XI Curso Básico de sanidade Avícola Anemia infecciosa das Galinhas
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- Rodrigo Cruz de Sequeira
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1 INTRODUÇÃO : O vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas foi primeiramente isolado e descrito no Japão em 1979 por Yuasa et al., desde então o vírus (CAV) tem sido isolado em outros países e continentes, tais como: Alemanha (1983), Reino Unido (1987), Estados Unidos (1988) e Brasil (1991). A Anemia Infeciosa das Galinhas (A.I.G) mundialmente conhecida como Chicken Anemia Agent (CAA) é causada por um vírus, inicialmente classificado como Parvovírus-like, recentemente incluído na família Circoviridae. A Anemia Infecciosa das Galinhas (A.I.G) se caracteriza por uma grave anemia aplástica temporal, destruição das células da linha eritoblastoide, atrofia do timo, imunossupressão e aplásia da medula óssea. A anemia e a imunodeficiência transitória em pintos jovens susceptíveis, freqüentemente leva as aves acometidas a complicações por infecções secundárias virais, bacterianas ou fúngicas e contribui para a quebra da imunidade (eficiência) vacinal. Esta doença é muito comum em praticamente todas as áreas produtoras de frangos de corte, é conhecida por desempenhar um papel importante no desencadeamento de alguns problemas no campo, tais como: Síndrome Hemorrágica, Anemia Aplástica, Dermatite Gangrenosa (Blue Wings), Hepatite por Corpúsculo de Inclusão (I.B.H), falhas de vacinação e outras condições imunossupressivas. As perdas econômicas devido a esta doença, resultam em um crescimento pobre e irregular (desuniformidade), uso excessivo de medicamentos para controlar infecções bacterianas secundárias, aumento da taxa de mortalidade em 10 a 20%, podendo chegar a 60% do plantel afetado. Relatos colhidos pelo Departamento de Agricultura da Irlanda do Norte, citam que planteis de frango de corte com anticorpos anti - A.I.G, apresentam em média, produção 13% mais baixa do que planteis não infectados. Isto indica que infeções subclínicas por A.I.G, 1
2 podem ser parte de um número de doenças imunossupressoras importantes, como é o caso da Doença de Gumboro, Doença de Marek, Micotoxicoses etc. Estes são os principais argumentos para justificar a necessidade de um bom programa de biosseguridade e o uso de vacinas em reprodutoras para a proteção de sua progênie. ETIOLOGIA: CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA: O vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas (C.A.V - Chicken Anemia Virus) recentemente foi classificado na família Circoviridae (Circovírus), possui DNA de fita simples, cadeia circular (2.3 kb), contém nucleotídeos que codificam três proteínas: VP1 (51,6 kda), VP2 (30kDa) e VP3 (13,6 kda). A VP1 é provavelmente a maior proteína do capsídeo junto com a VP2 esta envolvida com a imunidade, a VP3 ou apoptina está associada com as células infectadas, é responsável pela apoptose celular. O C.A.V não possui envelope, suas partículas são icosaédrica com aproximadamente 19 a 25 nm de diâmetro. O vírus possui uma densidade de 1.33 a 1.34 g/ml, portanto ainda menor que a densidade dos Parvovírus. Não existem diferenças antigênicas entre os diversos vírus isolados no Japão, Europa, Estados Unidos e América do Sul. Como conseqüência, é geralmente aceito que todas as cepa pertençam a um só sorotipo, entretanto é esperado que algumas sejam diferentes quanto a sua patologenicidade. RESISTÊNCIA A AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS: O C.A.V (Chicken Anemia Virus) é resistente ao éter etílico, clorofôrmio, acetona, estável a ph 3.0 por cerca de três horas, resistente a temperatura de 80ºC por 15 minutos, inativado a 100ºC por 15 minutos, a temperatura de 56ºC a 70ºC por uma hora, sua infectividade é destruída por tratamento com 50% de fenol durante 5 minutos. Tratamento com 0,4% de Beta-propiolactona por 24 horas à 4ºC, 5% de formoldeido por 24 horas à temperatura ambiente inativa completamente o vírus. Desinfetantes comerciais com bases em sabão invertido, orthodiclorobenzeno, anfotéricos não são efetivos. Uso de concentrações a 10% de Iodo ou Hipoclorito são efetivos mas requerem cerca de 2 horas a 37º C. Inativação de bioprodutos de galinhas infectados requerem tratamento de 95ºC por 35 minutos ou 100ºC por 10 minutos. 2
