Lei n / Pregão Regular Turma 02 Teoria e Exercícios

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1 AULA DEMONSTRATIVA Lei n / Pregão Regular Turma 02 Introdução à Licitação Pública (Constituição Federal e Lei n /1993) Professor Carlos Antônio Bandeira

2 AULA DEMONSTRATIVA MAPA DA AULA 1. INTRODUÇÃO Cronograma do Curso Como Estudar Conosco? Apresentação do Professor NATUREZA E ALCANCE DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PROCEDIMENTO VINCULADO E ATO ADMINISTRATIVO FORMAL TRÍPLICE FINALIDADE PRINCÍPIOS BÁSICOS Legalidade Continua na Próxima Aula! AOS EXERCÍCIOS! EXERCÍCIOS COMENTADOS Alcance da Lei de Licitações e Contratos Dever constitucional de licitar Competência legislativa Procedimento vinculado e ato administrativo formal Tríplice finalidade Princípios básicos EXERCÍCIOS REPETIDOS Alcance da Lei de Licitações e Contratos Dever constitucional de licitar Competência legislativa Procedimento vinculado e ato administrativo formal

3 Tríplice finalidade Princípios básicos GABARITO RESUMO INTRODUÇÃO Olá! Tudo bem contigo? Você está participando da aula inicial de nosso curso de LEI (LICITAÇÕES E CONTRATOS) E LEI (PREGÃO), EM TEORIA E EXERCÍCIOS TURMA 02! Antes de mais nada, queremos dar-lhe as BOAS VINDAS À NOSSA SALA DE AULA! Fique à vontade, e vamos prosseguir juntos, rumo à preparação para o concurso! 1.1. CRONOGRAMA DO CURSO Para conhecer mais detalhes de nosso curso que será elaborado com TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS com questões de VÁRIAS BANCAS examinadoras de importantes concursos do país e, também, de algumas QUESTÕES CRIADAS especialmente para incrementar o nosso estudo, confira o CRONOGRAMA a seguir: Aula Conteúdo Programático 00 Introdução ao Estudo das Licitações + Princípios Básicos (início) Lei n : Princípios Básicos (Continuação); Sigilo na Apresentação de Propostas; Adjudicação Compulsória ao Vencedor; e Objeto da Licitação. Lei n : Parte I - Exceções Legais ao Dever de Licitar (Licitação Dispensada; Dispensa de Licitação e Inexigibilidade de Licitação). Parte II - Fases Interna e Externa das Licitações. 3

4 03 Lei n : Modalidades. Tipos de licitação. Obras e serviços Lei n : Compras. Sistema de Registro de Preços (inclusive Decreto n , de 2013). Aspectos Penais da Lei n Lei n : Fiscalização de Contratos. Aspectos Orçamentários e Financeiros dos Contratos. Contratos Administrativos. Anulação e Revogação de Licitação; Recursos Administrativos. Pregão: Lei n , de 2002, Decreto n , de 2000, e Decreto n , de Simulado Didático COMO ESTUDAR CONOSCO? As aulas serão divulgadas conforme as regras previstas no com parte teórica (para aprender!), exercícios comentados (para treinar!), exercícios repetidos (para treinar mais!) e resumo (para revisar!). Além da TEORIA sobre os temas propostos, como já falamos, serão também apresentados EXERCÍCIOS COMENTADOS: aplicados por diversas outras bancas (para ampliar o alcance do estudo!); e criados especialmente para o curso (para aumentar ainda mais a abrangência do estudo!)! O estudo com teoria e questões comentadas é um excelente método que ajuda a fixar a matéria em nossa memória! Já funcionou comigo, graças a Deus! Adianto também que há questões que foram desmontadas, com vistas a atender às necessidades didáticas deste curso. Chamo a atenção já para a nossa Aula Demonstrativa, pois contém informações importantes que já foram questionadas em diversos concursos públicos! 4

5 Importante saber que uma parte da Constituição Federal aborda alguns assuntos ligados à matéria! Em momentos certos do curso, faremos os comentários pertinentes. Além dos conceitos e dicas a serem ministrados nas aulas, aconselho prestar bastante a atenção na lei seca, pois seus termos são muito usados em provas. E não se esqueça que estaremos à disposição no fórum de dúvidas, para ajudar você a desvendar dúvidas sobre a matéria. O nosso curso possui muitas questões comentadas! Mas, se por acaso precisar tirar alguma dúvida sobre alguma questão inédita no curso, não se constranja! Por favor, compartilhe conosco a questão no fórum de dúvidas! Terei o maior prazer em ajudar! Diálogo entre Sócrates, o filósofo grego, e um jovem sedento por conhecimento: Ó grande Sócrates, venho a ti para obter conhecimento. O filósofo levou o jovem até a praia, entrou com ele no mar e o afundou durante 30 segundos. Quando permitiu que o jovem levantasse para respirar, Sócrates pediu que ele repetisse seu pedido. Quero conhecimento, ó grande mestre ele falou, com dificuldade. Sócrates o colocou novamente debaixo d água, só que dessa vez por mais tempo. Depois de repetidos mergulhos e respostas, o filósofo perguntou: O que você deseja? O jovem finalmente respondeu, ofegante: Ar! Quero ar! 5

6 Bom respondeu Sócrates, quando você desejar o conhecimento tanto quanto deseja o ar, você o terá APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Meu nome é CARLOS ANTÔNIO CORRÊA DE VIANA BANDEIRA, sou Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Bacharel em Teologia, pela Escola Superior do Espírito Santo (ESUTES), e concluí, entre outros cursos, Economia Moderna pela George Washington University (GWU), em Washington, D.C., Estados Unidos da América. Fui Estagiário do Escritório Arruda Alvim & Tereza Alvim Advogados Associados S/C, Auxiliar Jurídico da Federação Brasileira das Associações dos Bancos (FEBRABAN), Advogado atuante na Área Cível e Empresarial, Juiz de Direito, Juiz Eleitoral, Procurador-Geral Adjunto da Fazenda Nacional Substituto, Coordenador-Geral Jurídico da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Conselheiro Fiscal de sociedades de economia mista do governo federal e Palestrante de Cursos de Formação para Procuradores da Fazenda Nacional. Hoje sou Procurador da Fazenda Nacional, lotado em Brasília, e também sou, com muita satisfação, Professor do Ponto dos Concursos! Muito bem! É isso aí! Esse é o nosso convite, portanto, para caminharmos juntos em direção aos concursos públicos! A propósito, na aula de hoje, teremos os seguintes assuntos: Natureza e Alcance da Lei de Licitações e Contratos; Dever Constitucional de Licitar; Competência legislativa; Procedimento Vinculado e Ato Administrativo Formal; Tríplice finalidade; e Fases Interna e Externa! Desde já, desejamos-lhe pleno sucesso, muita saúde e felicidades! Abraços, 6

