ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES NO LABORATÓRIO OFICIAL DE ANÁLISE DE SEMENTES, SANTA CATARINA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES NO LABORATÓRIO OFICIAL DE ANÁLISE DE SEMENTES, SANTA CATARINA Danielle Oliveira da Silva Florianópolis - SC 2014

2 ii Danielle Oliveira da Silva ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES NO LABORATÓRIO OFICIAL DE ANÁLISE DE SEMENTES, SANTA CATARINA Relatório de Estágio Obrigatório apresentado ao curso de graduação em Agronomia, do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Orientador: Profa. Dra. Roberta Sales Guedes Pereira Supervisor: Dra. Angélica Polenz Wielewicki Empresa: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Florianópolis - SC 2014

3 iii Danielle Oliveira da Silva ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES NO LABORATÓRIO OFICIAL DE ANÁLISE DE SEMENTES, SANTA CATARINA Banca examinadora Profa. Dra. Roberta Sales Guedes Orientadora - FIT/CCA/UFSC Profa. Dra. Rosete Pescador FIT/CCA/UFSC Doutoranda Marilia Shibata FIT/CCA/UFSC Florianópolis - SC 2014

4 iv O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis." José de Alencar

5 v AGRADECIMENTOS A DEUS por me proporcionar essa oportunidade. Ao meu pai Jairo, à minha mãe Mirian, ao meu irmão Mateus e minha vó Ana, pelo incentivo, carinho e compreensão em todos os momentos dessa longa caminhada. Ao meu noivo Guilherme, pela compreensão, principalmente nos momentos de ausência. Ao MAPA por me proporcionar a realização do estágio, a Dra. Angélica Polenz Wielewicki pela supervisão e todo o conhecimento repassado e aos colegas de trabalho, agora amigos, seu Luíz, Davi, Maurício, Camila e André pela atenção e paciência. Agradeço a Professora Roberta Sales Guedes pela orientação e dedicação. A Profa. Dra. Rosete Pescador e a doutoranda Marilia Shibata pela honra e disponibilidade de compor a banca avaliadora. À Universidade Federal de Santa Catarina, pela oportunidade de cursar uma graduação pública e de qualidade. Por fim, aos meus familiares, amigos e a todos que contribuíram direta e indiretamente à realização deste trabalho, por acreditarem que essa conquista seria possível.

6 vi ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES NO LABORATÓRIO OFICIAL DE ANÁLISE DE SEMENTES, SANTA CATARINA RESUMO Determinar a qualidade das sementes é de suma importância para o consumidor/produtor, pois a única forma de conhecer a qualidade real de um lote de sementes de forma segura é através da análise física e fisiológica e sanitária e é esse resultado que determinará o sucesso de sua lavoura. Para assegurar a qualidade das sementes produzidas e comercializadas em todo o território nacional, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) faz o processo de fiscalização de sementes aportado pela Lei de Sementes n de No presente relatório estão descritas as atividades desenvolvidas durante o estágio de conclusão do curso de Agronomia, da Universidade Federal de Santa Catarina, realizado no segundo semestre do ano de 2014, no laboratório de análise de sementes do MAPA. No período do estágio foram acompanhadas as análises laboratoriais (análise de pureza, exame de sementes infestadas, determinação de outras sementes por número e teste de germinação) das sementes de Glycine max, Plaseolus vulgaris, Oryza sativa, Pennisetum glaucum e Sorghum sudanense, em processo de fiscalização da comercialização e da produção. Desta maneira o estágio proporcionou a aplicação do conhecimento técnico-científico adquirido durante a graduação, noção da rotina dentro do laboratório e a capacidade de realizar as análises físicas, fisiológicas e sanitárias de modo apropriado. Palavras-chave: qualidade de sementes, análises laboratoriais, fiscalização, legislação.

7 vii PHYSICAL, PHYSIOLOGICAL AND HEALTH QUALITY ANALYSIS OF SEEDS IN THE OFFICIAL SEED ANALYSIS LABORATORY, SANTA CATARINA ABSTRACT To determine the quality of seeds is of huge importance for the consumer/producer, as the only way of knowing the real quality of many seeds in a safe way is through physical, physiological and health analysis and this is the result that will determine the success of its tillage. To assure the quality of the seeds produced and commercialized in all national territory, the Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) enhances the process of supervision of seeds appointed by the Seeds Law n /2003. In the present report are described the activities developed during the concluding internship program in the Agronomy school, at the Federal University of Santa Catarina, performed during the second semester of 2014, in MAPA`s seed analysis laboratory. In this phase, laboratorial analyses (purity analysis, infested seed examination, determination of other seeds by number and germination test) of Glycine max, Plaseolus vulgaris, Oryza sativa, Pennisetum glaucum e Sorghum sudanense seeds were monitored in the process of inspection of commercialization and production. Therefore the internship has permitted the application of scientific technical knowledge acquired during graduation, basic knowledges of routine inside the laboratory and the capacity to perform the physical, physiological and health analyses in an appropriate measure. Key - words: seed quality, laboratorial analyses, inspection, legislation

8 8 SUMÁRIO RESUMO... vi ABSTRACT... vii 1. INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA EMPRESA Histórico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) SFA/SC - Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Santa Catarina Infraestrutura interna - SLAV (Serviço Laboratorial Avançado) em Santa Catarina Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes (LASO) OBJETIVOS Geral Específicos ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Análise de Sementes Verificação e controle dos equipamentos Recepção, protocolo e armazenamento das amostras Obtenção da amostra de trabalho (homogeneização) Análise de Pureza Exame de Sementes Infestadas Determinação de Outras Sementes por Número (OS) Teste de Germinação Emissão dos Resultados Reteste e Reanálise das amostras CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 46

9 9 1. INTRODUÇÃO Neste relatório estão descritas as atividades realizadas no Laboratório Oficial de Análise de Sementes (LASO) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), localizado no município de São José, Santa Catarina, durante o estágio de conclusão do curso de Agronomia, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O estágio realizado no período de 20 de agosto de 2014 a 10 de novembro de 2014, totalizando 360 horas, foi supervisionado pela Doutora Engenheira Agrônoma Angélica Polenz Wielewicki, responsável técnica do Laboratório de Análise de Sementes e obteve a orientação acadêmica da Professora Roberta Sales Guedes Pereira, da Universidade Federal de Santa Catarina. No período do estágio foi possível acompanhar todo o processo da análise de sementes, iniciando com a chegada das amostras de sementes para a fiscalização da comercialização, oriundas de Santa Catarina, recolhidas pela Companhia Integrada do Desenvolvimento de Santa Catarina (CIDASC) ou coletadas para a fiscalização da produção pelo Serviço de Fiscalização de Insumos Agrícolas (SEFIA), órgão do MAPA, originárias dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este processo de análise de sementes, realizado no LASO, permite determinar a qualidade física e fisiológica das sementes oriundas de campos de produção e do comércio. Para tanto, é necessária a obtenção de uma amostra representativa de um lote de sementes, por meio de métodos e procedimentos estabelecidos pela Lei /2003, com a finalidade de emitir o Boletim Oficial de Análise de Sementes (BASO), no qual constarão as informações de aprovação ou desaprovação do lote para comercialização ou produção das sementes. A qualidade de sementes tem um significado muito amplo, abrangendo essencialmente todos os atributos genéticos, fisiológicos e físicos das sementes (DELOUCHE, 2005). Portanto, foram acompanhadas as análises de pureza, determinação de outras sementes por número para determinação da qualidade física das sementes, o teste de germinação para determinação a qualidade fisiológica das sementes e o exame de sementes infestadas para determinação

