuir para a discussão de um tema na área de saúde coletiva e justifica-se pela vivência do pesquisador na Polícia Militar da Bahia, pelo seu interesse na área de Saúde Pública e por entender o conceito de saúde de forma ampliada. Ao longo de sua vivência na Corporação, o autor constatou que a saúde dos policiais militares tem sido alvo de questionamentos por parte dos Comandantes das Unidades, que têm seu efetivo drasticamente reduzido devido ao grande número de dispensas médicas, o que o levou a concluir que esta problemática necessita de um estudo mais específico para se propor soluções viáveis para a prevenção de agravos à saúde desses policiais.

11 21 3. OBJETIVOS 3.1 GERAL Caracterizar os principais agravos à saúde que acometeram os policiais da PMBA para afastamento do serviço no período de 2000 a ESPECÍFICOS - Identificar os principais agravos à saúde que geraram afastamento do serviço por ano, de 2000 a 2004; - Verificar os principais agravos à saúde que geraram afastamento do serviço no período de 2000 a 2004, por faixa etária; - Verificar os principais agravos à saúde que geraram afastamento do serviço no período de 2000 a 2004, por região do Estado da Bahia (Capital, RMS e Interior); - Verificar os principais agravos à saúde que geraram afastamento do serviço no período de 2000 a 2004, pelo tempo de serviço; - Identificar os principais agravos à saúde que geraram afastamento do serviço no período de 2000 a 2004, segundo o posto e a graduação.

12 22 4. METODOLOGIA - Tipo de Pesquisa Estudo descritivo. O pesquisador requisitou permissão ao comando da Unidade de Perícias Médicas (UPM) para ter acesso ao banco de dados (autorização em anexo), ressaltando que, como se trata de dados secundários fornecidos pela Instituição, não houve a necessidade de apreciação por parte do Comitê de Ética. - Duração A pesquisa foi realizada em um tempo estimado de três meses, de dezembro de 2005 a fevereiro de Caracterização do Local da Pesquisa A UPM da PMBA, é o órgão responsável pela avaliação, homologação e afastamento do policial das atividades profissionais por problemas de saúde, ela se encontra instalada na Vila Policial Militar do Bonfim (VPMB), localizada na Avenida Dendezeiros, Bonfim, Salvador, que concentra dados de policiais das organizações policiais militares (OPMs) distribuídas por toda a Bahia.

13 23 - População e Amostra Os sujeitos desta pesquisa são os policiais da PMBA afastados do serviço policial militar por apresentarem agravos à saúde, que procuraram atendimentos médicos nas diversas especialidades da área de saúde e homologaram os atestados na UPM da PMBA. Na amostragem foi utilizado todo o contingente da PMBA, que corresponde a policiais militares. - Coleta de Dados Todos os registros de dados foram disponibilizados pela UPM da PMBA, que provém de um sistema rotineiro de registro de atendimentos médicos de policiais militares. Os dados são armazenados em planilhas no computador, onde é utilizado o programa Excel. Pereira (2005) refere que os registros rotineiros de dados são de grande valia para o estudo de agravos que acometem uma população, pois existem em todos os estabelecimentos que realizam o controle por escrito dos pacientes, das morbidades apresentadas, dos diagnósticos, dos tratamentos indicados e dos encaminhamentos. - Processamento dos Dados O processamento dos dados se caracterizou da seguinte forma: codificação e tabulação dos dados e cálculos estatísticos através do programa Excel. Estes

14 24 resultados foram formatados para se apresentarem em porcentagem nos gráficos e desenvolvida a análise descritiva. A análise descritiva dos agravos à saúde teve como variáveis de estudo: os atendimentos médicos no período de 2000 a 2004 por especialidades, por faixa etária, por tempo de serviço, por região, e segundo o posto ou a graduação. Para viabilizar a análise gráfica do banco de dados, as variáveis foram organizadas da seguinte forma: os atendimentos realizados no período de 2000 a 2004 foram separados pelas especialidades médicas; o tempo de serviço foi dividido em intervalos; a região passou a representar a subdivisão das OPMs da Capital, da RMS e do Interior; os postos e as graduações foram separados seguindo a escala hierárquica; a faixa etária foi dividida em grupos etários que, de acordo com Rouquayrol e Barreto (2003), se referem ao conjunto de pessoas cujas idades se encontrem em um mesmo intervalo etário.