3 O C.A.V pode ser filtrado através de membranas filtrantes com porosidade de 25 nm. REPLICAÇÃO VIRAL: Os vírus após absorção e penetração no núcleo das células hospedeiras, multiplicam-se primeiramente nas células precursoras do sistema hematopoético, nas células da medula óssea e nas células linfocitárias precursoras da cortex do timo, causando morte celular por apoptose. O vírus pode ser detectado por testes de imunofluorescência indireto em tecidos de aves infectadas. O C.A.V não se multiplica em cultivos celulares convencionais e dificilmente o fazem em ovos embrionados de galinha. As células que melhor se adaptam à propagação do vírus, são as células T - linfoblastóides MDCC-MSB1, MDCC-JP2 e LSCC-1104B1, derivadas de células transformadas (linfomas), tendo um pico de infectividade viral entre 36 a 42 horas após a inoculação. A multiplicação viral em culturas celulares primárias de galinhas e em linhagens celulares estabelecidas (VERO, PK15, BHK etc) inoculadas com o C.A.V, nenhum efeito citopático viral foi observado ou confirmado por testes de imunofluorescência. A inoculação do vírus em pintos SPF de um dia de idade causa anemia, lesões na medula óssea e nos tecidos linfóides, sendo estas lesões mais pronunciadas após 12 a 16 dias pós inoculação. A mortalidade das aves ocorre entre 12 a 28 dias após inoculação, raramente excedendo a 30%. Aves com anticorpos maternais anti - A.I.G (C.A.V) são resistentes às infecções do vírus. EPIDEMIOLOGIA: HOSPEDEIROS NATURAIS E EXPERIMENTAIS: A galinha é considerada o hospedeiro natural do vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas. Todas as idades são susceptíveis à infecção, mas a susceptibilidade é maior nas primeiras três semanas de vida em aves sem a presença de anticorpos passivos. Anticorpos da A.I.G não tem sido detectados em perus, patos e gansos. Peruzinhos com 1 dia de idade, inoculados com altas doses de C.A.V, foram resistentes à infecção e não desenvolveram anticorpos. A enfermidade está disseminada por todo o mundo, ou seja, é de incidência cosmopolita. 3
4 TRANSMISSÃO: As galinhas podem tornar-se infectadas pelas vias vertical ou horizontal. A transmissão vertical do vírus da A.I.G, parece ser o meio mais importante para a disseminação do vírus da reprodutora para a progênie. Isto ocorre geralmente em lotes de reprodutoras infectadas antes do período de soroconversão. A viremia e a transmissão através do ovo ocorre entre 8 a 14 dias após a infecção das fêmeas susceptíveis, a transmissão vertical pode ocorrer durante um período de 3 a 12 semanas após a exposição ao vírus. Todos os surtos têm estado relacionados com infecções em reprodutoras sem anticorpos anti C.A.V. Em surtos naturais em frangos de corte, o pico de mortalidade é geralmente observado entre 17 a 21 dias, seguido por uma segunda onda com um pico entre 30 e 33 dias. Esta segunda onda muito provavelmente é o resultado da infecção horizontal durante os primeiros dias de vida. A transmissão horizontal do C.A.V ocorre por contato direto ou indireto, instalações contaminadas, fômites etc, sendo a via oral a mais importante. Infecção por via aérea não tem sido confirmada. A disseminação do vírus se dá principalmente através das fezes, onde o vírus está em alta concentração entre 5 a 7 semanas após as aves terem sido infectadas. O C.A.V dissemina-se rapidamente em um grupo de aves, no caso de uma infecção natural a nível de campo o lote leva cerca de 2 a 4 semanas para que a maioria das aves apresentem soroconversão positiva. As infeções naturais em reprodutoras ocorrem na maioria dos casos, no início da produção dos ovos. Experiências de campo sugerem que a disseminação do vírus em um lote de reprodutoras, pode demorar de 3 a 6 semanas, dependendo de alguns fatores, tais como: tamanho do lote, número de galpões envolvidos, nível de biosseguridade na granja etc. Outro fator importante a considerar na disseminação da A.I.G em planteis avícolas comerciais é o uso da vacinas vivas contaminadas com o C.A.V, oriundas da utilização de ovos de planteis de aves SPF infectadas para a produção destes biológicos. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 4