7 Carlos Antônio Bandeira 2. NATUREZA E ALCANCE DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS Vamos lá! O primeiro tema de nossa aula de hoje é introdutório ao estudo das LICITAÇÕES e CONTRATAÇÕES! Devemos saber que, via de regra, cada órgão da chamada máquina governamental de qualquer esfera pública do Brasil precisa fazer licitação, para poder celebrar contratos com terceiros ressalvadas as exceções previstas em lei, visando suprir as necessidades próprias e da coletividade, adquirindo ou vendendo bens, ou contratando a execução de obras e serviços diversos. O FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL PARA LICITAR está previsto no art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal (CF), mas o principal diploma legal que rege essa matéria, com status de NORMAS GERAIS, para todas as esferas da Federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), é a Lei de Licitações e Contratos (Lei n , de 1990), Lei n , de 21 de junho de A NATUREZA e o ALCANCE DA LEI N são previstos em seu primeiro artigo: a. NATUREZA: normas gerais sobre licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações; b. ALCANCE: em todos os Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos quais são abrangidos: i. ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA; ii. iii. iv. FUNDOS ESPECIAIS; AUTARQUIAS; FUNDAÇÕES PÚBLICAS; v. EMPRESAS PÚBLICAS; vi. SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA; e vii. DEMAIS ENTIDADES CONTROLADAS DIRETA ou INDIRETAMENTE pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 7

8 Lei n , de 1990: Art. 1 o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de ec`onomia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 3. DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR Detalhe importante que você precisa lembrar sobre a matéria: a Administração Pública em geral possui o dever constitucional de licitar. Trata-se de uma obrigação expressamente prevista no art. 37, inciso XXI, da CF! CF: 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:... XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 8

9 Essa regra constitucional possui exceção?! Sim! As exceções devem estar descritas EM LEI, como diz o próprio inciso XXI do art. 37, da Constituição! CONTRATAÇÃO DIRETA: quando perceber que a lei autoriza a CONTRATAÇÃO SEM LICITAÇÃO, estará diante da chamada CONTRATAÇÃO DIRETA! Vejamos alguns exemplos de CONTRATAÇÃO DIRETA: ü Art. 24, da Lei n , de 1990: descreve, expressamente, hipóteses de DISPENSA DE LICITAÇÃO, dentre as quais: III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. ü Art. 25, da LCC: exemplifica hipóteses de INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO, que são situações em que a competição é inviável (impraticável). Obs.: no decorrer do curso, iremos conversar mais detalhadamente sobre as hipóteses de contratação direta! EM RESUMO: PRINCÍPIO DO DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR serve para todos os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), inclusive para as respectivas Administrações indiretas! ALCANCE: obras, serviços, compras e alienações. EXCEÇÕES: a LEI pode fazer exceções a esse princípio! 9

10 4. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA Agora, quero voltar à Constituição Federal para lhe falar sobre o tema de COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM MATÉRIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS! Detalhe importante que você precisa compreender é que não é somente a União que pode legislar sobre licitações e contratos, já que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também podem editar leis sobre esse assunto! Isso mesmo! A seguir, preparei uma lista para você guardar sobre competência legislativa, em matéria de licitações e contratos: UNIÃO: possui competência para legislar sobre NORMAS GERAIS de licitações e contratos em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, inclusive em relação às empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 22, XXVII, da CF). CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:... XXVII normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1 o, III;. Lei n , de 1990: Art Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei. ESTADOS: podem legislar sobre QUESTÕES ESPECÍFICAS de licitações e contratos, por delegação da União. Essa delegação somente pode ser dada por meio de lei complementar (art. 22, parágrafo único, da CF). CF: 10

11 Art Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. ESTADOS: ainda podem editar as chamadas NORMAS COMPLEMENTARES às normas gerais da União, sobre a mesma matéria, valendo-se da competência prevista no art. 24, 2 o, da CF. Cuidado para não confundir norma complementar com lei complementar! São coisas diferentes! A norma complementar estadual irá tratar adicionalmente sobre o assunto já legislado pela esfera federal, sendo que lei complementar é um tipo de lei com quorum especial. CF: Art o A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. MUNICÍPIOS: em matéria de licitação e contratos, no uso da competência prevista no art. 30, inciso II, da CF, podem criar NORMAS COMPLEMENTARES: às normas gerais da União; e às normas específicas (complementares) do Estado a que pertencer. CF: Art. 30. Compete aos Municípios:... II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;. DISTRITO FEDERAL: possuem as mesmas competências que os ESTADOS e os MUNICÍPIOS. 11

12 CF: Art o Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Existem outras NORMAS GERAIS, além da Lei n , de 1990? Respondo: sim! Veja só: a. LEI DO PREGÃO: Lei n o , de 17 de julho de 2002, que Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências ; b. LEI PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PUBLICIDADE: Lei n o , de 29 de abril de 2010, que Dispõe sobre as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda e dá outras providências. 5. PROCEDIMENTO VINCULADO E ATO ADMINISTRATIVO FORMAL Antes de mais nada, para que você possa compreender um pouco mais como é uma licitação, na prática, sugiro que visualize o seguinte: os atos praticados pela Administração, na procura de um vencedor em uma licitação, devem ser registrados em certos documentos, os quais devem ficar armazenados dentro de um processo administrativo, que é aberto justamente para essa finalidade! QUANTO À FORMA, esses atos deve obedecer a um procedimento previsto na lei. De acordo com a Lei n , de 1990: a licitação é um PROCEDIMENTO VINCULADO! O que quer dizer com isso? Respondo: esse procedimento deve ser constituído por uma sequência de ATOS PREVISTOS EM LEI (art. 4 o, caput), destinados à seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e esse procedimento vinculado caracteriza-se 12

13 como ATO ADMINISTRATIVO FORMAL, de acordo com a definição prevista no art. 4 o, parágrafo único, da Lei n , de Lei n , de 1990: Art. 4 o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1 o têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública. PROCEDIMENTO VINCULADO: atos e fases da licitação devem ser feitos de acordo com o procedimento previsto em lei. ATO ADMINISTRATIVO FORMAL: o procedimento licitatório é um ato administrativo formal. 6. TRÍPLICE FINALIDADE A licitação possui TRÍPLICE FINALIDADE (art. 3 o, caput, da Lei n , de 1990): a) garantir a observância do princípio constitucional da isonomia: assegurar e proteger a participação de todos os interessados na competição; b) permitir a melhor contratação possível: é o que chamamos de busca pela proposta mais vantajosa para a Administração, de acordo com os parâmetros legais; c) permitir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável: envolve o desenvolvimento socioeconômico do País, o bem-estar da população, a independência tecnológica do País, a busca do pleno emprego, etc. Lei n , de 1990: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa 13

14 para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. TRÍPLICE FINALIDADE: è garantir a observância do princípio constitucional da isonomia; è permitir a melhor contratação possível (vantajosidade para a Administração); è permitir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 14

15 7. PRINCÍPIOS BÁSICOS Eis os PRINCÍPIOS BÁSICOS explícitos no art. 3 o, caput, da Lei n , de 1993, comuns a qualquer das modalidades licitatórias: Legalidade/Procedimento Formal; Impessoalidade; Moralidade; Igualdade; Publicidade; Probidade Administrativa; Vinculação ao Instrumento Convocatório (pode ser edital ou carta convite); Julgamento Objetivo. ATENÇÃO: muitas perguntas de prova exigem o conhecimento de quais princípios são os PRINCÍPIOS BÁSICOS, expressamente previstos no art. 3 o, da Lei n , de 1993! LEI N , DE 1993: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos LEGALIDADE Já O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE obriga a Administração a praticar os atos e as fases do procedimento licitatório com fiel observação das normas legais, sob pena de tornar o processo licitatório passível de nulidade. 15

