Norma Técnica Interna SABESP NTS 041
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- Ana Carolina Angelim Benevides
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1 Norma Técnica Interna SABESP NTS 041 Inspeção de aderência em revestimentos anti corrosivos Procedimento São Paulo Agosto
2 NTS 041: 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO REFERÊNCIAS NORMATIVAS CONDIÇÕES GERAIS TÉCNICAS DE ENSAIO Técnica do quadriculado Técnica do X Técnica da fita CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO Técnica do quadriculado Técnica do X Técnica da fita REPAROS NOS PONTOS TESTADOS REGISTROS DE RESULTADOS...3 ANEXO A - TABELAS...4 Tabela A1 Destacamento na interseção...4 Tabela A2 Destacamento ao longo das incisões...5 Tabela A3 Destacamento na área quadriculada /08/1999
3 Norma Técnica Interna SABESP NTS 041: 1999 Inspeção de aderência em revestimentos anti corrosivos 1 OBJETIVO Estabelecer o procedimento para verificação da aderência e os critérios de aceitação de revestimentos anticorrosivos aplicados a peças ou estruturas em obras da SABESP a fim de garantir sua eficiência. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para esta norma e devem ser considerados em suas versões mais recentes: - NBR Planos de amostragem; - NBR Tintas - Determinação da aderência. 3 CONDIÇÕES GERAIS O teste será conduzido por elemento habilitado e credenciado pela SABESP através de sua unidade de controle tecnológico. Deve ser executado à uma temperatura mínima de 10ºC e máxima de 25ºC, sobre o revestimento em questão e umidade relativa máxima de 70%. As superfícies devem estar previamente inspecionadas e a espessura de película seca deve estar dentro dos valores especificados para a demão sob teste. O teste será realizado a cada demão, imediatamente após a cura e precedendo a demão posterior, em locais aleatórios escolhidos pelo inspetor. A quantidade mínima de testes a serem executados será determinada de modo a assegurar uma avaliação representativa da aderência como segue: Obs.: Considerar as Condições Acumulativamente Um teste por jornada do trabalho; Um teste por lote de material de revestimento, (Coal tar enamel, enamel, epoxi, tinta fenólica, primer); Para estruturas treliçadas realizar os testes de aderência a cada 2m lineares de estrutura; Um teste a cada 150m 2 ou fração de superfície revestida; Para peças e elementos revestidos, produzidos em quantidade, diária superior a 20 unidades, executar tantos testes quantos previstos pela norma NBR 5426 Plano de amostragem: nível 3 NQA 2,5; Notas: 1) Por se tratar de testes entre demãos, recomenda-se que os ensaios de uma demão sejam realizados em pontos diferentes dos apontados na demão anterior. 2) Nas juntas e peças revestidas no campo, é recomendável que seja aumentada a freqüência do ensaio, nos primeiros 15 dias de serviço, para fins de qualificação do revestidor e sua equipe. 3) Para tubos e peças revestidos em fábrica, uma das amostras poderá ser retirada junto à extremidade do tubo, sendo, então, dispensável o reparo após o teste. Considera-se como um teste, o resultado da análise de pelo menos 3 amostras por demão, colhidas numa mesma peça, ou área de 150m 2 ou fração, em locais tomados aleatoriamente pelo inspetor. Cada amostra do teste de aderência deve ser executada, segundo as técnicas descritas no item 4. Instrumentos e Materiais para Execução do Teste Ferramenta de corte: lâmina tipo faca, com gume em boas condições. Guia de corte: régua ou chapa de aço. 12/08/1999 1
