PILARES MISTOS CURTOS DE AÇO E CONCRETO SOB CARREGAMENTO AXIAL DE COMPRESSÃO: ANÁLISE EXPERIMENTAL

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1 PILARES MISTOS CURTOS DE AÇO E CONCRETO SOB CARREGAMENTO AXIAL DE COMPRESSÃO: ANÁLISE EXPERIMENTAL CONCRETE-FILLED SHORT TUBULAR COLUMNS UNDER AXIAL LOADING OF COMPRESSION: EXPERIMENTAL STUDY Renato Simões (1); Ciro J. R. V. Araújo(2); Natália Lo Tierzo(3); Ana E. P. G. A. Jacintho (4); João Alberto Venegas Requena(5) (1) e (2) Mestrando, Departamento de Estruturas - FEC - Universidade Estadual de Campinas (3) Graduação, FEC - Universidade Estadual de Campinas (4) Professor Doutor, Departamento de Estruturas - FEC - Universidade Estadual de Campinas (5) Professor Livre Docente, Departamento de Estruturas - FEC - Universidade Estadual de Campinas Rua: Amabile Trettel Salvador, 79 Pres. Médici Itu-SP CEP renato_ads@yahoo.com.br Resumo Este trabalho apresenta o estudo do comportamento de pilares mistos de aço e concreto sob carregamento axial de compressão proporcionando o efeito do confinamento do concreto dentro do tubo. Durante os ensaios, observou-se a distribuição de tensões no aço e no concreto, além das deformações, longitudinal e transversal no tubo metálico e longitudinal no concreto de preenchimento além do deslocamento do pilar misto, pois através destes deslocamentos e deformações é que se conseguiu analisar o efeito do confinamento e o acréscimo da capacidade resistente dos modelos. A forma geométrica da seção foi previamente definida como circular, uma vez que, as demais seções, segundo a literatura técnica, não apresentam bom comportamento em relação ao confinamento. As propriedades mecânicas de todos os materiais foram previamente obtidas em ensaios. Palavra-Chave: Estruturas mistas; Confinamento; Pilar misto; Estruturas tubulares Abstract This work presents the study of concrete-filled short tubular columns under axial compression loading providing the confinement effect of the concrete inside of the tubular column steel. During the tests, it was observed a tension distribution in the steel and concrete, beyond the longitudinal and transversal deformations, in the steel tube and longitudinal deformation in the concrete of fulfilling, and displacement of the short tubular columns, therefore through these displacements and deformations obtained it was possible to analyze the effect of the confinement and the addition of the resistant capacity of the composite column. The geometric form of the section previously was defined as circular, a time that, the others sections, according to technique literature, does not present good behavior in relation to the confinement. The mechanical properties of all the materials previously had been gotten in tests. Keywords: Composite members; Confinement; Composite columns; Tubes structures ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 1

2 1 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta o estudo experimental de pilares mistos de aço e concreto, com altura padrão de 3cm e seção circular sem costura. O concreto de preenchimento utilizado foi o CPV ARI com resistência a compressão ( f ck ) igual 25MPa. Tal resistência foi assumida pelo fato de se tratar de um concreto comum em face da grande utilização nos mais variados tipos de obras, além da busca de novas informações a respeito, já que existem trabalhos realizados sobre o efeito do confinamento, porém em concretos de alta resistência. Estudos teóricos de outros autores demonstraram que pilares com parâmetros de esbeltez ( λ ) superior a,5, não possuem o efeito do confinamento, sendo assim, todos os pilares em estudo nesta pesquisa ficaram com altura limitada, para atender a este conceito. Uma das grandes vantagens deste tipo de elemento estrutural, com relação ao processo construtivo é que não há necessidade da instalação de formas e armaduras, além de permitir uma maior velocidade de montagem das obras, pois se os pilares mistos forem preenchidos na obra, a estrutura metálica, se dimensionada, poderá resistir aos esforços de montagem evitando assim a espera pela cura do concreto. Com relação ao comportamento estrutural, os pilares mistos apresentam grande ductilidade, alta capacidade resistente e alta capacidade de absorção de energia, fatores muito importantes quando a estrutura é sujeita a vibrações, como, por exemplo, estruturas instaladas em regiões de grandes atividades sísmicas. O objetivo desta pesquisa é verificar o quanto de acréscimo da capacidade resistente dos pilares mistos pode se atribuir ao efeito do confinamento. Na figura 1 pode se observar de forma clara como ocorre o efeito do confinamento em uma seção circular. Figura 1 Modelo de tensão em tubos metálicos preenchidos com concreto ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 2

