Prova do casamento, Invalidade do casamento, Casamento putativo, Casamento nuncupativo, Efeitos jurídicos do casamento, Eficácia do casamento
|
|
- Lara Anna Vidal Graça
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 11 DO CASAMENTO P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO I DO DIREITO PESSOAL SUBTÍTULO I DO CASAMENTO CAPÍTULO VII DAS PROVAS DO CASAMENTO Art CAPÍTULO VIII DA INVALIDADE DO CASAMENTO Art CAPÍTULO IX DA EFICÁCIA DO CASAMENTO Art Conceitos: Prova do casamento, Invalidade do casamento, Casamento putativo, Casamento nuncupativo, Efeitos jurídicos do casamento, Eficácia do casamento O elemento prova consiste na exposição capaz de suscitar certeza em torno de algum fenômeno, fato ou acontecimento relevante na apuração de algo que se passou ou subsiste. Prova não se confunde com indício, pois este não apresenta, por si só, elementos de convicção; todavia, quando há vários indícios que se completam, fornecendo um retrato da realidade, tal conjunto configura elemento probatório. Na prova direta a exposição se ocupa do objeto de que se pretende dar conhecimento, enquanto na indireta apura-se algo pertinente à cognição pretendida e que pode ou não ser suficiente ao fim perseguido. Em relação ao casamento, a certidão do registro é prova direta e a posse do estado de casados, indireta (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, vol. 5, 7ª ed. 2016). Das Provas do Casamento Posse do estado de casados. Esta se caracteriza quando concorrem três elementos: 1º) Nomen um dos consortes adota o sobrenome do outro; 2º) Tractatus o casal se apresenta socialmente como as pessoas casadas em geral o fazem; 3º) Reputatio quando gozam do conceito social de pessoas casadas. A conduta é a mesma vivida na união estável. A posse do estado de casados constitui prova de casamento, à vista do teor do art do Código Civil (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, vol. 5, 7ª ed. 2016). Art O casamento celebrado no Brasil prova-se pela certidão do registro. Parágrafo único. Justificada a falta ou perda do registro civil, é admissível qualquer outra espécie de prova. Art O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1 Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir.
2 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 2 / 11 Art O casamento de pessoas que, na posse do estado de casadas, não possam manifestar vontade, ou tenham falecido, não se pode contestar em prejuízo da prole comum, salvo mediante certidão do Registro Civil que prove que já era casada alguma delas, quando contraiu o casamento impugnado. Art Quando a prova da celebração legal do casamento resultar de processo judicial, o registro da sentença no livro do Registro Civil produzirá, tanto no que toca aos cônjuges como no que respeita aos filhos, todos os efeitos civis desde a data do casamento. Art Na dúvida entre as provas favoráveis e contrárias, julgar-se-á pelo casamento, se os cônjuges, cujo casamento se impugna, viverem ou tiverem vivido na posse do estado de casados. Da Invalidade do Casamento Na esfera doutrinária distinguem-se os planos da existência, validade e eficácia do casamento. A aferição da legalidade de um negócio jurídico se faz, preliminarmente, sob o ponto de vista da existência. Esta se verifica apenas quando estão presentes os pressupostos fáticos, ou seja, os elementos essenciais do negócio jurídico. Somente quando se constata a existência do ato negocial é que se passa ao plano da validade. No dizer de Pontes de Miranda: A questão da existência é questão prévia. Somente depois de se afirmar que existe é possível pensar-se em validade ou em invalidade. Não faz sentido declarar que algo inexistente é inválido. No segundo plano, indaga-se sobre a observância dos requisitos legais. Se ocorrer, ter-se-á a validade; do contrário, o negócio jurídico será nulo ou anulável. Ultrapassadas as duas fases, a análise seguinte será quanto à eficácia do ato que, apesar de válido, poderá ser ineficaz, deixando de produzir efeitos em relação a determinadas pessoas. O negócio praticado com fraude de execução, por exemplo, é válido, mas ineficaz em relação a terceiros. Excepcionalmente, há negócios nulos que apresentam eficácia, como ocorre no casamento putativo. Em conclusão: não se considera o plano de validade sem a confirmação da existência do negócio jurídico e não se cogita da eficácia sem a certeza da validade. (...) A inexistência surgiu na esfera matrimonial, para depois ser considerada no largo âmbito dos negócios jurídicos em geral. Dá-se o não casamento quando o negócio jurídico carece de algum de seus elementos essenciais. Como afirma Demolombe: Toda convenção, todo ato tem suas condições de ser, suas condições essenciais e orgânicas, fora das quais não existe. Não se tratade defeito, mas de falta de elemento. Assim, no contrato de compra e venda, em que são indispensáveis os elementos consensus, pretium e res, a falta de qualquer um deles caracteriza a inexistência jurídica do ato negocial. Enquanto os casamentos inexistentes englobam as quaestio facti, os nulos envolvem as quaestio juris. Inexistente é o casamento que não chegou a se formar, e, como diz Baudry-Lacantinerie, é igual à ausência de uma condição essencial à sua existência. A lei não o prevê porque é inútil organizar a teoria do nada. ( ) Casamento inexistente haverá, segundo Planiol e Ripert, sempre que não tiver aparência séria de celebração. Se o ato foi realizado em cartório de notas, mediante escritura pública lavrada por tabelião, terse-á um ato inexistente. Para certos autores, apenas a falta de celebração ou de diversidade de sexos caracterizam o casamento inexistente, dado que o consentimento é uma fase da celebração. Nas situações que ensejam dúvida quanto à existência do casamento, a parte interessada pode requerer ao juiz, com fundamento no art. 19 do Código de Processo Civil de 2015, a declaração da existência ou não da relação jurídica. A hipótese de registro do casamento inexistente impõe aos interessados a propositura de ação, para o fim de seu cancelamento (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, vol. 5, 7ª ed Sem grifos no original.). Os casamentos putativo (contraído de boa-fé por um dos cônjuges, nas nulo ou anulável), nuncupativo (um dos contraentes encontra-se em risco iminente de morte e sem tempo para cumprimento das formalidades legas), religioso com efeitos civis (executado no contexto de credo religioso específico e passível de registro civil posteriormente), consular (casamento realizado no exterior, na presença da autoridade consular e em concordância com as leis brasileiras) e por procuração (casamento em que um
3 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 3 / 11 dos contraentes está representado por terceiro devidamente habilitado para representá-lo), presentes os elementos essenciais e observados os requisitos legais, são válidos para o cônjuge de boa-fé. Art É nulo o casamento contraído: II - por infringência [descumprimento] de impedimento. Art A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público. Art É anulável o casamento: I - de quem não completou a idade mínima para casar [A anulação do casamento de menor de dezesseis anos pode ser requerida por ele mesmo, por seus representantes legais ou por seus ascendentes]; II - do menor em idade núbil [menores de dezesseis anos], quando não autorizado por seu representante legal; III - por vício da vontade, nos termos dos arts a [erro essencial quanto à pessoa do outro, entendendo-se por erro essencial: o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave e transmissível, pelo contágio ou herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência; a ignorância, anterior ao casamento, de doença mental grave que, por sua natureza, torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado Exemplos de vício de vontade: homossexualidade do cônjuge desconhecida pelo outro, prostituição de um dos cônjuges antes do casamento desconhecida pelo outro, negativa de relacionamento sexual após casados]. IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento [por exemplo, pessoa sob efeito do consumo de drogas]; V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; VI - por incompetência da autoridade celebrante. 1. Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada [é absoluta a incompetência de juízo que não seja o da Vara da Família nas comarcas que a tiver]; 2. A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. Art Não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou gravidez. Art A anulação do casamento dos menores de dezesseis anos será requerida: I - pelo próprio cônjuge menor; II - por seus representantes legais; III - por seus ascendentes. Art O menor que não atingiu a idade núbil poderá, depois de completá-la, confirmar seu casamento, com a autorização de seus representantes legais, se necessária, ou com suprimento judicial.
