Versão 4/Março, Módulo 4. Princípios de Investimento. Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBID Série 10

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1 Versão 4/Março, 2005 Módulo 4 Princípios de Investimento Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBID Série 10

2 Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBID Série 10 Copyright 2004 by Febraban Fator Humano Todos os direitos reservados conforme contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das empresas envolvidas. Desenvolvimento Francisco José Becker Dias Supervisão Técnica e Homologação Eduardo Fortuna Edição Luis Camilo Jouclas Banco de Questões Antonio Saporito Tecnologia JDM Learning Solutions Projeto José Maria de Aguiar Urbano Fone (11) Fax (11) fatorhumano@fatorhumano.net - 2 -

3 Índice 4. Princípios de Investimento... 4 Conceitos Principais Fatores de Análise de Investimentos Rentabilidade Liquidez Risco Principais Riscos do Investidor Risco de Mercado Risco de Crédito Inadimplência Solvência Mensuração do risco de crédito Rating de crédito e agências classificadoras Spread de crédito e probabilidade de inadimplência Impacto na formação de preços Risco de Contraparte Risco de Liquidação Risco Operacional Risco de Liquidez Risco de Liquidez - Negociabilidade Risco de Liquidez - mercado Efeito do risco de liquidez sobre a precificação Formas de controle do risco de liquidez Planejamento das Necessidades de Caixa Fatores determinantes da seleção de produtos Horizonte de Investimento Risco versus Retorno Diversificação: vantagens e limites de redução do risco incorrido Vantagens Limites de redução do risco incorrido Gabarito dos Exercícios Gabarito das Questões Gabarito dos espaços a serem preenchidos

4 4. Princípios de Investimento CONCEITOS Muitas vezes, seja como indivíduos ou profissionais, nos deparamos com alternativas de investimentos, como, por exemplo, investir em ações do Banco do Brasil ou aplicar em ações da Petrobrás. Para nos decidirmos por uma das alternativas, explícita ou implicitamente, comparamos os ganhos esperados, normalmente avaliados pelo retorno do investimento. O que é o retorno de um investimento? O retorno é o ganho ou perda total obtido sobre o investimento em um dado período. O retorno de um investimento pode se dar de duas formas: 1) um fluxo de caixa recebido em um período, tal como lucro, dividendos, ou juros; 2) uma mudança no valor do investimento em um período, que, quando positiva, é chamada de ganho de capital. Composição do Retorno Total de um Investimento Rendimentos Juros Dividendos Lucros Ganho de Capital Valorização de Ativos como Títulos Ações Retorno Total do Investimento Figura 1 Componentes do Retorno Total de um Investimento No mundo real, o retorno obtido em um investimento é uma combinação das duas formas, isto é, os ( 1 ) recebidos, na forma de lucros, dividendos ou juros, mais o ( 2 ) de capital. Em outras palavras, o retorno pode ser considerado uma forma de remuneração do investimento

5 Como o Retorno de um Investimento é Medido? O retorno sobre um investimento é usualmente medido em termos percentuais, ou seja, como uma taxa de retorno, em vez de um montante em dinheiro. A ( 3 ) de retorno em um período é calculada, percentualmente, somando-se todos os fluxos recebidos (lucros, dividendos ou juros) com o ganho de capital e dividindo-se pelo valor ( 4 ) no início do período. A Figura 2 mostra, de forma esquemática, o retorno do investimento e a taxa de retorno sobre o investimento. Retorno do Investimento e Taxa de Retorno Retorno do Investimento Fluxo de = Rendimentos + Ganho de Capital Taxa de Retorno Retorno do = Investimentos / Valor do Investimento Figura 2 Retorno do Investimento e Taxa de Retorno A decisão de investimento O processo de decisão sobre um investimento envolve várias fases, iniciando pela análise das alternativas de investimento, passando pela avaliação e comparação, e, por fim, chegando à decisão. O processo de ( 5 ) de investimento visa selecionar a alternativa de investimento que melhor atende aos objetivos do ( 6 ). A Figura 3 apresenta, de forma esquemática, o processo decisório em um investimento. Por meio da análise, busca-se determinar as características do investimento. Na fase de avaliação, as características são avaliadas por critérios, tais como retorno, liquidez e risco. Em função da avaliação, o investidor seleciona a alternativa que melhor atender aos seus objetivos. Figura 3 Esquema de Decisão de Investimento Processo de decisão de investimento Alternativas de Investimento A 1 ;A 2 ;...; e A n Critérios! Retorno Avaliação! Liquidez! Risco Decisão escolha da alternativa de investimento - 5 -

6 4.1. Principais Fatores de Análise de Investimentos Como visto no esquema do processo de decisão de investimento, além do retorno, que é o parâmetro mais difundido, o investidor considera outros fatores, como, por exemplo, o risco e a liquidez. Em outras palavras, o investidor avalia, ao decidir sobre um investimento, o ( 7 ) esperado, isto é, o quanto ele espera ganhar, o ( 8 ), ou seja, o retorno esperado não é certo, e por fim a ( 9 ), o grau de dificuldade de converter os ganhos em dinheiro. Vejamos, agora, os principais fatores considerados na análise de investimento Rentabilidade O fator rentabilidade, medido pelo ( 10 ) do investimento, é, talvez, o mais difundido entre todos. Essa popularidade vem da facilidade de medir e quantificar o retorno, o que não é tão simples quando tratamos de liquidez e de risco. O retorno, como visto anteriormente, é usualmente medido por uma relação entre o ( 11 ), obtido durante um intervalo de tempo e o valor ( 12 ). A taxa de retorno, expressa em percentual, refere-se a um intervalo de ( 13 ), seja um dia, um mês, um ano, ou outro intervalo que seja interessante avaliar em particular. Taxa de Retorno Repetindo, a fórmula da taxa de retorno em um intervalo de tempo é calculada pela equação abaixo: onde: k t = ( P t P P t 1) + t 1 C t k t = taxa de durante o período t P t = preço (valor) do investimento no fim do período t P t-1 = preço (valor) no início do período, ou seja, tempo t 1 C t = fluxo de caixa recebido do investimento no período de t 1 a t Exemplo Vejamos qual foi o retorno obtido nas ações, CPJ4 e CMG4, sabendo que, no início do ano, as cotações eram $20,00 e $12,00 respectivamente. Sabemos que, após um ano, CPJ4 e CMG4 valem $21,50 e $11,80 e que os dividendos no fim do ano foram de $0,80 e $1,70 respectivamente. Usando a equação para cálculo da taxa de retorno para cada um dos investimentos, temos: CPJ4 k CPJ = ($0,80 + $21,50 - $20,00) / $20,00 = 11,5% ao ano CMG4 k CMG = ($1,70 + $11,80 - $12,00) / $12,00 = 12,5% ao ano Embora o valor de mercado da CMG4 tenha caído durante o ano, a distribuição de dividendos permitiu que o retorno fosse superior ao obtido pela CPJ4. Ou seja, o impacto combinado do dividendo e da mudança de valor, medido pela taxa de retorno, que é o que realmente importa foi de 12,5%. E por esse critério, a ação de melhor retorno foi ( 14 )