3 Na figura 1, podemos observar que a capacidade resistente do concreto de suportar cargas axiais é aumentada em função do tubo, que o impede de deformar transversalmente, tornando-o um elemento sob condições triaxiais de carregamento. Podemos então dizer que o concreto está confinado pelo tubo metálico. No tubo metálico a capacidade resistente em relação as cargas axiais é reduzida em função do surgimento da tensão anelar σ a qual não existia até o surgimento do confinamento. ϕ O confinamento é um fenômeno que ocorre no concreto e é proporcionado pelo tubo que o envolve. Com a aplicação da carga de compressão na seção transversal do pilar misto, os materiais iniciam as deformações e o concreto por se tratar de um material poroso, apresenta de forma natural microfissuras, estas tendem a se expandir com o aumento do carregamento axial de compressão que são impedidas pela parede do tubo metálico. O concreto por sua vez impede que a parede do tubo sofra deformações locais, evitando assim o colapso por perda de estabilidade local. Com todas estas solicitações ocorrendo, podemos dizer que internamente aos pilares mistos, temos tensões nas três direções ( σ x, σ y, σ z ) e que estas são responsáveis por uma variação volumétrica que está diretamente ligada aos módulos de elasticidade e coeficientes de Poison dos materiais. Shams e Saadeghvaziri (1999) após desenvolver o modelo em elementos finitos atribui ao comportamento estrutural dos pilares mistos as diferenças entre coeficientes de Poison do tubo metálico e do concreto. No estágio inicial de carregamento, o coeficiente de Poison do concreto é menor que do aço. Então o tubo não confina o concreto. Com o acréscimo da solicitação longitudinal, a expansão do concreto gradualmente vai se tornando maior em relação a expansão do tubo metálico. Neste estágio o concreto tornase triaxialmente solicitado e o tubo metálico biaxialmente. O tubo metálico sob um estado biaxial de tensões, em seu limite de escoamento transfere carga para o concreto. O mecanismo de transferências em cada estágio do carregamento pode ser verificado na figura 2. Figura 2 Relação Carga-Deformação do pilar misto, tubo metálico e concreto de preenchimento (Shams e Saadeghvaziri (1999)) ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 3

4 Na figura 2, pode-se observar que no primeiro estágio de carregamento o tubo metálico é o principal responsável pela absorção de carga até atingir o escoamento (ponto A). Após o ponto A há uma transferência de carga do tubo metálico para o concreto. O tubo metálico apresenta um gradual decréscimo até que o concreto atinja a resistência máxima a compressão (A-B). A pesquisa experimental física aqui apresentada consiste em validar os indícios do efeito do confinamento encontrado por Shams e Saadeghvaziri (1999). 2 METODOLOGIA Com o objetivo de estudar o confinamento, definiu-se as alturas dos corpos de prova para que o λ rel fosse inferior a,5, com uma pré-análise baseada no projeto de revisão da norma brasileira NBR 88 (versão abril de 26). Assim todos os tubos foram cortados com 3 cm de altura e faceados em torno mecânico para evitar excentricidades no carregamento. Em seguida os mesmos foram colados e vedados em chapas metálicas lisas com silicone, como mostra a figura 3. Após a secagem do silicone, esperou-se por aproximadamente 48 horas para dar início a instalação dos extensômetros elétricos (Strain Gage), que ficariam imersos na massa de concreto. Estes strain gages internos ao tubo, tinham como finalidade mensurar a deformação específica longitudinal do concreto, conforme mostra a figura 3. Fixação dos tubos na chapa metálica com silicone Instalação dos strain gages para o concreto Figura CARACTERIZAÇÃO DO CONCRETO O estudo do concreto e do aço foi feito por meio do trabalho de iniciação científica, para o desenvolvimento do concreto utilizado nos tubos de aço e bem como a caracterização de ambos os materiais, concreto e aço. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 4

