Rede de Capacitação para Implementação dos Planos Diretores Participativos

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1 Rede de Capacitação para Implementação dos Planos Diretores Participativos Ministério das Cidades Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional Avaliação do Plano Diretor do Município de Mesquita Pesquisadores: Leonardo Name, Doutor em Geografia (UFRJ), Professor do Departamento de Geografia da PUC Rio Cristina Nacif, Doutora em Geografia (UFRJ), Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFF Janeiro de

2 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Roteiro para Avaliação dos Planos Diretores Nome do pesquisador: Cristina Nacif E mail e telefone de contato: clnacif@globo.com ( ) Município: Mesquita Número da lei: Lei nº 355 de 25 de outubro de 2006 Data da aprovação do Plano Diretor: Outubro de 2006 Estado: Rio de Janeiro A. Informações gerais do município. 1. Caracterização socio demográfica e econômica do município. Segundo o relatório executivo elaborado pela equipe responsável pelo Plano Diretor de Mesquita (FASE, IPPUR, com apoio do Escritório Modelo da UFF EMPAZ) o município está localizado na Baixada Fluminense 1, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro 2, e tem cerca de 66% do seu território de 41,6 km incluído no Maciço de Gericinó, que compreende áreas de proteção ambiental, parque municipal e extensa área verde. A população ocupa o território de cerca de 14 km localizado entre os municípios de Nilópolis, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Rio de Janeiro. Um dos mais novos municípios do Brasil, Mesquita foi emancipado do Município de Nova Iguaçu em 1999 e iniciou em janeiro de 2005 a sua segunda gestão. Com uma estrutura administrativa e institucional ainda em formação e apresentando as mesmas precariedades de saneamento ambiental compartilhadas por boa parte dos municípios da Baixada Fluminense, Mesquita tem uma população pobre com forte dependência dos municípios vizinhos, principalmente Rio de Janeiro e Nova Iguaçu, no que se refere à oferta de emprego, equipamentos públicos, comércio e serviços. Extremamente vulnerável às chuvas e sujeita a enchentes e alagamentos, Mesquita tem diversos problemas relacionados à precariedade nos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem. 1 De acordo com a divisão político administrativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense é composta pelos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica. No entanto, a convenção histórica e mais usual que considera que a Baixada Fluminense é formada pelos municípios que compunham o antigo Município de Nova Iguaçu até o início dos anos 40 e que corresponde ao território hoje ocupado pelos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti. 2 De acordo com a Lei Complementar n o 105 de 2002, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta pelos municípios do Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica, Mesquita e Tanguá. 2

3 Altas tarifas de transporte público, sérios problemas de drenagem, expressivo déficit habitacional qualitativo e dificuldades de mobilidade interna no pequeno território segmentado por estradas de ferro e via expressa conformam algumas das características de um Município que tem todas as suas questões fundamentais intimamente relacionadas às questões dos municípios vizinhos e à dinâmica metropolitana. Segundo o diagnóstico, todas as soluções de saneamento ambiental, por exemplo, dependem da integração de ações do governo do Estado e das Prefeituras do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Nilópolis e Duque de Caxias. Da mesma maneira, são metropolitanas as questões referentes às tarifas e ao planejamento do transporte coletivo e ao acesso à moradia, equipamentos e serviços. Outro aspecto importante refere se ao Maciço do Gericinó e aos conflitos relacionados à conservação da Área de Proteção Ambiental Gericinó Mendanha e a sua ocupação por população de baixa renda. A floresta original ocupa a metade leste e centro oeste da área do Maciço incluída no território de Mesquita. De acordo com o Censo do IBGE, em 2000 a Região Metropolitana do Rio de Janeiro tinha habitantes, 1,6% deles residindo em Mesquita e 27,4% residindo na Baixada Fluminense. No período entre 1991 e 2000 Mesquita apresentou uma taxa de crescimento anual de 1,8% o que é compatível com os demais municípios metropolitanos mais próximos do Rio de Janeiro e superior à média da Região Metropolitana (1,1% a.a.) e da Baixada Fluminense (1,6% a.a.). Com relação aos municípios vizinhos, Mesquita cresce relativamente mais do que o Rio de Janeiro, São João de Meriti e Nilópolis (que chega a ter uma taxa de crescimento negativa) e menos do que Nova Iguaçu (2,0% a.a.) e Belford Roxo (2,1% a.a.). Em 2005 Mesquita tinha uma população habitantes (estimativa IBGE para julho de 2005) e uma densidade de 129,2 hab/ha (estimativa IBGE para julho de 2005, Prefeitura, CIDE) A estimativa do IBGE para 2007 é de habitantes. O auge do crescimento de Mesquita e dos municípios próximos (Nilópolis, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti) se deu no período entre 1940 e 1960, com a substituição da citricultura pelo parcelamento em massa das terras da Baixada Fluminense. Sempre superiores às taxas metropolitanas, as taxas de Mesquita se aproximam da média metropolitana na década de 1970, quando, pela primeira vez desde o fim do ciclo da laranja, as taxas de crescimento demográfico ficam abaixo do patamar de 3% a.a. A queda constante das taxas de crescimento que se observa no período entre 1940 e 1991 e sua aproximação da média metropolitana indicava uma estabilidade na população da região que, contudo, voltou a crescer no período entre 1991 e 2000 Nova Iguaçu, Japeri e Duque de Caixas apresentam comportamento semelhante. Em Mesquita predominam as faixas de renda mais baixas, com grande parte dos chefes de domicílio com renda inferior a dois salários mínimos inclu.indo nesta faixa os chefes sem rendimento, conforme o padrão dos municípios vizinhos. Município de Mesquita tem um déficit habitacional relativo superior à média metropolitana de 7,4% do parque domiciliar instalado (Relatório 2006 do Observatório das Metrópoles). 2. Localização do município em tipologia a ser utilizada na metodologia de avaliação. Utilizaremos (i) a tipologia municipal produzida pelo Observatório das Metrópoles (trabalho coordenado pela Tânia Bacelar) e reformulada pela Ermínia Maricato para o Planab. 3

