CÁLCULOS TRABALHISTAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÁLCULOS TRABALHISTAS"

Transcrição

1 CÁLCULOS TRABALHISTAS ASPECTOS DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 1

2 Parcelas Trabalhistas Pagas conforme a qualidade e a condição do trabalho desenvolvido: Insalubridade Periculosidade Transferência Gratificação Pagas de acordo com a qualidade e a quantidade de horas: Extras Noturnas Extras Noturnas Integram a base de cálculo das parcelas pagas de acordo com a qualidade e a quantidade de horas e geram reflexos Geram reflexos 2

3 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Com a observação deste aspecto da parcelas trabalhistas temos uma melhor noção do que o autor Maurício Godinho chamou de efeito circular expansionista dos cálculos trabalhistas, do nosso estudo, no que diz respeito as parcelas que compõem a remuneração e no que concerne ao valores pagos ao empregado, em decorrência da condição e do volume de horas laborados. 3

4 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Salário fixo para o nosso trabalho será considerado aquele valor fechado para 30 dias de trabalho, por exemplo. R$1.500,00. Salário variável é aquele pago por unidade de tempo ou por produção. Remuneração será o conjunto de parcelas endereçadas ao empregado previstas, no contrato, na lei e em instrumentos normativos 4

5 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Tanto o salário fixo, quanto o salário variável (por hora ou por produção), são considerados como base de cálculo dos direitos do empregado 13ºs, férias + 1/3, horas extras, fundo de garantia, adicional noturno e etc... As parcelas que compõem a remuneração refletem ou incidem na base de cálculo dos direitos do empregado. 5

6 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Formas de cálculo do salário variável Imaginemos, para o nosso exemplo, um empregado remunerado por hora (R$6,82) como será composto o seu salário? como deverão ser apurados os 13º salário e as férias acrescidas de 1/3? 6

7 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Formas de cálculo do salário variável. Imaginemos que o empregado tenha laborado 192 horas no mês, temos que o seu salário corresponde a soma destas 192 mais os respectivos DSR s, para tanto procedemos os cálculos da seguinte forma, em face do disposto no artigo 7º da Lei 605/49 7

8 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Formas de cálculo do salário variável. Em se tratando de empregado horista, o descanso semanal remunerado é calculado da seguinte forma: Horas Trabalhadas Dias Úteis x Qtde de Dom/Feriados Resultado x Valor da Hora 8

9 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Formas de cálculo do salário variável. Considerando que este mês tem 25 dias úteis (sábado é dia útil), 4 domingos e um feriado, temos os seguintes cálculos 192,00h : 25d = 7,68h por dia 7,68h x 5dsr s = 38,40h dsr s/mês (192, ,40) = 230,40 230,40 x R$6,82 = R$1.570,91 9

10 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Lembramos que no salário por hora, as horas, apurados como vimos na transparência anterior, serão variáveis, mês a mês, pois, não é comum manter uma quantidade de horas estável, razão pela qual a apuração das parcelas de ciclo anual, assim denominadas, as férias + 1/3, os 13ºs salários e mesmo o aviso prévio, terão seus valores calculados com base na média de horas trabalhadas + DSR s destes ciclos anuais. 10

11 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Então, o cálculo do 13º e férias + 1/3 fica assim. Nº de horas trabalhadas + DSR s = Total Total Apurado 12 meses = Resultado Resultado x Vr. da hora Em se tratando das férias acrescentar 1/3 11

12 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO horas trabalhadas horas de DSR s = Horas trabalhadas meses = 177,50 177,50 x R$6,82 = R$1.210,55 Para as férias acrescentar 1/3 12

13 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Exercícios Empregado trabalha 7,33 horas por dia, durante 22 dias no mês de 2ª a 6ª. Salário por hora R$5,20 Este mês possui 22 dias de 2ª a 6ª, 4 sábados 4 domingos Calcular o seu salário mensal + DSR s 13

14 PARCELAS VARIÁVEIS São valores pagos ao empregado cujo montante vária todos os meses. Ex. comissões 14

15 PARCELAS VARIÁVEIS O primeiro ponto no cálculo dos direitos do empregado que é remunerado por este critério, é que esta parcela, em geral, remunera trabalho e não o Descanso Semanal Remunerado. 15

16 PARCELAS VARIÁVEIS Assim, é necessário calcular o valor do Descanso Semanal Remunerado, com base nos valores recebidos no mês, para sabermos qual a remuneração, que irá compor o valor das férias + 1/3, 13ºs salários, aviso prévio, entre outros direitos trabalhistas que devem ser apurados com base na sua remuneração mensal. 16

17 PARCELAS VARIÁVEIS Imaginemos que este empregado tenha recebido por parcela variável, em um determinado mês, a importância de R$4.500,00 e este mês possui 25 dias úteis e 5 dias inúteis, calculemos o seus DSR. 17

18 PARCELAS VARIÁVEIS R$4.500,00 25 = R$180,00 R$180,00 x 5 = R$900,00 R$4.500,00 + R$ 900,00 = R$5.400,00 A remuneração dele neste mês é de R$5.400,00 18

19 PARCELAS VARIÁVEIS Para a apuração das parcelas de ciclo anual (férias + 1/3, 13ºs salários e aviso prévio), é a soma destes dois valores comissão + DSR s que servirão de base para a apuração daquelas. 19

20 PARCELAS VARIÁVEIS Neste mesmo exemplo imaginemos que este vendedor tenha recebido importes variáveis durante os 3 últimos meses do ano, nos seguintes importes R$2.800,00, R$3.200,00 e R$3.000,00 e que estes 03 meses tenham 25 dias úteis e 5 DSR s, como seria o cálculo do seu 13º salário. 20

21 PARCELAS VARIÁVEIS R$2.800,00 25 x 5 = R$560,00 R$3.200,00 25 x 5 = R$640,00 R$3.000,00 25 x 5 = R$600,00 21

22 PARCELAS VARIÁVEIS OUTUBRO NOVEMBRO R$2.800,00 R$3.200,00 + R$ 560,00 + R$ 640,00 R$3.360,00 R$3.840,00 DEZEMBRO R$3.000,00 + R$ 600,00 R$3.600,00 22

23 PARCELAS VARIÁVEIS Processemos agora o cálculos do seu 13º salário, proporcional a 3/12. R$ 3.360,00 R$ 3.840,00 R$ 3.600,00 R$10.800,00 3 = R$3.600,00 R$3.600,00 12 x 3 = R$900,00 23

24 PARCELAS VARIÁVEIS Fosse o caso de demissão deste empregado, com aviso prévio indenizado, a proporcionalidade do aviso prévio seria de 4/12 e a conta ficaria assim 24

25 PARCELAS VARIÁVEIS R$ 3.360,00 R$ 3.840,00 R$ 3.600,00 R$10.800,00 3 = R$3.600,00 R$3.600,00 12 x 4 = R$1.200,00 25

26 ADICIONAIS INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE TRANSFERÊNCIA 26

27 ADICIONAIS Estes adicionais não geram reflexos nos DSR s porquanto são apurados aplicando-se um determinado percentual ao salário pago ao empregado mensalista, razão pela qual quando aplicamos a esta taxa levamos para o resultado a, respectiva, proporção de domingos e feriados, haja vista que dentro dos 30 dias do mês já estão pagos os domingos e feriados. 27

28 ADICIONAIS Adicionais De: Insalubridade, Periculosidade E Transferência Estes adicionais geram reflexos em férias + 1/3, 13ºs salários e aviso prévio. Integram a base de cálculo de outras parcelas como aquelas pagas em consequência da duração do trabalho (horas extras, noturnas...) E, tanto estes adicionais, quanto os seus reflexos sofrem a incidência do FGTS + 40%. 28

29 ADICIONAIS Adicionais de: Insalubridade, Periculosidade e Transferência Observadas estas informações, vejamos como ficam estas contas no seguinte caso. Um empregado recebe por pagamento o valor de R$1.200,00 tendo sido constado o direito ao adicional de periculosidade, tendo ele trabalhado 6 meses, calculemos os reflexos no 13º salário nas férias e no aviso prévio 29

30 ADICIONAIS Adicionais de Periculosidade 13º salário R$1.200,00 x 30% = R$360,00 R$360,00 12 x 6 = R$180,00 Tratando-se de férias bastaria acrescermos 1/3 30

31 ADICIONAIS Adicionais de Periculosidade Fosse o caso de Aviso prévio indenizado R$1.200,00 x 30% = R$360,00 R$360,00 12 x 7 = R$210,00 31

32 HORAS EXTRAORDINÁRIAS A Constituição Federal no seu artigo 7º, inciso XIII, assegura ao empregado: Duração do trabalho não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 32

33 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Por outras palavras a norma constitucional esta a no dizer que serão consideradas extraordinárias as horas laboradas em excedimento da: 08h00min diária E (depois, não cumulativamente) 44 horas semanal 33

34 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Antes da Constituição de 1988, havia apenas um limite de horas que o empregado podia trabalhar, que era diário. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D Limite Diário 34

35 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Depois da Constituição de 1988, passamos a ter, além do limite diário, um segundo limite que é o semanal de 44. Assim, nesta condição passamos a ter 4 h. e. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D Limite Diário = 4 horas extras semanais 35

