Avaliação como processo de regulação: questionamento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação como processo de regulação: questionamento"

Transcrição

1 Mestrado em Educação Disciplina: Avaliação das Aprendizagens Avaliação como processo de regulação: questionamento Leonor Santos

2 O papel do professor Abordagem positiva do erro Questionamento e feedback Explicitação/negociação dos critérios de avaliação Recurso a instrumentos alternativos de avaliação

3 Comunicação matemática: Várias perspectivas Possíveis categorias Padrão de recitação Modelo IRA: Iniciação - Resposta - Avaliação Padrão de funil Padrão de discussão (Sinclair & Coulthard (1975) Perante as dificuldades dos alunos o professor vai focando as perguntas Padrão de extracção Começa com uma pergunta ambígua (Wood, 1998) Coloca questões que ajude a clarificar e confrontar intervenções dos alunos (Voigt, 1995)

4 Comunicação matemática: Várias perspectivas Possíveis categorias Brendefur e Frykholm (2000) 1. Comunicação unidireccional 2. Comunicação contributiva 3. Comunicação reflexiva 4. Comunicação instrutiva Representam níveis sucessivos de comunicação: cada um inclui características do seu antecessor.

5 Comunicação matemática: Várias perspectivas 1. Comunicação unidireccional O professor tende a dominar o discurso da aula, fazendo exposições, colocando perguntas fechadas e dando poucas oportunidades aos alunos para comunicarem as suas ideias e estratégias. (Brendefur & Frykholm, 2000)

6 Comunicação matemática: Várias perspectivas 2. Comunicação contributiva Centra-se em interacções entre professor e alunos que se limitam ao apoio e partilha, frequentemente com pouco ou nenhum pensamento profundo. (Brendefur & Frykholm, 2000)

7 Comunicação matemática: Várias perspectivas 3. Comunicação reflexiva O que os alunos e professor dizem e fazem num determinado momento torna-se subsequentemente um objecto explícito de discussão e reflexão. (Brendefur & Frykholm, 2000)

8 Comunicação matemática: Várias perspectivas 4. Comunicação instrutiva O professor, em virtude da conversação que ocorre, modela o ensino subsequente; o curso da experiência da sala de aula é alterado como resultado da conversação. (Brendefur & Frykholm, 2000)

9 Comunicação matemática oral Questionamento oral Boas perguntas Conduzem o aluno a alguma aprendizagem pelo facto de lhes responder. Incentivam a análise, a reflexão, a explicação de raciocínios. Desafiam a pensar em níveis mais elaborados. A resposta constitui uma boa pista, para o professor, sobre aquilo que o aluno efectivamente sabe e sobre aquilo que não sabe (Reinhart, 2000 )

10 Colocar a pergunta certa é uma arte a ser cultivada por todos os educadores (Stenmark, 1989) Questionamento oral Ser intencional Ser participado Considerar o erro sem estatuto diferenciado Respeitar diferentes modos de pensar Turma como comunidade de validação Colocar questões no contexto da sala de aula não é tão simples como parece (Gipps, 1999)

11 Questionamento oral Tempo médio de espera entre a formulação da questão e a resposta do professor é 0,9s Efeitos do aumento de tempo: - Respostas mais longas; - Maior número de respostas alternativas; - Aperfeiçoamento das respostas por pares; - Maior confiança dos alunos; - Prática dolorosa e momentos mortos antinaturais (Rowe, 1974)

12 Questionamento oral O questionamento é na sua maioria constituído por perguntas fechadas e directas (Stiggings et al., 1989) Perguntas fechadas e repetidas podem levar o aluno a mudar de opinião sem raciocínio, estratégias para descobrir a resposta do professor Perguntas abertas podem ser interpretadas como partilha de controle e poder (Gipps, 1999)

13 Dar tempo/saber esperar; Envolver um maior número de alunos; Aprender a lidar com respostas erradas. Questionamento oral Formulação de perguntas fechadas respostas superficiais Professores mais sensíveis a esta questão Mudança progressiva do questionamento (1 ano) (Black et al., 2003)

14 Grelha de análise Dinâmica: Quem a produz A quem se dirige Professor (P) Professor (P) Aluno (A) Aluno (A) Grupo de alunos (Ga) Grupo de alunos (Ga) (Santos & Pinto, 2008)

15 Grelha de análise Foco Conceptuali zação (C) Processo (Pr) Producto (Pd) Gestão de sala de aula (G)

16 Grelha de análise Significado Questionamento (Q) Resposta (R) Explicação (E) O questionar compreende várias subcategorias, tais como: - pedir um resultado (Qr) - uma justificação (Qjust) - colocar uma questão que reoriente a linha de raciocínio (Qrc) - remeter a validação para outros (Qval). O responder compreende várias subcategorias, como seja: - repetir (Rp), - resolver (Rs), - corrigir (C) - validar (Val) - justificar (J). O explicar integra uma descrição total (Et) ou parcial (Ep).

