Perspectivas e Desafios Tecnológicos para a ANA na Gestão da Irrigação no Brasil DALVINO TROCCOLI FRANCA

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1 Perspectivas e Desafios Tecnológicos para a ANA na Gestão da Irrigação no Brasil DALVINO TROCCOLI FRANCA FORTALEZA,28 de maio de 2012

2 O Brasil dispõe de instrumentos legais, técnicos e institucionais para a gestão de recursos hídricos A Constituição Federal estabelece, no Título III, Capítulo II, Artigo 21, Inciso XVIII, que compete à União: Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e inundações. A Lei N 9.984, de 17 de julho de 2000, que cria a Agência Nacional de Águas ANA, em seu Art. 4, Item X, dispõe que cabe a ANA planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios.

3 Sistema Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos COMPOSIÇÃO: Conselho Nacional de Recursos Hídricos Conselho de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal Órgãos dos Poderes Públicos Federal, Estaduais e Municipais (competências Gestão dos Recursos Hídricos) Comitês de Bacias Hidrográficas Agências de Bacia

4 Política Nacional de Recursos Hídricos Fundamentos - A gestão de recursos hídricos deve sempre proporcionar o USO MÚLTIPLO das águas; - A BACIA HIDROGRÁFICA é a unidade territorial para implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; - A gestão dos recursos hídricos deve ser DESCENTRALIZADA e contar com a participação do poder público, dos usuários e da comunidade.

5 Política Nacional de Recursos Hídricos Fundamentos - A gestão de recursos hídricos deve sempre proporcionar o USO MÚLTIPLO das águas; - A BACIA HIDROGRÁFICA é a unidade territorial para implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; - A gestão dos recursos hídricos deve ser DESCENTRALIZADA e contar com a participação do poder público, dos usuários e da comunidade.

6 Política Nacional de Recursos Hídricos Fundamentos - Água é um bem de domínio PÚBLICO; - Água é um recurso natural limitado, dotado de VALOR ECONÔMICO; - Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o CONSUMO HUMANO e a DESSEDENTAÇÃO DE ANIMAIS;

7 REGIÕES HIDROGRÁFICAS -RESOLUÇÃO N 32, CNRH. -DECRETO LEI DECRETO LEI PNRH.

8 Disponibilidade de Água no Brasil Produção hídrica brasileira com contribuição externa: m³/s (8.200 km³ /ano), ou seja 19,5% da água doce do mundo; A produção hídrica brasileira sem contribuição externa é de aproximadamente m³/s (5.770 km³/ano), ou seja 13,7% da água doce do mundo. Disponibilidade hídrica do mundo : km³/ano

9 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, SUPERFÍCIE E POPULAÇÃO POR REGIÃO (%) Norte Centro Oeste Sul Sudeste Nordeste Recursos hídricos Superfície População

10 O Semi-Árido Brasileiro se estende por uma área que abrange a maior parte de todos os estados da Região Nordeste (86,48%), a região setentrional do estado de Minas Gerais (11,01%) e o norte do Espírito Santo (2,51%), ocupando uma área total de ,4 Km2. Apenas uma pequena parcela da região tem uma média pluviométrica anual inferior a 400mm. No semi-árido como um todo, essa média sobe para 750mm por ano. Elevado potencial de perda de água por Evapotranspiração, que chega a 2.500mm ao ano;

11 Universalização da Água :Tecnologia Social Cisterna de Placa no Semiárido Música Aquática (Georg Friedrich Händel)

12 Indicadores de Relativa Escassez de Águas < m 3 per capita/ano - sinal de alerta; < m 3 per capita/ano - começa a ocorrer escassez local, tornando-se rara; < m 3 per capita/ano - ameaça a saúde, interrupção do desenvolvimento e risco à prosperidade humana; < 500 m 3 per capita/ano - ameaça a sobrevivência. Fonte: World Bank, Population Reference Bureau 1991

13 Disponibilidade Hídrica per capita Unidade / Região Volume (km 3 /ano) População 2000 Disponibilidade per capita m 3 /hab/ano NORDESTE 186, Maranhão 84, Piauí 24, Ceará 15, Rio G. do Norte 4, Paraíba 4, Pernambuco 9, Alagoas 4, Sergipe 2, Bahia 35, BRASIL 5.732,

14 IDH SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL NORDESTE DENSIDADE DEMOGRÁFICA RURAL

15 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO SEGURANÇA ALIMENTAR ÁGUA UM DIREITO ESSENCIAL DA VIDA E DA CIDADANIA