10 10 da qualidade sanitária das sementes, conforme o Padrão da produção e comercialização das espécies. Durante o estágio as culturas utilizadas para o desenvolvimento das atividades foram principalmente: Glycine max (L.) Merr. - soja; Oryza sativa (L.) - arroz; Phaseolus vulgaris (L.) - feijão; Pennisetum glaucum (L.) R. Br. - milheto e Sorghum sudanense (Piper) Stapf - capim sudão. Ter uma oportunidade de fazer o estágio de conclusão de curso na área de sementes, principalmente em um órgão responsável pela fiscalização, reflete no bom desempenho do futuro profissional, devido ao aprendizado das técnicas adequadas na realização das análises de sementes, visto que a qualidade das sementes é de suma importância para o Engenheiro Agrônomo, pois é a base para toda a produção alimentícia.

11 11 2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 2.1. Histórico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) começa a sua história no ano de 1860, onde é então chamado de Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, e posteriormente dividido no Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas. No ano 1909, o setor agrícola volta a ter grande importância na criação do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e em 1930, passa a compor a estrutura governamental do Brasil. Em 1980, os assuntos referentes à reforma agrária e aos recursos florestais e pesqueiros são excluídos da competência do Ministério. A Lei nº 8.028, de 12 de abril 1990, estabelece uma nova organização na agricultura, institui a reorganização e funcionamento dos órgãos da administração executiva federal e determina que além das tradicionais atribuições, o Ministério assuma as ações da coordenação política e de execução da reforma agrária e de irrigação. Em 1999 o Ministério passa a responder pelo setor agroindustrial canavieiro, além de tratar de assuntos ligados ao cultivo da seringueira para a extração do látex-elastômero e da pesca, ao mesmo tempo em que são excluídas as atribuições referentes à Reforma Agrária. Refletindo a importância do agronegócio de carnes nos mercados nacional e internacional, a Medida Provisória , de 31 de agosto de 2001, altera a denominação para Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Em 2003, os temas relacionados à pesca são novamente excluídos das atribuições do MAPA e direcionados, por meio da Lei nº , à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República. Dois anos depois, o Ministério passou a responder também pelas negociações agrícolas internacionais. Atualmente o MAPA é o órgão governamental que gerencia as políticas públicas de incentivo à agropecuária, visa à garantia da segurança alimentar da população brasileira e a exportação, além de assegurar a qualidade de mudas e sementes produzidas e comercializadas em todo o território, através da Lei de

12 12 Sementes nº de 05 de agosto de 2003, que devem obedecer a padrões e normas de qualidade e identidade. Para a execução de seus objetivos, o MAPA tem com uma estrutura fixa de cinco secretarias, 27 superintendências estaduais e suas respectivas unidades, uma rede de seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (LANAGROS), além de duas vinculadas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que abrigam aproximadamente 11 mil servidores espalhados por todo o Brasil. E, além disso, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) são empresas públicas que atuam sobre intervenção e coordenação do MAPA ( SFA/SC - Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Santa Catarina Em São José - SC está instalada a Superintendência Federal de Agricultura, onde são realizados os processos de segurança e qualidade de alimentos e bebidas, segurança da sanidade na agropecuária, desenvolvimento sustentável do agronegócio, apoio ao desenvolvimento do setor agropecuário e a qualidade de insumos e serviços agropecuários que ocorrem no SLAV-SC (Serviço Laboratorial Avançado em Santa Catarina) Infraestrutura interna - SLAV (Serviço Laboratorial Avançado) em Santa Catarina O SLAV-SC é uma extensão do LANAGRO-RS (Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul) e está dividido em seis unidades, sendo elas: SAG (Seção de Atividades Gerais); ALA/SLAV-SC (Laboratório de Alimentos e Medicamentos para Animais); LACV/SLAV-SC (Laboratório de Análise para Classificação Vegetal); POA/SLAV-SC (Laboratório de Produtos de Origem Animal); REC/SLAV-SC (Unidade de Recepção e Conservação de Amostras) e LASO (Laboratório Oficial de Análise de Sementes). O LANAGRO-RS tem um Sistema de Gestão da Qualidade que busca trabalhar em conformidade com os requisitos da ABNT ISO/IEC Assim, para o desenvolvimento de qualquer atividade dentro do SLAV-SC são seguidos

13 13 os POPs (Procedimentos Operacionais Padrões), os METs (Métodos de Ensaio), as ITs (Instruções de Trabalho) e as IUs (Instruções de Uso). Esses procedimentos e métodos contêm as instruções sequenciais das operações e a frequência de execução, especificando o responsável pela execução, listagem dos equipamentos; peças e materiais utilizados na tarefa, descrição dos procedimentos da tarefa por atividades; descrição das operações e roteiro de inspeção periódica dos equipamentos utilizados Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes (LASO) O LASO - Laboratório Oficial de Análise de Sementes (Figura 1) possui uma infraestrutura que comporta uma média de aproximadamente análises anuais de amostras de sementes e está dividido em escritório, sala de preparação das amostras, sala da pureza, sala de instalação e avaliação dos testes, sala de esterilização, sala de germinadores e câmara seca. Figura 1: Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes (vista da área exterior). - Escritório: local onde ocorre o recebimento das amostras fiscais, a emissão dos Boletins Oficiais de Análise de sementes e controle da qualidade dos laboratórios credenciados (Figura 2).

14 14 Figura 2: Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes: escritório - Sala de pureza: são feitas as análises de pureza e determinação de outras sementes por número (Figura 3 A). Para realização de tais procedimentos conta com a presença de quatro balanças de precisão, quatro bancadas com lupa/luminária, três estereomicroscópios, uma sementoteca (Figura 3 B) e um soprador de sementes. Figura 3: Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes: sala da pureza (A) e sementoteca (B). - Sala de instalação e avaliação dos testes: são feitos os procedimentos de semeaduras das sementes, avaliação do teste de germinação e exame de

15 15 sementes infestadas (Figura 4 A e B). Possui em sua estrutura uma cuba para lavagem, dois destiladores de água com reservatórios, duas mesas, uma geladeira, um phmetro de mesa, uma prensa de aço para fazer mossa em papel mata-borrão utilizado para semeadura em gerbox e uma prensa para tirar excesso de água do papel utilizado para semeadura em rolos. Figura 4: Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes: vista frontal (A) e lateral (B) da sala de instalação e avaliação dos testes. - Sala de esterilização é o local onde ocorre a limpeza de todos os utensílios utilizados dentro do laboratório (Figura 5 A). Possui em sua estrutura três cubas para lavagem materiais, um descascador de O. sativa (Figura 5 B), uma câmara de envelhecimento precoce (Figura 5 C), uma estufa, uma estufa para secagem e esterilização, além dos armários para armazenamento dos materiais e areia esterilizada armazenada em bombonas. Figura 5: Infraestrutura do Laboratório Oficial de Análise de Sementes: sala de esterilização (A), descascador de Oryza sativa (B) e câmara de envelhecimento precoce (C).