17 Voigt, J. (1995). Thematic patterns of interaction and sociomathematical norms. In P. Cobb, & H. Bauersfeld (eds.), The emergence of mathematical meaning: Interaction in classroom cultures (pp ). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates Wood, T. (1998). Alternative patterns of communication in mathematics classes: Funneling or focusing? Em H. Steinbring, M. Bartolini Bussi, & A. Sierpinska (eds.), Language and communication in the mathematics classroom Reston, VA: NCTM Referências Brendefur, J., Frykholm, J. (2000). Promoting mathematical communication in the classroom: two preservice teachers conceptions and practices. Journal of Mathematics Teacher Education 3, Black et al., 2003 Gipps, C. (1999). Socio-cultural aspects of assessment. Review of Research in Education, 24, Reinhart, (2000), Never say anything a kid can say. Mathematics teaching in the middle school 5 (8) Rowe, M. B. (1974). Wait time and rewards as instructional variables, their influence on language, logic and fate. Journal of Research in Science Teaching, 11, Sinclair, J. M., and Coulthard, R. M. (1975). Towards an Analysis of Discourse: the English Used by teachers and pupils. London: Oxford University Press. Santos, L. & Pinto, J. (2008). The teacher s oral feedback and learning. ICME11 (disponível em Stiggins, R.; Grisworld, M. & Wikelund, K. (1989). Measuring thinking skills through classroom assessment. Journal of Educational Measurement, 26,

Desenvolvimento da comunicação matemática em professores do 1.º ciclo no contexto de um projecto de investigação colaborativa

Desenvolvimento da comunicação matemática em professores do 1.º ciclo no contexto de um projecto de investigação colaborativa Desenvolvimento da comunicação matemática em professores do 1.º ciclo no contexto de um projecto de investigação colaborativa Luís Menezes Escola Superior de Educação de Viseu CIE da Faculdade de Ciências

Leia mais

6. Comunicação nas práticas letivas dos professores de Matemática

6. Comunicação nas práticas letivas dos professores de Matemática 135 6. Comunicação nas práticas letivas dos professores de Matemática menezes@esev.ipv.pt Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e CMUP Centro de Investigação em Educação, Universidade do Minho

Leia mais

COGNIÇÕES DO PROFESSOR NUMA AULA DE MATEMÁTICA

COGNIÇÕES DO PROFESSOR NUMA AULA DE MATEMÁTICA COGNIÇÕES DO PROFESSOR NUMA AULA DE MATEMÁTICA Carlos Miguel Ribeiro 1, José Carrillo 2, Rute Monteiro 1 1 Universidade do Algarve (Portugal), 2 Universidade de Huelva (España) Área temática: 2. Matemática

Leia mais

Palavras chave: trabalho colaborativo, desenvolvimento profissional, articulação curricular, tarefas de investigação e exploração.

Palavras chave: trabalho colaborativo, desenvolvimento profissional, articulação curricular, tarefas de investigação e exploração. RESUMO Esta investigação, tem como objectivo perceber como é que o trabalho colaborativo pode ajudar a melhorar as práticas lectivas dos professores, favorecendo a articulação curricular entre ciclos na

Leia mais

A Comunicação na Formação Inicial de Professores de Matemática: concepções e práticas de explicação na sala de aula

A Comunicação na Formação Inicial de Professores de Matemática: concepções e práticas de explicação na sala de aula 1 A Comunicação na Formação Inicial de Professores de Matemática: concepções e práticas de explicação na sala de aula Resumo Kátia Maria de Medeiros 1 Esta pesquisa teve por objetivo estudar a comunicação

Leia mais

O que importa para melhorar o desempenho dos alunos? Prof. Rodrigo Fulgêncio Coordenador Poliedro São Paulo

O que importa para melhorar o desempenho dos alunos? Prof. Rodrigo Fulgêncio Coordenador Poliedro São Paulo O que importa para melhorar o desempenho dos alunos? Prof. Rodrigo Fulgêncio Coordenador Poliedro São Paulo 1. A qualidade de um sistema educacional está atrelado à qualidade dos seus professores 2. O

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS EM MATEMÁTICA PROCESSOS DE CO-AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS EM MATEMÁTICA PROCESSOS DE CO-AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS EM MATEMÁTICA PROCESSOS DE CO-AVALIAÇÃO Trabalho realizado por Liliana Madureira Nuno Oliveira Maio de 2010 Hall (1995): Co-avaliação: o que é? - Participação dos alunos e professores

Leia mais

Referências. Alrø, H., & Skovsmose, O. (2004). Dialogic learning in collaborative investigation. Nordisk Matematikkdidaktikk 9(2):

Referências. Alrø, H., & Skovsmose, O. (2004). Dialogic learning in collaborative investigation. Nordisk Matematikkdidaktikk 9(2): Referências Abele, A. (1998). Pupil language-teacher language: Two case studies and the consequences for teacher training. In H. Steinbring; M. Bartolini Bussi & A. Sierpinska (Eds.), Language and communication

Leia mais

Pensamento Crítico: uma ferramenta para a enfermagem

Pensamento Crítico: uma ferramenta para a enfermagem Pensamento Crítico: uma ferramenta para a enfermagem Céu Marques Manuel Lopes Universidade de Évora Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias da Saúde

Leia mais

Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (APBR)

Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (APBR) Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (APBR) Se questionada, a maioria dos professores concordaria que a finalidade essencial da educação é a formação de alunos que sejam, efectivamente, capazes

Leia mais

A AUTOAVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A AUTOAVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM Jornada Internacional Online: Educação, Tecnologias e Inovação Jornada Internacional Online: Educación, Tecnologías e Innovación A AUTOAVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM Isabel Vieira,

Leia mais

A c o m u n i c a ç ã o m a t e m á t i c a e m c r i a n ç a s c o m N E E. Dedicatória