36 HORAS EXTRAORDINÁRIAS seg ter qua qui sex sáb dom 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 48,00 44,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 Total de horas laboradas na semana 72,00 Limite legal de horas na semana 44,00 Total de h.e. após a 8ª dentro do limite semanal 24,00 Horas Extras Excedentes da 44ª semanal 4,00 36

37 HORAS EXTRAORDINÁRIAS 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D Jornada Limites Legais H. Extras = 04 H. Extras 37

38 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Por uma questão de comodidade, criou-se o hábito de considerar que no sábado o empregado pode trabalhar somente 4 horas, haja vista que no decorrer da semana trabalhou 8 horas diária de 2ª a 6ª [(8 x 5 = 40) + 4], o que não é uma verdade jurídica, eis que em nenhum lugar do nosso ordenamento jurídico isto esta escrito. 38

39 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Nos foi ensinado que devemos apurar as horas extras considerando o seguinte critério 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S Domingo Folga

40 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Assim o empregado que não tiver uma jornada de trabalho especial, sempre que ultrapassar um desses, ou esses dois limites legais estará mourejando em sobretempo. 40

41 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Até aqui nós tratamos de números inteiros, quando se trata de minutos é preciso entendermos que há uma diferença de interpretação entre calculadora e planilhas eletrônicas e os relógio, aquelas funcionam no sistema centesimal e estes no sistema decimal, o que significa que os minutos são contados em ambos os sistemas de forma diferente. Vejamos 41

42 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Relógio Calculadora 60 1, ,75 0, ,50 42

43 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Dessa forma para apurarmos o volume correto de horas extras, através da calculadora, basta dividirmos os minutos do relógio pelos 60 minutos de 01 hora. Vejamos o seguinte ex. 02:45 45min / 60 = 0,75 O que nos dá 02,75 horas extras centesimais 43

44 HORAS EXTRAORDINÁRIAS A parte inteira do número, ou seja, as 02h, não precisa ser dividida por 60, haja vista que o número inteiro, assim permanece tanto no sistema decimal do relógio quanto na calculadora 44

45 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Em razão deste critério legal, apuramos a quantidade de horas extras utilizando as seguintes contas Horário de saída Horário de entrada Qtde. de horas legais - = O intervalo Qtde. de Horas Extras 45

46 HORAS EXTRAORDINÁRIAS No horário das 07h00min as 19h00min com 00h15min, temos as seguintes quantidades de horas extras: 19,00 (horário de saída) - 07,00 (horário de entrada) - 08,00 (horas legais diárias) - 00,25 (horário de almoço) = 03,75 H.E. Centesimais de 2ª a 6ª 46

47 HORAS EXTRAORDINÁRIAS No horário das 07h00min as 19h00min com 00h15min, temos as seguintes quantidades de horas extras: 19,00 (horário de saída) - 07,00 (horário de entrada) - 04,00 (horas legais diárias) - 00,25 (horário de almoço) = 07,75 H.E. Centesimais de 2ª a 6ª 47

48 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Dessa forma se no mês tivermos 22 dias de 2ª a 6ª feira, 04 sábados e 04 domingos, teremos a seguinte quantidade de horas extras: 22 (2ª a 6ª) x 3,75 HE = 82,50 HE 04 (sábados) x 7,75 HE = 31,00 HE TOTAL NO MÊS...113,50 HE 48

49 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Pelo que até aqui observamos, podemos concluir que o critério correto, observado o aspecto jurídico levando-se em conta que não exista acordo de compensação ou banco de horas para a apuração das H. E. é considerarmos como tais as excedentes da 8ª primeiro e depois, não cumulativamente, as excedentes da 44ª hora. 49

50 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Assim, não podemos requerer em pagamento de horas extras excedentes apenas às 44 semanais, quando o empregado trabalha cinco dias da semana sem acordo de compensação, pois haverá sensível prejuízo ao trabalhador, senão vejamos o seguinte exemplo. 50

51 HORAS EXTRAORDINÁRIAS 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S Domingo dias x 10 horas = 50 horas 50 horas 44 horas = 06 H. E. 51

52 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Obedecendo a Constituição 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S Domingo = 40H. Normais = 10 H. E. 52

53 HORAS EXTRAORDINÁRIAS Pelo exemplo acima, concluímos: Se o empregado não possuir acordo de compensação de horas, somente realizará horas extras em excedimento da 44ª hora semanal (ou excedente à 4ª no sexto dia) se trabalhar seis dias na semana. Se trabalhar menos dias, como no exemplo anterior o prejuízo é visível. 53

54 HORA EXTRA INTERJORNADA Art Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso 54

55 HORA EXTRA INTEJORNADA OJ 355 SDI1 TST INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO 4º DO ART. 71 DA CLT. DJ O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 55

56 HORA EXTRA INTERJORNADA TIPO: RECURSO ORDINÁRIO DATA DE JULGAMENTO: 03/07/2008 RELATOR(A): DAVI FURTADO MEIRELLES REVISOR(A): NELSON NAZAR ACÓRDÃO Nº.: PROCESSO Nº.: ANO: 2007 TURMA: 12ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 11/07/2008 PARTES: RECORRENTE(S): DIVAÍLTO GALDINO DA COSTA RECORRIDO(S): CONDOMÍNIO PARQUE NASSIB JACOB 56

57 HORA EXTRA INTERJORNADA Intervalo Interjornada. Horas Extras. Natureza Jurídica. A não concessão de intervalo interjornada gera o pagamento deste período como hora extraordinária, por analogia do disposto no art. 71, parágrafo 4º da CLT, incluído pela Lei 8923/94, na Súmula 110 e OJ nº. 307, além da recente edição da Orientação Jurisprudencial 355, todas do C. TST. Recurso ordinário obreiro provido parcialmente. 57

58 HORA EXTRA DE INTERVALO Sumula Jornada de trabalho. Intervalo (RA 101/1980, DJ ) No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. 58

59 HORA EXTRA DE INTERVALO [07h00min]-[15h00min]--[22h00min]-[24h00min] [07h00min] Deveria descansar 11,00 Descansou 07,00 Horas faltantes p/completar 11 04,00 Estas horas (04) que faltam para completar as 11 horas de descanso serão pagas como extras 59

60 HORA EXTRA INTRAJORNADA O parágrafo 4º do artigo 71 da CLT, estabelece que a ausência de intervalo para repouso e refeição ensejará o pagamento de 01 hora, como se extra fosse, ou seja, se o empregado laborar 08 horas diárias, sem intervalo terá direito a receber 01 hora extraordinária. 60

61 HORA EXTRA INTRAJORNADA 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 61

62 HORA EXTRA INTRAJORNADA Assim se o empregado laborar 08 horas 1 HE de intervalo E assim sucessivamente 62

63 HORA EXTRA INTRAJORNADA Súmula 437 do TST INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nº s 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 63

64 HORA EXTRA INTRAJORNADA. Súmula 437 do TST INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nº s 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e 4º da CLT 64

65 HORA EXTRA INTRAJORNADA Quantificado o montante de horas extras devido no mês, impende-se agora encontrarmos o valor devido, o qual será procedido mediante a aplicação da seguinte fórmula. Salário dividido pelo nº. de horas do mês acrescido do adicional legal ou convencional, multiplicado pelo nº. de horas extras realizadas. 65

66 HORA EXTRA INTRAJORNADA R$ 1.500, h = R$ 6,82 R$ 6,82 x 1,50 = R$ 10,23 R$ 10,23 x 113,50 h e = R$1.161,11 66

67 HORA EXTRA INTRAJORNADA Conversão das horas extras em horas normais. R$1.500, h = R$ 6,82 113,50 x 1,50 = 170,25 R$ 6,82 x 170,25 h n = R$1.161,11 67

68 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Aspectos legais Das 22h00min as 05h00min Valor da hora noturna superior ao da diurna em pelo menos 20% 68

69 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS A primeira consequência que decorre destes dois primeiros aspectos é que no período compreendido entre 22 e 05 horas, muito embora tenhamos 07 horas de 60 minutos, consideramos 08 horas

70 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Isto ocorre porque a hora noturna é de 52,50 e não de 60 minutos, ou seja, a relação entre a hora noturna e a diurna é de 1, (14,28%). Resultado da seguinte operação aritmética. 60 min 52,50 = 1, Fator de Redução da Hora Noturna 70

71 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Assim a hora noturna é menor do que a hora diurna em 14,28%, razão pela qual em se tratando de descobrirmos a quantidade de horas trabalhadas no período considerado noturno, necessário se faz acrescentarmos àquelas este percentual. 71

72 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Assim se acrescentarmos estes 14,28%, às 07 horas de 60 minutos laboradas entre 22h00min e 05h00min teremos as 08 horas. 07 horas X 1, = 8 horas 72

73 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Na hipótese de o empregado trabalhar das 19h00min da noite as 03h00min da madrugada, para sabermos quantas horas o empregado realmente trabalha, utilizaremos este Fator de Redução da Hora Noturna (1,142857), da seguinte forma 73

74 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS 19h 22h 03h horas X 1, = 5,71 horas 0,71 x 60 = 42 minutos do relógio 74

75 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Nesta situação, temos que o empregado trabalha um total de 08h42min, das quais 00h42min minutos são extras, sem embargo do fato de que deverá haver pagamento de mais uma hora, como se extra fosse, em razão da ausência de intervalo. 75