16 16 - Sala de preparação das amostras: ocorre o processo de homogeneização das amostras (Figura 6 A). Possui em sua estrutura um aparelho divisor centrífugo do tipo Gamet (Figura 6 B), um divisor de solos e duas balanças de precisão. Figura 6: Infraestrutura do Laboratório de Análise de Sementes: sala da preparação das amostras (A) e divisor centrífugo do tipo Gamet (B). - Câmara seca: são arquivadas as amostras antes, durante e depois da análise (Figura 7 A). São armazenadas as amostras para reanálise, sementes para análise de pureza (Figura 7 B), sementes para análise de determinação de outras sementes por número (Figura 7 C) e sementes puras para semeadura (Figura 7 D). Para que as amostras fiquem em boas condições de armazenamento, na sala estão presentes dois desumidificadores e um ar condicionado. - Sala de germinadores (câmara de germinação): local onde as sementes são encaminhadas depois da semeadura para o processo de germinação. Estão presentes duas câmaras de germinação ajustadas a 25º C e duas câmaras de germinação ajustadas a 20º C - 30º C, termômetros digitais externos para controle da temperatura da sala e das câmaras, uma câmara de crescimento de plântulas BOD (Biochemical oxygen demand) e um ar condicionado (Figura 8).

17 17 Figura 7: Infraestrutura do Laboratório de Análise de Sementes câmara seca: amostras do ano (A), sementes para análise de pureza (B), sementes para análise de determinação de outras sementes por número (C) e sementes puras para semeadura (D). Figura 8: Infraestrutura do Laboratório de Análise de Sementes: sala de germinadores - câmaras de germinação e câmara de crescimento de plântulas BOD.

18 18 3. OBJETIVOS 3.1. Geral Acompanhar os procedimentos para análise da qualidade física e fisiológica de sementes no Laboratório Oficial de Análises de Sementes (LASO), de Santa Catarina Específicos Compreender o processo de fiscalização de sementes nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul; Aplicar as técnicas, previstas pela legislação, para realizar a análise física das sementes, aplicando o teste da pureza, análise de outras sementes; Acompanhar os procedimentos previstos pela legislação para identificar a qualidade fisiológica e sanitária das sementes; Seguir os processos de reanálises das sementes; Entender o processo burocrático da emissão dos boletins de análise de sementes; Relacionar com a teoria os diferentes métodos trabalhados em laboratório durando o processo de aprendizagem.

19 19 4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 4.1. Análise de Sementes O homem verificou que a semente dava origem a uma planta igual àquela que a formou há cerca de 10 mil anos, e a partir deste momento ocorrem diferentes transformações no modo de vida nômade, bem como na natureza; Acredita-se que com a revolução industrial, a produção de sementes sofreu significativo progresso, e juntamente com a intensificação do comércio de sementes, começaram a surgir problemas, como as adulterações, havendo a necessidade de os produtores serem especializados na produção de sementes com boa qualidade (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012). Deste modo, a análise de sementes tem sua origem baseada na necessidade de regulamentar o comércio, de avaliar e definir padrões de qualidade, detectar fraudes e gerar conhecimento para o estabelecimento de leis (MARCOS FILHO et al., 1987). Só a partir de 1967 surgem as Regras para Análise de Sementes, as quais passaram a ter valor nacional, por determinação do Ministério da Agricultura (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012). Entretanto, apenas com a Lei 6.507, de 19 de dezembro de 1977 é que o governo passou a exercer o controle preventivo, atuando nas fases do processo produtivo, instituindo a Inspeção e Fiscalização da Produção e do Comércio de Sementes em território brasileiro, para garantir, baseado nos padrões oficiais, à qualidade do material produzido e comercializado no Brasil (BRASIL, 1977). Atualmente toda a comercialização dentro do país, as exportações e fiscalização e a legislação de sementes encontram-se respaldados nos testes realizados nos laboratórios de análise de sementes e devem estar de acordo com as RAS - Regras para Análise de Sementes e amparadas pelo Decreto n o 5.153, de 24 de julho de 2004 que aprova o regulamento da Lei nº , de 5 de agosto de 2003 que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, além de estar baseadas nas Instruções Normativas cabíveis (LIMA JÚNIOR, 2010). As análises feitas nos laboratórios objetivam determinam a qualidade física, fisiológica e sanitária das sementes, e são a única forma de conhecer a qualidade real de um lote de sementes de forma segura (LIMA JÚNIOR, 2010). Diante

20 20 dessas informações é que se destaca a importância do Laboratório Oficial de Análises de Semente (LASO), principalmente no processo da emissão do resultado da análise pelo Boletim Oficial de Análise de Sementes (BASO), visto que são de grande valor para o produtor, visando o sucesso da lavoura e também para o comprador que terá garantias de qualidade e segurança. Para emitir um BASO não basta apenas determinar a qualidade de sementes, mas sim saber das distinções de cada espécie e interpretar corretamente os resultados, além de enquadrá-los de acordo com a origem genética das sementes. Para isso as sementes são subdivididas em categorias e para cada uma dessas existe um padrão para produção e comercialização. No Brasil são estabelecidas as seguintes categorias: semente genética, semente básica, semente certificada de primeira geração - C1, semente certificada de segunda geração - C2, semente de primeira geração da certificada - S1 e semente de segunda geração da certificada - S2 (BRASIL, 2003). As atividades acompanhadas e desenvolvidas dentro do LASO de Santa Catarina foram: verificação e controle dos equipamentos; recepção, protocolo e armazenamento das amostras; obtenção da amostra de trabalho (homogeneização); análise de pureza; exame de sementes infestadas; determinação de outras sementes por número; teste de germinação; emissão dos resultados; reteste e reanálise da amostra. As culturas utilizadas para o desenvolvimento das atividades foram Glycine max (soja), Oryza sativa (arroz), Phaseolus vulgaris (feijão), Pennisetum glaucum (milheto) e Sorghum sudanense (capim sudão) Verificação e controle dos equipamentos Os equipamentos utilizados pelo laboratório (balanças, phmetro, termômetros e pesos padrão) são calibrados anualmente. Entretanto, os equipamentos presentes no laboratório, como balanças, estufas e câmaras de germinação, são verificados diariamente para determinar se estão ou não aptos para o uso. Para os procedimentos de pesagem são feitas verificações nas balanças de precisão (Figura 9 A e B), com pesos padrão de acordo com a Tabela 1.

