DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO Gilmara dos Santos Jessica Manfrim de Oliveira Leandro Raniero Fernandes Marina de Souza Barbosa Ferreira DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES São Paulo

2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Trabalho realizado pelos alunos Gilmara dos Santos, Nº USP , Jessica Manfrim de Oliveira, Nº USP , Leandro Raniero Fernandes, Nº USP , e Marina de Souza Barbosa Ferreira, Nº USP , para a disciplina Administração de Recursos e Serviços de Informação, período matutino, ministrada pela professora Lúcia Maria S. V. Costa Ramos. São Paulo

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 4 PASSOS FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES: UM PROCESSO Estudo da comunidade Políticas de seleção Seleção Aquisição Avaliação Desbastamento/Descarte... 8 SELEÇÃO E CENSURA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

4 INTRODUÇÃO Com o objetivo de analisar a questão do desenvolvimento de coleção sob a perspectiva da Biblioteconomia, o presente trabalho divide-se em duas partes. Na primeira, intitulada Passos fundamentais para o desenvolvimento de coleção: um processo, são apresentadas as seis etapas cíclicas e interdependentes que constituem o núcleo do desenvolvimento de coleções: o estudo da comunidade, as políticas de seleção, a seleção propriamente dita, a aquisição, a avaliação e o desbastamento/ descarte. Já em Seleção e censura, a partir das questões levantadas durante a elaboração e apresentação de nosso seminário Seleção e censura: bibliotecas, são debatidas as distinções entre a seleção realizada pelo bibliotecário no desenvolvimento do acervo de sua biblioteca e as tentativas de censura sobre o material da biblioteca por parte de leis e governos, indivíduos e grupos ou mesmo pelos próprios preconceitos do bibliotecário. Por fim, nossas impressões sobre a relação entre estes dois aspectos e sua relevância para a reflexão a respeito da questão mais ampla do papel do desenvolvimento de coleções na atividade bibliotecária são abordados em Considerações finais. 4

5 PASSOS FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES: UM PROCESSO O desenvolvimento de coleções é considerado, por grande parte dos autores (Waldomiro Vergueiro, Simone da Rocha Weitzel, Alba Costa Maciel, Marília Alvarenga Rocha Mendonça, entre outros) que tratam do assunto, como um processo de várias etapas e algumas dessas etapas são cíclicas e todas são interdependentes. Desenvolvimento de coleções é, acima de tudo, um trabalho de planejamento algumas vezes sou tentado a denominá-lo planejamento de acervos, o que provavelmente, é muito mais sonoro... e, sendo um trabalho de planejamento, exige comprometimento com metodologias. Não é, efetivamente, algo assim tão simples como pode parecer à primeira vista. Na realidade, trata-se de um processo que, ao mesmo tempo, afeta e é afetado por muitos fatores externos a ele. E, como processo, é, também, ininterrupto, sem que possa indicar um começo ou um fim. Não é algo que começa hoje e tem um prazo estipulado para seu término. Nem é, tampouco, um processo homogêneo, idêntico em toda e qualquer biblioteca. O tipo de biblioteca, os objetivos específicos que cada uma delas busca atingir, a comunidade específica a ser atendida, influem grandemente nas atividades do desenvolvimento de coleções. (VERGUEIRO, 1989, p ). São seis etapas que compõem esse processo: estudo da comunidade, políticas de seleção, seleção, aquisição, avaliação, desbastamento/descarte. (WEITZEL, 2006, p ). Acrescentaremos a esta lista, junto com estudo da comunidade, o estudo de usuários por ser complementar ao estudo da comunidade. 1. Estudo da comunidade Para Nice Figueiredo, estudo da comunidade é uma investigação de primeira mão, uma análise e coordenação dos aspectos econômicos, sociais e de outros aspectos inter-relacionados, de um grupo selecionado. Ela também aponta para a questão de que não basta apenas o estudo da comunidade se este não levar em conta as características das 5