7 Na análise de investimentos, é importante, para efeito de comparação, que o período ao qual o retorno se refere seja expresso na ( 15 ), base para todas as alternativas consideradas. Caso contrário, as ( 16 ) de retorno não seriam comparáveis. No exemplo, os retornos das ações apresentam-se com taxas de retorno ( 17 ). COM BASE NOS CÁLCULOS DAS TAXAS DE RETORNO DAS AÇÕES CPJ4 E CMG4, DO EXEMPLO ANTERIOR, PODERÍAMOS RECOMENDAR O INVESTIMENTO EM CMG4 SABENDO QUE FOI ESTA AÇÃO QUE OBTEVE O MAIOR RENDIMENTO? Provavelmente, você respondeu não, pois o retorno calculado refere-se ao ano que passou e não é, portanto, uma garantia de que este se repita no futuro. Tão pouco podemos afirmar que o retorno da ação CPJ4 não irá superar o retorno de CMG4 no próximo ano só porque isso ocorreu no passado. Na tomada de decisão de investimento, a informação relevante sobre o retorno é o seu comportamento no ( 18 ) e não no ( 19 ). Vejamos agora alguns conceitos sobre taxa de retorno relacionados à questão temporal, isto é passado, presente e futuro. Retorno Observado Se, há um ano atrás, tivéssemos investido em cada uma das duas alternativas do exemplo anterior, isto é CPJ4 e CMG4, poderíamos calcular, para cada uma delas, o retorno que teríamos obtido. O retorno obtido dessa forma é chamado de retorno observado. O retorno ( 20 ), no entanto, não seria de muita utilidade. A menos que estivéssemos esperando, para o próximo ano, uma repetição do que ocorreu no passado. Ou seja, estaríamos estimando que o investimento no futuro iria repetir o mesmo comportamento observado no ( 21 ). Isso, no entanto, não ocorre na maioria das situações. Retorno Esperado Para podermos decidir, entre investir em CPJ4 ou CMG4, teremos que olhar para frente e elaborar algum tipo de previsão que, incorpore as nossas expectativas do que acreditamos irá acontecer no futuro em termos de resultados esperados para esses investimentos. A estimativa do que irá ocorrer com o retorno, dessas alternativas de investimento, no ( 22 ) é o retorno esperado. Na decisão sobre um investimento, ou seja, se vamos ou não fazer o investimento, o retorno observado não é relevante, o que realmente importa é saber o quanto irá render, ou seja, o retorno esperado é a informação ( 23 ) para o processo decisório. A diferença entre retorno esperado e observado é mostrada no esquema da Figura

8 Rentabilidade Observada Rentabilidade Esperada Linha do Tempo Passado Futuro Hoje Figura 4 Retorno Esperado versus Retorno Observado " QUESTÃO 1 Qual é a informação relevante na seleção de alternativas de investimento? a) O retorno esperado b) O retorno observado Se soubéssemos, com certeza, qual o resultado de cada uma das alternativas acima, nossa decisão seria fácil, ou seja, iríamos escolher a alternativa de ( 24 ) retorno. Mas, infelizmente, não temos uma bola de cristal para fazermos previsões. O retorno, portanto, é incerto, e o retorno real, isto é, aquele que efetivamente irá ocorrer, pode ser diferente daquele que prevíamos. Nesse contexto, há risco de não realizarmos o retorno ( 25 ) Liquidez Vamos voltar ao exemplo das ações CPJ4 e CMG4. Exemplo Suponha, agora, que a ação CPJ4, que obteve o menor retorno, seja uma ação com muitos negócios na Bolsa, ou seja, uma ação de alta liquidez e, ao contrário dela, CMG4 seja uma ação pouco negociada. Partindo dessa nova situação, digamos que o investidor decida desfazer-se de seu investimento ao cabo de um ano, vendendo as ações no mercado. Que preço ele obteria no mercado? - 8 -

9 O preço que ele obteria na venda da CPJ4 seria os mesmos $21,50, porque, em função da grande negociabilidade da ação, a venda de nosso investidor não afeta o preço de negociação no mercado. Por outro lado, na venda da CMG4, o preço que ele obteria seria, suponhamos, de $11,50. Inferior, portanto, à cotação de $11,80. O menor preço na venda decorre da pequena liquidez, ou seja, a venda de nosso investidor ( 26 ) o preço de mercado. Em outras palavras, para conseguir vender em um mercado estreito, isto é, de baixa ( 27 ) o investidor terá de conceder um desconto no preço. Recalculando o retorno que seria obtido pelo investidor nas duas ações temos: CPJ4 k CPJ = ($0,80 + $21,50 - $20,00) / $20,00 = ( 28 ) ao ano CMG4 k CMG = ($1,70 + $11,50 - $12,00) / $12,00 = ( 29 ) ao ano O MELHOR INVESTIMENTO, QUE ANTERIORMENTE ERA A AÇÃO CMG4, AGORA, CONSIDERANDO A LIQUIDEZ DO INVESTIMENTO, PASSA A SER A AÇÃO CPJ4. A liquidez, como visto no exemplo, é um fator importante a ser considerado, pois ela tem impacto sobre o preço de negociação, seja no momento em que o investimento é feito, seja no momento em que é resgatado. Normalmente, quanto menor a ( 30 ) de um investimento, maior a diferença entre o ( 31 ) para comprar e para vender. Essa diferença entre preço de compra e venda é chamada no mercado de spread de compra e venda. Como avaliar a liquidez de um investimento? A liquidez pode ser avaliada em termos de negociabilidade, isto é, considerando o volume de negócios realizados com o ativo em questão. Nas operações em bolsas de valores de mercadorias e de futuros, é relativamente fácil aferir a liquidez dos produtos de investimento, pois a informação sobre o volume de ( 32 ) está disponível. A liquidez também pode ser avaliada em termos do spread de compra e venda. Concluindo A liquidez é um fator a ser considerado na análise de ( 33 ), pois a realização do retorno pode ser comprometida em investimento de ( 34 ) liquidez. A não consideração desse fator pode ( 35 ) os resultados da análise e, portanto, conduzir a uma decisão ( 36 ) de investimento. Quanto menor a liquidez, ( 37 ) será o impacto da realização sobre o ( 38 ), e quanto maior a liquidez, ( 39 ) o impacto sobre o retorno. A baixa liquidez tem, portanto, um custo que onera o investimento no momento de sua realização