16 ALTERNATIVAS COMPLEMENTARES PARA O NORDESTE Planejamento regional: Integração de Bacias Hidrográficas Ex.: Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional ATLAS: sistemas adutores para abastecimento urbano de municípios > hab. no âmbito do Programa CONVIVER Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-árido Soluções locais para a população rural dispersa: Projeto construção de cisternas, sistemas simplificados de abastecimento, barragens subterrâneas e capacitação para convivência com o Semi-árido

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18 ATLAS NORDESTE ABASTECIMENTO URBANO DE ÁGUA MANANCIAIS UTILIZADOS Tipo de captação Sedes abastecidas Superficial % Superficial e subterrânea % Subterrânea % Total % Nota: O aumento do número de sedes (1.109 para 1.252) se deve à inclusão das sedes com pop. inferior a hab. atendidas por sistemas integrados existentes Superficial Superficial e Subterrâneo Subterrâneo

19 ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA 1 CISTERNAS RURAIS 2 SISTEMAS SIMPLIFICADOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA COMUNIDADES RURAIS 3 DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS 4 BARRAGENS SUBTERRÂNEAS 5 MOBILIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL,CAPACITAÇÃO,PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO

20 PROCESSO CONSTRUTIVO CISTERNA RURAL

21 1 m2 Área do telhado 40 m2 600 l/ano l/ano TECNOLOGIA /DADOS REFERÊNCIAIS Captação /Área do telhado em m2 1 mm 1 litro/m2 600 mm/ano 40 m 2 x 600 l/m 2 Volume de água captada armazenada X área do telhado (captação) Volume de água armazenada em m 3 /ano Precipitação média 600 mm/ano Precipitação média 400 mm/ano Precipitação média anual 600 mm/ano 600 l/m l/ano

22 ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DO USO DA ÁGUA Políticas Públicas e Desafios da Construção Sustentável Os aspectos sócio-culturais envolvendo as sociedades tradicionais, busca contribuir para o avanço das discussões no sentido de incorporar a visão e os saberes autóctones, relacionados aos usos e conservação da água, dessas sociedades no gerenciamento dos recursos hídricos, com vistas ao alcance do desenvolvimento sustentável.

23 Programa de Abastecimento de Agua da População Rural Difusa do Nordeste INDICADORES DE DEMANDAS CONSUMO HUMANO População Rural Difusa 70 A 100 litros/per capita/día DISCRIMINACIÓN NECESIDAD l/día AGUA DE BEBER 2 A 3 PREPARO DE ALIMENTOS 3 A 5.ASEO CORPORAL 25 A 32.LAVADO DE ROPA 20 A 30.LIMPIEZA DE CASA Y UTENSÍLIOS DE COZINA 20 A TOTAL DÍA 70 A 100

24 Programa de Abastecimento de Agua da População Rural Difusa do Nordeste INDICADORES DE DEMANDAS CONSUMO ANIMAL AGUA BOVINO Vaca Ganado Vacum (45 a 50 litros/día) EQUINO Potro/ Egua (45 a 50 litros/día) ASININO Burro/ Jumento (45 a 50 litros/día) OVINO Oveja/ Carnero (8 a 10 itros/día) CAPRINO Cabra/ Bode (8 a 10 litros/día) SUINO Porco (12 a 15 litros/día) Galinha/Guine/Pato ( 100 cabezas) 15L/día Pavo (100 cabezas) 25L/día

25 Foto Dalvino Franca CISTERNA DE PLACA MUNICIPIOS DE CASA NOVA E JUAZEIRO - BA 2002

26 BARRAGENS SUBTERRÂNEAS

27 DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS TECNOLOGIA A tecnologia utilizada no processo de dessalinização de águas salinas é a osmose inversa (concentrações salinas variando de 1000 à ppm); A organização mundial de saúde - OMS, considera água potável para consumo, aquela com concentração de sais inferior a 500 ppm; O custo do m3 da água tratada por sistema de dessalinização por osmose inversa varia de US$ 0,20 a US$ 1,30.

28 Total = ~ 4,6 milhões de ha Irrigação: cerca de 6% da área plantada x 18% no mundo A área irrigada: mais de 16% do total da produção brasileira x 44% no mundo e 35% do valor econômico total da produção brasileira x 54%, no mundo.

