CURSO DE FORMAÇÃO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS E AUDITORES DA PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTAS. Campinas, 08 de novembro de 2011
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- Paulo Quintanilha Barateiro
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1 CURSO DE FORMAÇÃO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS E AUDITORES DA PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTAS Campinas, 08 de novembro de 2011
2 Avaliação da Conformidade Nívea Maria Vicentini, DSc. Pesquisadora Embrapa Gado de Leite
3 O que é Avaliação da Conformidade? Quando se adquire um produto/serviço, o comprador/usuário quer saber se o que recebeu é o que foi pedido. Isto pode ser feito comparando-se o recebido com a especificação do que foi pedido. O ato de fazer esta verificação é a avaliação da conformidade
4 QUAIS OS BENEFÍCIOS DA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE? Propiciar a concorrência justa Estimular a melhoria da qualidade Informar e proteger o consumidor Facilitar o comércio exterior Proteger o mercado interno Agregar valor às marcas
5 Tipos de Avaliação da Conformidade ORGANISMO INDEPENDENTE 3ª Parte Audita e certifica o fornecedor Provê confiança FORNECEDOR 1ª Parte Necessidades e Interesses próprios Auditoria de 2 a Parte Relação Comercial COMPRADOR 2ª Parte Necessidades e Expectativas
6 Obrigatoriedade Legal da Avaliação da Conformidade Compulsória Estabelecida pelo órgão regulamentador para comercialização de produtos e serviços que ofereçam risco à segurança do consumidor. Voluntária Decisão exclusiva da empresa que fabrica produtos ou fornece serviços. Exemplos ISO 9001:2000 PI-Brasil
7 MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE ( parte Certificação (3 a ( parte Declaração do fornecedor (1 a ( parte Inspeção (2 a Etiquetagem Ensaios (associado a certificação e a inspeção)
8 CERTIFICAÇÃO Modo pelo qual uma terceira parte (certificadora) dá garantia escrita (certificado) de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados (normas e regulamentos).
9 Certificação Norma ou regulamento técnico de referência Programa estabelecido junto ao INMETRO Certificadora acreditada Laboratório credenciado
10 PRODUÇÃO INTEGRADA AGROPECUÁRIA (PI BRASIL)
11 PI Brasil Programa voluntário desenvolvido pelo MAPA. Parceria MAPA/CNPq Coordenação dos projetos: Embrapa e Universidades INMETRO regulamenta as atividades de certificação.
12 GADO DE CORTE MEL CAPRINO / OVINOS LEITE BOVINO FRUTAS CAFÉ ARÁBICA TRIGO PI BATATA SOJA TOMATE INDUSTRIA AMENDOIM FLORES TROPICAIS ROSAS ARROZ TOMATE MESA HORTALIÇAS
13 Objetivos da Certificação PI Estabelecer uma relação de confiança para o consumidor de que o processo de produção e o produto está em conformidade com os documentos de referência.
14 Quem pode solicitar a certificação PI? Empresas agrícolas Pequenos produtores Associações de produtores Cooperativas
15 Documentos de Referência Instrução Normativa n o 27, de 30 de agosto de 2010 Estabelece as diretrizes gerais e orientações para programas e projetos da PI- Brasil. Portaria INMETRO n o xx Requisitos de avaliação da conformidade para Produção Integrada Agropecuária PI Brasil (em revisão). Instrução Normativa n o xx - Norma técnica Específica para cada fruta.
16 Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC)
17 Requisitos de Avaliação da Conformidade Estabelece o esquema para a Avaliação da Conformidade da Produção Integrada Agropecuária e as condições necessárias para que os produtores possam ingressar e participar espontaneamente do processo PI- Brasil.
18 Norma Técnica Específica (NTE)
19 Normativa Técnica Específica Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 1. Capacitação 2. Organização de produtores 3. Recursos naturais 4. Material propagativo 5. Implantação do cultivo 6. Nutrição de plantas 7. Manejo e conservação do solo 8. Irrigação 9. Manejo da parte aérea
20 Normativa Técnica Específica Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 10. Proteção integrada da planta 11. Colheita e Pós-colheita 12. Análise de resíduos 13. Processos de empacotadoras 14. Sistema de rastreabilidade e cadernos de campo e póscolheita 15. Assistência Técnica 16. Reclamações
21 Normativa Técnica Específica 1. Norma Técnica Específica (NTE) 2. Grade de Agroquímicos 5. Listas de Verificação para Auditorias 3. Caderno de Campo 4. Caderno de Pós-Colheita 5. Caderno de Agroindustrialização
22 Certificação
23 Pré-requisitos O produtor deve cumprir período de carência para adequação aos requisitos exigidos pela PIBrasil, contidos na Instrução Normativa n. 20 e nas Portarias Técnicas. O período de carência é de 01 ciclo agrícola e deve ser comprovado através de documento declaratório.
