UE-PAANE na Guiné-Bissau Resultados do Programa de Apoio aos Atores Não Estatais

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1 UE-PAANE na Guiné-Bissau Resultados do Programa de Apoio aos Atores Não Estatais Assistência Técnica para a implementação de uma Unidade de Gestão do Programa

2 Ficha Técnica Título Resultados do Programa UE-PAANE Produzido por Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) e CESO CI Internacional, SA (CESO CI) no âmbito do UE-PAANE - Programa de Apoio aos Atores Não Estatais Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu 0º FED/Decisão nº Financiado por União Europeia Design Marco Neves Ferreira Infografia Marco Neves Ferreira e José Alves Ilustração de capa Nuno Saraiva Tiragem 300 Redação IMVF (Sónia Sánchez Moreno e Teresa Sousa) e CESO (Elena Molinero Garau e Rita Aleixo) Revisão IMVF (Sónia Sánchez Moreno e Teresa Sousa) e CESO (Elena Molinero Garau) Data de edição Dezembro 206 Os conteúdos e opiniões expressos nesta publicação são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não podem, em caso algum, ser tomados como expressão das posições da União Europeia. Porque defendemos a igualdade de género como um valor intrínseco aos Direitos Humanos onde se lê o deve ler-se também a sempre que aplicável, de forma a garantir o respeito pela igualdade de género também na escrita.

3 Índice EIXO I APOIO INSTITUCIONAL 6 Sumário Executivo. Organizações da Sociedade Civil 52 Guineense Estudo A Sociedade Civil e o Estado I O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau na Guiné-Bissau 0. Contexto Programa de formação inicial.2 Objetivos Programa de formação avançada.3 Lógica de intervenção ª Edição da Academia Ubuntu.4 Gestão do programa na Guiné-Bissau 58.5 Metodologia Iniciativas formativas da Sociedade Civil.6 Grupos-alvo apoiadas pelo UE-PAANE 22 II Balanço da abrangência geográfica do programa 2. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Estudo Os Media na Guiné-Bissau Programa de formação de Rádios Comunitárias Programa de formação para OCSC Desenho do guia prático das Leis da Comunicação Social Outros apoios na área Media 3. Ministérios Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, através da DGCANG Ministério da Comunicação Social, através da SGCS Espaços de reflexão e concertação Djumbais, djumbais regionais e cine-djumbais ª Conferência Nacional de Jornalistas sobre Media e Eleições Iniciativas das OSC e OCSC apoiadas pelo Programa UE-PAANE 5. Recursos Plataforma das Organizações da Sociedade Civil e Media Centro de Recursos do UE-PAANE 0 2 EIXO II - FINANCIAMENTO DE INICIATIVAS Resumo dos convites lançados e contratos atribuídos Resumo das atividades de apoio às OSC e OCSC beneficiárias do apoio a iniciativas º Convite UE-PAANE: Linhas Temáticas 2º Convite UE-PAANE: Redes, Plataformas e Grupos de Trabalho Temáticos 3º Convite UE-PAANE: Fundo regional (ª e 2ª Fase) 4º Convite UE-PAANE: Boa Governação Fundo flexível I: Sociedade Civil e Eleições Fundo Media e Projeto de reforço das Televisões Comunitárias Projetos da ª Edição da Academia Ubuntu - Guiné-Bissau III. SÍNTESE DAS ÁREAS TEMÁTICAS ABARCADAS COM O PROGRAMA IV. CONCLUSÕES E REFLEXÕES PARA O FUTURO

4 Lista de Acrónimos AD AL AMPCS ANE ANG AT AUGB BRIDGE CAON CENJOR CESO CI CF Ação para o Desenvolvimento Autoridades Locais Associação de Mulheres Profissionais da Comunicação Social Atores Não Estatais Agência Noticiosa de Guiné-Bissau Assistência técnica Academia Ubuntu - Guiné-Bissau Building Resources in Democracy, Governance and Elections Célula de Apoio ao Ordenador Nacional Centro Protocolar de Formação para Jornalistas CESO CI Internacional, SA Convenção de Financiamento CNE CRE DENARP DGCANG DGCI SGCS Comissão Nacional de Eleições Comissão Regional de Eleições Documento de Estratégia Nacional de Redução da Pobreza Direção Geral de Coordenação de Ajuda Não-governamental Direção Geral de Cooperação Internacional Secretaria Geral de Comunicação Social FONAGMU-PCTT Fórum Nacional de Grupo das Mulheres Praticantes da Cultura do Tambor GNT GOSCE IMVF Geração Nova Tiniguena Grupo de Organizações da Sociedade Civil para as Eleições Instituto Marquês de Valle Flôr INACEP IPAV MAC MCS MNECIC OCSC ONG OPCS OSC PADOR RC RDN Imprensa Nacional Instituto Padre António Vieira Movimento Ação Cidadã Ministério da Comunicação Social Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades Órgãos de Comunicação Social e Comunitária Organização Não Governamental Órgãos Públicos da Comunicação Social Organização da Sociedade Civil Potential Applicant Data On-Line Registration Radio Comunitária Rádio de Difusão Nacional REMPSECAO RENARC RENLUV SAB SC SECIC SGCS TGB UE-PAANE UGP VBG Rede de Mulheres para a Paz e Segurança no Espaço CEDEAO Rede Nacional das Rádios e Televisões Comunitárias de Guiné-Bissau Rede Nacional de Luta contra Violência baseada no Género Sector Autónomo de Bissau Sociedade Civil Secretária de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades Secretaria Geral da Comunicação Social Televisão da Guiné-Bissau Programa de Apoio aos Atores Não Estatais Nô Pintcha pa Dizinvolvimentu Unidade de Gestão do Programa Violência baseada no género

5 6/7 Sumário Executivo O presente documento apresenta um resumo dos principais resultados do Programa de Apoio aos Atores Não Estatais (UE-PAANE) Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu financiado integramente pela União Europeia e implementado na República da Guiné Bissau, entre 20 e 206, pelo consórcio do qual faz parte a Organização Não Governamental (ONG) portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) e a empresa portuguesa CESO CI Internacional SA (CESO CI). Após a apresentação do Programa são apresentadas as atividades implementadas pela Unidade de Gestão de Projeto (UGP) no quadro dos Eixos de Apoio Institucional e de Financiamento de Iniciativas, sendo também incluindo um balanço da abrangência geográfica do bre as Organizações da Sociedade Civil. O programa de formação junto das OSC apresentou 2 níveis de programas definidos consoante a experiência das organizações e respetivas necessidades formativas e de capacitação. O programa de formação inicial para Organizações de Base foi composto por 4 módulos considerados básicos para começar a construir as competências dos quadros destas organizações: gestão do ciclo de projeto, planificação estratégica, gestão organizacional e animação comunitária. O programa teve uma abrangência nacional, beneficiando um total de 36 organizações das diferentes regiões. O programa de formação avançada para OSC foi composto por módulos temáticos, metodológicos e temáti- programa, uma síntese das áreas temáticas abarcadas, conclusões e reflexões para o futuro e testemunhos de vários beneficiários do programa. Ao nível do Eixo I - Apoio Institucional foram realizadas atividades com OSC, OCSC e os Ministérios da Comunicação Social e o dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, este último Ministério de Tutela do Programa. Este apoio abrangeu formações, oficinas, conferências, promoção de espaços de reflexão (djumbais), o apoio à participação de parceiros internacionais em diferentes atividades, a entrega de equipamentos e mobiliário, a implementação da ª Edição da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau e a realização de 2 estudos: estudo sobre os Media e estudo socas transversais, para 60 organizações registadas numa Bolsa de Formação, ferramenta essencial para focalizar as ações de formação e definir o público-alvo do programa. Foram realizadas 20 ações formativas ao longo do programa, das quais 9 foram metodológicas, 4 temáticas e 7 sobre temáticas transversais. No que diz respeito à promoção de espaços de reflexão foram realizados 9 djumbais e 2 cine-djumbais, encontros de reflexão crítica e promoção de concertação, em temáticas relativas às formações e em temáticas importantes no contexto do momento ou de especial interesse para a sociedade civil guineense. No quadro destes espaços de reflexão dinamizados pela UGP, o UE-PAA- NE financiou iniciativas propostas pela sociedade civil, com destaque para as iniciativas ao nível do processo eleitoral e de género. Apostou-se também na promoção da partilha de experiências internacionais em diferentes matérias, através do financiamento da vinda de convidados internacionais para participação em eventos dinamizados pelo próprio UE-PAANE e ao nível da sociedade civil. O Eixo de Apoio Institucional financiou também a ª Edição da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau, com um total de 7 jovens ativos no seio de Organizações da Sociedade Civil, selecionados para participar neste projeto de capacitação de jovens líderes, com um forte potencial de contribuição para o fortalecimento da sociedade civil guineense. Por fim, o longo percurso percorrido pelo programa no apoio a Organizações 8/9 0/ 2/3 4/5 6/7 8/9 20/2 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

6 8/9 Sumário Executivo da Sociedade Civil permitiu constatar a necessidade de aprofundar o conhecimento de outras organizações da Sociedade Civil, diferentes das que tinham sido o público-alvo do programa, tendo sido financiado o estudo A Sociedade Civil e o Estado: dinâmicas, desafios e perspetivas. Um 2º grupo-alvo do Eixo de Apoio Institucional recaiu sobre os OCS privados, públicos e comunitários, tendo todo o apoio sido desenhado na base do estudo Os Media na Guiné-Bissau. Destaca-se o programa de formação para os meios de comunicação social: jornais, rádios e televisões (privados, públicos e comunitários), que incluiu temáticas no campo do processo eleitoral e democracia, oficinas de língua portuguesa e formações técnicas ministradas pelo CENJOR Centro Protocolar de Formação para Jornalistas. Participaram nestas iniciativas a quase totalidade dos OCSC e mais de uma centena de jornalistas. A divulgação do quadro jurídico dos media foi também contemplada no apoio institucional aos media através do desenho de um Guia Prático das Leis da Comunicação Social e um seminário de apresentação e divulgação. Paralelamente foram apoiadas iniciativas como a criação da Associação de Mulheres Profissionais da Comunicação Social e foi concedido apoio em equipamento informático e mobiliário à Rede Nacional das Rádios e Televisões Comunitárias (RENARC). Transversalmente aos vários públicos-alvo (OSC e OCSC) foi criado o website das Organizações da Sociedade Civil, plataforma agregadora única no país e essencial para divulgação e reforço de visibilidade. Por fim, a nível ministerial foram contemplados apoios aos Ministérios da Comunicação Social (através do Secretariado-geral da Comunicação Social) e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Cooperação Internacional e das Comunidades (através da Direção Geral de Coordenação da Ajuda Não-Governamental). No Eixo II - Financiamento de Iniciativas, a ação de capacitação e reforço foi complementada pelo apoio através de atribuição de subvenções para implementação de projetos de OSC, e OCSC, e por todo o reforço institucional inerente do apoio da UGP no segui- mento e implementação das mesmas. Mais uma vez a UGP teve a preocupação de diferenciar os tipos de convocatórias, adaptadas a cada grupo-alvo, segundo as suas necessidades, a sua experiência e a sua capacidade de gestão. Foram lançados 5 convites à apresentação de propostas e fundo específico para OSC no quadro do programa, nas áreas de: linhas temáticas, reforço de redes, plataformas e grupos de trabalho, processo eleitoral e democracia e boa governação, num total de 57 iniciativas de 37 OSC apoiadas. Para o grupo-alvo OCS privados, públicos e comunitários foi lançado o concurso de atribuição de contratos de prestação de serviços, com o objetivo de promover um jornalismo de qualidade através da produção e difusão de informação em temáticas de interesse cívico, essencial à formação de uma opinião da realidade política, social e económica do país. Embora este fundo não tivesse como objetivo especifico a temática eleitoral foi lançado estrategicamente no período eleitoral de modo a poder contribuir para um debate crítico. No total foram financiadas 9 OCSC: 2 rádios comunitárias, 4 jornais e 3 rádios privadas no quadro do fundo media. Por fim, importa referir a atribuição direta de duas subvenções: uma para o reforço das 4 televisões comunitárias e outra para o IPAV Instituto Padre António Vieira, implementador da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau, para o apoio financeiro dos projetos dos participantes na mesma. 0/ 2/3 4/5 6/7 8/9 20/2 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

7 0/ 2/3 4/5 6/7 8/9 20/2 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 I. O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau. Contexto O Programa de Apoio aos Atores Não Estatais (UE-PAANE) Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu enquadra-se na Convenção de Financiamento (CF) Nº GW/ FED/2009/02-338, assinada entre a União Europeia (UE) e a República da Guiné Bissau a 5 de abril de 200, no quadro do 0º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED). Para a sua operacionalização foi lançado um concurso para o recrutamento de uma Assistência Técnica Institucional ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades (MNECIC) da Guiné- Bissau com o objetivo de implementar uma Unidade de Gestão do Programa (UGP), cujo contrato foi atribuído ao Consórcio composto pela Organização Não Governamental (ONG) Portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) e pela empresa portuguesa CESO CI Internacional, SA (CESO CI). A Assistência técnica (AT) ao Programa Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu arrancou no dia 23 de maio de 20, tendo sido criada a Unidade de Gestão do Programa (UGP) composta pela equipa responsável por assegurar a devida execução da Convenção de Financiamento e todas as componentes do referido programa. Depois de dois anos de implementação, a UE decidiu prorrogar o Programa de Apoio aos Atores Não Estatais UE-PAANE e estendeu por mais 24 meses a Convenção de Financiamento (CF) inicialmente assinada, passando esta a ter uma duração de 96 meses e o Programa UE-PAANE de 36 para 60 meses, respetivamente -, sendo igualmente reforçado o orçamento previsto inicialmente na CF com mais 2 milhões de euros, passando a ter uma contribuição total de 6 milhões de euros. Apesar da contínua instabilidade política no país não ter permitido um trabalho permanente com as instituições do Governo envolvidas no Programa, nomeadamente o MNECIC (Ministério de Tutela) através da DGCANG e o Ministério da Comunicação Social (MCS) através da SGCS, a UGP envolveu e desenvolveu atividades conjuntas com ambas as instituições, disponibilizando também apoio institucional através da capacitação do seu pessoal e o fornecimento de equipamentos. Tendo em vista a diversidade de atores da Sociedade Civil que se enquadram nas siglas ANE, o programa UE-PAANE focou a sua ação em dois grupos-alvo, isto é organizações da sociedade civil ou Atores Não Estatais que desenvolvem o seu trabalho na área do desenvolvimento e órgãos de comunicação social e comunitários..2 Objetivos O objetivo geral do Programa UE-PAA- NE era o de contribuir para a consolidação da boa governação e tinha como objetivo específico o reforço da participação, concertação e o compromisso dos Atores Não Estatais (ANE) face aos desafios do desenvolvimento na Guiné-Bissau. Para alcançar este objetivo específico, foram estabelecidos os seguintes resultados a atingir: Os ANE melhoram a governação interna, assim como a capacidade de conceber ações de desenvolvimento e dialogar sobre as políticas de desenvolvimento. 2 As temáticas essenciais da atualidade socioeconómica e política do país são difundidas pelos media e a qualidade de informação cresce. 3 As capacidades operacionais dos ANE são consolidadas para a execução de micro-projetos nos domínios socioeconómicos e de informação.

8 2/3 I. O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau.3 Lógica de Intervenção O UE-PAANE assenta numa lógica de reforço das capacidades e acompanhamento próximo dos ANE, de acordo com os ensinamentos recolhidos da anterior intervenção realizada no quadro do 9º FED, através do projeto Reforço das Organizações da Sociedade Civil Guineense No Na Tisi No Futuru. Nessa perspetiva, o Programa foi orientado para o reforço da participação, concertação e compromisso dos Atores Não Estatais no processo de desenvolvimento, contribuindo, desta forma, para a consolidação da boa governação na Guiné Bissau. Os resultados do Programa estruturaram-se em torno de dois eixos de atuação interdependentes: º EIXO Apoio Institucional Visou acompanhar e reforçar institucionalmente os ANE num percurso contínuo e participativo de tomada de consciência quanto ao seu papel como promotores do processo de transformação política, institucional e socioeconómica do país através da sua participação efetiva nesse processo. Integrou duas componentes de ação: Reforço de capacidades: (I) Organizações da Sociedade Civil que desenvolvem o seu trabalho na área do desenvolvimento: compreendendo as atividades de capacitação na conceção e desenho de ações de desenvolvimento, na melhora da sua gestão interna e em diversas temáticas de desenvolvimento. Integraram também esta componente todas as ações de acompanhamento e seguimento na execução das iniciativas financiadas. (II) Órgãos de Comunicação Social e Comunitária: abrangendo todas as atividades de reforço dos media para a promoção de informação de qualidade incluindo em áreas como o processo eleitoral e a democracia. Promoção de Espaços de reflexão e concertação: esta componente integrou todas as atividades dirigidas tanto a OSC como a OCSC que tiveram o intuito de promover um espaço de partilha crítica de opiniões e abertura à reflexão sobre temáticas e desafios atuais no desenvolvimento da Guiné-Bissau, materializando-se em ações como os djumbais, cine-djumbais, os debates e as conferências. 2º EIXO Financiamento de iniciativas dos ANE Esta componente compreendeu o lançamento de concursos de financiamento a nível nacional tanto a OSC como a OCSC, grupo alvo do programa. Estes financiamentos concretizaram-se em subvenções para a execução de iniciativas de desenvolvimento e contratos de prestação de serviços ao nível nacional como forma de apoiar o desenvolvimento socioeconómico do país e a qualidade da informação e como componente complementar das ações de capacitação realizadas através do eixo de apoio institucional. O financiamento de iniciativas foi um instrumento essencial para uma aprendizagem através da experiência prática e para um acompanhamento próximo dos ANE no reforço das suas próprias capacidades. Objetivo Global Contribuir para a consolidação da boa governação Eixo Apoio Institucional dos ANE Atividades Resultado Os ANE melhoram a governação interna, assim como a capacidade de conceber ações de desenvolvimento e dialogar sobre as políticas de desenvolvimento. Resultado 2 As temáticas essenciais da atualidade socioeconómica e política do país são difundidas pelos media e a qualidade de informação cresce. Atividades Objetivo específico Reforçar a participação, concertação e o compromisso dos Atores Não Estatais face aos desafios do desenvolvimento. Projeto implementado pelo IMVF durante os anos de 2007 e 2009 e cofinanciado pela UE e pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua. Eixo 2 Financiamento de iniciativas dos ANE Resultado 3 As capacidades operacionais dos ANE são consolidadas para a execução de micro projetos nos domínios socioeconómico e de informação. Atividades 4/5 6/7 8/9 20/2 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

9 4/5 I. O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau.4 Gestão do Programa Conforme referido anteriormente, a implementação do UE-PAANE foi gerida por uma Unidade de Gestão do Programa (UGP) composta pelos seguintes membros: - Chefe de equipa/gestora de Fundos - Gestora Subvenções - Contabilista - Perito Media - Técnicos e pessoal de apoio À equipa da UGP coube a gestão permanente total, técnica e financeira dos quatro Orçamentos Programa através dos quais foi executada a Convenção de Financiamento sendo responsável por assegurar o sucesso da sua execução e de todas as componentes do referido Programa, em coordenação com o Ministério de Finanças, Ordenador Nacional (ON) dos fundos FED, através da sua Célula de Apoio ao Ordenador Nacional (CAON FED) e a UE. Simultaneamente o Programa contou com especialistas de curta-duração, identificados e mobilizados na base de necessidades técnicas específicas, como seja formação dos ANE ou a realização de estudos de diagnóstico ou monitoria e avaliação das iniciativas financiadas. A seleção de especialistas esteve sempre precedida do desenho dos termos de referência, do lançamento de concursos de recrutamento, e da realização de processos de avaliação e seleção de candidaturas, cujo resultado exigia, em alguns casos, a aprovação da entidade adjudicante, a CAON FED. Para além disso, a UGP contou com o apoio de backstopping do Consórcio da AT, que no decorrer do Programa realizou visitas de acompanhamento técnico e supervisão. Backstoppinng IMVF - CESO Contabilista Gestora Subvenções Equipa de gestão do OP Chefe de equipa/ Gestora de Fundos Técnicos e pessoal de apoio Peritos de curta duração Perito Media Pessoal de longa duração Subvenções 2 Técnicos de Subvenções + Gestora subvenções Media Assistente de Media e Comunicação + Perito Media Reforço de capacidades das OSC Técnica de apoio na implementação do programa de reforço de capacidades das OSC Comunicação e visibilidade Técnica de Comunicação 6/7 8/9 20/2 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

10 6/7 I. O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau.5 Metodologia Participação e envolvimento A aposta na participação e envolvimento das OSC e OCSC, bem como de potenciais beneficiários foi um dos pilares diferenciadores do Programa UE-PAANE, desde o seu inicio. Assim, nos meses de arranque do programa, foram realizados encontros de auscultação em Bissau com duas dezenas de organizações, tendo também as sessões de lançamento do programa em Bissau e nas regiões, que contaram com a participação de dezenas de OSC e OCSC, sido essenciais para a recolha de informação preliminar para a redação da proposta de Programa Operacional Global. Importa salientar que o próprio desenho das atividades contribuiu para a promoção da participação das OSC e OCSC no programa uma vez que tanto as atividades de formação como as modalidades de financiamento foram programadas pela UGP segundo as necessidades do seu público-alvo concreto. Responsabilidade partilhada: O estabelecimento claro das regras de participação nas atividades do programa, a sua divulgação em sessões públicas, como as sessões informativas que precediam os concursos para financiamento de iniciativas, e a aplicação rigorosa das mesmas esteve na base da abordagem do UE-PAANE. Esta abordagem tinha o intuito de conscientizar as OSC e OCSC que a sua participação nas atividades do programa implicava uma aceitação das normas, o que dava lugar a uma maior partilha de responsabilidades. Esta abordagem assumiu uma dupla visão: (I) O reforço de capacidade dos ANE passa pela responsabilidade mútua no sucesso das atividades; (II) A transparência e objetividade na gestão dos recursos do programa como promoção e exemplo de boas práticas. Ao longo dos 5 anos de implementação do Programa, o UE-PAANE acumulou uma experiência que se caracterizou por um conjunto de práticas que constituíram a metodologia da equipa da UGP e que marcaram a diferença na AT prestada. Dentre elas, destacam-se: Proximidade e Acompanhamento O trabalho de proximidade junto de beneficiários e parceiros caracterizou-se, na prática, pela disponibilidade constante dos elementos da equipa da UGP para o atendimento contínuo de todas as organizações que solicitavam um encontro ou necessitavam de apoio, na disponibilização constante de informações de interesse para as OSC, na criação de um espaço de trabalho nas instalações do Programa, - o centro de recursos -, disponível para o público-alvo do programa. O acompanhamento de toda a equipa da UGP aos ANE foi uma prática constante em todas as etapas do programa, especialmente no seguimento e gestão das iniciativas financiadas, assente na premissa de que o reforço de capacidades dos ANE é um processo de aprendizagem contínuo e fundamentalmente prático.

