REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Roteiro para Avaliação dos Planos Diretores

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1 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Roteiro para Avaliação dos Planos Diretores Nome do pesquisador: Cláudia Câmara, Fernanda Costa, Gladis Jacobsen. e telefone de contato: genesiscoop@yahoo.com.br Município: Lagarto Número da lei: Lei Complementar n 196/2006 Data da aprovação do Plano Diretor: 10/10/2006 Estado: Sergipe A. Informações gerais do município. 1. Caracterização sociodemografica e econômica do município O município de Lagarto está situado na Microrregião com o mesmo nome, na Mesorregião do Agreste Sergipano, a sede possui altitude de 183 m, e dista da capital, Aracaju, 63,069 km. Sua Área é de 969 km². A população no município era de mil habitantes, residentes em domicílios segundo dados da contagem do IBGE em Há um relativo equilíbrio entre a população urbana e rural, mas a maioria dos residentes se concentrava na área urbana ( habitantes). O unicipio apresentou um baixo crescimento anual. No período 1991 a 2000 a população cresceu a uma taxa média anual de 1,3%. 1 Tabela 1 Lagarto: População urbana e rural População Urbana hab hab hab. Rural hab hab hab. Total hab hab hab. Fonte: IBGE, Censos Demográficos 1991, 2000 e Contagem A taxa de urbanização no município era baixa (50,69%), mas vem aumentando moderadamente nas ultimas duas décadas, como mostra a Tabela 2. A área urbana ocupa 48,6 do território municipal. A área central é marcada pela predominância do comércio, com atividades muito diversificadas. Lagarto é um 1 Fonte: Sistema Nacional de Indicadores Urbanos (SNIU)

2 pólo regional de desenvolvimento. O município oferece Escola Técnica Federal, Distrito Industrial e infraestrutura para instalação de empresas, além da política de incentivos fiscais. É hoje o segundo mercado consumidor do Estado de Sergipe. Tabela 2 Lagarto: Taxa de Urbanização Taxa de Urbanização (%) 45,10 % 48,63 % 50,69 % Fonte: Sistema Nacional de Indicadores Urbanos (SNIU), Cidades@ - A população economicamente ativa (PEA) era de pessoas em Apesar de uma moderada diversificação, a base econômica local era a agricultura, que empregava aproximadamente 40% da população. Também era significativo o percentual de pessoas ocupadas: no comércio de mercadorias (13,27%); na indústria de transformação (9,06%) e na prestação de serviços (14,19%). Tabela 3 - Lagarto: População Ocupada (IBGE, 2000) Ocupação % Percentual de pessoas ocupadas em agropecuária, silvicultura, exploração 39,12 florestal e pesca Percentual de pessoas ocupadas em comércio de mercadorias 13,27 Percentual de pessoas ocupadas em transporte e comunicação 3,04 Percentual de pessoas ocupadas em serviços auxiliares da atividade 0,76 econômica Percentual de pessoas ocupadas na administração pública 2,53 Percentual de pessoas ocupadas na indústria da construção civil 4,55 Percentual de pessoas ocupadas na indústria de transformação 9,06 Percentual de pessoas ocupadas em outras atividades industriais 0,61 Percentual de pessoas ocupadas em prestação de serviço 14,19 Percentual de pessoas ocupadas com atividades sociais 6,69 Percentual de pessoas ocupadas em outras atividades 6,18 Fonte: IBGE: Sistema IBGE de Recuperação Automática, 2000 (SIDRA - O Município apresentava precários indicadores de renda e elevados níveis de pobreza. A renda per capita média era baixa, menor do que um salário mínimo 2 e aumentou entre 1991 e Os percentuais dos rendimentos provenientes do trabalho diminuíram nessa década. Já as rendas provenientes das transferências governamentais tiveram um ligeiro aumento entre 1991 e 2000, a Tabela 4 2 Esse dado considera o ano de Referência da pesquisa em Em 03/04/2000 o salário Mínimo correspondia a R$151,00 (cento e cinqüenta e um reais).

3 apresenta esses percentuais. Atualmente o Programa Bolsa Família do Governo Federal atende famílias no Município. 3 Tal número corresponde a aproximadamente 50% das famílias residentes. Tabela 4 Lagarto: Estratificação da população por renda Renda (%) Percentual da renda proveniente de rendimentos do trabalho 82,37 66,36 Percentual da renda proveniente de transferências 11,44 16,62 governamentais Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda 8,99 15,3 proveniente de transferências governamentais Renda per capita 95,16 109,63 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Cerca de 90% da população economicamente ativa acumula rendimentos nominais mensais até 2 salários mínimos. Sendo que 47% dessa população não tinham rendimentos em Tabela 5 Lagarto: Pessoas de 10 anos ou mais de idade (PEA) por classes de rendimento nominal mensal, 2000 Pessoas de 10 anos ou Classes de rendimento nominal Pessoas de 10 anos ou mais de idade mensal mais de idade (%) (Pessoas) Sem rendimento ,05 Até ¼ de salário mínimo ,43 Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo Mais de 1/2 a 1 salário mínimo ,89 Mais de 1 a 2 salários mínimos ,98 Mais de 2 a 3 salários mínimos ,6 Mais de 3 a 5 salários mínimos ,7 Mais de 5 a 10 salários mínimos 917 1,41 Mais de 10 a 15 salários mínimos 344 0,53 Mais de 15 a 20 salários mínimos 78 0,12 Mais de 20 a 30 salários mínimos 63 0,1 Mais de 30 salários mínimos 113 0,17 Total Fonte: IBGE - Censo Demográfico, A Tabela 6 mostra que as condições de apropriação da renda por extratos da população foram estáveis entre 1991 e 2000 e conservaram as desigualdades 3 Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Sistema de Beneficiários ao Cidadão (SIBEC), data de referencia: dezembro de Disponível in: (

