Microsseguros. Série Pesquisas. Volume 1

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1 Microsseguros Série Pesquisas Volume 1 i

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3 ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS FUNENSEG Microsseguros Série Pesquisas Volume 1 Coordenação Editorial CLAUDIO CONTADOR Rio de Janeiro 2010 iii

4 Escola Nacional de Seguros Funenseg Rua Senador Dantas, 74 Térreo, 2 o, 3 o e 4 o andares Rio de Janeiro RJ Brasil CEP Tels. (21) Fax: (21) Internet: faleconosco@funenseg.org.br Impresso no Brasil/Printed in Brazil Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros, sem autorização por escrito da Escola Nacional de Seguros Funenseg. Coordenação Editorial Claudio Contador Capa Pedro Rocha Diagramação Info Action Editoração Eletrônica Ltda. Me Revisão Thaís Ferraz Virginia Thomé CRB-7/3242 Bibliotecária responsável pela elaboração da ficha catalográfica M572 Microsseguros: série pesquisas/organização de Claudio R. Contador. Rio v.1 de Janeiro: Funenseg, p.; 28 cm (Microsseguros: série pesquisas, v.1) Conteúdo: Parte I: Relatórios do grupo de Trabalho de microssseguros da Susep; I Relatório parcial: Regina Lidia Giordano Simões, Olavo Ribeiro Salles, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Júnior e Alessandra Ribeiro Conceição; II Relatório Parcial: Regina Lidia Giordano Simões, Olavo Ribeiro Salles, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior e Francisco de Assis Vasconcelos; II Relatório Parcial Anexo I Legislação Selecionada: Regina Lidia Giordano Simões, Olavo Ribeiro Salles, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior e Francisco de Assis Vasconcelos; III Relatório Parcial: Regina Lidia Giordano Simões, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior, Francisco de Assis Vasconcellos; IV Relatório Parcial: Regina Lidia Giordano Simões, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior, Francisco de Assis Vasconcellos. ISBN v Microsseguro Estudos e pesquisas. I. Contador, Claudio R. II. Título. III. Série CDU (07) iv

5 Autores ALESSANDRA RIBEIRO CONCEIÇÃO CHRISTINE DE FARIA ZETTEL FERNANDA PAES LEME RITO FRANCISCO DE ASSIS VASCONCELLOS FRANCISCO GALIZA JOÃO LUIS NASCIMENTO VIEIRA KAIZÔ IWAKAMI BELTRÃO MARCELO CORTES NERI OLAVO RIBEIRO SALLES REGINA LIDIA GIORDANO SIMÕES ROSSANO ORSINI JUNIOR SONOE SUGAHARA WAGNER CLEMENCEAU RODRIGUES RAMOS v

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7 Sumário Apresentação, xvii PARTE I RELATÓRIOS DO GRUPO DE TRABALHO DE MICROSSEGUROS DA SUSEP 1 Relatório Parcial I, 1 Microsseguro Definição de Conceito e Identificação de Público-Alvo Regina Lidia Giordano Simões, Olavo Ribeiro Salles, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior, Alessandra Ribeiro Conceição Introdução... 3 Microsseguro como Ferramenta de Inclusão... 4 Foco do Microsseguro... 5 Importância de uma Política Adequada e da Regulação para os Microsseguros... 5 Ações da Susep... 6 Comissão Consultiva de Microsseguros do CNSP... 7 Grupo de Trabalho de Microsseguros da Susep... 9 Considerações Preliminares Definição do Conceito de Microsseguro Identificação do Público-Alvo: Definição do Conceito de População de Baixa Renda para fins de Microsseguro Definição do Conceito de Microsseguro Conceito de Microsseguro para o Brasil Definição do Conceito de População de Baixa Renda para Fins de Microsseguro Classe de Rendimento Educação Classe de Rendimento Características de Domicílio Conceito de População de Baixa Renda Conclusões e Recomendações Bibliografia vii