5 Para a produção do concreto de resistência 25MPa foi utilizado aditivo na proporção de 2%, em massa, em relação ao cimento e teor de argamassa de 54%, sendo estipulado um valor de teor de água materiais secos de H= 9,5%. Depois de definida a dosagem através de vários estudos teóricos e práticos realizados, iniciou-se o processo de produção do concreto. Com as informações de teor de argamassa e relação água/materiais secos foi possível determinar o traço exato do concreto que foi rodado e determinada as características do concreto em seu estado fresco e endurecido. Na tabela 1 é mostrado o traço do concreto produzido, assim como a relação água/cimento, massa específica e o consumo de cimento. Tabela 1 Cálculos realizados Massa Relação águacimento (x) calculada específica (Kg/ dm³); Massa 1 :m 1 :a : p específica de ensaio (Kg/ dm³); 1 :6,5 1 : 3,5 : 3:45,7125 2,455 1, ,1 Consumo de cimento (Kg) Como apresentado anteriormente, para a produção do concreto foi utilizado 2% de aditivo em relação à massa do cimento. Conhecendo-se a massa específica do aditivo ( γ ad =1,19 g/cm³) e a quantidade de sólidos (aproximadamente 39% em massa), pôde-se fazer as correlações entre a quantidade de água incorporada no aditivo que deve ser descontada da água calculada pela relação água-cimento. Após o processo de produção e moldagem dos corpos-de-prova inicia-se o processo de determinação das características mecânica do concreto em estado endurecido: resistência à tração, resistência à compressão e módulo de deformação. Para os ensaios de resistência a compressão e resistência à tração foram moldados três corpos-de-prova para cada idade de ruptura e para cada traço diferente, sendo rompido os corpos-de-prova com 7, 14, 21 e 28 dias. O módulo de deformação foi medido aos 7 e 28 dias. Como critério de resultado final para os corpos-de-prova calculou-se a média dos resultados obtidos de cada corpo-de-prova e foi comparado cada resultado individual com a média. Caso este resultado ultrapassasse em mais de 1% o valor da média, o mesmo é descartado e uma nova média tirada. Na tabela 2 é mostrado o resultado obtido no ensaio de tração, para cada idade foram rompidos 3 corpos-de-prova, os resultados apresentados na tabela correspondem a média. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 5

6 Tabela 2 Resultados dos ensaios de tração (MPa) 1: 6,5 7 dias 2,11 14 dias 2,291 21dias 2,737 28dias 2,75 A tabela 3 apresenta a média dos resultados obtidos nos ensaios de resistência a compressão. Tabela.3 Resultados dos ensaios de compressão (MPa) 1: 6,5 7 dias 21, dias 25,21 21dias 25,63 28dias 27,162 Na tabela 4 é apresentado o resultado obtido nos ensaios de módulo de deformação. Estes resultados para 7 e 28 dias são as médias dos ensaios de três corpos de prova para cada dia. Tabela 4 Resultados do módulo de deformação segundo a norma (GPa) 1: 6,5 7 dias 21, dias 22,975 Para o cálculo do módulo de deformação foi utilizado σ, 4 conforme a norma NBR 8522 (23). 2.2 CARACTERIZAÇÃO DO AÇO A caracterização do aço foi feita no Laboratório de propriedades mecânicas - Departamento de engenharia de materiais - FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA- UNICAMP, sendo utilizado para a realização do ensaio as seguintes normas: NBR 6152 Materiais metálicos Determinação das propriedades mecânicas à tração(1992) EM8 Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials [Metric]1 (22) Para o ensaio de determinação das propriedades mecânicas à tração do aço foram usados 12 corpos-de-prova retirados de tubos de aço. Esses tubos possuíam como variáveis o diâmetro e a espessura, sendo, então, separados para o ensaio em 4 séries com três corpos-de-prova por série conforme a tabela 5. Os corpos-de-prova foram confeccionados de acordo com a norma EM8 Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials [Metric]1 (22). ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 6