4 no município. Os 20% mais pobres se apropriam de apenas 2,6% dos rendimentos, enquanto os 20% mais ricos se apropriam de 50,4% dos rendimentos totais. Tabela 6 Lagarto: Porcentagem da renda apropriada por extratos da população 1991/2000 População % mais pobres 4,2 2,6 40% mais pobres 12,4 9,5 60% mais pobres 24,6 21,1 80% mais pobres 43,4 40,6 20% mais ricos 56,6 59,4 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 2004 Segundo os dados da Fundação João Pinheiro, até 2000, o município de Lagarto acumulou um deficit habitacional total quantitativamente baixo, de 3570 domicílios. Todavia, a quantidade de domicílios vagos era superior, 4150 imóveis. Tabela 7 Lagarto: Deficit Habitacional Absoluto (IBGE, 2000) Absoluto % do Total dos Domicílios Total Urbano Rural Total Urbano Rural ,16 11,43 23,03 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI). Deficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes Geográficas. Deficit habitacional básico: soma da coabitação familiar, dos domicílios improvisados e dos rústicos. Tabela 8 Lagarto: Domicílios Vagos (IBGE, 2000) Total Urbano Rural Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) Deficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes Geográficas A proporção dos domicílios inadequados por condições de infraestrutura era muito significativa, principalmente no que diz respeito aos serviços de esgotamento sanitário que atingia 84% dos domicílios em Tabela 9 Lagarto: Domicílios urbanos não-atendidos por serviços de infraestrutura (IBGE, 2000) Iluminação Abastecimento Esgoto Domicílios Coleta de Lixo elétrica d água Sanitário Urbanos Absoluto % Absoluto % Absoluto % , , , ,68 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) Deficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes Geográficas

5 2. Localização do município em tipologia a ser utilizada na metodologia de avaliação. Utilizaremos (i) a tipologia municipal produzida pelo Observatório das Metrópoles (trabalho coordenado pela Tânia Bacelar) e reformulada pela Ermínia Maricato para o Planab, e H - Centros urbanos em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza (ii) a tipologia produzida pelo Observatório sobre o grau de integração dos municípios às metrópoles, especificamente para os municípios situados em regiões metropolitanas. Município não integrante da Região Metropolitana 3. Solicitar a prefeitura/câmara os diagnóstico/estudos que subsidiaram a elaboração do Plano Diretor, caso estes estejam disponíveis. 4. Verificar se o município já possuía Plano Diretor antes da elaboração deste. Sim. Plano Diretor do Município, 1986 (número da Lei não foi informado). 5. Ao final da leitura do Plano Diretor, com foco nos aspectos elencados nesse roteiro, solicita-se uma avaliação sintética, buscando refletir sobre o sentido geral do Plano, procurando responder às seguintes questões: (i) Conteúdo: O Plano apresenta uma estratégia econômica/sócio-territorial para o desenvolvimento do município? Quais são os elementos centrais desta estratégia? Caso não apresente uma estratégia de desenvolvimento econômico/sócio/territorial, qual é o sentido do plano? Tem-se a impressão que o Plano foi elaborado com o objetivo de atender o prazo estabelecido no Estatuto da Cidade. O município de Lagarto possui uma relação entre a população urbana e a população rural bem equilibrada, sendo as atividades rurais preponderantes na economia do município, segundo informações apresentadas no diagnóstico. O PD de Lagarto não trata da área rural apesar da população encontrar-se distribuída quase que dividida entre as áreas urbanas e rurais. O zoneamento da área urbana apresentado não é um zoneamento por usos, nem um zoneamento por capacidade de adensamento ele utiliza parâmetros de ocupação e restrições diferenciadas por atividades relacionando-as aos bairros (zoneamento por bairro). O PD não aborda a questão do desenvolvimento econômico e social. (ii) Linguagem: Verificar se o plano traz um glossário ou um documento explicativo. O anexo 1 do PD é denominado definições. Verificar se a linguagem predominante no plano, é excessivamente técnica, dificultando sua compreensão pela população, ou se procura uma linguagem mais acessível. Possui linguagem acessível.