15 25 5. RESULTADOS 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA CLINICA CIRURGICA CLINICA MEDICA NEUROLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA OUTROS Gráfico 1. Evolução Temporal de Atendimento Médico de Policiais Militares por Especialidade, Bahia 2000 a O Gráfico 1 demonstra a distribuição de atendimento médico por especialidades em momentos distintos no tempo e os resultados apontam uma predominância em ortopedia e psiquiatria. O gráfico identifica ainda uma variação dos atendimentos de ortopedia e psiquiatria no decorrer dos anos de 2000 a 2004: de 2000 (1,71% e 1,50%) para 2001 (4,13% e 3,36%) houve um incremento significativo desses atendimentos; de 2001 (4,13% e 3,36%) para 2002 (3,27% e 2,15%) ocorreu um decréscimo de pequena proporção; de 2002 (3,27% e 2,15%) para 2003 (4,49% e 2,73%) ocorreu uma nova elevação desses atendimentos, especialmente em ortopedia que superou os realizados em 2001; e de 2003 (4,49% e 2,73%) para 2004 (3,44% e 2,11%) ocorreu uma equiparação com os atendimentos realizados no ano de 2002.

16 26 5,00% 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 17,6-23 Anos Anos Anos Anos Maior Igual a 42 Anos 1,00% 0,50% 0,00% ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA CLINICA CIRURGICA CLINICA MEDICA NEUROLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA OUTROS Gráfico 2. Distribuição de Atendimentos Médicos de Policiais Militares por Faixa Etária, Bahia 2000 a A análise do Gráfico 2 permite destacar que os policiais de 30 a 35 anos apresentaram maiores percentuais de atendimento por problemas ortopédicos (4,83%) e psiquiátricos (3,23%) que os demais grupos etários.

17 27 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% Menos de 1 Ano 1-5 Anos 6-11 Anos Anos Anos Maior Igual a 24 Anos 0,00% ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA CLINICA CIRURGICA CLINICA MEDICA NEUROLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA OUTROS Gráfico 3. Distribuição de Atendimentos Médicos de Policiais Militares por Tempo de Serviço, Bahia 2000 a O Gráfico 3 indica uma grande demanda de atendimentos dos policiais com menos de 1 ano de atividade, especialmente em ortopedia (5,46%) e psiquiatria (4,40%), em detrimento das outras faixas de tempo de serviço.

18 28 12,00% 10,00% 8,00% Capital RMS Interior 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA CLINICA CIRURGICA CLINICA MEDICA NEUROLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA OUTROS Gráfico 4. Distribuição de Atendimentos Médicos de Policiais Militares por Região, Bahia 2000 a Analisando o Gráfico 4 é constatado uma maior demanda de atendimentos dos policiais da Capital, especialmente em ortopedia (10,93%) e psiquiatria (7,43%), que das demais regiões da Bahia.

19 29 0,25% CEL PM TEN CEL PM 0,20% 0,15% MAJ PM CAP PM TEN PM 0,10% 0,05% 0,00% ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA CLINICA CIRURGICA CLINICA MEDICA NEUROLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA OUTROS Gráfico 5. Distribuição de Atendimentos Médicos de Policiais Militares por Posto e Graduação, Bahia 2000 a ,00% 12,00% 10,00% ASP OF PM AL OF PM SGT PM AL SGT PM SD PM AL SD PM 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA CLINICA CIRURGICA CLINICA MEDICA NEUROLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA OUTROS Gráfico 5. Distribuição de Atendimentos Médicos de Policiais Militares por Posto e Graduação, Bahia 2000 a (Continuação) O gráfico 5 indica que os soldados lideram os atendimentos nas diversas especialidades médicas, principalmente em ortopedia (12,36%) e psiquiatria (9,41%).