8 2 Relatório Parcial II, 27 Identificação das Barreiras Regulatórias para o Microsseguro no Brasil Regina Lidia Giordano Simões, Olavo Ribeiro Salles, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior, Francisco de Assis Vasconcellos Considerações Preliminares Identificação de Barreiras Regulatórias para o Microsseguro no Brasil Análise da Legislação de Seguros A Regulação como Instrumento de Política Pública A Estrutura Regulatória de Seguro Seleção e Análise Política de Inclusão Social Marco Regulatório do Setor Segurador Regulação Prudencial Regulação de Conduta de Mercado Regulação de Produtos Estrutura dos Contratos de Seguros de Danos Regulação Institucional e Outras Reuniões entre o GT Susep e o Setor Privado Conclusões e Recomendações Bibliografia Anexo 1 Legislação Analisada Relatório Parcial III, 81 Identificação das Partes Interessadas nos Microsseguros e seus Respectivos Papéis Regina Lidia Giordano Simões, Olavo Ribeiro Salles, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior, Alessandra Ribeiro Conceição Considerações Preliminares Os Diferentes Níveis do Sistema Financeiro Partes Interessadas Nível Macro Poder Executivo Poder Legislativo Poder Judiciário Nível Meso Associações Internacionais de Supervisores Escola Nacional de Seguros Funenseg viii

9 Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização Fenaseg Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros Fenacor Instituições de Estudos e Pesquisa Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Auditores/Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Ibracon Consultores(ias) Especializados(das) Resseguradores Nível Micro Provedores de Microsseguros Intermediários e Canais de Distribuição Segurados e Beneficiários Doadores e Agências Internacionais de Desenvolvimento Projeto FOMIN-BID/A2II de Microssseguros Conclusões e Recomendações Bibliografia Relatório Parcial IV, 121 Identificação dos Principais Parâmetros para os Produtos de Microsseguro Regina Lidia Giordano Simões, João Luis Nascimento Vieira, Christine de Faria Zettel, Wagner Clemenceau Rodrigues Ramos, Rossano Orsini Junior, Francisco de Assis Vasconcellos Considerações Preliminares Conclusões no Âmbito do Subgrupo de Produtos e Público-Alvo da CCM-CNSP Sobre o Conceito de População de Baixa Renda Sobre Produtos de Microsseguros e seus Parâmetros Sobre Produtos Sobre Parâmetros Conclusões e Comentários do GT Susep Sobre Parâmetros Sobre os Critérios de Operação Sobre Aspectos Fiscais Bibliografia ix

10 PARTE II ESTUDOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE PESQUISAS DA ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS FUNENSEG COMISSÃO CONSULTIVA DE MICROSSEGUROS DO CNSP 5 Estimativa de Potencial do Mercado de Microsseguros no Brasil, 133 Kaizô Iwakami Beltrão, Sonoe Sugahara, Fernanda Paes Leme Rito Introdução População Composição dos Domicílios Brasileiros Arranjos Familiares Distribuição Espacial da População e dos Domicílios Brasileiros Distribuição Espacial dos Domicílios Brasileiros Distribuição dos Domicílios Segundo Níveis Renda Total Brasil (Números Absolutos) Distribuição dos Domicílios Segundo Níveis de Renda Total Brasil (Números Relativos) Distribuição Espacial da População Brasileira Distribuição de Pessoas Segundo Níveis de Renda Total Brasil (Números Absolutos) Distribuição de Pessoas Segundo Níveis de Renda Total Brasil (Números Relativos) Escolaridade Escolaridade Individual Distribuição da População Brasileira Total, Segundo Diferentes Níveis de Renda, por Sexo e Anos de Estudo Individual Razão de Sexo da Distribuição da População Brasileira, Segundo Diferentes Níveis de Renda, por Sexo e Anos de Estudo Individual Escolaridade da Pessoa de Referência do Domicílio Distribuição da População Brasileira Total, Segundo Diferentes Níveis de Renda, por Sexo e Anos de Estudo da Pessoa de Referência do Domicílio Razão de Sexo da Distribuição da População Brasileira, Segundo Diferentes Níveis de Renda, por Sexo, Anos de Estudo da Pessoa de Referência do Domicílio e Situação de Domicílio Inserção no Mercado de Trabalho e Relações Previdenciárias Posição na Ocupação Posição na Ocupação por Status de Ocupação da População com Renda de até 1 Salário Mínimo x