6 (iii) Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal. Verificar se o plano define prioridades de investimentos, relacionando-as ao ciclo de elaboração orçamentária subseqüente. Não há qualquer menção a nenhum dos instrumentos do ciclo orçamentário. (iv) Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros grandes investimentos. Caso o município seja atingido por algum investimento importante em infraestrutura de logística/energia, avaliar se o Plano diretor leva em consideração estes investimentos e seus impactos. No Plano não há previsão de projetos específicos. Há tão somente a determinação de elaboração de Planos Municipais de Habitação e de Saneamento. Acesso à terra urbanizada Os objetivos da avaliação estarão centrados nos seguintes aspectos: a) detectar que diretrizes do Estatuto da Cidade foram reproduzidas nos textos do PD. Não há reprodução de texto do Estatuto da Cidade. b) apontar diretrizes que, embora não reproduzam o texto do Estatuto, se refiram como objetivos ou diretrizes do plano aos seguintes temas: - Garantia do direito à terra urbana e moradia. Contemplado no artigo 12 abaixo transcrito referente aos instrumentos da política urbana: Art.12 Para fins desta Lei, serão utilizados os seguintes instrumentos: I- Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios; II- Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Progressivo; III - Desapropriação para Fins de Reforma Urbana; IV- Estudo de Impacto de Vizinhança EIV; V- Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental; VI- Áreas Especiais de Interesse Social; VII- Direito de Preempção - Gestão democrática por meio da participação popular. O PD de Lagarto No Título I Do Objetivo e das Diretrizes Gerais trata o assunto em seu artigo 2 inciso I onde determina as seguinte diretriz: Art. 2 O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Lagarto, englobando todo território do Município, é o instrumento básico da política urbana e tem a seguintes diretriz no inciso I I - Tornar-se um marco regulatório da política e da gestão democrática;...

7 Menciona também o Orçamento Participativo no Art. 10 Art. 10 O Orçamento Participativo será efetuado sob coordenação da Divisão de Orçamento Participativo, vinculada ao Departamento de Elaboração e Acompanhamento de Projetos da Secretaria de Planejamento e Finanças e terá as seguintes atribuições: I- Realizar periodicamente debates, audiências e consultas à comunidade sobre o orçamento e as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento urbano; II- Sistematizar a escolha coletiva das prioridades de investimento p blico, efetuada nas reuniões públicas junto aos bairros e povoados; III Encaminhar, por meio do Protocolo de Prioridades, documentado e reconhecido por todos, as propostas de ações reparadoras ou de melhoria dos serviços urbanos; IV- Encaminhar para tramitação as iniciativas populares de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano. - Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos. O PD contempla este aspecto quando institui entre os instrumentos da política urbana em seu artigo 12 os incisos I, II e II Art I- Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios; II- Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Progressivo; III - Desapropriação para Fins de Reforma Urbana; - Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. Não identificado no PD - Recuperação dos investimentos do Poder Publico de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. Não identificado no PD - Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda. Contempla este aspecto definindo as AEIS (Áreas Especiais de Intertesse Social) no titulo IV Dos Instrumentos da Política Urbana - capítulo VI, entretanto remete Em seu artigo 26 sua delimitação e regulamentação para legislação específica. Questões centrais: I. A Função Social da Propriedade 1. O Plano estabelece como objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade? De que forma? Menciona no Título I Do objetivo e das Diretrizes gerais:

8 Art. 1 Fica instituído por esta Lei o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Lagarto que tem como objetivo: I. Ser um Pacto Social, legitimado pela população como um todo, por meio do qual são estabelecidos limites, condições e diretrizes para o uso e ocupação do solo urbano, promovendo o crescimento e o desenvolvimento municipal e fazendo cumprir a função social da propriedade e da cidade. Trata dos Instrumentos da Política Urbana nos artigos 12 a 30 contemplando assim este aspecto II. Controle do Uso e Ocupação do Solo 1. O Plano estabelece macrozoneamento? Da zona urbana e rural? Não consta 2. Estão definidos os objetivos do macrozoneamento? Quais? Não consta 3. O macrozoneamento está demarcado em mapas? Delimitado por perímetros? Não consta 4. Além do Macrozoneamento o plano estabelece alguma outra forma de regulação do uso e ocupação do solo ou remete a uma revisão/elaboração de lei de uso e ocupação do solo? Apresenta no anexo 3 Índices Urbanos relacionados aos bairros III. Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo 1. O Plano estendeu (ou diminuiu) o perímetro urbano? Criou alguma regra para a extensão do perímetro? Qual? Não delimita perímetro urbano 2. O plano incluiu regras para o parcelamento do solo urbano ou remeteu para legislação específica? Criou regras específicas para parcelamento de interesse social? Não inclui regras para parcelamento do solo urbano. 3. Identificar a previsão de área de expansão urbana e sua definição. Não prevê 4. Verificar se o plano estabelece que os novos loteamentos devem prever percentuais para área de habitação de interesses social. Atenção: Caso este tema não seja tratado no próprio plano, avaliar a lei de parcelamento do solo em vigor. Indicar se o plano prevê a revisão desta lei e em que prazo. Não estabelece