20 30 6. DISCUSSÃO A explicação para o elevado número de atendimentos, no período de 2000 a 2004, em ortopedia deve estar relacionada ao uso de equipamentos próprios da categoria em estudo, como coletes antibalísticos que possuem um peso estimado de 2,550 Kg e armamentos que podem pesar de 0,960 a 2,460 Kg, além dos serviços que exigem ortostase prolongada no PO a pé, ou muitas horas no interior de uma viatura no radiopatrulhamento, além de outras atividades extenuantes, o que Possas (1989) denomina de cargas laborais associadas ao processo de desgaste a que estão submetidos os trabalhadores de uma categoria específica. A grande demanda em psiquiatria pode estar associada aos distúrbios psicológicos a que estão propensos os profissionais de segurança pública. Conforme Levi (apud Possas, 1989), o impacto das condições de trabalho tem como principais estressores psicossociais: a sobrecarga, os conflitos de papéis e a falta de apoio social. Santos (2004) refere que esses trabalhadores estão expostos constantemente, em seu ambiente de trabalho, a riscos biológicos, físicos, químicos, psicossociais ou ergonômicos, e para uma grande parte deles, os riscos estão combinados entre si. As possíveis causas para a variação ocorrida nos atendimentos em ortopedia e psiquiatria no decorrer do período de 2000 a 2004 são difíceis de explicar, contudo o ano de 2001, foi marcado pela greve dos policiais e pode-se supor a ocorrência de uma maior demanda para a UPM da PMBA, pois buscavam justificativa para o não comparecimento ao serviço, além de ter sido um período muito estressante para a

21 31 categoria, considerando que muitos policiais permaneceram aquartelados nas suas Unidades, conforme Pereira (2005), o estresse se refere a um conjunto de reações do organismo oriundas de agressões de caráter físico, psíquico, infeccioso, entre outros, capazes de interferir na homeostase (equilíbrio interno) do indivíduo. Quanto à faixa etária, o grupo etário que mais demandou afastamento do serviço por ortopedia foi de 30 a 35 anos. A justificativa para este fato pode estar relacionada possivelmente ao processo natural de envelhecimento - Costa (2003) refere que o processo de envelhecimento está associado a mudanças biológicas que aumentam o risco de morbidade; à falta de exercício físico, que conforme Pereira (2005), está relacionado à obesidade, à doença coronariana e a problemas ortopédicos; e ao desgaste causado pelas condições de trabalho (cumprimento de escalas de serviços apertadas, onde o policial que trabalha 12 horas em um dia e mais 12 horas na noite seguinte, com armas e coletes pesados, na maioria dos casos não consegue se recuperar para cumprir a jornada do trabalho seguinte). Todos esses fatores podem desencadear, segundo Possas (1989), quadros de estresse, problemas como insuficiência, transtorno do sono e transtorno nervoso. A grande procura de atendimentos em ortopedia e psiquiatria por policiais com menos de um ano de atividade sugere uma dificuldade de adaptação às exigências físicas e psicológicas do serviço policial militar, pois eles passam a se defrontar com uma realidade diferente da que estavam acostumados, como o cumprimento rigoroso às normas estabelecidas, cargas horárias extenuantes e cobranças diversas, o que pode produzir, segundo Pereira (2005), estresse que é uma reação do organismo de ordem física e psíquica capazes de perturbar a vida e as condições