10 Risco Qual é a definição de Risco? Risco, no sentido mais básico, pode ser definido como a probabilidade do retorno real ser menor do que o esperado. Em outras palavras, o futuro é incerto e o retorno real pode variar. O risco, em investimentos, está associado a volatilidade, ou variabilidade do retorno. Exemplo: Uma aplicação de $1.000 em LTN (Letra do Tesouro Nacional), que paga $1020 no resgate em 30 dias ao seu portador, isto é, um ganho de $20, não tem risco, porque não há variabilidade associada ao retorno. Já um investimento em ações ordinárias de uma empresa, que no mesmo período pode gerar um ganho entre $0 e $40, é muito arriscado devido à alta variabilidade do retorno. QUANTO MAIS CERTO FOR O RETORNO DE UM ATIVO, MENOR A VARIABILIDADE E, PORTANTO, MENOR O RISCO. Exemplo Vamos supor que tenhamos duas alternativas de investimentos: investir em ações do Banco do Brasil ou aplicar em ações da Petrobrás. Digamos que nossas expectativas fossem de retornos esperados iguais para as duas ações, mas os riscos, isto é, as variabilidades dos retornos, conforme ilustra a Figura 5, fossem diferentes. Retorno do Investimento Retorno Máximo BB Retorno Máximo Petro Retorno esperado Retorno Mínimo Petro Petrobrás Por qual das alternativas você optaria? a) Maior Risco b) Menor Risco Retorno Mínimo BB Figura 5 Banco do Brasil Intervalo de variação do retorno esperado

11 Provavelmente, você optaria pela de ( 40 ) risco. Na verdade, a maioria dos investidores faria a mesma opção, pois, em geral, investidores são avessos a riscos. Os investidores têm aversão a riscos, isto é, preferem correr menos risco do que correr mais risco, mantidas iguais as demais condições. Portanto, um investidor racional, ao comparar alternativas de investimento com retornos esperados iguais, tende a escolher a de menor risco, porque os investidores racionais têm ( 41 ) ao risco. Avaliação do Risco Voltando mais uma vez às opções de investimentos em ações do BB ou ações da Petrobrás, para tomarmos uma decisão consistente, é necessário quantificar os efeitos do risco sobre o retorno. Essa quantificação pode ser feita por meio de cálculos estatísticos, que buscam medir o retorno esperado e o risco. Uma medida simplista do risco associado ao investimento é a amplitude das variações nos ( 42 ), conforme visto na Figura 5. Abordaremos a quantificação do risco em um ponto mais adiante. Resumo Podemos dizer que o risco manifesta-se quando o retorno obtido em um investimento fica ( 43 ) do retorno esperado para esse investimento. Mas quais são as razões para o retorno ficar abaixo do esperado? Existem muitas causas possíveis, no próximo ponto abordaremos as principais causas Principais Riscos do Investidor Como vimos, o risco de um investimento está associado ao retorno ( 44 ) ficar abaixo do retorno esperado. As principais causas de ocorrência de risco em um investimento são as condições: de mercado; de crédito; e de liquidez. Portanto, os principais riscos que o investidor enfrenta são: # Risco de Mercado # Risco de Crédito # Risco de Liquidez O Quadro 1 apresenta, de forma resumida, os Principais ( 45 ) do Investidor. Esta classificação, com certeza, não é exaustiva e poderia ser estendida, mas podemos dizer que estes são os ( 46 ) riscos para quem atua na área de investimentos. Passaremos, agora, a detalhar cada destes riscos

12 Principais Riscos do Investidor Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Liquidez Decorre de movimentos adversos nos preços ou taxas dos ativos ou produtos que compõem uma posição ou uma carteira de investimento. Decorre de uma obrigação advinda de um instrumento ou contrato que, por qualquer motivo, não foi cumprida pela respectiva contraparte Decorre da falta de caixa necessária para o cumprimento de uma ou mais obrigações; e Decorre da falta de contrapartes em número suficiente ou de interesse do mercado em negociar a quantidade desejada de uma posição, afetando, portanto, a correta formação do seu preço. Quadro 1 Principais Riscos do Investidor Resumindo: Os principais riscos do investidor são: ( 47 ); ( 48 ); e ( 49 )

13 Risco de Mercado Risco de Mercado O Risco de ( 50 ) está associado às oscilações nos preços de mercado dos ativos financeiros. O risco de mercado decorre, portanto, de mudanças nos preços de mercado dos ativos e passivos financeiros. O risco é tanto maior quanto maior for a ( 51 ) do resultado esperado não ser alcançado, ou de uma perda ocorrer. A probabilidade de perda é tanto maior quanto ( 52 ) for a volatilidade do preços do ativo. Nos investimentos em ações, por exemplo, o risco de mercado está associado as variação nos preços das ações. Quando investimos em uma ação estamos correndo o risco de mercado das oscilações no preço desta ( 53 ). O risco de ( 54 ) de investir em uma única ação, também chamado de risco total, pode ser decomposto em duas componentes: o risco sistemático e o risco não sistemático, conforme esquema da Figura 6. Componentes do Risco Total Risco não Sistemático + = Risco Total Risco Sistemático Figura 6 Componentes do Risco de Mercado O risco não sistemático é aquele que pode ser eliminado pela diversificação eficiente e, por isso, é também conhecido como risco diversificável. O risco ( 55 ) está vinculado aos riscos específicos da empresa considerada isoladamente, isto é, depende das perspectivas econômicas e financeiras da empresa específica. O risco sistemático é aquele que não pode ser eliminado pela diversificação e, por essa razão, também é chamado de risco não diversificável. O risco ( 56 ) está relacionado com o risco do mercado de ações como um todo, isto é, depende das condições econômicas do país e globais. 1 1 O risco sistemático de uma ação pode ser medido pelo beta - β" da ação. O beta de uma ação é uma medida relativa de risco que expressa a sensibilidade das variações no retorno da ação em relação as variações no retorno total do conjunto do mercado de ações, medido por um índice com o IBOVESPA