9 IV. Coeficientes e Macrozonas: 1. Verificar quais são os tipos de zona e/ou macrozonas definidos no Plano. O PD de Lagarto trata a utilização dos índices urbanísticos por bairros. Definindo no artigo 32 as normas urbanísticas conforme transcrito; Art.32. Para garantir a ocupação do solo urbano de forma adequada às características do meio físico serão observadas as seguintes normas urbanísticas: I Capacidade de Suporte por Bairros; II- Índice de Desenvolvimento Urbano IDU; III- Coeficiente de Aproveitamento, IV- Taxa de Ocupação; V- Taxa de Permeabilidade; VI- Densidade de ocupação do solo, VII- Usos Permitidos; VIII- Áreas mínimas e máximas de lotes Nos parágrafos deste artigo os bairros foram agrupados e classificados como áreas de adensamento preferencial e área de adensamento básico conforme transcrito: 1 São consideradas áreas de adensamento preferencial os Bairros Novo Horizonte,Horta, Jardim Campo Novo, São José, Pratas, alto da Boa Vista, Laudelino Freire, Libórios, Sílvio Romero, Ademar de Carvalho e Cidade Nova. 2º São consideradas áreas de adensamento básico os bairros Centro e Exposição. 2. Definição de coeficientes de aproveitamento básico e máximo (se não forem definidos esses coeficientes, verificar quais são os parâmetros utilizados para o controle do uso e ocupação do solo). Os parâmetros utilizados conforme anexo 3 Índices Urbanos são: Coeficiente de Aproveitamento Máximo, Taxa de Ocupação máxima do terreno e Taxa de Permeabilidade 3. Definição do que é subutilização, não utilização e terreno vazio. Contemplado no artigo 13 conforme transcrito: Art. 13. A fim de garantir a função social da propriedade aos imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados na sede municipal, a Prefeitura Municipal aplicará o parcelamento e edificação compulsórios de acordo com as definições contidas na Lei , de 10 de julho de 2001.

10 1º O parcelamento e edificação compulsórios de que trata este artigo serão aplicados aos bairros com taxa de ocupação igual ou superior a 90% (noventa por cento), apurados a cada 05(cinco) anos por ocasião do PDDU, observados para os primeiro 5 anos de vigência desta Lei os percentuais apurados e estabelecidos no anexo 6, desta Lei. 2º Após a identificação dos imóveis não utilizados, o Poder Executivo Municipal deverá notificar seus proprietários para que promovam sua ocupação, no prazo de 2 (dois) anos, o parcelamento ou as edificações cabíveis e sua efetiva utilização. 3º Só poderão ser considerados subutilizados aqueles terrenos que não estão ocupados com habitações ou que apresentem coeficiente de aproveitamento inferior a 0,2 (dois décimos), ou qundo for utilizado em desacordo com a legislação urbanística e ambiental. 4º O proprietário será notificado pelo Poder Executivo Municipal para o cumprimento da obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis. 5º A notificação far-se-á: I- Por funcionário do órgão competente do Poder Público municipal, ao proprietário do imóvelou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou administração; II- Por edital quando frustada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista pelo inciso I. 4. Definição de como se calculam os coeficientes de aproveitamento. Nas observações do anexo 3 consta no item 1 a definição do coeficiente de aproveitamento conforme transcrito: OBSERVAÇÃO: 1 Coeficiente de Aproveitamento é a relação entre a área construída da edificação e a área total do lote ou gleba Definição das macrozonas e/ou zonas e seus coeficientes e/ou parâmetros de utilização. O anexo 3 lista os bairros e os parâmetros para os mesmos. 6. Identificar o estabelecimento de zoneamento e políticas específicas para as áreas centrais e sítios históricos. Identifica a área central bairro centro, porém não identifica no PD política específica para o mesmo. Remete em seu anexo 4 para legislação específica a elaboração no prazo de um ano do Plano de Preservação e Conservação da Ambiência Central do Sítio Histórico. 7. Identificar o estabelecimento de zoneamento específico para áreas de proteção ambiental. Não contemplado.

11 V. ZEIS 1. Definição de tipos de ZEIS. O PD contempla em seu artigo 24, 3 diferentes características de AEIS conforme transcrito: Art. 24. As áreas de Interesse Social compreendem: I- Terrenos públicos ou particulares ocupados por favelas, vilas ou loteamentos irregulares em que haja interesse público em promover a urbanização e regularização de títulos, desde que não haja riscos graves para o meio ambiente ou segurança; II- Glebas ou lotes urbanos, isolados ou contínuos, não edificados, subutilizados ou não utilizados, necessários para implantação de programas habitacionais de interesse social; III- Áreas com concentração de habitação coletiva precária, de aluguel, em que haja interesse público na promoção de programas habitacionais destinados prioritariamente a população de baixa renda, moradora da região, compreendendo inclusive vilas e cortiços. 2. Definição da localização em mapa, ou coordenadas ou descrição de perímetro Não definido em mapa, remete a delimitação posterior no artigo 26 conforme transcrito; Art 26. O Executivo Municipal fixará em decreto a delimitação das áreas que vierem a ser consideradas como AEIS e elaborará Plano de Urbanização para cada AEIS definindo: I- Padrões de parcelamento, edificações, uso e ocupação do solo; II- Formas de gestão e de participação da população nos processos de delimitação implementação e manutenção das AEIS Definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS. Não definida 4. Definição de tipologias habitacionais em ZEIS. Define no parágrafo 2º do artigo 26 área mínima da habitação de 48,00m² (quarenta e oito metros quadrados) para os novos conjuntos habitacionais nas AEIS. 5. A remissão para lei específica. Sim em seu artigo 26 e no anexo 4 refere-se ao Plano de Habitação Popular a ser elaborado no prazo de 01 ano 6. Caso as ZEIS já estejam demarcadas em mapas, identificar qual é o percentual da zona definido no plano. Não demarcadas em mapa