4 O município de mesquita está incluído no tipo A Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo. (ii) a tipologia produzida pelo Observatório sobre o grau de integração dos municípios às metrópoles, especificamente para os municípios situados em regiões metropolitanas. Grau de Integração à RMRJ: Muito Alta. 4. Verificar se o município já possuía Plano Diretor antes da elaboração deste. O Município foi emancipado em 1999 e estava submetido à legislação de Nova Iguaçu. 5. Ao final da leitura do Plano Diretor, com foco nos aspectos elencados nesse roteiro, solicita se uma avaliação sintética, buscando refletir sobre o sentido geral do Plano, procurando responder às seguintes questões: (i) Conteúdo: O Plano apresenta uma estratégia econômica/sócio territorial para o desenvolvimento do município? Quais são os elementos centrais desta estratégia? Caso não apresente uma estratégia de desenvolvimento econômico/sócio/territorial, qual é o sentido do plano? O Plano reconhece a condição de integração subordinada de Mesquita à Região Metropolitana e de um município recém emancipado em processo de construção institucional, com forte dependência dos municípios vizinhos principalmente Rio de Janeiro e Nova Iguaçu no que se refere à oferta de emprego, equipamentos públicos, comércio e serviços e constrói a partir daí uma estrutura bastante coerente. O PD apresenta atenção especial na questão do trabalho e renda como um dos itens prioritários do município sempre na perspectiva de entendimento de sua inserção regional. No Capítulo VI relativo à da Política de Desenvolvimento Econômico e Social o Plano propõe diretrizes voltadas para a articulação do município à região, reforço das atividades urbanas e agrícolas atuais, recuperação da atividade industrial, capacitação da população para o trabalho (através da adoção de uma política de Fomento à geração de Trabalho e Renda e Incubação de Empreendimentos Autogestionários, itens, aliás, bastante detalhados), entre outras diretrizes, expressas no artigo 52. No mesmo Capítulo citado o PD propõe o estímulo à complementaridade econômica e social com os municípios vizinhos, o que parece bastante positivo para fugir da matriz da competição entre os lugares. Reafirma o que foi dito o fato de que no TÍTULO III o Plano dedica à integração regional 14 diretrizes voltadas para a temática. Chama a atenção o fato de que o PD apresenta políticas setoriais voltadas para a educação, saúde, esporte lazer e turismo, provavelmente fruto das demandas locais, mas com pouca profundidade sobre cada um deles. Sem dúvida, o Plano volta se, sobretudo, para a tentativa de assegurar a função social da propriedade, a redução das desigualdades sociais e democratização do processo de planejamento e controle do desenvolvimento territorial. Dedica atenção especial ao saneamento ambiental, certamente item prioritário para o desenvolvimento de 4