11 Posição na Ocupação por Status de Ocupação da População com Renda de até 2 Salários Mínimos Posição na Ocupação por Status de Ocupação da População com Renda de até 3 Salários Mínimos Posição na Ocupação Segundo Setor de Atividade Posição na Ocupação por Setor de Atividade e Sexo da População com Renda de até 1 Salário Mínimo e Superior a 1 Salário Mínimo Posição na Ocupação por Setor de Atividade e Sexo da População com Renda de até 2 Salários Mínimos e Superior a 2 Salários Mínimos Posição na Ocupação por Setor de Atividade e Sexo da População com Renda de até 3 Salários Mínimos e Superior a 3 Salários Mínimos Distribuição da PEA por Setor de Atividade Distribuição da PEA por Setor de Atividade e Sexo da População com Renda de até 1 Salário Mínimo Distribuição da PEA por Setor de Atividade e Sexo da População com Renda de até 2 Salários Mínimos Distribuição da PEA por Setor de Atividade e Sexo da População com Renda de até 3 Salários Mínimos Outras Características Relevantes para o Mercado de Microsseguros Tipo de Ocupação do Domicílio Condição de Ocupação do Domicílio com Renda Abaixo e Acima de 1 Salário Mínimo Condição de Ocupação do Domicílio com Renda Abaixo e Acima de 2 Salários Mínimos Condição de Ocupação do Domicílio com Renda Abaixo e Acima de 3 Salários Mínimos Acesso a Serviços de Saúde Pessoas com Plano de Saúde, Segundo Sexo, Grupo Etário e Renda Autoavaliação da Saúde, Segundo Sexo, Grupo Etário e Renda até 1 Salário Mínimo Autoavaliação da Saúde, Segundo Sexo, Grupo Etário e Renda até 2 Salários Mínimos Autoavaliação da Saúde, Segundo Sexo, Grupo Etário e Renda até 3 Salários Mínimos Comparação por Grupos Etários e Renda da Autoavaliação da Saúde Considerações Finais Bibliografia xi

12 Anexo I Base de Dados Utilizada Anexo II População Anexo III Composição dos Domicílios Brasileiros Anexo IV Arranjos Familiares Anexo V Distribuição Espacial da População e dos Domicílios Brasileiros Anexo VI Escolaridade Anexo VII Inserção no Mercado de Trabalho e Relações Previdenciárias Produtos da Iniciativa Privada Correlacionados com o Microsseguro, 347 Francisco Galiza Introdução Programas Existentes PASI Assistência Funeral Microcrédito Definições Evolução Situação Atual Programa Crediamigo Potencial do Microcrédito Potencial do Microsseguro Títulos de Capitalização História Produtos Relacionados Aspectos Tributários Conclusões Bibliografia Anexo 1 Circular Susep 267, de 21 de setembro de Anexo 2 Circular Susep 306, de 17 de novembro de Programas e Seguros Sociais no Brasil: Características Principais, 377 Francisco Galiza Introdução Programas Existentes Programa Bolsa-Família Histórico Condições de Participação xii

13 Valores Diversos Seguro-Desemprego Previdência Social Introdução Aposentadoria Auxílios Pensão por Morte Salário-Família Salário-Maternidade Assistência Social Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) Carências SUS (Sistema Único de Saúde) Seguro de Acidentes de Trabalho Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Programas Complementares Programa Brasil Alfabetizado Programa ProJovem Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia Solidária (PPDLES) Pronaf Linhas Especiais Programa de Microcrédito do Nordeste Programa Nacional do Biodiesel Programa Luz para Todos Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) ProUni Programa Universidade para Todos Programa Territórios da Cidadania Salário Mínimo Produtos de Seguros Relacionados Previdência Privada Aberta Seguro Saúde Seguro de Pessoas Conclusões Anexo 1 Legislação Básica Anexo 2 Cadastro Único xiii

14 8 Microsseguros, 413 Risco de Renda, Seguro Social e a Demanda por Seguro Privado pela População de Baixa Renda Marcelo Cortes Neri Visão Geral Sítio da Pesquisa Os Motivos do Consumidor de Seguros: Teoria Seguro-Desemprego (ou Saúde), Risco de Renda e o Motivo Precaucional Restrição de Sobrevivência O Motivo Precaucional Impactos da Estabilização Seguro de Vida e os Motivos da Herança Tipos de Herança Previdência Complementar e Ciclo da Vida Seguro de Imóveis e Automóveis, Indivisibilidades e Restrições de Crédito Sumário dos Motivos e a Demanda de Microsseguro Definição de Microsseguros Definições de Microsseguros e de Microfinanças Assimetria de Informações e Restrição de Seguro Definindo Microsseguros no Brasil Definição de Classes Econômicas O Mercado de Microsseguros Descrição da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) O Mercado de Seguros O Mercado de Microsseguros Panorama de Acesso a Microsseguro Quais São os Principais Determinantes da Demanda por Microsseguro? Aspectos Técnicos Análise Multivariada Metodologia Regressão Logística Modelos de Escolha de Variáveis Explicativas do Acesso a Microsseguros Razão de Vantagens Quais São os Determinantes da Demanda Setorial de Microsseguros? Renda Domiciliar Per Capita Versus Renda Individual: A Família é o que Importa Desigualdade das Despesas de Seguros xiv