12 7. Verificar se existem definições de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS, tais como investimentos em educação, saúde, cultura, saneamento, mobilidade, etc. Não definido VI. Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada. 1. Qual o significado do zoneamento proposto sob o ponto de vista do acesso à terra urbanizada? (ou seja, procure avaliar o zoneamento, buscando identificar em que porções do território, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo zoneamento se favorece o acesso à terra urbanizada pelas classes populares ou, pelo contrário, se favorece a utilização das áreas pelos empreendimentos imobiliários voltados para classes médias e altas). Para fazer esta leitura, atentar para as seguintes características: tamanhos mínimos de lote, usos permitidos (incluindo possibilidades de usos mistos na edificação) e possibilidade de existência de mais de uma unidade residencial no lote. Não é possível por meio dos parâmetros estabelecidos no anexo 3 identificar a reserva de área do território do município para determinada faixas de renda exceto as AEIS não regulamentadas. 2. Avaliar este zoneamento do ponto de vista quantitativo (percentual do território urbanizável destinado ao território popular frente ao percentual de população de baixa renda no município) e qualitativo (localização deste território no município) Atenção: incluir as ZEIS nesta análise, porém não restringir a avaliação apenas às ZEIS, caso existam zonas do macrozoneamento que permitam, pelas características e parâmetros de uso e ocupação do solo, a produção de moradia popular. Caso estes parâmetros não sejam estabelecidos no próprio plano e sim na lei de uso e ocupação do solo, buscar a lei de uso e ocupação do solo ou lei de zoneamento em vigor. Não existe delimitação das AEIS nem referências que permita identificar área do território destinada as populações de baixa renda. VII. Instrumentos de Política Fundiária VER TABELA INSTRUMENTOS 1. Para cada um dos instrumentos de políticas de solo listados abaixo, é necessário verificar: - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é autoaplicável por meio do próprio plano. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. - Se é autoaplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual?

13 - Caso autoaplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. - Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. - No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. - Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. - Identificar para onde vão os recursos. - Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades. - Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. - Identificar se estão definidos prazos. - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV.

14 B. Acesso à terra urbanizada VII. Instrumentos de Política Fundiária Os instrumentos estão apenas listados/menci onados ou a forma de aplicação específica no município está prevista? A forma de aplicação é remetida à legislação complementar específica ou é autoaplicável através do próprio plano? Estando remetida para uma lei específica, foi definido prazo para sua edição/regulam entação e qual é este prazo? Edificação Parcelament o Compulsório s IPTU progressivo no tempo Outorga Onerosa (de direitos de construção ou alteração de usos) Operação Interligada AEIS Zonas de Especial Interesse Social Listado. NÃO NÃO O Plano Diretor conceitua as ZEIS no artigo 24. O Plano Diretor autoriza o executivo municipal a delimitar as AEIS por decreto Conceitua o instrumento. Não é autoaplicável e não é remetido para legislação específica. NÃO NÃO Remetida à legislação específica. Operação Urbana Transferência do Direito de Construir EIV Estudos de Impacto de Vizinhança NÃO NÃO Listado, sendo definida a incidência só para empreendiment os classificados como Nível 2 de incomodidade, em que não couber o EIA e situado no perímetro urbano. NÃO NÃO Conceitua o instrumento. Não é autoaplicável e não é remetido para legislação específica. Concess ão de uso especial para moradia Direito de superfície Direito de preempção NÃO NÃO A forma de aplicação está prevista, bem como que a plicação do mesmo ocorrerá em determinados bairros situados no perímetro urbano. NÃO NÃO É autoaplicável NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO. NÃO NÃO É autoaplicável

15 B. Acesso à terra urbanizada VII. Instrumentos de Política Fundiária Sendo autoaplicável, o perímetro aonde a lei se aplica está definido? De que forma? A utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estraté gia do plano ou a seu macrozoneam ento? Qual? Caso autoaplicável, está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano? Estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento? Edificação Parcelament o Compulsório s IPTU progressivo no tempo Outorga Onerosa (de direitos de construção ou alteração de usos) Operação Interligada AEIS Zonas de Especial Interesse Social Operação Urbana Transferênc ia do Direito de Construir EIV Estudos de Impacto de Vizinhança NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Não é autoaplicável. Incidência só para empreendiment os classificados como Nível 2 de incomodidade, em que não couber o EIA e situado no perímetro urbano SIM. Cumprimenet o da Função Social da propriedade NÃO NÃO Promover o desenvolvime nto municipal e fazendo cumprir a função social da propriedade. Concess ão de uso especial para moradia Direito de superfície Direito de preempção NÃO NÃO Sim. a plicação do mesmo ocorrerá em determinados bairros situados no perímetro urbano e listados no PD. NÃO NÃO NÃO. NÃO NÃO Sim. Necessidade de áreas para o município promover políticas públicas (ver art. 29 do PD). NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