11 I. O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau.6 Grupos-alvo O Programa centrou-se essencialmente em dois tipos de ANE como grupo alvo e nos Ministérios associados a cada um deles, a partir dos quais desenvolveu toda a sua atuação. Estes foram: Organizações da Sociedade Civil (OSC) que atuam na área do desenvolvimento Na fase de arranque do programa e de forma a melhor adaptar as atividades às características e diversidade das OSC guineenses, foram definidos subgrupos de organizações com perfis semelhantes tendo em consideração a sua dimensão, experiência em gestão de financiamentos e projetos e capacidade organizacional. Este levantamento e definição realizou-se a partir da auscultação de diversos atores ao nível central e regional, e permitiu o desenho de programas de formação e de concursos de acesso a financiamentos específicos e adaptados às diferentes características para promover uma maior participação no programa. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) O Estudo dos Media, realizado no âmbito do Programa, permitiu fazer um mapeamento dos diferentes tipos de Órgãos de Comunicação Social e Comunitária no país, assim como identificar as suas diferentes necessidades, que conduziram posteriormente ao desenho das atividades dirigidas a este grupo-alvo. Ministérios Conforme já referido, os Ministérios com quem o Programa coordenou o seu trabalho foram: Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades (Ministério de Tutela do Programa), através da DGCANG Ministério da Comunicação Social através da SGCS É ainda de salientar o importante papel do Ministério de Finanças da República de Guiné-Bissau enquanto Ordenador Nacional dos fundos FED e que através da sua célula de apoio, CAON-FED, realizou o seguimento e supervisão do programa.

12 I. O Programa UE-PAANE na Guiné-Bissau Grupos-alvo (Inicialmente previstos) Organizações da Sociedade Civil (OSC) Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Ministérios º Nível 2º Nível Ao longo da implementação do programa foram abrangidos também: Jovens empreendedores Organizações Não-Governamentais, Associações e Organizações Comunitárias de Base (OCB), em geral com menores recursos e experiência limitada em gestão de projetos. Normalmente são organizações com grande conhecimento do contexto onde estão inseridas e que desenvolvem ações em vários domínios (ambiente, educação, etc.). Organizações Não- Governamentais em geral com um nível de estruturação formal reconhecido, acesso a financiamento e com experiência em implementação de projetos em diversos domínios (ambiente, educação, etc.), ainda que com diferentes graus de especialização. GRUPO-ALVO MINISTÉRIOS OSC OCSC Jovens emprendedores 3º e 4º Nível Agrupam-se aqui as Redes temáticas, Plataformas e outras entidades de concertação cujas atividades sejam de coordenação de grupos, representação e de defesa de interesses comuns e apoio aos ANE. Formações Promoção Espaços de Refexão Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Rádios Rádios de vocação Nacional Rádios Comunitárias Televisões Televisão Nacional Televisões Comunitárias Imprensa Escrita Jornais Agência de Noticias da Guiné-Bissau ACTIVIDADES IMPLEMENTADAS Subvenções Ministérios Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades (Ministério de Tutela do Programa), através da DGCANG Ministério da Comunicação Social através da SGCS Contratos de prestação de serviços (RENARC) Equipamentos informáticos e mobiliário Jovens empreendedores participantes da Academia Ubuntu Jovens líderes e empreendedores participantes da ª Edição da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau com um forte potencial de reforçar a sociedade civil guineense 20/2 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

13 II. Balanço da abrangência geográfica do programa O UE-PAANE conseguiu abranger todas as regiões do país, quer ao nível das atividades realizadas, quer ao nível do seu público-alvo. Assim, como se apresenta nos mapas a seguir, foram realizadas atividades de formação, de reflexão e concertação, foram concedidos apoios e foram financiadas ações em todas as regiões do país, e atingidas OSC e OCSC também de todas as regiões do país, sendo que a maior número de atividades e entidades beneficiárias concentraram-se na capital. Distribuição geográfica de nº atividades e OSC/OCSC BISSAU (SAB) CACHEU BIOMBO OIO BOLAMA/BIJAGÓS BAFATÁ GABÚ QUÍNARA TOMBALÍ Programa de Formação Avançada Djumbais Sedes de OSC Djumbais regionais 4 GABÚ Cine-Djumbais 5 Outros espaços e apoios 6 OIO BAFATÁ 2 CACHEU BISSAU (SAB) CACHEU 5 BISSAU (SAB) QUÍNARA BIOMBO BIOMBO Outras formações Local das formações BOLAMA/BUAGÓS 9 9 BIOMBO 2 Programa de Formação Inicial OIO Sedes de OSC 5 CACHEU 7 BISSAU (SAB) BOLAMA/BUAGÓS CACHEU BOLAMA/BUAGÓS 0 7 QUÍNARA OIO BISSAU (SAB) TOMBALÍ 20 5 BAFATÁ TOMBALÍ 2 GABÚ GABÚ Fundo Media Localização OCSC Subvenções Regiões abrangidas pelas ações BOLAMA/BUAGÓS CACHEU BOLAMA/BUAGÓS 6 CACHEU 2 BIOMBO BOLAMA/BUAGÓS BISSAU (SAB) 3 6 OIO BISSAU (SAB) 2 OIO QUÍNARA QUÍNARA BAFATÁ BAFATÁ 2 TOMBALÍ 5 BAFATÁ TOMBALÍ GABÚ 2 GABÚ Subvenção TV Comunitárias Localização TV 8 GABÚ 4 Várias regiões 6 Âmbito Nacional 22/23 24/25 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

14 24/25 Eixo I Apoio Institucional Estudo A Sociedade Civil e o Estado na Guiné-Bissau Programa de formação inicial O primeiro Eixo do Programa Apoio Institucional - respondeu aos Resultado 2 e 3 que tinham como público-alvo as OSC e os OCSC e através do qual se procurou reforçar as suas capacidades. No caso das OSC pretendeu-se melhorar a governação interna, assim como as capacidades de conceber ações de desenvolvimento e dialogar sobre as políticas de desenvolvimento. No caso do OSCS foi objetivo aumentar a qualidade da informação das temáticas essenciais sobre a atualidade socioeconómica e política do país. Para operacionalizar este eixo a UGP dispunha de uma técnica de apoio para a implementação das atividades de reforço de capacidades das OSC, de um perito media e uma assistente de Media e Comunicação para implementar todas as atividades que diziam respeito aos media. A seguir realiza-se uma analise das atividades implementadas no quadro do Eixo Apoio Institucional destinadas às OSC e aos OCSC. O Estudo sobre as Organizações da Sociedade Civil: A Sociedade Civil e o Estado na Guiné-Bissau: Dinâmicas, desafios e perspetivas No quadro do projeto implementado pelo IMVF e financiado pela UE entre 2007 e 2009 Nô na tisi nô Futuro foi elaborado o primeiro estudo sobre a sociedade civil na Guiné-Bissau cujo diagnóstico e experiência de atuação serviu de base para o desenho do Programa UE-PAANE Nô pintcha pa dizinvolvimento. No decorrer do mesmo, consta- tou-se a necessidade de abranger outros atores da sociedade civil além das OSC que atuam na área do desenvolvimento. Assim, o estudo A Sociedade Civil e o Estado na Guiné-Bissau: Dinâmicas, desafios e perspetivas, elaborado pelo sociólogo Miguel de Barros, veio aprofundar e alargar o conhecimento da sociedade civil guineense (incluindo sindicatos, organizações socioprofissionais e organizações religiosas), ao mesmo tempo que disponibilizou uma ferramenta que poderá contribuir para o desenho de futuros apoios à sociedade civil. O estudo foi amplamente distribuído no país, mas também ao nível internacional, encontrando-se disponível online no site do Programa: Tendo em conta a diversidade das organizações da sociedade civil e as suas diferentes capacidades, foram desenhados 2 programas de formação adaptados às suas necessidades específicas: Programa de Formação INICIAL OSC º NIVEL O programa de Formação Inicial foi desenhado para responder às necessidades específicas das organizações do º Nível. O seu objetivo principal era o de providenciar uma formação de base, dirigida aos quadros técnicos das organizações com pouca experiência na implementação de projetos ou que tivessem tido poucas oportunidades de formação prévia, em áreas consideradas fundamentais para o funcionamen- Foram editados 000 exemplares do Estudo e o seu lançamento foi realizado no dia 24 de fevereiro de 206 no Centro Cultural Português, contando com a participação do Sr. Embaixador da União Europeia e o Sr. Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau to de uma organização: gestão do ciclo do projeto, gestão organizacional, planificação estratégica e animação comunitária. Salvo algumas exceções, as organizações que reúnem estas características estão sedeadas nas regiões, daí que este programa de formação inicial tivesse uma execução descentralizada ao nível das regiões. Como parte do desenho do programa foi criada uma bolsa de formação composta por 36 organizações de todas as regiões do país. Para a sua seleção foi lançado o programa de formação inicial em todas as regiões em junho de 202 e tendo sido recebidas um total de 20 candidaturas. Depois de um rigoroso processo de seleção na base de critérios definidos e divulgados nas sessões de lançamento, 36 organizações foram selecionadas para participar nesta ação. Desta forma, foram desenhados e implementados, entre os meses de julho 202 e abril 203, 4 módulos de Formação: ) Gestão do Ciclo de Projeto; 2) Planificação Estratégica; 3) Gestão Organizacional e 4) Animação Comunitária. Nestes módulos participaram 533 técnicos das 36 organizações selecionadas para participar no Programa de Formação Inicial. Para além dos módulos de formação realizados, os 4 formadores regionais efetuaram ainda uma visita de seguimento a 28 das 36 organizações beneficiárias dos módulos, de modo a complementar o trabalho desenvolvido em sala de aula. 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

15 . Organizações da Sociedade Civil Guineense Programa de formação inicial QUATRO MÓDULOS Gestão de ciclo de projecto Gestão organizacional Planificação estratégica Animação comunitária 6 75 participantes 75 Organizações candidatas Julho 202 Janeiro 203 Abril 75 Nº de participantes por região Bafatá Cacheu Quinara Gabú Oio e Biombo Tombali SAB e Bolama Bijagós membros formados nos Módulos (data) 26/27 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 Lançamento do Programa de Formação Inicial em todas as regiões Criação de uma Bolsa de Formação 75 6

16 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário ONG MERS BODJAR Nome/cargo Beatriz Seidi / Secretária Executiva Beneficiário do Programa Formação Inicial e do 3º Convite de subvenções (Fase I e II) Não queremos que o UE-PAANE desapareça. Quando acabou o 3º Convite, todas as organizações beneficiárias fizemos e assinamos uma carta para a UE a solicitar a continuidade do apoio do UE-PAANE Nós, mulheres, saímos da escuridão para a claridade Mers Bodjar A Organização existe desde O nome vem da língua papel e significa casa do lavrador, e é uma associação de base comunitária que tem em vista a promoção do desenvolvimento socioeconómico das suas comunidades, em particular das mulheres. Na sua constituição, a associação era exclusivamente constituída por mulheres, mas depois compreenderam que era importante incluir os homens na associação para que pudesse ter mais efeitos, mesmo estando esta vocacionada para a melhoria das condições de vida das mulheres. Neste momento, têm 305 associados na região do Biombo, Quinhamel. Participaram no Programa UE- PAANE, através da Formação Inicial e depois com a candidatura no 3º concurso de subvenções Fase I e II. Os dois projetos submetidos foram na área de geração de rendimentos. Com este financiamento conseguiram criar uma loja comunitária em Quinhamel para a venda dos seus produtos e conseguem atualmente fazer vendas em Bissau a partir de encomendas. Para além da produção, começaram a fazer transformação e embalamento dos produtos. Outras áreas, com uma forte componente social, nas quais a organização foca o seu trabalho são: educação para a saúde, sensibilização comunitária na luta contra o HIV, sensibilização para a mudança de mentalidade, a violência doméstica e planeamento familiar. O financiamento do UE-PAANE permitiu adquirir um gerador, o sistema de refrigeração (que permite venderem iogurte, por exemplo) e uma eletrobomba. A participação no programa desta organização concretizou-se também através dos djumbais, nos quais costumavam participar. 40 anos da UE na GB e é a primeira vez que as pequenas organizações têm também oportunidade de participar diretamente num convite. É muito difícil ter acesso a esse financiamento Aspetos positivos No passado precisavam de ajuda para elaborar os projetos e tinham que pagar 0% do orçamento sem saber se este seria aprovado. Esta situação agora mudou. Afirmam ter aprendido muito com os procedimentos de seguimento do UE-PAANE, tanto da parte técnica como da financeira. Tiveram apoio para abrir uma conta bancária. Com o projeto reforçaram também as capacidades das associadas. É uma troca. Ditado crioulo se e na buliu costa, buli barriga : se alguém te ajuda, tu não podes ficar de braços cruzados, deves retribuir também. Dificuldades A complexidade dos procedimentos da União Europeia. Em relação a um futuro programa de apoio à SC Continuar a disponibilizar fundos para a implementação de iniciativas. 28/29 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 UE-PAANE na Guiné-Bissau: 20 a 206

17 . Organizações da Sociedade Civil Guineense Programa de Formação Avançada O programa de Formação Avançada foi desenhado para organizações guineenses com alguma experiência e capacidade em gestão de projetos, com o objetivo de reforçar e aprofundar os conhecimentos dos seus quadros técnicos. Este Programa compôs-se por módulos temáticos, metodológicos e de temáticas transversais. A implementação deste programa de formação baseou-se numa bolsa onde as organizações podiam solicitar inscrição em qualquer momento para, caso reunissem os requisitos previamente definidos de experiência e capacitação, serem convidadas a frequentar as ações de formação organizadas pelo programa. A lista foi composta por 60 organizações, e esteve aberta para inscrições até janeiro de 206. Desde fevereiro de 202 até março de 206 foram ministrados 8 módulos de Formação, distribuídos ao longo de 20 sessões de formação, onde se desenvolveram 9 módulos metodológicos, 4 temáticos e 5 transversais. No total da formação avançada formaram-se 254 membros das OSC. Lançamento do Programa de Formação Avançada a nível nacional Criação de uma Bolsa de Formação Janeiro 206 Fevereiro 202 Inicio Fev. 202 Mar. 202 Abr. 202 Out. 202 Out. 202 Nov. 202 Fev. 203 Abr. 203 Abr. 203 Jun. 203 Jul. 203 Jan. 204 Abr. 204 Abr. 204 Mai. 204 Fev. 205 Abr. 205 Ago. 205 Nov. 205 Mar Organizações inscritas, 8 das Regiões PARTICIPANTES Módulos realizados em 20 sessões de formação MÓDULO Transversais Candidaturas a Subvenções da UE Gestão de Ciclo de Projecto Formação de Formadores Planificação Estratégica Procedimentos EU Animação Comunitária Segurança Alimentar Seguimento e Avaliação Ambiente Água e Saneamento Liderança Cidadania, Democracia e Boa Governação Bissau Regiões (9 acções de formação) Reforço - Regiões (9 acções de formação) Governação Interna das OSCs Comunicação e Visibilidade das OSCs Gestão de Recursos Humanos e Legislação Laboral Igualdade e Equidade de Género Redes e Plataformas 5 9 Temáticos 4 Formação membros GOSC sobre o Processo Eleitoral TIPOS DE MÓDULOS Metodológicos 29 dias 849 horas 254 participantes 30/3 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

18 . Organizações da Sociedade Civil Guineense ª Edição da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau A criação da Academia Ubuntu na Guiné- Bissau nasce a partir de dois momentos que se entrecruzam: por um lado, a participação de jovens guineenses na Academia Ubuntu Portugal, promovida pelo Instituto Padre António Vieira (IPAV), em duas das suas edições (.ª edição - 200/2; 2.ª edição - 203/4), por outro, a ministração do Módulo Liderança e Gestão de Recursos Humanos realizado no quadro do programa de formação avançada do UE-PAA- NE no ano 203, em que um dos formadores era também formador da Academia Ubuntu de Portugal e, para a parte relativa à Liderança, utilizou conteúdos e ferramentas usados na Academia Ubuntu. Dada a motivação e entusiasmo dos participantes na metodologia, os 5 dias de formação foram dedicados só à Liderança e começou-se a projetar a ideia de trazer uma Academia Ubuntu para Guiné-Bissau. O UE-PAANE analisou junto do IPAV como adaptar a experiência da Academia à realidade e necessidades das OSC guineenses. Assim foi lançada a ª Academia Ubuntu para Guiné-Bissau, cuja implementação decorreu entre setembro de 204 e março de 206. O público-alvo desta ação de capacita- ção eram jovens, entre os 8 e os 30 anos, com potencial de liderança, ativos em organizações da sociedade civil e com predisposição para desenvolver projetos de empreendedorismo social ao serviço da comunidade. Das 332 candidaturas apresentadas foram selecionados 7 jovens para participar na Academia Ubuntu. O objetivo geral era o de contribuir para o fortalecimento da sociedade civil guineense, através da capacitação de jovens com elevado potencial de liderança e ativos em organizações da sociedade civil. A lógica de intervenção estruturou-se em dois eixos: o desenvolvimento de competências de liderança dos jovens participantes e dos seus projetos de vida; na capacitação para a elaboração e implementação de projetos de empreendedorismo social. No total, foram realizados 23 seminários temáticos, 2 fins-de-semana residenciais e 3 Conferências e financiadas 9 iniciativas dos participantes para a implementação dos seus projetos de empreendedorismo social. (estas últimas serão descritas no Eixo II Financiamento de Iniciativas) DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DE LIDERANÇA DOS JOVENS PARTICIPANTES E NOS SEUS PROJETOS DE VIDA Implementar um programa formativo de liderança. 204 Academia Ubuntu (AU) criada 50 Vagas iniciais Jovens apoiados no seu projeto de vida pessoal e comunitário 50 vagas CAPACITAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL. Apoiar na elaboração e implementação de projetos de empreendedorismo social. Jovens com competências de organização e trabalho de grupo desenvolvidas 60 (20%) participantes (36%) Jovens com competências de elaboração e gestão de projetos desenvolvidas (20%) 7 Seleccionados Total de participantes selecionados que concluíram a formação (% das vagas iniciais) 50 Jovens a manifestar comportamentos de liderança 50 Jovens em grupos de trabalho com planos de negócios sociais elaborados 60* (20%) 68 (36%) (00%) 3 (33%) Jovens inscritos Concluiram a formação Equipa de animadores/formadores voluntários a participar ativamente na AU Equipa de consultores voluntários de apoio aos grupos de trabalho constituída e em funcionamento *42 jovens em equipas com projetos desenhados (aprovados) +8 jovens em equipas com iniciativas sociais desenhadas 23 sessões de formação Liderança Autoconhecimento, rel. humanas e gestão de conflitos Seminário sobre comunicação em público Conferência pública de histórias de vidas Ubuntu Gestão de projectos Planeamento, RH e finanças Fins-de-semana residenciais Incubadora Social 6 projectos e iniciativas sociais incubadas: 2 Projetos incubados 4 Subvenção do UE-PAANE Apoio financeiro de Projectos pelo IPAV Iniciativas sociais incubadas Jovens apoiados na Incubadora Social (50%) equipas apresentaram projectos 9 foram aprovados 4 iniciativas sociais concretizadas Projetos e iniciativas concretizadas 8 4 iniciativas sociais financiadas paralelamente 9 projetos concretizados 3 (62,5%) 32/33 34/35 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

19 34/35 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário IPAV Instituto Padre António Vieira que implementou a ª Academia Ubuntu Guiné-Bissau (AUGB) e beneficiaram de uma subvenção para o apoio financeiro aos projetos Ubuntu. Nome/cargo Lamine Sonco, Edson Incopté e Saibana Baldé (Gestores da AUGB) Fez-se algo muito prático que transforma a vida das comunidades e multiplicam-se os efeitos A implementação neste curto tempo foi extraordinária, apesar de alguns constrangimentos, os projectos conseguiram! Academia Ubuntu Ubuntu é uma palavra de raiz africana cuja filosofia - eu sou porque tu és - foi transportada para Portugal pelo fundador do IPAV, sendo esta uma das bases do espírito Ubuntu, vocacionado para projetos de empreendedorismo social e de serviço ao outro. Aposta-se na partilha de histórias de vida para a formação como meio de prespetivar a vivência, respeito e compreensão do outro. Dois dos gestores da Academia Ubuntu na Guiné- Bissau participaram na º edição da academia Ubuntu em Portugal, em , o 3º gestor, participou na 2ª edição que decorreu no Porto. Quando regressaram a Guiné procuraram formas de adaptar o espírito Ubuntu à realidade do país e essa oportunidade surgiu com o apoio do Programa UE- PAANE. Com o lançamento da ª Academia Ubuntu para Guiné-Bissau no mês de outubro de 204, abriram-se as candidaturas para jovens até aos 30 anos. Receberam-se 332 candidaturas de jovens, para preencher 50 lugares previstos. No total acabaram por ser selecionados 7 jovens que, com o apoio de uma equipa de tutores voluntários e após o programa de formação anual, elaboraram 4 projetos para financiamento. Destes, 2 não chegaram à fase de submissão, mas dos 2 apresentados, 9 foram aprovados e implementados em 3 meses. A equipa de jovens que não chegou a submeter candidatura e as 3 equipas que viram as suas propostas reprovadas no âmbito deste processo de atribuição de subvenções, foram apoiadas com um montante mínimo pela própria Academia Ubuntu para desenvolverem iniciativas sociais de escala mais reduzida, tendo esta medida permitido que estes jovens participantes pudessem acompanhar o desenrolar normal da Academia. Aspetos positivos As diferenças entre Guiné-Bissau e Portugal, nomeadamente o contexto mais carente da Guiné provocou um maior entusiasmo nos participantes e promoveu uma aplicação mais prática da Academia. Dificuldades Os tutores voluntários identificados para apoiar as equipas de projeto nem sempre tiveram a disponibilidade necessária, tendo havido grupos com mais apoio do que outros, o que não foi justo. O tempo de execução (3 meses) foi muito curto e as verbas foram também reduzidas e com pouca flexibilidade para alterar o orçamento face à realidade. Os gestores da AUGB que estavam a seguir vários projetos ao mesmo tempo, tiveram que se desdobrar para conseguir acompanhá-los. A implementação neste curto tempo foi extraordinária, apesar destes constrangimentos, os projetos conseguiram! Em relação a um futuro programa de apoio à SC Aumentar a verba dos projetos, variável em função das necessidades de cada um. 36/37 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