5 Em infecções experimentais, anemia e lesões histológicas típicas podem aparecer oito dias após inoculação do vírus por via parenteral. Os sinais clínicos geralmente começam a surgir após 10 a 14 dias, começando o início da mortalidade aos dias pós inoculação. Sob condições de campo pintos contaminados congenitamente, mostram sinais clínicos e aumento da mortalidade em torno de 10 a 12 dias de idade, com um pico de mortalidade aos dias. Em lotes altamente infectados, poderá ocorrer um segundo pico de mortalidade em torno de 30 a 34 dias, provavelmente devido a transmissão horizontal. PATOGENIA: Infecções experimentais induzidas por inoculação intramuscular do C.A.V em pintos SPF com 1 dias de idade demonstram a presença do vírus da A.I.G já nos primeiros 3º e 4º dias após sua inoculação, no fígado, proventrículo, duodeno, cérebro, baço, bursa de Fabricius, medula óssea, timo, rins e soro. As alterações histopatológicas nos órgãos linfoides, sugerem que o vírus se multiplica nos linfócitos tímicos, hemocitoblastos e nas células reticulares com conseqüente depleção linfocitária da córtex do timo e hipoplasia da medula óssea. Após 7 dias da inoculação viral foi observado que as células hematopoéticas precursoras da medula óssea e as células precursoras do timo são as primeiras células envolvidas no processo de destruição celular. Quando as aves são infectadas no primeiro dia, os anticorpos neutralizantes são detectados durante os 21 dias de idade. Quando aves mais velhas são infectadas os anticorpos são detectados 7 dias após a inoculação do vírus. SINTOMAS E ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS: Sozinho ou em combinação com outros vírus, o C.A.V é um importante causador de doença clínica e de imunodepressão. Este vírus possui grande capacidade de causar severa anemia transitória pela destruição das células eritroblastóides da medula óssea ou imunodepressão pela destruição dos linfócitos da cortical do timo. Não existem sinais clínicos específicos, entretanto, pintos afetados apresentam sintomas clínicos da doença entre 10 a 21 dias de idade e a mortalidade varia de 5 a 10%, podendo chegar a 60%. Os sinais clínicos podem voltar a ocorrer por volta de 30 dias de idade, provavelmente, devido à transmissão horizontal. 5
6 Aves de lotes infectados apresentam desenvolvimento corporal retardado, apatia, palidez, plumagem arrepiada, severas infeções de pele (Dermatite gangrenosa), hemorragias subcutâneas e musculares, atrofia do timo e quadro de Hepatite por Corpúsculo de Inclusão, lesões de pele, na cabeça, lateralmente ao tórax, abdômen, patas e coxa, as asas apresentam-se azuladas (Blue Wings) deixando sair exsudato sanguinolento devido a infecções bacterianas secundárias. Os pintos infectados que sofrem de anemia, geralmente apresentam valores de hematócrito baixos, de 6 a 20% (Normal 27 a 35%), contagem de hemácias abaixo de 1 x 10 / mm³ (Normal 2.76 x 10 /mm³) e contagem de leucócitos abaixo de 5.000/mm³ (Normal / mm³). As principais lesões apresentadas em uma necropsia incluem medula óssea amarelada, atrofia severa do timo e bursa da Fabricius, hemorragias na mucosa do proventrículo, descoloração e inchaço do fígado, rim e do baço. Alterações induzidas sobre as células imunocompetentes das aves favorece co-infecções com outros agentes virais e bacterianos, como os da Doença de Marek, Doença de Newcastle, Doença de Gumboro, Leucose Aviária, Reovirus, Adenovirus e Dermatites Gangrenosas, agravando muito as perdas no plantel afetado. As perdas pela doença subclínica são tão grandes quanto as perdas relativas à doença clínica. Em lotes de pintos com títulos de anticorpos maternais desuniformes sempre existem algumas aves susceptíveis a A.I.G. As perdas econômicas na performance de frangos de corte infectados verticalmente apresentaram redução de 17,3% a 19,6% na sua rentabilidade devido a perdas de produtividade comparadas a lotes normais. Em lotes afetados a queda do peso corporal foi de 3,5%, aumento nos índices de mortalidade em torno de 2,0 a 2,5 %. Em pesquisa realizada na Irlanda do Norte, um grupo de pesquisadores fez um grande levantamento em lotes de frango de corte sem sintomatologia clínica da A.I.G, constatando que, ao abate lotes sorologicamente negativos para A.I.G apresentaram uma melhora nos índices de conversão alimentar na ordem de 2,0%, melhor peso vivo em 2,5% e rentabilidade econômica de 13,0% maior que lotes positivos para A.I.G. FATORES QUE AFETAM A PATOLOGIA: Virulência da cepa; Dose do agente; Idade; Imunidade maternal; 6