29 MUNDO EUA BRASIL 82% 56% 51,5% 95,2% 85,2% 62,2% 94,2% 81% 59% 44% 49,5% 37,8% 41% 18% 2,4 X 2,75 X 3,1 4,8% X 14,8% 7,9 X 5,8% 3,3 X 19% 7,1 X ÁREA COLHIDA PRODUÇÃO VALOR DA PRODUÇÃO ÁREA COLHIDA PRODUÇÃO VALOR DA PRODUÇÃO ÁREA COLHIDA PRODUÇÃO VALOR DA PRODUÇÃO FONTE: FAO (2004) FONTE: O Futuro da Irrigação (1996) FONTE: Christofidis (2005) IRRIGAÇÃO SOB CHUVA

30 Aumento de produtividade da agricultura no tempo agricultores alimentavam mais 1 pessoa = agricultor alimentava mais 4 pessoas = agricultor alimentava mais 10 pessoas = agricultor alimentava mais 17 pessoas = agricultor alimentava mais 33 pessoas = agricultor alimentava mais 57 pessoas = agricultor alimentava mais 67 pessoas = agricultor alimentava mais 99 pessoas = 100 Fonte: Correio Agrícola (f ev / 1997); Lester Brown (1999) / Complementado por D. Christofidis (2002) SE FOSSEMOS PRODUZIR A COLHEITA DO ANO 2000 COM TECNOLOGIA DE 1950, TERÍAMOS DE INCORPORAR UMA ÁREA DE 1,1 BILHÃO DE HECTARES À PRODUÇÃO.

31 Racionalização do uso da água na irrigação Exemplo de resultado: economia de água na produção de arroz irrigado Rio Grande do Sul Períodos m 3 /ha Produtividade (kg/ha) Conversão ,7: ,4:1 De 2000 a :1

32 Eficiência no Uso da Água para Irrigação, no Mundo Água Efetivamente Utilizada pela Cultura Perdas no Sistema de Distribuição 45% 15% 25% 15% No Brasil Esse Valor é 50% Perdas no Sistema de Condução Fonte: Seralgedin (1997), citado por Cristofidis (2001) Perdas na Aplicação Parcelar

33 País Ano Último dado Ano do último dado Índia 33,7 59,0 57,2 66, China 42,7 53,7 54,9 62, Estados Unidos 16,7 22,4 22,5 24, Paquistão 13,6 18,0 17,8 20, Irã 5,9 7,6 7,5 8, México 4,5 6,5 6,3 6, Turquia - 4,5 5,2 5, Tailândia 2,4 4,8 5,0 6, Indonésia 4,8 4,8 4,8 6, Bangladesh 1,4 4,0 4,6 5, Brasil 1,1 3,0 3,3 4, Rússia - 4,6 4,6 4, Uzbequistão - 4,3 4,3 4, A irrigação ocupa apenas 0,54% do território brasileiro (em países como a Índia, Paquistão e Bangladesh, este percentual supera os 20%), 7,7% da área total de lavouras do país e pouco mais de 15% da área potencialmente irrigável. O Brasil, sozinho, detém cerca de 13% do potencial mundial de aumento de áreas irrigadas. Espanha 2,8 3,6 3,8 3, Iraque 1,6 3,5 3,5 3, Egito 2,8 3,3 3,4 3, Mundo 189,2 274,2 276,7 300,9 2009

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35 Em 7 Regiões Hidrográficas a irrigação é o uso preponderante, responsável pelas maiores retiradas de água dos corpos hídricos. Em algumas bacias já estudadas pela ANA a irrigação responde por até 90% de toda água consumida (São Marcos e Verde Grande, por exemplo) 5 Regiões Hidrográficas -mais de 75% de toda área irrigada do País. Quadro existente expansão da agricultura irrigada em bacias e a instalação de conflitos pela água entre a irrigação e outros setores usuários, assim como entre os próprios irrigantes. inexistência de planos de ordenamento territorial

36 LEI Nº 6.662, DE 25 DE JUNHO DE Dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação CAPÍTULO I Da Política Nacional de Irrigação Art 1º - A Política Nacional de Irrigação tem como objetivo o aproveitamento racional de recurso de água e solos Art 2º - O aproveitamento de águas e solos, para fins de irrigação, rege-se pelas disposições desta Lei e, no que couber, pela legislação sobre águas.