7 Na tabela 5 são mostrados as informações de dimensão, espessura e diâmetro, dos tubos de aço dos quais foram retirados os corpos-de-prova para o ensaio de tração. Tabela 5 Valores das variáveis dos tubos de onde foram tirados os corpos-de-prova Corpo-de-prova Espessura Diâmetro (mm) (mm) 1-a 7, b 7, c 7, a 6, b 6, c 6, a 6, b 6, c 6, a 8, b 8, c 8,7 114 Os ensaios de tração foram feitos utilizando o equipamento servohidráulico para ensaios mecânicos modelo 81-TESTSTARII, fabricante MTS com capacidade de 1 KN. O equipamento foi regulado para uma velocidade de,2 mm/s até o escoamento e uma velocidade de,5 mm/s após o escoamento. Na tabela 6 são mostrados os resultados individuais encontrados de tensão máxima do aço, além da redução de área da amostra após o ensaio. Corpo de prova Dimensão inicial (mm) Tabela 6 Resultados do ensaio Dimensão final (mm) Carga máxima (KN) Tensão Máxima (MPa) Redução da área (%) 1-a 5,9 x 7,4 2,9 x 4, 22,223 59,1 26,569 1-b 5,9 x 7,2 3, x 4, 21, ,218 28,249 1-c 6, x 7,3 3, x 4, 21,969 51,575 27,397 2-a 5,9 x 6,3 3,3 x 3,7 17, ,613 32,849 2-b 5,9 x 6,5 3,4 x 3,9 18,4 469,465 34,576 2-c 5,9 x 6,3 3,6 x 3,7 17, ,922 35,835 3-a 5,9 x 6, 3,5 x 3,8 16, ,17 37,57 3-b 5,9 x 6, 3,4 x 3,7 16, ,71 35,554 3-c 5,9 x 6, 3,5 x 3,5 16,63 469,774 34,65 4-a 5,9 x 8,7 3, x 4,8 24,42 468,381 28,54 4-b 6, x 8,7 3,1 x 4,8 24, , 28,56 4-c 5,9 x 8,7 2,9 x 4,8 24,13 467,816 27,119 As médias dos corpos de prova de concreto das séries ensaiadas à tração são apresentadas na tabela 7. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 7

8 Tabela 7 Resultados finais Corpo-de-prova Tensão máxima Redução da área (MPa) (%) 1 57,598 27, ,667 34, ,399 27,893 A figura abaixo se refere a um dos corpos-de-prova de aço, ensaiado à tração. Todos os corpos-de-prova ensaiados tiveram comportamento tensão deformação semelhantes a este gráfico, o que é uma característica dos aços. 6 Amostra 1A 5 Tensão(MPa) Deformação(mm/m) Figura 4 Gráfico de tensão x deformação do corpo-de-prova 1a 2.3 CONCRETAGEM DOS TUBOS A figura 5 apresenta o posicionamento dos strain gages interno ao tubo. Figura 5 Concretagem dos tubos e posicionamento dos Strain gages no concreto Após aproximadamente 3 horas do preenchimento de todos os tubos, toda a superfície foi regularizada com a utilização de desempenadeira com objetivo de se evitar excentricidades no carregamento. A cura foi feita ao ar livre (figura 6) durante 6 dias, sendo que o mínimo necessário era de 15 dias por se tratar de concreto feito com cimento ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 8

9 CPV ARI. Este período ocorreu, devido a necessidade da preparação de diversos equipamentos e acessórios que seriam necessários na aplicação da carga. Figura 6 Séries de pilares mistos A aplicação de carga e a instrumentação dos pilares foram feitas conforme mostrado nas figuras 7 e 8. Na figura 7 observa-se os acessórios que foram necessários para viabilizar a aplicação da carga axial. O tubo que serviu de base para os ensaios das séries principais se pilares mistos tem ø 35,56cm, altura de 11cm e é preenchido com concreto de resistência a compressão = 28MPa resultando em uma capacidade resistente de aproximadamente 87kN. O pórtico em vigas metálicas de cor cinza observado mais ao fundo tem capacidade resistente de 5kN e nele está fixado a prensa também com capacidade de 5kN. A figura 8 mostra de que forma foi feita a instrumentação externa do pilar misto. Foram posicionados dois relógios comparadores, onde a leitura do deslocamento axial global externo foi lida por um computador no qual os relógios estão ligados, possibilitando desta forma a leitura de cada deslocamento para cada estágio do carregamento. Os pontos identificados com etiquetas adesivas são os pontos onde foram instalados os strain-gages para leitura das deformações específicas longitudinais e transversais do tubo metálico, os quais foram posicionados par a par distando entre eles 12, totalizando 3 pontos. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 9