7 Infecções virais concorrentes. INTERRELAÇÃO COM OUTROS PATÓGENOS: C.A.V e Doença de Marek: Inoculação do C.A.V nos primeiros 8 dias de idade suprime a resposta vacinal ao vírus de Marek (HVT); Aves infectadas no 1º dia de idade com vírus de Marek e C.A.V -> apresentam mortalidade de 100% (contra 69% só com C.A.V). C.A.V e Doença de Newcastle: Inoculação do C.A.V no 1º dia de idade em aves SPF + vacinação spray com vírus La Sota (N.D.V) -> quadro respiratório grave, asas caídas, conjuntivite e mortalidade entre 23,8% (2ª semana) e 31,3% (4ª semana); Aves inoculadas com C.A.V no 1º dia e vacinadas contra Doença de Newcastle às 2 semanas -> menor resistência ao desafio. C.A.V e Doença de Gumboro: Aves SPF inoculadas às 2 e 4 semanas de idade -> desenvolveram anemia (não ocorrendo quando inoculadas só com C.A.V); Inoculação de IBDV no 1º dia de idade -> aumentou a susceptibilidade à anemia produzida pelo C.A.V; Infecção conjunta de C.A.V + IBDV -> diminuição de macrófagos e linfócitos T do baço e timo. C.A.V e Adenovírus: Aumento de mortalidade e morbidade, anemia e hepatite por corpúsculo de inclusão, inoculação somente de Adenovírus não foi capaz de produzir anemia.. C.A.V e Reovírus: 7
8 Diminuição significativa de ganho de peso, lesões no timo, bursa, medula óssea e alteração no hematócrito. C.A.V / Reo / Gumboro: C.A.V + Reo + IBDV -> Anemia em 100% das aves SPF inoculadas; C.A.V + Reo -> Anemia em 60% das aves SPF; C.A.V + IBDV -> Anemia em 86% das aves SPF. C.A.V / Adeno / Gumboro: Inoculação no 1º dia de idade em aves SPF -> mortalidade, anemia e um quadro crônico. DIAGNÓSTICO: Um histórico de desempenho anormal de lotes, com o aparecimento de aves anêmicas, síndrome hemorrágica, dermatite gangrenosa, atrofia de timo, depressão de outros órgãos linfóides, e medula óssea amarelada são sugestivos de infeção por vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas. Contudo, as lesões não são patognomônicas, devendo o diagnóstico ser complementado por exames histopatológicos, exames de sangue, isolamento viral, P.C.R e testes sorológicos para a detecção de anticorpos específicos. ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO VIRAL: Teoricamente do vírus da A.I.G pode ser isolado de qualquer tecido e das fezes de aves infectadas, sendo o fígado o órgão que contém a maior concentração deste agente. Em aves inoculadas experimentalmente o pico mais alto de concentração do vírus está em torno de 7 dias após a inoculação do vírus, sendo este o período ideal para o isolamento do C.A.V. O vírus pode ser isolado após várias passagens em células MDCC-MSB1, com aparecimento de efeito citopático (arredondamento das células e morte celular) após 6 a 7 sub culturas. 8
9 O C.A.V pode ser detectado por testes laboratoriais, tais como, sondas de DNA, PCR, microscopia eletrônica e Imunofluorescência. MÉTODOS SOROLÓGICOS: Os métodos sorológicos para a detecção de anticorpos anti - C.A.V mais utilizados são os testes de ELISA (EIA), Soroneutralização em cultura celular (SN), Imunofluorescência Indireta (IFA) e Imunoperoxidase (IP). A positividade sorológica deve ser interpretada com muito cuidado. É importante considerar que o vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas esta presente em praticamente todas as operações comerciais. DIAGNÓTICO DIFERENCIAL: Existem algumas doenças que apresentam sintomas e lesões similares a A.I.G, como diagnóstico diferencial a Doença de Marek e a Doença de Gumboro causam atrofia de órgãos linfóides, mas não provocam anemia aplástica. Os Adenovírus e Reovírus, associados com uma variedade de doenças, tais como: Hepatite por Corpúsculo de Inclusão, síndrome hemorrágica e raquitismo, não causam anemia aplástica. A intoxicação por sulfas e micotoxinas, podem causar anemia aplástica e síndrome hemorrágica, entretanto, raramente estes sintomas são observados como problemas de doenças agudas em aves jovens. TRATAMENTO: Não há tratamento específico contra a infecção do vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas. Antibióticos de largo espectro podem ser usados para controlar as infecções bacterianas secundárias usualmente associadas a A.I.G. PREVENÇÃO E CONTROLE: As medidas principais de controle visam limitar a transmissão vertical e prevenir as coinfecções com outros agentes imunossupressores. Em condições naturais de campo os lotes de reprodutoras se infectam em recria e transmitem anticorpos maternais protetores e progênie. 9