20 36/37. Organizações da Sociedade Civil Guineense Iniciativas formativas da Sociedade Civil apoiadas pelo UE-PAANE O Programa UE-PAANE, apesar de ter um programa de atividades previamente validado em Comité de Pilotagem, tentou adaptar-se a algumas necessidades sentidas pelas Organizações da Sociedade Civil, tendo, por isso, financiado algumas iniciativas da sociedade civil propostas, fora de qualquer concurso, pelas mesmas. A justificação destes apoios deve-se à crença de que financiar uma iniciativa vinda das próprias organizações reforça as suas capacidades. Assim, a UGP manteve encontros com uma centena de organizações que contactaram o UE-PAANE para pedir financiamento ou para apresentar-se enquanto organização. Todos os pedidos de financiamento recebidos foram devidamente analisados para verificar o seu enquadramento nos objetivos do UE-PAANE e o seu enquadramento temporal e orçamental, de modo a validar e analisar a possibilidade de financiamento. Neste sentido foi possível apoiar as iniciativas seguintes: 205 Formação BRIDGE em Administração Eleitoral, Observação eleitoral e sistemas eleitorais Participantes (membros de organizações do GOSCE) 24 Iniciativa de REMPSECAO - Rede de mulheres para a paz e segurança no espaço CEDEAO Iniciativas formativas da Sociedade Civil apoiadas pelo UE-PAANE 206 Formação sobre Mudança de comportamento na luta contra a exclusão e marginalização do género feminino e combate de práticas nefastas Participantes (Associadas) 80 Iniciativa de FONAGMU-PCTT - Fórum nacional de grupo das mulheres praticantes da cultura do tambor 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

21 2. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Estudo Os Media na Guiné-Bissau Programa de formação de Rádios Comunitárias Estudo Media Como ponto de referência para definir as atividades dirigidas a este grupo-alvo, foi realizado o Estudo Os Media na Guiné-Bissau, realizado pelo perito media da UGP e jornalista, Tony Tcheka, que permitiu fazer o diagnóstico e levantamento de necessidades existentes na área da comunicação social e comunitária e os seus órgãos. O Estudo foi validado pelos atores envolvidos e serviu de base para a definição de uma estratégia de intervenção para este setor. Foi amplamente distribuído no país, mas também ao nível internacional, encontrando-se disponível online no site do Programa: Foram editados 500 exemplares do Estudo e o seu lançamento foi realizado no dia 27 de novembro de 205 no Centro Cultural Português e contou com a participação do Sr. Ministro da Comunicação Social, entre outros Programa de formação de Rádios Comunitárias O Programa de formação para as Rádios Comunitárias foi precedido por uma consultoria por Luca Bussotti no mês de julho de 204 com o intuito de desenhar um manual de formação e o plano estratégico para as rádios comunitárias. Como resultado desta consultoria foi revisto e atualizado o Manual de Radialistas da RENARC e AD em coordenação com estas duas organizações e foi concebido o Plano Estratégico para as rádios comunitárias da Guiné-Bissau, analisado e aprovado no XIIIº Encontro Nacional de Rádios e Televisões Comunitárias da Guiné-Bissau de outubro de 205. Nos meses de janeiro a abril de 205, as 32 rádios comunitárias, agrupadas em três polos regionais, foram beneficiárias de um programa de formação seguido de uma fase prática de formação on the job, que finalizou com uma sessão de formação final conjunta em Bissau. Polos regionais de formação das rádios comunitárias Polo I: SÃO DOMINGOS (região de Cacheu) Rc Kassumai (S. Domingos) Rc Eva (Suzana) Rc Bigene (Bigene) Rc Babock (Canchungo) Rc Uller Aband (Canchungo) Rc Titidjene (Suzana) Rc Voz de Cacheu (Cacheu) Rc Balafon (Ingoré) Rc Viva de Bula (Bula) Polo III: BISSAU (SAB, regiões de Oio, Biombo e Bolama/Bijagós) Rc Voz de Quelele (B. Quelele) Rc Voz de Antula (B. Antula) Rc Cidade FM (B. Militar) Rc Lua Nova (Quinhamel) Rc Nova (Quinhamel) Rc Ndjerapa Có (Ondame) Rc Wrock (Formosa) Rc Kossena (Formosa) Rc Okinka Pampa (Orango Grande) Rc Djan Djan (Bubaque) Rc Bijagós (Bubaque) Rc Corânica (Mansoa) Rc Djalicunda (Mansaba) CACHEU 9 BIOMBO BOLAMA/BIJAGÓS BISSAU (SAB) SENEGAL OIO 3 OCEANO ATLÂNTICO GUINÉ-BISSAU QUÍNARA BAFATÁ TOMBALÍ 0 GABÚ REPÚBLICA DA GUINÉ Polo II: GABÚ (regiões de Bafatá, Gabú, Quínara e Tombali) Rc Gandal (Gabú) Rc Sintchã Oco (Gabú) RC Colinas de Boé (Beli/Boé) Rc Pitche (Pitche) Rc Bafatá (Bafatá) Rc Sancorla (Cambadju) Rc Walkilaré (Contuboel) Rc Lamparam (Lamparam) Rc Voz de Algodão (Gabú) Rc Papagaio(Buba) 32 Total de rádios comunitárias capacitadas 38/39 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

22 2. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Programa de formação de Rádios Comunitárias S. DOMINGOS FORMAÇÃO ON THE JOB Objetivos Realização de formação On the Job com vista a mobilizar maior número de radialistas; Constatar in loco aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos e o seu impacto na produção de conteúdos; Identificar principais fatores de estrangulamento na produção e difusão de conteúdos do pendor comunitário BISSAU GABÚ 32 Radios Comunitárias 40/4 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 FORMAÇÃO TEÓRICA Conteúdos jornalísticos - Técnicas de fazer Notícia, Entrevista, Reportagem, Artigo de Opinião, Mesa Redonda, Diretos e Animação; - Modos de Organização e Funcionamento, Rigor e Transparência; - Estratégias de uma rádio com menos custos e mais impacto junto da comunidade; - A ética e a deontologia profissional Componente técnica - Técnicas de Condução de Emissão, Cortes e Montagem de Programas; - Importância do sinalética ou seja o diálogo entre o comunicador e o técnico durante a emissão - Conservação dos Equipamentos; - Utilização e Captação de Software na Programação dos conteúdos. Sessão final de formação Último dia de formação que juntou todas as rádios comunitárias com o fim de fazer um balanço e partilha conjunta que fornecesse dicas para futuras jornadas de restituição, protagonizadas pelos formandos Polo I Polo II Polo III 32 Radios Comunitárias 8 participantes 20 26

23 42/43 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Nome/cargo Fátima Tchuma Camará (Jornalista e Formadora rádios comunitárias do Programa UE-PAANE) e Azy Carlos Beifa (Técnico de Rádio e formador técnico das rádios comunitárias do Programa UE-PAANE) A formação on the job e o seguimento realizado durante as visitas às rádios comunitárias, foi essencial para garantir a aplicação e reforço dos conhecimentos adquiridos Fátima Tchuma Camará e Azy Carlos Beifa Tchuma e Azy trabalham na área da comunicação social já há muitos anos, colaborando em várias rádios (como a Rádio Nacional e a RC Voz de Quelelé) e fazendo trabalho como correspondentes. Participaram como formadores no Programa de formação das 32 rádios comunitárias da Guiné-Bissau implementado no quadro do programa UE-PAANE. Da formação pensam que a sua componente prática foi fantástica, destacam a importância da componente de formação on the job e do seguimento realizado durante as visitas às rádios comunitárias, essencial para garantir a aplicação e reforço dos conhecimentos adquiridos. Ambos consideram que as rádios comunitárias são hoje em dia um centro de formação para os jovens das regiões uma vez que a idade média do pessoal das rádios comunitárias oscila entre os 20 e 25 anos de idade. Aspetos positivos Esta formação permitiu contribuir para a profissionalização das rádios comunitárias. Um exemplo disso são alguns formandos das regiões de Oio, Biombo e Gabú que se mudaram para Bissau de modo a continuar os seus estudos mas continuaram ligados às suas regiões e ao mundo da rádio, através de uma rádio recém-criada em Bissau onde trabalham como estagiários. Houve também o reforço dos laços de cooperação e partilha de informação entre rádios. A difusão das rádios comunitárias e a sua formação é importante: As rádios comunitárias são instrumentos de democracia, participação e direitos. Graças às rádios, as pessoas começam a estar conscientes dos problemas e afirmam-se, há partilha de informação sobre as eleições, direitos, etc. As rádios passam programas de alfabetização, justiça e saúde nos dialetos locais, e depois estabelecerem ligação direta à Rádio Nacional. Dificuldades Foi difícil fazer o acompanhamento das regiões, nomeadamente das ilhas, no âmbito da formação. A falta de equipamentos e da sua manutenção é um problema geral mas sobretudo das rádios dos locais mais isolados devido à escassez de técnicos. As rádios comunitárias funcionam com base em voluntários e muitos não têm formação adequada, além disso a elevada rotatividade do pessoal também não permite que as formações tenham a sustentabilidade desejada. Por fim, é preciso destacar o baixo nível de participação feminina nas rádios. Em relação a um futuro programa de apoio à SC É preciso manter o ênfase na formação de radios comunitarias e restantes OCSC. As rádios comunitárias são instrumentos de democracia, participação e direitos. Graças às rádios, as pessoas começam a estar conscientes dos problemas e afirmam-se, há partilha de informação sobre as eleições, direitos, etc

24 2. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Programa de formação para OCSC O Programa de formação para os Órgãos de Comunicação Social apostou numa variedade de ações de capacitação. A primeira destas ações contou com uma formação sobre o Processo Eleitoral, envolvendo não só os OCS mas também as rádios comunitárias, com um total de 60 jornalistas participantes. As formações, realizadas no mês de Dezembro de 203 perante a iminente convocatória de eleições, promoveram junto dos jornalistas conhecimentos e aptidões com vista à planificação e reportagem, tanto ao nível das próprias eleições como de outros assuntos relevantes em matéria eleitoral. O Estudo Os Media na Guiné-Bissau pôs em evidência que uma das lacunas e vulnerabilidade redatorial da comunicação social prende-se com a deficiente utilização do seu principal instrumento de trabalho - a língua portuguesa. Com o objetivo de contribuir para ultrapassar essa dificuldade foram realizadas de janeiro a junho de 205 as Oficinas de Língua Portuguesa, para editores e chefias editoriais, onde estiveram 6 órgãos de comunicação social e um total de formandos (diretores gerais ou do órgão, chefes de redação, diretores de informação, adjuntos de chefes de redação e repórteres). Foram ministradas 2 oficinas de língua portuguesa. Nos meses de julho e agosto de 205 foram implementadas 6 Oficinas Temáticas dirigidas aos jornalistas dos diferentes órgãos de comunicação social. Sob o lema Conhecimento Ferramenta Principal dos Jornalistas em Democracia, cientes de que as necessidades e carências dos profissionais da comunicação social vão para além de questões natureza técnica, as oficinas enquadraram-se no reforço de capacidades com base na elevação do nível de conhecimentos dos jornalistas, proporcionando-lhes um horizonte cultural e técnico mais amplo e diversificado. Participaram um total de 03 jornalistas. Por fim os 6 Cursos de Formação do CENJOR ministrados nos meses de novembro e dezembro de 205, fecharam o programa formativo previsto para os OCSC. Um total de 34 jornalistas e técnicos participaram nos cursos de formação nas áreas de Rádio, Televisão, Imprensa escrita e Chefias. Participantes Participantes Oficinas temáticas Formação CENJOR Formação OCSC Oficinas de língua portuguesa Participantes Formação Jornalistas sobre o processo eleitoral Participantes Órgãos de comunicação social Directores Gerais ou Directores do órgão Chefes de redacção ou directores de informação Adjuntos de Chefe de Redacção Repórter 44/45 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

25 2. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Programa de formação para OCSC 6 6 Formação de jornalistas sobre o processo eleitoral 57 Dez. 203 Formações CENJOR (nº de participantes) Oficinas temáticas para jornalistas (nº de participantes) Modulo I TV-30h Modulo II Rádio I-60h Modulo III Imprensa escrita-60h Modulo IV Editorial design-30h Modulo V Chefias-30h O sistema de produção, a geografia a humana, a relação Homem-terra. A biodiversidade Formação de jornalistas sobre o processo eleitoral Temáticas tratadas - Recenseamento e fiscalização eleitoral - Objetivos da Fiscalização Eleitoral - Deveres, Direitos e Funções dos Concorrentes - Género e participação política - Eleições, moral e ética e comportamento eleitoral (o que se pode fazer e o que não se pode fazer) - Procedimentos de Apresentação de Candidaturas - Encerramento das candidaturas; Campanha Eleitoral; Dia da votação - Fecho das urnas: contagem, resultados provisórios. - Apuramento parcial e geral, proclamação dos resultados definitivos. O papel dos media, jornalistas e radialistas em situação de conflito (político, social ou armado) Que sistema de Saúde para a Guiné-Bissau? A Justiça que temos e a Justiça que o País precisa Objetivos - Promover junto aos jornalistas conhecimentos e aptidões com vista à planificação e reportagem nas eleições e na campanha eleitoral - Habilitar os jornalistas com conhecimentos de deveres e direitos dos candidatos - Treinar os jornalistas em assuntos relevantes do sistema de democracia representativa - Treinar os jornalistas em assuntos relevantes da legislação eleitoral - Capacitar os jornalistas em matéria de preparação e organização eleitorais - Capacitar os jornalistas em matéria sobre ética, concorrência e coexistência pacífica e resolução de conflitos durante e depois da campanha eleitoral. Educação, Ensino e formação Os pilares do desenvolvimento e fator de coesão interna Modulo VI Aperfeiçoamento de rádio-60h O Desenvolvimento da Guiné-Bissau. DENARP e as METAS DO MILÉNIO Miragem ou realidade? 46/47 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 2 Oficinas de língua portuguesa distribuidas em 3 Fases Analise imprensa local Formação Seguimento na distância Jan. 205 e recolha de exemplares presencial Dez. 205 e acompanhamento on the job * 6 Órgãos de comunicação social 3 Directores Gerais ou Directores do órgão 5 Chefes de redacção ou directores de informação 2 Adjuntos de Chefe de Redacção Repórter

26 2. Órgãos de Comunicação Social e Comunitária (OCSC) Desenho do guia prático das Leis da comunicação social Outros apoios na área Media Desenho do guia prático das Leis da comunicação social De forma a facilitar o entendimento e observância das Leis da Comunicação Social em vigor, o Programa UE-PAANE previu a contratação de uma consultoria para realizar o desenho de um Guia Prático das Leis de Comunicação Social, e apresenta-lo Desenho do Guia Prático posteriormente, através de um Seminário realizado em fevereiro de 206, com o intuito de promover o conhecimento e partilha entre a classe jornalística do novo quadro-jurídico, bem como a sua implicação no universo dos media. Neste encontro tiveram 22 jornalistas dos diferentes OCS. Esta ação constituiu a última das atividades previstas no eixo media do programa e teve por objetivo responder a uma das necessidades que o Estudo Os Media na Guiné-Bissau evidenciou. Igualmente supus um reforço na edificação do primado da ética e da deontologia profissionais Seminário de apresentação do Guia PARTICIPANTES A classe jornalista guineense 22 Jornalistas dos diferentes órgãos de comunicação social Objectivos Facilitar o entendimento e observância das Leis da Comunicação Social em vigor Outros apoios na área Media No âmbito do trabalho junto dos OCSC foram ainda desenvolvidas duas ações de carácter institucional, descritas na página ao lado. Objectivos Promover o conhecimento jornalistas seniores e direções dos Órgãos de Comunicação Social, (OCSC) do novo quadro jurídico que rege a comunicação social na Guiné-Bissau; Treinar os jornalistas na identificação dos artigos que mais têm a ver com a sua profissão e com a atividade dos órgãos onde desempenham as suas tarefas; Detetar falhas e ou omissões no quadro jurídico em vigor. Apoio à Associação de Mulheres Profissionais de Comunicação Social O programa promoveu o processo de constituição da Associação, através do apoio à realização da ª Assembleia Constituinte (setembro de 205), que contou com a presença de 44 mulheres profissionais de comunicação social, e financiou todo o processo de legalização da Associação mulheres profissionais de comunicação social 206 Apoio à RENARC Rede Nacional de Rádios e TV Comunitárias da Guiné-Bissau Este apoio foi realizado através da aquisição de mobiliário e equipamento informático para o escritório da RENARC (abril de 206), essencial para que a instituição possa realizar as suas atividades de coordenação das rádios e televisões comunitárias e apoiar os seus membros. 48/49 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

27 50/5 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 Testemunhos Balanço da participação no Programa Foi um contributo muito valioso para rádios e TV comunitárias RENARC Fundada em 200, a RENARC é uma organização sem fins lucrativos criada a partir do 5º encontro das rádios e TV comunitárias, tendo conseguido legalizar-se após 7 anos de trabalho. Conta com 37 membros: 4 TV comunitárias e 33 rádios comunitárias. O seu objetivo é contribuir para a democratização de uma comunicação que vá ao encontro das comunidades locais, através de: ) uso das rádios comunitárias como modelo alternativo; 2) facilitação de troca de experiências entre os membros; 3) dar a conhecer o seu trabalho ao nível nacional e internacional e 4) representação dos membros. As rádios comunitárias têm origem em associações de bairro por isso têm um foco de intervenção local importante que as diferencia das rádios de âmbito nacional e privadas. Nos últimos anos assistiu-se a uma expansão das rádios comunitárias no país, expansão que se revela muito importante sobretudo nas comunidades mais isoladas. No âmbito do Programa beneficiaram de formação em várias temáticas, tendo sido direcionada em função das suas necessidades específicas. Receberam igualmente equipamentos para poder trabalhar. Aspetos positivos As rádios comunitárias servem para dar voz a quem não tem voz. O acesso é mais fácil e aberto a todos Os apoios recebidos pelo Programa minimizaram o peso para dar formação aos membros. Foi um contributo muito valioso para rádios e TV comunitárias. Dificuldades Os procedimentos administrativos da União Europeia levam muito tempo. Em relação a um futuro programa de apoio à SC ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário RENARC Nome/cargo Pedro Vença Gomes (Responsável) Seria interessante apoiar a criação de uma loja para a revenda de peças necessárias para as TV e rádios comunitárias (algo inexistente e necessário). Igualmente, de formação em técnicas de reparação de equipamentos.