5 Mesquita, e propõe, dentre outras estratégias a promoção da gestão compartilhada do saneamento ambiental na Baixada Fluminense. No que diz respeito ao desenvolvimento territorial o Macrozoneamento, ao que parece, dá o suporte necessário às propostas voltadas para o desenvolvimento econômico e sócio ambiental. Finalmente, cabe dizer que, no conjunto, ainda que seja possível identificar algumas disputas locacionais e ambientais o Plano não apresenta de forma clara suas prioridades políticas/orçamentárias, difíceis de definir reconhecemos, fruto talvez da pouca resistência dos setores envolvidos no processo de elaboração e frágil participação do Executivo municipal. (ii) Linguagem: Verificar se o plano traz um glossário ou um documento explicativo. Verificar se a linguagem predominante no plano é excessivamente técnica, dificultando sua compreensão pela população, ou se procura uma linguagem mais acessível. O PD não apresenta um glossário, no entanto, mas, ao longo do texto legal encontramos as definições necessárias a sua compreensão. A linguagem adotada nos pareceu, se comparada com outros planos, seguir um padrão técnico, porém acessível. (iii) Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal. Verificar se o plano define prioridades de investimentos, relacionando as ao ciclo de elaboração orçamentária subseqüente. O PD, em linhas gerais ao definir prioridades de ações, define prioridades de investimentos, mas o faz de forma tímida. Cabe destaque, no entanto, dos recursos integrantes do FMHIS estão previstas: dotações do Orçamento Municipal (Art 4, inciso III). Identificamos também, no art. 59, 1º:, que na implementação da Política de Fomento à Geração de Trabalho e Renda, que o montante destinado anualmente às atividades previstas no artigo corresponderá a, no mínimo, 3% (três por cento) do total aplicado no orçamento anual para fins de investimentos. Cabe assinalar que com o objetivo de assegurar a gestão democrática e a plena participação da população na definição da aplicação dos recursos do orçamento, observadas as diretrizes, definições e prioridades estabelecidas no PD, a Lei cria a obrigatoriedade, no Art. 148, de implementação, a partir de janeiro de 2007, do Orçamento Participativo. (iv) Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros grandes investimentos. Caso o município seja atingido por algum investimento importante em infra estrutura de logística/energia, avaliar se o Plano diretor leva em consideração estes investimentos e seus impactos. Considerando que o lançamento das obras ocorreu em 31/03/2008 e apesar de não termos conseguido identificar referências claras nos documentos consultados às obras do PAC, cabe ressaltar que as mesmas estão em acordo com as deficiências observadas no diagnóstico do município. Em Mesquita, os investimentos do PAC serão de 5

6 R$ 11,1 milhões, dos quais R$ 9,2 milhões do Governo Federal, e vão custear a implantação de sistema de esgotamento sanitário. Cerca de 2,1 mil residências em quatro bairros de baixa renda do município serão ligadas à rede de coleta e tratamento de esgoto, onde vivem cerca de 20 mil pessoas 3. B. Acesso à terra urbanizada Os objetivos da avaliação estarão centrados nos seguintes aspectos: a) detectar que diretrizes do Estatuto da Cidade foram reproduzidas nos textos do PD As diretrizes do Estatuto da Cidade integram o PD sem, no entanto, reproduzi las. As diretrizes gerais definidas no Art. 6º combinam aspectos voltados para a economia do município (urbana e rural), desenvolvimento físico territorial, melhoria da qualidade ambiental, participação e controle social, políticas setoriais, entre outros, sem que seja definida qualquer hierarquia entre as mesmas. Dentre elas selecionamos: a priorização do investimento público nas áreas com piores condições de moradia e habitadas pelas populações mais pobres;; a recuperação dos investimentos do Poder Público dos quais tenha resultado a valorização de imóveis urbanos; a regularização fundiária e a urbanização das áreas ocupadas por população de baixa renda; o reassentamento da população residente em áreas de risco nos casos em que for inviável ou contrário às normas ambientais a implementação de medidas de erradicação do risco; o fortalecimento dos centros de comércio e serviços existentes; a promoção da igualdade no acesso à moradia digna; a promoção da cooperação inter municipal e da complementaridade entre as ações, programas e projetos dos municípios metropolitanos; a criação de canais de participação e controle social; a implantação e o gerenciamento de sistema municipal de informações.. b) apontar diretrizes que, embora não reproduzam o texto do Estatuto, se refiram como objetivos ou diretrizes do plano aos seguintes temas: Garantia do direito à terra urbana e moradia. Gestão democrática por meio da participação popular. Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. 3 do pac comecam na baixada fluminense/, acesso em 27 de agosto de