37 Como as Unidades Organizacionais da ANA operam o tema Mucugê/BA

38 Uruguaiana/RS

39 RECURSO HÍDRICO ARAGUAIA TOCANTINS

40 Chuva Mensal (mm) Chuva Mensal (mm) Precipitação Variação da Chuva Mensal em Belém Meses Variação da Chuva Mensal em Formosa Precipitação média anual: mm Meses Fonte: Hidroweb (ANA) e INMET

41 ¹Trecho a montante da confluência com o rio Araguaia ²As informações já incluem a contribuição do Araguaia (foz do Tocantins) Disponibilidade Hídrica Araguaia Tocantins Unidade Hidrográfica Área (km²) Disponibilidade (m³/s) Tocantins Araguaia Tocantins Acará -Guamá Pará Região Hidrográfica Disponibilidade subterrânea: 996 m 3 /s

42 Domínio Área (% RH) Reserva Explotável (m 3 /s) Poroso ,1 Fraturado* ,7 Total 995,8 * Inclui fissural, fissural-cárstico e cárstico Qualidade das Águas - Atende potabilidade e baixa salinidade (STD < 150 mg/l) - Restrições: altos teores de ferro, elevada salinidade em aqüíferos confinados (origem natural) e de nitrato (deficiência no saneamento)

43 Irrigação Área irrigada: ha (2006) ha (1996) Método de irrigação (área): - 50% inundação: arroz - 49% pivô: soja, feijão, algodão e cana - 1% localizada: banana, café e laranja Vazão de retirada: 59,6 m 3 /s Inundação 89,5% Pivô 10,2% Localizada 0,2%

44 Racionalização do Uso da Água na Irrigação A racionalização do uso da água na agricultura irrigada tem como objetivo reduzir os desperdícios de água e energia, buscando alcançar a produtividade física máxima da cultura por unidade de área e de água utilizada, levando-se em conta a sustentabilidade do sistema do ponto de vista econômico, social e ambiental. Reduzir as perdas de água na captação, armazenamento e distribuição

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46 BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO Irrigação

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48 Obtenção de dados mais confiáveis Desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas para fiscalização e planejamento; monitoramento das atividades; previsão e adaptação a quadros críticos e conflitivos Identificação de bacias (sub-bacias) críticas para a atividade em função do quadro existente e classificação das bacias críticas quanto à problemática /gravidade Formulação de estratégias / critérios / procedimentos de gestão aplicáveis a cada caso; Apoio ao uso racional de água(projetos demonstrativos; capacitação e programas de incentivo) Articulação com demais atores estratégicos no sentido de assegurar continuidade e complementaridade das ações Aperfeiçoamento dos modelos de cobrança para o setor; e Estímulo à participação dos irrigantes em colegiados de recursos hídricos.

49 Aperfeiçoamento, ampliação e difusão interna do conhecimento sobre o setor de irrigação; Institucionalização de fluxos internos de informações sobre atividades ANA; Estreitamento das relações da ANA com atores externos; Promoção do aumento da eficiência e da racionalidade no uso da água pela irrigação quer seja por meio de instrumentos normativos (outorga, fiscalização e cobrança), quer seja por meio de suporte e incentivos ao setor (projetos demonstrativos, capacitação, difusão, organização, incentivos econômicos etc.); Atendimento prioritário às áreas de potencial instalação e/ou evolução de conflitos oriundos de disputas pela água, envolvendo a irrigação Priorização para realização de estudos e levantamentos hidrológicos em áreas com grande concentração e/ou potencial de crescimento da agricultura irrigada.

50 Identificação e caracterização de áreas irrigadas e irrigáveis (área irrigada, métodos e equipamentos utilizados, consumo de água pelas culturas, etc.) com as dificuldades sabidas para obtenção de dados secundários; Subsídio aos estudos para emissão de DRDHs, outorgas e MRs; Compatibilização entre planos setoriais; Recomendações para o setor; Levantamento de dotações hídricas; Articulações setoriais (sob a ótica de planejamento) - Existência de importantes bolsões de agricultura irrigada com deficiências globais de planejamento ou de implementação, gerando expansão desordenada e conflitos; - Todos os planos de recursos hídricos, elaborados ou apoiados pela ANA, propõem programas e/ou ações voltadas especificamente para a racionalização/desenvolvimento da agricultura irrigada.