28 52/53 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 3. Ministérios Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades (Ministerio de Tutela do Programa UE-PAANE), através da DGCANG BISSAU APOIOS INSTITUCIONAIS À DGCANG Reforço de capacidades em Gestão Administrativa e Secretariado Reforçar a capacidade em Gestão Administrativa e Secretariado; Analisar e melhorar o Manual de Procedimentos Administrativos da DGCANG. Equipamentos informáticos e mobiliário Apoiar a equipa da recém criada DGCANG através da disponibilização de equipamentos de trabalho. 23 Técnicos de DGCANG, DGCI, SECIC, CAON Com exceção dos períodos em que as crises políticas assolaram o país e impediram o trabalho conjunto com os Ministérios envolvidos (as relações estiveram suspensas entre abril de 202 e outubro de 204), foram promovidas de forma constante as relações e coordenação com estes importantes parceiros institucionais. O envolvimento das instituições do Governo foi, sem dúvida, um elemento incontornável para o sucesso do Programa. Por isso mesmo, e sempre que foi possível o Programa e os Ministérios encetaram esforços para um trabalho conjunto incessante, com um balanço muito positivo para ambas as partes. Para além dos apoios institucionais concretos previstos no quadro do programa para ambos os Ministérios, ambos estiveram envolvidos pela UGP nas atividades através das suas Direções Gerais. Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades (Ministério de Tutela do Programa UE-PAANE), através da DGCANG O Programa UE-PAANE previa apoiar a criação, no seio do Governo, de uma estrutura Ad hoc para a concertação dos ANEs. Assim, num primeiro momento iniciou-se o trabalho de coordenação junto da DGCI Direção Geral de Cooperação Internacional que, mais tarde, em 204, foi substituída como instituição parceira do programa pela recém-criada DGCANG - Direção Geral de Coordenação da Ajuda Não-Governamental, que passou a estar responsável pela coordenação e concertação entre a sociedade civil e o Governo da Guiné-Bissau, pelo que o Programa continuou o seu trabalho de apoio e capacitação junto da mesma. Por outro lado, a Direção beneficiou dos seguintes apoios: Capacitação institucional: formação em gestão administrativa e secretariado. Aquisição de equipamentos e mobiliário para o trabalho da equipa. Para além disso, a DGCANG liderou e organizou duas atividades, com o apoio técnico e financeiro do UE-PAANE numa ótica de reforço de capacidades. BOLAMA, BUBAQUE 206 BUBA CATIÓ ACTIVIDADES REALIZADAS EM CONJUNTO DGCANG UE-PAANE Workshop Nacional Desafios da Coordenação da Sociedade Civil na Guiné-Bissau Lançar os trabalhos da DGCANG, criada em Novembro de 204; Analisar os desafios e mecanismos da coordenação com as Organizações da Sociedade Civil (OSC); Apresentar os quadros de cooperação dos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau. Encontros regionais de restituição do workshop nacional Realizar ao nível regional a restituição das conclusões e recomendações do workshop nacional; Divulgar o plano terra ranka, ao nivel das OSC, como uma das recomendações surgidas do workshop. 34 Membros de organizações da Sociedade Civil Guineense 33 organizações convidadas

29 54/55 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 3. Ministérios Ministério da Comunicação Social, através da Secretaria Geral de Comunicação Social (SGCS) 206 REFORÇO DE CAPACIDADES EM GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - FORMAÇÃO AOS OPCS Reforçar a capacidade do pessoal adscrito à Direção de Serviços Administrativos e financeiros do MCS, os 4 órgãos públicos da área da Comunicação Social e INACEP. Foi ministrada uma formação de 30 horas sobre os conceitos básicos da Gestão financeira, incluído o desenho de ferramentas de gestão. Esta ação de formação foi complementada com 2 tutorias individuais por cada instituição (2 tutorias no total). MARÇO FORMAÇÃO TEÓRICA FORMAÇÃO ON THE JOB BISSAU Dias 9 a 5 de Março 22 de Março a 8 de Abril Ministério da Comunicação Social, através da Secretaria Geral de Comunicação Social (SGCS) À semelhança da DGCANG, a SGCS foi envolvida constantemente em todas as ações do Programa que diziam respeito ao grupo-alvo dos media. O balanço do trabalho conjunto é igualmente positivo. Os apoios institucionais previstos depois de identificação conjunta entre o SGCS e a UGP foram: Capacitação institucional: formação em gestão administrativa e financeira; Aquisição de equipamentos e mobiliário para o trabalho da equipa. APOIOS INSTITUCIONAIS PREVISTOS SGCS EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS E MOBILIÁRIO Apoiar ao Ministério através da disponibilização de equipamentos de trabalho Elaboração de um manual de procedimentos de uso interno comum para a Direção de Serviços Administrativos e financeiros do MCS e os OPCS e órgãos ligados à comunicação social 35 participantes Instituições da Comunicação Social participantes MCS, INACEP, ANG, TGB, RDN e Jornal Nô Pintcha

30 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário Direção Geral de Coordenação da Ajuda Não-Governamental, Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação e das Comunidades Nome/cargo Elisa Pinto (Diretora Geral da Coordenação da Ajuda não-governamental); Uffé Vieira (técnico da DGCANG) DGCANG A DGCANG é uma estrutura recente, criada há quase 2 anos, inserida na estrutura do Ministério dos negócios estrangeiros, de cooperação internacional e das comunidades, ministério de tutela do programa. No quadro do Programa UE-PAANE, a DGCANG recebeu apoio técnico e institucional desde a sua criação. O foco da Direção está na coordenação e facilitação das ações da sociedade civil e cooperação no país, servindo de elo com o governo e de garantia institucional. Conta com uma equipa de 2 pessoas, 9 delas provenientes de organizações da sociedade civil, o que é uma mais-valia para a instituição. Tendo em conta a sua constituição recente, a sua prioridade tem sido o levantamento e auscultação nacional dos ANE, de forma a ter um conhecimento detalhado do sector e das suas necessidades. Este trabalho de mapeamento contou com o apoio do Programa PAANE, nomeadamente através: do financiamento do Workshop Nacional Desafios da Coordenação da Sociedade Civil na Guiné-Bissau e de encontros regionais de restituição do workshop nacional (uma das recomendações surgidas do workshop nacional). Deste workshop Nacional realizado resultaram outras 22 recomendações das organizações da sociedade civil participantes, a partir das quais foi construído o plano de ação bienal. Existe muita expectativa das ONG face à DGCANG. O desafio será conseguir ter o papel de facilitador de informações para as ONG face a novos financiamentos e acompanhar o seu trabalho de forma a recolher informação de tudo o que está a ser feito no país. Foi um trabalho que rendeu. Permitiu dar um pontapé de saída para dar início a esta nova estrutura Aspetos positivos A DGCANG é um sinal de presença do Estado. No fundo, a Direção encontra-se entre o Estado e a sociedade civil, na perspetiva de trabalho conjunto de formação e acompanhamento e também de melhoria da visão que ambos (Estado e as ONG) têm uns dos outros. Dificuldades Ainda não existem estruturas de representação das OSC nas regiões, mas isso é parte do nosso desafio, promover/facilitar a criação de plataformas regionais que permitam agregar as associações que trabalham nas diferentes regiões. É difícil trabalhar assim. Em relação a um futuro programa de apoio à SC Proposta de uma participação mais ativa da DGCANG, no sentido de trabalhar em conjunto com a equipa encarregue da implementação. ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário Secretaria Geral de Comunicação Social, Ministério da Comunicação Social Nome/cargo Francisco Barreto (Secretário Geral) SGCS A SGCS é a estrutura estatal responsável pela comunicação social sendo tutelada pelo Ministério da Comunicação Social. No quadro do programa UE-PAANE a SGCS recebeu apoio ao nível de capacitação e de equipamentos informáticos e mobiliário, tendo presidiu à abertura de várias sessões de lançamento e encerramento de atividades do eixo media do UE-PAANE. Aspetos positivos A SGCS considera o programa UE-PAANE como o Programa mais estruturante que a comunicação social teve na Guiné-Bissau. Isto deveu-se, por um lado à realização de um estudo de diagnóstico inicial do setor que contribuiu para identificar à partida as prioridades e as metodologias necessárias, por outro lado, ao facto de ter abarcado todas as valências essenciais para o setor: formação, equipamentos e quadro jurídico/institucional. O Secretário Geral considera também que: Os espaços de concertação promovidos pelo UE-PAANE permitiram abrir um espaço para a reflexão sobre temas importantes para o país, como seja a temática das eleições. A formação CENJOR foi igualmente importante para a melhoria da qualidade dos conteúdos e design dos OCS. Que o apoio ao MCS, nomeadamente a formação de quadros foi bastante útil, estando o Manual de Procedimentos Administrativos e financeiros, elaborado no âmbito do apoio, a ser usado pelo Ministério. A Visibilidade do Programa foi boa, incluiu os governantes e teve uma forte cobertura dos media. Para o Secretário o Programa permitiu igualmente conhecer melhor as rádios comunitárias, incluindo-as nas suas atividades. Dificuldades Não foi possível trabalhar com a Casa da Imprensa, criada pelo PNUD e que tinha como objetivo apoiar a imprensa e jornalistas em meios e recursos para as suas atividades o processo bloqueou (apesar dos esforços da SGCS e da UGP) por estar pendente da renovação dos seus corpos sociais e o seu funcionamento interno. Em relação a um futuro programa de apoio à SC Deve haver continuidade das ações pois as carências são enormes: formação, reforço de capacidades dos media e apoio institucional. Deve enfatizar-se mais o papel dos órgãos públicos de Comunicação Social enquanto atores chave no processo de boa governação e o jornalismo de Investigação independente. A articulação entre OSC e OCS deve ser também aprofundada. O UE-PAANE, foi o programa mais estruturante que a comunicação social teve na Guiné-Bissau 56/57 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8

31 58/59 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 4. Espaços de reflexão e concertação Djumbais, djumbais regionais e cine-djumbais O UE-PAANE promoveu várias atividades que procuraram abrir um espaço para a reflexão, debate e concertação entre os diferentes atores da Sociedade Civil da Guiné-Bissau. Estas atividades podem dividir-se da seguinte forma: os djumbais temáticos, djumbais regionais, cine-djumbais e a Conferência Media e Eleições, promovidas pelo Programa, por um lado, e as iniciativas das próprias OSC/OCSC que foram apoiadas pelo Programa, por outro lado. Djumbais, Djumbais regionais e Cine- -Djumbais A realização de djumbais, que consistem essencialmente em debates sobre temáticas de interesse para e da sociedade civil guineense abertos a todos os ANE e cidadania em geral, foram atividades centrais no UE-PAANE devido ao contexto de instabilidade política da Guiné-Bissau. Os Djumbais incorporaram um duplo objetivo: Elevar a reflexão dos ANEs para além dos limites das suas ações concretas ao nível local, contribuindo para a construção de soluções ao nível nacional através da concertação e articulação entre os diferentes atores da sociedade civil; Promover a consciencialização, espírito crítico e desenvolvimento de ferramentas para influenciar os decisores nacionais, quer ao nível das políticas, estratégias ou financiamentos. De forma a reduzir a centralização das atividades à região de Bissau, procurou-se igualmente incluir as regiões do país, desenvolvendo-se assim também djumbais regionais que procuraram atender às necessidades particulares de cada região através de uma missão prévia de identificação. Os cine-djumbais tiveram início apenas na fase final do Programa, surgindo como uma forma de diversificar a metodologia dos djumbais e de enriquecer os debates através da projeção de um filme ou documentário sobre a temática escolhida. O Papel da Sociedade Civil na Mediação de Conflito Segurança Alimentar: Contribuições da Sociedade Civil Tema ANE: Mais concertação para melhor contribuição Meio Ambiente: Papel das OSC na sua Defesa e Preservação Água Limpa para Tabanca e Bairro Asseados Responsabilização e Cidadania Que desenvolvimento queremos para a Guiné-Bissau? OSC e Eleições: Experiências da Sub- Região Participação Política das OSC: um contributo que faz a diferença Boa Governação 2 Total de djumbais 6 Djumbais em Bissau Estado da Justiça na Guiné-Bissau 3 Djumbais regionais Boa Governação Interna das OSC 2 Cine-djumbais Bafatá Os Recursos Naturais. Proteção das Florestas e dos Rios Gabú A liderança das Mulheres A Legislação Laboral na Guiné-Bissau A Mutilação Genital Feminina - Excisão Filme Mooladée O Direito à terra na Guiné-Bissau A Igualdade e Equidade de Género Documentário Fala di mindjeris Bubaque Água Potável e Saneamento Básico Gestão Transparente dos Fundos Necessidade de concertação e representação da Sociedade Civil na Guiné-Bissau

32 60/6 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 4. Espaços de reflexão e concertação ª Conferência Nacional de Jornalistas sobre Media e Eleições PRIMEIRA CONFERÊNCIA NACIONAL DE JORNALISTAS SOBRE MEDIA E ELEIÇÕES BISSAU Objetivos Criar um ambiente propício no seio dos jornalistas para análise e debate da problemática do jornalismo, comunicação e eleições. Proporcionar aos jornalistas uma oportunidade de eles próprios analisarem os seus problemas internos e, ao mesmo tempo, equacionar as questões externas que interferem na sua vida profissional; Elaborar um documento final que reflita o posicionamento da classe profissional sobre o papel dos media na sociedade e a sua relação com os poderes instituídos; Familiarizar os jornalistas em assuntos ligados a ética e deontologia em período eleitoral Jornalistas participantes Conferência Media e Eleições Respondendo a uma necessidade manifestada quer pelos jornalistas e pelos OCSC na sequência do estudo Os Media na Guiné-Bissau, quer pelas posições das instituições e organizações profissionais e das instituições ligadas ao processo eleitoral, o UE- -PAANE, através da sua componente direcionada aos Media, organizou no Centro Cultural Brasil/Guiné-Bissau, nos dias 2 e 3 de Abril de 204, a Primeira Conferência Nacional de Jornalistas sobre Media e Eleições na Guiné-Bissau. Tendo em vista a proximidade das Eleições, o desenho desta conferência obedeceu à necessidade de proporcionar um espaço de reflexão critica e de partilha de opiniões e experiências aos OCSC tendo em vista o seu importante papel no período eleitoral e a necessidade do respeito escrupuloso por parte dos jornalistas dos princípios éticos e deontológicos da profissão. Assim, a conferência teve como objetivos: Criar um ambiente propício entre os jornalistas para a análise e debate da problemática do jornalismo, comunicação e eleições e, por esta via, obter uma visão global da sua atividade com base na ética, deontologia e qualidade da comunicação a produzir; Proporcionar aos jornalistas uma oportunidade de eles próprios analisarem os seus problemas internos e, ao mesmo tempo, equacionar as questões externas que interferem na sua vida profissional; Familiarizar os jornalistas em assuntos ligados à ética e deontologia em período eleitoral; Elaborar um documento final que reflita o posicionamento da classe profissional sobre o papel dos Media na sociedade e a sua relação com os poderes instituídos. Para este último objetivo, os 45 jornalistas participantes foram divididos em dois grupos que, durante 2 dias, refletiram sobre os problemas que afetam a sua profissão: um grupo para a análise dos problemas internos e outro para a análise do ambiente externo e a sua influência nos Media. 205

33 62/63 64/65 66/67 68/69 70/7 80/8 4. Espaços de reflexão e concertação Iniciativas das OSC e OCSC apoiadas pelo Programa UE-PAANE Iniciativas das OSC e OCSC apoiadas pelo Programa UE-PAANE Para além dos debates promovidos através dos djumbais e cine-djumbais, o UE-PAANE, apoiou também iniciativas das OSC e OCSC que tinham o objetivo de promover espaços de reflexão e/ou concertação. Neste sentido, foram financiadas, através do Programa, 5 iniciativas: ) Ciclo de 4 debates com os Candidatos Presidenciais: Eleições de abril de 204 Iniciativa do MAC Movimento Ação Cidadã 2) conferência Guiné-Bissau: desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-mesa redonda Iniciativa da ONG Tiniguena e o Instituto Bentem 3) 7 fóruns Regionais Jovens (Re) Pensar a Democracia Iniciativa da GNT - Geração Nova Tiniguena 4) O XIII Encontro Nacional de Rádios e Televisões comunitárias de Guiné-Bissau Iniciativa da RENARC (Rede Nacional das rádios e televisões comunitárias de Guiné-Bissau) e AD (Ação para o Desenvolvimento) 5) 2ª Conferência Internacional sobre Violência Baseada no Género Iniciativa de RENLUV Rede Nacional de Luta contra a Violência baseada no Género. Como mencionado neste documento o Programa UE-PAANE além de implementar as atividades previstas nos seus documentos estratégicos contribuiu para a realização de atividades das próprias OSC e OCSC, financiando as suas iniciativas sempre que estas se enquadravam nos objetivos do programa, como foi o caso destas atividades. Estes e outros espaços de reflexão e partilha foram enriquecidos com a vinda de parceiros ou peritos internacionais financiadas no quadro do Programa. MAC Movimento Ação Cidadã Encontros com candidatos presidenciais: eleições gerias abril Total de outras iniciativas das OSC e OCSC apoiadas pelo Programa UE-PAANE Ciclo de debates com os candidatos presidenciais (4 debates) 2 Iniciativas da Sociedade Civil de promoção de Espaços de Reflexão 2 Outras iniciativas de OSC e OCSC ONG Tiniguena e Instituto Benten Conferência Guiné- Bissau: desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-mesa redonda GNT - Geração Nova Tiniguena 7 Fóruns Regionais: Jovens Re(pensar) a Democracia Iniciativa RENARC e AD XIII Encontro Nacional de Rádios e televisões comunitárias da Guiné-Bissau RENLUV 2ª Conferência Internacional sobre VBG (violência baseada no género): Combater a VBG é promover o desenvolvimento sustentável do País

34 4. Espaços de reflexão e concertação Iniciativas das OSC e OCSC apoiadas pelo Programa UE-PAANE CICLO DE DEBATES COM OS CANDIDATOS PRESIDENCIAIS Local Iniciativa de Objetivos Candidatos convidados INICIATIVAS DA SOCIEDADE CIVIL DE PROMOÇÃO DE ESPAÇOS DE REFLEXÃO Tema Local Iniciativa de Objetivo Centro Cultural Franco Bissau-Guineense MAC Movimento Ação Cidadã José Mário Vaz (candidato PAIGC) - N. C. Abel Incada (PRS) Cirilo de Oliveira (PS-GB) 20 Conferência "Guiné-Bissau: desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-mesa redonda" Centro Cultural Franco Bissau-Guineense ONG Tiniguena e Instituto Benten Centro Cultural Português Luís Nancassa (independente) Paulo Gomes (candidato independente) Afonso Té (PRID) Analisar as novas perspetivas e desafios de Guiné-Bissau depois da realização da mesa de doadores em Bruxelas no mês de março de 205 Centro Cultural Português Jorge Malú (independente) Aregado Mantenque (PT) Hélder Vaz Lopes (RGB) 202 Fóruns Regionais: Jovens Re(pensar) a Democracia Biombo, Oio, Cacheu, Quinara, Setor Autónomo de Bissau, Bafatá e Gabu. GNT - Geração Nova Tiniguena Centro Cultural Franco Bissau-Guineense Contribuir para a criação de uma massa crítica nacional melhor preparada para enfrentar os desafios duma escolha o mais consciente possível tendo por base um leque variado de informações detalhadas dos programas eleitorais. Domingos Quadé (independente) Ibraima Sori Djaló (PRN) - N. C. Iaia Djaló (PND) - N. C. Nuno Gomes Na Biam (independente) - N. C. N. C. - não compareceu 203 Descentralização das atividades juvenis, promovendo a participação e inclusão dos jovens e das associações juvenis locais no debate nacional que permita identificar a visão dos jovens sobre as problemáticas da educação, política nacional de juventude, cidadania e recursos naturais sob uma perspetiva da realidade e vivências locais, impulsionando de igual modo a busca de soluções dentro da comunidade. PERITOS INTERNACIONAIS Evento Origem e nº de peritos 204 = 0 participantes OUTROS APOIO A OSC e OCSC Atividade Iniciativa de Local Objetivos Participantes Fórum Sociedade Civil, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional Brasil CABO VERDE Djumbai VII - OSCs e Eleições: Experiências da sub-região XIII Encontro Nacional de Rádios e televisões comunitárias Senegal 3 PORTUGAL BRASIL 205 SENEGAL BURKINA FASO RENARC Rede Nacional de Rádios e Televisões Comunitárias e AD (Ação para o Desenvolvimento Ingore Suscitar a determinação e empenho dos órgãos de comunicação comunitária no cumprimento das leis em vigor no país e contribuir com propostas concretas para a elaboração de uma lei específica para as Rádios e Televisões comunitárias; discutir e aprovar o plano Estratégico para as Rádios Comunitárias; contribuir para a promoção de boas práticas e conscientização para a necessidade de respeitar direitos e promover a cidadania e, por fim, a realização da Assembleia Geral da RENARC na qual: foi analisado e aprovado o anteprojeto lei para regulamentar o trabalho das rádios e televisões comunitárias, o qual foi apresentado à SGCS. 5 *de 26 Rádios Comunitárias e as 4 televisões comunitárias 2 6 Djumbai X - Boa Governação Senegal, Cabo Verde e Burkina Faso 3 Setembro 203 Outubro 203 Outubro 204 Março 206 2ª Conferência Internacional da RENLUV: Sobre violência baseada no género Senegal, Cabo Verde e Portugal ª Conferencia Internacional da sobre VBG (violência baseada no género): "Combater a VBG é promover o desenvolvimento sustentável do País" RENLUV - Rede nacional de Luta Contra a Violência Baseada no Género e na Criança na Guiné-Bissau Uaque Desencadear novos mecanismos que permitam prevenir e combater a prática da violência através de ações coordenadas com outras instituições estatais e a sociedade civil, garantindo uma justiça eficaz e atempada /65 66/67 68/69 70/7 80/8

35 5. Recursos Plataforma das Organizações da Sociedade Civil e Media Centro de Recursos do UE-PAANE Como atividade transversal para os dois grupos-alvo (incluindo OCSC), foi criado o site das organizações da sociedade civil e disponibilizado o Centro de Recursos do UE-PAANE. 284 visitas 22 Site das Organizações da Sociedade Civil O site das OSC e dos Media foi concebido enquanto uma plataforma de partilha de informação, conhecimento e divulgação do trabalho das organizações e órgãos, de modo a facilitar o estabelecimento de parcerias dentro e fora do país. O site está desenhado para ser alimentado pelas próprias organizações ou media guineenses, de quem depende a inscrição. Centro de recursos Nas instalações do UE-PAANE, foi criado um espaço que se designou Centro de Recursos, disponível para utilização pelos técnicos das OSC e OCSC. Desde o seu lançamento, no mês de junho de 203, 40 organizações da Sociedade Civil inscreveram-se para a utilização dos equipamentos e recursos disponíveis no centro, num total de 856 visitas ao Centro de Recursos do UE-PAANE. Destaca-se a possibilidade de utilização de computadores, com internet, fotocopiadora e scâner, um espaço com mesas de trabalho e a possibilidade de requisição de sala para reuniões, formação ou mostra de filmes e a existência de uma biblioteca com livros, revistas e DVDs sobre temáticas relacionadas com o Desenvolvimento. Total de visitas ,0% 3,4% Correio Pesquisa electronico internet 0,2% 8,4% Outros Analise, elaboração e impressão de documentos 66/67 68/69 70/7 80/ Dez. 204 Semestre I Semestre II Semestre III Semestre IV Semestre V Semestre VI Mar. 206

36 68/69 70/7 80/8 Eixo II Financiamento de Iniciativas Apoio a iniciativas OSC º Nível 3º Convite UE-PAANE: Fundo Regional (ª e 2ª Fase) º Convite: Linhas Temáticas 2º Convite: Redes, Plataformas e Grupos de Trabalho Fundo Flexível - I: Sociedade Civil e Eleições 4º Convite: Boa Governação OSC 2º Nível O segundo Eixo do UE-PAANE Financiamento de iniciativas respondia diretamente ao 3º Resultado do Programa e está intimamente interligado com as ações de capacitação desenvolvidas ao longo do primeiro Eixo. Assim, a componente de apoio a iniciativas visou consolidar as capacidades operacionais dos atores da sociedade civil e media através da implementação de microprojectos nos domínios socioeconómico e de informação. Para que tal fosse possível, a UGP dispunha de uma equipa especificamente dedicada às subvenções, (composta por 2 técnicos de seguimento e uma gestora de subvenções) e um perito media, que geriram a atribuição dos fundos e acompanharam e apoiaram as OSC e OCSC beneficiários dos apoios ao longo de todo o processo (desde a elaboração das propostas até a justificação dos fundos recebidos), numa ótica do reforço de capacidades através da prática, respeitando as regras de atribuição e gestão de fundos da União Europeia. Os grupos-alvo do apoio de iniciativas foram os seguintes: As Organizações da Sociedade Civil Bissau-guineense (OSC), às quais foram dirigidos os 5 convites à apresentação de propostas e o Fundo Flexível I: Sociedade Civil e Eleições. Os Órgãos de Comunicação Social e Órgãos de Comunicação Comunitária (OCSC), aos quais foi dirigido o Fundo Media e o contrato de subvenção para o reforço das televisões comunitárias. Os participantes da ª Edição da Academia Ubuntu Guiné-Bissau através do contrato de subvenção assinado com o IPAV para o apoio financeiro de projetos de empreendedorismo social. GRUPOS-ALVO OSC 3º e 4º Nível Participantes da ª Edição da Academia Ubuntu Guiné-Bissau Fundo Media Subvenção para o reforço de TV Comunitárias Órgãos de Comunicação Social e Comunitária Apoio financeiro aos projetos UBUNTU através da subvenção ao IPAV Por forma a estruturar as atividades do programa, foi realizada uma definição interna e aproximada dos diferentes tipos de OSC em função da sua experiencia ou tipologia: º Nível: OSC com, no geral, experiência limitada na gestão de projetos e com capacidade de gerir diretamente até ; 2º Nível: OSC com, no geral, ampla experiência na gestão de projetos e capacidade de gerir diretamente fundos desde º e 4º Nível: Redes e outras entidades de concertação que tenham como objetivo a representação e defesa de interesses de um grupo.