7 Recuperação dos investimentos do Poder Publico de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda. Com relação à Garantia do direito à terra urbana e moradia o Plano prevê no Capítulo referente à política habitacional a elaboração e implementação de Plano Municipal de Interesse Social definindo inclusive seu conteúdo mínimo (artigo 40), o desenvolvimento de programas, projetos e ações voltados para a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Mesquita, especialmente os moradores em assentamentos precários e em áreas com piores condições de moradia; a regularização urbanística e fundiária dos assentamentos precários; o reassentamento da população residente em áreas de risco em áreas com condições adequadas de moradia; a produção de habitação para a população com renda familiar de zero a três salários mínimos, especialmente nas áreas com melhores condições de infraestrutura, equipamentos e serviços públicos; o financiamento de compra de materiais de construção para a população de baixa renda; a promoção do uso habitacional nas áreas com melhores condições de infra estrutura e acesso aos serviços, equipamentos públicos e emprego, dentre outras diretrizes. No que diz respeito à Gestão democrática por meio da participação popular o PD cria o Conselho da Cidade de Mesquita (Art. 121), define suas atribuições e composição, prazo para sua instituição (máximo de dois meses a contar da aprovação da Lei) e submete a grande maioria das decisões da implementação do Plano ao Conselho. Na composição do sistema de planejamento participativo (Art. 114) estão previstos: 1I a Conferência da Cidade de Mesquita 4 ; 2II o Conselho da Cidade de Mesquita; 3III as demais instâncias de planejamento participativo. Quanto à Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos o PD define na aplicação do Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios, no Art. 102, os imóveis não edificados, subutilizados, ou não utilizados localizados nas Áreas de Ocupação Prioritária. No que diz respeito à justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização e Recuperação dos investimentos do Poder Publico de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos, além da aplicação de instrumentos indutores do uso social da propriedade e instrumentos indutores do desenvolvimento urbano no 1º do Art. 42 é assegurado, dentre receitas mínimas, ao FMHIS 20% do total recebido pelo município pela utilização de instrumentos urbanísticos que gerem receita patrimonial. 4 Art A Conferência da Cidade de Mesquita é instância deliberativa do sistema de planejamento participativo, constituindo espaço privilegiado para estabelecer as diretrizes e medidas referentes às políticas de desenvolvimento urbano e rural. 7

8 Com relação à regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda, no contexto de definição de diretrizes para a Política Habitacional (Art. 38); de um Plano Municipal de Habitação Social (Art. 40) e da criação de um Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social FMHIS; a regularização se apresenta como um dos itens importantes para fins de definição do significado de moradia digna e um dos itens passíveis de aplicação do FMHIS. É também definido como um dos instrumentos da política urbana no Município as áreas identificadas como Zonas de Especial Interesse Social. Questões centrais: I. A Função Social da Propriedade 1. O Plano estabelece como objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade? De que forma? Sim. O plano estabelece como objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade, entendida como realizada quando atendendo as exigências de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor. II. Controle do Uso e Ocupação do Solo 1. O Plano estabelece macrozoneamento? Da zona urbana e rural? Sim o PD abrange as zonas urbana e rural. Para tanto o Plano divide o município de Mesquita em três Macrozonas: (Art. 78) 1 I Macrozona de Ocupação Urbana compreende as áreas de ocupação 2 urbana consolidada; 0 II Macrozona Rural compreende áreas destinadas à manutenção do uso 1 agrícola no Maciço Gericinó Mendanha; 2 III Macrozona de Proteção Ambiental compreende as áreas de proteção 3 do ambiente natural. 2. Estão definidos os objetivos do macrozoneamento? Quais? Sim. A presença de recursos naturais, atividades agrícolas, infra estrutura instalada, vazios urbanos e condições de moradia orientaram a formulação dos objetivos da três macrozona. Segundo o Art. 79 as políticas públicas, planos, projetos, ações e leis urbanísticas e ambientais deverão: Na Macrozona de Ocupação Urbana: 1 a) direcionar o adensamento urbano para as áreas com melhores condições de moradia, servidas por infra estrutura, equipamentos e serviços públicos; 2 b) garantir a utilização dos imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados localizados nas Áreas de Ocupação Prioritária; 3 c) priorizar investimentos públicos nas áreas com piores condições de moradia habitadas pela população de baixa renda. 4 8

9 5 Na Macrozona de Proteção Ambiental: 6 a) recuperar as áreas de preservação permanente de forma a assegurar a proteção dos recursos naturais; 7 b) promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão de ecossistemas, florestas, biodiversidades, solos e assentamentos humanos; 8 c) promover a regularização urbanística e fundiária dos assentamentos de baixa renda de maneira compatível com a proteção dos recursos naturais e das áreas de preservação permanente; 9 10 E, na Macrozona Rural: apoiar o desenvolvimento da agricultura e a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais de forma compatível com a proteção dos recursos naturais e das áreas de preservação permanente A Macrozona de Ocupação Urbana é detalhada (artigo 80) segundo a capacidade da infra estrutura instalada e estratégia de localização de usos e atividades. A estrutura urbana proposta prevê ainda a criação de três Áreas Especiais, envolvendo o reforço da área central e a conservação /proteção ambiental. Vejamos I Área Especial de Reabilitação do Centro de Mesquita localizada na Área de Ocupação Prioritária I da Macrozona de Ocupação Urbana, compreende a área de concentração de atividades de comércio e serviços próxima à Estação de Mesquita, destinada a reabilitação urbana, à preservação da memória e das atividades culturais e à promoção econômica; 3 II Área Especial de Conservação Ambiental do Gericinó localizada na Macrozona de Proteção Ambiental, compreende a área de propriedade do Exército localizada ao sul do Município, destinada à proteção ambiental; 4 III Área Especial do Parque Municipal localizada na Macrozona de Proteção Ambiental compreende a área do Parque Municipal de Nova Iguaçu incluída no território do Município de Mesquita. 3. O macrozoneamento está demarcado em mapas? Delimitado por perímetros? Sim e sim. 4. Além do Macrozoneamento o plano estabelece alguma outra forma de regulação do uso e ocupação do solo ou remete a uma revisão/elaboração de lei de uso e ocupação do solo? Merecem destaque especial o fato de que o PD altera a legislação anterior com relação aos seguintes itens: Coeficiente de Aproveitamento do Terreno CAT por área da cidade (Art.90) Diminui o lote mínimo para 125 m² (Art. 91) Dá orientações para o parcelamento (Art. 92) Passa a permitir todos os usos em todas as áreas desde que atendidas condições do EIV 9