22 32 de trabalho. Conforme Possas (1989), a tipologia da carga horária do policial pode se manifestar em três tipos de reações: emocionais (ansiedade, depressão, entre outros), comportamentais (alcoolismo, tabagismo, suicídios, entre outros) e fisiológicas (taquicardia, sudorese, entre outros). A elevada demanda de atendimentos, especialmente em ortopedia e psiquiatria, dos policiais da capital provavelmente está relacionada a uma maior concentração do contingente de policiais nesta região, além deles estarem mais expostos às condições de estresse provenientes dos grandes centros urbanos. Pereira (2005) refere que uma maior compreensão da morbidade e de seus determinantes passa pelo conhecimento da localização geográfica dessa doença. Ainda segundo esse autor, o estresse pode ser produzido por diversos agentes estressores, como o ruído das cidades, condições de vida e de trabalho, somando-se ao fato das modalidades delituosas ocorridas na capital serem mais impactantes e rotineiras do que as ocorridas em outras regiões geográficas. Consoante Rouquayrol e Barreto (2003), um dos principais estressores concernentes à urbanização diz respeito à aglomeração de relações sociais altamente competitivas, hábitos urbanos incompatíveis com a boa saúde e a desorganização social que leva ao suicídio ou homicídio, ao abuso do álcool e de drogas proibidas. A explicação para os soldados liderarem os atendimentos em ortopedia e psiquiatria deve residir no fato desses policiais exercerem atividades prioritariamente de execução, onde ficam mais expostos, na maioria das vezes, a condições desgastantes e de estresse, considerando que eles configuram a base da pirâmide hierárquica. Santos (2004) refere que a baixa condição social no ambiente de

23 33 trabalho; as injustiças e as discriminações sofridas na atividade profissional; o estilo de gerenciamento voltado para a exclusão dos trabalhadores do processo de decisão; a precária comunicação e organização do trabalho; e as relações interpessoais anônimas entre direção e dirigido, colaboram para o aumento do estresse profissional, que está associado a elevados riscos de doenças ortopédicas, cardiovasculares, hipertensão, distúrbios mentais e neuropsicológicos. Este estudo permitiu observar que são vários os fatores que colaboram para o adoecimento dos profissionais de segurança pública, entre os quais podem ser citados: os baixos salários, as escalas de serviço com sobrecarga de horários de trabalho e a falta de perspectiva de aprimoramento e reconhecimento profissional.

24 34 7. CONCLUSÃO Este estudo procurou traçar o quadro mais realista possível da problemática dos agravos à saúde que causam o afastamento do serviço na categoria dos policiais militares da PMBA e que geram graves conseqüências sociais. Para alcançar esta meta foi imprescindível o conhecimento proporcionado pela Epidemiologia, Saúde Pública, Saúde do Trabalhador e Segurança Pública, atinando para a relação dessas áreas com a Fonoaudiologia. A falta de atenção à saúde do policial, conforme Minayo (2004), tem raízes históricas muito profundas, havendo poucos estudos sobre esse setor, aqui e internacionalmente. Santos (2004) refere que no Brasil, não há uma política de reconhecimento e valorização dos profissionais de segurança pública, que não têm perspectivas de melhoras nas condições de trabalho, não são bem remunerados e não têm uma formação que atenda as necessidades da profissão, permanecendo dessa forma expostos aos riscos ocupacionais. De acordo com Machado (1997), risco ocupacional é a situação ou fator determinante de efeitos adversos, resultando em exposição a situações indesejáveis. O policial militar está permanentemente enfrentando situações de risco que podem gerar estresse e por conseqüência agravos à sua saúde. Segundo Vasconcelos (2000), as doenças mais diagnosticadas, nessa categoria profissional, são: hipertensão, diabetes, distúrbios neuro-vegetativos, gastrite, úlcera, problemas ortopédicos, em outras palavras, quadros somáticos e psicológicos. Desta forma, os

25 35 principais agravos à saúde verificados nos policiais da PMBA estão em conformidade com os achados encontrados na literatura existente. A despeito do policial militar se expor permanentemente a diversas situações estressantes e de risco que podem gerar agravos à sua saúde auditiva e vocal, como treinamentos com armas; barulho do trânsito; trabalho próximo a trios elétricos durante o carnaval, festas e micaretas; abuso vocal nas instruções militares e na atividade cotidiana; entre outras; a demanda de atendimentos médicos em Otorrinolaringologia foi inexpressiva, não se configurando, portanto como um achado relevante para este estudo. É importante destacar que a PMBA não possui em seu quadro de saúde otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos para atendimento, orientação e encaminhamentos dos policiais, que acabam ficando sem assistência ou recorrem a clínicas particulares. Em termos gerais, este trabalho evidencia a importância de investimentos na saúde e qualidade de vida dos policiais militares, servindo como uma pesquisa exploratória para uma investigação mais ampla que se pretenda desenvolver. Existe a necessidade de identificar e compreender os fatores que podem contribuir para o desgaste físico e emocional experimentados pelo policial. Avançar na pesquisa do trabalho dos policiais militares através da produção de mais estudos no campo da saúde do trabalhador é subsidiar a implementação de políticas de prevenção e tratamento mais eficazes para essa categoria.