16 A realização de um ato licitatório sem a observação da lei constitui violação a esses princípios, devendo ser apurada a responsabilidade do servidor que lhe der causa. Mas, há alguma exceção para essas regras?! Respondo: AS FORMALIDADES CONSIDERADAS DESNECESSÁRIAS, QUE NÃO CAUSEM PREJUÍZO EFETIVO AOS LICITANTES DEVEM SER DESCONSIDERADAS, pois constituirão mero formalismo. Nesse caso, a Administração poderá invocar o princípio de que não há nulidade sem que haja prejuízo para as partes, muito utilizado nos processos judiciais, o qual corresponde à expressão francesa pas de nullité sans grief ( não existe nulidade sem prejuízo ). Muito bem, se por acaso cair essa na prova, você já sabe que a nulidade pode ser superada se não causar um prejuízo efetivo para os licitantes! 7.2. CONTINUA NA PRÓXIMA AULA! Ficamos por aqui, hoje, com a TEORIA! Na AULA 01, falaremos mais sobre PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS LICITAÇÕES! 16

17 8. AOS EXERCÍCIOS! Muito bem! Agora chegou a hora de apresentar como são cobrados, em provas objetivas de concurso, os temas da aula de hoje! As pessoas que crescem e realizam o máximo são as que aproveitam o poder da paciência e da persistência. (John C. Maxwell) Tenha paciência. Todas as coisas são difíceis, antes de se tornarem fáceis. (Saadi, poeta persa) OBS.: as questões estão inseridas por ORDEM LÓGICA DE MATÉRIAS para facilitar o seu estudo! Você pode inclusive guiar-se pelo MAPA DA AULA para localizar os temas que desejar! 17

18 EXERCÍCIOS COMENTADOS ALCANCE DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS 1. ESAF - Ministério do Turismo - Todos os Cargos (2014) Subordinam-se ao regime da Lei n o 8.666, de 21 de junho de 1993, exceto: a) órgãos da administração direta e indireta. b) órgãos da administração direta, fundações públicas e sociedades de economia mista. c) fundações públicas e empresas públicas. d) fundos especiais. e) entidades não controladas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O gabarito é a ALTERNATIVA E, com base na Lei Geral de Licitações e Contratações! As ENTIDADES CONTROLADAS PELOS ENTES DA FEDERAÇÃO sujeitam-se à lei n , de 1993! Lembre-se que, para exercer o controle, é necessário que o ente seja titular da MAIORIA DO CAPITAL DESSAS ENTIDADES! Lei n , de 1990: Art. 1 o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 18

19 Resposta: Alternativa E. 2. CESPE - TJ-MA - Juiz (2013) ( ) As entidades da administração pública indireta não estão obrigadas realizar licitação pública para contratação de obras, serviços e compras. Errada. As entidades da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA (federais, estaduais, distritais e municipais!) SÃO REGIDAS PELA LEI N , DE 1990, que trazem normas de licitação e contratos de observação obrigatória! Lei n , de 1990: Art. 1 o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Confira as regras para EMPRESAS PÚBLICAS e SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE PRATICAM ATIVIDADES ECONÔMICAS: Ø ATIVIDADE-FIM: as empresas públicas e sociedades de economia mista que praticam atividades econômicas NÃO ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS GERAIS, para as contratações relacionadas com a sua atividade-fim. Ex.: a Petrobrás possui atividade-fim relacionada com a exploração de comércio de petróleo; o Banco do Brasil possui atividade-fim relacionada com atividades bancárias. Para os 19

20 contratos relacionados com essas atividades, não cabe a aplicação da Lei n , de Ø ATIVIDADES-MEIO (aquisições ou contratações de serviços diversos que não se confundem com a atividade-fim, como p.ex., aquisição de imóvel, prestação de serviços de informática): nesses casos, via de regra, APLICAM-SE AS NORMAS GERAIS DA LEI N ! Resposta: Falsa. 3. CESPE - TRT 10 a Região - Analista Judiciário (2013) ( ) Uma entidade controlada indiretamente por município da Federação que pretenda alugar um imóvel para nele funcionar estará dispensada da observância das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos impostas pela lei em questão, devido ao fato de esta lei ser um diploma federal, não alcançando, portanto, a esfera da municipalidade. Errada. Lembre-se que a Lei n , de 1990 contém NORMAS GERAIS que se aplicam para todos os entes da Federação: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL e MUNICÍPIOS, alcançando os respectivos da ADMINISTRAÇÃO DIRETA, os FUNDOS ESPECIAIS, as AUTARQUIAS, as FUNDAÇÕES PÚBLICAS, as EMPRESAS PÚBLICAS, as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA e DEMAIS ENTIDADES CONTROLADAS DIRETA OU INDIRETAMENTE! Mas, o que é controle direto e indireto?! Respondo: no CONTROLE DIRETO, o ente da Federação possui participação direta no capital da empresa pública, sociedade de economia mista ou demais entidades. No CONTROLE INDIRETO, a participação do ente da Federação no capital da empresa pública, sociedade de economia mista ou demais entidades, é exercido por uma outra entidade diretamente controlada. Ex.: sociedade de economia municipal (diretamente controlada pelo Município) participa do capital de outra sociedade de economia mista municipal (indiretamente controlada pelo Município). Lei n , de 1990: Art. 1 o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de 20

21 publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Resposta: Falsa. 4. CESPE - MMA - Agente Administrativo (2009) ( ) As normas gerais sobre licitações estabelecidas na Lei n o 8.666/1993 restringem-se à União, aos estados e ao Distrito Federal. Errada, pois faltou mencionar os Municípios! Lei n , de 1990: Art. 1 o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Resposta: Falsa. DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR 5. CESPE - FUB Bibliotecário Documentalista (2011) ( ) A obrigatoriedade de licitação é princípio expresso na Constituição Federal de

22 CORRETA! Para a Administração Pública em geral (isso inclui as Administrações direta e indireta da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal), o dever de licitar constitui condição prévia para contratações de obras, serviços, compras e alienações, e é expressamente previsto no art. 37, inciso XXI, da CF. CF: 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:... XXI ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Resposta: Verdadeira. 6. CESPE - TRE-MA - Analista Judiciário (2009) Uma empresa pública abriu licitação para a compra de grande quantidade de material permanente. A concorrente vencedora apresentou certidões falsas, com a conivência do presidente da comissão de licitação. Contudo, a fraude veio a ser descoberta por meio de denúncia. Diante desse quadro, o presidente da empresa pública decidiu anular todo o processo licitatório. ( ) A obrigatoriedade de que a administração realize licitação pública para celebração de seus contratos não é um princípio constitucional. Errada. O DEVER DE LICITAR é expressamente previsto no art. 37, inciso XXI, da CF. Resposta: Falsa. 7. CESPE - TRE-MG - Técnico Judiciário (2009) 22

23 ( ) É inexigível a realização do procedimento licitatório nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. Errada. A descrição da questão trata de uma CAUSA LEGAL DE DISPENSA DE LICITAÇÃO (art. 24, inciso III, da Lei n , de 1990). Lembre-se que AS EXCEÇÕES AO DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR DEVEM SER PREVISTAS EM LEI, e as causas de INEXIGIBILIDADE de licitação estão exemplificadas no art. 25, da Lei n , de Já as causas de DISPENSA de licitação estão exaustivamente previstas no art. 24, da Lei n , de A propósito, teremos uma aula específica a respeito dessas situações (dispensa e inexigibilidade de licitação)! Lei n , de 1990: Art. 24. É dispensável a licitação:... III nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;... Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; II para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; III para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 23