4 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 4 / 11 Art Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil. Art O casamento do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal, só poderá ser anulado se a ação for proposta em cento e oitenta dias, por iniciativa do incapaz, ao deixar de sê-lo, de seus representantes legais ou de seus herdeiros necessários. 1 O prazo estabelecido neste artigo será contado do dia em que cessou a incapacidade, no primeiro caso; a partir do casamento, no segundo; e, no terceiro, da morte do incapaz. 2 Não se anulará o casamento quando à sua celebração houverem assistido os representantes legais do incapaz, ou tiverem, por qualquer modo, manifestado sua aprovação. Art O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. Art Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência; Art É anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento de um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares. Art Somente o cônjuge que incidiu em erro, ou sofreu coação, pode demandar a anulação do casamento; mas a coabitação, havendo ciência do vício, valida o ato, ressalvadas as hipóteses dos incisos III e IV [revogado] do art Art O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração, é de: I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art ; II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante; III - três anos, nos casos dos incisos I a IV [revogado] do art ; IV - quatro anos, se houver coação. 1 Extingue-se, em cento e oitenta dias, o direito de anular o casamento dos menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes. 2 Na hipótese do inciso V do art , o prazo para anulação do casamento é de cento e oitenta dias, a partir da data em que o mandante tiver conhecimento da celebração. Art Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. 1 Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. 2 Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. Efeitos civis [jurídicos] do casamento
5 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 5 / 11 Os efeitos civis do casamento são direitos e deveres refletidas no ambiente social [é defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família e pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família], nas relações pessoais e econômicas dos cônjuges [fidelidade recíproca baseada no caráter monogâmico do casamento, vida em comum no domicílio conjugal, assistência, respeito e consideração mútuos, estatuto patrimonial do casamento, que é o conjunto de normas que regem os interesses e relações econômicas entre os cônjuges] e nas relações pessoais e patrimoniais entre pais e filhos [prestação de alimentos podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.; usufruto dos pais sobre os bens dos filhos o pai e a mãe, enquanto no exercício do poder familiar são usufrutuários dos bens dos filhos e têm a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade]. Observe-se ainda que, pelo artigo 5, inciso II do atual código civil, pelo casamento a pessoa adquire plena capacidade para os atos da vida civil: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade pelo casamento. Art Antes de mover a ação de nulidade do casamento, a de anulação, a de separação judicial, a de divórcio direto ou a de dissolução de união estável, poderá requerer a parte, comprovando sua necessidade, a separação de corpos, que será concedida pelo juiz com a possível brevidade. Art A sentença que decretar a nulidade do casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado. Art Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá: I - na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente; II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial. Da Eficácia do Casamento Art Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família. 1 Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. 2 O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas. Art São deveres de ambos os cônjuges: I - fidelidade recíproca; II - vida em comum, no domicílio conjugal; III - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - respeito e consideração mútuos. Art A direção da sociedade conjugal será exercida, em colaboração, pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos.
6 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 6 / 11 Parágrafo único. Havendo divergência, qualquer dos cônjuges poderá recorrer ao juiz, que decidirá tendo em consideração aqueles interesses. Art Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial. Art O domicílio do casal será escolhido por ambos os cônjuges, mas um e outro podem ausentarse do domicílio conjugal para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesses particulares relevantes. Art Se qualquer dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado por mais de cento e oitenta dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens. Exercício Prático Considere o seguinte recurso, reproduzido do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Voto: Apelação: Apelante: Aparecida Guioti Calenti Apelado: Sebastião Calenti Comarca: Americana Juiz: Dr. André Luiz da Silva da Cunha CERCEAMENTO DE DEFESA - Inadmissibilidade - Elementos suficientes para o convencimento do juiz - Desnecessidade de prova oral - Preliminar rejeitada. AÇÃO CAUTELAR - Arrolamento de bens - Alegação de dilapidação do patrimônio comum - Improcedência do pedido - Inconformismo - Acolhimento - Casamento pelo regime da comunhão universal de bens - Imóvel adquirido na constância do casamento - Comprovação documental da alienação para terceiro sem anuência da autora - Pedido de arrolamento procedente - Inteligência do art. 855 e seguintes do Código de Processo Civil - Sentença reformada. Preliminar rejeitada e recurso provido. Trata-se de ação cautelar de arrolamento de bens ajuizada por Aparecida Guioti Calenti em face de Sebastião Calenti, tendo a r. sentença de fls. 100/101, de relatório adotado, julgado improcedente o pedido. Inconformada, apela a autora sustentando, preliminarmente, nulidade processual por cerceamento de defesa. No mérito, em síntese, afirma que deixou o lar conjugal em razão das brigas do casal, fazendo jus à meação dos bens. Diz que comprovou a aquisição do imóvel na constância do casamento, assim como a alienação fraudulenta do bem à filha comum depois de sua saída do lar, situação comprobatória da dilapidação do patrimônio em detrimento da meação (v. fls. 104/110). Recurso não respondido. A Douta Procuradoria Geral de Justiça deixou de se manifestar ante a ausência de interesse de incapazes (v. fls. 114). É o relatório.