A c o m u n i c a ç ã o m a t e m á t i c a e m c r i a n ç a s c o m N E E. Dedicatória Dedicatória Às minhas filhas, meus anjos de luz, e ao meu marido, por todo o apoio e compreensão indispensáveis para a elaboração deste trabalho, mas também para a realização deste meu sonho: Concluir

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA PAP/PROGRAD Prof. Marcos Antonio Ferreira Júnior

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO Código MEM 202 Nome Metodologia de Pesquisa em Educação Matemática Créditos/horas-aula:

Leia mais

AVALIAR PARA APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK

AVALIAR PARA APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora AVALIAR PARA APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK Marília Cid (mcid@uevora.pt) 10 de junho de 2016 AVALIAÇÃO-ENSINO-APRENDIZAGEM

Leia mais

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica

Leia mais

O FEEDBACK E OS DIFERENTES TIPOS DE TAREFAS MATEMÁTICAS. Sónia Dias Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades, Projecto AREA

O FEEDBACK E OS DIFERENTES TIPOS DE TAREFAS MATEMÁTICAS. Sónia Dias Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades, Projecto AREA O FEEDBACK E OS DIFERENTES TIPOS DE TAREFAS MATEMÁTICAS Sónia Dias Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades, Projecto AREA soniacardias@gmail.com Leonor Santos Instituto de Educação, CIE, Projecto AREA

Leia mais

Trabalho de investigação. Matemática. Padrão dos Nomes

Trabalho de investigação. Matemática. Padrão dos Nomes < Nome: Trabalho de investigação Matemática Data: Padrão dos Nomes 1. Escreve o teu nome na seguinte grelha, usando um quadrado para cada letra e repete-o até a preencheres totalmente, sem deixares quadrados

Leia mais

Mestrado em Educação Avaliação das aprendizagens em Matemática. O feedback escrito. Leonor Santos

Mestrado em Educação Avaliação das aprendizagens em Matemática. O feedback escrito. Leonor Santos Mestrado em Educação Avaliação das aprendizagens em Matemática O feedback escrito Os três lados de um triângulo têm de comprimento a, b e c. Todos são números inteiros e a b c. Supõe que c = 9. Diz quantos

Leia mais

Concepções sobre a comunicação matemática de uma futura professora

Concepções sobre a comunicação matemática de uma futura professora Concepções sobre a comunicação matemática de uma futura professora Luís Menezes CIeDETS, Escola Superior de Educação de Viseu RESUMO Este texto apresenta um estudo de caso, de natureza interpretativa,

Leia mais

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA. Prof. Dr. Nitish Monebhurrun

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA. Prof. Dr. Nitish Monebhurrun FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA. Prof. Dr. Nitish Monebhurrun 1. Objetivo O curso intitulado Fundamentos da metodologia científica busca explicar e dividir algumas técnicas do raciocínio jurídico

Leia mais

PRÁTICAS AVALIATIVAS EM SALA DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

PRÁTICAS AVALIATIVAS EM SALA DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS PRÁTICAS AVALIATIVAS EM SALA DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Resumo BORRALHO, António Manuel 1 - CIEP LUCENA, Isabel Cristina 2 - IEMC/UFPA GONÇALVES, Tadeu Oliver 3 - IEMC/UFPA BARBOSA, Elsa Domingues

Leia mais

Boletim de Educação Matemática ISSN: X Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil

Boletim de Educação Matemática ISSN: X Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil Boletim de Educação Matemática ISSN: 0103-636X bolema@rc.unesp.br Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Brasil da Silva Prado, Airam SANTANA, T. S. A regulação da produção discursiva entre

Leia mais

Andragogia, Heutagogia e as

Andragogia, Heutagogia e as 20º. CIEAD Curitiba / SP Andragogia, Heutagogia e as Novas Práticas em EAD PhD. Fred Garnett (Knowledge Lab Associate Unviersity of London) Me. Luci Ferraz de Mello (Núcleo de Comunicação e Educação ECA/USP0

Leia mais

PRÁTICAS AVALIATIVAS E AUTO-REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA PELOS ALUNOS

PRÁTICAS AVALIATIVAS E AUTO-REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA PELOS ALUNOS PRÁTICAS AVALIATIVAS E AUTO-REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA PELOS Paulo Dias Escola Secundária da Moita, projecto AREA 1 paulo.dias.7@gmail.com Leonor Santos Instituto de Educação, Universidade de

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2016-17 Unidade Curricular CONSTRUÇÃO DE MATERIAIS EDUCATIVOS Cursos CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA FORMAÇÃO (1.º ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de

Leia mais

Seminário Avaliação Interna e Qualidade das Aprendizagens

Seminário Avaliação Interna e Qualidade das Aprendizagens Seminário Avaliação Interna e Qualidade das Aprendizagens Avaliar para ensinar: O papel do feedback Inês Bruno Agrupamento de Escolas D. Carlos I Instituto de Educação da Universidade de Lisboa 5 de janeiro

Leia mais

Modelagem na Educação Matemática

Modelagem na Educação Matemática Código Nome UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO MEM26 Créditos/horas-aula: 02/ 30 horas-aula Súmula: Em vigor

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas Abrantes, P. (1994). O trabalho de projecto e a relação dos alunos com a Matemática: a experiência do Projecto Mat 789. (Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa). Lisboa:

Leia mais

Produção e Uso de Pesquisa UMA VISÃO SOBRE O PAPEL DOS PESQUISADORES DA EDUCAÇÃO PAULA LOUZANO

Produção e Uso de Pesquisa UMA VISÃO SOBRE O PAPEL DOS PESQUISADORES DA EDUCAÇÃO PAULA LOUZANO PAULA LOUZANO Produção e Uso de Pesquisa UMA VISÃO SOBRE O PAPEL DOS PESQUISADORES DA EDUCAÇÃO PAULA LOUZANO FE-USP/STANFORD UNIVERSITY Pergunta Norteadora De que forma o campo da Educação/Pedagogia pode

Leia mais

Grice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções.