76 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS intervalo h 2h ( 06 ) h 2h x 1, ,86 Total de horas laboradas (3+6,86+2) 11,86 76

77 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Este fator de redução da hora noturna é bastante importante para apurarmos a quantidade de horas laboradas no período noturno, quando a jornada começa após as 22h00min e/ou se encerra antes das 05hmin, ou ainda quando as há prorrogações, na forma 5º do artigo 73 da CLT. 77

78 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS 5º do art. 73 da CLT, diz que Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo. Este dispositivo é interpretado no sentido de que as horas trabalhadas em prorrogação ao período noturno devem ter o mesmo tratamento dado ao trabalho noturno Súmula 60 TST. 78

79 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. 79

80 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS HORAS EXTRAS ADICIONAL NOTURNO BASE DE CÁLCULO O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno. Revista provida. 80

81 LABOR NOTURNO CONSEQÜÊNCIAS JORNADA POSTERIOR ÀS 5:00 HORA REDUZIDA ADICIONAL NOTURNO CLT, ART. 73, 5º A regra do 5º do art. 73 da CLT impõe que a sobrejornada seja calculada com base na hora reduzida de que trata o 1º do mesmo artigo e o adicional respectivo. Revista provida. (TST RR /1996 2ª T. Rel. Min. José Alberto Rossi DJU p ) JCLT

82 LABOR NOTURNO CONSEQÜÊNCIAS Assim se o empregado inicia o seu trabalho as 19h00min e encerra-o as 07h00min, todas as horas laboradas entre as 22h00min e o término da jornada, devem ser consideradas como de 52,50 e o seu valor deve sofrer o acréscimo de 20%. 82

83 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Assim, considerando esta orientação jurisprudencial e doutrinária, podemos considerar que entre 19h00min e 07h00min existem 83

84 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS 09 h de 60 minutos ,29 = 13,29 h 09 X 1, = 10,29 horas noturnas 84

85 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Desta forma, se o mês tiver 26 dias laborados o empregado receberá 267,54 (10,29 x 26) horas de adicional noturno, quando o correto seria o pagamento de 85

86 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Visto os critérios de apuração das horas noturnas, resta-nos ver como apurar o quanto devido, a título de adicional noturno. Para tanto, utilizamos a seguinte fórmula 86

87 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Remuneração = valor do salário Hora 220 h. mês Salário hora x 20% = Valor do adicional noturno sobre uma hora 87

88 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS R$1.500, = R$6,82 R$6,82 x 20% = R$1,36 Tendo o empregado laborado 267,54 horas noturnas, terá ele direito de receber como adicional noturno o valor de R$364,92 (R$1,36 x 267,54) 88

89 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS H. noturnas convertidas em H. normais R$1.500, = R$6,82 267,54 x 20% = 53,51 h. normais 53,51 x R$6,82 = R$364,94 89

90 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS É importante não confundirmos o valor adicional noturno que é apurado, conforme vimos no slide anterior, com o valor da hora noturna. De fato, o valor da hora noturna corresponde ao valor da hora normal, mais o valor do adicional noturno, ou seja o valor da hora noturna é: 90

91 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS R$1.500, = R$6,82 R$6,82 x 1.20 = R$8,18 Portanto, o valor do adicional noturno é R$1,36 e o valor da hora noturna é R$8,18 91

92 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS HORAS EXTRAS NOTURNAS HORAS EXTRAS ADICIONAL NOTURNO BASE DE CÁLCULO O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno. Revista provida. 92

93 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS JORNADA POSTERIOR ÀS 5:00 HORA REDUZIDA ADICIONAL NOTURNO CLT, ART. 73, 5º A regra do 5º do art. 73 da CLT impõe que a sobrejornada seja calculada com base na hora reduzida de que trata o 1º do mesmo artigo e o adicional respectivo. Revista provida. (TST RR /1996 2ª T. Rel. Min. José Alberto Rossi DJU p ) JCLT

94 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS Em face desta interpretação, temos que o empregado que trabalha em sobrejornada no período considerado noturno, terá direito ao tratamento destas horas extraordinárias como noturnas, inclusive as suas prorrogações 94

95 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS 14h00min h00min h50min Das 22h00min as 23h50min temos uma 01h50min do relógio, sendo necessário, primeiro convertemos os minutos do relógio em centésimos da calculadora, através da seguinte conta, para depois apurarmos a quantidade de horas noturnas, multiplicando o resultado obtido pelo fator de redução da hora noturna. 95

96 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS 14h00min h00min h50min 00h50min 60 = 0,83 1,83 horas extras centesimais 1,83 x 1, = 2,09 Horas extras centesimais noturnas 96

97 LABOR NOTURNO CONSEQUÊNCIAS R$1.500, = R$6,82 R$6,82 x 1,20 = R$8,18 R$8,18 x 1,50 = R$12,27 R$12,27 x 2,09 = R$25,65 97

98 EXERCÍCIO Jornada do empregado inicia as 08:00 as 23:50 c/ 00:20 minutos de intervalo, de segunda a sábado, sendo que 03 (três) vezes por mês dobra a jornada. Além do salário de R$850,00, tem direito ao adicional de insalubridade em grau máximo. Este mês possui 23 dias de 2ª a 6ª, 4 sábados e 4 domingos. O que pleitear e quais os valores respectivos, para este mês? 98

99 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas 1. DSR s e com estes em 2. Férias + 1/ ºs Salários 4. A. Prévio 5. FGTS e 6. Multa Fundiária 99

100 REFLEXOS Descansos Semanais Remunerados TIPO: AGRAVO DE PETICAO DATA DE JULGAMENTO: 01/06/1998 RELATOR(A): WILMA NOGUEIRA DE ARAUJO VAZ DA SILVA REVISOR(A): JANE GRANZOTO TORRES DA SILVA 100

101 REFLEXOS Descansos Semanais Remunerados ACÓRDÃO Nº: PROCESSO Nº: ANO:1997 TURMA: 8ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 23/06/

102 REFLEXOS Descansos Semanais Remunerados EMENTA: Horas extras - incidência dos reflexos em DSR s sobre as demais verbas contratuais - possibilidade - Tal procedimento não implica duplicidade de pagamento ou bis in idem. 102

103 REFLEXOS Descansos Semanais Remunerados As horas extras prestadas com habitualidade devem integrar os DSR's, atendendo ao propósito de que o obreiro, mesmo no período de descanso, perceba salário idêntico ao recebido em face da prestação efetiva de trabalho. 103

104 REFLEXOS Descansos Semanais Remunerados Essas horas extras decorrentes da integração nos dias de descanso devem ser acrescidas às horas extras de trabalho efetivo para incidir conjuntamente nos demais títulos salariais. Não se trata, portanto, de bis in idem, mas de consideração de todas as horas extras, inclusive as decorrentes da integração nos DSR's, para a produção dos pertinentes reflexos salariais. 104

105 REFLEXOS 394. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO FGTS. A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de bis in idem. 105

106 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas DSR s Qtde de HE x Nº. De Dias Inúteis = Dias Úteis Qtde de H. E. a Refletir Qtde de H. E. a Refletir x Valor da h e = DSR 106

107 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas DSR s 121,42 x 04 = 18,68 h. e ,68 x R$ 4,88 = R$ 91,16 107

108 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Férias + 1/3 Apura-se a média das H. E. do período aquisitivo sempre dividindo por 12 meses, ainda que as férias sejam proporcionais multiplicando-se o resultado pelo valor da hora extra. 108

109 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Férias + 1/3 05/2003 a 04/2004 (Período Aquisitivo) Mai 20 Jun 25 Jul 22 Ago 23 Set 35 Out 40 Nov 30 Dez 44 Jan 05 Fev 21 Mar 74 Abr

110 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Férias + 1/3 354 H. E 12 meses = 29,50 H.E. 29,50 H. E. x R$ 4,88 = R$ 143,96 R$ 143,96 + R$ 47,99 = R$ 191,95 110

111 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas 13º salário Apura-se a média das H. E. no Ano Civil sempre dividindo por 12 meses, ainda que o 13º salário seja proporcional multiplicando-se o resultado pelo valor da hora extra. 111

112 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas 13º salário Jan 20 Fev 25 Mar 22 Abr 23 Mai 35 Jun 40 Jul 30 Ago 44 Set 05 Out 21 Nov 74 Dez H. E. 12 meses = 29,50 H. E. 29,50 H. E. x R$ 4,88 = R$ 143,96 112

113 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Aviso Prévio Indenizado Apura-se a média das Horas Extras dos 12 últimos meses que antecederam a sua dação. 113

114 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Aviso Prévio Indenizado Mai20 Jun 25 Jul 22 Ago 23 Set 35 Out 40 Nov 30 Dez 44 Jan 05 Fev 21 Mar 74 Abr H. E. 12 meses = 29,50 H.E. 29,50 H. E. x R$ 4,88 = R$ 143,96 114

115 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Férias e 13ºs Proporcionais Conforme salientamos anteriormente, ainda que proporcionais sejam as férias e os 13ºs salários, a média sempre será duodecimal, pois do contrário teremos o acessório maior que o principal. Vejamos o seguinte exemplo. 115