16 B. Acesso à terra urbanizada VII. Instrumentos de Política Fundiária Estão definidos prazos para revisão dos instrumentos? Está definido quem aprova a sua utilização? Está definido o procedimento para sua utilização? No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida? Para onde vão os recursos? Qual a destinação dos recursos e suas finalidades? Quem é responsável pela gestão dos recursos? Edificação Parcelament o Compulsório s IPTU progressivo no tempo Outorga Onerosa (de direitos de construção ou alteração de usos) Operação Interligada AEIS Zonas de Especial Interesse Social Operação Urbana Transferência do Direito de Construir EIV Estudos de Impacto de Vizinhança Concess ão de uso especial para moradia Direito de superfície NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO. NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO. NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida Não há menção Não há menção Não há menção NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida Direito de preempção NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO NÃO Não há menção NÃO NÃO Não há menção NÃO NÃO Não há menção NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO NÃO Não cabe pagamento de contrapartida NÃO NÃO Não há menção

17 B. Acesso à terra urbanizada VII. Instrumentos de Política Fundiária O plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão? Estão definidos prazos? No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimen to que estaria sujeito ao EIV. Edificação Parcelament o Compulsório s IPTU progressivo no tempo Não há menção Não há menção Outorga Onerosa (de direitos de construção ou alteração de usos) Operação Interligada AEIS Zonas de Especial Interesse Social NÃO NÃO SIM decreto do executivo municpal delimitando a AEIS e o respectivo plano urbanístico. Opera ção Urban a Transferência do Direito de Construir EIV Estudos de Impacto de Vizinhança Concess ão de uso especial para moradia Direito de superfície NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Direito de preempção

18 C. Acesso aos serviços e equipamentos urbanos, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental e ao transporte e à mobilidade. O Estatuto das Cidades estabelece que o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana (art. 40). Nesse sentido é fundamental avaliar em que medida os Planos Diretores aprovados pelos municípios incorporam diretrizes, instrumentos e programas visando o acesso aos serviços e equipamentos urbanos e a sustentabilidade ambiental, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental, ao transporte e mobilidade e ao meio ambiente urbano sustentável. Questões centrais: I O Plano Diretor e a Integração das Políticas Urbanas Buscar-se-á avaliar a existência de uma abordagem integrada das políticas urbanas por meio dos seguintes aspectos: 1. Definições, diretrizes e políticas que expressem essa abordagem integrada. 2. A criação de programas e a instituição de instrumentos visando a integração das políticas urbanas. 3. Identificar eventuais contradições e dicotomias entre as definições e instrumentos relativos às políticas setoriais previstas no Plano. II O Plano Diretor e a Política de Habitação. Buscar-se-á identificar: 1. A existência de diagnóstico identificando a situação habitacional do município, com ênfase nas desigualdades sociais nas condições de moradia e no déficit habitacional. Identificar se essa avaliação incluiu levantamentos específicos ou se o plano prevê a elaboração de cadastros de moradias precárias. No diagnóstico há uma breve menção à problemática habitacional. Não há cadastro de moradias precárias. 2. As diretrizes estabelecidas para a política de habitação. Estão listadas no artigo 43 do PD: I) Garantir o acesso das classes populares à centralidade urbana; II) Maximizar a capacidade instalada do centro; III) Facilitar às populações residentes nos povoados da zona rural o acesso a crédito para construção de casas por meio do SFH; IV) Regularizar a propriedade de imóveis nos loteamentos irregulares consolidados na periferia urbana; V) Ampliar a cobertura da cobrança do IPTU nas comunidades regularizadas, definindo o valor a ser pago de acordo com o valor de mercado do imóvel; VI) oferecer assistência técnica gratuita de arquitetura e engenharia para famílias carentes; VII) Promover a criação de um programa de médio e longo prazo para oferta de habitação popular digna, subsidiada e com um caráter complementar ao mercado formal.

19 3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. Segundo o artigo 42 do PD, a política habitacional de Lagarto tem por objetivo a elaboração de Plano de Habitação Popular que leve em consideração: I) A exclusão social da população pobre; II) A segregação e espoliação da parcela da população em risco social, em especial a residente na periferia urbana e nos povoados; III) A forte centralidade urbana; IV) O patrimônio imobiliário. NÃO HÁ ESTABELECIMENTO DE METAS. 4. A definição de uma estratégia de aumento da oferta de moradias na cidade pela intervenção regulatória, urbanística e fiscal na dinâmica de uso e ocupação do solo urbano. Não há menção. 5. A definição de instrumentos específicos visando a produção de moradia popular. Verificar se o plano define instrumentos específicos voltados para cooperativas populares. Não há qualquer menção 6. A criação de programas específicos (urbanização de favelas, regularização de loteamentos, etc.). Não há menção. Só determina a elaboração do plano de habitação popular 7. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infraestrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de habitação definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos. As AEIS são previstas no PD, porém na definição da política de habitação não há vinculação com o instrumento, nem com qualquer outro. 8. O uso de outros instrumentos voltados para a política habitacional tais como consórcios imobiliários, operações interligadas com destinação de recursos para o Fundo de Habitação, etc. Não há menção. 9. O estabelecimento de plano municipal de habitação, a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos.