Grice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções. Grice: querer dizer Referências: Grice, Paul, Meaning, in Studies in the Way of Words, Cambridge (Mas.), Harvard University Press, 1989, pp 213-223. Schiffer, Stephen, Meaning, Oxford, Oxford University

Leia mais

NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO BÁSICO ENSINAR A DESAFIAR

NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO BÁSICO ENSINAR A DESAFIAR NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO BÁSICO ENSINAR A DESAFIAR António Lúcio Dezembro, 2010 ÍNDICE Ensino da Matemática Programa de Matemática do Ensino Básico Números e Operações Geometria e Medida

Leia mais

O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES. Introdução

O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES. Introdução O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES Autor: Marcelo Silva Bastos Instituição: SME-RJ; Centro Universitário Celso Lisboa e-mail:profsbastos@uol.com.br

Leia mais

Seis estratégias para uma aprendizagem eficiente

Seis estratégias para uma aprendizagem eficiente PRÁTICA DISTRIBUÍDA Seis estratégias para uma aprendizagem eficiente Todas estas estratégias têm por base evidências da literatura de psicologia cognitiva. Para cada estratégia explicaremos como a aplicar,

Leia mais

Apoio ao estudo autónomo com questões parametrizadas em aulas invertidas

Apoio ao estudo autónomo com questões parametrizadas em aulas invertidas Apoio ao estudo autónomo com questões parametrizadas em aulas invertidas CNaPPES 2016 Universidade de Lisboa 14 e 15 de Julho de 2016 L. Descalço, P. Carvalho, P. Oliveira, J.P. Cruz, D. Seabra, A. Caetano

Leia mais

PROPOSTA DE UM PROJETO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO DE CASO NUMA TURMA DO 7.

PROPOSTA DE UM PROJETO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO DE CASO NUMA TURMA DO 7. PROPOSTA DE UM PROJETO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO DE CASO NUMA TURMA DO 7.º ANO Joana Margarida Tinoco CIEd, Universidade do Minho joanamargaridatinoco@gmail.com

Leia mais

Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade

Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade Alessandro Jacques Ribeiro (UFABC) alessandro.ribeiro@ufabc.edu.br Linéia

Leia mais

A comunicação na sala de aula de matemática: Um campo de desenvolvimento profissional do professor 1

A comunicação na sala de aula de matemática: Um campo de desenvolvimento profissional do professor 1 A comunicação na sala de aula de matemática: Um campo de desenvolvimento profissional do professor 1 Maria Helena Martinho, Universidade do Minho João Pedro da Ponte, Faculdade de Ciências de Lisboa Resumo.

Leia mais

LUÍS MENEZES Escola Superior de Educação de Viseu e Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

LUÍS MENEZES Escola Superior de Educação de Viseu e Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 2 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DO 1º CICLO NO CONTEXTO DE UM PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO COLABORATIVA FOCADO NA COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO LUÍS MENEZES Escola Superior de Educação

Leia mais

1. A comunicação e a argumentação em sala de aula

1. A comunicação e a argumentação em sala de aula COMUNICAÇÃO, ARGUMENTAÇÃO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS Profª Drª Regina Maria Pavanello Universidade Estadual de Maringá reginapavanello@hotmail.com Resumo: Os professores mostram,

Leia mais

CURRICULUM VITAE (resumido)

CURRICULUM VITAE (resumido) CURRICULUM VITAE (resumido) Identificação e Contactos Nome: Patrícia do Nascimento Casanova Santos Ferreira Morada institucional: Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, Campus

Leia mais

Avaliação para a Aprendizagem e Alunos com Necessidades Educativas Especiais

Avaliação para a Aprendizagem e Alunos com Necessidades Educativas Especiais PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Avaliação para a Aprendizagem e Alunos com Necessidades Educativas Especiais O objectivo deste artigo é disponibilizar uma síntese das questões-chave que

Leia mais

Representações Matemáticas e a Prática Profissional do Professor em dois contextos: Portugal e Brasil

Representações Matemáticas e a Prática Profissional do Professor em dois contextos: Portugal e Brasil Representações Matemáticas e a Prática Profissional do Professor em dois contextos: Portugal e Brasil Aluska Dias Ramos de Macedo Universidade Estadual da Paraíba aluskamacedo@hotmail.com Introdução O

Leia mais

Trajetórias de aprendizado da matemática na primeira infância: sequências de aquisição e de ensino

Trajetórias de aprendizado da matemática na primeira infância: sequências de aquisição e de ensino OPERAÇÕES COM NÚMEROS Trajetórias de aprendizado da matemática na primeira infância: sequências de aquisição e de ensino Douglas H. Clements, PhD, Julie Sarama, PhD Graduate School of Education, University