21 21 Tabela 1: Verificação e controle dos equipamentos: tolerâncias para balanças de precisão. Peso Padrão (g) Mínimo (g) Máximo (g) 10,00 50,00 100,00 200,00 500,00 Fonte: MAPA (2014) 09,99 49,95 99,90 199,80 499,50 10,01 50,05 100,10 200,20 500,50 Figura 9: Verificação dos equipamentos: procedimento de verificação da balança de precisão (A) e pesos padrão utilizados na verificação (B). Além dessa verificação são feitos controles de temperatura das câmaras de germinação, estufas, câmara seca (temperatura e umidade relativa do ar) e análise do ph da água destilada e da torneira. O controle das câmaras de germinação é feito duas vezes ao dia, onde é registrado a temperatura atual, a máxima e a mínima na planilha de controle de temperatura. Caso a balança ou outros equipamentos não estejam em perfeito funcionamento é necessário à manutenção, ficando dispensado seu uso até que o problema seja sanado Recepção, protocolo e armazenamento das amostras Os Fiscais Federais Agropecuários (FFA) do MAPA e os fiscais da Companhia Integrada do Desenvolvimento de Santa Catarina (CIDASC) são responsáveis pela coleta das amostras para fins de fiscalização, conforme Art. 2 o, da Lei /03 (BRASIL, 2003). Neste processo são coletadas duas amostras

22 22 médias, sendo que uma deve ser encaminhada para o laboratório e a outra deve permanecer na propriedade, caso necessite reanálise da amostra. As amostras recebidas pelo LASO, que foram coletadas pelos fiscais, devem vir acompanhadas do Termo de Coleta de Amostra (TCA) (Figura 10 A) que é um documento que identifica as amostras coletadas. Nesse documento deve estar especificado o nome e o endereço do produtor, número da inscrição do Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), espécie, cultivar, categoria e safra, número do lote, representatividade do lote, determinações solicitadas, data da coleta, identificação e assinatura do responsável pela amostragem. Ainda na recepção é necessário conferir se as amostras estão em embalagem permeável, seladas, identificadas (Figura 10 B) com os dados do produtor, e do lote (nome, espécie, cultivar, categoria, safra, número, tratamento, data de coleta, nome e assinatura do responsável pela coleta) e também se o peso mínimo da amostra média esta de acordo com o padrão para a espécie. Se tudo estiver em conformidade, deve-se devolver ao requerente uma via do TCA devidamente assinada pelo funcionário responsável pela recepção das sementes. Caso apresente não conformidades, as amostras devem ser devolvidas com a justificativa da sua rejeição. Figura 10: Recepção das amostras para fiscalização: termo de coleta (A) e embalagem identificada e selada (B). As amostras são protocoladas e numeradas em ordem cronológica (nº da amostra/ano), ficando registrado no Livro de Protocolo todas as informações das amostras. Esse número de protocolo de cada amostra média, também identifica

23 23 todas as amostras de trabalho dela obtidas até a emissão do Boletim de Análise de Sementes. Antes de entrar em análise as amostras ficam guardadas nas prateleiras da câmara seca, de acordo com a ordem do protocolo. Depois que as amostras são analisadas, a parte da amostra de trabalho que sobrou, bem como o material inerte e outras sementes, se for o caso, deve retornar a amostra média, constituindo a amostra de arquivo e devem permanecer armazenadas pelo prazo de validade do teste de germinação, que é estabelecido no padrão de cada espécie. No LASO o armazenamento de sementes é de ótima qualidade, visto que a temperatura e a umidade relativa das câmaras secas são controladas diariamente Obtenção da amostra de trabalho (homogeneização) A amostra de trabalho é a amostra obtida no laboratório, por homogeneização e redução da amostra média, até os pesos mínimos requeridos e nunca inferiores aos prescritos para os testes das RAS (BRASIL, 2009). Inicialmente, para obtenção da amostra de trabalho, as amostras médias são retiradas da embalagem e pesadas (Figura 11 A). Com o intuito de melhor homogeneizar a amostra média, esta deve ser passada no mínimo duas vezes pelo divisor centrífugo do tipo Gamet ou do tipo de solo e recomposta antes da divisão propriamente dita, que é executada por meio de repetidas passagens das sementes pelo divisor, removendo-se, em cada vez, metade da porção; O processo de divisões sucessivas é repetido até que se obtenha a amostra de trabalho de peso aproximado, porém nunca inferior ao exigido para a espécie (BRASIL, 2009). No LASO as amostras são homogeneizadas passando as sementes três vezes no aparelho divisor para que haja recombinações ao acaso das porções menores da amostra média, neste processo ela é divida nos dois recipientes coletores (Figura 11 B), sendo que as duas partes possuem pesos semelhantes. Os pesos estipulados para as espécies são determinados pelo padrão estabelecido na IN n o 25, de 16/12/2005 e nas RAS.

24 24 Figura 11: Homogeneização da amostra: procedimento de pesagem da amostra (A), processo de divisão da amostra (B) e ficha de análise (C). São obtidas as amostras de trabalho por divisões sucessivas até que se consiga o peso ideal de acordo com a espécie botânica (Tabela 2), sendo que este pode ser até 3% maior que o peso mínimo previsto pela legislação. As amostras de trabalho são obtidas para a realização da análise de pureza (P) e determinação de outras sementes por número (OS). Tabela 2: Indica o tamanho máximo do lote, o peso mínimo da amostra média e das amostras de trabalhos para a Análise de Pureza e para a Determinação de Outras Sementes por Número, de acordo com a espécie botânica. Peso Mínimo em gramas Espécie botânica Tamanho máximo do lote Amostra Média Análise de Pureza Outras Sementes por Número Glycine max Oryza sativa Penniseteum glaucum Phaseolus vulgaris Sorghum sudanense Fonte: BRASIL (2009)

25 25 O peso inicial e os pesos mínimos reservados para cada análise devem ser registrados na ficha de análise (Figura 11 C) e as amostras devem ser guardadas em recipientes identificados com o número correspondente à amostra e com a sigla conforme a análise (P ou OS). A ficha de análise acompanha todos os procedimentos que ocorrem com a amostra, pois é nesta ficha que constará a data que o procedimento foi feito, o responsável técnico que efetuou a análise e o resultado parcial das análises Análise de Pureza Determinar a pureza é de suma importância, porque visa avaliar à composição física de um lote de sementes e a primeira análise a ser realizada com a amostra de trabalho (LIMA JÚNIOR, 2010). Portanto, o objetivo da análise de pureza é determinar a composição da amostra em exame percentual do peso de sementes puras, percentual do peso de outras sementes e percentual do peso do material inerte, bem como identificar a natureza do material, assim como as outras sementes encontradas na amostra, estas são diferenciadas em espécies cultivadas, espécies silvestres, espécies nocivas proibidas e espécies nocivas toleradas (BRASIL, 2009). No LASO, a amostra de trabalho deve ser pesada (peso inicial), antes de iniciar a análise de pureza. Posteriormente são separadas as sementes puras, as outras sementes e material inerte e pesados individualmente, estes pesos devem ser registrados na ficha de análise. A soma dos pesos dos componentes (peso final) dever ser comparado com o peso inicial, para verificar se houve excessiva variação do peso, devido à umidade, perda de material ou outro erro qualquer. Se o ganho ou perda for maior que 3% a análise deverá ser refeita. Para a realização da análise de pureza nas sementes de G. max (Figura 12 A) e P. vulgaris (Figura 12 B) são analisadas respectivamente 500g e 700g e são considerados material inerte, as sementes partidas menores que a metade de seu tamanho original, sementes com o tegumento inteiramente removido, tegumentos ou outras impurezas que não façam parte da semente. De acordo com IN n 45 de 17/09/2013 e IN n o 30 de 21/05/2008 o padrão mínimo de sementes puras para a produção e comercialização de semente de O. sativa é de