10 E ainda, o Plano, conforme já assinalado, subdivide a Macrozona de Ocupação Urbana em quatro áreas e define ações para cada uma delas, que possivelmente orientarão as leis de uso, ocupação e parcelamento do solo cujas diretrizes são definidas no Título V, Seção I do Capítulo I, a serem detalhadas em lei municipal (art. 87). Mas, em algumas situações como a Área de Ocupação Prioritária 2 são definidas condições especiais para o uso, ocupação e parcelamento do solo, tais como: não permitir permitido o uso residencial e lote mínimo será de m² (hum mil metros quadrados. 1Já a Área de Ocupação Prioritária 2 está protegida com cuidados voltados para os impactos no meio ambiente, prevendo que o licenciamento ou autorização de construção, ampliação ou funcionamento de qualquer empreendimento estará sujeito à aprovação pelo Conselho da Cidade de Mesquita e ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança e respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança. A permissão de uso e ocupação, por sua vez está condicionada à realização de estudo e adoção de medidas mitigadoras de eventuais impactos ambientais identificados no Estudo de Impacto Ambiental EIA e no Relatório de Impacto no Meio Ambiente RIMA e à apresentação do Plano de Controle Ambiental PAC. 2Mas, é no Art. 88 que PD prevê, a obrigatoriedade de elaboração de Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo a partir de suas disposições, especialmente no tocante ao Macrozoneamento, aos planos e políticas setoriais, à capacidade infra estrutura instalada a compatibilidade entre o uso, a ocupação e o parcelamento do solo e os planos municipais de habitação de interesse social. O artigo reforça também o fato de que Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo deverá também estar em consonância com as políticas setoriais, inclusive com o desenvolvimento econômico e social; a preservação da paisagem do Maciço Gericinó Mendanha, as áreas apropriadas pela população para atividades culturais; as necessidades de regularização dos assentamentos precários visando sua integração à cidade; o desenvolvimento das centralidades, e as formas de apropriação social do espaço urbano e rural. III. Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo 1. O Plano estendeu (ou diminuiu) o perímetro urbano? Criou alguma regra para a extensão do perímetro? Qual? 3O Plano reduziu o perímetro urbano criando uma zona rural. Não foi definida regra para revisão do perímetro urbano. 2. O plano incluiu regras para o parcelamento do solo urbano ou remeteu para legislação específica? Criou regras específicas para parcelamento de interesse social? O PD remete para legislação específica ainda que estabeleça algumas condições no macrozoneamento (já comentado). Cabe registrar que segundo orientações do PD deverão ser englobados em um mesmo instrumento legal: as condições para o uso, ocupação e parcelamento do solo no território municipal. O Plano define também que a Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo deverá ser elaborada com a participação da população e do Conselho da Cidade de Mesquita. O PD define também, no Art. 89, como conteúdo mínimo da Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo: 1

11 1 I gabarito e altura das edificações; 2 II usos e atividades permitidos; 3 III afastamentos; 4 IV coeficientes de aproveitamento do terreno; 5 V disposições sobre estacionamento e vagas de garagem; 6 VI taxa de ocupação; 7 VII disposições específicas para licenciamento de condomínios e parcelamentos do solo relativas a: 8 a) áreas de doação obrigatória e seus casos de isenção em processos de licenciamento de parcelamentos do solo e condomínios; 9 b) diretrizes urbanísticas para o licenciamento. Conforme já destacado o Art. 91 define o lote mínimo, para todo o território municipal, (de 125 m2) à exceção das Zonas de Especial Interesse Social e a Área de Ocupação Prioritária II. Com relação ao parcelamento, o Art. 92. define: as áreas obrigatórias destinadas a áreas livres e equipamentos comunitários definidas nos projetos de condomínio deverão estar situadas externamente ao perímetro da área do empreendimento e ser acessíveis por via urbana. E ainda, 1º As áreas destinadas a áreas livres e equipamentos comunitários serão doadas ao Município. 2º. O órgão responsável pelo licenciamento do condomínio definirá a localização e a utilização da área doada, observadas as prioridades da Administração Pública e, quando couber, as definições do Conselho da Cidade de Mesquita. 3º. As áreas destinadas a áreas livres e equipamentos comunitários deverão ser acessíveis a qualquer pessoa e, em nenhuma hipótese, poderão ser localizadas dentro do perímetro murado do condomínio. 3. Identificar a previsão de área de expansão urbana e sua definição. O município está praticamente todo ocupado não dispondo, portanto, de área para expansão urbana. 4. Verificar se o plano estabelece que os novos loteamentos devem prever percentuais para área de habitação de interesses social. Não. IV. Coeficientes e Macrozonas: 1. Verificar quais são os tipos de zona e/ou macrozonas definidos no Plano. O Plano define três Macrozonas: de Ocupação Urbana de Proteção Ambiental e Macrozona Rural. A Macrozona de Ocupação Urbana foi subdividida em quatro Áreas. áreas: (Art. 80) 1I Área de Ocupação Prioritária 1 compreende as áreas com melhores condições para a moradia do território municipal, prioritárias para o adensamento e para a 1