24 Resposta: Falsa. 8. VUNESP - PC-SP - Técnico de Laboratório (2014) A Constituição Federal prevê que as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que a) é aplicável somente às autarquias, fundações e empresas públicas. b) não permitirá exigências de qualificação técnica ou econômica dos concorrentes. c) será disciplinado por leis estaduais. d) assegure igualdade de condições a todos os concorrentes. e) não permitirá hipóteses de dispensa ou inexigibilidade. ALTERNATIVA A : errada. A regra de obrigatoriedade de licitar aplicase a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA de TODAS AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO. ALTERNATIVA B : errada. O texto constitucional permitiu, excepcionalmente, a existência de EXIGÊNCIAS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA INDISPENSÁVEIS À GARANTIA DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES. ALTERNATIVA C : errada. As normas gerais de licitação são da COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. ALTERNATIVA D : CORRETA! ALTERNATIVA E : errada. A CF admitiu EXCEÇÕES À REGRA DE LICITAR, as quais devem ser previstas na legislação. CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:... XXVII normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; 24

25 ... Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:... XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Resposta: Alternativa D. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 9. CESPE - MPE-RO - Promotor de Justiça (2008) ( ) O estado de Rondônia editou uma lei disciplinando o sistema de registro de preços. Nessa situação, a referida lei é inconstitucional, já que é de competência privativa da União legislar acerca de licitações públicas. Errada. Não há inconstitucionalidade, porque a disposição estadual sobre o sistema de registro de preços não ofende a norma geral de competência da União, pelo contrário, ela atende ao art. 15, 3 o, da Lei n , de 1990, que permite a edição de regulamento, para atender as peculiaridades de cada região do país. Durante o curso, poderá ver com calma o que é o Sistema de Registro de Preços (SRP)!. Lei n , de 1990: Art

26 3 o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: I seleção feita mediante concorrência; II estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados; III validade do registro não superior a um ano. Você pode observar que o Estado de Rondônia não editou decreto para regulamentar a Lei n , de 1990, mas o fez por intermédio de uma LEI. Não obstante, não há equívoco na edição dessa lei, visto que podem ser criadas normas suplementares de licitações e contratos por uma LEI ESTADUAL (art. 24, 2 o, da CF). CF: Art o A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. Resposta: Falsa. 10. TJ-PR - Juiz (2010) ( ) São caracterizáveis como normas gerais de licitação aquelas que exaurem o assunto nelas versado, dispensando regramento sucessivo e que permitem consequências díspares sobre as diversas áreas a que se aplicam. Errada, pois a existência de normas gerais sobre licitação, criadas pela União, não elimina a possibilidade de edição de NORMAS SUPLEMENTARES sobre o mesmo assunto, pelos demais entes da Federação. CF: Art o A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 26

27 ... Art. 30. Compete aos Municípios:... II suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;... Art o Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Resposta: Falsa. 11. UFF - Assistente Administrativo (2009) O art. 1 o da Lei n o 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços inclusive de publicidade -, compras, alienações e locações, no âmbito dos poderes: a) dos Estados e dos Municípios; b) dos Territórios, dos Estados e dos Municípios; c) da União, dos Estados e dos Municípios; d) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e) da União, dos Territórios e dos Estados. A ALTERNATIVA D é a mais correta, pois é a que abrange todas as esferas da Federação: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL e MUNICÍPIOS. Não se esqueça de gravar também o parágrafo único desse dispositivo! Lei n , de 1990: Art. 1 o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 27

28 Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Resposta: Alternativa D. 12. * Faça a associação entre os números (1 a 4) e as opções que descrevem competências legislativas em matéria de licitações e contratações ( i a v ). (1) UNIÃO (2) ESTADOS (3) MUNICÍPIOS (4) DISTRITO FEDERAL (a) NORMAS SUPLEMENTARES às normas específicas do Estado a que pertencer. (b) NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da União, que deve ser feita por meio de lei complementar. (c) NORMAS GERAIS que servirão para todos os entes da Federação. (d) NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da União. Marque a alternativa correta: a) 1-a; 2-b-c; 3-b-c; 4-a-d. b) 1-c; 2-b-c; 3-a-d; 4-a-d. c) 1-c; 2-b-d; 3-a-d; 4-b-d. d) 1-c; 2-a-b; 3-b-d; 4-a-d. A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA C! Para resolver essa questão, p detalhe importante que você precisa compreender é que não é somente a União que pode legislar sobre licitações e contratos, já que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também podem editar leis sobre esse assunto! Isso mesmo! 28

29 Repare também que, no caso, as competências do Estados são idênticas às do Distrito Federal! Segue a lista sobre COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS: UNIÃO: possui competência para legislar sobre NORMAS GERAIS de licitações e contratos em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, inclusive em relação às empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 22, XXVII, da CF). CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:... XXVII normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1 o, III;. Lei n , de 1990: Art Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei. ESTADOS: podem legislar sobre QUESTÕES ESPECÍFICAS de licitações e contratos, por delegação da União. Essa delegação somente pode ser dada por meio de lei complementar (art. 22, parágrafo único, da CF). CF: Art Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. ESTADOS: ainda podem editar as chamadas NORMAS COMPLEMENTARES às normas gerais da União, sobre a mesma matéria, valendo-se da competência prevista no art. 24, 2 o, da CF. Cuidado para 29

30 não confundir norma complementar com lei complementar! São coisas diferentes! A norma complementar estadual irá tratar adicionalmente sobre o assunto já legislado pela esfera federal, sendo que lei complementar é um tipo de lei com quorum especial. CF: Art o A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. MUNICÍPIOS: em matéria de licitação e contratos, no uso da competência prevista no art. 30, inciso II, da CF, podem criar NORMAS COMPLEMENTARES: às normas gerais da União; e às normas específicas (complementares) do Estado a que pertencer. CF: Art. 30. Compete aos Municípios:... II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;. DISTRITO FEDERAL: possuem as mesmas competências que os ESTADOS e os MUNICÍPIOS. CF: Art o Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Resposta: alternativa C. 30

31 PROCEDIMENTO VINCULADO E ATO ADMINISTRATIVO FORMAL 13. CESPE - Correios - Analista de Correios (2011) ( ) Embora o princípio do formalismo não esteja expresso na Lei de Licitações, todo procedimento licitatório se caracteriza pela formalidade e solenidade; por essa razão, o desrespeito a esse princípio acarreta a nulidade do certame devido a vício de forma. Errada, pois o princípio do FORMALISMO está expressamente previsto na própria Lei n , de 1990! Não podemos fazer confusão com o fato de que esse princípio não está relacionado como parte dos princípios básicos do art. 3 o, caput, da Lei n , de Apesar disso, ele encontra-se expresso no art. 4 o, parágrafo único, da Lei n , de E não deixa de ser um princípio, porque ele INSPIRA A FORMAÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO. Muita gente pode ter errado essa questão, pensando que os princípios básicos do art. 3 o, caput, da Lei n , de 1990, seriam os únicos aplicáveis à licitação. Lei n , de 1990: Art. 4 o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1 o têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública. Resposta: Falsa. 14. VUNESP - DESENVOLVESP - Auditor (2014) O procedimento licitatório previsto na Lei n /93 caracteriza o ato administrativo formal quando praticado: 31