116 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Férias e 13ºs Proporcionais Um empregado que tenha trabalhado os 03 últimos meses de um determinado ano, realizando em outubro, novembro e dezembro 100, 110, 120 horas extras respectivamente, recebendo como salário R$800,00, se erroneamente considerarmos a média do trimestre teremos a seguinte situação. 116

117 REFLEXOS Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas Férias e 13ºs Proporcionais = 110HE R$ 800, = R$3,64 R$3,64 x 1,50 = R$5,45 R$ 5,45 x 110HE = R$600,00 R$ 800,00 12 x 3 = R$200,00 117

118 REFLEXOS O cálculo correto para apuração dos reflexos nesta parcelas (Férias e 13ºs Proporcionais) seria o seguinte: = 27,5HE R$800, = R$3,64 R$3,64 x 1,50 = R$5,45 R$5,45 x 27,5 = R$150,00 R$800,00 12 x 3 = R$200,00 118

119 REFLEXOS Neste ponto impende-se destacar os casos em que o Aviso Prévio Indenizado acresce 1/12 a mais no tempo de serviços 13º e nas férias proporcionais. Desta forma, seguindo o nosso exemplo, teremos 4/12 de 13º salário proporcional, onde 03 meses são trabalhados e 01 decorre do aviso prévio indenizado. 119

120 REFLEXOS Nesta Hipótese teremos : meses = 110 HE x 4(API) = 36,67 HE R$800, = R$ 3,64 R$3,64 x 1,50 = R$ 5,45 R$5,45 x 36,67HE = R$ 200,02 R$800,00 12 x 4 = R$ 266,67 120

121 FGTS E MULTA FUNDIÁRIA Todos os meses as empresas creditam na conta vinculada de seus empregados, em seu benefício, uma importância que corresponde a 8% por cento de sua remuneração e, ao término do contrato, se por forma imotivada a multa de 40%, sobre os créditos naquela conta realizados 121

122 FGTS E MULTA FUNDIÁRIA Assim, se multiplicarmos 8% por 40%, teremos o percentual de 3,2%, que somados aos 8%, nos dará 11,2%. 8% x 40% = 3,20% 8% + 3,20% = 11,20% 122

123 FGTS E MULTA FUNDIÁRIA Desta forma, podemos realizar os cálculos do fundo de garantia acrescido da multa fundiária por duas formas: R$ 715,00 x 8% = R$ 57,20 R$ 57,20 x 40% = R$ 22,88 R$ 57, ,88 = R$ 80,08 ou 123

124 FGTS E MULTA FUNDIÁRIA R$ 715,00 x 11,2% = R$ 80,08 124

125 SEGURO DESEMPREGO Janeiro de 2017 Até R$1.360,70 80% do Salário De R$1.360,71 O que exceder de R$1.360,70 Multiplicar por 50% e soma a Até R$2.268,05 R$1.088,56 Acima de R$2.268,05 R$1.542,24 125

126 SEGURO DESEMPREGO Remuneração média de R$1.700,00 R$1.700,00 R$477,22 - R$1.222,78 x 50% R$ 477,22 R$238,61 R$ 238,61 + R$ 978,22 R$1.216,83 126

127 SEGURO DESEMPREGO Meses Trabalhados Nº. de parcelas No 1º requerimento de 18 a 23 meses 04 Parcelas de 24 ou + meses 05 Parcelas 127

128 SEGURO DESEMPREGO Meses Trabalhados Nº. de parcelas No 2º requerimento de 12 a 23 meses 04 Parcelas de 24 ou + meses 05 Parcelas De 06 a 11 meses 03 Parcelas 128

129 SEGURO DESEMPREGO Meses Trabalhados Nº. de parcelas No 3º requerimento e seguinte de 12 a 23 meses 04 Parcelas de 24 ou + meses 05 Parcelas 129

130 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS As parcelas previdenciárias tanto do empregado, quanto do empregador bem como as fiscais, na liquidação da sentença são, praticamente, as últimas verbas que serão apuradas. 130

131 TABELA DO INSS - EMPREGADO Janeiro de 2017 Salário de Contribuição Porcentagem Até R$1.659,38 8,00% De R$1.659,39 até R$2.765,66 9,00% De R$2.765,67 até R$5.331,31 11,00% Teto R$ 586,44 131

132 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO TIPO: AGRAVO DE PETICAODATA DE JULGAMENTO: 14/05/2015 RELATOR(A): MARCELO FREIRE GONÇALVES REVISOR(A): IARA RAMIRES DA SILVA DE CASTRO ACÓRDÃO Nº: PROCESSO Nº: A20 ANO: 2015 TURMA: 12ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 22/05/2015 PARTES: AGRAVANTE(S): UNIÃO (INSS) AGRAVADO(S): Fundação São Paulo Luiz Carlos Paulino Guimarães 132

133 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO EMENTA: AGRAVO DE PETIÇÃO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. FATO GERADOR. Dos termos do art. 195, I, "a", da CF, emerge claramente que o fato gerador da contribuição previdenciária é o pagamento, pelo empregador, de valores à pessoa física que lhe preste ou tenha prestado serviços, ou seja, os rendimentos do trabalho pagos ou creditados e não a efetiva prestação dos serviços. E na Justiça do Trabalho o fato gerador é o mesmo, posto que a este dispositivo constitucional se refere o inciso VIII do art. 114 da Carta Magna. 133

134 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO Assim, se o pagamento feito pelo empregador e o recebimento pelo trabalhador decorre de uma sentença proferida em ação trabalhista, que tanto pode ser condenatória, como homologatória de acordo, presente se encontra a ocorrência do fato gerador apto a ensejar a obrigação do recolhimento da contribuição previdenciária. Impõe-se, no caso em testilha, por força do disposto no parágrafo 4º do art. 879 da CLT, a observância do comando contido no art. 276 do Decreto 3048/99. Não há, portanto, como se acolher a pretensão da União (INSS) de aplicação juros e correção monetária a partir do mês de competência, ou seja, da prestação de serviços. 134

135 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO Súmula nº TST - Descontos Previdenciários e Fiscais - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Forma de Cálculo I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. 135

136 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO Súmula nº TST - Descontos Previdenciários e Fiscais - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Forma de Cálculo III - Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, 4º, do Decreto n º 3.048/99 que regulamentou a Lei nº 8.212/91 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicandose as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. 136

137 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO TIPO: RECURSO ORDINÁRIODATA DE JULGAMENTO: 18/09/2012 RELATOR(A): EDUARDO DE AZEVEDO SILVA REVISOR(A): MARIA JOSÉ BIGHETTI ORDOÑO REBELLO ACÓRDÃO Nº: PROCESSO Nº: ANO: 2012 TURMA: 11ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 21/09/2012 PARTES: RECORRENTE(S): UNIÃO (INSS) RECORRIDO(S): Banco Santander (BRASIL) S.A. Kleber Nunes Meneses 137

138 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO EMENTA: Contribuição previdenciária. Salários pagos no curso do vínculo de emprego reconhecido juízo. Cobrança. Justiça do Trabalho. Competência. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Reconhecimento do vínculo de emprego em juízo. Cobrança das contribuições previdenciárias incidentes sobre os salários pagos no curso do contrato. Supremo Tribunal Federal. Proposta de Súmula Vinculante. "A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança apenas a execução das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir". Recurso da União a que se nega provimento. 138

139 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS CORREÇÃO MONETÁRIA A tabela vista no slide anterior, deve ser aplicada, antes da atualização, pelos índices de correção monetária. 139

140 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS CORREÇÃO MONETÁRIA ATUALIZAÇÃO Com base na legislação previdenciária se tivermos um valor de R$ 500,00 devido em junho de 2009, para ser atualizado para 1º de Agosto de 2016 teremos a seguinte operação. 140

141 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS CORREÇÃO MONETÁRIA R$ 500,00 x 73,57% = R$ 367,85 R$ 500,00 x 20,00 % = R$ 100,00 Valor Original R$ 500,00 Total R$ 967,85 141

142 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS CORREÇÃO MONETÁRIA ATUALIZAÇÃO Com base na legislação trabalhista teremos a seguinte operação. R$ 500,00 x 1, = R$ 532,72 142

143 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS CORREÇÃO MONETÁRIA Empresas Inscritas no Simples realiza o pagamento mensal unificado de tributos, dentre os quais o INSS, cota patronal em percentual específico, considerado o valor da receita bruta mensal auferida. artigo 3º, parágrafo 1º, da Lei 9.317/96, artigo 201, I e II, e artigo 276, parágrafo 9º, ambos do Decreto 3.048/99 artigo 5º da Lei 9.317/96, 143

144 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS CORREÇÃO MONETÁRIA Súmula Vinculante 8 - Prescrição De um lado, a legislação previdenciária em vigor exige dez anos; do outro, o CTN determina cinco anos. Prevaleceu este sobre a lei ordinária pois o Judiciário decidiu pelos cinco anos, conforme o teor da Súmula Vinculante 8 do STF: 144

145 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS Súmula Vinculante 8 São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário. 145

146 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Janeiro de 2016 Base de Cálculo Alíquota Parcela a Deduzir R$1.903,98 Isento R$1.903,99 até R$2.826,65 7,50 % R$142,80 R$2.826,66 até R$3.751,05 15,00 % R$354,80 R$3.751,06 até R$4.664,68 22,50% R$636,13 Acima de R$4.664,68 27,50% R$869,36 146