24 Pré-requisitos Ter um profissional da área agrícola, habilitado pelo CREA e capacitado em PI Brasil, responsável: pela assistência técnica; pelo acompanhamento de todo o processo produtivo; por todas as informações solicitadas; por todas as questões oriundas da realização das auditorias.
25 Processo de Certificação
26 Etapa 1 Solicitação de Informações Produtor OAC (Certificadora) Escolha do OAC ( Questionário Responde Questionário Proposta Comercial Aceite proposta
27 Etapa 2 - Solicitação de Adesão e Cadastro no CNPE O produtor deve formalizar, junto ao OAC, a solicitação de adesão espontânea ao processo de Avaliação da Conformidade PI por meio de Formulário de Solicitação de Adesão.
28 Etapa 2 - Solicitação de Adesão e Cadastro no CNPE Cadastro do Participante
29 Etapa 2 - Solicitação de Adesão e Cadastro no CNPE Cadastro da Base Física
30 Etapa 2 - Solicitação de Adesão e Cadastro no CNPE Adesão do Produtor
31 Documentos solicitados Cópia carteira CREA do responsável técnico; Cópia A.R.T. do responsável técnico ou outro documento comprobatório; Comprovante de participação em curso de capacitação técnica da PI do responsável técnico; Declaração do responsável técnico do cumprimento do período de carência da PI; Mapa ou croqui da propriedade;
32 Etapa 3 - Processo de Auditoria Análise da Solicitação O OAC faz um a análise da solicitação e da documentação, num prazo de 30 dias. Caso hajam Não Conformidades (NC) o produtor tem um prazo de 30 dias para a realização das ações corretivas. Caso inexistam NC, o OAC deve agendar a Auditoria Inicial, em comum acordo com o produtor.
33 Etapa 3 - Processo de Auditoria Auditoria Inicial A avaliação é realizada por meio da aplicação de uma lista de verificação contida no documento das NTE, preenchido pela equipe auditora destinada pelo OAC. É verificado os cadernos de campo, entrevista responsável técnico e visita ao sistema de produção.
34 Etapa 3 - Processo de Auditoria Auditoria Inicial Caso hajam Não Conformidades (NC) o produtor/empacotadora tem um prazo para a realização das ações corretivas. Ao término da auditoria é elaborado o Relatório de Auditoria Inicial, em 02 vias.
35 Etapa 4 - Decisão da Certificação Encaminhado à Comissão de Avaliação da Conformidade PI que analisa e decide sobre a concessão ou não da certificação. Assinatura do Contrato por 3 anos. Emissão do atestado (anual). Concessão da licença para uso da marca de conformidade (selo) por 3 anos.
36 Documentos da Certificação Certificado de Conformidade Documento emitido, indicando que existe um nível adequado de confiança de que um produto, devidamente identificado, está em conformidade com uma norma específica ou outro documento normativo.
37 Documentos da Certificação Marca de Conformidade Marca registrada indicando confiança de que o produto, processo ou serviço está em conformidade com uma norma específica ou outro documento normativo.
38 Etapa 5 Concessão da Marca de Conformidade Solicitação de selos Uso do selo é obrigatório. Selos solicitados pela empacotadora ao OAC. Numeração dos selos é solicitada pelo OAC ao INMETRO. Empacotadora solicita a gráfica os selos
39 Etapa 6 - Manutenção da Avaliação da Conformidade Auditorias de Acompanhamento
40 Aceitabilidade dos Atestados O OAC será obrigado a aceitar e validar os Atestados de Conformidade, em cada etapa anterior, emitidos por outro OAC de forma que não existam entraves no processo seqüencial da espécie avaliada.
41 Custos de Certificação Auditoria Deslocamento/Hospedagem equipe auditora Análise de resíduos Selos
42 OBRIGADA!!!! (32)
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