14 O Risco do Mercado de Ações O desempenho do mercado de ações como um todo pode ser avaliado pelo comportamento de um índice de ações, como, por exemplo, o IBOVESPA, que representa uma carteira teórica composta pelas ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. As oscilações do índice da bolsa constituem um risco de mercado para investimentos no mercado de ações. A volatilidade do índice é, portanto, uma medida de risco associada ao fator de risco do mercado acionário. O que são Fatores de Risco de Mercado? Generalizando o conceito de risco de mercado para os outros produtos do mercado financeiro, como: títulos de renda fixa, moedas e commodities 2, podemos dizer que os preços desses ativos e retornos correspondentes são afetados por condições de mercado, ou, simplesmente, pelos Fatores de Risco. Os Fatores de ( 57 ) variam de acordo com o tipo do investimento. Os fatores de risco de mercado básicos são: # taxa de juros; # taxa de câmbio; # preço das ações; # e preço das commodities. " QUESTÃO 2 As condições conjunturais da economia do país têm impacto no desempenho do mercado acionário, isto é, o mercado sobe nas condições favoráveis e cai nas adversas. Esse tipo de comportamento gera volatilidade, o que caracteriza o risco do mercado acionário. A volatilidade ou risco do mercado de ações é decorrente da componente: a) diversificável do risco total do mercado de ações. b) não diversificável do risco do mercado de ações. VEJAMOS CADA UM DOS FATORES DE RISCO DE MERCADO INICIANDO PELO RISCO DE TAXA DE JUROS. 2 As commodities são mercadorias como ouro, prata, petróleo, e grãos em geral, cujos preços são formados e cotados em dólar no mercado internacional

15 Risco de Taxa de Juros O risco de mercado associado a mudanças nos preços de ativos de renda fixa decorrentes de variações nas taxas de juros de mercado são classificados como risco de taxa de juros. Vejamos, através de um exemplo, como o risco de taxa de juros afeta o preço de mercado de um título de renda fixa prefixado. Exemplo Vamos supor que um investidor adquiriu, em leilão de venda do Banco Central, uma LTN com vencimento em um ano, cujo valor de face, isto é, de resgate, é de R$ ,00. Considerando que a taxa de juros de um ano, que vigorava no momento do leilão, era de 18,5% aa, o preço de aquisição da LTN teria que ter um deságio, para ajustar a sua rentabilidade as condições de mercado. 3 O preço de aquisição da LTN no leilão seria R$84.388,19. Valor de Resgate ,00 Preço de aquisição = = = ,19 Prazo ( 1 + taxa de mercado ) 18,5 (1 + ) 100 Após a aquisição, o COPOM decidiu, surpreendendo o mercado, reduzir a taxa de juros básica, fixando uma meta para a Taxa SELIC em 16,5% ao ano. Após a notícia, o mercado refez suas projeções para taxa de um ano para 17,5% ao ano, ou seja, 1% ao ano abaixo daquela que vigorava por ocasião do leilão de LTN. O que acontece com o preço de mercado da LTN? Para saber o que ocorreria com o preço de mercado, vamos imaginar que o investidor desejasse vender a LTN logo após a decisão do COPOM. A taxa de juros de mercado atual é 17,5% ao ano. Para vender a LTN nas novas condições de mercado, o seu preço precisa ser ajustado, caso contrário, sua rentabilidade não estaria compatível com a nova ( 58 ) de mercado. Recalculando o preço da LTN com a taxa de 17,5% ao ano teríamos: Valor de Resgate ,00 Preço de mercado = = = ,38 Prazo ( 1 + taxa de mercado ) 17,5 (1 + ) 100 O investidor poderia, portanto, vender a LTN por um preço ( 59 ) ao de aquisição. A queda na taxa de juros foi benéfica, pois gerou um ( 60 ) de R$718,19. O que ocorreria com o preço da mercado da LTN se a taxa de juros subisse 1% ao ano? Da mesma forma que a queda de 1% na taxa de juros provocou uma ( 61 ) no preço da LTN, uma alta na taxa de juros provocaria uma baixa no preço do título. Vamos, então, por um momento supor que a taxa tivesse subido para 19,5% ao ano. 3 O preço de aquisição pode ser obtido utilizando uma calculadora financeira, ou calculando o valor presente do valor de resgate descontando a taxa de mercado, conforme demonstrado no Box

16 Qual seria o preço de mercado da LTN? Repetindo os cálculos, teríamos como valor de mercado da LTN, R$83.682,00 e a perda, portanto, seria de R$706,18. Preço de Mercado= Valor de Resgate ( 1 + taxa de mercado ) Pr azo ,00 = = ,00 19,5 (1 + ) 100 Conclusão O preço da LTN varia de acordo com as oscilações na taxa de ( 62 ). Quando a taxa de juros sobe, o preço da LTN ( 63 ), e quando os juros caem, o preço da LTN ( 64 ). Portanto, o preço de um título de renda fixa varia de forma ( 65 ) à variação na taxa de juros. Generalizando Risco da taxa de juros (volatilidade do fator de risco) O Preço Unitário PU de um título de renda fixa é ( 66 ) proporcional à taxa de juros, que é o Fator de Risco. A probabilidade de ocorrer uma perda em um título de renda fixa é função da volatilidade da taxa de juros. Quanto mais volátil for a taxa de juros tanto maior será a probabilidade de ocorrer uma perda e, conseqüentemente, maior o ( 67 ) de mercado. " QUESTÃO 3 No exemplo anterior do investidor que comprou a LTN, como a redução na taxa de juros decidida afetou o valor da LTN comprada pelo investidor? a) O valor de resgate da LTN aumenta. b) O valor de resgate da LTN não se altera. c) O valor de resgate da LTN diminui. " QUESTÃO 4 Qual é o fator de risco de um investimento em renda fixa com rendimento préfixado? a) Não há risco, pois o rendimento é prefixado. b) O fator de risco é a taxa de juros que pode subir. c) O fator de risco é a taxa de juros que pode cair