26 26 98%, G. max de 99%, P. vulgaris de 98%, S. sudanense de 98% e P. glaucum de 95% para todas as categorias de sementes (BRASIL, 2008 e 2013). É infrequente encontrar quaisquer tipos de outras sementes na amostra das sementes de G. max ou de P. vulgaris, porém foi comum encontrar outros cultivares, que no caso do P. vulgaris deve ser registrado na ficha de análise, para a G. max não é mais necessária a identificação de outros cultivares, de acordo com a IN n o 45 de 17/09/2013, para safras a partir de 2013/2014 (BRASIL, 2013). Figura 12: Análise de Pureza em sementes de Glycine max (A) e em sementes de Phaseolus vulgaris (B). Para a análise de pureza nas sementes de O. sativa (Figura 13 A), S. sudanense (Figura 13 B) e P. glaucum (Figura 13 C) são analisadas respectivamente na pureza 70g, 25g e 15g e deve-se considerar sementes puras o antécio fértil (lema e pálea) envolvendo uma cariopse com endosperma, cariopses, ou pedaços de unidades de dispersão maiores do que a metade de seu tamanho original. No caso do O. sativa a semente pura (excluindo-se as 400 sementes destinadas ao teste de germinação) e o complemento de sementes utilizado na determinação de outras sementes por número devem ser descascados para possibilitar a verificação da presença do Oryza spp (arroz vermelho) ou do Oryza spp (arroz preto). As outras sementes encontradas na análise de pureza do S. sudanense, O. sativa e P. glaucum, geralmente são encontradas em maior quantidade na determinação de outras sementes por número (OS) e devido a este fato, foram melhor descritas no item que trata da OS.

27 27 Figura 13: Análise de pureza em sementes de Oryza sativa (A), sementes de Sorghum sudanense (B) e em sementes de Pennisetum glaucum (C). Depois de efetuada a separação dos componentes, eles devem ser pesados em gramas com a precisão necessária para calcular a porcentagem com uma casa decimal e devem ser baseadas na soma dos pesos dos componentes e não no peso inicial da amostra de trabalho Exame de Sementes Infestadas Para que se tenham sementes de qualidade e produtivas, seu estado sanitário é de grande relevância, visto que os danos causados pela infestação são decorrentes da penetração e alimentação das larvas no interior dos grãos, resultando em perdas de peso, diminuição do valor nutritivo e do grau de higiene do produto, pela presença de excrementos e insetos (PARANHOS et al., 2005). Neste contexto o exame de sementes infestadas é de extrema importância para espécies como P. vulgaris, pois quando há rápida proliferação de insetos o lote pode ser seriamente prejudicado.

28 28 O objetivo deste teste é determinar a porcentagem de sementes de um lote danificado por insetos, como por exemplo: gorgulhos, traças ou carunchos. Devem ser consideradas danificadas por insetos as sementes que contenham ovo, larva, lagarta, pupa, inseto adulto e as que tenham orifício de saída do inseto (BRASIL, 2009). A análise de sementes infestadas no LASO é feita nas sementes P. vulgaris (Figura 14 A e B) e são utilizadas duas repetições de 100 sementes cada, retiradas aleatoriamente da mesma amostra que foi feita a pureza. Verifica-se individualmente as 100 sementes das duas repetições procurando por orifícios de saída de insetos. As sementes perfuradas encontradas em cada repetição devem ser contabilizadas, registradas e posteriormente descartadas. As demais sementes devem ser imersas em água (Figura 14 A) por aproximadamente horas para amolecê-las, sendo necessário então corta-las individualmente e verificar se existe algum sinal de infestação nas estruturas internas (Figura 14 B). Por fim é necessário registrar o número de sementes de cada repetição que se encontram com sinal de infestação e somar ao número de sementes perfuradas, registrado anteriormente, para obter o número total de sementes danificadas por insetos por repetição, sendo que o resultado deve ser apresentado em porcentagem. Não foi possível verificar a presença de sementes infestadas durante a realização do estágio. Figura 14: Análise de sementes infestadas do Phaseolus vulgaris: sementes imersas em água (A) e análise das estruturas internas das sementes (B).

29 Determinação de Outras Sementes por Número (OS) Com o teste de determinação de outras sementes por número objetiva-se estimar o número de outras sementes presente na amostra que não sejam da espécie em análise (BRASIL, 2009). Esta determinação pode incluir todas ou especificamente algumas espécies. O procedimento é efetuado com uma amostra complementar a amostra utilizada na análise de pureza, visto que a contagem de outras sementes é realizada nas duas amostras e após totalizada. O teste pode ainda ser dividido em teste completo, limitado, reduzido e reduzido-limitado. Teste completo é aquele no qual o exame é realizado no peso total da amostra de trabalho para todas as espécies presentes, o teste limitado é aquele no qual o exame é realizado no peso total da amostra de trabalho para determinada(s) espécie(s), o teste reduzido é aquele no qual o exame é realizado somente em uma parte da amostra de trabalho e o teste reduzido-limitado é aquele no qual o exame é realizado somente em uma parte da amostra de trabalho e para apenas determinada(s) espécie(s) (BRASIL, 2009). Em termos práticos, para algumas sementes como de Oryza sativa, Sorghum sudanense, Phaseolus vulgaris e Glycine max, é necessário na OS apenas separar as sementes nocivas proibidas ou sementes nocivas toleradas no complemento, sendo que na pureza já foi separado as outras sementes (cultivadas e silvestres). Já para as sementes de Pennisetum glaucum, por exemplo, é necessário separar todas as outras sementes encontras (cultivadas, silvestres, nocivas toleradas e nocivas proibidas) em toda a amostra de trabalho. A semente considerada nociva é aquela que por ser de difícil erradicação no campo ou remoção no beneficiamento, é prejudicial à cultura ou ao seu produto. São divididas em nocivas proibidas, cuja presença não é permitida junto às sementes do lote e em nocivas toleradas, cuja presença junto às sementes da amostra é permitida dentro de limites máximos estabelecidos no Decreto 5.153/2004 (BRASIL, 2004). Nas sementes de G. max e P. vulgaris é feito o teste reduzido-limitado, e são analisadas 1000g. Não foi registrada, durante o estágio, a presença de outras sementes nessas culturas. Para análise nas sementes de O. sativa (Figura 15 A, B e C) é necessário que sejam passadas pelo descascador (Figura 15 A) e devem ser avaliadas 700g