51 Promoção da regulação em conjunto com a Fiscalização; Análise dos pedidos de outorga; Elaboração, proposição e aplicação de Marcos Regulatórios; Operação, manutenção e atualização de cadastro de outorgas em rios de domínio da União; Elaboração de normativos para o uso dos recursos hídricos, dos serviços públicos de irrigação, se em regime de concessão, dos serviços de adução de água bruta; e Emissão do Certificado de Avaliação de Sustentabilidade de Obra Hídrica - A irrigação responde pelo maior número de outorgas emitidas e pelas maiores vazões consuntivas outorgadas pela ANA; - É o setor usuário de água responsável pelo estabelecimento da maioria dos Marcos Regulatórios pactuados entre a ANA e os OGERHs para regularização e controle do uso da água em bacias sob grande pressão de demanda; - Fixação de padrões de eficiência, estabelecimento de tarifas, gestão e auditagem em PPPs de Irrigação e na análise de outorgas.

52 - A irrigação é o setor com mais usuários fiscalizados e que mais demanda campanhas de fiscalização pela ANA. Em média, mais de 70% dos usuários fiscalizados pela ANA são do setor USOS MÚLTIPLOS & ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL Planejamento e realização de campanhas de fiscalização, inclusive PPPs; Medições de controle. Acompanhamento do quadro de riscos e vulnerabilidade a secas e cheias; Acompanhamento, em tempo real, dos níveis dos reservatórios do país Sala de situação: previsão/acompanhamento de situações críticas e conflitivas Articulações setoriais - A ANA integra o Fórum Permanente de Desenvolvimento da Agricultura Irrigada (do MI) e Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação (do MAPA); - Nos anos de 2004, 2008 e 2010, a ANA organizou três seminários sobre irrigação, citados entre os principais eventos institucionais já realizados no país, o que proporcionou à Agência, respeitabilidade e facilidade de aproximação junto aos principais representantes do setor.

53 APOIO AOS COMITÊS DE BACIA & COBRANÇA - A irrigação é o segmento que mais demanda esforço de mobilização nos processos de instalação e de renovação de membros dos comitês de bacia. - Apesar de serem os maiores usuários, os irrigantes, normalmente, são os que menos contribuem com a cobrança e que provocam as maiores dificuldades para sua implementação. IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS - Em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande UFCG, a Prefeitura Municipal de Campina Grande-PB e o Governo do Estado da Paraíba: projeto de reuso de água na agricultura, utilizando esgotos tratados para irrigação; - Mesmo não tratando diretamente da irrigação, como já ressalvado, os projetos do Programa Produtor de Água favorecem a aproximação e interlocução junto aos produtores rurais, incluindo os irrigantes

54 Acordo Geral de Cooperação Técnica entre EMBRAPA / ANA/ SECTES MG e HIDROEX- Fundação Centro Internacional de Educação,Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas NURII Núcleo de Referência e Inovação em Irrigação e Recursos Hídricos

55 Todas as atividades desenvolvidas e/ou coordenadas pela ANA no NURII deverão ter como diretrizes para sua execução, entre outras: O atendimento às áreas prioritárias já identificadas em estudos realizados ou apoiados pela ANA, em especial nos Planos de Recursos Hídricos; A atuação em bacias que se encontrem em processo de instalação de CBHs Interestaduais, visando auxiliar na mobilização do setor de irrigação; A atuação em bacias que estejam discutindo/debatendo propostas de cobrança pelo uso da água; O atendimento das bacias onde foram estabelecidos Marcos Regulatórios pela ANA e Órgãos Estaduais Gestores de Recursos Hídricos; O desenvolvimento de métodos, processos e/ou pesquisas que auxiliem diretamente nas atividades das UORGs finalísticas da ANA; e A permanente difusão dos conceitos legais e institucionais da gestão de recursos hídricos no Brasil.

56 Obtenção de dados mais confiáveis sobre o setor Localização e quantificação de áreas irrigadas em bacias hidrográficas; Métodos e equipamentos utilizados; Nível de manejo da água adotado; Perspectivas de expansão; Índices de utilização e de eficiência. - Censo Agropecuário (2006): 300 mil hectares - Levantamento da ANA (2010): 600 mil hectares (230 mil hectares irrigados por pivôs centrais) Bacia do rio Paranaíba (DF, GO, MG e MS)

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58 Desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas Desenvolvimento de softwares para fiscalização e planejamento do uso da água na irrigação; Monitoramento remoto das áreas irrigadas; Identificação, previsão e adaptação a situações conflitivas. - No início dos anos 2000, a expectativa de retirada de água pela irrigação a montante da UHE Batalha, até 2010, era de 1,62 m 3 /s - Estimativa de retirada de água pela irrigação feita em 2010: 7,59 m 3 /s Bacia do rio São Marcos (DF, MG e GO)