6 necessidades e do comportamento dos indivíduos para dar significação para o estabelecimento da biblioteca. (FIGUEIREDO, 1979, p. 45). Algumas informações que podem constar na coleta de dados para o estudo da comunidade são: idade, nível educacional, renda, ocupação e fontes geradoras de emprego, informação étnica ou racial, previsão de mobilidade da população, tipo de área geográfica, restrições do meio ambiente. (FIGUEIREDO, 1979, p ). Estudo de usuários São investigações que se fazem para se saber o quê os indivíduos precisam em matéria de informação, ou então, para se saber se as necessidades de informação por parte dos usuários de uma biblioteca ou de um centro de informação estão sendo satisfeitas de maneira adequada. (FIGUEIREDO, 1979, p. 79). 2. Políticas de seleção Seria a exposição escrita de um plano, oferecendo detalhes para a orientação do staff bibliotecário. Assim, uma declaração de política é um documento representando um plano de ação e informação que é usado para guiar a reflexão e tomada de decisão do staff. (EVANS, 1979, p. 122 apud SHINSATO, 1992, p. 8). Um documento contendo uma política de seleção criada para uma determinada instituição traz os elementos que justificam as funções: administrativa (continuidade dos critérios), de relações públicas (decisões não são tomadas aleatoriamente) e política (gerenciamento de conflitos relacionados à coleção) dessa instituição e seu modo de proceder. (VERGUEIRO, 1995, p. 67). Este documento deve conter: missão institucional, metas e objetivos; análise da comunidade e necessidades de usuários a serem servidos; liberdade intelectual e enunciados de acesso; delegação de responsabilidade para seleção de materiais; limite de assuntos gerais; níveis de tamanho de coleção e intensidade de coleção; limitações (linguística, geográfica, de forma); políticas detalhadas por assunto; políticas detalhadas por forma; doação, políticas de limitação de acesso, retenção e duplicação; relações cooperativas. (SHINSATO, 1992, p. 10). Também deve especificar a identificação dos responsáveis pela seleção de materiais, os critérios utilizados no processo, os instrumentos auxiliares, os documentos correlatos. (VERGUEIRO, 1995, p. 68). 6

7 3. Seleção Para Evans, seleção é o processo de decidir quais materiais adquirir para uma coleção de biblioteca. Isto pode envolver decidir entre itens que oferecem informação sobre o mesmo assunto; decidir se a informação contida num item está à altura de seu preço; [...]. em essência, isto é um problema de determinar sistematicamente qualidade e valor. (EVANS, 1979, p. 28 apud SHINSATO, 1992, p. 15). É também papel da seleção de materiais fazer levantamento de valores dos livros e julgamento das credenciais de autores. (SHINSATO, 1992, p. 14). Ou seja, é um processo de tomada de decisão título a título. [...]. Cada título deve ter seu lugar no acervo, uma razão de ser para estar ali. (WEITZEL, 2006, p. 26). Vergueiro ainda salienta que os usuários devem atuar no processo de seleção e em muitos casos será deles a decisão final. O bibliotecário deverá sempre participar com seu conhecimento da coleção, propondo uma direção coerente para o acervo e garantindo, dessa forma, que os objetivos para ela estabelecidos não se percam com o passar do tempo. (VERGUEIRO, 1995, p. 7). 4. Aquisição Segundo Weitzel, aquisição é o processo que implementa as decisões tomadas no processo de seleção. Dessa forma, cabe ao bibliotecário de aquisição localizar os itens identificados no processo de seleção agregando-os às coleções por meio de compra, permuta ou doação. (WEITZEL, 2006, p. 29). A rapidez na aquisição é fator fundamental, assim como a precisão, economia no gastos, conhecimentos dos trâmites burocráticos institucional, acompanhamento direto e constante dos processos, conhecimento das dotações orçamentárias e outras fontes de investimentos, cumprimento de prazos, supervisão e controle de gastos para futura prestação de contas, gerenciamento do serviço de permuta e doações. (WEITZEL, 2006, p. 29, 30). 5. Avaliação Está diretamente relacionada com determinar a medida que a biblioteca/ instituição desempenha a sua função. É uma avaliação dos seus métodos de seleção. (WEITZEL, 2006, p. 35, 36). Alguns autores apontam para a necessidade de metodologias para se fazer a avaliação que incluíssem os estudos das coleções e dos usuários, e que tornariam mais 7