17 Risco da taxa de juros - Influência do prazo de aplicação No exemplo anterior, vimos que o lucro ou a perda do investimento em LTN dependiam do valor do investimento, da variação na taxa de juros e do prazo que, no caso específico era de 1 ano. PENSANDO EM NOSSO INVESTIDOR, COMO IRIA SE COMPORTAR O RISCO SE O PRAZO FOSSE DE SEIS MESES, OU DOIS ANOS? VEJAMOS... Imaginemos que a LTN com valor de R$ ,00 de resgate, tenha sido mantida na carteira do nosso investidor. Após seis meses, como iria variar o valor da LTN se a taxa de juros oscilasse 1% para cima ou para baixo em relação a taxa vigente, que digamos fosse 17% aa? Para avaliar a sensibilidade à variação na taxa de juros, temos que calcular o valor presente, isto é, o valor de mercado, para as taxas de juros de 16%, 17% e 18%. Valor Valor Valor presente presente presente ( 16%) ( 17%) ( 18%) = = = , 00 ( 1 + 0, 16) , 00 ( 1 + 0, 17) , 00 ( 1 + 0, 18) = = = , , , 46 Pelos cálculos, podemos ver que quando a taxa cai de 17% para 16% o ganho é de ( 68 ) e quando a taxa sobe de 17% para 18% a perda é de ( 69 ). Estes valores são menores do que os apurados anteriormente para o prazo de um ano, que eram ( 70 ), e ( 71 ) para o ganho e para a perda, respectivamente, quando a taxa oscilava em 1%. Conclusão O risco de taxa de juros é diretamente proporcional ao ( 72 ) de investimento. Quanto maior o prazo ( 73 ) o risco. O risco, portanto, é sensível ao prazo da aplicação. Por esta razão o prazo é considerado um fator de sensibilidade ao risco

18 " QUESTÃO 5 No exemplo anterior, como o risco iria se comportar se o prazo da LTN fosse de dois anos? a) O risco seria maior. b) O risco seria igual. c) O risco seria menor. Tamanho da Exposição ao Risco O risco em aplicações de renda fixa prefixada depende: i) do Fator de Risco Taxa de Juros ; ii) do Prazo da Aplicação; iii) do Tamanho da Exposição ao Risco. Quanto maior o volume investido, ( 74 ) a exposição ao risco. O tamanho de uma posição, isto é, o volume de recursos investidos, além do fator de risco de mercado e do prazo da aplicação, é fundamental na determinação do risco de mercado de um investimento em renda fixa prefixada. Revendo os conceitos relacionados ao Risco de Taxa de Juros Até este ponto, vimos que o risco de mercado de um título de renda fixa, isto é, a ( 75 ) associada a uma elevação nas taxas de juros, depende do montante do investimento (tamanho da exposição), da variação na taxa de juros (volatilidade do fator de risco) e do prazo da aplicação (sensibilidade ao fator de risco). O risco de mercado é, portanto, uma função da exposição, do fator de risco e da sensibilidade, conforme a representado no esquema da Figura 7. Exposição Fator de Risco Igual a Risco de Mercado Sensibilidade Figura 7 Risco de Mercado

19 Generalizando Podemos dizer que o risco de mercado de uma carteira de investimentos em produtos financeiros é uma função do tamanho da exposição, da volatilidade do fator de risco e da sensibilidade ao fator de risco. Quanto maior for a ( 76 ), a volatilidade do ( 77 ) e a ( 78 ) ao fator de risco de uma posição, tanto ( 79 ) será o seu risco de mercado. Risco de mercado de uma carteira de investimento Como acabamos de ver, o risco de mercado de um investimento depende da exposição (valor investido sujeito ao risco), dos fatores de risco (taxa de juros, dólar, bolsa, e commodities) e das sensibilidades aos fatores de risco. Ao investir em uma carteira com vários ativos de diferentes tipos, como: renda fixa, ações e títulos cambiais, o risco de mercado total depende dos mesmos parâmetros: exposição, fator de risco, e sensibilidade. O risco total da carteira, no entanto, é menor que a soma dos riscos de mercado individuais dos componentes da carteira, pois o risco é reduzido pelo efeito da diversificação. A redução no risco, por meio da diversificação de investimentos, é uma conseqüência dos movimentos aleatórios nos preços e retornos dos diferentes ativos que compensam-se parcialmente entre si. Em outras palavras, as ( 80 ) de preços dos diferentes ativos e dos mercados, por não serem perfeitamente sincronizados, neutralizam-se parcialmente, ( 81 ) o risco combinado da carteira. A redução do risco de mercado obtida ao investir em vários ativos é um benefício da ( 82 ). " QUESTÃO 6 Uma carteira de investimento que só investe em NTN-C, que é um título indexado ao IGP-M que pagam cupom semestral, está sujeita a riscos de mercado associado: a) à variação na taxa de juros. b) à variação na taxa de inflação. c) às variações nas taxas de juros e de câmbio. d) às variações nas taxas de juros e de inflação

20 " QUESTÃO 7 Uma carteira de investimento que só investe em NTN-D, que é um título indexado ao Dólar que pagam cupom semestral, está sujeita à riscos de mercado associado: a) à variação na taxa de juros. b) à variação na taxa de inflação. c) às variações nas taxas de juros e de câmbio. d) às variações nas taxas de juros e de inflação. " QUESTÃO 8 Uma carteira de investimento que só investe em LTN, que é um título que não paga cupom de juros e que tem um valor de face fixo, está sujeita à riscos de mercado associado: a) à variação na taxa de juros. b) à variação na taxa de inflação c) às variações nas taxas de juros e de câmbio d) às variações nas taxas de juros e de inflação

21 Risco de Crédito Risco de Crédito O risco de crédito está associado a possíveis perdas que o credor possa vir a ter pelo não cumprimento das obrigações de pagamento assumidas pelo devedor. O risco de ( 83 ) se materializa, quer seja pela não pontualidade no pagamento de uma obrigação do devedor ou pela perda total do crédito por incapacidade de pagamento do devedor em casos extremos. VEJAMOS ALGUNS COMPONENTES DO RISCO DE CRÉDITO E SEUS EFEITOS SOBRE O SPREAD DE CRÉDITO E O PREÇO DOS ATIVOS. INADIMPLÊNCIA A falta de cumprimento de um contrato ou de qualquer de suas condições gera juridicamente um inadimplemento contratual. Este descumprimento é uma inadimplência. A impontualidade, ou descumprimento de uma obrigação de pagamento por parte do devedor gera, portanto, uma ( 84 ). O devedor inadimplente é aquele que não está ( 85 ) suas obrigações contratadas em relação ao crédito que é, então, dito inadimplente. SOLVÊNCIA A solvência é a qualidade de solvente, que por sua vez significa que o devedor tem condições de pagar suas dívidas. A falta de solvência do devedor implica em risco de não pagamento ao credor. O risco de crédito relacionado à solvência, portanto, deriva da incapacidade do devedor honrar os ( 86 ) devido à sua condição de insolvente. A ( 87 ) do devedor é um caso extremo de incapacidade de pagamento das obrigações levando, normalmente, a total perda do crédito. Inadimplência, Solvência e Risco de Crédito Não cumprir uma obrigação contratual é uma ( 88 ) e a incapacidade financeira de honrar um pagamento é um problema de falta de ( 89 ) do devedor. A possibilidade do devedor não pagar uma obrigação financeira, causando perda ao credor, é um risco de ( 90 ). Como o risco de crédito pode ser quantificado? MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO Nos mercados financeiros e de capitais, o risco de crédito está associado à qualidade creditícia dos títulos e valores mobiliários, isto é, ao risco de perda com o investimento devido a mudanças na ( 91 ) do crédito. O risco de crédito é tanto maior quanto ( 92 ) for a probabilidade de inadimplência ou perda. O risco de crédito é, portanto, medido pela ( 93 ) de ocorrência de uma perda devida a condições de inadimplência ou solvência. RATING DE CRÉDITO E AGÊNCIAS CLASSIFICADORAS A importância do risco de crédito no mercado de capitais é tal que empresas especializadas, nacionais e internacionais, conhecidas com agências classificadoras de risco ou simplesmente agências de rating, analisam as condições de crédito do título