32 a) nas empresas b) em qualquer esfera da administração pública. c) no Poder Executivo. d) na União. e) nas autarquias. A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA B! Lei n , de 1990: Art. 4 o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1 o têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública. Resposta: Alternativa B. TRÍPLICE FINALIDADE 15. ESAF - CVM - Analista (2010) Recentemente alterada pela Medida Provisória n. 495/2010, a Lei n /1993 passou a estabelecer que, além da observância do princípio constitucional da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa para a Administração, a licitação também se destina a garantir: a) a não-ocorrência de fraudes e danos ao erário. b) o fortalecimento do Mercosul. c) a promoção do desenvolvimento nacional. d) o cumprimento das obras do PAC. 32

33 e) a observância do princípio constitucional da eficiência. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA C! De acordo com o art. 3 o, caput, da Lei n , de 1990 que prevê como um dos três objetivos das licitações, a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, que foi introduzido pela Medida Provisória n o 495, de 19 de julho de 2010, convertida na Lei n , de 1990 pela Lei n o , de 15 de dezembro de Vamos recordar a TRÍPLICE FINALIDADE das licitações: garantir a observância do princípio constitucional da isonomia; permitir a melhor contratação possível; a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. Lei n , de 1990: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Alternativa C. 16. ESAF - SET-RN - Auditor-Fiscal do Tesouro Estadual (2005) A licitação, conforme previsão expressa na Lei n o 8.666/93, destina-se à observância do princípio constitucional da isonomia e, em relação à Administração Pública, a selecionar a proposta que lhe a) ofereça melhores condições. b) seja mais conveniente. c) seja mais vantajosa. d) proporcione melhor preço. 33

34 e) atenda nas suas necessidades. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA C! O fundamento também está presente no art. 3 o, caput, da Lei n , de 1990, cujo dispositivo prevê, como já dissemos, os três objetivos das licitações, entre os quais, está a finalidade de SELECIONAR A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA! Lei n , de 1990: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Alternativa C. 17. CESPE - TRT 10 a Região - Analista Judiciário (2013) ( ) A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável. CORRETA! Veja bem que, nessa questão, o CESPE tratou da TRÍPLICE FINALIDADE DA LICITAÇÃO, que é descrita no art. 3 o, caput, da Lei n , de 1990! Lei n , de 1990: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 34

35 julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Verdadeira. 18. CESPE - TRE-MA - Técnico Judiciário (2005) ( ) As licitações destinam-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração. CORRETA! Está de acordo com o art. 3 o, caput, da Lei n , de Mas, esclareço que o terceiro objetivo, PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL, não existia à época dessa prova, pois somente foi introduzido na Lei n , de 1990 pela Lei n o , de 15 de dezembro de Vamos recordar a TRÍPLICE FINALIDADE da licitação: garantir a observância do princípio constitucional da isonomia; permitir a melhor contratação possível; a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. CF: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Verdadeira. 19. VUNESP - PRODEST-ES - Técnico Organizacional (2014) 35

36 Segundo a Lei n /93, art. 3 o, a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da a) impessoalidade. b) legalidade. c) isonomia. d) moralidade. e) publicidade. A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA C! Cuidado para não confundir, pois a proposição direciona-se para um dos OBJETIVOS (FINALIDADES) DA LICITAÇÃO, e não exatamente aos PRINCÍPIOS DO PROCESSO LICITATÓRIO! Lei n , de 1990: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Alternativa C. 20. VUNESP - IPT-SP - Técnico de Administração (2014) A Lei nº estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, garantindo a observância do princípio constitucional da Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado. a) 8.666/93 isonomia b) 8.666/93 legalidade 36

37 c) 8.666/93 publicidade d) /68 isonomia e) /68 legalidade A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA A! Lei n , de 1990: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Alternativa A. 21. VUNESP - CEAGESP - Advogado (2010) ( ) O cidadão não poderá acompanhar o desenvolvimento do procedimento licitatório, para não interferir, perturbar ou impedir a realização dos trabalhos da comissão de licitação. Errada. QUALQUER CIDADÃO PODE acompanhar o desenvolvimento das licitações, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Lei n , de 1990: Art. 4 o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da 37

38 Administração Pública. Resposta: Falsa. PRINCÍPIOS BÁSICOS 22. ESAF - Receita Federal do Brasil Técnico Administrativo (2009) Os procedimentos licitatórios destinam-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública. São princípios básicos a serem observados no julgamento das licitações, exceto: a) vinculação ao instrumento convocatório. b) confidencialidade do procedimento. c) julgamento objetivo. d) probidade administrativa. e) impessoalidade. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA B! Aconselho que você guarde a lista dos PRINCÍPIOS BÁSICOS prevista no art. 3 o, caput, da Lei n , de 1993! Pode ver que não está nessa lista a confidencialidade do procedimento (letra C ). Lei n , de 1993: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Alternativa B. 38

39 23. ESAF - CGU - Analista de Finanças e Controle (2006) A licitação, regulada pela Lei n o 8.666/93, destina-se a garantir observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar propostas de preços mais baratos, para a Administração contratar compras, obras e serviços, devendo ser processada e julgada com observância da impessoalidade, igualdade e publicidade, entre outros. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque a licitação destina-se a selecionar proposta mais vantajosa para a Administração, ainda que eventualmente não seja a mais barata. c) Incorreta, porque o sigilo da licitação afasta a observância do princípio da publicidade. d) Incorreta, porque a exigência de habilitação prévia afasta a observância do princípio da impessoalidade. e) Incorreta, porque a exigência de condições passíveis de valorar propostas afasta a incidência do princípio da igualdade. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA B! Em verdade, a proposta mais vantajosa não significa a proposta mais barata financeiramente ($$$) pois o critério de MENOR PREÇO NÃO É O ÚNICO MÉTODO DE AVALIAÇÃO (OU TIPO DE LICITAÇÃO) PARA ENCONTRAR A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA (falaremos mais sobre esse assunto, durante o curso): Menor Preço: critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço, atendidas as exigências do ato convocatório. Melhor Técnica: critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base em fatores de ordem técnica, utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual (elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral, e para elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos). Nesse caso, o preço será um elemento importante para definir o vencedor, visto que não bastará ser o autor da melhor técnica, se o preço for o mais alto. 39

40 Técnica e Preço: critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base na maior média ponderada, considerando-se as notas obtidas nas propostas de preço e de técnica. Lei n , de 1993: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.... Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. 1 o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço; II - a de melhor técnica; III - a de técnica e preço. IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. Resposta: Alternativa B. 24. CESPE - TRE-MS - Analista Judiciário (2013) 40

41 Com base na Lei n o 8.666/1993, que trata de licitações, assinale. ( ) São princípios fundamentais da licitação, entre outros, a igualdade, a publicidade e o julgamento subjetivo. Errada. Você pode perceber que os PRINCÍPIOS BÁSICOS (OU FUNDAMENTAIS) das licitações e contratos são bastante exigidos em provas, não é verdade! O erro está no JULGAMENTO SUBJETIVO! O correto é JULGAMENTO OBJETIVO! Lei n , de 1993: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Falsa. 25. CESPE - STM - Analista Judiciário (2011) ( ) De acordo com a legislação brasileira, a licitação deve seguir, obrigatoriamente, os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. CORRETA! Eis uma das várias questões sobre PRINCÍPIOS BÁSICOS das licitações! Nesse caso, o enunciado repete os oito que são elencados no art. 3 o, caput, da Lei n , de CF: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e 41

