UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA. umarfeminismos.org. Observatório de Mulheres Assassinadas

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1 UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA umarfeminismos.org Observatório de Mulheres Assassinadas OMA Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR Dados 016 (01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 016) 1

2 O OBSERVATÓRIO DE MULHERES ASSASSINADAS A União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR, dando continuidade ao trabalho que desenvolve no âmbito do Observatório de Mulheres Assassinadas - OMA apresenta o relatório final dos dados sobre o Femicídio Consumado e Tentado ocorrido em Portugal e noticiado pela imprensa pelo período de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 016. INTRODUÇÃO AO ESTUDO INFRA APRESENTADO No ano de 016, o OMA da UMAR voltou a registar uma diminuição da taxa de incidência do femicidio consumado e tentado, quando comparado com período homólogo dos últimos dois anos, contabilizando um total de: Femicídios 31 Tentativas Femicídio 016 registou um menor número de crimes de femicídio, se comparado com períodos homólogos anteriores, com excepção do ano de 007, este com igual número de registos. Se é de realçar esta nota positiva em termos da incidência do femicídio consumado e tentado, não nos é possível concluir ainda, uma tendência de diminuição quanto à ocorrência desta tipologia de crimes. Esta constatação advém da inconstância cíclica ao longo dos últimos 1 anos de OMA, em que anos de diminuição de registos são contrastados com anos de aumento. Não obstante a diminuição do número de incidência

3 do femicídio tentado e consumado pelo período de anos consecutivos não pode deixar de ser mencionado como factor muito positivo. DO ESTUDO DE INCIDÊNCIA DO FEMICÍDIO E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE E RELAÇÕES FAMILIARES PRIVILEGIADAS/PRÓXIMAS O presente relatório apresenta uma breve caracterização das vítimas directas e dos autores do crime de femicídio e femicídio na forma tentada, bem como a caracterização destes crimes quanto à sua ocorrência em termos geográficos, temporais, local, meio empregue, suposta motivação e contexto em que foram praticados. A idade das vítimas, a sua situação face ao trabalho no momento da ocorrência dos crimes, a existência de vítimas associadas, bem como de pessoas que presenciaram o crime e ainda a existência de descendentes das vítimas, são indicadores de análise valorizados no presente relatório. 3

4 I- OMA FEMICÍDIOS FEMICÍDIOS: RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O HOMICIDA Em termos da relação existente entre as mulheres assassinadas e os autores do crime verifica-se que o grupo que surge com maior expressividade é o das mulheres que mantêm ou mantiveram uma relação de intimidade com os homicidas, correspondendo a 64% (n=14) do total de mulheres que foram assassinadas em 016. Femicídio: relação da vítima com o autor do crime Mulher, companheira, namorada, relação intimidade Ex-mulher, excompanheira, exnamorada, exrelação intimidade Ascendente directa Outro familiar Dos dados registados ressalta ainda o facto de 3% (n= 6) das vítimas terem sido assassinadas por descendentes, em 1.º ou.º grau ou por pessoa com quem não tendo essa relação consanguínea era identificada como figura parental de referência. A categoria Outro familiar perfaz 9% (n=) do total dos femicídios noticiados. FEMICÍDIOS: RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AUTOR DO CRIME AO LONGO DOS ANOS: 004 A 016 Desde o início do Observatório e dos dados recolhidos, verificamos que se mantém a tendência de maior vitimização das mulheres às mãos daqueles com quem ainda mantinham uma relação, fosse ela de casamento, união de facto, namoro ou outro tipo 4

5 relação de intimidade (n total=77), seguido pelo grupo dos ex-maridos, excompanheiros e ex-namorados (n total=101). De facto, em 83% das situações de femicídio registadas pelo OMA a relação entre a vítima e o homicida era uma relação de intimidade presente ou pretérita. RELAÇÃO COM A VÍTIMA Marido, Companheiro, namorado, relação de intimidade Ex-marido, excompanheiro, ex-namorado Descendentes directos Outros Familiares Total Desconhecida Ascendentes directos Relação não correspondida TOTAIS ANO