7 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 7 / 11 O recurso merece provimento. De início, a preliminar de cerceamento de defesa não comporta acolhimento, uma vez que a prova produzida no processo é mais do que suficiente para possibilitar a entrega da prestação Jurisdicional. Desnecessária a produção de prova oral para comprovar a saída repentina da autora do lar conjugal, máxime diante da irrelevância do fato para o deslinde da cautelar. Quanto faz-se a aquisição do imóvel, suficiente a prova documental. Da mesma forma, a avaliação dos bens não tem relevância para comprovar a reclamada dilapidação patrimonial. Assim, rejeita-se a preliminar arguida. No mérito, assiste razão a recorrente. Os litigantes casaram-se em 4 de setembro de 1971 pelo regime da comunhão universal de bens (v. fls. 16), sendo incontestável a meação. Citado (v. fls. 39/40), o réu quedou-se inerte, tornando incontroversas as alegações da autora acerca da data da sua saída do lar conjugal, 12 de janeiro de 2011, e da propriedade dos bens arrolados na inicial e que foram objeto do auto de arrolamento e depósito de bens elaborado em cumprimento a ordem liminar deferida (v. fls. 41/42). O imóvel discutido foi adquirido em 28 de setembro de 2009, portanto, na constância do casamento, apenas em nome do réu, por negócio firmado com Alexandre Stoco (v. fls. 18/20). E em 1º de novembro de 2011, posteriormente à saída da autora do lar conjugal, o imóvel foi alienado por Alexandre Stoco a Cristina Calenti Doriguello, filha do casal demandante (v. fls. 25/27), sem a anuência da autora. Vê-se, portanto, que a autora comprovou a dilapidação patrimonial em detrimento da sua meação, sendo o caso de procedência da presente cautelar, nos termos do art. 855 e seguintes do Código de Processo Civil vigente à época da propositura da ação. Em suma, a r. sentença apelada deve ser reformada para julgar procedente o pedido cautelar de arrolamento dos bens do casal, mantida a nomeação liminar do réu como depositário. Finalmente, considerando o disposto no art. 85, 2º, do Código de Processo Civil, inverte-se a sucumbência, devendo o réu arcar com o pagamento das custas e honorários advocatícios no porcentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Ante o exposto, pelo meu voto, dou provimento ao recurso. J.L. MÔNACO DA SILVA Relator Desenvolva as seguintes atividades tendo por objetivo o desenvolvimento da experiência jurídica: 1) Explique, no contexto jurídico, o significado de dilapidação patrimonial em detrimento da sua meação. 2) Qual a fundamentação legal para verificação da dilapidação patrimonial? 3) O quê é meação? Qual seu fundamento legal? 4) Identifique o fato e o fundamento jurídico contido no acórdão. 5) Pela leitura do acórdão, aponte o pedido imediato e o mediato. Questão Polêmica Janaína é casada há pouco menos de três anos com Denis e do relacionamento nasceu um casal de gêmeos há 6 meses. A convivência do casal transcorria de modo harmonioso até que Janaína recebeu um
8 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 8 / 11 de uma pessoa supostamente de nome Richard e que desejava felicidades às crianças, e que afirmava saber o quanto Janaína era feliz com Denis, pois este já fora seu marido em uma relação homoafetiva passada. Janaína sentiu-se extremamente desconfortável com a notícia e conversou educadamente com Denis, que revelou ser verídico o fato, mas que presentemente estava com a atenção totalmente centrada no bem-estar e relacionamento harmonioso do casal. Janaína, abalada pelo conhecimento do passado do marido e ciente de que a vida em comum jamais voltaria a ser como antes, resolve procurar um advogado na expectativa de conhecer as alternativas para separar-se de Denis. Aponte, justificadamente, a alternativa adequada. A) Janaína pode requerer em juízo a anulação do casamento com base em vício de vontade, pois desconhecia totalmente o comportamento homossexual de Denis e o prazo prescricional de três para anulação não esgotou-se. B) Embora o relacionamento homossexual possa configurar vício de vontade, a resolução 175 do Conselho Nacional de Justiça reconhecendo a validade do casamento entre pessoas do mesmo sexo enfraquece a alegação de vício de vontade, pois a relação heterossexual anterior ao casamento não configuraria erro sobre a personalidade de um cônjuge pelo outro. Nessa linha de raciocínio, a relação homossexual deve ser admitida da mesma forma que a relação heterossexual, apenas com a interpretação, naquela, de que um dos cônjuges age como se homem fosse e o outro age como se mulher fosse, de forma a preservar o mandamento constitucional de que casamento é a união entre homem e mulher. C) Janaína não pode requerer em juízo a anulação do casamento com base em vício de vontade, ainda que desconhecesse totalmente o comportamento homossexual de Denis, pois a coabitação e o nascimento das crianças invalidam a alegação de vício de vontade. D) A única opção disponível para Janaína é requerer o divórcio sob alegação da vida conjugal ter-se tornado insuportável. Questão Segundo o Art do Código Civil, É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Contudo, no ano de 2011, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. A situação acima descrita pode ser compreendida, à luz da Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale, nos seguintes termos: A) Uma norma jurídica, uma vez emanada, sofre alterações semânticas pela superveniência de mudanças no plano dos fatos e valores. B) Toda norma jurídica é interpretada pelo poder discricionário de magistrados, no momento em que estes transformam a vontade abstrata da lei em norma para o caso concreto. C) O fato social é que determina a correta compreensão do que é a experiência jurídica e, por isso, os costumes devem ter precedência sobre a letra fria da lei. D) O ativismo judicial não pode ser confundido com o direito mesmo. Juízes não podem impor suas próprias ideologias ao julgarem os casos concretos. (Questão apresentada no XIX Exame de Ordem Unificado FGV Projetos)