37 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Resumo dos convites lançados e contratos atribuídos Ao longo de todo o Programa, lançaramse um total de 5 convites à apresentação de propostas e 2 fundos específicos e realizaram-se 2 atribuições diretas, tendo sido atribuído um montante total de Euros ( XOF) através de 59 contratos de subvenção e 9 contratos de prestação de serviços para o apoio de iniciativas de 38 OSC, 23 de OCSC e 9 equipas de participantes da ª Edição da Academia Ubuntu Guiné-Bissau. Os convites e fundos caracterizavamse por terem um desenho específico para a atribuição e acompanhamento, adaptado ao público-alvo ao qual estavam dirigidos: Processo de candidatura O processo de candidaturas aos fundos da UE no quadro do UE-PAANE realizou-se da seguinte forma: ) Desenho e lançamento dos convites/ fundo específico com a máxima difusão através de rádios, jornais, mailing list e site do UE-PAANE, ou convites individuais segundo uma lista restrita predefinida no caso dos fundos específicos. 2) Realização de sessões de esclarecimento sobre as regras do convite/fundo específico, dirigidas às OSC e OCSC interessados. O UE-PAANE realizou 36 sessões de esclarecimento com um total de 727 participantes. 3) Organização de sessões individualizadas de apoio à elaboração de candidaturas numa ótica de reforço de capacidades e garantindo o respeito pelos princípios de transparência e igualdade de tratamento de todos os requerentes. 4) Criação de um comité de avaliação para cada fase dos convites/fundos específicos, composto por 3 avaliadores com direito a voto, incluindo o pessoal da UGP e consultores externos quando preciso, para além de um representante da CAON-FED e da UE enquanto observadores, ambos sem direito a voto. Os Comités de Avaliação avaliaram um total de 362 propostas, incluídas aquelas objeto de atribuição direta. 5) Elaboração e assinatura dos contratos de subvenção e prestação de serviços entre a UGP e as OSC ou OCSC cujas propostas foram selecionadas. Após a assinatura dos contratos 6) Sendo que um dos principais objetivos do UE-PAANE foi o reforço de capacidades das OSC e OCSC, os beneficiários das subvenções e contratos de prestação de serviços, contaram com ferramentas específicas de gestão técnica e financeira das ações, desenhadas pela UGP em função de cada grupo-alvo e fornecidas às entidades beneficiárias do Montante de apoio a iniciativas Montantes Atribuído Executado 3º Convite UE-PAANE: Fundo Regional (ª Fase) OSC º Nível da bolsa de formação inicial XOF XOF 99,8% Fundo Flexível I UE-PAANE: Sociedade Civil e Eleições OSC º,2º,3º e 4º Nível XOF XOF 00% Fundo Media Órgãos de Comunicação Social e Comunitária XOF XOF 00% 4º Convite UE-PAANE: Boa Governação OSC º,2º,3º e 4º Nível XOF XOF 3º Convite UE-PAANE: Fundo Regional (2ª Fase) OSC º Nível beneficiárias do 3º Convite XOF XOF 99,% Projeto de reforço de TV Comunitárias (Atribuição Direta) TV Comunitárias XOF XOF 00% Projetos da ª Ed. da Academia Ubuntu-Guiné-Bissau (Atribuição Direta) IPAV para o apoio dos/as participantes da º Edição da Academia Ubuntu XOF XOF 85,3% % do montante atribuído executado º Convite UE-PAANE: Linhas Temáticas - OSC º,2º,3º e 4º Nível Linhas temáticas - 2º nível 2º Convite UE-PAANE: Redes, Plataformas e Grupos de Trabalho Temáticos OSC º,2º,3º e 4º Nível XOF XOF 00% % Periodo de implementação das ações apoiadas 99,8% XOF XOF 99,2% 205 Ao longo de todo o Programa, lançaram-se um total de 5 convites à apresentação de propostas e 2 fundos específicos e realizaram-se 2 atribuições diretas Para apoio de 78 iniciativas, foi atribuído um montante total de Euros ( XOF) 23 de Órgãos de Comunicação Social e Órgãos de Comunicação Comunitária 38 de Organizações da Sociedade Civil equipas de participantes da ª Edição da Academia Ubuntu Guiné-Bissau 70/7 80/8

38 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Resumo das atividades de apoio às OSC e OCSC beneficiárias do apoio a iniciativas apoio por forma a apoiar na gestão das ações e fundos. 7) O apoio e seguimento contínuo da equipa de subvenções e media, visou reforçar as capacidades das OSC e OCSC na gestão das subvenções e contratos de prestação de serviços e assegurar a conclusão com sucesso das ações financiadas. Este acompanhamento contínuo e próximo da UGP, foi realizado através de sessões individualizadas de acompanhamento, quer na sede da UGP, quer no terreno, incluindo o recurso a consultores de áreas específicas quando preciso, para além dos apoios realizados via correio eletrónico e via telefone. 8) As OSC e OCSC beneficiários do apoio a iniciativas através do UE-PAA- NE também contaram com o apoio e acompanhamento da UGP na justificação técnica e financeira dos fundos recebidos. Com este objetivo, foram realizadas reuniões na sede da UGP e missões no terreno, para além dos apoios realizados via correio eletrónico e via telefone. 9) Todas as ações financiadas no quadro do UE-PAANE, foram alvo de avaliação técnica e verificação de despesas (externas ou internas), assim como uma avaliação das capacidades operacionais das entidades implementadoras. A equipa de subvenções e perito media do UE-PAANE estabeleceram uma relação de grande proximidade com as OSC e OCSC beneficiários dos apoios, através de um acompanhamento individualizado e continuo com instrumentos e mecanismos desenhados especificamente para cada grupo- -alvo, que permitiu o efetivo reforço de capacidades das OSC e OCSC na gestão dos fundos, assegurando igualmente a conclusão e justificação com sucesso de todas as ações financiadas no quadro do programa. Este apoio concretizou-se em 46 Encontros de seguimento das ações financiadas; 46 Missões de seguimento no terreno das ações financiadas; 237 Encontros para apoio na conclusão das ações financiadas; 9 Missões de apoio na conclusão das ações financiadas; para além dos apoios via correio-electrónico e telefone. Nestes encontros, foram revistas periodicamente as ferramentas de gestão (técnica e financeira) que foram fornecidas pela UGP a cada organização na assinatura do contrato e que eram atualizadas periodicamente pelas organizações beneficiárias. Isto permitiu, para além de reforçar as capacidades das organizações, fazer um seguimento contínuo e aprofundado das ações financiadas, identificar atempadamente os constrangimentos e encontrar soluções para os mesmos. Paralelamente, a UGP criou um Gabinete de apoio à inscrição e atualização do registo PADOR, através do qual a equipa de subvenções apoiou um total de 4 OSC e 8 Autoridades Locais na inscrição ou atualização dos dados no PADOR, através de 60 sessões realizadas para o efeito. Na próxima secção irá analisar-se cada convite, fundo específico e atribuição direta separadamente. Resumo dos encontros e missões de seguimento e apoio 237 Encontros de apoio na conclusão das ações financiadas na sede do UE-PAANE 46 Encontros de seguimento das ações financiadas na sede do UE-PAANE 9 Missões no terreno de apoio na conclusão das ações financiadas 46 Missões no terreno de seguimento das ações financiadas 80/8

39 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media º Convite UE-PAANE: Linhas Temáticas 2º Convite UE-PAANE: Redes, Plataformas e Grupos de Trabalho Temáticos º convite º convite Convite à apresentação de Propostas Avaliação de propostas Assinatura de contratos Implementação e acompanhamento das ações financiadas OSC beneficiária RA Rede Ajuda Cooperação e Desenvolvimento ADIC NAFAIA LGDH Liga Guineense dos Direitos Humanos ONG Nimba NADEL Associação nacional para o Desenvolvimento Local Urbano FED Fundação Educação e Desenvolvimento ADIM Associação de Desenvolvimento Integrado das Mulheres COAJOQ Cooperativa Agropecuária de Jovens Quadros de Canchungo EDEC Estrutura para o Desenvolvimento da Educação Comunitária (Edec) Cet Associação Céu e Terras AJPCT Associação dos Jovens para a Promoção da Paz e a Cooperação Transfronteiriça Voz di Paz ENEAPROMA Estrutura Nacional da Educação Agrícola e de Proteção do Meio Ambiente AGRICE Associação Guineense de Reabilitação e Integração de Cegos Gaeca-Palmeirinha Fecho das subvenções Quínara Gabú Nacional Tombali Oio Oio Bolama/Bijagós Cachungo Tombali Sector Autónomo de Bissau Bafatá Nacional Quinara Nacional/SAB Bolama-Bijagós e SAB Região Montante atribuido Taxa de execução ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 98% ( XOF) 00% ( XOF) 90% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% Avaliação técnica e verificação de despesas externas 80/8 Números totais º e 2º convites.º convite Sessões de esclarecimentos 4 Propostas recebidas - avaliadas 85 Propostas recomendadas 4 4 Contratos assinados Reuniões de acompanhamento na sede do UE-PAANE 48 Missões no terreno 25 Reuniões de apoio no fecho na sede do UE-PAANE 87 Projetos avaliados 2.º convite

40 80/8 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media º Convite UE-PAANE: Linhas Temáticas 2º Convite UE-PAANE: Redes, Plataformas e Grupos de Trabalho Temáticos Grupos-alvo e objetivos O º e 2º Convite do UE-PAANE estavam abertos às OSC de º, 2º, 3º e 4º Nível. O º convite teve como objetivo financiar iniciativas das OSC em qualquer das 0 áreas temáticas identificadas (Segurança Alimentar, Educação/Formação Profissional, Agua e Saneamento, Atividades Geradoras de Rendimento, Saúde, Meio Ambiente, Descentralização e Autarquias, Direitos Humanos, Cultura e Género) de forma a contribuir para o reforço das suas capacidades através do apoio na experiência prática de implementação das suas próprias iniciativas. O 2º Convite teve como objetivo reforçar as capacidades das redes, plataformas e grupos de trabalho e apoiar as suas atividades. Propostas recebidas e selecionadas No quadro do º Convite foram recebidas e avaliadas 85 propostas das quais foram selecionadas 4 nas áreas temáticas de Segurança Alimentar (2), Educação (), Agua e Saneamento (), Atividades Geradoras de Rendimento (4), Saúde (), Meio Ambiente (), Descentralização e Autarquias (2) e Direitos Humanos (2). Estes 4 projetos com uma duração inicial estimada de ano e uma duração final de 5 meses, foram iniciativas promovidas e implementadas por 4 OSC, abrangendo todas as regiões do país, através de 4 contratos de subvenção com um montante máximo de , assinados em Dezembro de 202. No quadro do 2º convite, foram recebidas e avaliadas 4 propostas das quais foi selecionada para atribuição proposta no sector do médio ambiente, nomeadamente gestão do lixo e reciclagem, que foi implementada ao longo de um período de 8 meses por uma OSC através de um contrato de subvenção assinado em Agosto de 203. Verificação de despesas e avaliação da gestão financeira dos projetos Também foi realizada por uma equipa de consultoria externa uma verificação das despesas e avaliação da gestão financeira dos 5 projetos, cujas principais conclusões foram: i) o nível de cumprimento dos requisitos estabelecidos é bastante elevado, facto que está diretamente relacionado com apoio prestado pela UGP e ii) os apoios prestados revelaram-se úteis e contribuíram sobremaneira para o reforço da capacidade de gestão das organizações. Acompanhamento e fecho As OSC beneficiárias dos contratos de subvenção assinados no quadro do º e 2º convite do UE-PAANE, contaram com o acompanhamento e apoio da equipa de subvenções do programa, ao longo da implementação dos projetos. Após a conclusão das ações, as organizações também contaram com o apoio da UGP para a justificação técnica e financeira dos fundos recebidos, o que permitiu justificar o 00% dos fundos executados. Avaliação técnica Os projetos financiados no quadro do º e 2º convite foram alvo de uma avaliação externa realizada por uma equipa de consultoria contratada para: i) Realizar uma avaliação técnica dos 5 projetos financiados no quadro do º e 2º Convite do UE- -PAANE, que permitisse às organizações cujos projetos foram avaliados adquirir conhecimentos quer do processo de avaliação quer dos critérios avaliados, e ii) Realizar a avaliação das capacidades operacionais das organizações implementadoras dos projetos e a sua evolução durante a implementação de cada um dos projetos, incluindo recomendações em termos de reforço de capacidades operacionais das organizações. O processo de avaliação analisou ainda o sistema de seguimento dos projetos por parte da UGP concluindo que este foi essencialmente dedicado ao seguimento financeiro e de procedimentos, e recomendando um maior foco no futuro no acompanhamento técnico desde o momento da concepção do projeto até à sua monitoria e preparação da avaliação. Aqui são detalhadas as conclusões principais dos critérios avaliados. Avaliação técnica dos projectos EFICÁCIA Esta dimensão ficou comprometida pela elevada ambição no desenho dos projetos a respeito do período de implementação e pelo facto de ter o foco na implementação das atividades mais do que no atingimento dos objetivos. Capacidade operacional das OSC na implementação dos projetos No que refere à avaliação das capacidades operacionais das OSC na implementação dos projetos, as principais recomendações foram: Reforçar o enquadramento dos projetos na estratégia organizacional por forma a reforçar o impacto e sustentabilidade das ações; RELEVÂNCIA Os projetos avaliados apresentaram de forma geral uma pertinência elevada mas afetada por um desenho dos projetos frágil. IMPACTO E SUSTENTABILIDADE De forma geral, os projetos mais bem-sucedidos foram aqueles que conseguiram se enquadrar numa visão estratégica das organizações promotoras. O impacto e a sustentabilidade estiveram condicionados pelo curto período de implementação dos projetos mas também pela dificuldade em equacionar e implementar modelos institucionais para as estruturas e serviços criados, o que pode comprometer o impacto e sustentabilidade das ações. EFICIÊNCIA Os projetos apresentam, de forma geral, uma eficiência positiva. As principais dificuldades foram os atrasos na implementação das atividades, dificuldades na definição de estruturas institucionais adequadas e na criação de sinergias com outros projetos e organizações. Reforçar as capacidades das OSC ao nível do seguimento e monitoria, como instrumentos de análise do contexto e adaptação permanente das ações aos resultados desta análise. Verificação de despesas e avaliação da gestão financeira dos projetos Também foi realizada por uma equipa de consultoria externa uma verificação das despesas e avaliação da gestão financeira dos 5 projetos, cujas principais conclusões foram: i) o nível de cumprimento dos requisitos estabelecidos é bastante elevado, facto que está diretamente relacionado com apoio prestado pela UGP e ii) os apoios prestados revelaram-se úteis e contribuíram sobremaneira para o reforço da capacidade de gestão das organizações.

41 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário ONG Palmeirinha Nome/cargo Nicolau Mendes / Diretor Executivo O programa UE-PAANE vai fazer muita falta. As organizações da Guiné-Bissau não têm capacidade para aceder a fundos da União Europeia (tendo em conta o cofinanciamento requerido), razão pela qual a maior parte dos fundos são atribuídos a organizações internacionais Palmeirinha A ONG Palmeirinha trabalha na Guiné-Bissau desde 992 na área do ambiente através da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). No início, faziam sessões de sensibilização em ambiente escolar, ações de sensibilização para jornalistas, e elaboravam manuais didáticos, nas regiões de Cacheu, Tombali, Bolama e Bijagós. Entre 999 e 2003 concentraram as suas ações nas áreas protegidas do país. No quadro do UE-PAANE, obtiveram em 203 o primeiro apoio financeiro através do 2º Convite programa, para a implementação de um projeto na área da sensibilização e educação escolar sobre gestão do lixo, no quadro do qual foram promovidas oficinas de reciclagem nas escolas e adquiridos equipamentos para tal, que ainda são usados. A ONG Palmeirinha, que não conhecia a metodologia para o acesso a fundos da UE, recebeu apoio técnico para a elaboração da proposta do projeto. Assim, após a seleção da proposta fizeram uma revisão conjunta com a UGP do orçamento e atividades do projeto antes da assinatura do contrato de subvenção. A ONG Palmeirinha também participou em várias formações promovidas pelo programa, como a formação em gestão de Recursos Humanos, e participou ativamente nos djumbais realizados. Em 205 conseguiram um novo financiamento no quadro do programa UE-PAANE, desta através do 4º Convite, para a implementação de um projeto no sector de recursos mineiros, que incluía ações de sensibilização comunitária e informação sobre a exploração de recursos em diversas regiões e o potencial impacto sobre a população. Neste momento continuam envolvidos na área do ambiente e recursos naturais e contam com 5 membros efetivos. A ONG Palmeirinha, já fora do âmbito do UE-PAANE, obteve um financiamento para trabalhar na dinamização de 22 rádios comunitárias para a prevenção do vírus zika, ébola, etc. e estão a trabalhar numa proposta na área de gestão do lixo em Buba. Aspetos positivos Para a organização, a capacitação interna em projetos financiados pela UE foi importante, sendo que nunca tinha acedido aos fundos da UE dada a sua complexidade e as exigências de cofinanciamento o que produz que a maior parte dos fundos sejam atribuídos a organizações internacionais. Após a conclusão das ações financiadas no quadro do UE-PAANE, continuam a registar indicadores das atividades e utilizar os instrumentos fornecidos pela UGP. Os projetos permitiram-lhes adquirir vários equipamentos (equipamento de som e gerador, por exemplo) e uma viatura para a deslocação às comunidades nas regiões para a realização de ações de sensibilização através de cine-djumbais para reflexão. Os projetos também permitiram reforçar a equipa de animadores com formação específica na área de recursos mineiros e criar um comité de concertação nas comunidades. O projeto financiado no quadro do 4º convite foi igualmente importante para a boa governação interna da ONG, sendo que tiveram apoio para rever os estatutos e realizar uma nova assembleia geral que permitiu eleger novos órgãos sociais. Foi também possível a criação de um site da organização. Dificuldades O último projeto financiado no quadro do UE- PAANE, teve uma duração de apenas 6 meses, que começaram na época das chuvas, facto que obrigou a reduzir atividades e limitou o tempo da implementação das mesmas. Em relação a um futuro programa de apoio à SC Os projetos deveriam ser um período de implementação maior, por exemplo de 3 anos, por forma a garantir funcionamento e a sustentabilidade. ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário ONG AGRICE Nome/cargo Manuel Lopes Rodrigues / Presidente A participação nos djumbais promovidos pelo Programa UE- PAANE também foi positiva enquanto debate e reflexão. Mas é preciso depois passar à prática AGRICE A Associação Guineense de Reabilitação e Integração de Cegos (AGRICE), é uma organização sem fins lucrativos que, desde 996, promove a inclusão social das pessoas com deficiência visual, em todas as esferas da sociedade guineense. Através do º Convite do programa UE-PAANE, AGRICE conseguiu um financiamento para o projeto Melhores Serviços, Mais direitos onde foi possível a capacitação dos quadros administrativos, ativistas e dirigentes de associações representativas de cidadãos/ãs com deficiência, reciclagem de conhecimentos, elaboração de um plano estratégico da AGRICE e a produção e difusão de programas radiofónicos, conseguindo resultados muito positivos. Assim, AGRICE aposta no trabalho de educação e advocacia para a criação de escolas de surdos/mudos, tendo apostado também, no quadro do projeto, na estruturação e estratégia da sua própria organização. Aspetos positivos O projeto financiado através do UE-PAANE permitiu a formação de professores e membros da direção das escolas para saber como lidar com a educação de pessoas com deficiência. Assim mesmo, permitiu criar uma sala de recursos educativos. Como exemplo dos efeitos multiplicadores, a visita da Ministra de Educação às escolas fez com que no Ministério também colocasse rampas no seu edifício. Por outro lado, permitiu mudanças estruturais internas na organização. Assim, AGRICE tem um novo Plano Estratégico, aprovado na Assembleia Geral em Setembro de 205. AGRICE ajudou a criar as Associações de deficientes de Gabú, Bafatá, Biombo, etc., tendo daí surgido a Confederação das Associações de Deficientes da Guiné-Bissau. Segundo referido pelo representante de AGRICE: Conseguimos a nossa organização e somos fundadores de associações de deficientes do país. Atualmente, já conseguiram como requerentes um financiamento da UE para a implementação de um novo projeto de educação inclusiva nas escolas ao nível nacional ( Advocare ), em parceria com a ACAPO. Dificuldades A instabilidade política e a politização da sociedade civil. Sublinharam que o Ministério de Educação não tem gabinete de educação inclusiva e existe demasiada rotação política, que tem como consequência que estejam sempre a trabalhar com pessoas diferentes. Ao nível legal existe uma lei para as pessoas vulneráveis mas não existe nada específico para os invisuais e surdos. AGRICE propôs um projeto-lei para Assembleia, tendo em vista a educação inclusiva, mas que ainda não avançou. Em relação a um futuro programa de apoio à SC AGRICE refere a necessidade de facilitar o reforço da sensibilização inclusiva. 80/8

