MEDICINA VETERINÁRIA OTOHEMATOMA EM CÃES AURAL HEMATOMA IN DOGS LUDIMILLA PATRIARCA CASTRO ROBESPIERRE SOARES RIBEIRO
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- Cármen Aquino Bardini
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1 MEDICINA VETERINÁRIA OTOHEMATOMA EM CÃES AURAL HEMATOMA IN DOGS LUDIMILLA PATRIARCA CASTRO ROBESPIERRE SOARES RIBEIRO Resumo Otohematoma é uma doença que afeta o sistema auditivo, caracterizada pelo extravasamento e acúmulo de sangue entre a camada da cartilagem auricular e a pele. Ocorre mais frequentemente em cães com orelhas pendentes. Suas causas são variadas, como trauma, lutas ou pelo próprio animal devido ao prurido, parasitas, alergias, corpos estranhos, inflamações e doenças que interferem nos fatores de coagulação. O diagnóstico é feito com base na história do animal e exame físico. O objetivo deste estudo foi relatar o otohematoma, suas causas, diagnóstico e tipos de tratamentos, desde drenagem por aspiração a cirúrgico, relatados em dois cães atendidos na Clínica Veterinária Amigo Meu, no segundo semestre de Palavras-Chave : Otohematoma; Tratamentos; Cães. Abs tract Aural hematoma is a disease that affects the animal s hearing system and it is characterized by the formation and accumulation of blood, w hich is originated between the layers of the auricular cartilage. It occurs more frequently in dogs w ith pendulous ears and its causes are varied and may be due to trauma, fights, pruritus, parasites, allergies, foreign bodies, inflammations and diseases that interfere in the coagulation factors. The diagnosis is made based on the animal's history and physical examination. The aim of this study is to report aural hematoma, its causes, diagnosis and types of treatments from surgical to suction drainage based on the care of two dogs treated at "Amigo Meu" Veterinary Clinic, in the second half of Keywords: Aural hematoma, Treatments, Dogs. INTRODUÇÃO O otohematoma é uma enfermidade comum do aparelho auditivo, caracterizado pelo acúmulo de sangue no pavilhão auricular, proveniente da ruptura de vasos sanguíneos, podendo ser decorrentes de traumatismo, brigas ou pelo próprio animal com o ato de coçar, parasitas, alergias, corpos estranhos, inflamações e doenças que interfiram nos fatores de coagulação (Rosychuk & Merchant et al., 1994; Schossler et al., 2007; Santos et al., 2008; Graça et al., 2010; Leite et al., 2010). Os hematomas auriculares podem aparecer na forma de massas ou nódulos de dimensões, tumefações flutuantes e posições variadas (Wilson et al., 1983; Griffin et al., 1994). Ocasionalmente ocorre em cães das raças com orelhas eretas e gatos, mas frequentes em cães das raças com orelha pendulares (Smeak et al., 2003; Cechner et al., 2005). A etiologia e o diagnóstico são feitos com base no histórico do animal e exame físico (Griffin et al., 1994; Joyce et al., 2000; Cechner et al., 2005). A hemorragia que provoca o hematoma ocorre entre a placa cartilaginosa auricular ou camadas da cartilagem e a pele, sendo que a fibrina se adere à cartilagem propiciando a formação de um exsudato serosanguinolento (Smeak et al., 2003; Fossum et al., 2005). Existem várias técnicas para a correção da afecção, desde drenagem com agulha no primeiro dia de formação do otohematoma (Rosychuk & Merchant et al., 1994) à colocação de drenos e cânulas para promover uma drenagem contínua (Rosychuk & Merchant et al., 1994; Schossler et al., 2007; Santos et al., 2008; Graça et al., 2010). A aspiração do hematoma pode ser realizada naqueles de menores dimensões, onde a agulha é inserida diretamente no hematoma para a retirada do seu conteúdo. Porém, nos hematomas extensos, esse método é ineficaz, pois a quantidade de fibrina e a extensão da lesão atrapalham a aderência da pele à cartilagem (Archibald et al., 1974). A drenagem cirúrgica é o tratamento preferencial para o hematoma auricular, desde que a causa primária, como por exemplo, otite externa ou média, seja resolvida anteriormente, para evitar reincidência (Bojrab et al., 1993). Quando não tratados, os otohematomas podem levar a severas deformidades e cicatrizes no pavilhão auricular (Griffin et al., 1994; McCarthy & McCarthy et al., 1994). O objetivo do presente trabalho foi relatar a ocorrência de otohematoma, suas causas, diagnóstico e tipos de tratamentos desde cirúrgico a drenagem por aspiração, que permitam a recuperação definitiva do animal, possibilitando o esvaziamento