147 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE EMENTA: INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE JUROS. A Lei nº /92, em seu artigo 46, parágrafo 1º, inciso I, determina a exclusão, da base de cálculo do imposto de renda, dos juros de mora incidentes sobre os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial, 147

148 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE sendo de se ressaltar que referidos juros de mora não têm natureza de rendimento (lucro por investimento de capital), mas de indenização pelo não pagamento das verbas contratuais ao reclamante no momento oportuno (artigo 39 da lei 8.177/91), as quais, frise-se, possuem natureza alimentar. 148

149 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE OJ-SDI IMPOSTO DE RENDA. BASE DE CÁLCULO. JUROS DE MORA. NÃO INTEGRAÇÃO. ART. 404 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. (DEJT divulgado em 02, 03 e ) Os juros de mora decorrentes do inadimplemento de obrigação de pagamento em dinheiro não integram a base de cálculo do imposto de renda, independentemente da natureza jurídica da obrigação inadimplida, ante o cunho indenizatório conferido pelo art. 404 do Código Civil de 2002 aos juros de mora. 149

150 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Os juros de mora decorrentes do inadimplemento de obrigação de pagamento em dinheiro não integram a base de cálculo do imposto de renda, independentemente da natureza jurídica da obrigação inadimplida, ante o cunho indenizatório conferido pelo art. 404 do Código Civil de 2002 aos juros de mora 150

151 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Valor Apurado R$75.842,39 INSS do Empregado R$ 1.753,25 Valor Tributável R$74.089,14 Meses Trabalhados + 13ºs 22,5 Base de Cálculo Mensal R$ 3.292,85 Alíquota (15%) R$ 493,93 Parcela a deduzir R$ 354,80 IRRF na base mensal R$ 139,13 X pelo nº de meses trabalhados (22,5) R$ 3.130,37 151

152 CÁLCULOS TRABALHISTAS JUROS DE MORA 152

153 JUROS Conceito Singelo. Remuneração do capital, que foi emprestado, ou que não foi satisfeito no momento oportuno. No caso do processo trabalhista decorre de uma obrigação não adimplida. Portanto, não se trata de uma penalidade 153

154 JUROS MORA ST Enunciado nº Res. 14/1985, DJ Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Juros de Mora e Correção Monetária - Liquidação da Sentença Trabalhista Os juros da mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação. 154

155 JUROS DE MORA CLT Art Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. 155

156 JUROS DE MORA Aspectos Legais: 0,5% ao mês até (Art do CCB de 1916, juros simples de 6% ao ano) 1% ao mês capitalizados de a (Art. 3º, DL c/c Lei 7.738/89). 1% ao mês, juros simples, pro rata die a partir de (Art. 39, 1º da Lei de ) até a data do efetivo pagamento. 156

157 JUROS DE MORA Art. 39, 1º da Lei de Os débitos trabalhistas de qualquer natureza, quando não satisfeitos pelo empregador nas épocas próprias assim definidas em lei, acordo ou convenção coletiva, sentença normativa ou cláusula contratual sofrerão juros de mora equivalentes à TRD acumulada no período compreendido entre a data de vencimento da obrigação e o seu efetivo pagamento. 157

158 JUROS DE MORA O início da contagem dos juros de mora do créditos trabalhistas, se dá com o ajuizamento da ação, ou seja, são contados a partir da data da propositura da ação. E o termo final da contagem dos juros de mora no processo trabalhista, conforme visto no artigo 883 da CLT, se dá com o pagamento crédito. 158

159 JUROS DE MORA Aqui é importante esclarecer que se convencionou contar os juros, no momento do protocolo das contas de liquidação da sentença, até a data da atualização monetária do crédito, porquanto além de facilitar a compreensão das contas, no sentido de que até aquele momento é devido aquele percentual de juros e, na medida em que a satisfação do crédito não ocorre, novos juros a àqueles estarão sendo acrescidos. 159

160 JUROS MORA Base de Cálculo dos Juros - Créditos do Empregado Súmula 200 do TST Incidências Os juros da Mora incidem sobre a importância da condenação já corrigida monetariamente 160

161 JUROS MORA Juros de Mora em face da Massa Falida Artigo 124 da Lei de Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a decretação da falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado não bastar para o pagamento dos credores subordinados. 161

162 JUROS MORA Este dispositivo poderia ter sido redigido da seguinte forma contra a massa falida correm juros, salvo se o ativo não bastar para o pagamento do principal. 162

163 JUROS MORA Portanto, é aconselhável, nesta hipótese, que o autor apresente os seus créditos, acrescidos dos juros estipulados na forma do artigo 39 da Lei 8.177/ 91, ou seja, até a data do efetivo pagamento. Aconselhamos, mais ainda, que se faça dois cálculos de juros: um até a data da falência e outro até a data de apresentação do cálculo, já guerreando este aspecto do art. 124 da Lei /

164 JUROS MORA Juros de Mora na Liquidação extrajudicial Existem algumas empresas que, pela importância da atividade que desenvolvem, têm seu funcionamento fiscalizado por órgãos governamentais, podendo, inclusive, sujeitar-se ao regime de liquidação extrajudicial. É o caso dos bancos e demais entidades financeiras (fiscalizadas pelo Banco Central) e dos planos de saúde (fiscalizados pela ANS). Caso a empresa comece a dar sinais de instabilidade financeira, o órgão governamental que a monitora pode decretar sua liquidação extrajudicial - procedimento que visa a recuperar a empresa, tentando evitar a falência. 164

165 JUROS MORA Juros de Mora na Liquidação extrajudicial Artigo 18 da Lei (Dispõe sobre a intervenção e a liquidação extrajudicial de instituições financeiras, e dá outras providências) de A decretação da liquidação extrajudicial produzirá, de imediato, os seguintes efeitos: d) não fluência de juros, mesmo que estipulados, contra a massa, enquanto não integralmente pago o passivo; 165

166 JUROS MORA TST Enunciado nº 304 Débito Trabalhista - Regimes de Intervenção nas Empresas em Liquidação - Correção Monetária - Juros de Mora. Os débitos trabalhistas das entidades submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial estão sujeitos a correção monetária desde o respectivo vencimento até seu efetivo pagamento, sem interrupção ou suspensão, não incidindo, entretanto, sobre tais débitos, juros de mora. 166

167 JUROS MORA O entendimento predominante no TST é de que para as empresas sujeitas a esta lei ENTIDADES FINANCEIRAS não há incidência de juros de mora, nos processos trabalhistas. 167

168 JUROS MORA Juros de Mora em face da Fazenda Pública MP de , introduziu o seguinte dispositivo na lei 9.494/97 Os juros de mora, nas condenações impostas à fazenda pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, não poderão ultrapassar o percentual de seis por cento ao ano. 168

169 JUROS DE MORA Na justiça do trabalho, vige o juros de 1% ao mês, pro rata die, ou seja, 1% 30 dias = 0,033% ao dia 169

170 JUROS DE MORA No caso de processos trabalhistas os juros são apurados da data da propositura da ação, até a data da atualização. Dessa forma se o processo foi distribuído, por exemplo, em 17 de maio de 2011 e o cálculo esta sendo atualizado para 1º de dezembro de 2015 utilizamos o seguinte critério para saber o percentual de juros a ser aplicado. 170

171 JUROS DE MORA 30 dias 16 dias 14 dias x 0,033 % = 00,46% Nº. De meses de Nº. De meses de Nº. De meses de Nº. De meses de Nº. De meses de Total...54,46% 171

CÁLCULOS TRABALHISTAS

CÁLCULOS TRABALHISTAS CÁLCULOS TRABALHISTAS ASPECTOS DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 1 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Salário fixo para o nosso trabalho será considerado aquele valor fechado para 30 dias de trabalho, por exemplo. R$1.500,00.

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS PRINCIPAIS ASPECTOS DOS

CÁLCULOS TRABALHISTAS PRINCIPAIS ASPECTOS DOS CÁLCULOS TRABALHISTAS PRINCIPAIS ASPECTOS DOS CÁLCULOS TRABALHISTAS 1 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO Salário fixo para o nosso trabalho será considerado aquele valor fechado para 30 dias de trabalho, por exemplo.