9 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 9 / 11 Naiara tem 17 anos está no 6 mês de gestação e o pai da criança chama-se Robson, que tem a mesma idade. Os dois namoram há aproximadamente um ano e, em consideração pelo bem-estar futuro da criança, resolveram contrair matrimônio. O pai de Naiara é falecido e a mãe prontamente concedeu autorização para o casamento, que resultou no matrimônio de ambos. Algum tempo depois e após o nascimento da criança, a mãe de Robson, percebendo que os traços físicos do bebê não exibiam nenhuma semelhança com os de Robson, resolveu investigar o passado de Naiara e descobriu que, antes de namorar Robson, Naiara sobrevivia como garota de programa. Questionado sobre o fato, Robson respondeu que desconhecia o fato, mas que, ainda que verdadeiro, o passado de Naiara a ela pertencia e que, na constância do casamento, tinha absoluta convicção que não retomaria tal comportamento. Inconformada com o posicionamento do filho e com passado da nora, a mãe de Robson resolve lhe consultar, na qualidade de advogado, para conhecer as consequências jurídicas dos fatos narrados. Frente ao exposto, assinale a alternativa correta devidamente justificada: A) O fato de Naiara ter sido garota de programa em época anterior ao casamento e sem conhecimento de Robson em época anterior ao casamento não é justificativa suficiente para propor a anulação do casamento, visto que, após este, Naiara não violou o preceito de fidelidade conjugal. B) O fato de Naiara ter sido garota de programa em época anterior ao casamento e sem conhecimento de Robson em época anterior ao casamento é justificativa suficiente para propor a anulação do casamento, ainda que, após este, Naiara não tenha violado o preceito de fidelidade conjugal. A ação pode ser proposta pela mãe de Robson, legitimada pela circunstância de ter dado consentimento ao casamento. C) O fato de Naiara ter sido garota de programa em época anterior ao casamento e sem conhecimento de Robson em época anterior ao casamento é justificativa suficiente para propor a anulação do casamento, ainda que, após este, Naiara não tenha violado o preceito de fidelidade conjugal. A ação pode ser proposta somente por Robson com fundamento no vício da vontade. D) O fato de Naiara ter sido garota de programa em época anterior ao casamento e sem conhecimento de Robson em época anterior ao casamento seria justificativa suficiente para propor a anulação do casamento, ainda que, após este, Naiara não tenha violado o preceito de fidelidade conjugal, somente se a coabitação entre o casal não tivesse ocorrido. Questões extraídas de concursos públicos (data do acesso: 22/03/2017). A reprodução das questões segue a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), em especial os incisos III e VIII do artigo 46: "Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...) III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; (...) VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores." Concurso: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro - Analista Ano: 2016 Caderno: Tipo 1 Branco
10 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 10 / 11 Questão: 76 Aplicação: FGV Projetos Disponível em: _Area_Processual_(AMPPR)_Tipo_1.pdf Everaldo manteve relação de união estável durante treze anos com Priscila. Da união nasceu Barbara. Luciana é a filha mais velha de Priscila, proveniente de outro relacionamento. Após a separação, Everaldo iniciou um relacionamento amoroso com Luciana, o qual já dura dois anos. Nesse contexto, é correto afirmar que (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) Não há nenhum impedimento no matrimônio de Everaldo com Luciana, já que nunca houve qualquer vínculo familiar entre eles; B) Everaldo somente poderá contrair matrimônio com Luciana após dez anos de separação de Priscila; C) Por haver uma relação de parentesco em linha reta, Everaldo e Luciana não podem contrair matrimônio; D) Por haver uma relação de afinidade em linha reta, Everaldo e Luciana não podem contrair matrimônio; E) Não há nenhum impedimento no matrimônio de Everaldo com Luciana, já que o vínculo familiar que havia entre eles findou a partir da separação dele e de Priscila. Concurso: Tribunal de Justiça de Santa Catarina - Psicólogo Ano: 2015 Caderno: Tipo 1 Branco Questão: 69 Aplicação: FGV Projetos Disponível em: Joana, com dezesseis anos de idade, obtém o consentimento de seus pais e se casa, sob o regime da comunhão parcial de bens, com Vinicius. Um ano após o casamento, o casal se divorcia. Decidida a vender o imóvel recebido de seus pais por doação antes do casamento, Joana tem o registro da venda do imóvel obstado, ao argumento de que, sendo menor de dezoito anos, somente pode praticar os atos da vida civil devidamente assistida por seus responsáveis legais. Considerando a situação trazida no problema, é correto afirmar que (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) Os menores de dezesseis anos são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de exercê-los; B) A incapacidade para os menores cessa pelo casamento; C) A incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior; D) A alienação de imóveis envolvendo menores de dezoito anos depende de assistência dos representantes legais, ainda que o menor já tenha contraído matrimônio; E) A menoridade cessa aos 21 anos de idade, idade em que é permitida a prática pessoal de todos os atos da vida civil.
11 Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 11 / 11 Concurso: Tribunal de Justiça da Bahia - Analista Judiciário - Subescrivão - Ano: 2015 Caderno: Tipo 1 Branco Questão: 43 Aplicação: FGV Projetos Disponível em: _Area_Judiciaria_-_Especialidade_-_Direito_(ANJU-AJU)_Tipo_1.pdf Após quatro meses de duração de uma relação amorosa com Flávio, Suzana contraiu matrimônio. Acontece que, após três meses da celebração do casamento, Suzana, grávida, tomou conhecimento de que Flávio era pedófilo, tendo sido o autor de, pelo menos, quatro casos de abuso sexual e estupro com vítimas menores, o que resultou em prisão e condenação criminal, com trânsito em julgado após dois anos e dois meses. É correto afirmar que Suzana, não mais querendo manter a relação conjugal e considerando o decurso do prazo de dois anos e cinco meses da celebração do casamento, pode (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) Como única opção, pleitear a separação judicial em decorrência de ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum; B) Pleitear a anulação do casamento por erro essencial de pessoa; C) Como únicas opções, pleitear a separação judicial em decorrência de ato que importe grave violação dos deveres de casamento e torne insuportável a vida em comum, ou o divórcio direto; D) Como única opção, pleitear o divórcio direto; E) Tão somente, pleitear a separação de fato, considerando a existência de um filho do casal.
Modular Direito de Família Invalidade do Casamento Fernando Viana Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.
Modular Direito de Família Invalidade do Casamento Fernando Viana 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Invalidade do Casamento Casamento Nulo Art. 1.548. É nulo
Leia mais7. Casamento inválido. 7. Casamento inválido -> Casamento Inexistente. São de três espécies: Requisitos de Exisitência:
7. Casamento inválido São de três espécies: A) Casamento Inexistente B) Casameto Nulo 7. Casamento inválido -> Casamento Inexistente Requisitos de Exisitência: 1. Deferença de sexo 2. Consentimento 3.