do conteúdo presente no otohematoma, evitando deformações do pavilhão auricular. Caso 1 Foi atendido na clinica veterinária Amigo Meu em Brasília-DF, no dia 21/06/2016 o animal de nome Zulu, canino, da raça Bulldog Inglês, 7 anos, macho, inteiro, de 32 Kg. O paciente apresentava aumento de volume, vermelhidão e hipertermia na orelha esquerda, contendo líquido flutuante na região interna de grande parte do pavilhão auricular (Figura 1). O cão apresentava bom estado geral ao exame clínico, com os parâmetros fisiológicos de temperatura, frequência respiratória e cardíaca sem alterações. Já feita á assepsia da região foi realizado punção aspirativa na orelha esquerda, através da inserção de agulha 40x12 diretamente no hematoma retirando 17 ml do conteúdo e logo após foi injetado Metilprednisolona 20mg (0,5 ml) Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 1950
2 in loco. Figura 3: Fibrose na região do otohematoma. Figura 1: Otohematoma na orelha esquerda do cão. Segue abaixo os dias e os procedimentos realizados nos retornos à clínica: Dia 24/06/2016 foi drenado 7 ml e aplicado Dexametasona 1mg (0,5 ml) in loco. Dia 15/08/2016 foi drenado 5 ml e aplicado Metilprednisolona 20mg (0,5 ml) in loco. Dia 23/08/2016 foi drenado 2,5 ml e injetado Dexametasona 1mg (0,5 ml) in loco (Figura 2). Dia 12/09/2016 foi drenado 1,5 ml e injetado Dexametasona 1mg (0,5 ml) in loco. Dia 19/10/2016 foi drenado 1 ml e injetado Dexametasona 1mg (0,5 ml) in loco. Dia 18/11/2016 o animal foi levado à clínica sem conteúdo na orelha demonstrando resolução do problema, tendo apenas uma formação de fibrose na região onde havia o hematoma (Figura 3). Caso 2 No dia 17/08/2016 foi atendido na mesma clínica veterinária o cão de nome Elvis, da raça Weimaraner, 8 anos, macho, inteiro, de 45 Kg. O paciente apresentava aumento de volume, vermelhidão e hipertermia na orelha direita, contendo líquido flutuante na região interna de grande parte do pavilhão auricular (Figura 4). O animal apresentava bom estado geral ao exame clínico, com os parâmetros fisiológicos de temperatura, frequência respiratória e cardíaca sem alterações. Foram realizados exames de sangue: Glutamatpyruvattransaminase (ALT), hemograma e creatinina, sendo que todos estavam sem alterações. Os exames foram feitos para descartar caudas infecciosas, hematológicas e ou sistémicas. Logo depois foi realizada punção aspirativa na orelha direita. Figura 4: Otohematoma na orelha direita do cão. Figura 2: Punção aspirativa do hematoma. Ao realizar a punção drenou-se 22 ml de líquido serosanguinolento. Após a drenagem, foi infiltrado na região do otohematoma Metilprednisolona 20mg (0,5 ml in loco) e fixado à orelha com uma bandagem compressiva por 3 dias Na consulta de retorno a orelha voltou a apresentar o mesmo ou até maior aumento de volume com acumulo de líquido serosanguinolento. Sendo assim, foi decidido pela opção cirúrgica para resolução do problema, no Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 1951
3 dia 01/09/2016. O preparo pré-cirúrgico, foi jejum alimentar de 12 horas e hídrico de 6 horas, foi realizada medicação pré-anestésica com Acepromazina 0,05mg/kg/EV e Fentanila 0,010mg/kg/EV. Após a tricotomia da região o cão foi sendo induzido com Propofol 4mg/kg/EV e manutenção anestésica com Isoflurano a 1,5% (Figura 5). Com o animal anestesiado foi realizada a assepsia com Clorexidine e álcool 70 % e colocados os panos de campo. Figura 5: Indução a anestesia inalatória e tricotomia. O procedimento cirúrgico iniciou com uma incisão em S na face interna da orelha ao longo de todo comprimento do hematoma (Figura 6), foi retirado uma faixa de pele de aproximadamente 3mm ao longo desta incisão em S, procedimento este para provocar a cicatrização tardia do corte, favorecendo desta maneira a drenagem da área operada através de uma maior e mais duradoura exposição da cartilagem que apresenta o otohematoma. Após drenado o liquido serosanguinolento foi feito a curetagem dos coágulos e fibrinas (Figura 7). Logo após a curetagem foi feita abundante lavagem desta região com solução salina e depois introduziu-se os pontos com a Sutura Wolf ou Colchoeiro captonado separado, tendo o cuidado de serem feitos no sentido vertical da orelha, para possibilitar uma melhor drenagem do conteúdo inflamatório que era formado e também por propiciar uma menor obstrução ao fluxo sanguíneo. Figura 7: Retirada do liquido serosanguinolento, curetagem dos