8 fácil a aquisição, o acesso, a recuperação e a disseminação da informação. (SHINSATO, 1992, p. 16). Algumas metodologias para a avaliação passariam por: estudos de citações, estatísticas de uso das coleções, verificação de listas, catálogos e bibliografia, e cooperação entre bibliotecas. (SHINSATO, 1992, p. 16, 17). 6. Desbastamento/Descarte Desbastamento é a retirada de materiais pouco utilizados pelos usuários da área de acesso frequente em uma instituição para depósitos especiais. (WEITZEL, 2006, p. 37). Já o descarte consiste na retirada definitiva do material do acervo da biblioteca, com a correspondente baixa nos arquivos de registro. (MACIEL e MENDONÇA, 2006, p. 26 apud WEITZEL, 2006, p. 37). Os dois itens estão intimamente ligados ao processo de avaliação da coleção, devem levar em consideração a política da instituição para essas etapas do processo de desenvolvimento de coleções. Outras diretrizes que podem ajudar na orientação dessas etapas são, além do uso, valor e qualidade, duplicação indesejável e deterioração do material. (WEITZEL, 2006, p. 38). 8

9 Para Vergueiro, o desenvolvimento de coleções deve ser visto como atividade de rotina das bibliotecas e não deve ser confundido apenas com as atividades de seleção e aquisição: A partir do momento em que se passa a considerar o desenvolvimento de coleções como atividade rotineira das bibliotecas afinal, as coleções não se desenvolvem no vazio, fruto de geração espontânea..., qualquer desculpa para a não realização de todas as fases do processo perde sua razão de ser. (VERGUEIRO, 1989, p. 18). O modelo cobre o processo inteiramente [de desenvolvimento de coleções], não se limitando a tratar o desenvolvimento de coleções como se fosse apenas as atividades de seleção e aquisição, erro muito comum em que incorrem bibliotecários desprevenidos. (VERGUEIRO, 1989, p. 17). Se todo o processo de desenvolvimento de coleções for realizado com eficiência esta pode trazer inúmeros benefícios para a instituição, tais como: economia de tempo e recursos, tanto financeiros como de pessoal, maior eficiência e confiabilidade nas tarefas exercidas e consequentemente reconhecimento: Talvez, quando usuários e administradores culturais descobrirem que as verbas aplicadas em bibliotecas e centros de documentação não estão sendo despendidas aleatoriamente na aquisição de materiais inadequados, comecem a chegar maiores volumes de recursos financeiros às mãos dos bibliotecários. Ingenuidade isto? Até pode ser. De qualquer forma, o desenvolvimento de coleções aliado a outros fatores formação dos profissionais, reconhecimento social da profissão, etc., poderá contribuir em grande medida para que as instituições responsáveis pela guarda e disseminação da informação entre as quais as bibliotecas são, pelo menos em um país subdesenvolvido como o nosso, ainda a maior parte tenham reconhecido o seu valor. (VERGUEIRO, 1989, p. 14). É importante também frisar que o processo de desenvolvimento de coleções está presente em todas as bibliotecas, mas não ocorrerá da mesma maneira, pois existem 9

10 diferentes vertentes de bibliotecas (públicas, infantis, universitárias, especializadas) e de centros de documentação e informação. (VERGUEIRO, 1989, p. 19). Criar parcerias entre bibliotecas é outra fonte otimização de recursos e do desenvolvimento das coleções: intercâmbio de acervo, redução dos custos, aperfeiçoamento dos serviços oferecidos pelas instituições parceiras. (VERGUEIRO, 1989, p. 22, 23). 10

