AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ANTROPOMÉTRICA E DA QUALIDADE DO LANCHE CONSUMIDO POR CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL DE

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1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ANTROPOMÉTRICA E DA QUALIDADE DO LANCHE CONSUMIDO POR CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL DE ESCOLA PARTICULAR DA CIDADE DE CURITIBA - PR Nutritional assessment snack and quality used by children of education of private school children of the city of Curitiba PR. Marcella Augusta Pequito Dias 1, Stéphanie Villela Loepper 1, Katia Regina Castro de Lacerda 2. 1 Alunas do curso de Nutrição da Universidade Positivo 2 Professora do curso de Nutrição da Universidade Positivo RESUMO Introdução: Obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal, e vem aumentando muito nas crianças. Uma das causas é a má alimentação, que pode ser associada aos maus hábitos dos familiares, além da falta de educação nutricional. E o lanche escolar pode ser um fator determinante para esse problema nos dias de hoje. Objetivo: Conhecer o estado nutricional antropométrico e a qualidade do lanche consumido por crianças de escola particular. Metodologia: Foi realizada avaliação antropométrica das crianças por meio de aferições antropométricas (peso, altura, IMC) e avaliação do lanche escolar por meio de observações e comparações com tabelas nutricionais. Resultado: No estudo foram avaliadas 45 crianças, sendo 22 do gênero feminino e 23 do gênero masculino. A média de idade foi de 4,9 + 0,3 anos. Na avaliação antropométrica, foi possível observar que a média de IMC

2 2 foi de 16,5 + 2,1 Kg/m² e que, de acordo com a avaliação antropométrica, 71,1% das crianças foram consideradas eutróficas, 22,2% com sobrepeso e 6,7% obesidade. As medianas encontradas de ingestão de calorias consumidas foi 307 Kcal, de proteínas 6,6g, carboidratos 56,1g, gordura total 7,8g, gordura saturada 1,7g, cálcio 100mg, ferro 0,7mg e sódio 217,9mg. Houve diferença estatística entre caloria (p=0,019), proteína (p= <0,001) e carboidrato (p= <0,001) consumidos quando comparados com as necessidades das crianças. Conclusão: As crianças ingerem alimentos saudáveis como frutas, porém são acompanhadas de alimentos hipercalóricos. Foi possível observar que independente do estado nutricional, as crianças consomem nutrientes acima do adequado para a idade nesta refeição. PALAVRAS-CHAVE: pré-escolar; antropometria; alimentação escolar. ABSTRACT Introduction: Obesity is the excessive accumulation of body fat, and has grown quickly in children. One of the causes is the bad diet, which might be associated with the bad habits of the family, besides lack nutrition education. The school lunch can be a determining factor for this problem today. Objective: study the nutrition anthropometrical status and the school lunch quality consumed by children in private school. Methodology: The anthropometric valuation of children by anthropometric measurements (weight, height, BMI) and evaluation of school lunch through observations and comparisons with nutritional tables. Results: The study evaluated 45 children, 22 females and 23 males. The mean

3 3 age was years. Anthropometric evaluation, was observed that the mean BMI was kg / m² and, according to the anthropometric, 71.1% of children were considered normal weight, overweight 22.2% and 6.7% obese. The medians intake of calories was 307Kcal, 6.6 g protein, 56.1 g carbohydrates, 7.8 g total fat, saturated fat 1.7 g, calcium 100mg, iron 0.7 mg and mg sodium. Statistical difference between calorie (p = 0.019), protein (p = <0.001) and carbohydrate (p = <0.001) consumed when compared to the needs of children. Conclusion: The children eat healthy foods like fruits, but are accompanied by calorie foods. It was observed that independent of nutritional status, children consume more nutrients than the adequate to the age of this meal. KEY-WORDS: Preschool; anthropometry; school feeding. INTRODUÇÃO Obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal, que pode ocorrer devido a diversos fatores, como: consumo energético superior ao dispêndio de energia, sedentarismo, hábito de vida, alimentação, doenças crônicas e genéticas (1). A incidência da obesidade infantil vem aumentando, principalmente nos dias atuais, o que pode causar muitos problemas e complicações na vida de uma criança (2).