4 NTS 041: 1999 Norma Técnica Interna SABESP Fita adesiva: semi transparente tipo filamentos de raylon, com no mínimo 34 g/mm e 25 mm de largura. Poderão ser utilizados dispositivos especiais para execução dos cortes desde que previamente aprovados pela unidade de controle tecnológico da SABESP. 4 TÉCNICAS DE ENSAIO 4.1 Técnica do quadriculado Esta técnica deve ser utilizada para espessuras de película seca de até 100 micra. A execução do ensaio deve ser realizada em cada amostra conforme descrito a seguir: Fazer 6 cortes de 50mm de comprimento, espaçados de 5mm no sentido horizontal, e mais 6 cortes no sentido vertical, para formar um quadriculado com 25 quadrados. Cada corte deve ser feito com um movimento único, suficiente para que o fio de lâmina atinja o substrato. Verificar se o substrato foi atingido. Remover 2 voltas completas da fita antes do início de cada série de ensaio e descartar. Colocar o centro da fita sobre a grade, alisando-a firmemente com os dedos. Deixar aproximadamente 50mm de fita livre, fora da área da grade em pelo menos, uma extremidade. Aguardar de 1 a 2 minutos e remover a fita puxando-a firme e continuamente com velocidade de cerca de 20cm/s em um ângulo tão próximo a 180º, quanto possível. Inspecionar a área quadriculada para ver se houve remoção da tinta do substrato ou entre demãos. A avaliação será feita conforme o anexo A. Os critérios de aceitação são os descritos no item 5.1. Anexar a fita adesiva ao relatório de inspeção. 4.2 Técnica do X Esta técnica deve ser utilizada para espessuras de revestimentos entre 100 micra e 1mm. A execução do ensaio deve ser realizada em cada amostra conforme descrito a seguir: Com auxílio da ferramenta de corte, apoiada na régua guia, fazer dois cortes de 40mm de comprimento cada, de modo que se cruzem formando um ângulo entre 30º e 45º. Os cortes devem ser feitos num único movimento, atingindo o substrato. Após fazer os cortes, limpar a região com assopro de ar limpo e seco ou com uso de pincel limpo e macio. Verificar se o substrato foi atingido. Remover 2 voltas completas da fita antes do início de cada série de ensaio e descartar. Colocar o centro da fita adesiva sobre a interseção dos cortes, na mesma direção dos ângulos, alisando-a firmemente com os dedos. Deixar aproximadamente 50mm de fita livre fora da área do X em uma das extremidades. Aguardar de 1 a 2 minutos e remover a fita puxando-a firme e rapidamente pela extremidade livre. Inspecionar a área do corte em X para verificar se houve remoção da tinta do substrato ou entre demãos. A avaliação deve ser conforme descrito no item Técnica da fita Esta técnica deve ser utilizada para revestimentos em coal tar enamel, fitas de polietileno e similares. A execução do ensaio deve ser realizada em cada amostra conforme descrito a seguir: Com auxílio da ferramenta de corte, fazer dois cortes verticais com comprimento de 100mm, distantes entre si de 25mm. Na extremidade inferior, executar um corte perpendicular a 2 12/08/1999
5 Norma Técnica Interna SABESP NTS 041: 1999 ambos, interligando-os. Os cortes devem ser feitos até atingir o substrato. Nota: Para execução do corte, não é permitido o uso de impacto ou aquecimento da lâmina. A partir do corte feito na extremidade inferior será provocado deslocamento do revestimento, com auxílio de uma espátula, até se obter 20mm de tira de revestimento. Com o emprego de ambas as mãos, o inspetor deverá tentar arrancar o resto da fita, puxando-a vigorosamente, porém sem trancos, para cima. O critério de aceitação está descrito no ítem CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 5.1 Técnica do quadriculado A - Análise da amostra Serão aprovadas as amostras classificadas no mínimo, como Gr 1, X 1, ou Y 1, segundo o anexo A. B Análise do teste A região sob teste será considerada aprovada quando as três amostras forem classificadas, no mínimo, como descrito acima. Caso uma das amostras apresentar falha, deve-se examinar 2 novas amostras testemunhas executadas a uma distância mínima de 100mm e máxima de 300 mm em qualquer direção. Se as amostras testemunhas forem aprovadas, toda a região contida entre elas deverá ter o revestimento removido e reparado, conforme o