26 36 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANHA, R. Manual de instrução integrativa da Polícia Militar da Bahia. 2. ed. Salvador: GaramonD, p. BAHIA. Constituição do Estado da Bahia. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, BAHIA, Polícia Militar. Disponível em < Acesso em 20 jan BOURGUIGNOM, Dr. et al. Análise das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores da Polícia Civil no Espírito Santo. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, Espírito Santo, vol. 24, nº 91/92, p , BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, CHUN, R.Y.S. Promoção da saúde e as práticas em Fonoaudiologia. In: FERREIRA, L.P.; BEFI-LOPES, D.; LIMONGI, S.C.O.(Org). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, p COSTA, A.D. Vigilância sanitária: proteção e defesa da saúde. In: ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p FERNANDES, R.C.P. et al. Trabalho e cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador, Brasil. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 18, n. 3, KERR-PONTES, L.R.S.; ROUQUAYROL, M.Z. Medida de Saúde Coletiva. In: ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p LESSA, F. Fonoaudiologia e Epidemiologia. In: FERREIRA, L.P.; BEFI-LOPES, D.; LIMONGI, S.C.O.(Org). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, p MACHADO, J.M.H.; GOMEZ, C.M. Acidentes de trabalho: uma expressão da violência social. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 10, supl.1, MACHADO, J.M.H. Processo de vigilância em saúde do trabalhador. Coordenação de Saúde do Trabalhador, Diretoria de Recursos Humanos, Fundação Oswaldo Cruz. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol.13, supl. 2, 1997.

27 37 MENDES, R. Medicina do trabalho e doenças profissionais. São Paulo: Sarvier, p. MINAYO, M.C.S. Estudo comparativo sobre riscos profissionais, segurança e saúde ocupacional dos policiais civis e militares do Rio de Janeiro. ABRASCO Associação Brasileira de Saúde Coletiva. CONCURSO DE DOTAÇÃO PARA PESQUISAS APLICADAS VALORIZAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça, PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. POSSAS, C. Epidemiologia e sociedade: heterogeneidade estrutural e saúde no Brasil. 2. ed. São Paulo: Hucitec, p. ROUQUAYROL, M.Z.; BARRETO, M. Abordagem descritiva em Epidemiologia. In: ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p ROUQUAYROL, M.Z.; GOLDBAUM, M. Epidemiologia, história natural e prevenção de doenças. In: ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p SANTOS, J.J.S. Projeto de Implantação do núcleo de gerenciamento antiestresse profissional e pós-traumático. Polícia Militar de Sergipe. Sergipe, SATO, L. As implicações do conhecimento prático para a vigilância em saúde do trabalhador. Instituto de Saúde, Núcleo de Investigação em Trabalho e Saúde, Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Brasil. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 12, n. 4, SOUZA, E.R.; MINAYO, M.C.S. Policial, risco como profissão: morbimortalidade vinculada ao trabalho. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, vol. 10, n. 4, VASCONCELLOS, L.C.F.; RIBEIRO, F.S.N. Investigação epidemiológica e intervenção sanitária em saúde do trabalhador: o planejamento segundo bases operacionais. Programa de Saúde do Trabalhador, Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 13, n. 2, VASCONCELOS, A. A Saúde sob custódia: um estudo sobre agentes de segurança penitenciária no Rio de Janeiro. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana CESTEH. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2000.

28 9 9. ANEXO 38

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