10 Figura 7 Sistema de aplicação de carga dos pilares mistos Figura 8 Instrumentação externa dos pilares mistos A figura 9 mostra os pilares já ensaiados. A aplicação de carga nos pilares mistos se deu até o momento em que os acessórios utilizados já não faziam mais medições, pois já haviam atingido o limite e por se tratar de um elemento dúctil, as deformações de grande magnitude também foram utilizadas como parâmetros para a interrupção da aplicação de carga. Todos os pilares mistos ensaiados apresentaram um comportamento muito interessante que foi a forma como os mesmos se deformaram. A forma de ruptura do concreto mostrada na figura 1, indica que pode ocorrer um descolamento do concreto nas extremidades opostas do tubo e uma tendência ao deslizamento dentro do mesmo. Observando agora os pilares mistos da figura 9 pode-se verificar a mesma tendência de deformação para todos os tubos, ou seja, abaulamento das extremidades opostas e uma ligeira excêntricidade entre as seções transversais superior e inferior. Com objetivo de analisar os materiais componentes dos pilares mistos (aço e concreto) separadamente, corpos-de-prova de concreto e aço também foram ensaiados conforme mostra a figura 1. Figura 9 Pilares Mistos já ensaiados para estudo do efeito do confinamento Figura 1 Ensaio de corpo-de-prova de concreto ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 1

11 3 RESULTADOS EXPERIMENTAIS Apresentam-se neste trabalho, os resultados experimentais obtidos do ensaio da primeira série de tubos mistos aço e concreto, que corresponde a tubos de 114,3mm de diâmetro, com 6,mm de espessura, 3 cm de altura e preenchidos com o concreto descrito no item 2. Com os dados coletados, foi possível a montagem dos gráficos para auxiliar o estudo do comportamento dos elementos constituintes do pilar misto (aço e concreto), além do próprio pilar misto. Os gráficos das figuras 11 e 12 foram montados objetivando mostrar o comportamento tensão-deformação do tubo e do concreto como elementos independentes e as figuras 13 e 14 mostram cada material que compõe o pilar misto. Os materiais eram os mesmos, a data de moldagem e as condições de trabalho também eram as mesmas. Na figura 11, pode-se observar o comportamento de um corpo-de-prova padrão de concreto, com dimensões de 15x3 cm. A tensão de ruptura (33,5MPa) ocorreu muito próxima da deformação 2, e o comportamento é o de um material frágil e fisicamente não linear. Na figura 12, observa-se o comportamento tensão-deformação do tubo o qual apresenta linearidade até uma tensão de aproximadamente 25MPa com deformação de aproximadamente 1,4. A figura 13 apresenta o comportamento tensão-deformação do concreto de preenchimento do pilar misto. Podemos observar um comportamento não linear praticamente igual ao do concreto do corpo de prova mostrado na figura 1. A diferença é que a tensão encontrada no concreto da figura 1, para a deformação de 2, foi de 33,5 enquanto que para o concreto de preenchimento do pilar misto a tensão encontrada foi de aproximadamente 82MPa, para a mesma deformação. Na figura 14, percebe-se que o tubo de revestimento continua apresentando um comportamento linear, porém ao analisarmos a deformação específica de 1,4, a tensão lida é praticamente a de escoamento, ou seja, 4MPa conforme a figura 4. Ao compararmos os comportamentos das figuras 11 a 14, temos as figuras 15 e 16, as quais possibilitam compararmos os resultados. Na figura 15, fica claro o aumento da resistência do concreto em mais de 2% além do prolongamento das deformações. Isso ocorre, pois o concreto encontra-se confinado em um estado triaxial de tensões, as quais impedem que as microfissuras aumentem evitando assim uma ruptura do tipo frágil. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 11