4 4 Estudos em países desenvolvidos associam a obesidade com a família. Se esta apresenta sobrepeso ou obesidade, acarreta maiores chances de o filho apresentar também (3). Além do aumento da obesidade, outras doenças metabólicas, como diabetes e hipertensão, vêm crescendo muito, e esse aumento também, se dá na infância. Uma das principais causas é a má alimentação. A transição nutricional ocorre em conseqüência das mudanças seculares nos padrões nutricionais, associadas à modificação da estrutura alimentar, demográfica, socioeconômica, epidemiológica e de estilo de vida das populações (4). Na criança o acompanhamento nutricional é muito importante tanto na prevenção, como no tratamento da obesidade. Acompanhar a situação nutricional de crianças é essencial para aferir as condições de saúde das mesmas. Desde o século XVIII, são utilizadas medidas antropométricas para avaliação da saúde. Peso e altura são considerados de alta susceptibilidade, principalmente durante a idade pré-escolar, para avaliar variações nas condições nutricionais (5). Fator indispensável para melhora da saúde também inclui a educação nutricional. Pesquisas que utilizaram educação nutricional como estratégia de intervenção (6), relataram melhora nos conhecimentos nutricionais, atitudes e comportamento alimentar, influenciando também nos hábitos alimentares da família. Educação nutricional é uma estratégia que deve ser seguida para que a população tenha uma alimentação mais saudável e, dessa forma, um peso adequado (6). Essa educação é muito importante em qualquer idade, porém o

5 5 ideal é que seja iniciada na infância, para que assim a criança cresça e se torne um adulto consciente de seus atos. A educação nutricional é tão importante quanto à educação social de uma criança. Cerqueira (1985) considera educação nutricional como uma medida de abrangência coletiva, com o objetivo de proporcionar os conhecimentos necessários e a motivação coletiva para formar atitudes e hábitos de uma alimentação sadia, completa e variada (7). É muito importante que a alimentação correta das crianças, se inicie desde o café da manhã, até o jantar. Em casa, os familiares têm mais controle dessa alimentação e podem cuidar e corrigir. A má alimentação, considerando o excesso e a periodicidade do consumo de alimentos industrializados acabam influenciando nos padrões da alimentação das pessoas. Este consumo inadequado pode interferir na saúde de todos os indivíduos, em qualquer faixa etária, principalmente adultos e crianças. Os alimentos industrializados são ricos em substâncias maléficas ao nosso organismo, como gorduras e carboidratos refinados, o que eleva o valor energético do alimento. E a facilidade de compra e de consumo, levam à redução do consumo de alimentos in natura (8). Mas, e na escola? O lanche escolar é uma das refeições que pode influenciar, mesmo que não em sua totalidade, o estado nutricional das crianças. É por isso que este estudo aborda a questão do perfil da alimentação dos escolares, e tem como objetivo conhecer o estado nutricional antropométrico e a qualidade do lanche consumido por crianças de uma escola particular.

6 6 METODOLOGIA Todos os dados obtidos na pesquisa foram mantidos em sigilo, e no estudo não consta o nome dos participantes, assim como, o nome da Instituição. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Positivo. Participantes O estudo foi realizado com 45 alunos de uma escola particular da cidade de Curitiba Paraná, no período de Maio de Fizeram parte do estudo, escolares de ensino infantil, que completem 5 anos no ano de 2010, de ambos os sexos, que os pais permitiram a participação e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídas do estudo, as crianças com doenças crônicas e/ou que possuem dieta especial. Avaliação Antropométrica A avaliação foi realizada individualmente em sala separada, sem a presença de outros participantes. Foi realizada em 4 dias diferentes, um para cada turma. Peso Foi avaliado com balança antropométrica digital calibrada. A balança foi colocada em um piso plano, sem inclinação ou outro defeito. Os alunos estavam descalços e com o mínimo de roupas e acessórios possíveis. Ficaram