42 será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Verdadeira. 26. CESPE - TRE-MA - Técnico Judiciário (2005) ( ) O princípio da legalidade almeja impedir que a licitação seja decidida sob o influxo do subjetivismo, de sentimentos, impressões ou propósitos pessoais dos membros da comissão julgadora. Errada. A frase não descreve o princípio da legalidade, mas o da IMPESSOALIDADE. A propósito, falaremos sobre os princípios básicos que regem as licitações na AULA 01. Pelo princípio da legalidade, os atos da Administração devem praticados com a observação da legislação existente. O princípio da legalidade está bem próximo ao do procedimento formal, que estipula que os atos e fases da licitação devem ser formalmente observados pela Administração sob pena de nulidade, salvo quando não for demonstrado prejuízo para as partes licitantes, também conhecido pela expressão francesa pas de nullité sans grief, cuja aplicação é muito em processos judiciais. Resposta: Falsa. 27. CONSULPLAN Prefeitura de Campo Verde MT Contador (2010) O Administrador não pode fazer prevalecer sua vontade pessoal; sua atuação tem que cingir ao que a lei impõe. Essa limitação do administrador é que, em última instância, garante os indivíduos contra abusos de conduta e desvios de objetivos. De acordo com os Princípios que norteiam a licitação, a afirmativa anterior reflete o Princípio da: a) Publicidade. b) Moralidade e da Impessoalidade. c) Igualdade. d) Legalidade. 42

43 e) Probidade administrativa. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA D, que descreve o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, pois a lei é a fonte de limitação e autorização para os atos do administrador público. Resposta: Alternativa D. 28. FCC - TRE-AM - Analista Judiciário (2010) NÃO é princípio expressamente previsto na Lei de Licitação (Lei n o 8.666/93): a) supremacia do interesse público. b) publicidade. c) legalidade. d) julgamento objetivo. e) vinculação ao edital ou convite. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA A! O princípio da supremacia do interesse público não está entre os princípios básicos descritos no art. 3 o, caput, da Lei n , de Resposta: Alternativa A. 29. FCC - TRE-PI - Técnico Judiciário (2009) Dentre os princípios expressamente previstos na Lei de Licitações, Lei n o 8.666/93, NÃO se inclui o princípio a) da razoabilidade. b) da legalidade. c) da impessoalidade. d) do julgamento objetivo. e) da vinculação do instrumento convocatório. 43

44 A resposta do gabarito é ALTERNATIVA A! O princípio da razoabilidade não está entre os princípios básicos descritos no art. 3 o, caput, da Lei n , de Resposta: Alternativa A. 30. FCC - TRE-PB - Técnico Judiciário (2007) As normas gerais relativas à licitação aplicam-se aos a) órgãos da Administração Direta e às entidades da Administração Indireta. b) órgãos da Administração Direta e às empresas públicas, tão-somente. c) órgãos da Administração Direta e às fundações públicas, tão-somente. d) Estados, Distrito Federal e Municípios, tão-somente. e) Estados, Distrito Federal e Municípios e às entidades prestadoras de serviço público, tão-somente. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA A! Veja bem que a palavra tão-somente ( tão somente, sem hífen, pela regra do novo Acordo Ortográfico) limitou as alternativas B a D, contrariando o art. 1 o, caput e parágrafo único, da Lei n , de CUIDADO com essas palavras restritivas: apenas, tão somente, etc! Resposta: Alternativa A. 31. FCC - TRT 22 a Região - Técnico Judiciário (2004) A possibilidade de a Administração Pública alterar unilateralmente o contrato administrativo, quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, decorre do princípio da a) impessoabilidade. b) indisponibilidade do interesse público. c) vinculação ao edital. d) adjudicação compulsória. e) legalidade. 44

45 A resposta do gabarito é ALTERNATIVA E! Essa questão pode ter causado alguma dúvida. Mas ela é simples, cujo raciocínio deve ser feito em duas etapas, senão vejamos: 1 o ) A possibilidade modificação unilateral mencionada no enunciado decorre da própria Lei n , de 1993 (art. 65, inciso I, alínea b, 1 o ). 2 o ) Logo, a alternativa correta é a letra E, que descreve o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE! Lei n , de 1993: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;... 1 o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (45inquenta por cento) para os seus acréscimos. Explico mais: a resposta a essa questão não se desenvolve por mera interpretação literal. O tema possui relação com os princípios jurídicos que norteiam as chamadas CLÁUSULAS EXORBITANTES (vamos falar bem dela durante o curso)! Vamos desenvolver o raciocínio em partes! 45

46 Em primeiro lugar, tenhamos em mente que a possibilidade de ALTERAÇÃO UNILATERAL DE DISPOSIÇÃO CONTRATUAL é uma SITUAÇÃO MUITO ESPECIAL, diria, extrema, pois caracteriza o PODER A APENAS UMA DAS PARTES DE ESTABELECER MODIFICAÇÕES NO QUE FOI PREVIAMENTE COMBINADO, de modo que uma das partes poderá modificar o objeto de determinado acordo oficialmente acertado entre partes e que, ao final, resultará em uma NOVA LEI ENTRE AS PARTES! No caso, é o próprio PRINCÍPIO DA LEGALIDADE que confirma essa excepcional possiblidade, ou seja, que confere a liberdade de apenas uma das partes alterar quantidades previamente contratadas. Exemplifico: é possível que surjam outras situações de interesse da Administração alterar durante a vigência contratual. Mas, ela não poderá fazê-lo a bel prazer e tampouco bastará invocar o princípio da supremacia do interesse público para impor ilimitadamente a sua vontade unilateral. Nessas situações, A ADMINISTRAÇÃO DEVERÁ ANDAR NOS TRILHOS DA LEI para promover alterações que entenda importantes para o interesse público, e invocar, portanto, O DISPOSITIVO LEGAL QUE A AUTORIZA EXERCER SEUS PODERES EXORBITANTES! Por isso, a melhor resposta é a do PRINCÍPIO DA LEGALIDADE! Resposta: Alternativa E. 32. IF-SE - Assistente Social (2010) ( ) Conforme dispõe a Lei 8.666/93, são princípios básicos da licitação a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a igualdade, a publicidade, a improbidade administrativa, a vinculação ao instrumento convocatório, o julgamento objetivo e outros correlatos. Errada. Pegadinha da banca! A PROBIDADE ADMINISTRATIVA é um princípio, a IMPROBIDADE NÃO! Resposta: Falsa. 33. TJ-SC - Técnico Judiciário (2010) 46

