MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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1 (e-stj Fl.367) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARECER Nº /2016-C-JFMA/STJ-e (2016/ ) RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº /PR RECORRENTE : ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DOS POLICIAIS MILITARES ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS RECORRIDO : ESTADO DO PARANÁ RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. Mandado de segurança preventivo no qual a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas insurge-se contra o artigo 2º da Lei nº /2014 do Estado do Paraná, que alterou a Lei Estadual nº /2012 que dispõe sobre a reestruturação do plano de custeio e financiamento do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná -, para acrescentar ao seu artigo 15 o 6º, que instituiu contribuição previdenciária a ser paga pelos aposentados e pensionistas do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, neles abrangendo também os Policiais Militares. Alegação de que o referido dispositivo legal padeceria de inconstitucionalidade formal, por disciplinar tema pertinente ao regime previdenciário dos militares estaduais em desrespeito à exigência dos artigos 42, 1º, e 142, 3º, X, da CF, de veiculação dessa matéria por lei estadual específica, e de inconstitucionalidade material, porque não poderiam os aposentados e pensionistas, sob pena de violação à garantia do direito adquirido, ser onerados com descontos de contribuição previdenciária sobre os seus proventos. Recurso ordinário interposto contra Acórdão que denegou a segurança, integrado pelo que rejeitou os embargos de declaração. Pretensão que merece prosperar. Embora se trate de tema ainda controverso, inclusive no âmbito do STF, que ainda não concluiu o julgamento da ADI nº 5154/PA, ajuizada para questionar a constitucionalidade da LC nº 39/2002, do Estado do Pará, que instituiu o Regime de Previdência Estadual e estabeleceu regras jurídico-previdenciárias aplicáveis tanto a servidores públicos civis quanto a militares daquele ente federativo,

2 (e-stj Fl.368) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 2 ostenta plausibilidade jurídica, inclusive com amparo constitucional, a tese defendida pela Recorrente, no sentido de que a interpretação conjugada dos artigos 42, 1º, e 142, 3º, X, da CF culmina na conclusão de que somente por lei exclusivamente destinada ao tema, 'lei específica' a que se refere o 1º do artigo 42 da CF, seria possível a disciplina do regime previdenciário dos militares estaduais. Conforme acertada conclusão do Min. Luiz Fux, em seu voto como relator da ADI nº 5154/PA, conforme noticiado no Informativo nº 773 do STF, o regime jurídico previdenciário dos militares estaduais deveria ser fixado em lei específica, compreendida como lei monotemática, não orgânica e exclusivamente destinada a essa categoria de agentes públicos. Ressaltou que a Constituição, com as alterações promovidas pela EC 18/1998, teria imposto um dever de reconhecimento da situação especial dos militares, em virtude das peculiaridades de suas atividades, inerentes à soberania nacional e à segurança pública (CF, art. 142, 3º, X), orientação à qual aderiram outros quatro Ministros, dentre os quais a Min. Cármen Lúcia, segundo a qual 'considerar as expressões constitucionais nos termos da lei ou conforme a lei como sinônimos de lei específica seria reconhecer que a Constituição conteria palavras inúteis, o que contrariaria a teoria constitucional'. Julgamento da ADI nº 5154/PA sobrestado em Orientação reafirmada em precedentes recentes do STF. Portanto, considerando que a tese defendida pela Recorrente ampara-se em interpretação alinhada ao texto constitucional, conclui-se que o 6º do artigo 15 da Lei Estadual nº /2012, introduzido pela Lei Estadual nº /2014, padece de vício de inconstitucionalidade formal, porque trata de questão pertinente ao regime previdenciário dos militares do Estado do Paraná no âmbito de lei que disciplina o Plano de Custeio do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, cujos beneficiários são não apenas os militares estaduais, mas também, nos termos do 1º do artigo 1º do referido diploma, os servidores públicos estaduais titulares de cargos efetivos, os magistrados, os membros do Ministério Público e os Conselheiros do Tribunal de Contas. Inconstitucionalidade material, por outro lado, inexistente, uma vez que, consoante entendimento reafirmado pelo STF no julgamento de AgRg no RE nº , Dje de , 'O Supremo, por ocasião do julgamento da ADI n , Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de , registrou inexistir "norma de imunidade tributária absoluta". A Corte afirmou que, após o advento da Emenda Constitucional n. 41/03, os servidores públicos passariam a contribuir para a previdência social em "obediência aos princípios da solidariedade e do equilíbrio financeiro e atuarial, bem como aos objetivos constitucionais de universalidade, equidade na forma de participação no custeio e diversidade da base de financiamento". 2. Os servidores públicos militares não foram excepcionados da incidência da norma, razão pela qual não subsiste a pretensa imunidade tributária relativamente à categoria. ( )'. Recurso que deve ser provido para, reconhecida a inconstitucionalidade formal do 6º do artigo 15 da Lei Estadual nº /2012, desobrigar os substituídos pela Recorrente de recolherem contribuição previdenciária com amparo no referido dispositivo legal.