7 7 parados, em posição ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Altura Foi aferida com estadiômetro móvel e desmontável. Foi colocado em piso plano. As crianças estavam descalças, sem acessórios na cabeça, ou que atrapalhassem a boa aferição. Foi necessário que a criança se encontrasse em posição ereta, olhando em linha reta para um ponto fixo a sua frente. Os braços encontraram-se naturalmente estendidos, com as mãos paralelas ao corpo, com a parte posterior da cabeça, as escápulas, as nádegas, as panturrilhas e os calcanhares encostados contra a parede. Os pés ficaram juntos e a posição era inspiratória. Índice de Massa Corpórea (IMC) Foi calculado a partir da fórmula IMC = peso / (altura)², com os dados obtidos nas aferições de peso e altura. A análise do IMC foi realizada por meio das tabelas da Organização Mundial de Saúde e classificado como: < -2 Score-Z: magreza > -2 e < +1 Score-Z: eutrofia > +1 e < +3 Score-Z: sobrepeso > +3 Score-Z: obesidade Avaliação do Lanche Escolar

8 8 O lanche foi avaliado em 4 dias diferentes, um para cada turma, assim como na avaliação antropométrica. Nos dias da avaliação, no mês de Agosto de 2010, foi observado o lanche dos escolares (encomendado na cantina, aproximadamente 13,3% das crianças ou trazido de casa, aproximadamente 86,7% das crianças). Os alunos não foram avisados do dia da análise do lanche para que não houvesse indução no resultado. Foi anotado pelas avaliadoras, tudo o que foi consumido (comida, bebida) durante o recreio, em quantidades de medida caseira e unidades. Na ficha foi anotado se esse lanche era da cantina ou trazido de casa, porém mesmo com essa diferença, foram avaliados da mesma forma, com tabelas de composição química dos alimentos tabela TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, Unicamp) e tabela de Composição de Alimentos - Sônia Tucunduva Philippi, e após foi comparado com as necessidades nutricionais para a faixa etária (tabela 1). O lanche escolar é considerado 15% das necessidades calóricas totais de um dia (9). As calorias foram calculadas com base na fórmula das Recomendações Alimentares Diárias da National Research Council, 1989 (10). Carboidratos, proteínas, lipídeos, gorduras saturadas, cálcio, ferro e sódio foram calculados com base nas necessidades diárias estabelecidas pela Dietary Reference Intakes,

9 9 Tabela 1 Cálculo das necessidades do lanche escolar. Nutrientes Necessidades diárias 15% das necessidades Calorias 90 x Peso atual (10) - Carboidratos 55% das calorias (11) - Proteína 20% das calorias (11) - Gorduras totais 25% das calorias (11) - Gorduras saturadas 7% das calorias (11) - Cálcio 800 mg (11) 120 mg Ferro 10 mg (11) 1,5 mg Sódio 1200 mg (11) 180 mg Material de orientação aos pais Foi elaborado um material de orientação aos pais, com dicas de lanches saudáveis e práticos. Neste material constam várias opções de lanches. Análise Estatística Os resultados obtidos no estudo foram expressos por medianas, valores mínimos e valores máximos. Para a comparação da necessidade de cada nutriente com o consumo no lanche, foi usado o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística. Os dados foram organizados em planilha Excel e analisados com o programa computacional EpiInfo v.3.5.