11 SELEÇÃO E CENSURA Apresentadas as seis etapas cíclicas constituintes do desenvolvimento de coleções, cabe destacar as diferenças entre seleção e censura. As ações de seleção e censura não podem ser consideradas ações equivalentes quando se trata de informações em bibliotecas, visto que seus objetivos são muito distintos. A seguir identificamos quais os parâmetros necessários para uma seleção e o que a caracterizaria como censura. O processo de seleção é reconhecido como um dos mais importantes dentre as atividades bibliotecárias por ser responsável pela harmonia entre o acervo da biblioteca e os interesses da comunidade usuária. Partimos da referência para o termo seleção do Glossário de Biblioteconomia: Seleção: processo pelo qual se identificam publicações, documentos e materiais de interesse dos usuários visando à aquisição de acordo com a política de aquisição da biblioteca. A seleção é uma das mais importantes tarefas dentre os serviços de uma biblioteca e consiste na escolha dos materiais que irão compor o seu acervo, cuja finalidade é atender às necessidades e interesses da comunidade a ser servida, de acordo com os recursos financeiros existentes. (ARRUDA, p. 188). Esse processo faz parte da função organizadora da biblioteca, que reúne as atividades mais especializadas do profissional de informação, dentre elas estão: selecionar materiais para aquisição, catalogar, classificar e indexar aqueles materiais. E em termos práticos Figueiredo também concorda com a questão dos recursos e dá destaque a esse aspecto dizendo o seguinte: a seleção de materiais implica em decisões do dia-a-dia e a primeira coisa que determina a seleção, sob um aspecto prático, é o orçamento disponível. (FIGUEIREDO, p. 57). No entanto, para as autoras Araújo e Oliveira o processo pode ser entendido como [...] uma atividade intelectual importante que deve ser realizada com o responsável pelo tema tratado, com a participação dos usuários. (2011, p. 39). E ao priorizar o aspecto intelectual vemos espaço para a interferência de fatores subjetivos. A esse respeito, os autores Araújo e Oliveira, e Vergueiro concordam que esse processo deve se pautar por uma política bem definida que atue como guia para o 11

12 desenvolvimento do acervo e para a gestão da unidade. Afinal ainda que o orçamento delimite de forma prática isso não anula o fator subjetivo da escolha do profissional. O que nos leva a pensar em como estabelecer critérios de seleção ao mesmo tempo em que se busca manter coerência e uniformidade sem cair nos limites da censura. Qualquer seleção envolve julgamento humano, e assim, existe sempre um nível de subjetividade. Para Vergueiro (1987, p. 24) seleção e censura estaria dividida por uma tênue linha onde a seleção indicaria apenas uma restrição ao usuário, longe de ser entendida como uma prática de reprimenda ou reprovação para o mesmo. De maneira prática, Figueiredo estabelece três princípios que envolvem a seleção, e o estabelecimento de critérios, são eles: 1. Política um conjunto de normas e critérios para servir de base à decisão da incorporação ou rejeição de um título particular à coleção; 2.Instrumentos são as ferramentas auxiliares utilizadas para a seleção (fontes bibliográficas, recomendações, etc); 3. Processo os métodos e procedimentos empregados para se chegar à tomada de decisão (1999. p. 66) Destacamos, portanto, o princípio, da política, que retoma o que Vergueiro chamava a atenção, no tocante, à tênue linha que separa seleção e censura. Para entendermos que ao considerar que: A falta de uma política definida para o desenvolvimento do acervo é terreno fértil para o exercício da censura e da autocensura, pois nada existirá para impedir a atividade de censores externos e internos. Não estando estabelecidas claramente as restrições que devem ser feitas ao material no processo de seleção de uma biblioteca, quaisquer outras tornam-se válidas, até mesmo as do próprio bibliotecário, por mais preconceituosas que sejam. E, então, aquela que pode ser considerada como uma das maiores tentações do bibliotecário, a de formar uma coleção à sua imagem e semelhança, pode tornar-se uma tentação irresistível. (VERGUEIRO, 1987, p. 25) 12