12 realização de atividades econômicas e sujeitas aos instrumentos de indução à ocupação e utilização; 2II Área de Ocupação Prioritária 2 compreende a área ao longo da Rodovia Presidente Dutra, prioritária para a implantação de grandes empreendimentos não residenciais e sujeita aos instrumentos de indução à ocupação e utilização; 1III Área de Adensamento Controlado compreende as áreas com condições suficientes para o adensamento, mas inferiores às das Áreas de Ocupação Prioritária; 2IV Área de Restrição ao Adensamento compreende as áreas com deficiências de infra estrutura ou de acesso a equipamentos e serviços e aos principais centros de emprego. 2. Definição de coeficientes de aproveitamento básico e máximo (se não forem definidos esses coeficientes, verificar quais são os parâmetros utilizados para o controle do uso e ocupação do solo). Na Macrozona Urbana os Coeficientes Máximos de Aproveitamento do Terreno definidos são:: Área de Ocupação Prioritária I Área de Ocupação Prioritária II Área de Adensamento Controlado Área de Restrição ao Adensamento 4,0 3,0 2,5 2,0 3. Definição do que é subutilização, não utilização e terreno vazio. Segundo o PD são considerados subutilizados: 1 I os terrenos e glebas com área superior a 250 m² onde o coeficiente de aproveitamento do terreno for inferior a 0,2 (dois décimos), no caso de uso industrial, e 0,4 (quatro décimos) no caso dos demais usos, excetuando: 2 a) os clubes privados constituídos antes da data de aprovação da Lei; 3 b) os postos de gasolina. 4 II todo tipo de edificação nas Áreas de Ocupação Prioritária que tenham, no mínimo, 60% de sua área construída desocupada há mais de cinco anos. 4. Definição de como se calculam os coeficientes de aproveitamento. No Art. 90, o PD define que a área edificada não poderá exceder o limite estabelecido para o lote pelos coeficientes máximos de aproveitamento do terreno, entendido o coeficiente de aproveitamento do terreno como a relação entre a área 1

13 edificada e a área do lote. Estabelece ainda os itens que não serão computáveis para fins do cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno Definição das macrozonas e/ou zonas e seus coeficientes e/ou parâmetros de utilização. Já comentados no item 2 acima. 6. Identificar o estabelecimento de zoneamento e políticas específicas para as áreas centrais e sítios históricos. No PD o Art. 83 cria a Área de Proteção do Ambiente Cultural do Centro de Mesquita APAC Centro de Mesquita, localizada na Área Especial de Reabilitação do Centro de Mesquita, com o objetivo de preservar a ambiência urbana do entorno da Praça Secretária Elizabeth Paixão, com várias orientações relativas aos parâmetros de ocupação, a saber: 1 I a construção nos lotes obedecerá ao gabarito de dois pavimentos de qualquer natureza até encontrar uma linha paralela à testada do lote e distante desta 18 metros, a partir da qual o gabarito será de seis pavimentos; 2 II a realização de obras de modificação, acréscimo ou substituição das edificações existentes na data de aprovação da lei; 3 III o uso e ocupação do espaço público da Praça Secretária Elizabeth Paixão será submetido ao Plano de Ordenamento da mesma a ser elaborado pelo órgão responsável pela política cultural. 7. Identificar o estabelecimento de zoneamento específico para áreas de proteção ambiental. 0 O PD define uma Macrozona de Proteção Ambiental com as seguintes obrigações: 1 a) recuperar as áreas de preservação permanente; 2 b) promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão de ecossistemas, florestas, biodiversidades, solos e assentamentos humanos; 3 c) promover a regularização urbanística e fundiária dos assentamentos de baixa renda de maneira compatível com a proteção dos recursos naturais e das áreas de preservação permanente. V. ZEIS 1. Definição de tipos de ZEIS. As ZEIS foram classificadas, no PD em ZEIS 1 e ZEIS 2. 5 I o pavimento de acesso à edificação, desde que o mesmo não contenha unidades residenciais ou nãoresidenciais; II os pavimentos destinados exclusivamente a estacionamento; III as áreas de estacionamento e as áreas destinadas à casa de máquinas. 1