22 e de seu emissor atribuindo uma classificação ou rating de crédito. O rating de crédito, portanto, é uma ( 94 ) da qualidade do crédito. Títulos e valores mobiliários tais como debêntures, notas promissórias ou commercial paper, e dívidas securitizadas, são avaliados pelas ( 95 ) de classificação de risco de crédito. Na atribuição do rating de crédito, as agências avaliam a probabilidade de inadimplência do emissor, as características da dívida ou título, o lastro da operação, as garantias, além de outros fatores relacionados à estrutura jurídica. O rebaixamento no rating está associado à uma ( 96 ) na qualidade do crédito, o que implica, por suas vez, em uma redução no valor do ativo, pois o fluxo de caixa do ativo será descontado a uma taxa de juros ( 97 ) por exigência do mercado. SPREAD DE CRÉDITO E PROBABILIDADE DE INADIMPLÊNCIA Como acabamos de ver, o risco de crédito está ( 98 ) à probabilidade de perda em função da inadimplência e, como sabemos, todo risco requer uma remuneração ou prêmio. O spread de credito, isto é, o prêmio adicional à taxa de juros livre de risco, é a ( 99 ) pelo risco de crédito. Em outras palavras, para que um investidor concorde em correr determinado risco de crédito ele irá demandar uma taxa de juros mais ( 100 ) do que a que ele exigiria de outro investimento com iguais condições mas que tenha menor risco de crédito. O spread de crédito, necessário para compensar o ( 101 ) de crédito, é tanto maior quanto maior for o risco de crédito e, portanto, maior será a taxa de ( 102 ) ou o retorno exigido. O Quadro 2 abaixo apresenta os ratings de crédito de duas agências internacionais de classificação de risco de acordo com a probabilidade de perda. Qualidade do Crédito Rating de Crédito Standard & Poor s Moody s Altíssima qualidade AAA e AA Aaa e Aa Qualidade alta A e BBB A e Baa Títulos especulativos BB e B Ba e B Qualidade muito baixa CCC, CC, C e D Caa, Ca, C e D IMPACTO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS Quadro 2 Rating de Crédito Sabemos que o preço de mercado de um título varia ( 103 ) com a taxa de juros. Se admitirmos que a taxa de retorno exigida pelo mercado para um título seja composta de duas parcelas, uma taxa básica e um spread de crédito, podemos concluir que quanto ( 104 ) o risco de crédito maior a ( 105 ) exigida e menor o ( 106 ) do título. Taxa de retorno exigida = Taxa básica + Spread de crédito

23 Exemplo Risco de Crédito A taxa de retorno de uma LTN de 180 dias, título considerado sem risco de crédito, é 16% ao ano, e o spread de crédito, de um commercial paper de 180 dias, exigido pelo mercado é 150 pontos base 4, ou 1,5% ao ano. O PU Preço Unitário de colocação deste commercial paper pode ser calculado descontando o seu valor do resgate, digamos $10.000,00, pela taxa de juros exigida pelo mercado. Se este título não tivesse risco de crédito seu preço seria idêntico ao da LTN e bastaria calcular o valor presente usando a taxa de 16% ao ano, ou seja, ( 107 ) conforme cálculo ao lado. PU LTN = , 00 = , ( 1 + 0, 16) Mas sabemos que o mercado exige um prêmio de risco de crédito para este commercial paper de 1,5% ao ano, que é o spread de ( 108 ). Somando esse valor aos 16% ao ano da taxa livre de ( 109 ) de crédito temos que o retorno exigido passa a ser de 17,5% ao ano. Recalculando o PU do commercial paper para essa taxa, obtemos ( 110 ), conforme mostra o cálculo a seguir. PU ,00 Commercial Paper = = (1 + 0,16 + 0,015) 9.225,31 Como podemos ver ao compararmos os preços obtidos nos cálculos anteriores, o preço para o commercial paper é inferior em R$59,45 ($9.284,77 - $9.225,31) ao da LTN. Esse diferencial é devido ao ( 111 ), supondo que não haja outros fatores de risco diferenciando estes dois títulos. RISCO DE CONTRAPARTE O risco de contraparte está relacionado às operações com derivativos, principalmente aquelas realizadas em mercados de balcão, quando existe a possibilidade de uma das partes não honrar a operação contratada. Nesta circunstância, o risco é a própria exposição corrente, por exemplo, um hedge de uma posição em dólar onde uma parte teria o direito a um determinado recebimento. O risco seria perder o valor do ( 112 ) a que teria direito naquele momento. Para restabelecer o hedge, a contraparte inadimplente teria de ser substituída por outra, gerando um custo de substituição. A perda total é a própria exposição corrente, isto é, a perda se resume aos direitos líquidos adquiridos até o ponto onde ocorreu o problema com a ( 113 ). 4 Um (1) ponto base equivale a 0,01 %