12 O tubo metálico do pilar misto, por sua vez, apresenta um ganho de resistência que deve ser atribuído ao fato do concreto de preenchimento evitar a perda de instabilidade local, a qual esta diretamente ligada a relação D do tubo. t O gráfico da figura 17 apresenta o comportamento tensão-deformação do pilar misto global e dos materiais que o constitui. Com isso é possível fazer uma comparação dos resultados obtidos nesta pesquisa com o estudo analítico realizado por Shams e A. Saadeghvaziri (1999). O que se percebe, tanto no estudo analítico como no experimental é que no estágio inicial de carregamento o tubo metálico é responsável por uma parcela maior de absorção de carga, mas com o acréscimo desta carga, aumento das microfissuras e alteração dos coeficientes de Poison do concreto, o tubo passa a transmitir responsabilidade pela absorção de carga ao concreto após atingir a deformação de escoamento de 1,4. Nestes ensaios, por motivos de segurança, nenhum corpo-de-prova foi levado ao limite, pois as deformações eram grandes e o carregamento aplicado também TUBO 1 - Ø114,3x6 TENSÃO x DEFORMAÇÃO -3 3 TENSÃO (MPa) TENSÃO (MPa) DEFORMAÇÃO VERTICAL ( ),2, -,2 -,4 -,6 -,8-1, -1,2-1,4-1,6 DEFORMAÇÃO VERTICAL ( ) Figura 11 Tensão x Deformação do concreto independente Figura 12 Tensão x Deformação do tubo independente ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 12

13 PILAR MISTO 1 - CONCRETO - f cm =28.5MPa (TENSÃO x DEFORMAÇÃO) -45 PILAR MISTO 1 - TUBO - Ø114,3x6 TENSÃO x DEFORMAÇÃO TENSÃO (MPa) -6-4 TENSÃO (MPa) DEFORMAÇÃO VERTICAL ( ) Figura 13 Tensão x Deformação do concreto que compõe o pilar misto DEF. VERT. NO TUBO ( ) Figura 14 Tensão x Deformação do tubo que compõe o pilar misto -11 CURVAS MÉDIAS CONCRETO CURVAS MÉDIAS AÇO -1-9 PILAR MISTO 1 - CONCRETO -4 PILAR MISTO 1 - TUBO TENSÃO (MPa) TENSÃO (MPa) -3-2 TUBO CONCRETO 1 - C.P. PADRÃO -1-1, -,5-1, -1,5-2, -2,5-3, -3,5-4, DEFORMAÇÃO VERTICAL ( ),2, -,2 -,4 -,6 -,8-1, -1,2-1,4-1,6 DEFORMAÇÃO VERTICAL ( ) Figura 15 Tensão x Deformação Comparação da curvas média do concreto Figura 16 Tensão x Deformação - Comparação da curvas média do tubo ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 13

14 FORÇA-DEFORMAÇÃO DO PILAR MISTO, CONCRETO E TUBO PILAR MISTO TUBO CONCRETO FORÇA (kn) , -,4 -,8-1,2-1,6-2, -2,4-2,8-3,2-3,6 DEFORMAÇÃO Figura 17 Tensão x Deformação Comparação Pilar Misto, Tubo, Concreto 4 CONCLUSÃO Com a análise dos gráficos de comparação, é possível perceber o ganho de capacidade resistente do pilar misto em relação aos materiais independentes. No concreto, este acréscimo na capacidade resistente à compressão é bastante clara e acentuada. Atribuise a isso o fato do tubo metálico impedir o avanço das microfissuras que naturalmente existem no concreto, mantendo-o assim confinado. O tubo metálico também apresenta um ganho da capacidade resistente. Isso se deve ao fato do concreto de preenchimento impedir as deformações locais das paredes do tubo e, evitar o colapso por instabilidade local. Portanto, à princípio, fica claro que os pilares mistos preenchidos com concreto convencional, de seção circular e sem armadura, apresentam vantagens com relação a capacidade resistente, devido ao efeito do confinamento. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 14

15 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1992). NBR Materiais Metálicos Determinação das propriedades mecânicas à tração. Rio de Janeiro. American Society for Testing and Materials (22). E8M. Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials. West Conshohocken. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (23). NBR NM 9. Concreto e argamassa Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração. Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (23). NBR Projeto de estruturas de concreto Procedimentos. Rio de Janeiro. M. SHAMS, M. A. SAADEGHVAZIRI. Nonlinear response of concrete-filled steel tubular columns under axial loading. ACI Structural Journal, v. 96 n. 6, p , November-December ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (23). NBR Concreto Determinação do módulo de elasticidade e de deformação e da curva tensãodeformação. Rio de Janeiro. ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO CBC27 49CBC163 15

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