6 FEMICÍDIOS: IDADE DAS VÍTIMAS Dos femicídios registados em 016, verificamos uma maior incidência nos escalões etários mais de 65 anos (n=10). De seguida surge a faixa etária dos anos com 3% (n=5). Os escalões etários [36-50], [4-35], [18-3] e [menos de 17], registam respectivamente: 5% (n=1), 14% (n=3), 9% (n=) e 4% (n=1) dos registos do OMA. Femicídio: idade das vítimas Menos de 17 anos 18-3 anos 4-35 anos anos anos Mais de 65 anos 4% 9% 14% 45% 5% 3% Dos dados analisados concluímos que a violência contra as mulheres, também na sua forma mais letal, ocorre em todo o ciclo relacional das mulheres, já que constatamos a ocorrência deste crime em todas as faixas etárias. Não obstante, verificamos que o femicídio tem sido praticado em mulheres sobretudo com idades superiores a 36 anos. FEMICÍDIOS: IDADE DAS VÍTIMAS AO LONGO DOS ANOS: 004 a 016 Comparando os diversos anos desde 004, podemos observar que não obstante as variações, o grupo etário mais vitimizado pelo femicídio por violência de género é o das mulheres com idades superiores a 50 anos, contabilizando 166 dos 454 femicídios registados entre 004 e 016, logo seguido das mulheres que se encontram no escalão etário 36 e os 50 anos, num total de 133 mulheres assassinadas. 6

7 IDADE TOTAL Até 17 anos anos anos anos > 50 anos anos Mais de 65 anos Desconhecido TOTAIS ANO Desagregação do grupo etário mais de 50 anos, desdobrando-se e compreendendo dois escalões etários: anos e, mais de 65 anos, encontrando-se contabilizados enquanto total no mais de 50 anos. Efectivamente registamos que no período entre 004 e 016, 36% das mulheres assassinadas tinham idades superiores a 50 anos. FEMICÍDIOS: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DAS VÍTIMAS Em 016 a informação relativa à situação das vítimas face ao emprego registou, uma vez mais, um elevado número no campo sem informação, correspondendo a 55% (n= 1). Quanto às restantes foi possível perceber que em 7% das situações registadas a vítima encontrava-se empregada (n=6), que em 4% (n=1) estava em situação de desemprego e que em 14% (n=3) encontrava-se em situação de reforma. 7

8 Femicídio: situação profissional da vítima Empregada Desempregada Reformada Sem Informação FEMICÍDIOS: IDADE DOS HOMICIDAS No que se refere à idade dos autores do crime de femicídio, podemos observar que a maioria dos homicidas tem idades entre os 51 e os 64 anos (4%; n=8). Segue-se o grupo etário dos anos, a que correspondem 6% (n=5). Com idades superiores aos 65 anos registamos 3 homicidas (16%) e a faixa etária compreendida no intervalo 4-35 anos registou 1 situação (5%). Das notícias não foi possível identificar este item em situações reportadas a que equivalem 11% do total. Femicídio: idade do autor do crime 4-35 anos anos anos Mais de 65 anos ni 16% 11% 5% 6% 4% 8

9 FEMICÍDIOS: IDADE DO HOMICIDA AO LONGO DOS ANOS: 004 a 016 Apresentamos, ainda, a tabela comparativa das idades dos homicidas ao longo dos anos em que o Observatório de Mulheres Assassinadas tem trabalhado na denúncia deste tipo extremado de violência de género incluindo a doméstica. Podemos verificar que as idades dos homicidas seguem o mesmo padrão do das vítimas, destacando-se os homicídas com idades superiores aos 50 anos de idade (155 dos 45 homicidas) seguido do escalão etário anos, com 136 do total. IDADES Total Até 17 anos anos anos anos > 50 anos anos > 65 anos Desconhecida TOTAIS ANO Desagregação do grupo etário mais de 50 anos, desdobrando-se e compreendendo dois escalões etários: anos e, mais de 65 anos, encontrando-se contabilizados enquanto total no mais de 50 anos. 1 Um dos femicídios do ano 010 foi em co-autoria, justificando-se assim o facto de surgir um número superior de homicidas (45) em relação ao nº de vítimas/femicidios (44). Em 016, dos homicidas assassinaram 5 das mulheres identificadas pelo OMA facto pelo qual o número dos autores do crime ser inferior ao número de vítimas. 9

10 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL FEMICÍDIOS: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS HOMICIDAS No que toca à situação profissional dos homicidas foi possível constatar que 4 (1%) exerciam actividade profissional identificada, 5 (6%) estavam inactivos e outros 4 (1%) foram identificados como reformados. Em 6 situações (3%) não foi possível identificar este item. Femicídio: situação profissional do autor do crime Sem informação Empregado Desempregado Reformado FEMICÍDIOS: MÊS DE OCORRÊNCIA Em 016, o OMA registou a ocorrência do crime de femicídio em 7 (sete) dos 11 meses em análise, sendo que nos meses de Junho, Julho, Outubro, Novembro e Dezembro não existiram registos de femicídios. Já os meses de Janeiro, Fevereiro e Agosto foram aqueles em que se registou o maior número de femicídios, os primeiros dois com 5 cada 5 5 Femicídio: meses do ano e o último com 6 femicídios. Em Março e Abril o OMA registou 1 (um) femicídio em cada um destes meses sendo que Maio e Setembro registaram, cada um deles, (dois) femicídios. 10