15 Equações de Despesa de Seguros e Microsseguros Equação Minceriana Mercado Corrente de Seguros e de Microsseguros Simulação do Mercado Corrente de Seguros Cenários sobre a Taxa de Acesso a Seguros Cenários sobre a Despesa de Seguros Substituição e Complementariedade entre Diferentes Tipos de Microsseguros Matrizes de Acesso a Diferentes Tipos de Seguro Detalhamento da Demanda de Microsseguros Simulador de Acesso e de Despesas Estimador de Diferenças-em-Diferenças Causalidade, Altruísmo Familiar e Seguro-saúde: Estimador de Diferenças-em-Diferenças Variáveis Econômicas Variáveis Sociodemográficas Variáveis Espaciais Bibliografia Anexo 1 O Questionário de Seguros Anexo 2 Testes Completos dos Modelos de Acesso a Seguros (STEPWISE) Anexo 3 Decomposição do Acesso e Despesa Média com Seguros Anexo 4 Modelos Multivariados de Acesso a Seguros para Classe AB Anexo 5 Evolução da Distribuição de Renda e da Pobreza no Brasil Anexo 6 Deslocamentos agregados de Classes Econômicas Anexo 7 Risco de Renda Anexo 8 Visão Geral do Projeto xv

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17 Apresentação A inclusão social como meta nacional assumiu papel central na década de 2000 no Brasil, na esteira de preocupações similares em outros países. Ainda assim, não houve um engajamento efetivo de todos os segmentos da sociedade. No tocante ao setor de seguro, a resposta foi centrada no chamado microsseguro, e até 2007 exercida através de medidas isoladas e com pouca articulação com as instituições do mercado. Ainda assim, algumas ações foram tomadas. Em setembro de 2004, a Circular Susep 267/2004 estabeleceu as condições gerais padronizadas do seguro de vida em grupo popular. Em seguida, o Decreto 5.172/2004 reduziu o IOF para o ramo vida, e em novembro de 2005, a Circular Susep 306/2005 estabeleceu as condições gerais para o seguro popular de automóvel. Essas medidas, ainda que com teor distinto, haviam sido sugeridas e antecipadas em 2004 nas propostas apresentadas pela Escola Nacional de Seguros Funenseg para um novo Plano Diretor 1. Em 2006, foi formado o IAIS-CGAP Joint Working Group on Microinsurance (JWG-MI), com a participação da Susep como membro e colaborador, e em outubro de 2007, o Superintendente da Susep foi eleito presidente do JWG-MI e do Subgrupo de Trabalho de Microsseguro do IAIS. Em abril de 2008, o CNSP, através do ato CNSP 10/2008, criou a Comissão Consultiva de Microsseguro, presidida pelo Superintendente da Susep e com representantes do mercado, inclusive da Escola Nacional de Seguros. Dois meses depois, a Susep instituiu o Grupo de Trabalho de Microsseguros, com a finalidade de apresentar estudos, assessorar e secretariar os trabalhos da Comissão Consultiva. Finalmente, em novembro de 2008, a Comissão Consultiva de Microsseguro aprovou as linhas gerais de propostas, ficando a Escola Nacional de Seguros responsável pela coordenação do Subgrupo de Pesquisas destinadas a fundamentar as medidas políticas e fornecer sugestões para a efetiva implantação do microsseguro no Brasil em um prazo efetivo de até dois anos. 1 Escola Nacional de Seguros, Plano Diretor para o Mercado de Seguros: propostas apresentadas pela Funenseg, outubro de xvii