Leia maisDIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I
DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I CASAMENTO PUTATIVO EMBORA NULO OU ANULÁVEL FOI CONTRAÍDO EM BOA-FÉ, ART. 1.561 CC. REQUISITOS: SUBJETIVO (BOA-FÉ) E A CIRCUNSTÂNCIA DO CASAMENTO SER CONSIDERADO NULO OU ANULÁVEL
Leia maisCódigo Civil Lei , 10 de Janeiro de 2002
Código Civil Lei 10.406, 10 de Janeiro de 2002 DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento
Leia maisDA CELEBRAÇÃO E DA PROVA DO CASAMENTO (ARTIGOS AO 1.547, DO CC)
DA CELEBRAÇÃO E DA PROVA DO CASAMENTO (ARTIGOS 1.533 AO 1.547, DO CC) DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO A Celebração do Casamento é um ato formal, público e solene, que envolve a manifestação livre e consciente
Leia maisDA INEXISTÊNCIA E DA INVALIDADE DO CASAMENTO 1
DA INEXISTÊNCIA E DA INVALIDADE DO CASAMENTO 1 1 Casamento inexistente Casamento inválido 2.1) Casamento nulo 2.2) Casamento anulável DA INEXISTÊNCIA DO CASAMENTO O plano da existência antecede o da validade.
Leia maisDireito Civil. Direito de Família. Prof. Marcio Pereira
Direito Civil Direito de Família Prof. Marcio Pereira Direito de Família O Direito de Família divide-se em quatro espécies: direito pessoal, direito patrimonial, união estável, tutela e curatela. Casamento
Leia maisIntrodução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento
Sumário 1 Introdução ao Direito de Família 1.1 Compreensão 1.2 Lineamentos Históricos 1.3 Família Moderna. Novos Fenômenos Sociais 1.4 Natureza Jurídica da Família 1.5 Direito de família 1.5.1 Características
Leia mais5 Celebração e Prova do Casamento, Ritos matrimoniais, Cerimônia do casamento, Suspensão da cerimônia, 85
Sumário Nota do Autor à lfi edição, xiii 1 Introdução ao Direito de Família, 1 1.1 Compreensão, 1 1.2 Lineamentos históricos, 2 1.3 Família moderna. Novos fenômenos sociais, 5 1.4 Natureza jurídica da
Leia maisQUADRO COMPARATIVO. Redação Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
QUADRO COMPARATIVO Código Civil/2002 Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental,
Leia maisCurso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 5 DO PACTO ANTENUPCIAL
Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 5 DO PACTO ANTENUPCIAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO
Leia maisI (revogado); II (revogado); III (revogado)...
REDAÇÃO ATUAL Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
Leia maisTÍTULO I DO DIREITO PESSOAL SUBTÍTULO I DO CASAMENTO CAPÍTULO X DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL Art
Curso de Direito Parte Especial Livro IV Do Direito de Família Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 7 DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO
Leia maisROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS
ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS 1) Espécies de Entidade familiar a. Família matrimonial (casamento). b. Família informal (união estável). c. Família monoparental
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores BERETTA DA SILVEIRA (Presidente), EGIDIO GIACOIA E VIVIANI NICOLAU.
Registro: 2016.0000644435 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0000653-18.2013.8.26.0302, da Comarca de Jaú, em que é apelante E. J. B. (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado L. E.
Leia maisDocumento assinado digitalmente, conforme MP n /2001, Lei n /2006 e Resolução n. 09/2008, do TJPR/OE. Página 1 de 8
Certificado digitalmente por: LENICE BODSTEIN APELAÇÃO CÍVEL Nº 1563850-1, DE FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA DE REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO FORO EXTRAJUDICIAL
Leia maisDCV 0411 Direito de Família. Critério de Correção da Prova Bimestral 1º semestre de Turma 21
DCV 0411 Direito de Família Critério de Correção da Prova Bimestral 1º semestre de 2016 Turma 21 1. Casamento nuncupativo é o que se realiza quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida,
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Das várias espécies de casamento Marcus Vinícius Pessoa Cavalcanti Villar* Da celebração do casamento Com a habilitação, os interessados requererão ao juiz competente pela legislação
Leia maisModificações no Estatuto das Famílias
Modificações no Estatuto das Famílias Projeto de Lei 2.285/2007, apensado ao PL 675/2007 PROJETO ORIGINAL deputado Sérgio Barradas (PT-BA) Art. 91 Constituindo os pais nova entidade familiar os direitos
Leia maisReferência Legislativa: artigos 3º ao 5º da Lei n /02 (Código Civil)
AULA 07 PONTO: 06/07 Objetivo da aula: Pessoa natural. Conceito. Começo da personalidade natural. Individualização. Capacidade e incapacidade. Conceito. Espécies. Cessação da incapacidade. Pessoa natural.
Leia maisLegislação: Art , do Código Civil; Lei nº 6.515/77; entre outras.
Dados Básicos Fonte: 9000001-75.2012.8.26.0464 Tipo: Acórdão CSM/SP Data de Julgamento: 18/04/2013 Data de Aprovação Data não disponível Data de Publicação:24/05/2013 Estado: São Paulo Cidade: Pompéia
Leia mais1 Considerações Iniciais:
DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DO CASAMENTO: Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Considerações Iniciais: CC/16: indissolubilidade do vínculo matrimonial. - desquite: fim dever de fidelidade e
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
fls. 1 Registro: 2016.0000231574 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0176477-49.2012.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante ADPM- ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA POLICIA MILITAR
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
Registro: 2014.0000566560 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 9295174-21.2008.8.26.0000, da Comarca de Guarulhos, em que são apelantes ADRIANA PAULINO COSTA (JUSTIÇA GRATUITA),
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
fls. 1 Registro: 2015.0000954158 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0000909-70.2014.8.26.0222, da Comarca de Guariba, em que é apelante MARIA DA CONCEICAO GOMES EUGENIO (JUSTIÇA
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Voto nº 13/19000 Apelação nº 0318168-56.2009.8.26.0100 Comarca: São Paulo Juiz de 1º Instância: Andre Salomon Tudisco Apelante: Josilene Pinto Peres Apelados: Maria Christina Mendes Caldeira e Andre Mendes
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os direitos dos companheiros na união estável. Sandra Ressel * A União estável é um instituto que consiste na união respeitável, a convivência contínua, duradoura e pública, entre
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO MOURA RIBEIRO (Relator): Trata-se de recurso especial interposto por J.M. dos S. com fundamento no art. 105, III, a, do permissivo constitucional contra acórdão do Tribunal
Leia maisO casamento é a união plena entre duas pessoas, na qual ambos têm os MESMOS direitos e deveres.