47 Como prevê a legislação específica, o julgamento da licitação deve ser feito em observância aos princípios básicos nela previstos, NÃO estando incluído entre estes o da: a) Proposta mais vantajosa. b) Vinculação ao instrumento convocatório. c) Impessoalidade. d) Publicidade. e) Legalidade. A resposta do gabarito é ALTERNATIVA A! A seleção da proposta mais vantajosa é um dos TRÊS OBJETIVOS das licitações. Todavia, ela não está entre os PRINCÍPIOS BÁSICOS expressamente descritos no caput do art. 3 o, da Lei n , de 1993, são OITO. Eis uma boa lista para se guardar (a propósito, veremos uma sequência de questões de bancas sobre esse mesmo dispositivo legal!): LEGALIDADE; IMPESSOALIDADE; MORALIDADE; IGUALDADE; PUBLICIDADE; PROBIDADE ADMINISTRATIVA; VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (PODE SER EDITAL OU CONVITE); JULGAMENTO OBJETIVO. CF: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao 47

48 instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Alternativa A. 34. * ( ) De acordo com a Lei n o 8.666, os princípios que regem os procedimentos licitatórios incluem o da legalidade. CORRETA, de acordo com o art. 3 o, caput, da Lei n , de CF: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Resposta: Verdadeira. * As questões com o sinal (*) foram elaboradas pelo Professor Carlos Antônio Bandeira. 48

49 EXERCÍCIOS REPETIDOS ALCANCE DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS 1. ESAF - Ministério do Turismo - Todos os Cargos (2014) Subordinam-se ao regime da Lei n o 8.666, de 21 de junho de 1993, exceto: a) órgãos da administração direta e indireta. b) órgãos da administração direta, fundações públicas e sociedades de economia mista. c) fundações públicas e empresas públicas. d) fundos especiais. e) entidades não controladas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 2. CESPE - TJ-MA - Juiz (2013) ( ) As entidades da administração pública indireta não estão obrigadas realizar licitação pública para contratação de obras, serviços e compras. 3. CESPE - TRT 10 a Região - Analista Judiciário (2013) ( ) Uma entidade controlada indiretamente por município da Federação que pretenda alugar um imóvel para nele funcionar estará dispensada da observância das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos impostas pela lei em questão, devido ao fato de esta lei ser um diploma federal, não alcançando, portanto, a esfera da municipalidade. 4. CESPE - MMA - Agente Administrativo (2009) ( ) As normas gerais sobre licitações estabelecidas na Lei n o 8.666/1993 restringem-se à União, aos estados e ao Distrito Federal. DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR 49

50 5. CESPE - FUB Bibliotecário Documentalista (2011) ( ) A obrigatoriedade de licitação é princípio expresso na Constituição Federal de CESPE - TRE-MA - Analista Judiciário (2009) Uma empresa pública abriu licitação para a compra de grande quantidade de material permanente. A concorrente vencedora apresentou certidões falsas, com a conivência do presidente da comissão de licitação. Contudo, a fraude veio a ser descoberta por meio de denúncia. Diante desse quadro, o presidente da empresa pública decidiu anular todo o processo licitatório. ( ) A obrigatoriedade de que a administração realize licitação pública para celebração de seus contratos não é um princípio constitucional. 7. CESPE - TRE-MG - Técnico Judiciário (2009) ( ) É inexigível a realização do procedimento licitatório nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. 8. VUNESP - PC-SP - Técnico de Laboratório (2014) A Constituição Federal prevê que as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que a) é aplicável somente às autarquias, fundações e empresas públicas. b) não permitirá exigências de qualificação técnica ou econômica dos concorrentes. c) será disciplinado por leis estaduais. d) assegure igualdade de condições a todos os concorrentes. e) não permitirá hipóteses de dispensa ou inexigibilidade. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 9. CESPE - MPE-RO - Promotor de Justiça (2008) 50

51 ( ) O estado de Rondônia editou uma lei disciplinando o sistema de registro de preços. Nessa situação, a referida lei é inconstitucional, já que é de competência privativa da União legislar acerca de licitações públicas. 10. TJ-PR - Juiz (2010) ( ) São caracterizáveis como normas gerais de licitação aquelas que exaurem o assunto nelas versado, dispensando regramento sucessivo e que permitem consequências díspares sobre as diversas áreas a que se aplicam. 11. UFF - Assistente Administrativo (2009) O art. 1 o da Lei n o 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços inclusive de publicidade -, compras, alienações e locações, no âmbito dos poderes: a) dos Estados e dos Municípios; b) dos Territórios, dos Estados e dos Municípios; c) da União, dos Estados e dos Municípios; d) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e) da União, dos Territórios e dos Estados. 12. * Faça a associação entre os números (1 a 4) e as opções que descrevem competências legislativas em matéria de licitações e contratações ( i a v ). (1) UNIÃO (2) ESTADOS (3) MUNICÍPIOS (4) DISTRITO FEDERAL (a) NORMAS SUPLEMENTARES às normas específicas do Estado a que pertencer. (b) NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da União, que deve ser feita por meio de lei complementar. (c) NORMAS GERAIS que servirão para todos os entes da Federação. (d) NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da União. 51

52 Marque a alternativa correta: a) 1-a; 2-b-c; 3-b-c; 4-a-d. b) 1-c; 2-b-c; 3-a-d; 4-a-d. c) 1-c; 2-b-d; 3-a-d; 4-b-d. d) 1-c; 2-a-b; 3-b-d; 4-a-d. PROCEDIMENTO VINCULADO E ATO ADMINISTRATIVO FORMAL 13. CESPE - Correios - Analista de Correios (2011) ( ) Embora o princípio do formalismo não esteja expresso na Lei de Licitações, todo procedimento licitatório se caracteriza pela formalidade e solenidade; por essa razão, o desrespeito a esse princípio acarreta a nulidade do certame devido a vício de forma. 14. VUNESP - DESENVOLVESP - Auditor (2014) O procedimento licitatório previsto na Lei n /93 caracteriza o ato administrativo formal quando praticado: a) nas empresas b) em qualquer esfera da administração pública. c) no Poder Executivo. d) na União. e) nas autarquias. TRÍPLICE FINALIDADE 15. ESAF - CVM - Analista (2010) Recentemente alterada pela Medida Provisória n. 495/2010, a Lei n /1993 passou a estabelecer que, além da observância do princípio constitucional da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa para a Administração, a licitação também se destina a garantir: 52

53 a) a não-ocorrência de fraudes e danos ao erário. b) o fortalecimento do Mercosul. c) a promoção do desenvolvimento nacional. d) o cumprimento das obras do PAC. e) a observância do princípio constitucional da eficiência. 16. ESAF - SET-RN - Auditor-Fiscal do Tesouro Estadual (2005) A licitação, conforme previsão expressa na Lei n o 8.666/93, destina-se à observância do princípio constitucional da isonomia e, em relação à Administração Pública, a selecionar a proposta que lhe a) ofereça melhores condições. b) seja mais conveniente. c) seja mais vantajosa. d) proporcione melhor preço. e) atenda nas suas necessidades. 17. CESPE - TRT 10 a Região - Analista Judiciário (2013) ( ) A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável. 18. CESPE - TRE-MA - Técnico Judiciário (2005) ( ) As licitações destinam-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração. 19. VUNESP - PRODEST-ES - Técnico Organizacional (2014) Segundo a Lei n /93, art. 3 o, a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da a) impessoalidade. b) legalidade. c) isonomia. 53