Leia mais

Aprendizagem de Matemática no Jardim de Infância. Glória Ramalho 2 Dezembro de 2014 II Seminário de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar

Aprendizagem de Matemática no Jardim de Infância. Glória Ramalho 2 Dezembro de 2014 II Seminário de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar Aprendizagem de Matemática no Jardim de Infância Glória Ramalho 2 Dezembro de 2014 II Seminário de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar Temas Princípios e constrangimentos na abordagem da Matemática

Leia mais

UM JOGO PARA APRENDER GEOLOGIA

UM JOGO PARA APRENDER GEOLOGIA GEO@NET: UM JOGO PARA APRENDER GEOLOGIA Elisabete Peixoto; Estela Martins Departamento de Geociências Universidade de Aveiro empeixoto@ua.pt; mmartins@ua.pt Resumo: O Projecto Matemática Ensino da Universidade

Leia mais

Autor: Prof. Luís Havelange Soares Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba Campus Campina Grande

Autor: Prof. Luís Havelange Soares Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba Campus Campina Grande Contribuições do uso do Geogebra no estudo de funções Autor: Prof. Luís Havelange Soares Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba Campus Campina Grande Aspectos motivacionais

Leia mais

O ENSINO DE COMPREENSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE

O ENSINO DE COMPREENSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE O ENSINO DE COMPREENSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE MEIRELES, Mirelly Karolinny de Melo/UNIDERC 1 mirellyk@yahoo.com.br NASCIMENTO, Kaline Brasil Pereira/UEPB 2 k.aline.brasil@hotmail.com

Leia mais

A BRINCAR COM FRAÇÕES TAMBÉM SE APRENDE

A BRINCAR COM FRAÇÕES TAMBÉM SE APRENDE A BRINCAR COM FRAÇÕES TAMBÉM SE APRENDE Dores Ferreira Agrupamento de escolas de Real Braga doresferreira@gmail.com Fábia Forte Escola E. B. 2, 3 Abel Varzim Barcelos fabia.giao@sapo.pt Paula Rebelo Escola

Leia mais

Uma iniciativa para a promoção da literacia científica na disciplina de Ciências Físico-Químicas do 3.º ciclo do ensino básico

Uma iniciativa para a promoção da literacia científica na disciplina de Ciências Físico-Químicas do 3.º ciclo do ensino básico Uma iniciativa para a promoção da literacia científica na disciplina de Ciências Físico-Químicas do 3.º ciclo do ensino básico José Mendes Escola Básica Sebastião da Gama - Estremoz, Portugal ja.mendes@sapo.pt

Leia mais

Comunicação na sala de aula de Matemática

Comunicação na sala de aula de Matemática Comunicação na sala de aula de Matemática Práticas e reflexão de uma professora de Matemática Maria Helena Martinho Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho João Pedro da Ponte Departamento

Leia mais

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA.

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA. FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA. Prof. Dr. Nitish Monebhurrun 1. Objetivo O curso intitulado Fundamentos da metodologia científica busca explicar e dividir algumas técnicas do raciocínio jurídico

Leia mais

EDUCAR PARA A AUTONOMIA Sónia Palha Oosterlicht College Instituto Freudenthal

EDUCAR PARA A AUTONOMIA Sónia Palha Oosterlicht College Instituto Freudenthal EDUCAR PARA A AUTONOMIA Sónia Palha Oosterlicht College Instituto Freudenthal Resumo Esta comunicação é o resultado de uma reflexão sobre o desenvolvimento de autonomia dos alunos no caso específico da

Leia mais

13. O professor e o desenvolvimento. Equações do 2.º grau na Antiga Babilónia com alunos do 9.º ano

13. O professor e o desenvolvimento. Equações do 2.º grau na Antiga Babilónia com alunos do 9.º ano dos Professores de Matemática 313 13. O professor e o desenvolvimento Equações do 2.º grau na Antiga Babilónia com alunos do 9.º ano Centro de Investigação em Educação, Universidade do Minho mhm@ie.uminho.pt

Leia mais

Dilemas e desafios da avaliação reguladora

Dilemas e desafios da avaliação reguladora Dilemas e desafios da avaliação reguladora Leonor Santos, DEFCUL, CIE, DIF, Projecto AREA Resumo: Neste texto apresenta-se a evolução do conceito de avaliação formativa ao longo das últimas décadas. De

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2017-18 Unidade Curricular IMPACTE ECONÓMICO DO TURISMO Cursos ECONOMIA DO TURISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL (2.º Ciclo) Unidade Orgânica Faculdade

Leia mais

REDES SOCIAIS E ESTRUTURA SOCIAL: TEORIAS E PRÁTICAS

REDES SOCIAIS E ESTRUTURA SOCIAL: TEORIAS E PRÁTICAS English version at the end of this document Ano Letivo 2017-18 Unidade Curricular REDES SOCIAIS E ESTRUTURA SOCIAL: TEORIAS E PRÁTICAS Cursos SOCIOLOGIA (2.º Ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de Economia

Leia mais

Parecer sobre os projetos de decretos-leis e projetos de resolução sobre a dimensão das turmas e o número máximo de turmas e níveis por professor