Casamento O casamento é a união plena entre duas pessoas, na qual ambos têm os MESMOS direitos e deveres. PRAZO PARA DAR ENTRADA No mínimo 40 (quarenta) dias antes da data prevista para celebração do casamento.
Leia maisConceito de família. João Benício Aguiar. João Benício Aguiar
Conceito de família O que é família? Arranjos familiares: Família tradicional: pai, mãe e um ou mais filhos. Monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe. Os motivos que possibilitam
Leia maisPODER JUDICIÁRIO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS (Presidente) e VITO GUGLIELMI.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N I IIIIII mil mil mil mu mu um um mi mi *03071404* Vistos, relatados
Leia maisPlanejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos
Planejamento Patrimonial Questionamento para mulheres de executivos Bueno, Mesquita e Advogados O Bueno, Mesquita e Advogados é um escritório de advocacia empresarial com foco em empresas familiares e
Leia mais9/26/17. Contratos. ! Conceito: Contrato. Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro. - Direito obrigacional
Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro! Lei! *! Atos ilícitos e o abuso de direito! Atos unilaterais! Títulos de crédito! Conceito: Contrato - Direito obrigacional - Relação jurídica transitória:
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores BERETTA DA SILVEIRA (Presidente) e EGIDIO GIACOIA. São Paulo, 16 de dezembro de 2016.
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº, da Comarca de Guarujá, em que é apelante J. L. F. (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA), é apelado J. R. F. (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA). ACORDAM, em sessão
Leia maisPROJETO DE LEI N.º, DE 2007
PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 Regulamenta o artigo 226 3º da Constituição Federal, união estável, institui o divórcio de fato. O Congresso Nacional decreta: DA UNIÃO ESTAVEL Art. 1º- É reconhecida como entidade
Leia maisDOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Em virtude do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16.3.15, que entrará em vigor em 17.3.16, passará a vigorar as novas disposições sobre a Competência Internacional, conforme os artigos abaixo
Leia maisDIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos
DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos Direito Matrimonial o Conceito: o Natureza jurídica do casamento: o Finalidades do casamento: o Princípios do casamento: o Esponsais
Leia maisDireito de Família. 2. Princípios de direito de família:
Direito de Família 1. Aspectos Constitucionais do direito de família: Houve uma constitucionalização do direito civil, como referido entre outras aulas. Ela começa pelo art. 226 da CRFB 1, o qual possui
Leia maisPrincípios Básicos ENTRE OS CÔJUGES. Princípios Básicos. Princípios Básicos
DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔJUGES 1. Irrevogabilidade ATENÇÃO -> A imutabilidade do regime de bens não é, porém, absoluta no novo Código Civil. O art. 1639, 2º., admite a sua alteração. 1. Irrevogabilidade
Leia maisProcesso Civil Prof. Darlan Barroso Aula de Respostas do Réu 2ª Fase Civil XXIII Exame de Ordem
Enunciado aula de defesa Processo Civil Lupicínio, em 2000, realizou doação de um de seus imóveis ao sobrinho Ticio com a finalidade de permitir que ele pudesse realizar casamento com Aurélia, constando
Leia maisProblemática da equiparação do Casamento com a União Estável para fins sucessórios
Problemática da equiparação do Casamento com a União Estável para fins sucessórios Por André Muszkat e Maria Letícia Amorim* Casamento e união estável são dois institutos jurídicos distintos, apesar de
Leia maisCurso de Férias: Direito Civil recentes transformações
Curso de Férias: Direito Civil recentes transformações MARCELO TRUZZI OTERO Advogado militante; Mestre e Doutor em Direito pela PUC/SP; Professor da Escola Paulista de Direito - EPD; Professor da Pós-Graduação
Leia maisEXERCÍCIO DIREITO DE FAMÍLIA
EXERCÍCIO DIREITO DE FAMÍLIA 1. São impedidos de casar a) os parentes colaterais até o quarto grau. b) os afins em linha reta e em linha colateral. c) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GILBERTO LEME (Presidente) e ARTUR MARQUES. São Paulo, 14 de agosto de 2017.
ACÓRDÃO Registro: 2017.0000597071 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1116258-14.2016.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante APPLE COMPUTER DO BRASIL LTDA, é apelado
Leia maisCASAMENTO. Vitor F. Kümpel PALESTRA CASAMENTO
PALESTRA CASAMENTO 1 1. VISÃO CONSTITUCIONAL - A Constituição Federal de 1988 inovou ao estabelecer novas formas constitutivas de família, além do casamento; - A família só era constituída pelo casamento;
Leia maisDo Casamento Conceito clássico. Do Casamento. Do Casamento Conceito. Do Casamento Conceito. Do Casamento Natureza Jurídica. Do Casamento Conceito
Do Casamento Conceito clássico Do Casamento O casamento é ato solene pelo qual duas pessoas de sexos diferentes se unem para sempre sob a promessa recíproca de fidelidade no amor e da mais estreita comunhão
Leia maisASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO DO NOVO CPC.
ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO DO NOVO CPC. Flávio Tartuce Doutor em Direito Civil e graduado pela Faculdade de Direito da USP. Mestre em Direito Civil Comparado pela PUC/SP.
Leia maisEscrito por Administrator Dom, 15 de Novembro de :29 - Última atualização Qua, 04 de Janeiro de :11
INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO DIVORCIADO 1. DOCUMENTOS: 1.1. Certidão de Casamento com averbação de divórcio, original e cópia simples; 1.2. Cópia simples da petição inicial, sentença e certidão
Leia maisConceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o
União Estável Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o mesmo teto, com o objetivo de constituir
Leia maisDireito Civil. Do Casamento. Professora Alessandra Vieira.