30 30 (Figura 15 B), em teste reduzido-limitado. É comum encontrar, nas amostras, semente de Oryza spp (arroz vermelho) (Figura 15 C), que era considera uma semente nociva até a safra de 2013/2014, e recentemente para safras a partir desta data é considerada uma espécie cultivada, como estabelecido na IN n o 45, de 17/09/2013. Apesar dessa mudança ainda é necessário fazer a verificação do Oryza spp (arroz vermelho) ou Oryza spp (arroz preto), pois no padrão não é tolerada ou é limitada a presença dessas sementes na amostra, dependendo da categoria da semente em análise. Figura 15: Determinação de outras sementes por número - Oryza sativa: sementes no descascador (A), sementes descascadas (B) e presença de Oryza spp (arroz vermelho) na amostra (C). Nas sementes de P. glaucum o teste utilizado é o reduzido-limitado e nas sementes de S. sudanense o teste é completo, nessas espécies é comum encontrar outras sementes. As sementes nocivas toleradas (Figura 16 A, B, C e D) mais frequentemente encontradas foram: Ipomoea spp (Figura 16 A), Senna obtusifolia (L.) H. S. Irwin & Barneby (Figura 16 B), Cenchrus echinatus L. (Figura 16 C), Echinochloa colona (L.) Link, Digitaria insularis (L.) Fedde (Figura 16 D), Euphorbia heterophylla L., Echium plantagineum L., Raphanus raphanistrum L. e a semente cultivada mais encontrada foi a Crotalaria spp de acordo com a IN n o 46 de 24/09/2013 para safras a partir de 2013/2014 (BRASIL, 2013). O número das sementes encontradas deve ser totalizado por espécie e por categoria e anotadas na ficha de análise, somados ao resultado encontrado na análise de pureza.

31 31 Figura 16: Sementes nocivas toleradas: Ipomoea spp (A), Senna obtusifolia (B) Cenchrus echinatus (C) e Digitaria insularis (D) Teste de Germinação A germinação é um processo biológico que consome energia para a retomada de crescimento do eixo embrionário, após a absorção de água. (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012). Semente germinada, segundo Marcos Filho (2005) é aquela que tem aptidão em formar uma planta normal sob condições favoráveis no campo, devido ao grau de desenvolvimento de suas estruturas essenciais. Neste contexto, o teste de germinação é um parâmetro essencial a ser avaliado para a verificação do potencial máximo de germinação de um lote em condições ambientais favoráveis e os dados obtidos através do teste podem ser utilizados tanto para a comercialização como comparação de lotes (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012). Em alguns casos as sementes, mesmo em condições ambientais favoráveis, não germinam, e são consideradas sementes dormentes; esse impedimento pode ser considerado uma estratégia benéfica, pela distribuição da germinação ao longo do tempo, aumentando a probabilidade de sobrevivência da

32 32 espécie (FOWLER & BIANCHETTI, 2000). Para o produtor esse mecanismo não é interessante, porque para essas sementes é necessário utilizar métodos de superação de dormência, antes de aplicar o teste de germinação no laboratório ou anteriormente a semeadura a campo. Além da dormência há outros fatores que afetam a germinação das sementes, como: vitalidade, viabilidade, longevidade, grau de maturidade, sanidade e genótipo, que são considerados intrínsecos ou fatores do ambiente como: a disponibilidade de água, a temperatura e o oxigênio, e se algumas destas condições não forem satisfatórias ou favoráveis às necessidades da semente, ela não ira germinar (MARCOS FILHO, 2005). O objetivo do teste de germinação em laboratório é determinar o potencial máximo de germinação (BRASIL, 2009) e este valor de germinação será utilizado a campo para estimar o número de sementes necessárias para a semeadura, assim como para comparar lotes de sementes. Os testes de germinação efetuados dentro do LASO são realizados em condições controladas de temperatura, umidade e luminosidade. A amostra de trabalho utilizada no teste de germinação é retirada de forma aleatória da porção de sementes puras da análise de pureza. Cada teste de germinação deve conter 400 sementes e deve ser feito quatro sub-amostras de 100 sementes, ou seja, quatro repetições. Para diminuir a competição e a contaminação entre as sementes e plântulas pode ser utilizado sub-amostras menores, que reunidas formam as quatro repetições. Para a realização da análise do resultado do teste de germinação devem ser consideradas a presença ou não de estruturas essenciais nas plântulas, e são classificadas como: a) plântulas normais são aquelas que mostram potencial para continuar seu desenvolvimento e dar origem a plantas normais; b) plântulas anormais são aquelas que não mostram potencial para continuar seu desenvolvimento e dar origem a plântulas normais; c) sementes duras são as que permanecem sem absorver água por um período mais longo que o normal e se apresentam, no final do teste, com aspecto de sementes recém-colocadas no substrato; d) sementes dormentes são as que, embora aparentemente viáveis, não germinam mesmo quando colocadas nas condições especificadas para a espécie em teste; e) sementes mortas são as que, ao final do teste, não

33 33 germinaram, não estão duras, nem dormentes, e, geralmente, apresentam-se amolecidas ou atacadas por microorganismos (BRASIL, 2009). O resultado do teste de germinação é expresso em percentual de germinação e corresponde ao número de sementes que produziu uma plântula normal, sob as condições e o tempo determinado para a espécie. - Germinação em sementes de Glycine max: Anteriormente ao teste de germinação em sementes de G. max é necessário que seja feito o précondicionamento nas sementes, pois podem apresentar danos por embebição. Isso ocorre pelo fato de o processo de absorção de água pelas sementes envolver reorganização considerável dos constituintes celulares e à medida que se hidrata a sensibilidade da semente à embebição rápida eleva-se, podendo ocorrer liberação de solutos e de macromoléculas de maneira profusa ou reiniciar o metabolismo de maneira defeituosa; Estresses durante a embebição, devido à grande diferença de potenciais hídricos entre a semente e o meio fornecedor de água, interferem no restabelecimento das organelas celulares, principalmente das membranas (MARCOS FILHO, 2005). O procedimento empregado para o pré-condicionamento da semente consiste na separação de 400 sementes, que devem ser colocadas nas gerbox, sobre uma tela de arame, adicionando aproximadamente 40 ml de água na parte inferior da gerbox, a fim de manter uniforme a umidade relativa do ar no interior das mesmas. As caixas de gerbox são fechadas e colocadas na estufa previamente regulada à temperatura de 25ºC por 16 a 24 horas (Brasil, 2009). Depois que as sementes passam por esse processo são retiradas e semeadas em papel toalha, organizado em forma de rolo. Para o processo da semeadura as folhas são juntadas de duas a duas, imergidas em água e por último tirado o excesso da água com a prensa. A determinação da quantidade de água para umedecimento do papel é descrita na RAS, e para a maioria das sementes deve ser adicionado um volume de água em quantidade equivalente a 2,0-3,0 vezes o peso do substrato, porém esse procedimento não é efetuado no laboratório e de acordo com Marcos Filho (2005), tanto o excesso quanto a deficiência de água são prejudiciais para a germinação, sendo que a deficiência impossibilita a retomada do crescimento do eixo