24 Na avaliação dos riscos com a contraparte, é importante avaliar, também, a perda potencial máxima em um cenário adverso, a chamada exposição futura. A exposição futura é relevante na determinação do limite de risco de crédito com a contraparte. O risco de crédito, com a contraparte, é avaliado pela soma do custo de reposição mais as perdas causadas por possíveis não recebimentos dos valores devidos. RISCO DE LIQUIDAÇÃO O risco de liquidação, ou settlement risk, acontece quando uma operação é fechada, mas a sua liquidação não ocorre de acordo com o que havia sido pactuado entre as partes. O risco de ( 114 ) está presente sempre que pagamentos e transferências de titularidade tenham de ser realizados sem que haja segurança de que estes realmente se efetivem. RISCO OPERACIONAL O risco ( 115 ) ocorre devido à falhas no processamento e controle das operações. Esse tipo de risco é interno da instituição, que por algum tipo de negligência ou falha dos sistemas de processamento, dos controles internos, dos recursos humanos e organizacionais, ou por conhecimento inadequado, resulta em uma perda para a instituição ou para seu cliente. " QUESTÃO 9 A Empresa emissora das Debêntures teve seu rating de crédito reavaliado para baixo. Em função do novo rating você espera que as debêntures passem a ser negociadas com rentabilidade: a) Maior b) Menor c) Igual " QUESTÃO 10 A Empresa emissora das Debêntures teve uma melhora em seu rating de crédito recentemente reavaliado. Em função do novo rating, você recomendaria pagar um preço: a) Maior àquele que prevalecia antes da informação ser pública. b) Menor àquele que prevalecia antes da informação ser pública. c) Igual àquele que prevalecia antes da informação ser pública

25 Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à negociabilidade de um título no mercado. Dizemos que um ativo apresenta risco de ( 116 ) quando ele não pode ser realizado ou negociado pelos preços prevalecentes no mercado devido à insuficiência de atividade no mercado. Existem duas causas básicas para o risco de liquidez: # a negociabilidade do título # o mercado. RISCO DE LIQUIDEZ - NEGOCIABILIDADE Digamos que um investidor tenha a opção de comprar dois títulos de igual rendimento, prazo e risco de crédito. Uma opção é uma debênture emitida por uma empresa estatal de primeira linha (por exemplo, Petrobrás) e outra é um título público federal. O mercado para essas debêntures, no entanto, é pouco líquido ou estreito, no jargão de mercado, ao contrário do título público que negocia muito, ou seja, tem boa liquidez. QUAL SERIA SUA RECOMENDAÇÃO PARA ESTE INVESTIDOR? Você provavelmente recomendou ( 117 ). Em caso de necessidade, o investidor poderia desfazer-se do título público com facilidade. Ao contrário, se o investidor tivesse optado pela debênture, para vendê-la em circunstância de mercado ilíquido, ele teria de conceder um ( 118 ) em relação ao preço de um mercado líquido. Ao optar pela debênture, o investidor iria realizar uma ( 119 ) que não ocorreria caso houvesse comprado o título público. Em outras palavras, a realização da operação de venda no mercado ilíquido, se possível, implicaria em alteração material do ( 120 ). RISCO DE LIQUIDEZ - MERCADO Outra forma de manifestação do risco de liquidez está associada ao tamanho relativo de uma posição. Por exemplo, um investidor detém uma participação elevada em um determinado título. Quando pequenas frações desta posição são negociadas, o mercado absorve sem maiores problemas e os preços pouco ou nada se ( 121 ). Mas, se o investidor desejar vender uma porção substancial rapidamente, o mercado certamente não irá absorver a oferta de venda, a não ser mediante uma ( 122 ) nos preços. O risco de liquidez devido às condições de mercado pode se alterar ao longo do tempo, por exemplo, uma redução no giro de mercado de um determinado título, trás uma ( 123 ) na liquidez. Conseqüentemente, os volumes negociados serão menores e o spread entre a compra e a venda será ( 124 ), ou abrirá no jargão do mercado. Quando ocorrem mudanças no mercado em relação a liquidez, os preços devem refletir as ( 125 )

26 EFEITO DO RISCO DE LIQUIDEZ SOBRE A PRECIFICAÇÃO A debênture, portanto, apresenta um risco de liquidez, devido à dificuldade de ( 126 ) do papel em um mercado estreito. Este risco de liquidez ou de negociabilidade deve ser considerado ao precificar o título. O investidor deve exigir um prêmio pelo risco de liquidez, ou seja, ele precisa ser ( 127 ) por adquirir um título com baixa liquidez e negociabilidade. FORMAS DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ Para minimizar esse tipo de risco de liquidez os investidores e administradores de carteiras impõem limites em relação ao volume negociado no mercado. Por exemplo, limitar a exposição a um máximo de 10% do ( 128 ) negociado no mercado ou do total de contratos em aberto para o instrumento específico. PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE CAIXA O planejamento das necessidades de caixa e o risco de liquidez estão intimamente relacionados. A necessidade de gerar caixa imprevista pode implicar na necessidade de obter recursos através de outros mecanismos, como por exemplo, a venda de um título pouco líquido. Ocorrendo tal circunstância, muito provavelmente haverá uma ( 129 ) nesta operação não planejada. Para avaliar o risco de liquidez de um ativo ou de uma posição em mercados de bolsa ou de balcão é importante obter informações sobre o ( 130 ) de negócios com este ativo ou instrumento financeiro. Quanto maior o volume ( 131 ) a liquidez. O spread entre compra e ( 132 ), principalmente em operações de balcão, dá uma boa indicação do risco de liquidez. Quanto maior o spread, a chamada boca de jacaré, tanto maior o ( 133 ) de liquidez. A abertura do spread é devida a falta de participantes - players no mercado, o que limita as possibilidades de negociação. " QUESTÃO 11 Devido as recentes turbulências nos mercados, o giro dos papéis foi muito reduzido. Nessas condições você diria que o risco de liquidez: a) Não alterou b) Aumentou c) Diminuiu

27 " QUESTÃO 12 Uma necessidade repentina e imprevista fez com que o gestor do fundo fosse obrigado a vender uma grande posição. Essa situação representa um: a) Risco de crédito. b) Risco de liquidez. c) Risco de mercado. % EXERCÍCIO 1 Associe os principais riscos do investidor as situações relatadas a seguir e escreva, no espaço, o número correspondente ao tipo de risco predominante: TIPO DE RISCO PREDOMINANTE 1. Risco de Crédito 2. Risco de Juros 3. Risco de Câmbio 4. Risco de Liquidez 5. Risco de Bolsa MARQUE O NÚMERO DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO O IBOVESPA apresentou uma queda de 3,5% no pregão de ontem. A agência de classificação de risco rebaixou o rating do Commercial Paper da Cia. Z Uma grande venda inesperada de ações da Late SA derrubou o seu preço bolsa O COPOM elevou a meta para a Taxa SELIC em 1,5%. O Real sofreu uma desvalorização de 2% frente ao dólar