3 (e-stj Fl.369) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 3 Recurso ordinário em mandado de segurança interposto pela Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas contra Acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, fls. 249/280, que denegou o mandado de segurança no qual a Recorrente se insurgia, em face da Secretária de Administração e Previdência do Estado do Paraná, contra o artigo 2º da Lei Estadual nº /2014, que alterou a Lei Estadual nº /2012 que dispõe sobre a reestruturação do plano de custeio e financiamento do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná -, para acrescentar ao seu artigo 15 o 6º 1, que instituiu contribuição previdenciária a ser paga pelos aposentados e pensionistas do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, neles abrangendo também os Policiais Militares. Alegava a Recorrente que o referido dispositivo legal padeceria de inconstitucionalidade formal, porque disciplinou tema pertinente ao regime previdenciário dos militares estaduais em desrespeito à exigência dos artigos 42, 1º, e 142, 3º, X, da Constituição Federal, de veiculação dessa matéria por lei estadual específica, e de inconstitucionalidade material, porque não poderiam os aposentados e pensionistas, sob pena de violação à garantia do direito adquirido, ser onerados com descontos de contribuição previdenciária sobre os seus proventos. 1 Art. 15. A contribuição previdenciária dos servidores públicos estaduais titulares de cargos efetivos, dos magistrados, dos membros do Ministério Público, dos Conselheiros do Tribunal de Contas e dos militares da ativa, em favor do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, será de 11% (onze por cento) a incidir sobre a remuneração ou subsídio do cargo efetivo, da graduação ou do posto, acrescido dos adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes, fixados em Lei. ( ) 6º Os aposentados e os pensionistas do Estado, inclusive os de suas Autarquias e Fundações, do Poder Judiciário, Poder Legislativo, Tribunal de Contas, Ministério Público e Polícia Militar, contribuirão com 11% (onze por cento), incidentes sobre o valor da parcela dos proventos de aposentadoria e pensões que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social. (Incluído pela Lei de 15/12/2014)

4 (e-stj Fl.370) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4 Assim foi ementado o Acórdão recorrido: MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO -MILITARES - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS - 6º DO ARTIGO 15 DA LEI ESTADUAL Nº / INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL NÃO CONSTATADAS - ARTIGOS 42, 1º E 142, 3º, X, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - LEI ESPECÍFICA QUE NÃO PRECISA NECESSARIAMENTE SER AUTÔNOMA E MONOTEMÁTICA - LEGITIMIDADE ATIVA DA ASSOCIAÇÃO IMPETRANTE - AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DOS ASSOCIADOS - DESNECESSIDADE - APLICAÇÃO DO DISPOSTO NA LETRA 'B' DO INCISO LXX DO ARTIGO 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LITISCONSÓRCIO PASSIVO DO PARANAPREVIDÊNCIA - COMPETÊNCIA DESTA CÂMARA JULGADORA - OBSERVÂNCIA DO ARTIGO 84 DO REGIMENTO INTERNO DESTA CORTE - POSSIBILIDADE DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO NORMATIVO DE EFEITOS CONCRETOS - SEGURANÇA DENEGADA. Quando a Constituição Federal, no artigo 42, parágrafo 1º, fala em lei estadual específica, ela está falando no sentido material, e não no sentido formal de uma lei autônoma e monotemática (parte do voto do Ministro Teori Zavascki na ADI 5.154/PA ação com julgamento sobrestado, que discute a necessidade de lei específica para tratar do regime previdenciário dos militares). Logo, possível entender que o 6º do artigo 15 da Lei Estadual nº /2012 deu tratamento específico aos militares. Contra o referido Acórdão, a Recorrente opôs embargos de declaração, fls. 287/292, que foram rejeitados pelo Acórdão de fls. 296/306. Em razões de recurso, fls. 310/338, a Recorrente sustenta, em suma, que A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 distinguiu os servidores públicos (Seção II, do Capítulo VII do Título III) dos militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios (Seção III). Com o objetivo de harmonizar os dispositivos destinados aos servidores públicos (Seção II) com os destinados aos militares estaduais (Seção III), o Constituinte Derivado, por intermédio da Emenda Constitucional nº 18/98, e posteriormente pela EC nº 20/98, passou a exigir expressamente que somente por lei estadual específica fossem