Parecer sobre os projetos de decretos-leis e projetos de resolução sobre a dimensão das turmas e o número máximo de turmas e níveis por professor 1 Parecer sobre os projetos de decretos-leis e projetos de resolução sobre a dimensão das turmas e o número máximo de turmas e níveis por professor Projeto de Lei n.º 16/XIII/1.ª; Projeto de Lei n.º 148/XIII/1.ª;

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 201718 Unidade Curricular MATEMÁTICA APLICADA Cursos ENERGIAS RENOVÁVEIS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, DOMÓTICA E AUTOMAÇÃO TELECOMUNICAÇÕES E REDES Unidade

Leia mais

Comunicação matemática em contexto de sala de aula: O papel da professora de uma turma do 5º ano de escolaridade *

Comunicação matemática em contexto de sala de aula: O papel da professora de uma turma do 5º ano de escolaridade * Fernandes, J. A., Martinho, M. H., Tinoco, J., & Viseu, F. (Orgs.) (2013). Atas do XXIV Seminário de Investigação em Educação Matemática. Braga: APM & CIEd da Universidade do Minho. Comunicação matemática

Leia mais

Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física

Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Modelação ou desenvolvimento de um modelo Processo cognitivo de aplicação dos princípios de uma teoria para produzir um modelo de um objecto físico ou de

Leia mais

A Matemática e a Resolução de Problemas por crianças de 4 anos

A Matemática e a Resolução de Problemas por crianças de 4 anos UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO Curso de Mestrado em Educação Pré-escolar A Matemática e a Resolução de Problemas por crianças de 4 anos Sob orientação de: Orientadora:

Leia mais

Apresentação de professores e alunos. Esclarecimentos sobre o estágio supervisionado

Apresentação de professores e alunos. Esclarecimentos sobre o estágio supervisionado UNIVRSIDD STDUL D GOIÁS UNIDD UNIVRSITÁRI D CIÊNCIS SÓCIO-CONÔMICS HUMNS D NÁPOLIS COORDNÇÃO DO CURSO D LTRS Disciplina: stágio Supervisionado em Língua Inglesa I no / Período: 3 Código: C H Semanal: 2

Leia mais

Parcerias Família- Escola: Práticas estruturais e relacionais que apoiam o sucesso estudantil

Parcerias Família- Escola: Práticas estruturais e relacionais que apoiam o sucesso estudantil Parcerias Família- Escola: Práticas estruturais e relacionais que apoiam o sucesso estudantil Dra. Susan M. Sheridan Nebraska Center for Research on Children, Youth, Families and Schools (Centro para Pesquisa

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas Abelló, F. U., (1997). Aritmética e calculadoras. Madrid: Editorial Sintesis. Aberkane, F.C. & Berdonneau, C. (1998). O ensino da matemática na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas. Abrantes,

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2017-18 Unidade Curricular CÁLCULO FINANCEIRO Cursos ECONOMIA (1.º ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de Economia Código da Unidade Curricular 14401004

Leia mais

Números naturais. Conjunto de tarefas para o 5.º ano - 2.º ciclo. Autores: Professores das turmas piloto do 5. º ano de escolaridade

Números naturais. Conjunto de tarefas para o 5.º ano - 2.º ciclo. Autores: Professores das turmas piloto do 5. º ano de escolaridade Números naturais Conjunto de tarefas para o 5.º ano - 2.º ciclo Autores: Professores das turmas piloto do 5. º ano de escolaridade Ano Lectivo 2008 / 09 Setembro de 2009 Vamos arrumar caramelos Esta tarefa

Leia mais

ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID

ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID Talita da Silva Campelo UFRJ Giseli Barreto da Cruz UFRJ O PIBID E A FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS DOCENTES

Leia mais

Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante

Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante O que é um problema? Intuitivamente, todos nós temos uma ideia do que seja um problema. De maneira genérica, pode-se

Leia mais

Raciocinar em Matemática Significado, importância e contextos de desenvolvimento

Raciocinar em Matemática Significado, importância e contextos de desenvolvimento Significado, importância e contextos de desenvolvimento Programa de Formação Contínua em Matemática para professores dos 1º. e 2º. ciclos do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Setúbal, 2010/2011

Leia mais

Natureza: Especifica da Área de Concentração do Curso (Ensino de Ciências)

Natureza: Especifica da Área de Concentração do Curso (Ensino de Ciências) Designação da Disciplina: Psicologia da Educação Matemática Domínio Específico ( x ) Domínio Conexo ( ) Natureza: Especifica da Área de Concentração do Curso (Ensino de Ciências) N o de Créditos: 08 N

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ANA CAROLINA SANTOS DE LIMA O TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: UMA COMPREENSÃO DA PRÁTICA

Leia mais

PRÁTICAS COMUNICATIVAS DE UMA PROFESSORA DE MATEMÁTICA +

PRÁTICAS COMUNICATIVAS DE UMA PROFESSORA DE MATEMÁTICA + PRÁTICAS COMUNICATIVAS DE UMA PROFESSORA DE MATEMÁTICA + C. Miguel Ribeiro 1, José Carrillo 2*, Rute Monteiro 1* 1 Universidade do Algarve, Centro de Investigação sobre Espaços e Organizações 2 Universidade

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2016-17 Unidade Curricular METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO EM TURISMO Cursos TURISMO (2.º ciclo) TURISMO, CULTURA E PATRIMÓNIO GESTÃO DE INFRAESTRUTURAS

Leia mais

Um ciclo de IBD sobre o desenvolvimento do raciocínio matemático: uma unidade de ensino sobre sequências no 8.º ano

Um ciclo de IBD sobre o desenvolvimento do raciocínio matemático: uma unidade de ensino sobre sequências no 8.º ano Um ciclo de IBD sobre o desenvolvimento do raciocínio matemático: uma unidade de ensino sobre sequências no 8.º ano Joana Mata Pereira 1, João Pedro da Ponte 2 1 Instituto de Educação, Universidade de

Leia mais

Perspectiva metodológica da resolução de problemas: porque ela pode mudar sua sala de aula. Profa Dra Katia Stocco Smole mathema.com.