42 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media 3º Convite UE-PAANE: Fundo regional (ª e 2ª Fase) ª fase Programa de formação inicial Convite à apresentação de Propostas OSC beneficiária ADIIB Associação para o Desenvolvimento Integrado das Ilhas Bijagós AFITA Associação para Edificação das Tabancas AGUIPRODES Associação Guineense para Promoção do Desenvolvimento AJAD Associação Juvenil para Acão e Desenvolvimento do Sector de Nhacra AJUFAEL Associação Juvenil Dos Filhos e Amigos de Elia AMLDNB Associação Mulher, Lei e Desenvolvimento Nafaia de Buruntuma AMPN Associação de mulheres de Ponte Nova AMPROSAL Associação das Mulheres Produtoras do Sal ASPAG Associação Guineense de Saneamento Básico e Proteção Ambiental da Região de Gabú COCEDECAS Cooperativa, Centro de Desenvolvimento dos Camponeses do Sul DDCC Djemberem di Cumpu Combersa MERS BODJAR Associação Rural para o Desenvolvimento das Atividades Sócio Económicas na Região de Biombo OPRO Organização dos Produtores da Região de Oio PROAGRI-GB Promoção Para o Desenvolvimento Agrária na Guiné-Bissau PROCOLÂMCA Projeto Cooperativa Lampada de Campo UDEC União para o Desenvolvimento Comunitária Projectos aprovados Monitoria, Avaliação e Assistência Técnica às OSC Região Montante atribuido Bolama-Bijagós Tombali Tombali Oio Cacheu Gabú Bafatá Quinara Gabú Tombali Gabú Biombo Oio Bafatá Cacheu Quinara Fecho avaliações Taxa de execução ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 97% ( XOF) 98% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% 80/8 2ª fase Números totais 3º Convite.ª Fase Sessões de esclarecimentos Propostas recebidas - avaliadas Propostas recomendadas 6 Contratos assinados 6 Reuniões de acompanhamento na sede do UE-PAANE 07 Missões no terreno 49 Reuniões de apoio no fecho na sede do UE-PAANE 50 Missões no terreno 2.ª Fase

43 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media 3º Convite UE-PAANE: Fundo regional (ª e 2ª Fase) Grupos-alvo e objetivos O 3º Convite foi dirigido a OSC do º nível com experiencia limitada na gestão de projetos, que participaram no programa de formação inicial (ver Eixo I para mais informações), do qual beneficiaram-se 36 OSC de todas as regiões do país. Propostas recebidas e selecionadas No quadro deste convite foram recebidas e avaliadas propostas. Tendo em conta a limitada experiencia das OSC requerentes na elaboração de propostas, todas as OSC interessadas (08 das 36) contaram com o apoio individualizado na elaboração da sua proposta. Das propostas avaliadas foram selecionadas 6, nas áreas de Agua e Saneamento (), Segurança alimentar e Desenvolvimento Rural (8), Cidadania e Direitos Humanos (), Educação e Formação (2), Ambiente (), Mediação de conflitos (), Economia e atividades geradoras de rendimento () e Comercialização de produtos (). Estes 6 projetos com uma duração de 7 meses, foram financiados através de 6 contratos de subvenção com um montante máximo de 0.000, assinados em Janeiro de 204. Acompanhamento e fecho As OSC beneficiárias dos contratos de subvenção assinados no quadro do 3º convite do UE-PAANE, contaram com o acompanhamento e apoio da equipa de subvenções do programa ao longo da implementação dos projetos, nomeadamente de um técnico de seguimento dedicado exclusivamente ao acompanhamento destas 6 OSC. Para além dos apoios na gestão de subvenções, no quadro das missões de seguimento no terreno foram realizadas assistências técnicas às OSC em função das necessidades identificadas e através da contratação de consultores externos quando preciso. Nomeadamente, foram realizadas assistências técnicas em matéria de: gestão organizacional, horticultura, higiene em transformação e conservação de produtos, gestão de resíduos sólidos e medições e mapeamentos. Com o objetivo de atingir os objetivos preconizados para o apoio às OSC na implementação e justificação dos seus projetos, foram desenvolvidas pela UGP ferramentas de monitoria e avaliação específicas e adaptadas às capacidades destas OSC, na medida em que a maioria delas não possuía experiência na gestão de subvenções, como também nenhuma ferramenta de controlo administrativa, financeira e operacional, e em consequência precisavam de um for- Avaliação técnica da ª Fase EFICÁCIA E EFICIÊNCIA As atividades foram executadas de forma eficaz e eficiente dentro do prazo e em conformidade com o escopo definido o que permitiu atingir satisfatoriamente os resultados preconizados. Capacidade operacional das OSC na implementação dos projetos Ao nível do reforço de capacidades, tendo em conta a falta de experiência prévia na gestão de subvenções das OSC beneficiárias do 3º concurso, o nível inicial das OSC ao início dos projetos e os resultados obtidos após a implementação dos mesmos, foi concluído que foram te apoio e acompanhamento por parte da UGP. Para assegurar a conclusão e justificação das ações financiadas através dos contratos de subvenção foram realizadas três subactividades: i) fornecimento de kits informáticos, materiais e consumíveis para às 6 OSCS, ii) formação específica na elaboração de relatórios e iii) apoio às OSC beneficiárias pela equipa da UGP na elaboração dos relatórios finais. Aqui são detalhadas as conclusões principais da avaliação interna realizada pela equipa de subvenções do UE-PAANE. RELEVÂNCIA Os projetos adequavam-se às necessidades e prioridades dos beneficiários. IMPACTO E SUSTENTABILIDADE No geral os projetos são sustentáveis e têm uma elevada probabilidade de impacto mas precisam de ações complementares para garantir a sua consolidação. feitos grandes avanços no reforço de capacidades operacionais das OSC para a execução de microprojectos nos domínios socioeconómicos mas que se revelaram insuficientes e que seria necessário mais tempo para completar o processo de reforço e consolidar estas capacidades. Elaboração de Projectos Gestão Bancária Aquisições e Logistica Planeamento Controlo de Actividades Controlo Financeiro Elaboração de Relatórios Documentação administrativa Registros Fraco Razoável Antes do 3º Convite (ª Fase) Tendo em conta estas conclusões da primeira fase do 3º Convite, foi financiada uma segunda fase de 5 dos 6 projetos através do 3º Convite (2ª Fase) com o objetivo de permitir: i) a implementação das atividades necessárias para consolidar os resultados dos projetos desenvolvidos na ª fase e garantir a sua sustentabilidade e ii) completar o processo de reforço e consolidar as capacidades das OSC. Esta segunda fase foi realizada através de 5 contratos de subvenção de até 5.000, assinados em Julho de 205, que permitiu às OSC implementar a segunda fase dos projetos com uma duração de 6 meses e uma metodologia de acompanhamento da UGP similar à estratégia da ª Fase, mas com mudanças que visaram contribuir à autonomização das OSC. Bom Muito Bom Depois do 3º Convite (ª Fase) Avaliação técnica da 2ª Fase A avaliação técnica dos projetos financiados no quadro do 3º Convite (2ª Fase) realizada pela UGP permitiu concluir que: Todas as atividades implementadas, contribuíram de forma direta para consolidar os resultados dos 5 projetos financiados no quadro da ª fase do 3º Convite; As atividades implementadas permitiram reforçar e garantir a sustentabilidade da maioria dos projetos, nomeadamente aqueles projetos que continuaram após a conclusão da primeira fase, e portanto mostraram-se sustentáveis antes da implementação da 2ª fase ( de 5 projetos). A implementação da 2ª Fase dos projetos permitiu consolidar as capacidades das OSC (ver gráfico em baixo). Verificação de despesas A verificação realizada pela UGP de todas as despesas realizadas no quadro na ª e 2ª Fase do 3º Convite, permitiu certificar que 00% dos fundos executados foram justificados segundo as regras contratualizadas. Depois do 3º Convite (2ª Fase)

44 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário ONG AJAD Nome/cargo Mamadou Serifo Djaló (Coordenador de projectos e ex-presidente) A nossa grande preocupação era o fim do UE-PAANE. Não conseguimos o financiamento da UE diretamente. O surgimento do UE-PAANE fez com que produzíssemos melhores resultados nas nossas localidades AJAD A AJAD é uma associação de desenvolvimento local criada em 2005 e que conta com 03 associados e 80 membros. A sua criação advém de um movimento de jovens de Nhacra, um dos 5 sectores da região de Oio, preocupado com os problemas da região como o abuso das autoridades e ausência de serviços como a educação. A AJAD é membro da rede de Associações Juvenis da Guiné-Bissau e do Fórum Nacional da Juventude e População (FNJP) da Guiné-Bissau. Ouviram na rádio Sol Mansi o anúncio sobre as inscrições na bolsa do Programa de Formação Inicial do programa UE-PAANE, para o qual se candidataram, tendo sido das 2 associações da região de Oio selecionadas para integrar a bolsa, através da qual beneficiaram de 4 módulos de formação. Após o programa de formação inicial, a associação AJAD foi beneficiária de uma subvenção no quadro do 3º Convite (ª Fase), e de uma subvenção no quadro do 3º Convite (2ª Fase), para a implementação de duas fases de um projeto na área da Cidadania e Direitos Humanos em Nhacra. Na primeira fase foi criado um Comité de Direitos Humanos, com o objetivo de identificar casos de violação de Direitos Humanos nas comunidades: para tal foram formados ativistas para ações de sensibilização. Por outro lado, foi incluída uma componente de apoio financeiro para a conclusão da construção da sede da organização e equipamentos informáticos para o seu funcionamento. Na segunda fase, os ativistas foram capacitados em termos de intervenção e denúncia de casos e foram realizadas atividades de monitoria e encaminhamento de novos casos para a polícia. Os principais casos detetados foram relativos ao casamento forçado, violência doméstica e infanticídio de crianças com deficiências e, ao nível público, relacionados com posse da terra e abusos por parte das autoridades. No início das ações realizaram reuniões de advocacia junto dos responsáveis dos sectores, tendo sido assinado um memorando de entendimento com o compromisso de engajamento que foi cumprido. Neste momento, há casos detetados que já estão em tribunal. A associação AJAD também participou como parceiro num projeto liderado pela LGDH e financiado no quadro do 4º Convite do UE-PAANE, visando a monitoria dos processos nos tribunais em Bissau. Aspetos positivos Os projetos terminaram mas continuam a trabalhar no seguimento de casos. O Comité criado continua a contactá-los para enviar novos casos detetados. Por outro lado, através dos projetos conseguiram finalizar a construção e equipamento da sede da Associação: Agora não temos dificuldades, quando precisamos podemos trabalhar e imprimir documentos. Também as iniciativas dos djumbais foram muito positivas, cujas conclusões foram sempre restituídas aos elementos da associação. Dificuldades A associação necessita de novos financiamentos para as suas atividades, que atualmente são realizadas através do esforço de todos os jovens e as quotas dos sócios. Em relação a um futuro programa de apoio à SC Seria importante aumentar o número de OSC a participar no programa assim como o montante de financiamento. O modo de funcionamento da equipa do UE-PAANE é interessante: dá mais dinâmica ao seguimento dos projetos

45 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media 4º Convite UE-PAANE: Boa Governação OSC beneficiária ADIC NAFAIA Gaeca-Palmeirinha Voz di Paz LGDH Liga Guineense dos Direitos Humanos OdM Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau Região de Gabú Cacheu, Região de Oio, Região de Bolama/Bijagós, Região de Gabú Nacional Sector Autónomo de Bissau Nacional Região Montante atribuido Taxa de execução ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 99% ( XOF) 00% ( XOF) 00% Convite à apresentação de Propostas Avaliação de propostas Assinatura de contratos Implementação e acompanhamento das ações financiadas Fecho das subvenções Avaliação técnica e verificação de despesas externas Números totais 4º Convite Sessões de esclarecimentos Propostas recebidas Contratos assinados Reuniões de acompanhamento Reuniões de apoio no fecho Projetos avaliados 2 avaliadas 36 recomendadas Na sede do UE-PAANE Missões no terreno Na sede do UE-PAANE 33 5

46 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media 4º Convite UE-PAANE: Boa Governação Avaliação técnica dos projectos RELEVÂNCIA Os projetos mostraram ser relevantes para o contexto em que se inserem, lidam com temáticas que são relevantes para os cidadãos/ãs da Guiné-Bissau e foram pensados de forma a atenderem às necessidades dos grupos-alvo. No entanto, alguns projetos estavam sobredimensionados, o que condicionou a sua eficácia e execução, face ao tempo disponível. Capacidade operacional das OSC na implementação dos projetos No que diz respeito à avaliação das capacidades operacionais das organizações, concluiu-se que: As organizações demonstraram ter uma elevada capacidade para mobilizar parceiros, desenvolver sinergias e edificar ações de advocacia junto dos decisores políticos, assim como uma elevada capacidade para mobilizar redes de trabalho, animadores e facilitadores, o que faz com que o trabalho no terreno seja mais efetivo. A parceria entre as organizações que existiam antes da implementação dos projetos, serviu para consolidar e tornar mais coesas as equipas de trabalho, contribuindo para maior impacto das atividades. Contudo, as parcerias trouxeram resultados desiguais devido ao envolvimento de instituições em estádios de desenvolvimento e com capacidades muito díspares. Grupos-alvo e objetivos O 4º Convite à apresentação de propostas do programa destinou-se às OSC do º, 2º, 3º e 4º nível, em parceria com, no mínimo, duas OSC. O objetivo deste convite foi contribuir para a consolidação da Boa Governação através de dois objetivos específicos definidos no quadro do djumbai de Boa Governação: i) reforçar a boa governação interna das OSC da Guiné-Bissau e as suas capacidades de influência política, e ii) apoiar iniciativas de Boa Governação em matéria de elaboração, monitoria e avaliação de legislação e políticas públicas por parte da Sociedade Civil. Propostas recebidas e selecionadas No quadro do 4º Convite foram recebidas 36 propostas das quais foram selecionadas 5 que tinham como objetivos: contribuir para a melhoria da capacidade de intervenção das OSC na implementação e monitorização das políticas agrarias na região de Gabú; contribuir para o reforço da capacidade dos atores da sociedade civil sobre boa governação dos recursos naturais e biodiversidade; contribuir para criar as condições favoráveis à participação ativa dos cidadãos numa descentralização sem conflito; aproximar os cidadãos s da administração da justiça através de ações das OSC que visam divulgar as decisões judiciais, analisá-las criticamente e monitorizar a implementação dos processos penal e civil e reforçar a capacidade institucional das organizações socioprofissionais dos quadros e técnicos ligados à área de Saúde da Guiné-Bissau. Estes 5 projetos, com uma duração de 6 meses, foram iniciativas promovidas e implementadas por 5 OSC junto dos seus parceiros, através de 5 contratos de subvenção com um montante máximo de , assinados em Julho de 205. Acompanhamento e fecho As OSC beneficiárias dos contratos de subvenção assinados no quadro do 4º convite, contaram com o acompanhamento e apoio da equipa de subvenções do programa ao longo da implementação e fecho dos projetos. Após a conclusão das ações, as organizações também contaram com o apoio da UGP para a justificação técnica e financeira dos fundos recebidos, o que permitiu justificar o 00% dos fundos executados. Avaliação técnica Os projetos financiados no quadro do 4º convite foram alvo de uma avaliação externa realizada por uma equipa de consultoria contratada para: i) Realizar uma avaliação técnica dos 5 projetos financiados no quadro do 4º Convite do UE-PAANE, que permitisse às organizações cujos projetos foram avaliados adquirir conhecimentos quer do processo de avaliação quer dos critérios avaliados, e ii) Realizar a avaliação das capacidades operacionais das organizações implementadoras dos projetos, incluindo recomendações em termos de reforço de capacidades operacionais das organizações. O processo de avaliação analisou ainda o sistema de seguimento dos projetos (do 4º convite e das duas atribuições diretas) por parte da UGP e concluiu que este foi: i) claro, com regulamentos, compromissos e prazos percetíveis para o conjunto das organizações; ii) flexível e adaptado ao contexto, por ter tido em conta as necessidades individuais de cada organização; e iii) próximo e didático, sendo proposto como oportunidade de aprendizagem e melhoria dos procedimentos das organizações beneficiárias. Aqui são detalhadas as conclusões principais dos critérios avaliados. EFICÁCIA Em termos de eficácia foi notório que os insumos e produtos trazidos pelos projetos eram relevantes para as comunidades e que os projetos haviam proporcionado aquisição de conhecimentos por parte dos beneficiários. No geral, denota-se uma maior eficácia nos projetos com maior dimensão e implementados por OSC com experiência prévia de trabalho nas temáticas escolhidas. EFICIÊNCIA Em geral, as atividades foram completadas e os compromissos assumidos com os beneficiários foram cumpridos, tendo os orçamentos disponíveis sido respeitados. No entanto, importa ressaltar que foi identificado um desequilíbrio no que respeita à relação desenho/período de implementação/orçamento. IMPACTO E SUSTENTABILIDADE Os projetos contribuíram para o reforço interno das organizações beneficiárias assim como para o aumento das suas capacidades de influência política. Contribuíram ainda para melhorar o conhecimento das populações sobre várias políticas públicas e a ação do Estado em vários domínios. A respeito da sustentabilidade, as atividades desenvolvidas pelos projetos não geraram dependências financeiras mas a sua continuação está dependente da sustentabilidade e capacidade de captação de novos financiamentos das OSC promotoras. Verificação de despesas Foi igualmente realizada por uma equipa de consultoria externa uma verificação das despesas dos 5 projetos financiados no quadro do 4º convite que concluiu que: existe um elevado nível no cumprimento dos procedimentos que norteiam as cláusulas do contrato de subvenção, as despesas verificadas foram executadas de forma exata e realista e os relatórios financeiros estão conformes e refletem de forma exata e realista as despesas efetuadas.