Leia mais

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Paulo Vitor (Aulas 36-06/08/2018 37-08/08/2018 38 13/08/2018 39 15/08/2018 40 20/08/2018 ) CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS NA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA

CÁLCULOS TRABALHISTAS NA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA CÁLCULOS TRABALHISTAS NA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA 1 Parcelas Trabalhistas Pagas conforme a qualidade e a condição do trabalho desenvolvido: Insalubridade Periculosidade Transferência Gratificação Pagas de

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS NO PROCESSO DO TRABALHO

CÁLCULOS TRABALHISTAS NO PROCESSO DO TRABALHO CÁLCULOS TRABALHISTAS NO PROCESSO DO TRABALHO 1 Parcelas Trabalhistas Pagas conforme a qualidade e a condição do trabalho desenvolvido: Insalubridade Periculosidade Transferência Gratificação Pagas de

Leia mais

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização:

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização: As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral Temas : 1 Horas Extras; 2 Intervalos Interjornadas; 3 Intervalos de Refeição e ou Repouso; 4 Substituição e Acúmulo de

Leia mais

Demontrativo Geral dos Haveres do Reclamante

Demontrativo Geral dos Haveres do Reclamante Demontrativo Geral dos Haveres do Reclamante Anexo Valor 1 Adicional de Periculosidade e Reflexos I 8.657,95 2 Horas Extras Excedentes da 8ª e 44ª II 21.657,51 3 Horas Extras de Intervalo III 4.767,64

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS PARA A PETIÇÃO INICIAL

CÁLCULOS TRABALHISTAS PARA A PETIÇÃO INICIAL 1 Vínculo Empregatício Contrato 01/10/2015 a 01/12/2016 Salário R$ 1.780,00 Periculosidade R$ 534,00 Remuneração R$ 2.314,00 2 De 2ª a 6ª Das 08h30min as 23h50min c/ 00h15min de intervalo Sábados Das 08h00min

Leia mais

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip PRÁTICA TRABALHISTA Curso de Estágio Profissional Unip - A trabalhou na empresa B (metalúrgica) em São Paulo Capital no período de 12/01/2016 a 25/04/2017, quando foi demitido sem justa causa. Desenvolvia

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro DIREITO DO TRABALHO II INTERVALO Profa. EleniceRibeiro INTERVALOS INTERVALOS -ESPÉCIES o INTERJORNADA o INTRAJORNADA oespeciais INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71- Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração

Leia mais

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA Jornada de Trabalho TEMPO A DISPOSIÇÃO: - É o período em que o empregado esteja a disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. - Não será considerado tempo

Leia mais

Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Tema: Remuneração, salário e benefícios.

Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Tema: Remuneração, salário e benefícios. Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Início: 1º de agosto de 2012. Término: 12 de dezembro de 2012. Total: 20 aulas de 1h45 Tema: Remuneração, salário e benefícios.

Leia mais

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Palestrante: Estabilidade gestante Estabilidade Acidentária Jornada 12 x 36 Períodos de Intervalo Insalubridade Prof. Cristiano Magalhães 1

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Acórdão nº 3.395/2013 Segunda Câmara

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Acórdão nº 3.395/2013 Segunda Câmara 1.6. Determinar à que: TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Acórdão nº 3.395/2013 Segunda Câmara 1.6.2. ao estimar o custo de contratação, adote como base, preferencialmente, os preços praticados em contratações

Leia mais

ESASP. Direito Material. Cálculos Trabalhistas. Aula 3

ESASP. Direito Material. Cálculos Trabalhistas. Aula 3 ESASP Direito Material e Cálculos Trabalhistas Aula 3 Profª. Ignez Corner 2.016 Jornada de Trabalho Aula 3 Equivalência de Minutos e Centésimos de Hora Sempre que formos efetuar um cálculo de qualquer

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 13

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 13 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 13 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br S U M Á R I O 1. VIOLAÇÕES INTERVALARES... 3 1.1.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins DSR S Descanso Semanal Remunerado. Historicamente o descanso semanal tem origem religiosa.

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br S U M Á R I O 1. CÁLCULO DAS HORAS TRABALHADAS...

Leia mais

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011)

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011) Aula de Sexta-Feira(06/05/2011) Salário: Art. 7º C.F. São direitos dos trabalhadores além de outros IV salário mínimo, fixado em lei, nacionalidade unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Salário de Contribuição Parcelas Integrantes e não integrantes Parte 1 Prof. Thamiris Felizardo - Lei nº 8.212/91 Art. 28, 8º e 9º - Decreto nº 3.048/99 Art. 214, 4º a 16 - Salário-de-contribuição

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista 13/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares... 6 6. Referências... 6 7.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba DIREITO DO TRABALHO II Profa. Graciane Saliba - Apresentação do site - Apresentação do plano de ensino e temas que serão tratados - Horários de aula - Trabalhos em sala e em equipe - Ausência e chamadas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Jornadas Especiais. Prof. Guilherme de Luca

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Jornadas Especiais. Prof. Guilherme de Luca DIREITO DO TRABALHO Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego Jornadas Especiais Prof. Guilherme de Luca PERÍODOS DE DESCANSO Efeitos conexos do contrato INTRAJORNADA Art. 71 CLT. Em qualquer

Leia mais

Prática em Perícia Perícia Trabalhista Conceitos e Prática

Prática em Perícia Perícia Trabalhista Conceitos e Prática Prática em Perícia Perícia Trabalhista Conceitos e Prática Relembrar - SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO - CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO - REMUNERAÇÃO E SALÁRIO - DA DURAÇÃO DA HORA DO TRABALHO - CÁLCULO

Leia mais

2º Trabalho 1) O que é indenização? Explique. Resposta: Indenização é o valor devido pelo empregador por dispensar o empregado sem justa causa. Tem po

2º Trabalho 1) O que é indenização? Explique. Resposta: Indenização é o valor devido pelo empregador por dispensar o empregado sem justa causa. Tem po 1º Trabalho 1) Qual o conceito de aviso prévio? Resposta: Aviso prévio é a comunicação que uma parte faz à outra no sentido de que pretende findar o contrato de trabalho. Partindo do empregador, a finalidade

Leia mais

Reflexos, repercussões, incidências e integrações nas parcelas trabalhistas pleiteadas na petição inicial e deferidas na sentença

Reflexos, repercussões, incidências e integrações nas parcelas trabalhistas pleiteadas na petição inicial e deferidas na sentença BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Reflexos, repercussões, incidências e integrações nas parcelas trabalhistas pleiteadas na petição inicial e deferidas na sentença Rodrigo Ribeiro Bueno* 1.INTRODUÇÃO : Os reflexos

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS

CÁLCULOS TRABALHISTAS CÁLCULOS TRABALHISTAS PARA 1 Vínculo Empregatício Contrato 01/10/2012 a 30/09/2013 Salário R$ 1.780,00 Periculosidade R$ 534,00 Remuneração R$ 2.314,00 2 De 2ª a 6ª das 07h30min as 18h45min c/ 15min intervalo

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS PARA A PETIÇÃO INICIAL

CÁLCULOS TRABALHISTAS PARA A PETIÇÃO INICIAL Vínculo Empregatício Contrato 01/10/2016 a 30/09/2017 Salário R$ 1.780,00 Periculosidade R$ 534,00 Remuneração R$ 2.314,00 1 De 2ª a 6ª das 07h30min as 18h45min c/ 15min intervalo Sábados das 08h00min

Leia mais

TURNOS INITERRUPTOS DE REVESAMENTO REFLEXOS DE PARCELAS SALARIAIS.

TURNOS INITERRUPTOS DE REVESAMENTO REFLEXOS DE PARCELAS SALARIAIS. IV JORNADA JURÍDICA CNTQ Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico TURNOS INITERRUPTOS DE REVESAMENTO REFLEXOS DE PARCELAS SALARIAIS. Gabriel Lopes Coutinho Filho Outubro/2013 Camboriú -

Leia mais

Períodos de repouso.

Períodos de repouso. Períodos de repouso. 1. Introdução: a) O estudo da duração do trabalho abrange não só a análise da jornada de trabalho, mas também dos períodos de repouso que são assegurados ao empregador. b) Os períodos

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO A origem do repouso semanal é essencialmente religiosa. Mesmo antes de haver leis obrigando a concessão do

Leia mais

Jornada de trabalho.

Jornada de trabalho. Jornada de trabalho. 1. Conceito: é uma medida de tempo no qual se inclui o labor diário. a) 1ª concepção: teoria do tempo efetivamente trabalhado, sendo o período do dia em que o empregado efetivamente

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Trabalho doméstico. Parte II Prof. CláudioFreitas - LC 150/2015: Normas de direito do trabalho, previdenciário e tributário. Revogação total da lei anterior (lei

Leia mais

Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 01

Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 01 Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 01 MÓDULO I Conhecimentos necessários para elaboração de cálculos trabalhistas Para a realização dos cálculos trabalhistas são necessários conhecimentos

Leia mais

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo PLANILHA DE CÁLCULO Reclamante: WWW.DRCALCULO.COM.BR - DR. CÁLCULO É FÁCIL, CONFIÁVEL E VOCÊ GANHA TEMPO. Reclamado: WWW.DRCALCULO.COM.BR - DR. CÁLCULO É FÁCIL, CONFIÁVEL E VOCÊ GANHA TEMPO. Período do

Leia mais

Sumário. Introdução, 1

Sumário. Introdução, 1 S Sumário Introdução, 1 1 Folha de Pagamento, 7 1 Salário, 8 1.1 Salário-hora para 40 horas semanais: divisor 200 (duzentos), 9 1.2 Depósito de salários em conta bancária, 10 2 Horas extras, 10 2.1 Integração

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2018 ASSUNTOS TRABALHISTAS. SUPRESSÃO DE HORAS-EXTRAS PROCEDIMENTOS... Pág.

ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2018 ASSUNTOS TRABALHISTAS. SUPRESSÃO DE HORAS-EXTRAS PROCEDIMENTOS... Pág. ANO XXIX - 2018 3ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2018 ASSUNTOS TRABALHISTAS SUPRESSÃO DE HORAS-EXTRAS PROCEDIMENTOS... Pág. 491 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário 1. Introdução; 2. Conceitos;

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS

CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS PROCESSO Nº 00xxxx5-i6.2000.5.03._x_x VARA/COMARCA @@ª VARA DO TRABALHO DE BELO HORIZONTE / MG RECLAMANTE ---------------------------------------------------

Leia mais

I - R E L A T Ó R I O

I - R E L A T Ó R I O Acórdão 2a Turma INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS AO 13º SALÁRIO. A Lei nº 4090/62, em seu artigo 1º, 1º, dispõe que a gratificação natalina corresponderá a 1/12 da remuneração devida em dezembro, multiplicada

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 09

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 09 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 09 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário 1. FGTS NOÇÃO BÁSICA... 3 1.1. FGTS COMO

Leia mais

DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS. Paula Freire Unimonte 2015

DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS. Paula Freire Unimonte 2015 DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS Paula Freire Unimonte 2015 Horas extraordinárias Jornada suplementar, trabalho suplementar, sobrejornada. Conceito: lapso temporal em que o empregado permanece

Leia mais

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS ANO XX - 2009-1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2009 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2009 ASSUNTOS TRABALHISTAS AS - HORAS EXTRAS Introdução - Forma de Cálculo - Exemplos - Adicional de Serviço Extraordinário... - HORA NOTURNA

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO DR. THIAGO TRINDADE ABREU DA SILVA MENEGALDO Advogado Trabalhista, Sócio no escritório Geromes e Menegaldo Sociedade de Advogados, Professor em diversos cursos de

Leia mais

Sumário. Introdução, 1

Sumário. Introdução, 1 S Sumário Introdução, 1 1 Folha de Pagamento, 7 1 Salário, 8 1.1 Salário-hora para 40 horas semanais: divisor 200 (duzentos), 9 1.2 Depósito de salários em conta bancária, 9 2 Horas extras, 10 2.1 Integração

Leia mais

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO Índice 1. Jornada de trabalho...3 2. Formas de Prorrogação da Jornada de Trabalho...4 3. Horas Extras no Caso de Força Maior...5 4. Trabalho Noturno...6

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3 TEMA DE AULA DIREITO DO TRABALHO 1. 13º SALÁRIO - Lei 4.090/62 e art. 7 VIII, CF. - O 13º sala rio deve ser pago em até 2 parcelas: 1ª de fevereiro à novembro. 2ª até 20 de dezembro. - O 13º salário deve

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST

JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST JORNADA DE TRABALHO Tempo efetivamente Trabalhado; Tempo à disposição do empregador Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST Conceito Jornada é o lapso de tempo durante o qual o empregado

Leia mais

Resumo Geral. Autos nº Autor: RAFAELA VITORIA FERNANDES Réu: ALEVE COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA. I - VALORES DEVIDOS AO AUTOR

Resumo Geral. Autos nº Autor: RAFAELA VITORIA FERNANDES Réu: ALEVE COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA. I - VALORES DEVIDOS AO AUTOR Resumo Geral Autos nº 0010696-95.2016.0033 Autor: RAFAELA VITORIA FERNANDES Réu: ALEVE COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA. I - VALORES DEVIDOS AO AUTOR Adc.HE Adc.Not Total Evol. Cálculo a) horas extraordinárias

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, auxiliar de produção, portador da Cédula de Identidade RG nº, inscrito no CPF sob nº, portador da

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Trata-se de reclamação trabalhista sob o rito ordinário visto que a empresa foi fechada e seus representantes se encontram em local incerto e não sabido, à medida que o art. 825-B, II,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Execução Trabalhista Liquidação Prof ª. Eliane Conde Conceito Constitui-se numa fase preparatória da execução. A liquidação para a cobrança de crédito fundar-se-á sempre

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal.

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal. DIREITO DO TRABALHO Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal. Parte II Prof. Cláudio Freitas Repouso semanal remunerado (RSR) Art. 7º,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria Parte 2. Prof.ª Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria Parte 2. Prof.ª Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Parte 2 Prof.ª Eliane Conde A Justiça do Trabalho não tem competência para processar e julgar Ação de Cobrança ajuizada por profissional

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO CONCEITO E NATUREZA JURIDICA: É o período de ausência de trabalho, destinado ao repouso e à alimentação do empregado,

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Pagamento do Adicional Noturno sobre Período Estendido do Horário Noturno

Orientações Consultoria de Segmentos Pagamento do Adicional Noturno sobre Período Estendido do Horário Noturno Pagamento do Adicional Noturno sobre Período Estendido do Horário Noturno 18/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3

Leia mais

Posicionamento Consultoria De Segmentos. Descanso Semanal Remunerado - Hora Noturna

Posicionamento Consultoria De Segmentos. Descanso Semanal Remunerado - Hora Noturna Descanso Semanal Remunerado - Hora Noturna 30/09/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 4 5. Informações

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO Parte 2 Prof ª. Eliane Conde O aviso prévio indenizado ou não, projeta a extinção do contrato de trabalho para o término deste (artigo 487, 1º da CLT), devendo ser anotado

Leia mais

PROCESSO: AP

PROCESSO: AP Acórdão 4ª Turma Contribuições Previdenciárias. Juros da mora e correção monetária. As contribuições previdenciárias, a despeito de serem corrigidas monetariamente nos mesmos moldes das demais verbas deferidas

Leia mais

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA Jornada de trabalho 1 A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, executadas as horas

Leia mais

DURAÇÃO DO TRABALHO. Paula Freire 2015

DURAÇÃO DO TRABALHO. Paula Freire 2015 DURAÇÃO DO TRABALHO Paula Freire 2015 Jornada Do francês, journée, trabalho realizado durante um dia, do nascer ao pôr do sol. Duração do trabalho: Tempo em que o empregado está a disposição do empregador.

Leia mais

Folha de Pagamento. Folha de Pagamento. Sistemas de Pagamentos. Folha de Pagamento. Sistemas de Pagamentos. Folha de Pagamento 20/05/2011

Folha de Pagamento. Folha de Pagamento. Sistemas de Pagamentos. Folha de Pagamento. Sistemas de Pagamentos. Folha de Pagamento 20/05/2011 O inc. I do Art 225 do Decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, aprovou: Art.225. A empresa é também obrigada a: Preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu

Leia mais

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 5 APRESENTAÇÃO VERBAS DEVIDAS NO TÉRMINO DO CONTRATO...11

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 5 APRESENTAÇÃO VERBAS DEVIDAS NO TÉRMINO DO CONTRATO...11 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...5 APRESENTAÇÃO....7 1. VERBAS DEVIDAS NO TÉRMINO DO CONTRATO... 11 1.1. DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA...11 1.2. DESPEDIDA COM JUSTA CAUSA...11 1.3. TÉRMINO DO CONTRATO A TERMO (PRAZO

Leia mais

1.7. Intervalo: Intervalo intrajornada: Intervalo interjornada:

1.7. Intervalo: Intervalo intrajornada: Intervalo interjornada: 1.7. Intervalo: Intervalo intrajornada: Intervalo interjornada: Intervalo Intrajornada: Jornada de até 4h: Jornada acima de 4h até 6h: Jornada acima de 6h: Súmula 118 do TST: intervalos não previstos em

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Acórdão 10a Turma RECURSO ORDINÁRIO. INTERVALO INTRAJORNADA. CONCESSAO PARCIAL. O intervalo intrajornada tem como finalidade a segurança e a saúde do trabalhador. Depois de diversos estudos, chegou-se

Leia mais

Participação nos Lucros e Resultados da Empresa

Participação nos Lucros e Resultados da Empresa Participação nos Lucros e Resultados da Empresa É um contrato em virtude do qual o empregador se compromete a distribuir, como um acréscimo ao pagamento do salário normal entre os assalariados da empresa,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO PROCESSO TRT\SP Nº 0002073-90.2011.5.02.0029 RECURSO ORDINÁRIO ORIGEM: 29ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO RECORRENTE: SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO E SIMILARES DE SÃO PAULO RECORRIDA: PONTEIO

Leia mais

Interrupção: Hipóteses: Licença maternidade: Afastamento nos primeiros 15 dias:

Interrupção: Hipóteses: Licença maternidade: Afastamento nos primeiros 15 dias: Interrupção: Hipóteses: Licença maternidade: Afastamento nos primeiros 15 dias: Art. 473 da CLT: faltas autorizadas. I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMDMC/Mdm/Vb/nc/al

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMDMC/Mdm/Vb/nc/al A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMDMC/Mdm/Vb/nc/al RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAS. INTERVALO INTERSEMANAL DE 35 HORAS. O entendimento pacificado desta Corte é o de que os intervalos previstos nos artigos 66

Leia mais

É o relatório do essencial.

É o relatório do essencial. 08ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO SP Processo nº00009712820135020008 TERMO DE AUDIÊNCIA Na Sala de Audiências desta MM. Vara, sob a Presidência da Exma. Juíza do Trabalho Auxiliar, Dra. Márcia Vasconcellos

Leia mais

Os Limites da Negociação Coletiva. Cristiano Zaranza

Os Limites da Negociação Coletiva. Cristiano Zaranza Os Limites da Negociação Coletiva Cristiano Zaranza Os Limites da Negociação Coletiva CF/88 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição

Leia mais

Caderno de Exercícios - Departamento Pessoal - Aluno

Caderno de Exercícios - Departamento Pessoal - Aluno 1. O empregado na função de pizzaiolo foi contratado a tempo parcial com jornada de trabalho de 24 horas semanais. Os empregados na mesma função, com jornada normal de 220 horas, ganhavam o piso salarial

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Súmulas e OJ s Material Complementar Atualização Prof. Rogério Renzetti Súmulas e OJ s ATUALIZAÇÃO Súmula nº 124 do TST I o divisor aplicável para o cálculo das

Leia mais

Art. 201, 11 da CF Autoriza a incidência de contribuição previdenciária sobre os ganhos habituais. Verba indenizatória não é ganho habitual.