34 34 embrionário. O excesso de água, de outro modo, pode comprometer a entrada de oxigênio na semente, diminuindo a respiração e provocando atraso ou paralisação da germinação (MARCOS FILHO et al., 1987). Posteriormente com o auxílio do tabuleiro contador são distribuídas uniformemente as 50 sementes (Figura 17), para obtenção de oito sub-amostras, totalizando 400 sementes. As sementes devem ser cobertas com as outras duas folhas, enroladas e identificadas. Os rolos devem ser agrupados de quatro em quatro envolvidos por saco plástico transparente e presos com elásticos. Os rolos são posicionados verticalmente dentro do germinador com a temperatura de aproximadamente 25 C. Na ficha de análise deve constar o número do equipamento em que a amostra foi condicionada. Lá as amostras são mantidas até as datas indicadas para contagem que são cinco dias para a primeira e oito dias para última contagem. Figura 17: Teste de germinação das sementes de Glycine max. No caso da G. max, em especial, muitas análises não iam até a última contagem, pois já na primeira contagem as plântulas estavam em bom estado de desenvolvimento e apresentavam taxas de germinação acima das mínimas exigidas para produção e comercialização estabelecidas pela IN n o 45 de 17/09/2013, que são de 80% para sementes categorias C1, C2, S1, S2 e 75% para a semente básica (BRASIL, 2013). A semente de G. max tem germinação epígea e para a plântula ser considerada normal o eixo caulinar deve apresentar hipocótilo alongado, não hialino, ereto, sem ou com pequenas lesões sem atingir tecidos condutores; o sistema radicular deve apresentar raiz primária ereta, com pelos radiculares e

35 35 extremidades afiladas, proporcional ao eixo caulinar (Figura 18 A), deve conter ao menos 50% dos cotilédones ou mais em bom estado e formação do arco cotiledonar (Figura 18 B), apresentar folhas primárias verdes em expansão (Figura 18 C) e gema terminal em desenvolvimento. É considerada plântula anormal (Figura 18 D) aquela que não apresente uma ou mais partes essenciais bem desenvolvidas. Figura 18: Plântulas de Glycine max: eixo radicular bem desenvolvido (A), formação do arco cotiledonar (B), folhas primárias em expansão (C) e plântulas anormais (D). - Germinação em sementes de Oryza sativa: As sementes de O. sativa apresentam dormência, que de acordo com Menezes et al. (2009) está relacionada aos níveis de maturação das sementes, devido à sua exposição a um conjunto de condições ambientais estabelecidas entre a fase de maturação e colheita. Sendo necessário então aplicar métodos para superação de dormência (Figura 19 A) antes da aplicação do teste de germinação. O método utilizado é o da embebição em água. Nessa metodologia são separadas 400 sementes, que devem ser embebidas diretamente em água e condicionadas em estudas a 40 C por um período de 48 horas (BRASIL, 2009).

36 36 Depois que as sementes passam por esse processo são retiradas e semeadas (Figura 19 B) em papel tolha, seguindo a mesma metodologia utilizada na G. max, citado anteriormente, porém as datas indicadas para contagem são cinco dias para a primeira contagem e dez dias para última contagem. A porcentagem mínima exigida para comercialização e produção das sementes de O. sativa é de 80% para sementes C1, C2, S1, S2 e 70% para a semente básica, conforme IN n o 45 de 17/09/2013 (BRASIL, 2013). Figura 19: Preparo do Oryza sativa: superação de dormência (A) e teste de germinação (B). A semente de O. sativa tem germinação hipógea e para a plântula ser considerada normal (Figura 20 A) o eixo caulinar deve apresentar mesocótilo alongado com no máximo pequenas lesões que não atinjam os tecidos condutores, um coleóptilo reto e bem desenvolvido com uma folha verde (plúmula), que se estende até o ápice; o sistema radicular deve apresentar além da raiz primária também raízes secundárias, em relação ao cotilédone, deve conter ao menos 50% em bom estado, apresentar uma folha primária verde em expansão intacta, ou com danos limitados a menos de 50% e gema terminal em desenvolvimento. É considerada plântula anormal aquela que não apresente uma ou mais estruturas bem desenvolvidas (Figura 20 B).

37 37 Figura 20: Plântulas de Oryza sativa: plântula normal (A) e plântulas anormais (B). - Germinação em sementes de Phaseolus vulgaris: A semeadura do P. vulgaris (Figura 21 A) também é feita papel toalha, semelhante à metodologia aplicada na G. max, porém, são utilizadas 16 sub-amostras (Figura 21 B) de 25 sementes cada, para diminuir a competição entre as plântulas. A germinação ocorre à temperatura de C. A primeira contagem é no quinto dia e a contagem final no nono dia. A porcentagem mínima exigida para comercialização e produção das sementes de P. vulgaris de acordo com a IN n o 45 de 17/09/2013 é de 80% para sementes categorias C1, C2, S1, S2 e 70% para a semente básica (BRASIL, 2013). Figura 21: Preparo do Phaseolus vulgaris: teste de germinação (A) e subamostras prontas (B). A semente de P. vulgaris tem germinação epígea e para a plântula ser considerada normal no sistema radicular a raiz primária deve conter pelos radiculares e extremidades afiladas (Figura 22 A); o eixo caulinar deve apresentar hipocótilo (Figura 22 C) e epicótilo bem desenvolvido ereto com danos limitados

38 38 (pequenas lesões que não atinjam os tecidos condutores), deve expor os dois cotilédones, ou no mínimo 50% em boas condições apresentar e formação do arco cotiledonar, duas folhas primárias verdes em expansão (Figura 22 B), se reduzidas devem conter ao menos ¼ do tamanho normal, ou somente uma sem dano e gema terminal em desenvolvimento. Plântulas com má formação em qualquer uma das estruturas essenciais é considerada anormal (Figura 22 D). Figura 22: Plântulas de Phaseolus vulgaris: raiz primária bem desenvolvida (A), duas folhas primárias em expansão (B), hipocótilo bem desenvolvido (C) e plântulas anormais (D). - Germinação de sementes de Sorghum sudanense: As sementes de S. sudanense apresentam dormência, por isso, necessitam passar por um método de superação de dormência antes da aplicação do teste de germinação. O método utilizado é o pré-esfriamento, onde os rolos de papel com as sementes são

