AUTONOMIA DOS ORGANISMOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Soluções variadas e numerosas para aumentar o desempenho na FP

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1 AUTONOMIA DOS ORGANISMOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Soluções variadas e numerosas para aumentar o desempenho na FP Apresentação Marc Ziegler

2 DESAFIO: O DESEMPENHO DO SISTEMA DE FORMAÇÃO Impõe-se a autonomia dos organismos de formação, uma vez que o sistema de FP necessita de: uma governação partilhada com as empresas/o setor privado adaptar-se às necessidades de qualificação em evolução das empresas (flexibilidade) desenvolver modalidades de formação diversificadas que favoreçam a inserção uma gestão por resultados como os outros setores controlar os custos de formação

3 ENQUADRAMENTO DA AUTONOMIA: REFORMA DO ESTADO A melhoria do desempenho na ação pública passa por: Desconcentração e descentralização das decisões e dos recursos Reorganização dos procedimentos (abordagem procedimental) Introdução de gestão privada (abordagem de gestão) Regras de gestão privadas ou públicas adaptadas Integração dos agentes públicos e privados no sistema de formação Aumento da flexibilidade dos recursos (reforma das ferramentas de gestão, das regras, das nomenclaturas, etc.) Parcerias (PPP) e cofinanciamentos

4 AUTONOMIA DOS ORGANISMOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Até que ponto? Todas as entidades públicas possuem uma autonomia Mas a autonomia é sempre relativa, mais ou menos acentuada! Variáveis da autonomia Órgão/modo de gestão/governação Regime jurídico/estatuto de direito público ou privado (entidade jurídica) Regras de gestão públicas ou privadas Tutela técnica e financeira Controlo ex-post/ex-ante Recursos = inscritos no Orçamento de Estado Créditos = autorização jurídica para efetuar gastos

5 AUTONOMIA SITUAÇÃO ATUAL (1) Em numerosos países... Governação dos organismos de formação caracterizada por Direção administrativa investida do poder público denominado «facto do príncipe» Administração que gere sozinha e «às cegas» Responsabilização hierárquica e administrativa Reduzida responsabilização face aos utilizadores e aos resultados

6 AUTONOMIA SITUAÇÃO ATUAL (2) Regime jurídico Os organismos (centros e institutos) são matéria do direito público Estatuto de serviço administrativo Organização vertical da ação pública/linha hierárquica Relações codificadas de administração a administração Funcionamento burocrático (predominância da abordagem procedimental = regras e formalismo) Quadro regulamentar pouco favorável à gestão

7 AUTONOMIA SITUAÇÃO ATUAL (3) Regime financeiro Regras gerais de gestão das finanças públicas Ancoragem no Orçamento de Estado Orçamento de meios por linha económica Ausência de enquadramento analítico Direção = administra créditos (autorização para efetuar despesas) Circuito da despesa pública longo e centralizado Gestão «de facto» dos recursos extraorçamentais Transparência insuficiente sobre os recursos gerados

8 AUTONOMIA SITUAÇÃO ATUAL (4) Tutela técnica Tutela administrativa = serviços centrais e desconcentrados Lógica administrativa (controlo da aplicação das regras) Tutela financeira Controlo financeiro pelo ministério com a tutela das finanças Controlo da oportunidade das atividades = inexistente ou reduzido Controlo dos resultados = inexistente ou reduzido

9 Comissão de gestão: uma falsa solução para um verdadeiro problema? Vantagens Permite gerir os recursos gerados por um centro com base num regime de direito privado Associa outros agentes à governação do centro Dificuldades Comissão: não pode gerir o orçamento público do centro O diretor do centro continua a ser o verdadeiro «timoneiro» Numerosos conflitos entre o diretor e o presidente da comissão de gestão Comissão de gestão composta por voluntários = desmotivação Numerosos interesses divergentes representados na comissão Comissão de gestão = opção ineficaz

10 Regimes de autonomia dos organismos públicos de formação Os textos das legislações nacionais fixam as possibilidades Serviço administrativo dependente (equiparado a uma empresa pública) Estabelecimento público de caráter administrativo (EPA) Estabelecimento público de caráter industrial e comercial (EPIC) Estabelecimento público de caráter científico e tecnológico (EPST) Agrupamento de interesse público (AIP) = Numerosas oportunidades geradas pelo direito público para: Contornar a rigidez pública Regras de gestão privada ou pública adaptadas Exemplo: 800 estabelecimentos públicos em França