5 (e-stj Fl.371) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 5 criadas regras sobre o regime previdenciário dos militares. Ou seja, SOMENTE mediante LEI ESTADUAL ESPECÍFICA é que pode ser criada ou alterada o regime previdenciário dos MILITARES ESTADUAIS e seus PENSIONISTAS. ( ) Devemos conjugar o disposto no inciso X do 3º do art. 142 com o disposto no 1º do art. 42, ambos, da CRFB/88, e, entender que a expressão lei disporá (do inciso X), significa: "lei específica" ( 1º do art. 42). O inciso X também é esclarecedor, pois não usa o termo 'aposentadoria', mas sim INATIVIDADE. Se a intenção do constituinte fosse estabelecer a regra do 18 do artigo 40 como norma de caráter geral, o constituinte derivado teria inserido tal previsão na Seção I (Dispositivos Gerais) da CF ou até mesmo no artigo 42, 1º, o que não ocorreu! ( ) A nova Lei criada (nº ) é uma LEI GERAL, que alterou alguns artigos e incisos de outra Lei Geral (17.435/12), criando obrigações (contribuição previdenciária) aos MILITARES ESTADUAIS, o que demonstra que não se respeitou a FORMA LEGISLATIVA (lei específica art. 42, 1º, da CF/88), gerando assim, uma INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL.. Acrescenta a Recorrente que o dispositivo legal impugnado também padeceria de inconstitucionalidade material, porque haveria verdadeiro e flagrante desrespeito ao direito adquirido dos INATIVOS e PENSIONISTAS, que até o presente momento, não sofriam descontos em seus proventos, e, a partir de 16 de março de 2015, passarão a sofrer. A regra prevista no "novo" parágrafo único do art. 15 da Lei /12 (alterada pela famigerada Lei nº /14), viola o DIREITO ADQUIRIDO dos INATIVOS e PENSIONISTAS que, quando passaram a receber seus proventos, tinham plena ciência que não sofreriam descontos, pois, detinham o direito de não sofrerem os descontos. Esta regra da contribuição previdenciária, só pode ser aplicada aos novos casos, e, não para aqueles que já estavam recebendo seus proventos sem qualquer desconto previdenciário. Sendo assim, o desconto da contribuição previdenciária dos INATIVOS e PENSIONISTAS é também Inconstitucional MATERIALMENTE falando, por ferir o art. 5º, XXXVI da CF.. Requer, ao final, o provimento

6 (e-stj Fl.372) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 6 do recurso para reformar o Acórdão atacado e conceder a segurança pleiteada. Recurso admitido pela decisão de fls Não foram apresentadas as contrarrazões, fls Assiste razão em parte à Recorrente. Embora se trate de tema ainda controverso, inclusive no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que ainda não concluiu o julgamento da ADI nº 5154/PA, ajuizada para questionar a constitucionalidade da LC nº 39/2002, do Estado do Pará, que instituiu o Regime de Previdência Estadual e estabeleceu regras jurídicoprevidenciárias aplicáveis tanto a servidores públicos civis quanto a militares daquele ente federativo, ostenta plausibilidade jurídica, inclusive com amparo constitucional, a tese defendida pela Recorrente, no sentido de que a interpretação conjugada dos artigos 42, 1º, e 142, 3º, X, da Constituição Federal 2 culmina na conclusão de que somente 2 Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, 8º; do art. 40, 9º; e do art. 142, 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) ( ) Art As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. (...)

7 (e-stj Fl.373) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 7 por lei exclusivamente destinada ao tema, 'lei específica' a que se refere o 1º do artigo 42 da Constituição Federal, seria possível a disciplina do regime previdenciário dos militares estaduais. Conforme acertada conclusão do Ministro Luiz Fux, em seu voto como relator da ADI nº 5154/PA, conforme noticiado no Informativo nº 773 do STF, o regime jurídico previdenciário dos militares estaduais deveria ser fixado em lei específica, compreendida como lei monotemática, não orgânica e exclusivamente destinada a essa categoria de agentes públicos. Ressaltou que a Constituição, com as alterações promovidas pela EC 18/1998, teria imposto um dever de reconhecimento da situação especial dos militares, em virtude das peculiaridades de suas atividades, inerentes à soberania nacional e à segurança pública (CF, art. 142, 3º, X), orientação à qual aderiram outros quatro Ministros, dentre os quais a Ministra Cármen Lúcia, segundo a qual 'considerar as expressões constitucionais nos termos da lei ou conforme a lei como sinônimos de lei específica seria reconhecer que a Constituição conteria palavras inúteis, o que contrariaria a teoria constitucional'. Embora o julgamento da ADI nº 5154/PA haja sido sobrestado em , falta apenas um voto em favor da tese ora defendida pela Recorrente. A orientação em comento já foi inclusive reafirmada em precedentes mais recentes do Supremo Tribunal Federal, de que é exemplo o seguinte: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 8º, 9º E 10 DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 125/2012, X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