39 39 acondicionados na geladeira, à temperatura de 10º C por um período de até cinco dias (BRASIL, 2009). A semeadura (Figura 23), é feito em papel toalha, semelhante à metodologia aplicada na G. max. A germinação ocorre à temperatura de C. A primeira contagem é no quarto dia e no décimo dia a contagem final. A porcentagem mínima exigida para comercialização e produção das sementes de S. sudanense de acordo com a IN n o 45 de 17/09/2013 é de 70% para a semente básica, 80% para sementes de categoria C1 e C2 e 75% para sementes categoria S1 e S2 (BRASIL, 2013). Figura 23: Teste de germinação das sementes de Sorghum sudanense. A semente de S. sudanense tem germinação hipógea. Para a plântula ser considerada normal (Figura 24 A) o eixo caulinar deve apresentar mesocótilo alongado com no máximo pequenas lesões que não atinjam os tecidos condutores, um coleóptilo, reto e bem desenvolvido com a plúmula (Figura 24 B) que se estende até o ápice, ou ocasionalmente, emergindo através dele; no sistema radicular a raiz primária deve possuir pelos radiculares e extremidades afiladas, deve exibir um cotilédone, ou no mínimo 50% em boas condições e gema terminal em desenvolvimento. Se faltar uma dessas estruturas essências é considerada uma plântula anormal (Figura 24 C e D). - Germinação de sementes do Pennisetum glaucum - A semeadura (Figura 25) para o teste de germinação nas sementes de P. glaucum é feito sobre papel

40 40 (mata borrão). Nesse procedimento as folhas devem ser imersas em água, em quantidade descrita nas RAS. As caixas gerbox devem ser identificadas na lateral, com o número da amostra, com as letras que correspondem às repetições e a data. Em cada gerbox devem ser inseridas duas folhas superpostas do papel substrato, sendo que a primeira deve ser marcada com a prensa de mossa. As 100 sementes devem ser distribuídas, em cada um dos quatro gerbox, obtendo quatro repetições de 100 sementes. As gerbox depois de fechadas precisam ser encaminhadas para o germinador à temperatura de C. A primeira contagem é no quinto dia e contagem final no décimo dia. A porcentagem mínima exigida para comercialização das sementes do P. glaucum de acordo com a IN n o 30 de 21/05/2008 é de 75% para todas as categorias de sementes (BRASIL, 2008). Figura 24: Plântulas de Sorghum sudanense: plântulas normais (A), plúmula desenvolvida (B) e plântulas anormais (C e D

41 41 Figura 25: Teste de germinação das sementes de Pennisetum glaucum. A semente de P. glaucum tem germinação hipógea. Para a plântula ser considerada normal (Figura 26 A) o eixo caulinar deve apresentar mesocótilo alongado com no máximo pequenas lesões que não atinjam os tecidos condutores, um coleóptilo reto e bem desenvolvido com a plúmula estendida até o ápice, ou ocasionalmente, emergindo através dele; no sistema radicular a raiz primária deve conter pelos radiculares e extremidades afiladas, deve apresentar um cotilédone (Figura 26 B), ou no mínimo 50% em boas condições e gema terminal em desenvolvimento. Nas plântulas anormais faltam algumas das estruturas essenciais (Figura 26 C). Figura 26: Plântulas de Pennisetum glaucum: plântulas normais (A), cotilédone em boas condições (B) e plântulas anormais (C) Emissão dos Resultados Tem por objetivo apresentar os resultados de análise de sementes conforme a legislação em vigor. Os resultados das análises devem ser transcritos da ficha de análise para o programa SILAS (Sistema Integrado para Laboratório

42 42 de Análise de Semente), que calcula todas as porcentagens das análises, levando em consideração as tabelas de tolerância das RAS e gera o Boletim Oficial de Análises de Sementes (BASO). A emissão dos resultados deve ser feita em três vias, sendo a primeira a via para o requerente (SEFIA ou CIDASC), a segunda via para o fiscalizado e a terceira via é arquivada no LASO Reteste e Reanálise das amostras Quando o resultado da amostra é de desaprovação, o laboratório pode fazer o reteste da amostra, para confirmar o resultado, antes de emitir o Boletim Oficial de Análise de Sementes, e se mesmo assim o resultado for de desaprovação o requerente tem o direito de pedir reanálise da amostra, para o atributo reprovado. Ele deve solicitar reanálise ao SEFIA ou CIDASC, através de correspondência, encaminhado a amostra fiscal que ficou sob sua guarda. O SEFIA ou CIDASC devem autorizar a reanálise e encaminhar o documento e a amostra ao laboratório que agenda e comunica através de documento oficial a data e o horário que a reanálise será feita, para que o requerente possa acompanhar os procedimentos. Se ele não comparecer as reanálises são efetuadas da mesma forma. As reanálises são realizadas de acordo com o métodos das RAS. Se o resultado ainda for de desaprovação do lote, cabe ao requerente efetuar as medidas de penalidades cabíveis. Nos retestes e reanálises de pureza, exame de sementes infestadas e determinação de outras sementes por número são adotados os mesmos procedimentos feitos na primeira análise, porém para o teste de germinação é aplicada outra metodologia no reteste que é a germinação em areia. O procedimento da germinação em areia é o mais adequado para sementes que apresentam problemas com fungos e é o método que mais se assemelha a realidade do campo, porém é muito mais demorado que outros métodos e ocupa grande espaço nas câmaras de germinação, e em um laboratório de grande demanda de análises, é viável apenas que seja feita nos retestes para descartar a possibilidade do resultado ter sido reprovado devido à contaminação. Para realização do teste de germinação em areia no LASO é necessário utilizar areia esterilizada e já preparada (peneirada, lavada e seca). Em uma

43 43 bandeja grande com a areia, deve-se acrescentar água aos poucos e homogeneizar (Figura 27 A) até atingir a porcentagem de capacidade de retenção indicada para a espécie (50% ou 60%). Para descobrir o volume necessário de água deve-se pesar 500g de areia seca, colocando-a em um filtro de papel e em seguida adicionar uma quantidade de água previamente definida, uns 100 ml, por exemplo. Deixar passar 15 minutos, para o excesso de água ser drenado, para então calcular o volume de água que ficou retido na areia, que corresponde a 100% da capacidade de retenção. De acordo com a espécie a ser trabalhada, calcula-se o volume correspondente a 50% ou 60 % da capacidade de retenção. Depois que a areia estiver umedecida deve-se colocar dentro das bandejas e uniformizar (Figura 27 B), posteriormente deve ocorrer à marcação na areia dos locais do plantio da semente (Figura 27 C) de forma espaçada. Deve-se obter quatro repetições de 100 sementes, ou oito sub-amostras de 50 sementes. As sementes depois de semeadas levemente (Figura 27 D) devem ser pulverizadas com um pouco de areia e água, identificadas e encaminhadas para a câmara de germinação na temperatura indicada na RAS e retiradas nas datas de primeira e última contagem, de acordo com a espécie. Figura 27: Reteste de sementes de soja em areia. Preparação da areia - homogeneização (A), uniformização (B), marcação dos locais de plantio (C) e sementes semeadas (D).

44 44 Para as sementes de G. max é comum ser adotado esse procedimento. O procedimento de avaliação para plântulas anormais (Figura 28 A e B) e normais é o mesmo que o utilizado para semeadura no substrato de papel, porém algumas anormalidades ficam bem expressivas nessa metodologia, como por exemplo, quando algumas plântulas se desenvolvem com a parte radicular acima do substrato e a parte aérea embaixo (Figura 28 B), apesar de conter as estruturas, são consideras anormais, vistas que a campo não poderiam dar continuidade ao seu crescimento e formar uma planta. Figura 28: Plântulas de Glycine max: plântulas anormais (A e B).

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