Direito Civil Do Casamento Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil CASAMENTO Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de
Leia maisACORDAM, em 13 a Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N *03073182* PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação
Leia maisMonster. Concursos. 1º Encontro. Direito Privado
Monster Concursos Direito Privado 1º Encontro NOSSO EDITAL Direito Privado 2.3.1. Personalidade jurídica 2.3.2. Capacidade jurídica 2.3.3. Pessoa jurídica 2.3.4. Responsabilidade 2.3.4.1 Fato jurídico
Leia maisJF CONVOCADO ANTONIO HENRIQUE CORREA DA SILVA em substituição ao Desembargador Federal PAULO ESPIRITO SANTO
Apelação Cível - Turma Especialidade I - Penal, Previdenciário e Propriedade Industrial Nº CNJ : 0101807-06.2014.4.02.5101 (2014.51.01.101807-8) RELATOR JF CONVOCADO ANTONIO HENRIQUE CORREA DA SILVA em
Leia maisNatureza jurídica da família:
Família Conceito de família família é um grupo de pessoas ligadas entre si por relações pessoais e patrimoniais resultantes do casamento, da união estável e do parentesco ( 4º do art. 226, CF). Comentários
Leia maisMater Ecclesiae. Liturgia 2 Aula 12 Matrimônio fatores de nulidade
Mater Ecclesiae Liturgia 2 Aula 12 Matrimônio fatores de nulidade Introdução Nulidade matrimonial Impedimentos (ou impedimentos dirimentes) são proibições legais em circunstâncias objetivas de caráter
Leia maisA mulher casada antes e depois do 25 de Abril:
A mulher casada antes e depois do 25 de Abril: A evolução da sua situação jurídica em Alexandra Teixeira de Sousa Maio de 2011. A mulher casada antes e depois do 25 de Abril: evolução da situação jurídica
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL PENSÃO - CONCESSÃO
UFAL Dados Básicos do Instituidor SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL PENSÃO - CONCESSÃO Siape: O servidor era beneficiário da GEAP? NÃO SIM,
Leia maisPetição Inicial I. Professor Zulmar Duarte
I Professor Zulmar Duarte Instaura a relação processual (linear) Apresenta a Demanda (causa de pedir e pedido) Litispendência (art. 312) Fixação da competência (art. 43) Requisitos Art. 319 Competência
Leia maisACÓRDÃO. Rebouças de Carvalho RELATOR Assinatura Eletrônica
fls. 1 PODER JUDICIÁRIO Registro: 2014.0000440193 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário nº 0009179-42.2013.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes
Leia maisEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA. ªVARA... DO FORO...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA. ªVARA... DO FORO...... (nome completo),...(nacionalidade),...(estado civil),...(profissão), portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF/MF
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO
Registro: 2016.0000553317 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2064765-87.2016.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que são agravantes M. R. DOS S. (INTERDITO(A))
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO QUARTA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
Voto nº 23813 UNIÃO ESTÁVEL. RECONHECIMENTO. DISSOLUÇÃO. Sentença de procedência. Hipótese de ausência de comprovação do relacionamento. Mero namoro. Falecido que poderia ter incluído a ré como beneficiária
Leia maisPROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL 1. Sobre a chamada constitucionalização do Direito Civil, assinale a alternativa correta: A) A constitucionalização do Direito Civil preconiza,
Leia maisIV - APELACAO CIVEL
RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : FAZENDA NACIONAL APELADO : MARIO PICCAGLIA - ESPOLIO REP/ P/ WALLY PIA PICCAGLIA PEREIRA CARDOS ADVOGADO : NEWTON LOBO DE CARVALHO E OUTRO
Leia maisI - Trata-se de apelação cível interposta contra sentença (ref. mov. 28.1) prolatada em ação de transcrição de assento de casamento, autos nº
Certificado digitalmente por: RUY MUGGIATI APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.390.276-8, DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA DE REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO FORO EXTRAJUDICIAL
Leia maisJURISPRUDÊNCIA (Tribunal de Justiça do Estado de Goiás)
JURISPRUDÊNCIA (Tribunal de Justiça do Estado de Goiás) Apelação cível Pedido de alteração do assento registral de nascimento Inclusão do patronímico do companheiro no nome da requerente União estável
Leia maisCaderno de apoio Master MASTER /// JURIS
Turma e Ano: Master A (2015) Matéria/Aula: Direito Civil Família e Sucessões Aula 05 Data: 05.03.2015 Professor: Andréa Amin Conteúdo: Casamento Nulo, anulável, putativo; Provas do casamento; Efeitos doo
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores SILVIA ROCHA (Presidente) e PEREIRA CALÇAS. São Paulo, 5 de dezembro de 2012.
ACÓRDÃO Registro: 2012.0000649655 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0019645-36.2008.8.26.0000, da Comarca de São Vicente, em que é apelante EUGENIO COELHO FILHO, é apelado CLASSE
Leia maisQuebrando a Banca Processo Civil Damião Soares
Quebrando a Banca Processo Civil Damião Soares 2014 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 2014 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.
Leia maisRAQUEL BUENO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
RAQUEL BUENO DIREITO PROCESSUAL CIVIL VUNESP 2015 ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 1. Incumbe ao escrivão a) estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem. b) efetuar avaliações e
Leia maisDIREITOS PATRIMONIAIS: CASO DE MORTE X CASO DE DIVÓRCIO
DIREITOS PATRIMONIAIS: CASO DE MORTE X CASO DE DIVÓRCIO (O Estado de S.Paulo 21/12/2016) Regina Beatriz Tavares da Silva Neste artigo explicarei como o patrimônio é partilhado em caso de divórcio e em
Leia maisSEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.
APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELADO: STELA MARIS SCHUTZ Número do Protocolo : 8785/2004 Data de Julgamento : 29-6-2004 EMENTA APELAÇÃO CÍVEL DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO TELEFÔNICO COMBINADA
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
ACÓRDÃO Registro: 2011.0000336971 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 9101235-42.2009.8.26.0000, da Comarca de São Caetano do Sul, em que é apelante CLAUDIO FERNANDES sendo apelado
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO
fls. 168 Registro: 2016.0000478040 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1046031-77.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes CRISTIANA SALDANHA DA GAMA,
Leia maisACORDÃOS TRIBUNAL DE ÉTICA E DISCIPLINA
Quinta, 2 de Fevereiro de 2017 Ano 3 Edição 69 Processo Nº 2927/2016 (4678/11) Representantes: Condomínio Jardim Europa. Representado: D. T. de F. (OAB/AL Nº 5083) EMENTA: REPRESENTAÇÃO ÉTICO DISCIPLINAR.