Perspectiva metodológica da resolução de problemas: porque ela pode mudar sua sala de aula. Profa Dra Katia Stocco Smole mathema.com. Perspectiva metodológica da resolução de problemas: porque ela pode mudar sua sala de aula Profa Dra Katia Stocco Smole mathema.com.br Para aquecer Provocações Vamos pensar em uma operação? Resolvam 305-128

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2016-17 Unidade Curricular OPERAÇÕES TURÍSTICAS Cursos TURISMO (1.º ciclo) Unidade Orgânica Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo Código

Leia mais

Lógica Proposicional Parte 2

Lógica Proposicional Parte 2 Lógica Proposicional Parte 2 Como vimos na aula passada, podemos usar os operadores lógicos para combinar afirmações criando, assim, novas afirmações. Com o que vimos, já podemos combinar afirmações conhecidas

Leia mais

Como auxiliar crianças na resolução de problemas de raciocínio combinatório: a explicitação dos princípios invariantes

Como auxiliar crianças na resolução de problemas de raciocínio combinatório: a explicitação dos princípios invariantes Como auxiliar crianças na resolução de problemas de raciocínio combinatório: a explicitação dos princípios invariantes Juliana Ferreira Gomes da Silva Universidade Federal de Pernambuco Brasil julianafgs@yahoo.com.br

Leia mais

PROVA EM FASES: UM INSTRUMENTO PARA APRENDER E ENSINAR MATEMÁTICA

PROVA EM FASES: UM INSTRUMENTO PARA APRENDER E ENSINAR MATEMÁTICA PROVA EM FASES: UM INSTRUMENTO PARA APRENDER E ENSINAR MATEMÁTICA André Luis Trevisan UTFPR câmpus Londrina andrelt@utfpr.edu.br Marcele Tavares Mendes UTFPR câmpus Londrina marceletavares@utfpr.edu.br

Leia mais

Avaliando os serviços públicos em Moçambique: uma perspectiva de 20 anos

Avaliando os serviços públicos em Moçambique: uma perspectiva de 20 anos 1 / 35 Avaliando os serviços públicos em Moçambique: uma perspectiva de 20 anos Sam Jones Universidade de Copenhaga 22 Março 2017 2 / 35 O argumento Ponto de partida:- serviços públicos de qualidade são

Leia mais

APRENDIZAGEM POR PROBLEMAS: UM MÉTODO CENTRADO NO ALUNO E PROMOTOR DO TRABALHO COLABORATIVO

APRENDIZAGEM POR PROBLEMAS: UM MÉTODO CENTRADO NO ALUNO E PROMOTOR DO TRABALHO COLABORATIVO APRENDIZAGEM POR PROBLEMAS: UM MÉTODO CENTRADO NO ALUNO E PROMOTOR DO TRABALHO COLABORATIVO Isabel Chagas 1, Gonçalo Pereira 1, Fernando Rebola 2, Dulce Mourato 1, Cláudia Faria 1 1 Centro de Investigação

Leia mais

projecto de arquitectura 1

projecto de arquitectura 1 Instituto superior técnico mestrado integrado em arquitectura ano lectivo 2011.12 projecto de arquitectura 1 docentes: Teresa Heitor (resp) Alexandra Alegre Vitor C. Araújo Pedro Snow articulação com plano

Leia mais

Competências Socioemocionais: Como as desenvolvemos e o que os professores têm a ver com isso?

Competências Socioemocionais: Como as desenvolvemos e o que os professores têm a ver com isso? Competências Socioemocionais: Como as desenvolvemos e o que os professores têm a ver com isso? Alice Reuwsaat Justo Psicóloga Mestranda em Psicologia UNISINOS Bolsista CAPES/Prosup Ilana Andretta Psicóloga

Leia mais

O FEEDBACK EM RELATÓRIOS ESCRITOS NA AULA DE MATEMÁTICA

O FEEDBACK EM RELATÓRIOS ESCRITOS NA AULA DE MATEMÁTICA O FEEDBACK EM RELATÓRIOS ESCRITOS NA AULA DE MATEMÁTICA Sílvia Semana Escola Secundária de S. Pedro da Cova, Projecto AREA silviasemana@yahoo.com.br Leonor Santos Instituto de Educação da Universidade

Leia mais

USO DA CALCULADORA NA SALA DE AULA: O QUE TEM SIDO PROPOSTO PELOS LIVROS DIDÁTICOS? 1

USO DA CALCULADORA NA SALA DE AULA: O QUE TEM SIDO PROPOSTO PELOS LIVROS DIDÁTICOS? 1 USO DA CALCULADORA NA SALA DE AULA: O QUE TEM SIDO PROPOSTO PELOS LIVROS DIDÁTICOS? 1 Ana Coelho Vieira Selva UFPE anaselva@globo.com Rute Elizabete de Souza Borba UFPE rborba@ce.ufpe.br Taciana de Souza