14 1 As ZEIS 1 Compreendem os assentamentos precários habitados por população de baixa renda onde são prioritários os investimentos na melhoria das condições de moradia e na implementação de programas de regularização urbanística e fundiária. As ZEIS 2 Compreendem as áreas destinadas a projetos habitacionais para famílias com renda de zero a três salários mínimos. 2. Definição da localização em mapa, ou coordenadas ou descrição de perímetro. 2As ZEIS 1 e 2 são delimitadas nos anexos do PD. 3. Definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS. 3 Ao tratar do Plano Municipal o PD prevê que a definição dos programas de regularização urbanística e fundiária, de prevenção e erradicação de riscos e de oferta de unidades habitacionais será destinado para famílias com renda de 0 (zero) a 3 (três) salários mínimos; (art. 40) 4 A definição das ZEIS 2 volta se também para a população com renda familiar de zero a três salários mínimos. 4. Definição de tipologias habitacionais em ZEIS. Não foi identificado. 5. A remissão para lei específica. Segundo o Art. 50, o Executivo deverá elaborar Plano de Regularização Urbanística e Fundiária para as ZEIS em conjunto com a população residente nas mesmas. 6. Caso as ZEIS já estejam demarcadas em mapas, identificar qual é o percentual da zona definido no plano. 7. Verificar se existem definições de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS, tais como investimentos em educação, saúde, cultura, saneamento, mobilidade, etc. Segundo o PD, na instituição de ZEIS, deverão ser garantidos: infra estrutura urbana, transportes e demais serviços públicos com oferta de equipamentos urbanos e comunitários adequados aos interesses e necessidades da população (Art. 45). VI. Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada. 1. Qual o significado do zoneamento proposto sob o ponto de vista do acesso à terra urbanizada? (ou seja, procure avaliar o zoneamento, buscando identificar em que porções do território, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo zoneamento se favorece o acesso à terra urbanizada pelas classes populares ou, pelo contrário, se favorece a utilização das áreas pelos empreendimentos imobiliários voltados para classes médias e altas). Para fazer esta leitura, atentar para as seguintes características: tamanhos 1

15 mínimos de lote, usos permitidos (incluindo possibilidades de usos mistos na edificação) e possibilidade de existência de mais de uma unidade residencial no lote. Ainda que não contenha normas de uso, ocupação e parcelamento do solo, considerados os limites e as possibilidades de um PD o de Mesquita incentiva a ocupação das áreas melhor servidas de infra estrutura e inibe aquelas consideradas frágeis do ponto de vista da presença de equipamentos urbanos e áreas de risco. Ao que parece Mesquita ainda não sofre pressão do mercado imobiliário voltado para classes médias e altas. 2. Avaliar este zoneamento do ponto de vista quantitativo (percentual do território urbanizável destinado ao território popular frente ao percentual de população de baixa renda no município) e qualitativo (localização deste território no município) Atenção: incluir as ZEIS nesta análise, porém não restringir a avaliação apenas às ZEIS, caso existam zonas do macrozoneamento que permitam, pelas características e parâmetros de uso e ocupação do solo, a produção de moradia popular. Caso estes parâmetros não sejam estabelecidos no próprio plano e sim na lei de uso e ocupação do solo, buscar a lei de uso e ocupação do solo ou lei de zoneamento em vigor. O PD alterou a lei de uso, ocupação e parcelamento do solo definindo o mesmo lote mínimo para todo o município e permitindo usos em todo o território, diminuindo as diferenciações artificiais estabelecidas pela legislação. VII. Instrumentos de Política Fundiária 1. Para cada um dos instrumentos de políticas de solo listados abaixo, é necessário verificar: Questão Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto aplicável através do próprio plano Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. Instrumento Parcelamento, edificação e utilização compulsórios. Aplicação prevista (Art. 102). Auto aplicável. 1

16 Se for auto aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Imóveis não edificados, subutilizados, ou não utilizados localizados nas Áreas de Ocupação Prioritária, definidas no Anexo V da Lei. Segundo o Art. 79 as políticas públicas, planos, projetos, ações e leis urbanísticas e ambientais deverão: garantir a utilização dos imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados localizados nas Áreas de Ocupação Prioritária, definidas na Lei. Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; Sim. Caso auto aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. Não estão definidos prazos para revisão, mas o PD como um todo deverá ser revisto em um prazo máximo de dez anos. Não está definido quem aprova a utilização. O Art. 102 define os procedimentos No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula de cálculo. Identificar para onde vão os recursos. e cálculo da contrapartida. Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. Não. IdIdentificar se estão definidos prazos. Sim no Art IPTU progressivo no tempo 1