coágulos e fibrinas. No pós-operatório imediato o paciente foi medicado com antibiótico Enrofloxacino 10mg/kg/SC, anti-inflamatório Cetoprofeno 1mg/kg/SC e analgésico Tramadol 2mg/kg/SC. Logo em seguida foi realizado curativo na orelha operada e colocado o colar elisabetano. O animal ficou internado por 14 dias (por opção do proprietário), para que o pós-operatório fosse feito corretamente, até a retirada das suturas. Durante a internação, diariamente o paciente era submetido ao curativo com debridamento, limpeza dos pontos e aplicação de antisséptico local (Rifamicina) BID por 14 dias (Figura 8), antibioticoterapia com Enrofloxacina 10mg/kg/SID por 7 dias, anti-inflamatório Cetoprofeno 1mg/kg/SC/ SID durante 4 dias e analgésico Tramadol 2mg/kg/SC/BID por 4 dias. Figura 8: Orelha, cão. Curativo pós-cirúrgico. A evolução da cirurgia e do paciente foi boa, não ocorrendo intercorrências, sendo os pontos removido 14 dias após a cirurgia, onde ocorreu perfeita cicatrização e resolução do problema (Figura 9). Figura 6: Incisão em S no otohematoma. Figura 9: Cicatrização da incisão cirúrgica do otohematoma. Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 1952
4 Discussão O otohematoma é uma afecção de grande incidência e relativamente de fácil resolução caso não haja complicações, sendo necessário investigar a causa do hematoma auricular. O diagnóstico clínico é considerado simples, porém recomenda-se a punção aspirativa da tumefação auricular para confirmar a suspeita (Henderson & Horne et al., 2007). No caso 1 descreveu-se a técnica de punção associada à infiltração de corticóide local com êxito na síntese do hematoma. A drenagem com agulha é a técnica mais simples para o tratamento, consegue eliminar o hematoma, manter a posição dos tecidos, se for feita até 1 dia depois da formação do hematoma e deve ser feita diariamente para prevenir recidivas (Rosychuk & Merchant et al., 1994). A aspiração do hematoma pode ser realizada naqueles com dimensões reduzidas (Archibald et al., 1974), pois, são poucos os resultados positivos e a taxa de recidiva é alta (Kuwahara et al., 1986; Rosychuk et al., 1994). Assim como na literatura, neste caso foi utilizada a drenagem do hematoma com agulha, sendo que neste caso foram realizadas varias drenagens e infiltrações até a resolução do problema. Apesar das drenagens não terem sido feitas na periodicidade adequada e desejada pelo tratamento deste caso, o otohematoma regrediu e foi solucionado, ficando como sequela uma fibrose com espessamento da cartilagem da orelha perceptível ao toque. Diversos tratamentos para drenagem do sangue extravasado têm sido descritos como a aspiração com agulha hipodérmica (McCarthy e McCarthy, 1994) e a lavagem da cavidade lesionada com solução fisiológica (Joyce, 2000). O uso de 0,5 a 1 ml corticoide infiltrado na cavidade formada pelo hematoma é recomendado, pois a sua utilização apresenta efeitos antiinflamatórios, como a inibição da formação de edema, da deposição de fibrina e da dilatação dos vasos capilares, além de provocar vasoconstrição (Rosychuk & Merchant et al., 1994). No caso 2 a punção não obteve êxito, sendo necessária a utilização de técnica cirúrgica com captons e dreno. A drenagem através da incisão é aplicada no caso de hematomas crônicos e de grandes dimensões. O uso dos pontos permite reduzir o espaço do hematoma. A incisão deve permanecer aberta de modo a permitir a drenagem do hematoma (Santos et al., 2008; Graça et al., 2010). Assim como na literatura, neste caso foi utilizada a incisão em S, pois é o método indicado para resolução do otohematoma com ótimo prognóstico (Bojrab et al., 1993; Rosychuk & Merchant et al., 1994; Schossler et al., 2007). Muitas técnicas são descritas para a correção de otohematoma com utilização de captons, brincos, botões, fios de sutura e bandagens compressivas isoladamente. Neste caso optou-se pelo uso de captons, pois sua fixação com pontos wolf diminui o espaço ocupado pelo hematoma, o acúmulo de líquido e estimula a aderência das duas camadas, pele e cartilagem (Smeak et al., 2003; Eurides et al. 2008; Graça et al., 2010; Fossum & Caplan et al., 2013), sendo uma técnica que restabeleça a condição fisiológica do pavilhão auricular, sem prejuízo da condição estética. (Schossler et al., 2007). Foi utilizado nesse caso a sutura wolf, em que a literatura refere que a colocação de suturas wolf de forma horizontal, transversalmente às artérias que nutrem