11 EPA/EPIC Vantagens Governação assegurada por um conselho de administração Possibilidade de associar agentes privados às decisões Autonomia nas receitas e nas despesas Regras de gestão públicas ou privadas (regimes contabilísticos) Pessoal do quadro, a contrato ou a tempo parcial, regime de direito público ou privado Inconvenientes (em função dos dispositivos jurídicos) Pouca flexibilidade nos gastos salariais Risco de representação excessiva do estado nos órgãos de governação

12 EPIC = estabelecimento público industrial e comercial (1) Características Entidade pública especializada Serviço com fins lucrativos mas de interesse geral Criação e estatuto justificados por um défice do setor privado = obrigação de intervenção estatal Exemplo para a formação profissional Engenharia de formação contínua na empresa Consultoria em formação junto das empresas Organização de formações específicas para responder à evolução tecnológica

13 EPIC (2) Operações de produção e de venda Modo de financiamento assente numa taxa ou numa contribuição significativa dos clientes/utilizadores = cobertura de uma parte dos custos reais Não compatível com serviço público gratuito para os utilizadores Correspondência entre preço pedido e custos da prestação do serviço Modalidades de gestão comparáveis às das empresas privadas Processo de contabilidade privada Técnicas contratuais comerciais Procura de equilíbrio financeiro Regime de pessoal com base no direito privado

14 Agrupamento de interesse público (2) Principais características Entidade jurídica de direito público dotada de autonomia administrativa e financeira Missão de interesse geral com fins não lucrativos Pelo menos uma entidade jurídica de direito público no grupo Oportunidades proporcionadas pelos AIP Desenvolver e consolidar cooperações entre entidades jurídicas Atribuir meios, nomeadamente em pessoal Criar e explorar em comum equipamentos necessários à realização de uma missão de interesse geral

15 AIP (3) Governação dos AIP Integração possível e forte do setor privado As entidades jurídicas privadas podem ser maioritárias Assembleia geral + Conselho de administração O diretor do AIP pode ser presidente do Conselho de administração AIP criado por uma convenção constitutiva entre os seus membros fundadores Aprovado por autoridade local ou nacional

16 PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS Em todos os casos, os EP (EPA, EPIC e AIP) constituem delegações de gestão, mas com orientação para organismos públicos Mais autonomia possível através das PPP Administração interessada Locação Concessão de serviço público Parcerias complexas, designadas por "PPP"... Utilização das técnicas contratuais Mecanismos diferentes/por vezes mais complexos Os estabelecimentos públicos podem ser parceiros em PPP

17 Estabelecimentos públicos: REPOSITÓRIO DE IDEIAS (1) Estabelecimento público nacional composto por vários centros de formação públicos (por território, mercado de trabalho, ramo profissional, p. ex., Senegal) Estabelecimento público nacional composto pelos serviços dos centros organizados por ramo profissional ou setor (acoplamento serviço administrativo e EP) Estabelecimento público territorial (criado pelas coletividades locais, territorialização pronunciada, p. ex., Mali) Estabelecimento público de formação pertencente às câmaras consulares (p. ex., Níger)

18 REPOSITÓRIO DE IDEIAS (2) E porque não um estatuto de estabelecimento público adaptado à FP? Definição de um estatuto de estabelecimento público adaptado à formação profissional Abordagem utilizada noutros setores (p. ex., saúde com EP hospitalar, ensino secundário ou superior) Abordagem justificada por um grande número de entidades públicas de formação profissional Garantia de continuidade (recurso a uma lei) Vantagem: definir um modo de governação integrando o setor privado por ramo ou fileira, fixar o melhor regime de gestão, etc

19 REPOSITÓRIO DE IDEIAS Vivam os estabelecimentos públicos! Os estabelecimentos públicos não estão em crise! Estabelecimentos públicos com «configuração e competências variáveis» É possível criar vários centros ou institutos de formação num estabelecimento público (p. ex., Senegal). Os estabelecimentos públicos podem ser dirigidos por entidades privadas. EPIC em competências precisas (p. ex., consultoria em formação para empresas) AIP em engenharia da formação profissional ou VAE (mutualizar os recursos humanos)

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