18 A intensa discussão aberta a todos os segmentos do mercado apontou a necessidade de uma regulação específica nos aspectos institucional, prudencial, de comercialização e de produtos. Para evitar erros de medidas políticas e os desgastes de revisões eventuais e da insegurança operacional foi necessário elucidar diversas dúvidas sobre o microsseguro: qual o tamanho efetivo desse mercado, a viabilidade privada desse nicho, os ganhos sociais com a implantação do microsseguro, se existem, e quais as barreiras regulatórias para o microsseguro no Brasil, qual o perfil do consumidor, as suas necessidades e percepções sobre o seguro, quais as diferenças demográficas e econômicas em comparação com a população já atendida das classes A e B, como sensibilizar e vender os produtos de seguro, quais os produtos mais viáveis, se há necessidade de uma formação específica para o intermediário, quais os canais mais adequados de comercialização e de arrecadação de receitas, e muitas outras. Enfim, um elenco de perguntas que precisaram ser respondidas para a efetiva e eficiente implantação de microsseguro. Por restrições orçamentárias e de tempo, a Comissão Consultiva fez uma ordenação das perguntas centrais e estabeleceu um programa articulado de pesquisas, as quais foram distribuídas pelos melhores analistas e acadêmicos do Brasil. Os autores das pesquisas foram selecionados com base no seu conhecimento sobre o tema, formação acadêmica e capacidade de responder as dúvidas apresentadas. Essas coletâneas compreendem as pesquisas realizadas em 2009 e 2010, e que apenas abrem caminho para muitas outras pesquisas. Os temas ainda pouco claros ou não explorados serão objeto de novos esforços de pesquisa e esperamos apresentar novos resultados no futuro próximo. Mas não basta gerar o conhecimento científico. Igualmente importante é a sua divulgação e aplicação, o que exige a articulação com material didático específico e a formação de profissionais especializados. Com esse objetivo, a Escola Nacional de Seguros criou o Programa Microsseguro, com ações articuladas em três grupos de atividades: a geração do conhecimento através de pesquisas; a difusão do conhecimento através de seminários, palestras e publicações; e a formação e certificação do intermediário. Parte fundamental do conhecimento sobre o microsseguro no Brasil foi fornecida pela própria Susep, através do seu Grupo de Trabalho interno. A Susep dá uma contribuição importante e seminal com o exame crítico das barreiras na legislação atual 2. 2 SUSEP, Identificação das barreiras regulatórias para o microsseguro no Brasil, II Relatório Parcial; e Anexo I Legislação Selecionada. Outros relatórios importantes preparados pela Susep foram Definição do conceito de Microsseguro, I Relatório Parcial; Identificação das partes interessadas no microsseguro e seus respectivos papéis, III Relatório Parcial; e Identificar os principais parâmetros para os produtos de microsseguros, IV Relatório Parcial. xviii

19 Com base no marco regulatório das linhas atuais de seguro, ficou comprovado que o Decreto-Lei 73, de 1966, não apresenta barreiras e restrições significativas para a implantação de um ambiente regulatório favorável ao microsseguro no Brasil. Pelo contrário, o Decreto-Lei 73 é bastante flexível para a regulação das atividades do microsseguro no âmbito do CNSP e da Susep, e a integração do mercado segurador reforçado agora através do microsseguro no processo econômico social é um dos objetivos explícitos da política de seguros. Ademais, não há barreiras para as novas formas de canais de distribuição, como bancos e seus correspondentes, cadeias comerciais de varejo, prestadores de serviços de utilidade pública (luz, gás, telefonia etc.), agências de correios e casas lotéricas. Enfim, as eventuais barreiras ao microsseguro não estão no âmbito da legislação do seguro, mas podem ter origem na legislação tributária, principalmente no IOF, na legislação trabalhista, e também nos custos de intermediação através do corretor qualificado para a comercialização de todos os ramos. Este óbice na intermediação pode ser contornado com a criação de uma classe especial de corretor de microsseguro cuja qualificação seja obtida em certificação específica, menos exigente do que as demais formas. Com esses textos, o primeiro volume da Coletânea traça os limites para o microsseguro no Brasil. No âmbito do Programa de Pesquisas da Escola Nacional de Seguros, os temas foram variados. A pergunta principal para o início do debate se refere ao potencial do mercado de microsseguros no Brasil, tanto no tocante ao tamanho como na existência de produtos similares fornecidos pelo governo e pelo setor privado. Prof. Beltrão, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, coordenou uma pesquisa 3, explorando as informações estatísticas da PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, da POF Pesquisa de Orçamentos Familiares e da ECINF Pesquisa da Economia Informal Urbana. O objetivo foi o de mapear a população-alvo inclusive a inserida na economia informal, combinando aspectos demográficos, geográficos, econômicos, escolaridade e atributos familiares. Os cruzamentos permitiram identificar o número de consumidores, sua localização e características básicas. Pelos resultados, é possível afirmar que existe um amplo mercado com potencial de consumo de seguro, bastando adequar produtos e condições de preço. A questão do preço do seguro e do seu impacto na demanda é recorrente e abordada em outras pesquisas, sob outros ângulos. Por exemplo, numa amostra com mais de oito milhões de microempresários informais, 3 Kaizô Iwakami Beltrão, Sonoê Sugahara e Fernanda Paes Leme. Estimativa do potencial de microsseguros no Brasil e Estimativa do potencial de microsseguros no Brasil a partir da análise da estrutura dos gastos familiares e das pequenas empresas com produtos relacionados, nesta coletânea. xix