13 Vemos, portanto, que a questão da seleção envolve especialmente uma escolha, isso implica para o bibliotecário enorme responsabilidade ao representar um fator de ligação entre as demandas dos usuários e as soluções técnicas, gerenciando e provendo acesso à informação. Além disso, sua tarefa enquanto profissional requer o desenvolvimento de habilidades de lidar com pessoas, flexibilidade e disposição em sua competência informacional e isso requer tempo para ser desenvolvido já que o papel da biblioteca é o de selecionar materiais que atraiam ou que sejam dirigidos ao atendimento dos interesses e às necessidades informacionais mutáveis de usuários diferenciados. (FIGUEIREDO, p. 59, grifo nosso). Para atendimento dessa diversidade Figueiredo estabelece, portanto, dois critérios os de valor e os de demanda. O primeiro indica um problema que toda biblioteca tem de enfrentar: atender certa clientela e selecionar os melhores materiais para essa clientela. E o segundo é o critério de demanda que indica em contrapartida, outros materiais devem ser adquiridos para atender à demandada comunidade: best-sellers nas bibliotecas, livros textos para alunos em universidades, por exemplo. (1999. p. 59). Nesse intuito, de indicar o papel da biblioteca e o estabelecimento de critérios para ação do bibliotecário, elencamos três elementos que devem ter sua devida atenção no desenvolvimento da política de seleção: 1. Usuários e necessidades uma declaração específica sobre a população e necessidades a serem atendidas; 2. Assunto uma declaração específica sobre assuntos, tópicos e áreas de problemas (disciplinas como química, engenharia, linguística) ou missões a serem cobertas (áreas interdisciplinares, como transporte, borracha, irrigação); 3. Materiais uma declaração específica sobre os tipos de fontes de informação a serem adquiridos em dados assuntos e os critérios para a sua seleção. (FIGUEIREDO, p. 67) Também recomendamos que dentre os critérios de seleção seja considerada: a qualidade do documento em si e o interesse e a relevância de cada item para o usuário. Existem também outros critérios que podem contribuir para agregar valor, tal como a 13

14 contribuição potencial de um item para o acervo entre outros. (WEITZEL, p ) De modo geral podemos dizer que o fato de enumerar todos os critérios válidos e detalhar o que se espera com estes critérios facilita o cumprimento dos mesmos e assegura a confiabilidade do processo. Isso porque para VERGUEIRO (apud WEITZEL, p. 22): [...] o documento de política de seleção é um instrumento de trabalho primariamente destinado a dar suporte às decisões de seleção [...] e deve informar os seguintes itens: Identificação dos responsáveis pela seleção de materiais; os critérios utilizados no processo; as políticas específicas; os documentos correlatos. É importante considerar que esse documento dá ao profissional respaldo para suas atividades técnicas. Afinal, a instituição está inserida em um contexto sócio-político que também impõem cobranças na postura deste profissional. E este por sua vez, responde tanto aos usuários e aos seus pares quanto à sociedade de um modo geral. Sendo assim, podemos reforçar essa ideia do documento reconhecido socialmente porque: Para resolver os problemas envolvidos nessa atividade [seleção], é preciso princípios e políticas para servir de guias para a seleção dos diferentes materiais. [...] E que o documento que trata da Política de Seleção seja aprovado junto ao órgão competente da instituição ao qual a Biblioteca esteja vinculada. [...] As diretrizes deverão focalizar o atendimento das necessidades locais [...] Ao ignorar a política de seleção da instituição o bibliotecário não apenas passa a fazer censura como também se encontra sozinho, porque como afirma Vergueiro: [...] é relativamente fácil posicionar-se de forma favorável à liberdade intelectual e contrário à censura em bibliotecas quando os interlocutores são outros bibliotecários que se reuniram para 14

15 tomar um aperitivo ou para debates em reuniões e seminários profissionais. Outra coisa, no entanto, já não tão fácil assim, é agir contra as pressões que vêm de parte de autoridades governamentais, de associações civis ou de indivíduos que se sentem no direito de exigir a retirada, da coleção da biblioteca, de livros e outros materiais que veiculem conceitos dos quais discordam e que não gostariam de ver disseminados entre os outros membros da comunidade. (VERGUEIRO, p. 21) Esse posicionamento que o autor questiona requer do profissional um maior conhecimento tanto do seu acervo quanto da comunidade atendida além de tomar consciência de sua autonomia e autoridade ao decidir seguir ou não uma política de seleção. É assim que quando alguns profissionais optam por controlar e estabelecer critérios de acordo com a autoridade que lhe é cabida, ou melhor, de acordo com a própria ética ou moral, agem de maneira coercitiva que para Vergueiro constitui num esforço de evitar que as pessoas leiam, vejam ou ouçam o que pode ser considerado perigoso, ou prejudicial à moralidade pública. (1987. p. 21) Tornando evidente uma ação de censura, mas que não temos recursos para combatê-la. Por isso esse documento que trata da política de seleção deve ser aprovado junto aos órgãos competentes de modo a manter as políticas de coleção vivas e responsivas às necessidades das comunidades de usuários, inovações significativas ou outras mudanças relevantes têm que ser continuamente examinadas e incluídas ou refletidas na política (FIGUEIREDO, p ). Porque as instituições são orgânicas, ainda mais em um momento informacional de constante atualização, onde os usuários opinam e exigem espaço para tal. E nesse sentido a autora ainda aponta as vantagens de ter uma política bem feita e aprovada oficialmente. Considerando a organicidade das instituições, ainda mais em um momento informacional de constante atualização, onde os usuários opinam e exigem espaço para tal. Sendo assim, as vantagens são: 1. Ajuda a reduzir inconsistências e idiossincrasias nos julgamentos; 2. É uma defesa contra lacunas e preconceitos; 3. Propicia julgamentos equivalentes entre diferentes selecionadores com o correr do tempo; 15