10 10 RESULTADOS No estudo foram avaliadas 45 crianças, sendo 22 do gênero feminino e 23 do gênero masculino. A média de idade foi de 4,9 + 0,3 anos. Na avaliação antropométrica, foi possível observar que a média de IMC foi de 16,5 + 2,1 Kg/m² e que, de acordo com a avaliação antropométrica, 71,1% das crianças foram consideradas eutróficas, 22,2% com sobrepeso e 6,7% obesidade. As informações referentes às necessidades diárias e ao lanche escolar das crianças estão apresentadas na tabela 1 e os valores do lanche escolar levado e o consumo do mesmo, pelas crianças avaliadas, estão apresentados na tabela 2. TABELA 1 Necessidade calórica e necessidade de macronutrientes do lanche escolar de crianças de 4 a 5 anos. NUTRIENTES Levado Necessidade Consumido Valor de p* (necessidade x consumido) Calorias lanche (Kcal) 363 ( ) 267 ( ) 307 ( ) 0,019 Proteína lanche (g) 7 (0,4 34) Carboidrato lanche (g) 60,5 (13,5 344,4) Gordura total lanche (g) 8,3 (0,1 140,5) 13,2 (10,0 19,3) 6,6 (0,4 23,7) 36,4 (27,5 53,1) 56,1 (4,6 214,4) 7,4 (5,6 10,7) 7,8 (0,1 94,2) <0,001 <0,001 0,20 Gord saturada lanche (g) 1,8 (0 67,5) 2,1 (1,6 3,0) 1,7 (0 46,6) Legenda: Kcal: calorias, g: grama, mg: miligramas. Resultados expressos por mediana (mínimo-máximo) * Teste não-paramétrico de Wilcoxon, p<0,05 0,739

11 11 TABELA 2 Necessidade de micronutrientes do lanche escolar de crianças de 4 a 5 anos. NUTRIENTES Levado Necessidade Consumido Cálcio lanche (mg) 120, (0 600) (0 600) Ferro lanche (mg) 0,8 (0 9,5) 1,5 0,7 (0 9,5) Sódio lanche (mg) 217,9 (0,4 2488,1) Legenda: mg: miligramas. Resultados expressos por mediana (mínimo-máximo) ,9 (0,4 1438,8) A comparação das necessidades do lanche escolar em relação ao consumo das crianças avaliadas nesse estudo está apresentada na figura 1. A porcentagem de crianças que apresentou ingestão adequada de cada nutriente está apresentada na figura % 500% 400% 300% 200% 100% 0% Kcal Ptn Cho Gord Tot Gord Sat Cálcio Ferro Sódio Legenda: Kcal: calorias, Ptn: proteína, Cho: carboidrato, Gord Tot: gordura total, Gord Sat: gordura saturada. Figura 1 Comparação das necessidades do lanche escolar com o consumido pelas crianças de 4 a 5 anos.

12 12 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Kcal Ptn Cho Gord Tot Gord Sat Cálcio Ferro Sódio Acima Adeq Abaixo Legenda: Kcal: calorias, Ptn: proteína, Cho: carboidrato, Gord Tot: gordura total, Gord Sat: gordura saturada, Adeq: adequado. Figura 2 Porcentagem da adequação da ingestão de nutrientes do lanche escolar de crianças de 4 a 5 anos. DISCUSSÃO Os hábitos saudáveis para as crianças devem ser estimulados na infância, pois é nessa fase em que elas aprendem o que vão levar pra vida adulta, bem como os hábitos que devem seguir. Práticas alimentares pouco saudáveis na infância estão fortemente associadas a alterações no organismo, podendo levar a distúrbios relacionados à antropometria (esses hábitos errados geram uma chance de 40% das crianças se tornarem adultos obesos (1) ) e a saúde, como o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, dislipidemias, entre outras (12). A participação efetiva dos pais nessa fase é um fator relevante no processo de desenvolvimento de um possível sistema de monitoramento,

