Relatório Final de Avaliação. Ação n.º 5/2011. Gestão e Resolução de Conflitos/Promover Ambientes de Aprendizagem e Cidadania
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- David Rodrigues Medina
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1 Centro de Formação de Escolas dos Concelhos de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos Relatório Final de Avaliação Ação n.º 5/2011 Gestão e Resolução de Conflitos/Promover Ambientes de Aprendizagem e Cidadania Modalidade: Oficina de Formação Destinatários: Docentes dos Ensinos Básico e Secundário
2 Atualmente, os problemas de indisciplina no seio das escolas estão a surgir com bastante evidência, existindo cada vez mais dificuldades em encontrar respostas adequadas às situações complexas da gestão e resolução de conflitos. Esta ação de formação surge da necessidade de preparar os agentes educativos para construírem respostas e resolverem os conflitos, de forma assertiva e tolerante, trabalhando com eles a sistematização e a consolidação de técnicas de trabalho cooperativo, procurando partilhar experiências e alterar atitudes perante os alunos considerados menos disciplinados. A pertinência desta ação prende-se também com o facto de se pretender trabalhar estratégias de gestão e resolução de conflitos, em ambientes de aprendizagem e de cidadania, num clima que se quer de partilha e de formação cooperada de adultos. Com esta Ação pretendeu-se atingir os seguintes objetivos: Ao nível das práticas aplicação de técnicas de aprendizagem cooperativa, na gestão e resolução de conflitos na escola; Ao nível dos procedimentos aplicação do trabalho cooperativo, em Conselho Pedagógico, fundamentado nas técnicas propostas, nas sessões plenárias; Ao nível dos materiais didáticos modelos e processos e instrumentos de avaliação adaptados à gestão e resolução de conflitos. Da leitura conjunta das fichas de avaliação da ação, por parte dos formandos, resultou a seguinte análise: A.1. Planificação/Execução A Os objetivos propostos foram cumpridos 4,81 B A metodologia foi adequada aos participantes, a nível teórico 4,88 C A metodologia foi adequada aos participantes, a nível prático 4,88 D Os trabalhos práticos propostos apresentaram coerência 4,81 E A gestão dos recursos foi adequada 4,81 F O espaço em que decorreu a ação foi adequado 4,93 G A relação dos formadores com o grupo de formandos contribuiu de forma positiva 4,88 H A relação dos formandos entre si contribuiu de forma positiva 4,80 2
3 A.2. Avaliação dos Formadores A.2.1. Conhecimentos/ Conteúdos A Os conteúdos foram adequados 4,81 B Houve aprofundamento dos temas 4,31 C A articulação dos diferentes conteúdos temáticos foi concretizada 4,60 A.2.2. Exposição A A linguagem utilizada foi clara e assertiva 4,88 B A adaptação do discurso aos destinatários / finalidades foi conseguida 4,81 A.3. Organização da Ação pelo Centro A O atendimento/ contacto com os formandos foi facilitador 4,50 B A divulgação/ informação foi oportuna 4,50 C O material entregue correspondeu às necessidades 4,56 D A calendarização foi ajustada 4,19 E A disponibilidade foi manifestada 4,56 B.1. Apreciação Global 1 Fraca 0 2 Satisfatória 0 3 Boa 1 4 Muito Boa 7 5 Excelente 8 Total de Formandos: 16 3
4 Opinião Global da Ação/Observações: Da leitura das fichas de avaliação dos formandos pode-se constatar que dos vinte que frequentaram esta ação, apenas sete manifestaram a sua opinião. Estes consideraram que a ação foi muito útil, enriquecedora e interessante. As temáticas foram abordadas de forma clara, pertinente e dinâmica. As metodologias foram eficientes, indo de encontro aos seus interesses/necessidades e os conteúdos inovadores, contribuindo para o sucesso da formação. A qualidade do formador, as técnicas, os materiais e a relação estabelecida, tudo se conjugou para momentos de reflexão e de aquisição de conhecimentos de grande relevância para a prática docente, excedendo as suas expectativas. O relatório do formador refere que apesar da grande abrangência dos objetivos propostos para uma duração limitada da formação (25 horas) considera que na generalidade os formandos (envolvidos em momentos de trabalho reflexivo e prático e em atividades de trabalho autónomo) desenvolveram novas competências ao nível da Gestão de Conflitos e da utilização de Técnicas de Aprendizagem Cooperativa, o que o levou a concluir que os objetivos desta ação foram globalmente atingidos de uma forma bastante positiva, atingindo, em certos casos, níveis de excelência. A turma apresentou excelentes níveis de participação e de trabalho, contribuindo para a construção de um clima muito positivo e uma qualidade de trabalho bastante acima da média, tendo em conta o cansaço natural de final de dia. Assim sendo, a avaliação do grupo foi excelente, tendo a generalidade dos formandos adotado uma postura crítica e construtiva, aceitando o desafio colocado pelas tarefas apresentadas. 4
5 A metodologia de formação adotada assente na análise reflexiva conjunta, no trabalho colaborativo, na partilha de conhecimentos e experiências entre os formandos e, com especial relevância, no treino comportamental e reforço de competências aplicadas a situações concretas, foi referida por muitos formandos como um aspeto muito positivo e enriquecedor para o trabalho que necessariamente irão desenvolver nas escolas. A forma como os formandos se referiram à utilidade da informação recebida e produzida (através das reflexões, dos trabalhos realizados e dos documentos de autoavaliação) levou-o a pensar na utilidade que a formação deve ter tido para se produzir a mudança nas práticas dos formandos e na forma como de futuro irão encarar os Conflitos e a sua capacidade de intervenção na Prevenção e Gestão dos mesmos. A avaliação da ação baseou-se na apreciação dos trabalhos realizados em sala e dos trabalhos autónomos, apresentados durante as sessões de formação, assim como também levou em conta a qualidade da participação dos formandos nos diversos debates, trabalhos de grupo e exercícios realizados em sala de aula. Foi ainda pedida a realização de um relatório final da ação. O formador concluiu que praticamente todos os elementos do grupo participaram de forma muito ativa, crítica e reflexiva em todas as atividades realizadas, demonstrando grande empenho e disponibilidade. O relatório da especialista menciona que a avaliação da formação foi coerente com as atividades propostas e com o programa da ação. A classificação positiva de todo o grupo vai ao encontro da forma muito positiva como decorreu a formação, do elevado grau de envolvimento e participação que as estratégias implementadas exigiam. Assim, todos os formandos apresentam um nível de sucesso face aos objetivos de pelo menos Muito Bom, cerca de um terço foi mesmo classificado de Excelente. Em termos da classificação final é de salientar o rigor de análise que diferencia os formandos. No nível Muito Bom estão enquadrados os formandos que apresentando já níveis de reflexão e de operacionalização muito elevados, apresentam ainda alguns aspetos a melhorar face à implementação de projetos concretos. Já o nível Excelente é atribuído a um conjunto de formandos que de facto integraram as novas competências nas suas práticas. Analisando estes registos, as reflexões dos formandos e os trabalhos produzidos, verifica-se que esta ação de formação corresponde aos pressupostos que norteiam a modalidade de oficina: responder a necessidades identificadas pelos participantes nas 5
6 suas práticas; assegurar a utilidade dos resultados na transformação das práticas; construir novos meios processuais. Em síntese, a ação de formação demonstrou ter a qualidade e rigor exigido à modalidade de formação em que se insere, sendo que para além dos resultados muito positivos obtidos pelos formandos deverá ser valorizada a clara componente de dinamismo das sessões que contribuiu para o sucesso da ação. julho
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