20 42% apontam o preço elevado como justificativa para não fazer seguro, e mais de 70% utilizam a rede bancária e correspondentes bancários para realizar pagamentos. Mais de 22% dos microempresários não fazem seguro por achar desnecessário. Portanto, aí residem algumas questões conscientização da importância da proteção do seguro, preço mais baixo e canais de comercialização mais simples que devem ser discutidas na implantação do microsseguro. Embora o microsseguro seja uma atividade inédita no Brasil sob o ponto de vista governamental, existem experiências bem-sucedidas que oferecem e comercializam atividades similares ao seguro. Parte dessas atividades está sob administração pública, e outras, sob administração privada. Galiza nos contempla com duas pesquisas, cada uma abordando um desses temas. Os seguros e os programas de proteção com alguma similaridade com o seguro, qualificados como sociais, estão sob a égide do governo, e o elenco é amplo: Programa Bolsa Família certamente o mais conhecido; o Seguro-Desemprego; os benefícios da Previdência Social; o SUS Sistema Único de Saúde; o Seguro de Acidentes de Trabalho; o Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar; o Programa Brasil Alfabetizado; o Programa Pró-Jovem; o PPDLES Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia Solidária; o Pronaf Linhas Especiais; o Programa de Microcrédito do Nordeste; o Programa Nacional Biodiesel; o Programa Luz para Todos; o Peti Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; o Prouni Programa Universidade para Todos; e o Programa Territórios da Cidadania 4. Neste elenco estão alguns seguros que podem ser absorvidos pelo setor privado, certamente com maior eficiência operacional e menor custo, como o seguro de acidentes de trabalho, que inclusive já esteve sob administração privada e acabou absorvido pelo governo federal, parte da previdência social para as classes de renda mais alta e o seguro saúde. Os produtos de administração privada 5 que atendem às classes C e D são em menor número, mas deles provêm lições valiosas e que permitem queimar etapas na implantação do microsseguro: o seguro de assistência funeral, ofertado por milhares de funerárias que não percebem que se trata de uma atividade de seguro e, como tal, sujeito à supervisão e às regras do setor; o Pasi Plano de Amparo Social Imediato, um seguro de vida que protege os trabalhadores legalizados e é especializado no atendimento junto às CCT Convenções Coletivas do Trabalho; o microcrédito e outros. 4 Galiza, Francisco. Programas e seguros sociais no Brasil: características principais, nesta coletânea. 5 Galiza, Francisco. Produtos da iniciativa privada correlacionados com o microsseguro, nesta coletânea. xx

21 Neri utiliza os microdados da POF e decompõe as despesas com seguro por classe econômica e por tipo de seguro. O autor mostra que enquanto 4% dos indivíduos das classes A, B e C têm despesas com seguro, nas classes D e E esse percentual diminui para 0,7 e 0,4%, respectivamente 6. Surpreendem os percentuais modestos da população que utiliza alguma forma de seguro comercial, e não apenas nas classes de renda mais baixa. Entre 2003 e 2009, cerca de 27 milhões de pessoas número que corresponde à população de meia França, como ressalta Neri foram incorporadas às classes de renda A, B e C. Acrescentando-se o efeito-renda gerado pelo crescimento da renda real e o crescimento populacional, a taxa de acesso ao seguro privado teria tido um crescimento de 44,3%. Ou seja, mesmo com a melhoria inconteste na distribuição de renda e com o crescimento da renda per capita, existe um amplo mercado a ser conquistado. É com esse objetivo que colocamos à disposição dos leitores e instituições interessadas esta sequência de artigos. Boa leitura! Claudio Contador Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Escola Nacional de Seguros 6 Neri, Marcelo Cortes. Microsseguros, risco de renda, seguro social e a demanda por seguro privado pela população de baixa renda, nesta coletânea. xxi

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