13 13 considerando que estudos de intervenção têm mostrado resultados positivos quando há o envolvimento de pelo menos um dos pais da criança em programas para controle do peso infantil, tanto quanto na manutenção dos resultados a médio e longo prazo (13). Neste estudo, verificou-se a prevalência de 22,2% alunos com sobrepeso e 6,7% com obesidade, sendo que 71,1% se apresentaram eutróficos, de acordo com a classificação do IMC, sem distinção de sexo. Alguns estudos brasileiros encontram a prevalência de 13,9% para sobrepeso/obesidade para crianças dessa idade (1). O lanche escolar analisado neste estudo apresenta em sua maioria, baixa qualidade nutricional. Apresenta grande quantidade de carboidratos, lipídios, gordura saturada, sódio, além de serem hipercalóricos, ultrapassando a quantidade necessária para essa refeição (lanche escolar), a qual é de 15% das necessidades diárias. Os alimentos mais consumidos foram sucos artificiais de embalagem tetrapack, pães, bolachas, frituras em geral (incluindo nuggets, coxinha), pão de queijo, entre outros encomendados da cantina e levados de casa. Esses alimentos processados, industrializados e de baixa qualidade nutricional são ricos em gorduras saturadas, que elevam o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) e que depositam o colesterol no interior e ao redor das fibras musculares lisas das artérias, formando as placas de gordura (placas ateroscleróticas) que aumentam o risco de doença arterial coronariana. Por esse motivo é denominado mau colesterol ou colesterol da LDL (14). A quantidade total de gordura na dieta da criança deve se encontrar entre 25 a

14 14 35% do total calórico por dia, sendo até 7% de gordura saturada (1), e desse valor calórico diário, 15% é do lanche escolar. Sendo assim, o consumo dessa gordura pelas crianças no lanche escolar, ultrapassa muito o valor de referência. Alguns alunos chegam a consumir somente nessa refeição, a quantidade que é recomendada para o dia inteiro, o que é preocupante, pois além dos riscos que as mesmas oferecem, algumas crianças já se encontram com obesidade ou com sobrepeso, aumentando mais ainda esses riscos. Além da gordura, o consumo de sódio apresentou-se alto nesse horário, o que gera risco em relação à pressão arterial futura das crianças, principalmente daquelas em que já existe caso de doença (hipertensão) na família. Esses alimentos industrializados, embutidos, enlatados, contêm muito sal, pois este ajuda na conservação dos mesmos (15). E o consumo médio de sódio pelo brasileiro, corresponde ao dobro do que preconiza a OMS (Organização Mundial de Saúde), que é de 5 a 6 gramas diárias (16). No estudo de Andrade et al, 2003 (17), adolescentes consumiam porções de frutas, leguminosas e grãos integrais abaixo do recomendado, e segundo estes autores, os jovens trocam alimentos tradicionais, saudáveis e integrais por produtos de baixo valor nutricional e alto conteúdo calórico, como o caso dos alimentos industrializados, além de serem alimentos pobres em quantidade de fibras, as quais são associadas a menor ocorrência de obesidade, diabetes, distúrbios digestivos e doenças cardíacas (1). Em estudo com adolescentes no Rio de Janeiro, foi demonstrado que o consumo de alimentos foi caracterizado por uma ingestão elevada de produtos de alta densidade energética. Contudo, o consumo desses alimentos por

15 15 indivíduos com sobrepeso, não apresentou grandes diferenças qualitativas em relação ao consumo pelos indivíduos com peso normal (17). Neste estudo, não foi realizada essa comparação, porém na análise do lanche escolar, pode-se perceber que os alimentos levados pelas crianças com sobrepeso ou obesidade não se diferenciavam, em sua maioria, dos alimentos levados pelas crianças eutróficas. CONCLUSÃO Neste estudo, observou-se o consumo de frutas pela maioria das crianças, porém acompanhadas de outros alimentos de baixa qualidade nutricional e hipercalóricos. Na avaliação antropométrica foi possível observar, que a maioria das crianças encontra-se eutrófica, porém não se deve deixar de prestar atenção no lanche em que elas consomem na escola, pois a maior parte destas consomem nutrientes acima do adequado para a idade nesta refeição, principalmente o sódio. REFERÊNCIAS 1. Pierine D, Carrascosa A, Fornazari A, Watanabe M, Catalani M, Fukuju M, Silva G, Maestá N. Composição corporal, atividade física e consumo alimentar de alunos do ensino fundamental e médio. Revista de Educação Física. UNESP [Online] Jan :2

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