10 A utilização de vacinas vivas atenuadas confere uma imunização precoce nos lotes suscetíveis, competindo ativamente contra o vírus vacinal e seus efeitos deletérios na capacidade imunológica das aves. Esta imunização permite a obtenção de títulos altos e uniformes nas reprodutoras, para uma boa e segura transferência de anticorpos passivos a progênie. A imunização das reprodutoras deve ser feita algumas semanas antes do início da produção, normalmente esta vacinação se faz entre 10 e 18 semanas de idade. A aplicação da vacina via água de bebida tem conferido uma alta eficiência no controle da doença na progênie. Nunca vacinar as reprodutoras 4 a 5 semanas antes do início da produção de ovos, pois desta forma, evita-se disseminar o vírus vacinal através do ovo. Proceder monitoria laboratorial através de testes sorológicos em planteis de reprodutoras para detecção de anticorpos anti - C.A.V, por volta de 10 a 12 semanas de idade. Se o resultado da monitoria for negativo, proceder à vacinação. A vacinação em um lote de reprodutoras em recria pode ser suprimida se for detectado anticorpos anti - C.A.V, provenientes de desafio de campo. Implantar programas de imunização em toda a cadeia produtiva avícola (linhas puras, bisavós, avós e matrizes) permitindo que se estabeleça um processo de competição ativo entre o vírus vacinal e o vírus de campo. Priorizar o uso de vacinas comerciais vivas de laboratórios que utilizam na produção de biológicos, ovos SPF de origem sabidamente livre do vírus (C.A.V) e seus anticorpos. Reforçar as vacinações contra as doenças imunossupressoras, tais como: Doença de Gumboro, Doença de Marek, Reovírus etc. Controlar as enfermidades respiratórias (Bronquite Infecciosa, Doença de Newcastle, Laringotraqueite, Síndrome da Cabeça Inchada, Micoplasmoses etc). Manter controle efetivo nos níveis de micotoxinas das rações. Diminuir possíveis fontes causadoras de stress. Implementar medidas rigorosas de biosseguridade em toda a granja e incubatórios. 10
11 BIBLIOGRAFIA: 1- Arns, C. W.. (1992). Anemia Infecciosa das Galinhas. In: Anais do Curso de Atualização em Sanidade Avícola Industrial. Campinas/SP. 2- Brentano, L., E. O. Nogueira. (2000). Diagnóstico Certeiro - Diagnóstico do vírus da anemia infecciosa das galinhas (CAV) por meio da técnica de PCR. Avicultura Industrial, nº 1083, Outubro, Brentano, L.. (2000). Anemia Infecciosa das Galinhas. In: Doenças das Aves. Editora Facta, Box, P. G., Holmes, H. C., Bushal, A. C. and Finney, P. M..(1988). Impaired response to killed Newcastle disease vaccine in chickens possessing circulating antibody to chicken anemia agent. Avian Pathology 17: Bulow, V. V., K. A. Shat. (1999). Chicken Infectious Anemia. In: Disease of Poultry, Tenth edition, Iowa State University Press, Chalton, B. R. (2000). Chicken Infectious Anemia. In: Avian Disease Manual, Fifth Edition, American Association of Avian Pathology, Goodwin M. A., R. C. Wellenstein. (1988). Anemia producida por un virus similar al parvovirus en pollos. Avicultura Professional, Vol. 6, nº 3, pg Girón, J.. (1997). Interacción del CAV com otras virosis aviares. Información Veterinaria, Marzo, Hidalgo, H.. (1999). Anemia Infecciosa de los pollos. In: IV Seminário Internacional de Ciencias Avicolas. Bolivia, Hoerr, F. J. (2000). Anemia Infecciosa das Galinhas: A Experiência Norte-Americana. In: Anais da Conferência APINCO, Maio. 11- Hoop, R. K.. (1992). Persitence and vertical transmission of chicken anaemia agent experimentally infected laying hens. Avian Pathology 21: Mathieu, H. M., Noteborn and Koch G., (1995). Chicken anaemia virus infection : Molecular basis of pathogenicity. Avian Phatology 24: Malo, A., M. Weingarten. (1995), Determination of minimum protective neutralizing titre to CAV in adult chickens, VSD Newsletter, nº 11, McNulty, M. S.. (1991). Chicken anaemia agent: a review. Avian Pathology 20:
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