47 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário ONG LGDH Nome/cargo Augusto Mario (Presidente); Yasmine Cabral (Substituir por Coordenador do projecto financiado no quadro do 4º Convite) Qualidade de intervenção das OSC melhorou substancialmente, facilitado pelos debates públicos desenvolvidos pelo UE-PAANE LGDH A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) é uma ONG de defesa, proteção dos direitos e liberdades da pessoa, criada a 2 de Agosto de 99, com o objetivo de promover e defender os direitos fundamentais dos cidadãos cujos princípios estão consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Carta Africana dos Direitos Humanos dos Povos. A sede da LGDH atualmente uma ex-prisão que foi cedida à iniciativa Casa dos Direitos de onde fazem parte a LGDH, entre outras organizações como AMIC RENLUV, ACEP e Tiniguena. A LGDH já trabalha há alguns anos com subvenções da UE com outros parceiros como a ACEP e a Casa dos Direitos (por exemplo, o projeto do Observatório dos Direitos). No quadro do programa UE-PAANE, a LGDH beneficiou de 3 subvenções. A primeira no quadro do º Convite, no quadro do qual elaboraram um estudo sobre a Impunidade ao longo dos últimos 40 anos na Guiné-Bissau, o segundo no quadro do Fundo Flexível I que permitiu a realização de atividades de sensibilização e educação cívica sobre eleições, e um terceiro financiamento no quadro do 4º Convite do UE-PAANE, que permitiu implementar um projeto de promoção do acesso à Justiça através da monitorização dos serviços dos tribunais no Sector Autónomo de Bissau. Aspetos positivos Os projetos financiados foram um sucesso. O princípio de igualdade tem estado sempre presente no trabalho com as OSC e nos djumbais foi procurado o envolvimento de todos no processo. O UE-PAANE tem procurado apoiar as OSC nas várias dimensões. Os mecanismos da UE são complexos o que dificulta o acesso das organizações aos fundos. O processo é rigoroso, mas o UE-PAANE tem sido flexível para melhorar os aspetos mais frágeis. Por isso, o processo dura mais porque o acompanhamento da equipa permitiu que as propostas fossem revistas. A divisão dos fundos do UE-PAANE por grupo-alvo também permitiu o acesso de pequenas organizações aos fundos da UE, para além de fortalecer as suas capacidades através de programas de formação específicos. Dificuldades? As redes na Guiné-Bissau ainda são frágeis. Os atuais movimentos da sociedade civil devem ser reestruturados, pois estão a deixar de representar a perspetiva de todas as OSC. Seria necessária uma Plataforma Nacional que agregasse os interesses de todos. Existe ainda falta de apoio institucional às OSC. Em relação a um futuro programa de apoio à SC Advocacia para a sua continuidade e alargar, se possível\, a outras organizações mais pequenas. Manter o sistema da UGP de acompanhamento, diferente da UE: uma estrutura próxima das organizações e com recursos de apoio, com maior capacidade de resposta direta. No futuro, se fosse possível canalizar mais fundos da UE através da estrutura do UE-PAANE, os ANE teriam mais acesso a os fundos da UE. Por outro lado, é importante manter-se a abordagem nacional do programa, mas ter em conta a especificidade das regiões e diferentes capacidades das organizações. A relação entre a Liga e o UE-PAANE é excelente, existe uma confiança mútua

48 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Fundo flexível I: Sociedade Civil e Eleições OSC beneficiária CARITAS/CJP Comissão Justiça e Paz Direitos Humanos e Desenvolvimento AGB Amigos da Guiné-Bissau ANCOPF LGDH Liga Guineense dos Direitos Humanos AMBA Associação das Mulheres de Bairro de Belém A EDEC Estrutura para o Desenvolvimento da Educação Comunitária Nacional Cacheu Quinara Gabú, Bafatá, Oio e Quinará Sector Autónomo de Bissau Região Montante atribuido Tombali Taxa de execução ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% Convite à apresentação de Propostas Avaliação de propostas Assinatura de contratos Implementação e acompanhamento das ações financiadas Fecho das subvenções Números totais Fundo Flexível I Sessões de esclarecimentos Propostas recebidas Contratos assinados Reuniões de acompanhamento Reuniões de apoio no fecho avaliadas recomendadas Na sede do UE-PAANE Missões no terreno Na sede do UE-PAANE

49 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Fundo flexível I: Sociedade Civil e Eleições Grupos-alvo e objetivos O programa UE-PAANE lançou em Fevereiro de 204, um Fundo Flexível sob o título Sociedade Civil e Eleições, tendo consciência de que há momentos e atividades específicas em que as OSC precisam de um apoio financeiro imediato para desenvolver iniciativas, sem poder depender dos processos burocráticos de atribuição de subvenções de montantes elevados, que podem impedir a concretização das mesmas. Assim, tendo em conta a especificidade e importância do momento político pelo qual passava a Guiné-Bissau antes das eleições legislativas e presidenciais, foi lançado este Fundo Flexível com o objetivo de apoiar atividades que promovessem a participação e contributo das OSCs para um processo eleitoral justo, transparente e democrático. No quadro do fundo foram convidadas a concorrer 60 OSC que faziam parte da lista restrita elaborada pela UGP com base nos 3 critérios seguintes: i) ter experiencia comprovada em ações de promoção de cidadania ativa e educação cívica, ii) fazer parte da bolsa do Programa de Formação Avançada do UE-PAANE ou iii) fazer parte do Grupo das Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (GOSCE). Propostas recebidas e selecionadas No quadro do Fundo-Flexível I, foram recebidas e avaliadas 39 propostas, das quais 6 foram selecionadas para financiamento através de um contrato de subvenção para a implementação projetos de 4 meses de duração, com um montante máximo de As 6 OSC beneficiárias, todas elas com experiência prévia comprovada em ações de promoção de cidadania ativa e educação cívica, desenvolveram em todo o país a suas iniciativas nesta matéria, de maneira independente a qualquer atividade de propaganda política e em estreita colaboração com a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Acompanhamento e fecho As OSC beneficiárias dos contratos de subvenção assinados no quadro do Fundo Flexível, contaram ao longo da implementação dos projetos com o acompanhamento e apoio da equipa de subvenções do programa que, no momento da assinatura do contrato, forneceu às OSC as ferramentas de gestão dos fundos e a documentação produzida pela CNE (a apresentação da campanha de educação cívica da CNE, o guia prático para animadores cívicos e o livro de bolso dos membros das mesas das Assembleias de Voto). Assim mesmo a UGP, facilitou Avaliação dos projetos Aquando a finalização das atividades dos projetos foi realizado um encontro entre a equipa de subvenções da UGP e os representantes das 6 OSC beneficiárias do Fundo Flexível com o objetivo de fazer uma avaliação interna de diferentes fatores. A seguir, são apresentadas as principais conclusões: Avaliação das atividades implementadas Os representantes das 6 OSC referiram que os seus projetos atingiram os resultados preconizados. Nomeadamente, sublinharam como principais resultados: A promoção da importância do voto e esclarecimento de dúvidas sobre o ato eleitoral que contribuíram para incrementar a percentagem de participação no ato de voto e diminuir a percentagem de votos nulos na segunda volta. O papel que tiveram as OSC como fiscalizadores do cumprimento do código de conduta de candidatos/partidos e código de conduta dos media, o que permitiu por exemplo, travar um comunicado nos órgãos de comunicação nacional e internacional que poderia ter afetado negativamente o processo eleitoral. Forças e dificuldades na implementação dos projetos Todas as OSC conseguiram implementar as atividades previstas sem grandes constrangimentos. As únicas dificuldades aludidas foram: A nível logístico: as barreiras burocráticas para o credenciamento do pessoal, falta de livres trânsitos (apenas 20 para todas as OSC) e materiais da CNE. A nível operacional: a confusão da população entre os animadores de educação cívica e militantes de partidos políticos (que foi ultrapassado com a capacitação dos animadores e as camisolas de visibilidade dos projetos), a falta de disponibilidade de parte da população para participar nas atividades (a causa da recolha de caju) que foi ultrapassada adaptando a metodologia da campanha, e a falta de disponibilidade dos candidatos a deputados para os debates previstos num dos projetos. As principais forças referidas que contribuíram ao impacto das campanhas de educação cívica foram: A seleção dos animadores entre pessoas da própria comunidade e conhecedores das línguas locais e as metodologias de sensibilização escolhidas para a implementação das campanhas. Análise da coordenação com a Comissão Nacional e Regionais de Eleições Todas as OSC avaliaram como muita positiva a coordenação com a CNE e CRE no que refere à homogeneização das mensagens das campanhas a nível nacional. Assim, como foi contratualizado, as 6 OSC garantiram que as mensagens de educação cívica transmitidas durante as atividades respeitavam e estavam em articulação com o trabalho desenvolvido pelo departamento de Educação Cívica da CNE e as suas estruturas regionais (CRE), através da utilização das mensagens fornecidas pelas comissões ou solicitando aprovação das comissões para outras mensagens desenhadas. Avaliação conjunta do contributo das atividades de educação cívica e promoção da cidadania para um processo eleitoral justo, transparente e democrático Para além da avaliação do contributo de cada projeto para o bom desenrolar do processo eleitoral, foi avaliado o trabalho das OSC, e nomeadamente das OSC beneficiárias do Fundo Flexível I, como ações complementares à campanha de Educação Cívica da Comissão Nacional de Eleições que permitiu atingir a um maior grupo alvo e aplicar uma metodologia de sensibilização mais próxima das populações. Lições aprendidas A eficácia da organização de agentes em grupos pequenos ( ou 2), conhecedores das línguas locais e com tempo suficiente para organizar e realizar a sensibilização prolongada em grupo ou individual, e a necessidade de incidir mais em alguns aspetos práticos do ato de voto. A necessidade de lançar o fundo mais atempadamente para a realização de um trabalho mais aprofundado e com um maior impacto. A necessidade de continuidade das campanhas de educação cívica e cidadania ativa para além das eleições para uma consciencialização democrática mais continua e aprofundada, o fomento da paz e estabilidade, a orientação do diálogo social e a gestão de expectativa da população pós-eleições. A verificação realizada pela consultora externa de todas as despesas realizadas no quadro do Fundo Flexível, permitiu certificar que 00% dos fundos atribuídos foram executados e justificados segundo as regras contratualizadas. os contactos das OSC beneficiárias do fundo à CNE e os contactos das pessoas de referência da CNE às OSC. Após a conclusão das ações, as organizações também contaram com o apoio de uma consultora externa para a justificação técnica e financeira dos fundos recebidos, o que permitiu justificar o 00% dos fundos executados. Verificação de despesas A verificação realizada pela consultora externa de todas as despesas realizadas no quadro do Fundo Flexível, permitiu certificar que 00% dos fundos atribuídos foram executados e justificados segundo as regras contratualizadas.

50 Testemunhos Balanço da participação no Programa Apareceu um espaço de concertação através do UE-PAANE AMBA A Associação das Mulheres de Bairro de Belém A (AMBA) surgiu como um grupo de mulheres que realizava periodicamente atividades socioculturais dirigidas a mulheres, e constitui-se legalmente enquanto associação em Todos os seus membros são voluntários. Têm vindo a trabalhar com vários parceiros, entre eles a SNV (com que receberam varias formações), o IMVF (com quem colaboraram num projeto de segurança alimentar), o SNLS (com quem têm trabalhado na área da saúde), ActionAid, entre outros e fazem parte do Comité de Coordenação Multisetorial (CCM). A Associação AMBA tem algumas atividades geradoras de rendimentos, através de um grupo de mulheres do bairro que faz produtos de artesanato que depois vendem em eventos, que permitem pagar os custos da associação. Criaram igualmente a Associação de Jovens do Bairro de Belém (JAMBA), filiada ao Conselho Nacional da Juventude (CNJ) da Guiné-Bissau e têm vindo a reforçar as redes com que trabalham: RESSAN, RENLUV e RONACS, entre outras. Atualmente, contam com cerca de 700 associados e têm ações em Mansoa, Bafatá, Farim e Gabú, alargando portanto a intervenção do nível local para o nível nacional. No quadro do programa UE-PAANE, AMBA beneficiou do programa de formação inicial e de uma subvenção no quadro do Fundo Flexível I, para a implementação de uma campanha de ação cívica. Aspetos positivos As formações nas áreas de elaboração de projetos, plano estratégico e contabilidade são muito importantes. Após as formações, os participantes faziam a restituição desses conhecimentos a todos os membros da associação de forma a que houvesse partilha desses benefícios entre todos. Também os djumbai foram muito importantes. Enquanto espaços de comunicação, que permitem ver e comparar as capacidades e pontos de vista de cada instituição e os seus recursos. Dificuldades Ao nível de fundos da UE, apontam os procedimentos burocráticos, como a apresentação dos documentos exigidos e a inscrição do PADOR (para o qual tiveram o apoio do gabinete do UE-PAANE) como uma dificuldade. Ao nível da sociedade civil guineense, existem problemas relacionados com a falta de imparcialidade e desconfiança, que resulta da ligação de alguns ANE à política. Além de mais, as associações mais pequenas têm mais dificuldade em aceder a financiamentos e ver a sua voz ouvida. A postura das associações maiores não é inclusiva e as associações como AMBA contam com um apoio financeiro limitado para manter a sua estrutura. ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário AMBA Nome/cargo Maria Aniquela (Secretária Geral); Armando Junior (Responsável Financeiro); Virgolino Costa (Responsável de Programas) O ganho é grande. Reforçar as capacidades de uma pessoa não é fácil Em relação a um futuro programa de apoio à SC O reforço da sociedade civil de uma forma mais lata e o estímulo à participação cívica é essencial, pois ainda é fraca, o que torna difícil obter mudanças. Assim mesmo, é necessário apostar na concertação da Sociedade Civil e na capacitação em áreas como a elaboração de projetos, contabilidade e elaboração de planos de atividades.

51 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Fundo Media e Projeto de reforço das Televisões Comunitárias Fundo Media Rádios Comunitárias 2 (52,2%) Projeto de reforço de TV Comunitárias Convite à apresentação de Propostas Avaliação de propostas Assinatura de contratos Implementação e acompanhamento das ações financiadas Rádios privadas 3 (3%) TV Comunitárias 4 (7,4%) Jornais 4 (7,4%) OSC beneficiária Rádio Comunitária Bafatá Jornal Última Hora Rádio Comunitária N Jjerapa Có Rádio Comunitária Papagaio Jornal O Democrata Rádio Comunitária Bigene Rádio Comunitária Titidjene Rádio Comunitária Sancorla Rádio Comunitária Tombali Jornal Bantaba di Nobas Rádio Comunitária Voz de Quelelé Jornal Gazeta de Noticias Rádio Sol Mansi Rádio Bombolom Rádio Comunitária Colinas de Bôe Rádio Comunitária Fala di Wrok Rádio Comunitária Sintcham Occo Rádio Pindjiguiti Rádio Comunitária Babok Fecho das subvenções Bafatá Sector Autónomo de Bissau Biombo Quinara Sector Autónomo de Bissau Cacheu Cacheu Bafatá Tombali Sector Autónomo de Bissau Sector Autónomo de Bissau Sector Autónomo de Bissau Sector Autónomo de Bissau Sector Autónomo de Bissau Gabú Bolama/Bijagós Gabú Sector Autónomo de Bissau Cacheu Região Montante atribuido Avaliação técnica e verificação de despesas externas Taxa de execução ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% ( XOF) 00% Números totais Fundo Media e projecto de reforço de TV Comunitarias Fundo Media Sessões de esclarecimentos 3 Propostas recebidas - avaliadas Propostas recomendadas Contratos assinados Reuniões de acompanhamento (Seguimento continuo do perito media) Na sede do 8 UE-PAANE Missões no terreno Reuniões de apoio no fecho Na sede do UE-PAANE Projetos avaliados TV Comunitarias 7 2

52 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Fundo Media e Projeto de reforço das Televisões Comunitárias FUNDO MEDIA Grupos-alvo e objetivos No mês de Março 204, foi lançado o Fundo Media cujo objetivo foi a celebração de contratos de prestação de serviços com OCSC, para a produção e difusão de produtos informativos, quer ao nível da imprensa escrita, quer da rádio ou das televisões comunitárias, em temáticas de promoção e divulgação de informações de interesse cívico, promovendo um jornalismo de qualidade que permita ao cidadão guineense o acesso à informação, com vista à formação de uma opinião da realidade política, social e económica do país. Além de mais, este fundo pretendeu reforçar as capacidades dos OCSC beneficiários do fundo como complemento às ações de reforço de capacidades do Eixo Media do programa UE-PAANE. O Fundo Media dirigiu-se a todos os Jornais, Rádios ou Televisões guineenses, privados ou comunitários, com licença ou autorização (ainda que provisória) há pelo menos ano no momento de apresentação de candidaturas e com continuidade e regularidade de emissões/publicações. Propostas recebidas e selecionadas No quadro do Fundo Media, foram recebidas 43 propostas, das quais 9 foram selecionadas para financiamento através de um contrato de prestação de serviços com um período de implementação de 2 meses e um montante máximo de Acompanhamento e fecho Os OCSC beneficiários do Fundo Media, contaram com o apoio do perito media da UGP ao longo da implementação dos contratos, que visitou cada um dos órgãos como parte do seguimento e apoio na conclusão dos contratos. No quadro dos 9 contratos de prestação de serviço do Fundo Media foram produzidos: 68 produtos informativos, ultrapassando o numero de produtos inicialmente previstos. Avaliação O perito media, realizou uma avaliação interna dos resultados cujas principais conclusões foram: No caso da imprensa escrita verificouse uma mudança ao nivel de conteúdos renovados e diversificados e a variação de géneros jornalísticos. Para além da investigação jornalística, destacaram-se os espaços novos de opinião e análise, introduzida nas suas edições. No caso das rádios aconteceu uma acentuada aproximação aos/às ouvintes o que fez aumentar o uso da via telefónica com contribuições opinativas nos diretos, tanto de natureza pessoal como numa perspetiva de participação comunitária. Assim, os OCSC conseguiram renovar a agenda com abordagem de assuntos de interesse público, com claro destaque para a pesquisa e investigação jornalística. Além de mais, o facto do período da implementação dos produtos ter coincidido com o processo eleitoral e de haver um conjunto de 9 OCSC beneficiários do fundo, fez com que não só a totalidade deles se tivesse posicionado com ética e rigor profissional em todo o processo eleitoral com abordagens acima de qualquer suspeita. Este grupo acabou por influenciar outros OCSC não abrangidos pelo fundo media o que se fez sentir nas suas programações e nos encontros mantidos com responsáveis editoriais dos OCSC não beneficiários. PROJETO DE REFORÇO DAS TELEVISÕES COMUNITÁRIAS Ainda no eixo de apoio a iniciativas dos Media, em Julho de 205, foi assinado um contrato de subvenção com a TV Comunitária de Klelé, com o objetivo de reforçar as quatro televisões comunitárias da Guiné-Bissau (TV Klelé, TV Massar, TV Bagunda e TV Pkes Utchak) e de apoiar a elaboração e difusão de produtos informativos de qualidade. Assim, o projeto, com uma duração de 6 meses, permitiu por um lado o reforço organizacional das quatro televisões comunitárias através da elaboração dos estatutos, registro notarial, adquisição de equipamentos e acompanhamento técnico da TV Comunitária Klelé às outras três televisões comunitárias da Guiné- Bissau, e por outro, a elaboração e difusão de 3 produtos informativos por parte das quatro televisões comunitárias. Acompanhamento e fecho A TV Comunitária Klelé contou com o acompanhamento e apoio da equipa de subvenções e perito media do programa ao longo da implementação e fecho do projeto. Após a conclusão da ação, A TV Comunitária Klelé também contou com o apoio da UGP para a justificação técnica e financeira dos fundos recebidos, o que permitiu justificar o 00% dos fundos atribuídos e executados. Avaliação técnica O projeto foi alvo de uma avaliação externa realizada por uma equipa de consultoria externa. A seguir são apresentadas as principais conclusões dos critérios avaliados (ver esquema ao lado). Avaliação técnica do projeto EFICÁCIA Os objetivos propostos foram atingidos, nomeadamente a regularização e registo das 4 TV Comunitárias e o apoio à melhoria dos produtos televisivos (através da adquisição de equipamentos e assistência técnica), os quais foram bem avaliados pela comunidade. Verificação de despesas Foi igualmente realizada por uma equipa de consultoria externa uma verificação das despesas do projeto que concluiu que: existe um elevado nível no cumprimento dos procedimentos que norteiam as RELEVÂNCIA O projeto foi considerado muito relevante para as necessidades do grupo-alvo, tendo em conta a existência de uma única emissora de televisão na Guiné-Bissau (TGB), cuja abrangência nacional ainda apresentava limitações. O projeto está desenhado de acordo com as necessidades dos grupo-alvo (4 TV comunitárias) e beneficiários finais (telespectadores) permitindo, conforme indicado no Objetivo Global, reforçar a capacidade das quatro televisões através do apoio à melhoria dos produtos televisivos, da regularização dos seus estatutos e registos e da adquisição de equipamentos. EFICIÊNCIA Todas as atividades previstas foram realizadas com os recursos disponíveis. No entanto, o período de execução do projeto acabou por ser curto para a importação e desalfandegamento dos equipamentos. Assim, as atividades foram planeadas na sequência adequada mas o atraso no desalfandegamento impediu que a recolha de imagens prevista fosse feita com os novos equipamentos adquiridos no quadro do projeto. IMPACTO E SUSTENTABILIDADE O projeto tem uma elevada probabilidade de contribuir para atingir o objetivo geral. Cerca de 3 meses depois do encerramento das atividades já é possível indicar impactos percetíveis, nomeadamente: maior independência e maior capacidade captação de financiamento; melhorias concretas na qualidade da imagem; renovada motivação dos recursos humanos das TV que agora dispõem de equipamentos novos; aumento da produtividade, nomeadamente nas atividades de edição e maior conhecimento técnico. cláusulas do contrato de subvenção, as despesas verificadas foram executadas de forma exata e realista e o relatório financeiro está conforme e refletem de forma exata e realista as despesas efetuadas.

53 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário TV Comunitária Klelé Nome/cargo Demba Sanhá (Diretor da TV Comunitária Klelé e Coordenador do projeto de reforço das TV Comunitárias financiado no quadro do UE-PAANE) A TV Comunitária Klelé serve de ponte para as restantes 3 TV Comunitárias regionais e através do projeto, houve um reforço desta rede TV Comunitária Klelé A TV Comunitária Klelé foi criada em 200 e conta atualmente com 0 colaboradores que trabalham de forma voluntária. Fazem programas sobre temáticas diversas como seja educação, cultura, juventude, mulheres, etc. identificados com a Associação de Moradores do Bairro e têm como prioridade o desenvolvimento local das comunidades. Estes programas são traduzidos em notícias e emitidos nas comunidades onde se fazem em direto sessões de debate e propostas para solucionar os problemas abordado no formato Câmara Aberta, e costumam contar com a presença de cerca de 500 a 000 pessoas. Para o debate costumam colocar uma mesa onde estão representantes dos vários sectores/ grupos da comunidade. A emissão tem o máximo de 30 minutos e os programas realizam-se periodicamente entre 2 a vez por mês. Sendo uma organização de intervenção local, de proximidade, o objetivo é servir a comunidade mas também ser mais profissional. Para cobrir estas atividades comunitárias, a TV de Klelé faz trabalhos em regime de prestação de serviços que ajudam a manter a organização em funcionamento: filmagens de advocacia e atividades para ONG, parceiros e outras entidades, videoclips transmitidos na TGB e RTP África, etc. No quadro do UE-PAANE, a TV Comunitária Klelé foi beneficiária de uma subvenção para a implementação de um projeto de reforço das 4 TV Comunitárias da Guiné-Bissau, para além de beneficiar das ações de capacitação do Eixo Media do programa. Aspetos positivos Com o apoio do projeto financiado no quadro do UE-PAANE, puderam comprar equipamentos (câmaras digitais, projetor, equipamento de som, etc.), sem os quais não podem funcionar e permitiu criar outra dinâmica ao seu trabalho. Também no quadro do projeto, legalizaram as 4 TV Comunitárias, questão que exigia um jurista e valores para a organização da assembleia de aprovação dos estatutos: Agora somos uma associação. Neste processo, tiveram sempre o acompanhamento do UE-PAANE. Dificuldades As principais dificuldades que enfrentam as televisões comunitárias são a falta de um canal para emitir, a falta de infraestruturas (por exemplo, a TV Comunitária Klelé trabalha em duas salas emprestadas pela Rádio Comunitária Klelé), a falta de emergia regularmente devido aos elevados custos de combustível do gerador e a grande rotatividade dos quadros, que são todos voluntários, e que depois de receber formação saem para trabalhar noutros sítios ou para se formar. Em relação a um futuro programa de apoio à SC O maior desejo que nós temos é ter um canal para emitir. Neste momento pediram ajuda para saber o orçamento necessário em Portugal. Gostavam também de melhorar as suas infraestruturas e continuar a ter formação, e esperam que um futuro programa possa contribuir a ultrapassar estes constrangimentos.