16 4. Representa o sistema e sua clientela autoridades mais altas; 5. Serve como instrumento de comunicação com os usuários; 6. Serve como instrumento de promoção e marketing; 7. Fornece um ponto de referência para avaliação do sistema; 8. Serve para ser usada para responder às críticas injustificadas ou desinformadas; 9. Auxilia no treinamento do pessoal. (FIGUEIREDO, p. 67) Por fim, fica evidente que o fazer bibliotecário é um contínuo onde procura manter um procedimento que atende a relação instituição x usuário e criando uma relação harmônica e coloca em vigor uma igualdade de ânimos na construção desta coleção. Apresentando uma constante renovação e adequação inclusive na escolha de formatos que sejam mais apropriados ao contexto da instituição de acordo com o conteúdo e o uso da informação nas novas configurações que estão tomando as bibliotecas do futuro. 16

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS As seis etapas do processo de desenvolvimento de coleções evidenciam a necessidade de uma metodologia bem estruturada, com parâmetros explícitos que corroborem a missão institucional da biblioteca e do centro de documentação, não limitando-a meramente aos caprichos da subjetividade do bibliotecário. O público alvo deste serviços é outro fator de importância central na elaboração e aplicação destas políticas, não se constituindo como mero receptor das escolhas bibliotecárias. A articulação entre os anseios da comunidade usuária dos serviços de informações e a elaboração de políticas que garantam amplas condições para a efetivação de suas potencialidades é um desafio ao qual cabe aos bibliotecários buscar as melhores respostas possíveis. Do mesmo modo, esta explicitação de critérios abre espaço para discussões embasadas que podem levar mesmo à sua revisão, demonstrando que a biblioteca é uma instituição aberta a mudanças que beneficiem sua comunidade e superando, com isso, o estereótipo se uma biblioteca monumento, existente única e exclusiva para o acúmulo de livros adquiridos sem qualquer parâmetro aparente. Esta transparência em suas políticas é uma importante ferramenta para conquistar um maior engajamento da comunidade, dificultando com isso ações externas que visem a censura de qualquer item de seu acervo, além de oferecer um contraponto às concepções do próprio bibliotecário, o que, esperamos, influa em possíveis tentativas de autocensura baseada em preconceitos pessoais. 17

18 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Eliany Alvarenga; OLIVEIRA, Marlene de. A produção de conhecimentos e a origem das bibliotecas. In: OLIVEIRA (org.). Ciência da Informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. 2ª ed. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, p FIGUEIREDO, Nice de Menezes. Avaliação de coleções e estudo de usuários. Brasília: Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, Paradigmas modernos da Ciência da Informação. São Paulo: Pólis: APB, SHINSATO, Nanci Harue. Desenvolvimento de coleções e bibliotecas especializadas. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Biblioteconomia e Documentação ECA-USP. Orientação: Waldomiro de Castro Santos Vergueiro. São Paulo, VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Censura e seleção de materiais em bibliotecas: o despreparo dos bibliotecários brasileiros. Ciência da Informação, Brasília, DF, BRASIL, 16, Jun VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis; APB, (Coleção Palavra-chave, 1).. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. Brasília, DF: Briquet de Lemos, WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência; Niteróri: Intertexto,

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