17 Questão Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto aplicável através do próprio plano Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. Se for auto aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento. Caso auto aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula de cálculo Identificar para onde vão os recursos. e cálculo da contrapartida. Instrumento IPTU progressivo no tempo. Aplicação prevista no Art Segundo o Art. 103 a Lei municipal específica estabelecerá a gradação anual das alíquotas progressivas e a aplicação deste instituto. Não foi definido prazo. A Macrozona de Expansão Urbana e as Áreas de Ocupação Prioritária I e II deverão ser objeto de aplicação do instrumento (Art. 80). Segundo o Art. 79 as políticas públicas, planos, projetos, ações e leis urbanísticas e ambientais deverão: garantir a utilização dos imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados localizados nas Áreas de Ocupação Prioritária, definidas no PD. Não estão definidos prazos para o monitoramento, mas o PD como um todo deverá ser revisto em um prazo máximo de dez anos. 1

18 Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. IdIdentificar se estão definidos prazos. Outorga Onerosa Questão Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto aplicável através do próprio plano Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. Se for auto aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). O O Art. 146 define o prazo de 12 meses a contar da data de vigência do PD para a aprovação de legislação que estabeleça a gradação anual das alíquotas progressivas e a aplicação do IPTU Instrumento Outorga Onerosa. Aplicação prevista. Lei de iniciativa do Poder Executivo poderá instituir e regulamentar a outorga onerosa do direito de construir acima do coeficiente básico igual a 1,0 nas Áreas de Ocupação Prioritária 1 e 2 e na Área de Adensamento Controlado (Art. 112). Depende de Lei para regulamentação, mas as áreas para aplicação estão previstas no Art Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; No Art. 6º, dentre as diretrizes gerais para o desenvolvimento do Município de Mesquita está prevista a recuperação dos investimentos do Poder Público dos quais tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. Não estão definidos prazos para o monitoramento. 1

19 Caso auto aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula de cálculo. Identificar para onde vão os recursos e cálculo da contrapartida. Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. IdIdentificar se estão definidos prazos. Enquanto não for regulamentada a lei que institui a outorga onerosa do direito de construir, será permitida a construção acima do coeficiente básico sem a exigência de contrapartida. Não estão definidos prazos para revisão, mas o PD como um todo deverá ser revisto em um prazo máximo de dez anos. Os eventuais recursos provenientes de contrapartida deste instrumento serão destinados ao Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social. DO DIREITO DE PREEMPÇÃO Questão Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto aplicável através do próprio plano Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este Instrumento Direito De Preempção. A forma de aplicação está prevista no Art Auto aplicável. 1

20 prazo. Se for auto aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perimetro). Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Segundo o Art. 106 a Área de Ocupação Prioritária I fica definida como área para exercício do direito de preempção para fins de execução de programas e projetos habitacionais de interesse social destinados à população com renda familiar de zero a três salários mínimos. As finalidades definidas no Art. 105 estão em perfeito acordo com os objetivos gerais e setoriais do PD. Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; Caso auto aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. Não estão definidos prazos para revisão, mas o PD como um todo deverá ser revisto em um prazo máximo de dez anos. No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula d Identificar para onde vão os recursos. e cálculo da contrapartida. Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. O Regularização fundiária; execução de programas e projetos habitacionais de interesse social destinados à população com renda familiar de zero a três salários mínimos; implantação de equipamentos urbanos e comunitários; criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico (Art. 105). 2

21 Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. ZEIS Zonas de Especial Interesse Social Instrumento Questão ZEIS Zonas de Especial Interesse Social. Identificar se os instrumentos listados Aplicação prevista. abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto aplicável através do próprio plano Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. Se for auto aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perimetro). Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Identificadas no Anexo III da Lei. No Art. 6ºdentre as diretrizes gerais para o desenvolvimento do Município de Mesquita está previsto no item XI a regularização fundiária e a urbanização das áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso, ocupação e parcelamento do solo. Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; Caso auto aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. 2

22 Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. O PD como um todo deverá ser revisto em um prazo máximo de dez anos. No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula d Identificar para onde vão os recursos. e cálculo da contrapartida. Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. Identificar se o Plano Diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. Prevê, por parte do Poder Executivo, a elaboração do Plano de Regularização Urbanística e Fundiária para as ZEIS. IdIdentificar se estão definidos prazos. EIV Estudos de Impacto de Vizinhança Instrumento Questão EIV Estudos de Impacto de Vizinhança. Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. A aplicação está prevista na Subseção I da Seção IV do CAPÍTULO I DO USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO integrante do TÍTULO V DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto aplicável através do próprio plano Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este Auto aplicável. 2

23 prazo. Se for auto aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perimetro). Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Segundo o Art. 6º, inciso X está prevista a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído e do patrimônio cultural. Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; Caso auto aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula d Identificar para onde vão os recursos. e cálculo da contrapartida. Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. IdIdentificar se estão definidos prazos. No caso do EIV, incluir a definição da Segundo o Art. 94 dependerão de elaboração de EIV 2

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