20 Determina a elaboração do plano de habitação popular, cujo prazo para elaboração é de um ano após a publicação do pd. 10. A existência de princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estadual e federal. Não há qualquer menção. 11. A instituição de fundo específico de habitação de interesse social, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado à habitação), e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos. O PD no artigo 12 trata dos instrumentos da política urbana. Dentre eles está o fundo municipal de desenvolvimento urbano e ambiental. Na definição da política de habitação não há qualquer vinculação entre eles. Não há previsão no PD de fundo de habitação 12. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como tornar obrigatório a existência de um Programa de Habitação a ser contemplado nos instrumentos orçamentários PPA, LDO e LOA ou a determinação de prioridades de investimentos, a definição de obras e investimentos concretos na área habitacional, por exemplo. Não há menção a nenhum dos instrumentos do ciclo orçamentário em todo o PD. 13. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. Não há menção. 14. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política habitacional. Nenhum. determina a elaboração de plano de habitação popular no prazo de 1 ano após a aprovação do PD. 15. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de habitação. Não nenhuma previsão. III O Plano Diretor e a Política de Saneamento Ambiental. Buscar-se-á identificar: 1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município na área do saneamento ambiental, com ênfase nas desigualdades sociais no acesso ao

21 abastecimento de água, à rede de esgotos e à coleta de resíduos sólidos, bem como a situação social relativa à gestão de recursos hídricos, em especial à drenagem urbana e seus impactos sobre as áreas sujeitas às enchentes. No diagnóstico há um levantamento sobre a cobertura dos serviços de saneamento ambiental. Não há análise sobre os resultados. Não há menção a riscos de alagamento e não há previsão de projetos de drenagem urbana. 2. As diretrizes estabelecidas para a política de saneamento ambiental, identificando se o PD apresenta uma visão integrada de saneamento ambiental. Aqui também é fundamental verificar se na política de uso do solo há definições relativas à disponibilidade de infraestrutura de saneamento. Não há a conceituação do que é saneamento ambiental. O zoneamento é definido por bairro, bem como o coeficiente de utilização, a taxa de ocupação, a taxa de solo natural e a densidade são definidos pela capacidade de suporte da infraestrutura por bairro. 3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. Verificar se o PD apresenta alguma definição sobre a titularidade municipal do serviço ou sobre o papel do município na gestão dos serviços, se traz alguma indicação de privatização dos mesmos, ou ainda se traz alguma informação relativa ao contrato com a prestadora de serviços. O art. 37 do PD determina que a política de saneamento ambiental tem por objetivo uma ação articulada dos diversos agentes envolvidos, quais sejam: i) o poder público municipal; ii) as concessionárias prestadoras de serviços de saneamento públicas e privadas e iii) a comunidade como um todo. Esta é a única menção á concessionárias. Não há qualquer menção à titularidade do serviço. As diretrizes da política de saneamento Ambiental estão previstas no artigo 38 e são: I) Promover o desenvolvimento sustentável; II) Elaboração de um plano municipal de saneamento ambiental; III) Estabelecer critérios para identificação e delimitação de áreas declaradas pela municipalidade de interesse ambiental; IV) Realizar ações de preservação ambiental, mediante capacitação e fomento às associações comunitárias e ONG s existentes no município; V)Promover a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental; VI) promover a universalização do serviço e submetê-lo ao controle social, tanto quanto à destinação dos serviços como o estabelecimento de tarifas e taxas justas; VII) Estabelecer condições mínimas requeridas para a realização de contratos de concessão ou gestão de entidades privadas com a administração direta; VIII) garantir a participação popular, comunicando as iniciativas da administração pública em ações de saneamento ambiental; IX)implementar programas de saneamento nos povoados, visando a auto-gestão dos serviços pela comunidade. 4. A definição de instrumentos específicos visando a universalização do acesso aos serviços de saneamento ambiental. O inciso VI, do artigo 38 do plano diretor que estabelece as diretrizes da política de saneamento ambiental: promover a universalização dos serviços e submetê-los ao controle social, tanto quanto à destinação dos serviços como o estabelecimento de tarifas e taxas justas.

22 5. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infraestrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de saneamento ambiental definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos. As AEIS são previstas no PD, porém na definição da política de saneamento ambiental não há vinculação com o instrumento, nem com qualquer outro. 6. A utilização de outros instrumentos para viabilizar a política de saneamento ambiental, tais como direito de preempção sobre áreas destinadas a implementação de estação de tratamento de efluentes; transferência de direito de construir sobre perímetros a serem atingidos por obras de implementação de infraestrutura de saneamento, etc. Não há qualquer vinculação dos instrumentos previstos no pd com esta política setorial. 7. O estabelecimento de plano municipal de saneamento ambiental, a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos. Determina a elaboração do plano municipal de saneamento ambiental, cujo prazo para elaboração é de um ano após a publicação do PD. 8. A existência de princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal. Não há qualquer menção. 9. A instituição de fundo específico de saneamento ambiental, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado ao saneamento ambiental), e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos. O PD no artigo 12 os instrumentos da política urbana. Dentre eles está o fundo municipal de desenvolvimento urbano e ambiental. Na definição da política de saneamento ambiental não há qualquer vinculação entre eles. Não há previsão no PD de fundo saneamento ambiental. 10. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de saneamento ambiental, por exemplo.