Leia maisAULA 14. União estável. Concubinato. Arts a 1.727, CC. Art. 226, 3º, CF. Leis nº 9.278/96 e nº 8.971/94. 1
Quem junta com fé, casado é. (Sabedoria popular) AULA 14 União estável. Concubinato. Arts. 1.723 a 1.727, CC. Art. 226, 3º, CF. Leis nº 9.278/96 e nº 8.971/94. 1 BREVE HISTÓRICO CC/1916: UNIÃO ESTÁVEL
Leia maisAPELANTE: DORVALINA BIANCO SCHLICKMANN. 1º OFÍCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FRANCISCO BELTRÃO. RELATOR: Desembargador MÁRIO HELTON JORGE
A assinatura do autor por MARIO HELTON JORGE:7859 é inválida APELAÇÃO CÍVEL Nº 1357999-2 DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES, INFÂNCIA E JUVENTUDE, ACIDENTES DO TRABALHO, REGISTROS PÚBLICOS
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 4 de maio de 2017.
Registro: 2017.0000327714 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1023287-36.2014.8.26.0114, da Comarca de Campinas, em que é apelante ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA IGREJA DE JESUS CRISTO
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Divórcio Direto Juliana Fernandes Altieri* 1.Conceito Segundo Maria Helena Diniz 1, o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial,
Leia mais18 a CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA APELAÇÃO CÍVEL N o 11496/08 RELATOR : DES.JORGE LUIZ HABIB
18 a CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA APELAÇÃO CÍVEL N o 11496/08 RELATOR : DES.JORGE LUIZ HABIB APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. A Lei 7347/85, com a inovação trazida pela lei 11448/07, prevê,
Leia maisSumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças
Sumário Capítulo 1 Prazos 1.1. Forma de contagem: somente em dias úteis 1.2. Prática do ato processual antes da publicação 1.3. Uniformização dos prazos para recursos 1.4. Prazos para os pronunciamentos
Leia maisCódigo de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social
Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social Artigo 86. o Publicidade do processo e segredo de justiça 1. O processo penal é, sob pena de nulidade, público a partir
Leia maisALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO
ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO José Ricardo Afonso Mota: Titular do Ofício do Registro Civil e Tabelionato de Notas da cidade de Bom Jesus do Amparo (MG) A união estável,
Leia maisPI juízo de admissibilidade (negativo) sentença 485, I, CPC (sem a citação).
1) Juca propôs ação de cobrança, pelo procedimento comum, em face de Marcio. Ocorre que, de plano, a ação foi extinta sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485 do Código de Processo Civil, sem
Leia maisDireito Empresarial. Aula 03. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho
Direito Empresarial Aula 03 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores A.C.MATHIAS COLTRO (Presidente) e FERNANDA GOMES CAMACHO.
Registro: 2017.0000395591 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0000870-73.2014.8.26.0028, da Comarca de Aparecida, em que é apelante EUTÁLIA RIBEIRO COSTA, é apelado RAFAEL
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
fls. 95 Registro: 2016.0000224954 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1014607-50.2014.8.26.0506, da Comarca de Ribeirão Preto, em que são apelantes THIAGO RODRIGUES REIS JULIO
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores FELIPE FERREIRA (Presidente sem voto), RENATO SARTORELLI E VIANNA COTRIM.
1 Registro: 2016.0000888926 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2223275-04.2016.8.26.0000, da Comarca de Santa Bárbara D Oeste, em que é agravante ELZA DOMINGOS
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
fls. 197 Registro: 2016.0000218775 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1002656-26.2015.8.26.0053, da Comarca de, em que é apelante ADELE BIANCARDINI AMBROGI, é apelado FAZENDA
Leia maisEscrito por Administrator Dom, 15 de Novembro de :28 - Última atualização Qua, 04 de Janeiro de :05
INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO SOLTEIRO 1. DOCUMENTOS: 1.1. Certidão de Nascimento, original e cópia simples, essas não poderão conter rasuras nem emendas; 1.2. Cópia simples da identidade e
Leia maisREGIME DE BENS. 1 Conceito: 2 Princípios aplicados aos regimes de bens: 31/08/2014. Conjutno de regras patrimoniais. Normas de cogentes
REGIME DE BENS Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Conceito: Conjutno de regras patrimoniais Normas de cogentes X Normas dispositivas 2 Princípios aplicados aos regimes de bens: 2.1 Princípio da autonomia
Leia mais06/02/2017 AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO
Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 PROCESSO AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO
Leia maisSucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES
DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. SUCESSÃO LEGÍTIMA III. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA IV. INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por
Leia maisSEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes
SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL Aspectos Relevantes 1 2 Introdução O presente trabalho não tem o intuito de exaurir o tema, haja vista sua extensão e as particularidades de cada caso,
Leia maisSUMÁRIO PARTE 1 PEÇAS PRÁTICO-PROFISSIONAIS E TEORIA ASSOCIADA CAPÍTULO 1. PEÇAS DE LIBERDADE...
SUMÁRIO PARTE 1 PEÇAS PRÁTICO-PROFISSIONAIS E TEORIA ASSOCIADA CAPÍTULO 1. PEÇAS DE LIBERDADE... 19 1. Primeiro passo: identificar qual a peça ou instituto o caso concreto apresenta ou requer... 19 1.1.
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ANDRADE NETO (Presidente) e ORLANDO PISTORESI. São Paulo, 30 de maio de 2012.
Registro: 2012.0000252889 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0339919-02.2009.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante ALGARISMOS BRINQUEDOS LTDA sendo apelado VIAÇÃO AÉREA
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 4.121, DE 27 DE AGOSTO DE 1962. Dispõe sôbre a situação jurídica da mulher casada. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que
Leia maisProvimento nº 04/07-CGJ - Corregedoria Regulamenta Escrituras de Partilha, Separação e Divórcio Qui, 08 de Fevereiro de :51
Processo nº 0010-07/000091-0 Parecer nº 08/2007-SLA O desembargador Jorge Luís Dall Agnol, Corregedor-Geral da Justiça, no uso de suas atribuições, considerando a publicação da Lei nº 11.441/07, que alterou
Leia maisD E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA SEM RELATÓRIO E DISPOSITIVO, COM MERA REMISSÃO AO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NULIDADE. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. É nula a sentença fundamentada pela
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GILBERTO DOS SANTOS (Presidente), WALTER FONSECA E GIL COELHO.
fls. 1 Registro: 2017.0000040073 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0005356-26.2012.8.26.0108, da Comarca de Cajamar, em que é apelante BANPAR FOMENTO COMERCIAL E SERVIÇOS
Leia mais