54 d) moralidade. e) publicidade. 20. VUNESP - IPT-SP - Técnico de Administração (2014) A Lei nº estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, garantindo a observância do princípio constitucional da Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado. a) 8.666/93 isonomia b) 8.666/93 legalidade c) 8.666/93 publicidade d) /68 isonomia e) /68 legalidade 21. VUNESP - CEAGESP - Advogado (2010) ( ) O cidadão não poderá acompanhar o desenvolvimento do procedimento licitatório, para não interferir, perturbar ou impedir a realização dos trabalhos da comissão de licitação. PRINCÍPIOS BÁSICOS 22. ESAF - Receita Federal do Brasil Técnico Administrativo (2009) Os procedimentos licitatórios destinam-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública. São princípios básicos a serem observados no julgamento das licitações, exceto: a) vinculação ao instrumento convocatório. b) confidencialidade do procedimento. c) julgamento objetivo. 54

55 d) probidade administrativa. e) impessoalidade. 23. ESAF - CGU - Analista de Finanças e Controle (2006) A licitação, regulada pela Lei n o 8.666/93, destina-se a garantir observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar propostas de preços mais baratos, para a Administração contratar compras, obras e serviços, devendo ser processada e julgada com observância da impessoalidade, igualdade e publicidade, entre outros. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque a licitação destina-se a selecionar proposta mais vantajosa para a Administração, ainda que eventualmente não seja a mais barata. c) Incorreta, porque o sigilo da licitação afasta a observância do princípio da publicidade. d) Incorreta, porque a exigência de habilitação prévia afasta a observância do princípio da impessoalidade. e) Incorreta, porque a exigência de condições passíveis de valorar propostas afasta a incidência do princípio da igualdade. 24. CESPE - TRE-MS - Analista Judiciário (2013) Com base na Lei n o 8.666/1993, que trata de licitações, assinale. ( ) São princípios fundamentais da licitação, entre outros, a igualdade, a publicidade e o julgamento subjetivo. 25. CESPE - STM - Analista Judiciário (2011) ( ) De acordo com a legislação brasileira, a licitação deve seguir, obrigatoriamente, os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 26. CESPE - TRE-MA - Técnico Judiciário (2005) 55

56 ( ) O princípio da legalidade almeja impedir que a licitação seja decidida sob o influxo do subjetivismo, de sentimentos, impressões ou propósitos pessoais dos membros da comissão julgadora 27. CONSULPLAN Prefeitura de Campo Verde MT Contador (2010) O Administrador não pode fazer prevalecer sua vontade pessoal; sua atuação tem que cingir ao que a lei impõe. Essa limitação do administrador é que, em última instância, garante os indivíduos contra abusos de conduta e desvios de objetivos. De acordo com os Princípios que norteiam a licitação, a afirmativa anterior reflete o Princípio da: a) Publicidade. b) Moralidade e da Impessoalidade. c) Igualdade. d) Legalidade. e) Probidade administrativa. 28. FCC - TRE-AM - Analista Judiciário (2010) NÃO é princípio expressamente previsto na Lei de Licitação (Lei n o 8.666/93): a) supremacia do interesse público. b) publicidade. c) legalidade. d) julgamento objetivo. e) vinculação ao edital ou convite. 29. FCC - TRE-PI - Técnico Judiciário (2009) Dentre os princípios expressamente previstos na Lei de Licitações, Lei n o 8.666/93, NÃO se inclui o princípio a) da razoabilidade. b) da legalidade. c) da impessoalidade. d) do julgamento objetivo. e) da vinculação do instrumento convocatório. 56

57 30. FCC - TRE-PB - Técnico Judiciário (2007) As normas gerais relativas à licitação aplicam-se aos a) órgãos da Administração Direta e às entidades da Administração Indireta. b) órgãos da Administração Direta e às empresas públicas, tão-somente. c) órgãos da Administração Direta e às fundações públicas, tão-somente. d) Estados, Distrito Federal e Municípios, tão-somente. e) Estados, Distrito Federal e Municípios e às entidades prestadoras de serviço público, tão-somente. 31. FCC - TRT 22 a Região - Técnico Judiciário (2004) A possibilidade de a Administração Pública alterar unilateralmente o contrato administrativo, quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, decorre do princípio da a) impessoabilidade. b) indisponibilidade do interesse público. c) vinculação ao edital. d) adjudicação compulsória. e) legalidade. 32. IF-SE - Assistente Social (2010) ( ) Conforme dispõe a Lei 8.666/93, são princípios básicos da licitação a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a igualdade, a publicidade, a improbidade administrativa, a vinculação ao instrumento convocatório, o julgamento objetivo e outros correlatos. 33. TJ-SC - Técnico Judiciário (2010) Como prevê a legislação específica, o julgamento da licitação deve ser feito em observância aos princípios básicos nela previstos, NÃO estando incluído entre estes o da: a) Proposta mais vantajosa. 57

58 b) Vinculação ao instrumento convocatório. c) Impessoalidade. d) Publicidade. e) Legalidade. 34. * ( ) De acordo com a Lei n o 8.666, os princípios que regem os procedimentos licitatórios incluem o da legalidade. * As questões com o sinal (*) foram elaboradas pelo Professor Carlos Antônio Bandeira. 58

59 GABARITO 1. E 8. D 15. C 22. B 29. A 2. F 9. F 16. C 23. B 30. A 3. F 10. F 17. V 24. F 31. E 4. F 11. D 18. V 25. V 32. F 5. V 12. C 19. C 26. F 33. A 6. F 13. F 20. A 27. D 34. V 7. F 14. B 21. F 28. A RESUMO DEVER DE LICITAR: A Administração deve licitar antes de celebrar contratos para obras, serviços, compras e alienações (art. 37, inciso XXI, da CF). Não é um princípio absoluto, pode ser excepcionado pela lei. Contratações diretas: hipóteses de contratação sem licitação, autorizadas por lei (exs.: arts. 24 e 25, da Lei n , de 1990). TRÍPLICE FINALIDADE (art. 3 o, caput, da Lei n , de 1990): a) garantir a observância do princípio constitucional da isonomia: assegurar a participação de todos os interessados na competição; b) permitir a melhor contratação possível: proposta mais vantajosa para a Administração; c) permitir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável: envolve o desenvolvimento socioeconômico do País, o bem-estar da população, a independência tecnológica do País, a busca do pleno emprego, etc. ATO ADMINISTRATIVO FORMAL E PROCEDIMENTO VINCULADO: A licitação é uma sequência de atos previstos em lei, que caracteriza ato administrativo formal (art. 4 o, da Lei n , de 1990), e um 59

60 procedimento vinculado (obrigatório de ser seguido, por lei). PRINCÍPIOS BÁSICOS (art. 3 o, caput, da Lei n , de 1993): Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Igualdade; Publicidade; Probidade administrativa; Vinculação ao instrumento convocatório (edital ou convite); Julgamento objetivo. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: Determina a observação fiel das formalidades licitatórias previstas em lei, sob pena nulidade (cabe apuração de responsabilidade do servidor que lhe der causa). Exceção ao princípio: descumprimento de formalidades desnecessárias que não causem prejuízo aos licitantes devem ser desconsideradas, pois são mero formalismo. Para tanto, a Administração invoca o princípio de que não há nulidade sem que haja prejuízo para as partes, utilizado em processos judiciais, e correspondente à expressão francesa pas de nullité sans grief. É isso aí! Espero por ti na AULA 01, com mais TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS! Abraços, excelentes estudos e até breve! Carlos Antônio Bandeira

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