59 Identificação e classificação de bacias críticas para a irrigação em relação à disponibilidade de água e aos demais usos. Desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para identificação e classificação; Definição de critérios de avaliação; Desenvolvimento de estratégias e procedimentos de gestão aplicáveis a cada caso. - Demanda de água para irrigação responde por mais 90% do total; Bacia do rio Verde Grande (MG e BA) - Disponibilidade de água superficial é de 6 m 3 /s e a demanda de 9 m 3 /s - 1/3 da demanda é atendida por captações de água subterrânea - Alocação de água negociada

60 Demanda e disponibilidade superficial de água na bacia do rio Verde Grande Disponibilidade hídrica: vazão regularizada + vazão incremental (Q90, Q95, Q7,10)

61 Aperfeiçoamento dos modelos de cobrança para o setor Desenvolvimento de novos modelos econômico-financeiros para se atribuir valor à água utilizada na irrigação; Desenvolvimento de softwares para rápida avaliação e decisão a cerca de critérios e valores a serem cobrados; Contexto Atual Não é realmente avaliado o real valor econômico da água; As diferenças de disponibilidade de água em sub-bacias de uma mesma bacia hidrográfica não são consideradas na formulação do valor a ser cobrado; Não conhecemos o valor econômico agregado pela água para cada tipo de cultura irrigada.

62 Elaboração de programas para certificação e incentivo ao uso racional da água na irrigação Elaboração de propostas para certificação de equipamentos e de técnicas de manejo de irrigação; Elaboração de propostas para certificação de propriedades que praticam a irrigação sustentável (racional e eficiente) Contexto Atual Não existem mecanismos financeiros ou burocráticos que incentivem ou punam empresas e irrigantes pela forma com que a água é utilizada na irrigação.

63 Programas de capacitação para o uso racional da água na irrigação Desenvolvimento e implantação de novos modelos de projetos demonstrativos de uso racional da água na irrigação; Desenvolvimento de programas de capacitação profissional, voltados a produtores, operadores de equipamentos, extensionistas e consultores de campo; Contexto Atual A conhecimento disseminado no campo ainda se encontra muito distante daquele disponível nas universidades e centros de pesquisa

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65 Decênio Mundial de Ação Água para a Vida Década Brasileira da Água Dia Mundial da Água ONU/UNESCO 22 de março Rio Solimões em Manacapuru-AM

66 Ação programada da água e da cultura

67 A Queda-D água Waterval M.C. Escher, artista gráfico holandês

68 Oxum Iemanjá Tradição Hindú A Água e as Tradições Religiosas Poderes purificadores e sagrados. Venus Afrodite, nascida da espuma do mar. O batismo cristião e a purificação. Netuno, deus romano dos oceanos. Iemanjá O Corán considera a água como um dos signos divinos

69 La ANA (Agencia Nacional de Aguas) y la UNESCO firmaran un acuerdo que visa la producción de un libro inédito en el país, LA HISTORIA DEL USO DEL AGUA EN BRASIL DEL DESCOBRIMIENTO AL SIGLO XX, cuyo objetivo mayor es rescatar la documentación de relatos históricos, ilustraciones, pinturas, fotografías, equipamientos e infraestructura, como chafarices, ruedas del agua e acueductos, que constituyen un imperativo de orden histórico, cultural e social y, de esta manera, indisociable del proceso de desarrollo sociocultural de las comunidades, que puede, incluso, servir de subsidio para la concepción de futuros proyectos de sistemas de saneamiento básico, tanto en área urbana, como la rural.

70 Programa de Aproveitamento das Águas de Chuva - Cisternas Rurais No semi-árido brasileiro, a escassez de água para o consumo humano ainda é um drama social, principalmente durante as secas. Em tais períodos, a necessidade diária de água para o consumo doméstico obriga sobretudo mulheres e crianças a longas caminhadas. No que se refere à linha de ação, relacionada com a qualidade e a gestão dos recursos hídricos, destaca-se a atuação da Agência Nacional de Águas ANA -, autarquia criada em O objetivo da agência é implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos no país, além de coordenar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, garantindo, assim, os padrões adequados de qualidade da água, e disciplinando a utilização dos rios e das bacias hidrográficas. Diversos programas encontram-se sob a responsabilidade da ANA, destacando-se entre eles o programa Nossos Rios envolve um conjunto de ações integradas que visam a garantir a oferta de água de boa qualidade aos usuários dos recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios de domínio federal. A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação no Brasil

71 DALVINO TROCCOLI FRANCA (+55) (61)

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