a orelha, podem resultar em isquemia e necrose de parte da orelha (Harvey et al., 2005). Todavia, as suturas neste caso foram feitas na vertical. Neste caso não foi utilizada a bandagem no pós-operatório, mas na literatura preconiza a utilização de bandagem, que protege o ouvido dos traumas infligidos pelo próprio animal, além de manter a aposição dos tecidos e proteger as incisões (Bojrabet al., 1993; Rosychuk & Merchant et al., 1994; Schossler et al., 2007; Santos et al., 2008; Graça et al., 2010). Conclusão Tendo em vista os dados obtidos no presente estudo, conclui-se que a correção do otohematoma por meio do uso de punção aspirativa tem boa eficácia, mas para que isso ocorra, vai depender da extensão deste hematoma e da dedicação e persistência do proprietário, visto que neste caso foi necessário um tempo maior, três meses, até a resolução do problema. Já a correção cirúrgica do otohematoma demonstrou ser uma técnica com resolução mais objetiva e com melhor resultado cosmético. Contudo, conclui-se que ambas são técnicas de fácil execução e apresentam boa recuperação. Agradecimentos Agradeço a Deus por estar presente em minha vida e me fortalecer em todos os momentos, a minha família e amigos por me apoiar, ao Mestre M.V Robespierre Soares por me orientar de forma extraordinária e única, aos veterinários M.V. Enza Coletti, M.V Rosana de Aguiar e M.V. Rosane D Aqui da Clínica Veterinária Amigo Meu e todos os funcionários, ao corpo docente do curso de Medicina Veterinária das Faculdades Icesp Promove de Águas Claras. Sou grata por viver esse momento inesquecível.l Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 1953
5 Referências ARCHIBALD, J. Aural hematoma. Canine surgery, p , BOJRAB, M. J.; GRIFFIN, C. E.; RENEGAR, W. R. The ear. In: BOJRAB, M. J. Disease mechanisms in small surgery. 2ª. ed. Philadelphia: Lea & Febiger, p CECHNER P. E. Técnica de sutura para reparo de um otohematoma. In: Bojrab, M. J.; Bichard, S. J.; Tomlinson, J. L. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3ª ed. Roca: São Paulo, p , EURIDES, D.; SOUZA, L.A.; OLIVEIRA, B.J.; LUIZ, A.F.S. Drenagem de otohematoma em cães. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, v.103, p59-63, FOSSUM TW. Cirurgia ótica. In: Hedlund CS, Hulse DA, Johnson AL, Seim III HB, Willard MD, Carroll L. Cirurgia de pequenos animais, 2ª Edição. Roca, São Paulo: p , FOSSUM, T.W.; CAPLAN, E.R. Surgery of the ear. In: FOSSUN, T.W. Small Animal Surgery. 3 ed. St. Louis: Elsevier, cap 18, p GRAÇA, J. C. L. Otohematoma Estudo Retrospectivo de 6 anos: Possíveis etiologias. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. Faculdade de Medicina Veterinária. p GRIFFIN C. Pinnal Diseases. Veterinary Clinics of Nort h America: Small Animal Practice, 24, p , HARVEY, R.G.; HARARI, J.; DELAUCHE, A.J. Ear diseases of the dog and cat. Barcelona: Manson Publishing, p. 272, HENDERSON, R.A.; HORNE, R. Pina. In: SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3 ed. Barueri: Manole, p , JOYCE J. H. Canine aural haematoma. Waltham Focus. 10, p. 4-9, KUWAHARA, J. Canine and feline aural hematomas: results of treatment with corticosteroids. Journal of the American Animal Hospital Association, v. 22, n. 5, p , LEITE, A. R. A.; FILGUEIRA, F. G. F.; CARNEIRO, R. S.; FERNANDES, T. H. T.; NUNES, G. D. L.; MARINHO, P. V. T.; NÓBREGA NETO, P. I. Otohematoma Secundário a Otite Externa Bilateral em coelho: Relato de Caso. X Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão JEPEX UFRPE Recife. p McCarthy PE e McCarthy RJ. Surgery of the ear. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, 24, p , ROSYCHUK, R. A.W.; MERCHANT, S. R. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 24, n. 5, p , SANTOS, S. I. R. Otohematoma Canino: Epidemiologia e Terapêutica. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. Faculdade de Medicina Veterinária. p SCHOSSLER, J. R.; MULLER, D.; PINHEIRO, M. Proposição de técnica para drenagem de otohematoma em cães. Arq. Ciênc. Vet. Zool. Unipar, Umuarama, v. 10, n. 2, p , SMEAK, D.D. Cirurgia do canal auditivo externo e do pavilhão auricular. In: BICHARD, S.J.; SHERDING, R.G. Clínica de pequenos animais. 2ª ed. São Paulo: Ed. Roca, p WILSON JW. Treatment of auricular hematomas, using a teat tube. Journal of the American Animal Hospital Association, 182, p , Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 1954
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