Art. 201, 11 da CF Autoriza a incidência de contribuição previdenciária sobre os ganhos habituais. Verba indenizatória não é ganho habitual. 1 DIREITO PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: Salário de Benefício PONTO 2: Fator Previdenciário PONTO 3: Renda Mensal do Benefício PONTO 4: Etapas para o cálculo do Benefício Previdenciário PONTO 5: Art. 201, 11

Leia mais

RESUMO GERAL RESUMO GERAL EM VALORES HISTÓRICOS

RESUMO GERAL RESUMO GERAL EM VALORES HISTÓRICOS PROCESSO 0044666-44.4466.4.44.0666 VARA TRABALHISTA RECLAMANTE RECLAMADO DISTRIBUIÇÃO DATA CÁLCULO RECLAMANTE DA SILVA RECLAMADA LTDA 17/jun/16 26/set/16 RESUMO GERAL RESUMO GERAL EM VALORES HISTÓRICOS

Leia mais

24/02/2015 GP II 1. Tópicos

24/02/2015 GP II 1. Tópicos Tópicos pg 1. Tipos de Contrato 2 2. Prazo Indeterminado 3 3. Prazo Determinado 4 4. Contrato de Experiência 5 5. Itens do Contrato de Trabalho 6 6. Remuneração 7 7. Descontos: INSS 9 8. Descontos: IRRF

Leia mais

MÓDULO IV AULA 2. Juros de Mora Aplicação nos Cálculos Trabalhistas

MÓDULO IV AULA 2. Juros de Mora Aplicação nos Cálculos Trabalhistas MÓDULO IV AULA 2 Juros de Mora Aplicação nos Cálculos Trabalhistas Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário I INTRODUÇÃO PRINCIPAIS

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE GUAÍBA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Av. Sete de setembro, 325 CEP (51)

CÂMARA MUNICIPAL DE GUAÍBA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Av. Sete de setembro, 325 CEP (51) TERMO: FEITO: CÂMARA MUNICIPAL DE GUAÍBA Despacho Diligência REFERÊNCIA: Pregão Presencial nº. 002/2018 PROCESSO ADMINISTRATIVO: 001/2018 OBJETO: Contratação de empresa para prestação de serviços continuados

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF. INSS FGTS IR Sim. Art. 28, I, Lei nº 8.212/91 e 1º, art. 457 da CLT

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF. INSS FGTS IR Sim. Art. 28, I, Lei nº 8.212/91 e 1º, art. 457 da CLT RUBRICAS Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF Qualquer natureza, salvo o de férias INSS FGTS IR, Lei nº e 1º, art. 457 da INCIDÊNCIAS Sim. Arts. 3º e 7º Não. Abono Adicionais pecuniário de férias Não. Arts.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ RT n 0001948-10.2011.5.03.0020 PEDRO DE OLIVEIRA (completo, sem abreviaturas e em caixa alta), pessoa física, brasileiro, estado

Leia mais

Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 03

Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 03 Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 03 MÓDULO III Horas extras ou Horas Extraordinárias A jornada de trabalho tem a duração normal de 08 (oito) horas diárias, em qualquer atividade privada

Leia mais

FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos

FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. FRACIONAMENTO E PERÍODOS MÍNIMO E MÁXIMO 3. MENORES DE 18 E MAIORES DE 50 ANOS 4. MEMBROS

Leia mais

A REFORMA TRABALHISTA

A REFORMA TRABALHISTA A REFORMA TRABALHISTA Fernando Baumgarten OAB/SC 30.627-B fernandob.adv@gmail.com (47) 99131-6611 NECESSIDADE DE REFORMA DAS REGRAS TRABALHISTAS A CLT não acompanha a evolução e os novos métodos de trabalho;

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Salário de Contribuição Parcelas Integrantes e não integrantes Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 Nas relações de emprego por prazo indeterminado, quando

Leia mais

Estudo de Caso: Direito Tributário e Previdenciário

Estudo de Caso: Direito Tributário e Previdenciário Estudo de Caso: Direito Tributário e Previdenciário Monitora: Carla Arruda www.masterjuris.com.br CASO 01 QUESTÃO 4 - FCC - Analista Judiciário (TRF 3ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014 Empresa

Leia mais

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos www.fagnersandes.com.br Preparando você para o sucesso! Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos Regulamentado pela Lei Complementar n. 150/15, empregado doméstico é aquele que presta serviços

Leia mais

MÓDULO JORNADA DE TRABALHO TRABALHO NOTURNO 3.5

MÓDULO JORNADA DE TRABALHO TRABALHO NOTURNO 3.5 MÓDULO 3 JORNADA DE TRABALHO 3.5 TRABALHO NOTURNO DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 3.5. TRABALHO NOTURNO... 3 3.5.1. INTRODUÇÃO... 3 3.5.2. HORÁRIO NOTURNO... 3 3.5.2.1.

Leia mais

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR INTERVALOS / FÉRIAS / DSR INTERVALOS DE DESCANSO Os intervalos de trabalho estão intimamente ligados com a saúde do trabalhador, vez que são outorgados com o intuito de restaurar as energias do trabalhador

Leia mais

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MT000542/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 26/08/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR047856/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46210.001655/2015 15 DATA DO

Leia mais

Verbas indenizatórias: interpretação e jurisprudência. Luiz Roberto Domingo Mestre PUC/SP e Professor FAAP

Verbas indenizatórias: interpretação e jurisprudência. Luiz Roberto Domingo Mestre PUC/SP e Professor FAAP Verbas indenizatórias: interpretação e jurisprudência Luiz Roberto Domingo Mestre PUC/SP e Professor FAAP DADO EMPÍRICO STJ REsp 1.230.957 /RS Contribuição Previdenciário não incide sobre Terço Constitucional

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Gab Des Jose Carlos Novis Cesar Av. Presidente Antonio Carlos, 251 6o andar - Gab.48 Castelo Rio de Janeiro 20020-010

Leia mais

SALÁRIO / 13º SALÁRIO. Direitos trabalhistas e previdenciários

SALÁRIO / 13º SALÁRIO. Direitos trabalhistas e previdenciários SALÁRIO / 13º SALÁRIO Direitos trabalhistas e previdenciários PISO SALARIAL Piso salarial de uma categoria de trabalhadores corresponde ao menor valor remuneratório que o empregador deve pagar ao empregado.

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 08

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 08 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 08 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário 1. ANUÊNIO... 3 1.1. Classificação da Verba...

Leia mais

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO Fundamentos e Objetivos OBJETIVO: As normas sobre a duração do trabalho têm por finalidade estabelecer limite temporal ao trabalho executado pelo empregado em favor do empregador,

Leia mais

Revisão da folha de pagamento - oportunidades de redução da carga tributária

Revisão da folha de pagamento - oportunidades de redução da carga tributária Revisão da folha de pagamento - oportunidades de redução da carga tributária Maria Carolina Maldonado M. Kraljevic Vanessa Inhasz Cardoso 07 de outubro de 2016 Discussão A Contribuição Previdenciária deve

Leia mais

TESTE CONHECIMENTO ESPECÍFICOS

TESTE CONHECIMENTO ESPECÍFICOS NOME: TESTE CONHECIMENTO ESPECÍFICOS LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO 1 - Verifique se este teste de conhecimento específico contém 10 (dez) questões objetivas. 2 - Para o presente teste de conhecimento

Leia mais

Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho

Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho SINPEFESP-(empregados)-SINDELIVRE-(patronal) Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013. VIGÊNCIA E DATA-BASE As cláusulas e condições da presente Convenção Coletiva de Trabalho que

Leia mais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 019/2010, DO PROJETO DE LEI Nº 7.327/2010, DE RELATORIA DO DR. SILVÉRIO SANTOS.

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 019/2010, DO PROJETO DE LEI Nº 7.327/2010, DE RELATORIA DO DR. SILVÉRIO SANTOS. PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 019/2010, DO PROJETO DE LEI Nº 7.327/2010, DE RELATORIA DO DR. SILVÉRIO SANTOS. VOTO DE VISTA: FAUZI AMIM SALMEM PELA APROVAÇÃO DO CONTEÚDO DO PROJETO DE LEI E PARCIALMENTE

Leia mais

MÓDULO III JORNADA DE TRABALHO TRABALHO 3.5 NOTURNO

MÓDULO III JORNADA DE TRABALHO TRABALHO 3.5 NOTURNO MÓDULO III JORNADA DE TRABALHO 3.5 TRABALHO NOTURNO SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 3.5. TRABALHO NOTURNO... 3 3.5.1. INTRODUÇÃO... 3 3.5.2. HORÁRIO NOTURNO... 3 3.5.2.1. ATIVIDADES RURAIS... 3 3.5.3. ADICIONAL

Leia mais