Leia mais

MÚLTIPLAS REPRESENTAÇÕES NA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM FÍSICA: VALIDAÇÃO POR JUÍZES DAS QUESTÕES DE CINEMÁTICA

MÚLTIPLAS REPRESENTAÇÕES NA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM FÍSICA: VALIDAÇÃO POR JUÍZES DAS QUESTÕES DE CINEMÁTICA XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física SNEF 2009 Vitória, ES 1 MÚLTIPLAS REPRESENTAÇÕES NA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM FÍSICA: VALIDAÇÃO POR JUÍZES DAS QUESTÕES DE CINEMÁTICA *Valmária Gomes Filgueira

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2016-17 Unidade Curricular MATEMÁTICA Cursos GESTÃO MARINHA E COSTEIRA (1.º Ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de Ciências e Tecnologia Código da Unidade

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI O USO DAS TIC NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI O USO DAS TIC NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI Pós-Graduação em TIC em Contextos de Aprendizagem O USO DAS TIC NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Orientadora:

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO MATHEMATICAL MODELING AS A TEACHING STRATEGY

A MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO MATHEMATICAL MODELING AS A TEACHING STRATEGY A MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO MATHEMATICAL MODELING AS A TEACHING STRATEGY Renata Cristina Sossae 1 Norma Suely Gomes Allevato 2 Silvia Martorano Raimundo 3 Resumo A formação do professor

Leia mais

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 6º ANO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PROBLEMATIZADAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COMO NÚMEROS NATURAIS: COMO PODEMOS INTERVIR?

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 6º ANO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PROBLEMATIZADAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COMO NÚMEROS NATURAIS: COMO PODEMOS INTERVIR? DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 6º ANO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PROBLEMATIZADAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COMO NÚMEROS NATURAIS: COMO PODEMOS INTERVIR? Introdução Renata Karla da Silva Oliveira Universidade

Leia mais

Da Matemática à Matemática Escolar: um percurso de transformação. Centro de Investigação em Educação da FCUL

Da Matemática à Matemática Escolar: um percurso de transformação. Centro de Investigação em Educação da FCUL Da Matemática à Matemática Escolar: um percurso de transformação Elsa Fernandes João Filipe Matos Universidade da Madeira Universidade de Lisboa elsa@uma.pt jfmatos@fc.ul.pt Centro de Investigação em Educação

Leia mais

O módulo de testes na Moodle como ferramenta de aprendizagem matemática

O módulo de testes na Moodle como ferramenta de aprendizagem matemática O módulo de testes na Moodle como ferramenta de aprendizagem matemática Fernando Luís Santos Instituto Piaget, ESE Jean Piaget de Almada (fsantos@almada.ipiaget.org) João Paz Instituto Piaget (jpaz@almada.ipiaget.org)

Leia mais

Modelo Curricular High/Scope

Modelo Curricular High/Scope Modelo Curricular High/Scope Origem e Evolução Década de 60: David Weikart inicia Perry Preschool Project Combate ao Insucesso Escolar Intervenção precoce Escolha do modelo curricular Investigação Década

Leia mais

Concurso Público Osasco PEB I SLIDES Prof. Amarildo Vieira

Concurso Público Osasco PEB I SLIDES Prof. Amarildo Vieira Concurso Público Osasco PEB I - 2017 SLIDES Prof. Amarildo Vieira PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP BACHARELANDO EM DIREITO Uninove DIRETOR DE ESCOLA PMSP/SP PROFESSOR

Leia mais

I.1) A informação no dia a dia. I.2) Definindo informação via dados 11/9/2016. I) O mapa da informação

I.1) A informação no dia a dia. I.2) Definindo informação via dados 11/9/2016. I) O mapa da informação I.1) A informação no dia a dia O mapa da informação DISCIPLINA: ESTUDOS AVANÇADOS EM INFORMAÇÃO PÓS GRADUAÇÃO: GESTÃO & ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO É segunda pela manhã. Você liga o carro e... 1 4 I) O

Leia mais

Transformando as Aspirações dos Futuros Professores de Matemática em Estratégias em Contexto

Transformando as Aspirações dos Futuros Professores de Matemática em Estratégias em Contexto Transformando as Aspirações dos Futuros Professores de Matemática em Estratégias em Contexto Introdução O projeto MathTASK é um programa de investigação e desenvolvimento colaborativo sobre os conhecimentos

Leia mais

Uma investigação reflexiva sobre uma abordagem de ensino-aprendizagem baseada em gêneros discursivos: o caso de turma 601

Uma investigação reflexiva sobre uma abordagem de ensino-aprendizagem baseada em gêneros discursivos: o caso de turma 601 Mayara Alves Maia Uma investigação reflexiva sobre uma abordagem de ensino-aprendizagem baseada em gêneros discursivos: o caso de turma 601 Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito

Leia mais

Seis estratégias para uma aprendizagem eficiente

Seis estratégias para uma aprendizagem eficiente PRÁTICA DISTRIBUÍDA Seis estratégias para uma aprendizagem eficiente Todas estas estratégias têm por base evidências científicas de psicologia cognitiva. Para cada estratégia explicaremos como a aplicar,

Leia mais