procedimento de revestimento originalmente aplicado. Se uma ou ambas as amostras testemunhas apresentarem falha, toda a área, lote ou região amostrada pelo ensaio estarão reprovadas e deverão ser reprocessadas. Caso duas amostras apresentarem falhas, toda a área, lote ou região amostrada pelo ensaio será reprovada e devem ser reprocessadas conforme procedimento de revestimento originalmente aplicado. Em caso de situações intermediárias considerar como resultado o maior valor encontrado, por exemplo: para resultados entre Gr 1 e Gr 2 deve ser adotada a pior classificação, isto é Gr Técnica do X A Análise da amostra Serão aprovadas as amostras classificadas, no mínimo, como Y 1. ou X 1, segundo anexo A tabelas A1 e A2. B Análise do teste Proceder conforme descrito em B. 5.3 Técnica da fita A Análise da amostra A fita deverá se romper, sem que sejam observados deslocamentos além daquele provocado mecanicamente na parte inferior dos cortes. B Análise do teste Proceder conforme descrito em B. 6 REPAROS NOS PONTOS TESTADOS Todos os pontos onde foram tomadas as amostras devem ser reparados imediatamente após a análise dos resultados, adotando-se os cuidados necessários, descritos nos procedimentos executados previstos para o tipo de revestimento em questão. 7 REGISTROS DE RESULTADOS Devem ser elaborados relatórios diários, constando no mínimo de: - Identificação do conjunto peça, equipamento ou junta sob teste; - Tipo de substrato; - Tipo de revestimento; - Técnica de ensaio; - Demão ensaiada; - Número da amostra; - Data. Anexar as fitas adesivas colocadas sob folha transparente de modo a permitir a visualização do resultado. 12/08/1999 3
6 NTS 041: 1999 Norma Técnica Interna SABESP Anexo A - Tabelas Tabela A1 Destacamento na interseção Classificação Aspecto Visual Descrição Y 0 Nenhum destacamento na intersecção. Y 1 2 mm Destacamento de até 2mm em um ou em ambos os lados da intersecção. Y 2 4 mm Destacamento de até 4mm em um ou em ambos os lados da intersecção. Y 3 6 mm Destacamento de até 6mm em um ou em ambos os lados da intersecção. Y 4 Destacamento acima de 6mm em um ou em ambos os lados da intersecção. 4 12/08/1999
7 Norma Técnica Interna SABESP NTS 041: 1999 Tabela A2 Destacamento ao longo das incisões Classificação Aspecto Visual Descrição X 0 Nenhum destacamento ao longo das incisões. 1 mm X 1 Destacamento parcial ou total de até 1mm ao longo das incisões. 2 mm X 2 Destacamento parcial ou total de até 2mm ao longo das incisões. 3 mm X 3 Destacamento parcial ou total de até 3mm ao longo das incisões. X 4 Destacamento acima de 3mm ao longo das incisões. 12/08/1999 5
8 NTS 041: 1999 Norma Técnica Interna SABESP Tabela A3 Destacamento na área quadriculada Classificação Superfície do Quadriculado da Amostra Descrição Gr 0 Nenhuma área da película é destacada. Gr 1 Área da película destacada menor que 5% da área quadriculada. Gr 2 Área da película destacada entre 5% e 15% da área quadriculada. Gr 3 Área da película destacada entre 15% e 35% da área quadriculada. Gr 4 Área da película destacada maior que 35% da área quadriculada. 6 12/08/1999
9 Norma Técnica Interna SABESP NTS 041: 1999 Inspeção de aderência em revestimentos anti corrosivos Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Divisão de Normalização Técnica - TDSN. 2) Tomaram parte na elaboração desta Norma: ÁREA UNIDADE DE NOME TRABALHO T TSTE Adilson Menegatte Mello Campos T TSTE Marcos Takayama T TDSN Airton Checoni David 12/08/1999
10 NTS 041: 1999 Norma Técnica Interna SABESP Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS Divisão de Normalização Técnica - TDSN Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, CEP São Paulo - SP - Brasil Telefone: (011) / FAX: (011) sabestds@unisys.com.br - Palavras Chave: aderência, inspeção, revestimento páginas 12/08/1999
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