8 (e-stj Fl.374) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 8 DE MINAS GERAIS. LEGITIMIDADE ATIVA DAS ENTIDADES DE CLASSE. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 42, 1º E 2º, E 142, 3º, X, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXIGÊNCIA DE LEI ESTADUAL ESPECÍFICA. COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA O ESTABELECIMENTO DE NORMAS GERAIS. ARTIGO 22, XXI E XXIII. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal estabelece os seguintes requisitos a serem atendidos pelas entidades de classe no ajuizamento de ação de controle concentrado: a) abrangência nacional; b) delimitação subjetiva da associação; c) pertinência temática; e d) compatibilidade entre a abrangência da representação da associação e o ato questionado. Requisitos atendidos pelas associações postulantes. Legitimidade ativa reconhecida. 2. A Lei Complementar Estadual 125/2012, do Estado de Minas Gerais, por tratar exclusivamente sobre o regime jurídico dos militares daquele Estado e sobre regras de previdência do regime próprio dos militares e praças, tem a especificidade exigida pela Constituição Federal, atendendo ao comando dos arts. 42, 1º e 2º e 142, 3º, X, da Constituição Federal. 3. O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência dominante no sentido de reconhecer que cabe à lei estadual, nos termos do art. 42, 1º, da Constituição Federal, regulamentar as disposições do art. 142, 3º, inciso X, dentre as quais as relativas ao regime de aposentadoria dos militares estaduais. A atribuição da competência legislativa federal para edição de normas gerais das polícias militares e corpos de bombeiros militares, necessárias para regular a competência, estrutura, organização, efetivos, instrução, armamento, justiça e disciplina que lhes importem um controle geral, de âmbito nacional, não exclui a competência legislativa dos Estados para tratar das especificidades atinentes aos temas previstos pela própria Constituição como objeto de disciplina em lei específica de cada ente estatal em relação aos militares que lhes preste serviço. 4. Ação direta de inconstitucionalidade conhecida e, no mérito, julgada improcedente. (ADI 4912, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 11/05/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-106 DIVULG PUBLIC ) (grifos nossos) Portanto, considerando que a tese defendida pela Recorrente ampara-se em interpretação alinhada ao texto constitucional, conclui-se que o 6º do artigo 15 da Lei Estadual nº /2012, introduzido pela Lei Estadual nº /2014, padece de vício de inconstitucionalidade formal, porque trata de questão pertinente ao

9 (e-stj Fl.375) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 9 regime previdenciário dos militares do Estado do Paraná no âmbito de lei que disciplina o Plano de Custeio do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, cujos beneficiários são não apenas os militares estaduais, mas também, nos termos do 1º do artigo 1º do referido diploma, os servidores públicos estaduais titulares de cargos efetivos, os magistrados, os membros do Ministério Público e os Conselheiros do Tribunal de Contas. Por outro lado, não há falar em inconstitucionalidade material do aludido dispositivo legal, uma vez que, consoante entendimento reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento de AgRg no RE nº , Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, Dje de , 'O Supremo, por ocasião do julgamento da ADI n , Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de , registrou inexistir "norma de imunidade tributária absoluta". A Corte afirmou que, após o advento da Emenda Constitucional n. 41/03, os servidores públicos passariam a contribuir para a previdência social em "obediência aos princípios da solidariedade e do equilíbrio financeiro e atuarial, bem como aos objetivos constitucionais de universalidade, equidade na forma de participação no custeio e diversidade da base de financiamento". 2. Os servidores públicos militares não foram excepcionados da incidência da norma, razão pela qual não subsiste a pretensa imunidade tributária relativamente à categoria. A inexigibilidade da contribuição --- para todos os servidores, quer civis, quer militares --- é reconhecida tão-somente no período entre o advento da EC 20 até a edição da EC 41, conforme é notório no âmbito deste Tribunal [ADI n , Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de , e RE n AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de ].'. Diante do exposto, opino pelo provimento do recurso para, reconhecida a inconstitucionalidade formal do 6º do artigo 15 da

10 (e-stj Fl.376) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 10 Lei Estadual nº /2012, desobrigar os substituídos pela Recorrente de recolherem contribuição previdenciária com amparo no referido dispositivo legal. Brasília, 11 de novembro de JOSÉ FLAUBERT MACHADO ARAÚJO Subprocurador-Geral da República LRM

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