23 ]Não há menção a nenhum dos instrumentos do ciclo orçamentário em todo o PD. 11. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. Não há menção. 12. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de saneamento ambiental. Nenhum. Determina a elaboração de plano municipal de saneamento ambiental no prazo de 1 ano após a aprovação do PD. 13. A definição de uma política de extensão da rede de serviços de saneamento ambiental na expansão urbana. Não há menção. 14. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de saneamento ambiental. Dentre as diretrizes listadas no art. 38 define-se a necessidade de controle social da política IV O Plano Diretor e a Política de Mobilidade e Transporte. Buscar-se-á identificar: 1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município na área da mobilidade e do transporte, com ênfase nas desigualdades sociais no acesso as áreas centrais (trabalho, escola e lazer). A temática é trabalhada no diagnóstico, mas sua análise restringe-se a questão da mobilidade e acessibilidade da população com atenção especial às aos habitantes da periferia urbana e dos povoados rurais. 2. A s diretrizes estabelecidas para a política de mobilidade e transporte, com ênfase na inclusão social. Identificar-se-á a existência de alguma política ou diretrizes relativa às tarifas. A diretriz está definida no artigo 41 do PD que corresponde a determinação de estruturar o Plano Municipal de Acessibilidade, com ações específicas, com prazos e metas estabelecidas em lei. 3. Deve ser avaliado se as diretrizes e os objetivos de intervenção visam: a) conformar o sistema de transportes pela definição de modais com funções diferentes; c) definição do modal prioritário a ser estimulado pelo poder público; c) a existência de princípios regulatórios; d) a existência de diretrizes para integração de modais; e) a definição de uma hierarquização do sistema viário. 4. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. 5. A definição de instrumentos específicos visando a ampliação da mobilidade da população e promoção de serviços de transporte público de qualidade (identificando a

24 existência de política de promoção de ciclovias e transportes não-poluentes e/ou nãomotorizados). 6. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infraestrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de mobilidade e transportes definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos. As AEIS são previstas no PD, porém na definição da política de acessibilidade municipal não há vinculação com o instrumento, nem com qualquer outro. 7. A utilização de outros instrumentos vinculados à política de transporte/mobilidade, tais como: operações urbanas consorciadas para viabilizar intervenções no sistema viário e/ou sistemas de transporte coletivo, transferência de potencial construtivo de perímetros a serem atingidos por obras de implementação de infraestrutura, outorga onerosa de potencial construtivo etc. Não há qualquer vinculação dos instrumentos previstos no PD com esta política setorial. 8. O estabelecimento de plano municipal de mobilidade e/ou de plano viário da cidade, seus objetivos, suas diretrizes e o estabelecimento de prazos. Determina a elaboração do plano municipal de acessibilidade, cujo prazo para elaboração é de um ano após a publicação do PD. 9. A existência de princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal. No caso de municípios integrantes de RM, verificar a existência de propostas referentes à integração do sistema, integração tarifária, etc. Não integra RM. 10. A instituição de fundo específico de mobilidade e transportes, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado a área de transporte e mobilidade), e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos. O PD no artigo 12 trata dos instrumentos da política urbana. Dentre eles está o fundo municipal de desenvolvimento urbano e ambiental. Na definição da política municipal de acessibilidade não há qualquer vinculação entre eles. Não há previsão no PD de fundo de acessibilidade. 11. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de mobilidade e transportes, por exemplo.

25 Não há menção a nenhum dos instrumentos do ciclo orçamentário em todo o PD. 12. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. Não há menção. 13. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de mobilidade e transportes. Nenhum. Determina a elaboração de plano municipal de acessibilidade no prazo de 1 ano após a aprovação do PD. 14. A definição de uma política de extensão da rede de serviços de transportes públicos na expansão urbana. Remete para o Plano Municipal de Acessibilidade 15. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de transporte e mobilidade. Há menção no item J, inciso I do art aperfeiçoar a participação da comunidade, que poderá ocorrer por meio da criação de um conselho de viação e transporte de Lagarto. V O Plano Diretor e a Política de Meio Ambiente. NÃO HÁ PREVISÃO DESTA POLÍTICA NO PD DE LAGARTO Buscar-se-á identificar: 1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município na área do meio ambiente, com ênfase nas desigualdades sociais relacionadas aos impactos da degradação do meio ambiente sobre as diferentes áreas da cidade (localização de depósitos de lixo ou de resíduos tóxicos, disponibilidade de áreas verdes, por exemplo), na perspectiva da justiça sócio-ambiental. 2. As diretrizes estabelecidas para a política de meio ambiente. Verificar particularmente se existem dispositivos restritivos à moradia de interesse social (por exemplo, remoções de moradias em áreas de preservação). 3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. 4. A definição de instrumentos específicos visando a sustentabilidade ambiental (zoneamento ambiental e instrumentos jurídicos e fiscais). Verificar se o plano tem definições e quais e relativas aos seguintes pontos: (i) Delimitação de Áreas de restrição ambiental. (ii) Delimitação de Áreas de utilização e conservação dos recursos naturais. (iii) Delimitação de Áreas de preservação permanente em função de situações críticas existentes.

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