DEMAIS INTERFERÊNCIAS
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- Carlos Aragão Osório
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1 NTS 107 CADASTRAMENTO DE PEÇAS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE ÁGUA, ESGOTOS E DEMAIS INTERFERÊNCIAS Especificação São Paulo Agosto: 2016-revisão 2
2 SUMÁRIO 1. OBJETIVO REFERÊNCIAS NORMATIVAS ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES E SIGLAS MODELOS DE FOLHAS UTILIZADOS APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS Trabalhos de campo Precisão dos trabalhos Trabalhos de escritório Material a ser entregue ANEXOS.... 3
3 CADASTRAMENTO DE PEÇAS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE ÁGUA, ESGOTOS E DEMAIS INTERFERÊNCIAS. 1. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo disciplinar o cadastramento de peças especiais pertencentes aos sistemas de água, esgotos e demais interferências, existentes ou em construção, para fins de projeto e cadastro técnico. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências citadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não citadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). NBR Rede de referência cadastral municipal Procedimento. NBR Execução de Levantamento Topográfico. NTS 092 Condições Gerais para Levantamentos Topográficos e Geodésicos. NTS 116 Padronização do Desenho Final. NTS 292 Elaboração de Cadastro Técnico Digital. 3. ABRANGÊNCIA Aos profissionais da Sabesp que desenvolvam a atividade e às empresas contratadas para a prestação de serviços. 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS Consultar a NTS MODELOS DE FOLHAS UTILIZADOS Folha de Cadastro de Poço de Visita, conforme anexo A. Folha de Cadastro de Boca de Lobo ou Boca de Leão, conforme anexo B. Folha de Cadastro de Caixas, conforme anexo C 6. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS Devem ser utilizados equipamentos descritos na NTS 092 e NBR PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 7.1 Trabalhos de campo O serviço de cadastramento de Poços de Visita (PV), Caixas (Cx), Bocas de Lobo (BL) e demais interferências aqui descrito, pressupõe a existência de plantas dos logradouros públicos em que situam-se, contendo referências adequadas para permitir a inclusão dos novos dados, de forma a satisfazer os níveis de precisão exigidos, bem como a sua representação em planta, de maneira inconfundível. O nivelamento dos tampões deve ser realizado por nivelamento geométrico simples a partir de RN indicada pela SABESP, fechando nesta RN ou em outra também indicada pela SABESP; sendo os tampões, obrigatoriamente, pontos de mudança do instrumento. Na inexistência de tais plantas, o cadastramento deve ser executado juntamente com o levantamento topográfico das vias públicas. Os elementos podem ser cadastrados por meio do Georreferenciamento utilizando equipamentos GNSS pelo método estático em tempo real ou posprocessado. Devem ser deixados Pontos de Segurança (PS) nas soleiras das edificações, um em cada quadra, para pronta verificação do nivelamento dos tampões. Os pontos de apoio para as poligonais base devem estar conforme referido na NTS 092.
4 Os poços de visita (PV) e as caixas (Cx) devem ser previamente identificados, segundo o serviço correspondente (águas pluviais, esgotos, telefone, elétrica, etc.). Todos os elementos cadastrados devem ser numerados em sequência, para cada serviço, com tinta solúvel em água e de modo claro e inconfundível. A localização dos elementos cadastrados poderá ser feita por meio de medidas diretas ou indiretas, constituindo-se triângulos "amarrados" a pontos bem definidos dos alinhamentos prediais (como divisas entre propriedades, esquinas, etc.) sendo, necessariamente, um dos vértices do triângulo o centro do tampão do PV, ou o ponto médio da lateral coincidente com o alinhamento do passeio de acordo com o elemento a ser cadastrado. Recomenda-se a adoção de uma ou mais medidas suplementares de amarração, como método para evitar eventuais erros de localização dos elementos. As medidas assim obtidas serão registradas em folhas próprias conforme o modelo indicado nos, anexos A, B e C. Devem ser tomadas as dimensões do elemento a ser cadastrado, tais como: a) altura, largura e comprimento da câmara inferior; b) altura e diâmetro da chaminé; c) altura total, correspondente à da superfície externa do tampão até o fundo do poço; d) quando a chaminé for construída em posição descentralizada com a câmara inferior, deve-se indicar essa posição, tomando-se as medidas para sua representação no desenho. Devem ser determinadas as cotas das geratrizes inferiores das tubulações e seus diâmetros. Da mesma forma são anotados os materiais de que são feitas as tubulações desses elementos, bem como o sentido do escoamento. Todos os dados coletados devem constar da folha de cadastro, inclusive os referentes ao estado de limpeza, de remoção dos tampões, cobertura com pavimentação, etc. Os pontos referentes às redes de abastecimento de água existentes devem ter os seus elementos determinados por meio de cadastramento de interferências subterrâneas. 7.2 Precisão dos trabalhos A precisão do nivelamento corresponde à tolerância de fechamento, preconizada na NTS092. A precisão altimétrica do nivelamento para obtenção das cotas dos elementos cadastrados deve igual ou superior a ± 12mm*k 1/2, com k= a distância em quilômetros da RN mais próxima. As cotas dos Tampões dos PVs e CXs e as medidas internas dos elementos cadastrados devem ser aproximadas do milímetro (3 casas decimais). 7.3 Trabalhos de escritório Elaboração das folhas de cadastro conforme modelos dos anexos A,B e C. 7.4 Material a ser entregue Devem ser entregues os itens abaixo, em meio digital (pdf) e impresso: - Folhas de cadastro conforme itens 7.1 a 7.3, dessa norma. - Relatório técnico, quando aplicável, conforme a NTS ANEXOS.
5 Anexo A Modelo de Folha de Cadastro de Poço de Visita
6 Anexo B Modelo de Folha de Cadastro de Boca de Lobo ou Boca de Leão
7 ANEXO C MODELO DE FOLHA DE CADASTRO DE CAIXAS
8 CADASTRAMENTO DE PEÇAS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE ÁGUA, ESGOTOS E DEMAIS INTERFERÊNCIAS. Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e- mail: nts@sabesp.com.br 2) Tomaram parte na 2ª revisão desta Norma: DIRETORIA UNIDADE NOME M M T P Silvana Martins dos Santos M MPD Marcos Almir de Oliveira M M L E D Nilson de Almeida Sobrinho M M L E D Marcelo Souza Marinho M M A G 1 1 Daniel A.S.Gonçalves M M C E D Mauro Santos M M S E D Franscisco C. Alves R R O P Sérgio R. Gambale R R S O 1 4 Marcelo José Garcia Fernandes T T X A Marco Aurélio Lima Barbosa T TXA Reinaldo Putvinskis T T G A Victor Hugo Jampaulo Hajnal T T G A Leandro Ramos Jordão T T G A José Carlos Máximo de Lima T T B 4 Leandro Santos de Araújo C C P I Gabriela Vadja Rodrigues
9 Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação TX Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A Rua Nicolau Gagliardi, CEP São Paulo, São Paulo - Brasil Palavras-chave: Cadastramento, Peças especiais. 5 páginas.
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