28 4.3. Fatores determinantes da seleção de produtos A seleção do investimento, ou do produto financeiro, é uma fase do processo de decisão de investimento que utiliza critérios de avaliação que podem ser considerados fatores determinantes da seleção. Esses fatores ( 134 ) estão relacionados com os critérios da análise de investimento, isto é, a rentabilidade, o risco e a liquidez do produto em consideração. Vejamos, agora, alguns pontos a serem considerados na seleção do produto de investimento relacionados a esses fatores de análise Horizonte de Investimento O termo Horizonte de Investimento tem duas perspectivas, a do investidor e a do investimento. Vejamos: para o investidor o horizonte de investimento tem o significado prazo de tempo durante o qual ele pretende manter o investimento. Em outras palavras, é o período de ( 135 ) que, em princípio, o investidor está disposto a aguardar para resgatar o investimento e obter o resultado pretendido. Por outro lado, na perspectiva do investimento propriamente dito, ( 136 ) de investimento está associado ao tempo necessário para o investimento maturar e alcançar os resultados esperados. A harmonização do horizonte de investimento nas duas óticas é condição necessária para a realização das expectativas do investidor. Vejamos um exemplo. Exemplo Um indivíduo dispõe de recursos para investir por um período de dois anos, após o qual ele pretende utilizar para adquirir um imóvel para sua moradia. O prazo de dois anos é o horizonte de investimento desse ( 137 ). Durante esse período ele pretende acumular uma poupança para, ao cabo dos dois anos, utilizar o resultado na aquisição da moradia. COMO ESTE POTENCIAL INVESTIDOR IRIA APLICAR SUAS ECONOMIAS? Existem, no mercado, inúmeras possibilidades de investimento, desde aplicações de curto prazo com disponibilidade diária até investimentos em empreendimentos de longa maturação. Qual seria o investimento mais adequado para esse investidor, do ponto de vista do ( 138 ) de investimento? A RESPOSTA ESTÁ NA ADEQUAÇÃO DO TIPO DE INVESTIMENTO ao prazo da disponibilidade de recursos do investidor. Considerando o prazo de dois anos, podemos eliminar as alternativas de longa ( 139 ) e de baixa liquidez, vistos que estas ampliariam os riscos de ter a disponibilidade dos ( 140 ) na data desejada pelo investidor. Por outro lado, o investidor pode dispor dos recursos por dois anos e, portanto, não necessita ter acesso a estes recursos de imediato, como, por exemplo, em dois, três ou mais meses após a realização do investimento. Não tendo, o investidor, necessidade de liquidez imediata, não seria adequado investir em produtos que priorizam a ( 141 ), mas que oferecem ( 142 ) rentabilidade

29 Logo, os produtos que tenderiam a atender os requisitos do ( 143 ) de investimento de dois anos, seriam aqueles que, no médio prazo, oferecem rentabilidade, segurança e liquidez a época desejada. Por exemplo, fundos de renda fixa, fundos balanceados, fundos IGP-M, fundos cambiais e títulos públicos de prazo médio. Generalizando Em condições normais de mercado, os investimentos de longo prazo e de menor liquidez produzem rentabilidades superiores aos de curto prazo e alta liquidez. Este perfil é decorrente do comportamento dos investidores que, racionalmente, exigem prêmios pelo alongamento do prazo e pela menor liquidez. A curva de juros da Figura 8 ilustra os efeitos do prazo e da liquidez sobre o retorno exigido. Para obter o melhor resultado para suas inversões financeiras, o investidor deve buscar compatibilizar o horizonte de ( 144 Curva de Retorno em função do ) prazo e da liquidez do investimento com suas necessidades. Retorno do Investimento Aplicar em horizonte mais longo do que permitem as Menos líquido disponibilidades, pode causar ( 145 ) ou queda na rentabilidade Mais líquido esperada. As causas podem ser duas:o investimento não está maduro; ou a realização Horizonte de Investimento antecipada aliada a uma baixa liquidez implica em deságio. Menor Liquidez Figura 8 Retorno de Investimento em função do prazo e da liquidez Prazo do Investimento Conclusão Assim como o investidor tem um horizonte de investimento para sua aplicação, os diferentes produtos de investimento de mercado também têm ( 146 ) para maturação. Compatibilizar os horizontes de investimento do produto e do ( 147 ) é fundamental para alcançar os resultados pretendidos

30 Risco versus Retorno Risco e retorno são dois parâmetros avaliados nas decisões de investimento. Os investidores racionais têm aversão ao risco, isso quer dizer que, sendo todas as características das alternativas de investimento iguais, com exceção do risco, eles preferem aquelas de ( 148 ) risco. De outro lado, os investidores racionais também preferem ganhar mais se as condições de risco forem ( 149 ). Infelizmente, no mercado, maiores retornos vêm acompanhados de maiores riscos, ou seja, é difícil, ou mesmo impossível em certos casos, aumentar o ( 150 ) sem aumentar o risco. Frente ao dilema, os investidores buscam otimizar a combinação de risco (quanto menor melhor) e retorno (quanto maior melhor) na seleção de seus investimentos. A melhor ( 151 ) de risco e retorno, no entanto, não é única. Ou seja, não existe uma combinação ótima que atenda todos os investidores, pois cada um tem suas próprias preferências quanto à relação risco-retorno. Qualquer que seja o perfil do investidor, desde que seja racional, ele sempre selecionará a alternativa de menor ( 152 ) entre todas de mesmo retorno. O investidor, também, dará preferência a alternativa de maior ( 153 ) entre as opções de mesmo risco. Essa combinação de escolhas de um investidor racional é conhecida com Princípio da Dominância. Princípio da Dominância Vejamos uma aplicação do princípio da ( 154 ) na escolha entre quatro alternativas de investimento: A; B; C; e D, representadas da Figura 9. Neste gráfico o retorno está representado no eixo vertical e o risco no eixo horizontal. Utilizando-se o ( 155 ) da dominância podemos concluir: Retorno Princípio da Dominância A D C B Risco Figura 9 Risco e Retorno o investimento em D é ( 156 ) que em B (retornos iguais, opta-se pelo menor risco); o investimento em C é ( 157 ) do que em D (riscos iguais, optase pelo maior retorno); e o investimento em A é ( 158 ) do que em C (retornos iguais, opta-se pelo menor risco). Portanto, o investimento ( 159 ), domina todos os demais investimentos

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