54 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Projetos da ª Edição da Academia Ubuntu - Guiné-Bissau OSC beneficiária IPAV Instituto Padre António Vieira IPAV Projeto Aprendiz Projeto Padaria Social Projeto Riqueza do Lixo Projeto Bem Servir Projeto Bemba Projeto Inclusão Digital Projeto Casa de Oportunidades Projeto Cooperativa Valorizar Projeto Bô Djudanu Rindi (BDR) Região Montante atribuido Taxa de execução ( XOF) 85% ( XOF) 00% ( XOF) 97% ( XOF) 94% ( XOF) 99% ( XOF) 98% ( XOF) 98% ( XOF) 96% ( XOF) 99% ( XOF) 95% Subvenção ao IPAV Projetos Ubuntu Convite à apresentação de Propostas Avaliação de propostas Assinatura de contratos Implementação e acompanhamento das ações financiadas Fecho das subvenções Avaliação técnica e verificação de despesas externas Números totais Projectos da ª Edição da AU-GB IPAV Sessões de esclarecimentos Propostas recebidas - avaliadas Propostas recomendadas Contratos assinados Reuniões na sede da UGP 34 Projetos avaliados Projetos Ubuntu

55 Financiamento de Iniciativas dos ANE e Media Projetos da ª Edição da Academia Ubuntu - Guiné-Bissau Grupos-alvo e objetivos No mês de Julho de 205, foi assinado um contrato de subvenção entre a UGP e o Instituto Padre António Vieira IPAV com o objetivo de financiar projetos de empreendedorismo social dos participantes da ª Edição da Academia Ubuntu Guiné-Bissau. Assim, no quadro da subvenção o IPAV em Agosto 205 lançou um convite à apresentação de propostas, dirigido aos participantes da Academia com o objetivo de: i) apoiar a concretização dos projetos de inovação e empreendedorismo social ao serviço da comunidade concebidos pelos participantes da ª Edição da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau, através do financiamento de iniciativas, e ii) reforçar as capacidades dos participantes em elaboração de candidaturas, execução de projetos e prestação de contas. Propostas recebidas e selecionadas No quadro do convite lançado pelo IPAV através da subvenção do UE- -PAANE, foram recebidas e avaliadas pelo IPAV e a UGP 2 propostas apresentadas por 2 equipas que contaram com o apoio de tutores voluntários para a elaboração das mesmas. Das 2 propostas, 9 foram selecionadas e financiadas através de 9 contrato de apoio financeiro para a implementação de projetos de empreendedorismo social com um período de implementação de 3 meses e um montante máximo de Sendo que um dos objetivos do convite foi o reforço de capacidades dos participantes da Academia Ubuntu, foi proporcionado à equipa de jovens que não chegou a submeter candidatura e às 3 equipas cujas propostas não foram selecionadas, um pequeno montante do orçamento da Academia Ubuntu para desenvolver pequenas iniciativas sociais que permitiram estes jovens participar do processo de reforço. Acompanhamento e fecho As equipas cujos projetos receberam o apoio financeiro contaram com o acompanhamento dos 3 gestores da Academia Ubuntu na Guiné-Bissau e dos seus respetivos tutores. Para o fecho e justificação técnica e financeira as equipas receberam o apoio dos gestores da Academia e da equipa de subvenções da UGP, que também apoio ao IPAV na implementação e justificação da subvenção. Avaliação técnica A subvenção ao IPAV e os 9 projetos apoiados financeiramente através desta subvenção foram alvo de uma avaliação externa realizada por uma equipa de consultoria externa. Aqui são apresentadas as principais conclusões dos critérios avaliados. Avaliação técnica dos projetos Verificação de despesas A verificação de despesas dos projetos Ubuntu foi realizada pelo IPAV com o apoio da UGP, o que permitiu certificar que 00% dos fundos executados foram justificados segundo as regras contratualizadas. Assim mesmo, foi realizada por uma equipa de consultoria externa uma verificação das despesas do pro- RELEVÂNCIA Subvenção IPAV: A relevância do projeto do IPAV é alta e está de acordo com os objetivos da Academia Ubuntu. Permitiu aos/às alunos aplicar, num contexto real, diversos conceitos trabalhados na Academia (liderança servidora, trabalho em parceria). Além disto, permitiu às equipas desenvolver habilidades de elaboração de candidaturas, gestão de projetos de empreendedorismo social, prestação de contas e resolução de conflitos. Projetos Ubuntu: O conjunto dos projetos é relevante. As intervenções contemplavam diferentes ações que foram definidas de acordo com as necessidades dos grupos-alvo e tiveram como foco o desenvolvimento socioeconómico, a redução da pobreza e o trabalho comunitário. jeto do IPAV que concluiu que: existe um elevado nível no cumprimento dos procedimentos que norteiam as cláusulas do contrato de subvenção, as despesas verificadas foram executadas de forma exata e realista e o relatório financeiro está conforme e refletem de forma exata e realista as despesas efetuadas. EFICÁCIA Subvenção IPAV: De forma geral, os produtos foram disponibilizados e bem avaliados pelos beneficiários, foram produzidos na sequência indicada no quadro lógico e permitem o alcance do objetivo específico de cada projeto. Projetos Ubuntu: A eficácia dos projetos foi, de modo geral, alta, tendo sido registada a alta qualidade dos produtos (formações, acesso às tecnologias da informação, campanhas, atividades de produção, concessão de crédito, etc.). Os grupos consultados avaliaram positivamente a intervenção e referem-se a ganhos no âmbito das ações desenvolvidas. EFICIÊNCIA Subvenção IPAV: Esta dimensão esteve comprometida pela falta de experiencia prévia do IPAV como entidade adjudicante de apoios financeiros, e a falta de recursos específicos para a gestão dos mesmos. No entanto, a equipa do IPAV, com apoio da UGP, acompanhou de perto o trabalho das equipas o que foi fundamental para o sucesso alcançado pelos projetos Ubuntu. Projetos Ubuntu: Houve um claro desequilíbrio entre a ambição demonstrada pelas equipas no desenho dos projetos, os recursos orçamentados e o tempo disponível para a execução. No entanto, todas as equipas Ubuntu cumpriram com os compromissos assumidos, ainda que por vezes de forma parcial. IMPACTO E SUSTENTABILIDADE Subvenção IPAV: O projeto tem potencial para despertar a comunidade para alternativas de trabalho e formação por meio de projetos de empreendedorismo social. Tem ainda potencial impacto na trajetória profissional das equipas, agora capacitados para intervir na comunidade e para desenvolver projetos de empreendedorismo social. No que refere à sustentabilidade e embora o projeto não gere dependências financeiras, dado os diferentes níveis de desenvolvimento dos grupos, seria necessário para a sua manutenção algum acompanhamento externo. Projetos Ubuntu: Identifica-se impacto potencial para a participação informada dos beneficiários nos projetos desenvolvidos. A componente da participação, empoderamento, cidadania e liderança servidora foi, de forma geral, trabalhada pelas equipas. As diversas ações contribuíram para a mudança de mentalidades e melhor compreensão da sociedade. Identifica-se também uma postura mais ativa dos beneficiários nas associações e demais ações desenvolvidas. A respeita da sustentabilidade há um claro potencial de sustentabilidade para os projetos que no entanto está dependente da concretização de uma série de ações adicionais.

56 Testemunhos Balanço da participação no Programa ENTREVISTA presencial Entidade/Benefiário Participantes da ª Edição da Academia Ubuntu-Guiné-Bissau e beneficiários do apoio financeiro aos projetos Ubuntu Nome/cargo Abdelaziz Mané (Projecto Aprendiz); Aissatu Djaló e Caitson Sanca (Projecto Casa de Oportunidades); Abdu Cadri Indjai e Binta Soncó (Projecto Bem Servir) O projeto continua em funcionamento e queremos constituir a associação Casa das Oportunidades Exemplos de projetos financiados no quadro dos projectos Ubuntu explicados pelas equipas O projeto Casa das Oportunidades, trabalhou com 30 raparigas do bairro periférico do Caracol, em Bissau, em situação de vulnerabilidades, nomeadamente no que refere ao casamento forçado, violência baseada no género, entre outras a mutilação genital feminina. O objetivo do projeto era dar formação em liderança, educação sobre planeamento familiar, etc., complementado com formação em produção de materiais de artesanato (colares, carteiras, etc.) de forma a gerar rendimentos e permitir algum retorno económico. O projeto Bem Servir, implementado por 3 jovens castrenses (militares e polícias), teve como objetivo a formação a 50 jovens fardados em: liderança servidora, cidadania, resolução de conflitos, etc., tendo em vista alterar as mentalidades e a forma como os militares e paramilitares são vistos pela sociedade, através de uma nova geração com outros comportamentos e atitudes de serviço ao próximo. As formações foram um sucesso e já estão a formalizar o apoio dos Ministérios que os tutelam para assegurar a continuidade destas iniciativas e abarcar mais jovens. A ideia é que os 50 jovens formados possam replicar os conhecimentos adquiridos aos seus pares. Agora ouve-se cada vez mais chamarem-nos padres, por causa das ideias que transmitimos o que é bom sinal! Bem Servir Os jovens não têm espaços na escola onde possam estar, há greves frequentes e as aulas têm turnos por causa da grande quantidade de alunos Aprendiz O projeto Aprendiz centrado no bairro de Alto do Bandim em Bissau, teve como objetivo melhorar a aprendizagem dos jovens através da realização de atividades extracurriculares e do acesso a um espaço com acesso a internet e biblioteca. A direção da escola apoiou o projeto e cedeu uma sala para estas atividades, que ainda estão em funcionamento para o qual foram selecionados 5 alunos que estão a ser formados para gerir o espaço e as atividades para os jovens. Nesse espaço dão-se formações também sobre liderança servidora, artes plásticas, etc. Uma forma de sustentabilidade tem sido a cobrança de quotas pela utilização de internet para utilizadores externos, assim como a venda de materiais de papelaria.

57 III. Síntese das áreas temáticas abarcadas com o Programa Formações (PFA: Programa de Formação Avançada do UE-PAANE) ELEIÇÕES 3 Sessões de formação sobre o Processo Eleitoral aos membros GOSCE (PFA) Formação de jornalistas sobre o processo eleitoral Formação BRIDGE em Administração Eleitoral, Observação eleitoral e sistemas eleitorais (REMPSECAO) Espaços de reflexão e concertação e outros apoios a OSC/OCSC 5 Financiamento de iniciativas As eleições Legislativas e Presidenciais marcadas para o mês de abril de 204 foram precedidas por uma série de iniciativas de Organizações da Sociedade Civil prestes a dar o seu contributo ao processo eleitoral através da promoção de uma cidadania ativa e à criação de condições para um processo eleitoral transparente e participativo. O Programa UE-PAANE, além de promover atividades de temática eleitoral, acompanhou e financiou algumas destas iniciativas. Conferencia Nacional de jornalistas sobre Media e Eleições djumbai sobre OSCs e Eleições Experiências da Sub-Região Ciclo de 4 debates com os candidatos presidenciais (MAC) 3 6 Projetos de sensibilização e educação cívica sobre eleições financiados no quadro do Fundo Flexível I (9 Contratos de prestação de serviços assinados com OCSC no processo eleitoral no quadro do Fundo Media) O UE-PAANE não teve uma abordagem temática, nem na sua planificação e desenho, nem ao longo da sua implementação, devido ao facto de ser um programa de apoio e reforço das capacidades das OSC e OCSC independentemente da sua área temática de especialização ou ação. No entanto, é possível analisar os resultados desde um ponto de vista das áreas temáticas abrangidas ao longo do programa. Esta análise não é estanque, no entanto podem-se definir 0 áreas temáticas principais, que se apresentam de seguida, tendo por base: as formações; os espaços de reflexão e concertação e outros apoios a OSC/OCSC e o financiamento de iniciativas. 6 5 Dada a sua importância, um especial destaque é dado à temática de eleições e igualdade de género, que concentraram um grande número de atividades desenvolvidas no quadro do programa: Apoio à Associação de Mulheres Profissionais de Comunicação Social djumbai regional sobre "A liderança das Mulheres" cine-djumbai sobre "A Mutilação Genital Feminina - Excisão" djumbai sobre "A Igualdade e Equidade de Género" Conferência Internacional sobre VBG (RENLUV)" IGUALDADE DE GÉNERO Através de diferentes atividades do programa, algumas dinamizadas pela UGP e outras financiadas pela UGP mas cuja iniciativa surgiu da Sociedade Civil, o Programa deu o seu contributo à promoção da Igualdade e Equidade de Género. Formação em Igualdade e Equidade de Género (PFA) Formação sobre Mudança de comportamento na luta contra a exclusão e marginalização do género feminino e combate de práticas nefastas (FONAGMU-PCTT) 2 26 OUTRAS ÁREAS TEMÁTICAS Através de diferentes atividades do programa, algumas dinamizadas pela UGP e outras financiadas pela UGP mas cuja iniciativa surgiu da Sociedade Civil, o Programa deu o seu contributo às seguintes áreas temáticas: CIDADANIA, DEMOCRACIA E BOA GOVERNAÇÃO 3 djumbai sobre "Segurança Alimentar: Contribuições da Sociedade Civil" Formação em Segurança Alimentar (PFA) 6 Formação em Cidadania, Democracia e Boa Governação (PFA) Formação em Governação Interna das OSC (PFA) Oficina temática para jornalistas sobre O papel dos Media, jornalistas e radialistas em situação de conflito (político, social ou armado)" SEGURANÇA ALIMENTAR E SECTOR AGRÁRIO 26 Projetos financiados no quadro do º,3º e 4º Convite djumbai sobre "O Papel da Sociedade Civil na Mediação de Conflito" djumbai sobre "Responsabilização e Cidadania" djumbai sobre "Participação Política das OSCs: um contributo que faz a diferença" djumbai sobre "Boa Governação" djumbai sobre Boa Governação Interna das OSCs Ciclo de Fóruns Regionais (7 Fóruns) sobre ""Jovens Re(pensar) a Democracia"(GNT)" Formação em Liderança (PFA) Edição da Academia Ubuntu implementada na Guiné-Bissau MEIO AMBIENTE 2 2 Formação em Ambiente (PFA) Oficina temática para jornalistas sobre "O sistema de produção, a geografia humana, a relação Homem-terra. A biodiversidade" 7 9 Oficina temática para jornalistas sobre "A Justiça que temos e a Justiça que o país precisa" 7 Projetos financiados no quadro do º, 3º e 4º Convite LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO SOCIAL 9 Projetos financiados no quadro da Academia Ubuntu através do IPAV djumbai sobre "Meio Ambiente: Papel das OSC na sua Defesa e Preservação" djumbai regional sobre "Os recursos Naturais. Proteção das Florestas e dos Rios" 2 2 djumbais sobre "Água Limpa para Tabanca e Bairro Asseados" djumbai regional sobre "Água Potável e Saneamento Básico" 5 Projetos financiados no quadro do º, 3º e 4º Convite 5 JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS 3 Projetos financiados no quadro do º e 4º Convite EDUCAÇÃO 5 Projetos financiados no quadro do º e 3º Convite djumbais sobre "Estado da Justiça na Guiné-Bissau" SAÚDE 2 2 Projetos financiados no quadro do º e 4º Convite ÁGUA E SANEAMENTO Oficina temática para jornalistas sobre "Que sistema de Saúde para a Guiné-Bissau?" 3 Projetos financiados no quadro do º e 3º Convite Formação em Agua e Saneamento (PFA) Oficina temática para jornalistas sobre "Educação, Ensino e formação Os pilares do desenvolvimento e fator de coesão interna"

58 IV. Conclusões e Reflexões para o Futuro O Programa UE-PAANE foi, ao longo dos últimos anos, um dos mais importantes instrumentos de formação, partilha, acompanhamento e financiamento dos Atores Não Estatais da Guiné-Bissau e um dos principais mecanismos da UE para o apoio ao sector da sociedade civil (incluindo os media) do país. Após 5 anos de trabalho conjunto, o Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu, chegou ao fim. São muitas as conclusões e recomendações resultantes de um processo de aprendizagem mutua entre os atores envolvidos. A seguir são resumidas as conclusões da avaliação final do programa UE-PAANE, realizada pela UE entre os meses de junho e julho de 206, e as conclusões e recomendações do programa para o futuro. Conclusões do UE-PAANE Ao nível das conclusões da implementação do UE-PAANE podemos destacar a importância que este teve: Na facilitação do acesso das OSC e OCS guineenses (nomeadamente as mais pequenas e com menos experiência) a formação diversificada e financiamentos de iniciativas e projetos; Na implementação de uma estratégia diferenciadora de capacitação e reforço institucional dos ANE: realizada através da combinação de açõe O desempenho do UE-PAANE foi, em geral, muito satisfatório: elevados níveis de impacto, de eficácia e de pertinência foram alcançados; e um nível aceitável em termos de eficiência e sustentabilidade foi atingido s de formação (diferenciadas para cada grupo-alvo e suas necessidades, e acompanhadas sempre que possível de formação prática); a promoção de espaços de concertação e reflexão sobre diversas temáticas importantes como seja a governação, o papel dos ANE e media no desenvolvimento, a igualdade de género ou meio ambiente; e o financiamento de iniciativas da sociedade civil, assente na perspetiva de aprendizagem através da prática, e que incluiu o apoio permanente da equipa da UGP através de mecanismos de acompanhamento e monitoria concebidos especificamente tendo em atenção as capacidades diferenciadas de cada grupo; Conclusões retiradas da avaliação final realizada pela União Europeia 2 ao Programa PERTINÊNCIA Os objetivos e resultados do programa são pertinentes, especialmente se consideramos a abordagem progressiva e adaptada ao grupo-alvo, que foi implementada. EFICIÊNCIA Em geral, positiva, na medida em que foram utilizados 85% dos recursos e não houve atrasos significativos na gestão (salvo em casos justificados pela situação política do país). EFICÁCIA O resultado da avaliação é, em general, positivo: quase todas as atividades previstas foram realizadas e as eventuais alterações foram identificadas e planificadas, o que permitiu atingir todas as metas definidas. Outros fatores que contribuíram para a eficácia foram: a) o envolvimento das OSC numa pluralidade de ações integradas; b) o funcionamento agilizado do dispositivo operacional; c) a qualidade dos produtos do programa; d) a evolução das relações e do diálogo entre os atores-alvo; e) a integração de muitas lições aprendidas na implementação do programa. Avaliação final realizada pela União Europeia entre Junho e Julho de 206 Contrato nº 206/ de Julho de 206 (disponível no site da Delegação da União Europeia junto da República da Guiné-Bissau). 2 Idem SUSTENTABILIDADE As questões de sustentabilidade são problemáticas para o UE-PAANE, devido à falta de OSC que possam assumir a responsabilidade de um programa de reforço de capacidades a nível nacional ou local, ou organizações ou instituições que possam manter e desenvolver as infraestruturas estabelecidas pelo programa. No entanto, os elementos emergentes relacionados com a capacidade de mobilização de recursos locais poderiam favorecer a sustentabilidade das atividades e resultados do programa. IMPACTO Para além dos impactos positivos sobre as OSC, parece possível identificar os efeitos em relação à: implementação de uma interface entre o governo e OSC, dinamização da relação entre as OSC, mobilização das OSC e aumento da sua vitalidade. Além disso, o apoio a 78 iniciativas nas regiões parece ter produzido efeitos positivos nas comunidades envolvidas. Efeitos do UE-PAANE nas OSC envolvidas OSC consultadas na avaliação final do UE-PAANE (%) Consolidação das capacidades operacionais e técnicas Consolidação das capacidades administrativas Aumento da funcionalidade Democratização da organização Melhoria da colaboração entre as OSC Melhoria das capacidades de apoio às comunidade Disponibilidade de financiamento Melhoria da mobilização de voluntários Melhoria das capacidades para influenciar as politicas 43% 40% 38% 33% 28% 28% 53% 70% 63%

59 IV. Conclusões e Reflexões para o Futuro O programa pode ser considerado como um verdadeiro laboratório onde foi possível experimentar e adaptar ferramentas e instrumentos metodológicos assim como abordagens de apoio aos ANE Na abordagem de acompanhamento e adaptação dos processos decorrentes, em detrimento de uma mera implementação de ações e dos resultados esperados, realizada ao nível dos atores envolvidos, dos mecanismos de gestão e nas modalidades de formulação e de implementação das atividades. Reflexões e recomendações para a implementação de ações futuras Não obstante todo o trabalho realizado com a Sociedade Civil e os media as necessidades de apoio em termos de recursos financeiros, assistência técnica, acesso à informação e produção de conhecimento permanecem vivas. As reflexões sobre um futuro programa de apoio à sociedade civil, deverão, portanto, por um lado, basearse na análise destas necessidades e, por outro lado, basear-se na implementação das muitas lições aprendidas e recomendações extraídas do UE-PAANE, das quais destacamos: Manter a complementaridade e interdependência dos eixos orientadores do Programa (Apoio Institucional e Financiamento de Iniciativas) permitindo um reforço de capacidades das organizações na prática, e incluindo estratégias e ferramentas adaptadas ao grupo-alvo. Desenhar as ações de reforço de capacidades na base da procura e garantir a restituição no seio das OSC e OCSC. Manter um grupo-alvo diversificado (OSC, OCSC, e instituições de tutela), tentando abranger outras manifestações da sociedade civil, nomeadamente aquelas com uma elevada capacidade de influência politica como os sindicatos e organizações profissionais. Refletir sobre estratégias que facilitem manter uma abrangência nacional, aumentando a presença regional do programa para que possam desenvolver o seu papel com maior eficácia. Avaliação final realizada pela União Europeia entre Junho e Julho de 206 Contrato nº 206/ de Julho de 206 (disponível no site da Delegação da União Europeia junto da República da Guiné-Bissau).

60 Resultados do Programa de Apoio aos Atores Não Estatais UE-PAANE na Guiné-Bissau Assistência Técnica para a implementação de uma Unidade de Gestão do Programa (UGP) Financiado pela União Europeia Entidade Adjudicante: Ministério das Finanças, Ordenador Nacional (ON) Implementado por:

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