11 Em 016, a média de incidência do femicídio registado até ao momento é de (dois) femicídios por mês. FEMICÍDIOS: MÊS DE OCORRÊNCIA AO LONGO DOS ANOS: 004 a 016 Em termos globais, da análise dos registos ao longo dos anos conclui-se que a ocorrência do femicídio das mulheres deixou de incidir, em particular, nos meses de verão, pese embora seja ainda nestes meses que, em termos absolutos e pela análise do conjunto dos anos do OMA, se registe o maior número de femicídios. Não obstante, e em termos relativos, verifica-se uma dispersão da ocorrência do crime por quase todos os meses do ano, num total de 454 mulheres assassinadas entre 004 e 016. MESES TOTAL MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL ANO

12 Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu FEMICÍDIOS: DISTRITOS Quanto aos distritos, verificamos que Lisboa, Porto e Coimbra foram os distritos com maior número de registos de femicídio: Lisboa com 4 e os demais com 3, cada. Com dois femicídios no seu distrito surgem: Braga, Santarém e a região autónoma da Madeira e com 1 (um) Femicídio: distritos de ocorrência registo, os distritos de Aveiro, Beja, Faro, Leiria, Setúbal e Vila Real. Nos outros distritos não foi identificada pelo OMA a ocorrência de femicídios. Fazendo uma análise mais detalhada no que concerne à distribuição geográfica do femicídio por concelhos verificamos que 3 dos femicídios ocorreu no concelho de Cascais e no de Montemor-o-Velho. Nos restantes concelhos infra identificados 3 Femicídio: Concelhos registou-se 1 femicídio em cada um deles

13 FEMICÍDIOS: DISTRITOS AO LONGO DOS ANOS: 004 A 016 Partindo da análise dos dados dos femicídios recolhidos pelo OMA entre os anos 004 e 016 verificamos que os distritos de Lisboa (98), Porto (64) e Setúbal (46) continuam a assumir taxas de incidência preocupantes perfazendo um total de 08 (45,8%) dos 454 femicídios praticados nesse período. DISTRITOS TOTAL DISTRITO Desconhecido Aveiro Beja Braga Bragança Ctl. Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Vila Real Viana Castelo Viseu Madeira Açores TOTAL ANO

14 Por outro lado, de salientar que o distrito de Évora é aquele que apresenta a taxa mais baixa de ocorrência de femicídio equivalendo a 0,88% do total dos femicídios registados entre 004 e 016. Os distritos da Guarda, Portalegre e Viana são também distritos com taxas de incidência baixas: 1,1%, 1,3% e 1,5%, respectivamente. Podemos ainda verificar que no ano de 016 não se registaram notícias de femicídios nos distritos de Bragança, Castelo Branco, Évora, Portalegre, Viana do Castelo, Viseu e também na Região Autónoma dos Açores. De notar que atendendo-se à fonte de recolha do OMA, a ausência de tais informações não deve ser interpretada como garantia da inexistência de femicídio nos distritos identificados, mas sim que não foram identificadas notícias de femicídios. FEMICÍDIOS: MOTIVAÇÃO OU SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DO CRIME Atendendo-se à suposta motivação/justificação verificamos que a maioria dos femicídios praticados e registados pelo OMA em 016 ocorreu num contexto de violência doméstica (41%; n=9). Já o facto de não aceitar a separação, os ciúmes e o evitar que testemunhasse contra o homicida é apontado como as motivações em 6 situações, identificando-se em cada uma destas motivações perfazendo 7%. A compaixão pelo sofrimento da vítima é identificada como a motivação para o cometimento de um dos femicídios (4%) e a psicopatologia do homicida foi identificada nas notícias em 3 dos femicídios (14%). Quanto à motivação ou suposta justificação que terá estado na base do cometimento do crime, não foi possível apurá-la em das situações registadas pelo OMA. 14

15 Femicídio: suposta justificação/motivação Evitar que testemunhassem contra ele Para esconder uma traição Psicopatologia do agressor Compaixão pelo sofrimento da vítima Sem informação Não aceita a separação Contexto VD Ciúmes Em 016, tal como em anos anteriores, continua a ser evidente que a maioria dos crimes de femicídio ocorre em contextos de relações de intimidade abusivas incluindo aqui: o contexto de violência doméstica, os ciúmes, o não aceitar a separação e mesmo o femicídio por compaixão. Efectivamente 14 dos femicídios praticados em 016 foram praticados neste contexto, o que equivale a uma percentagem superior a 63% do total das situações registadas. Da análise dos dados recolhidos não podemos deixar de concluir que os contextos de vitimação prévios são identificados na maioria das situações, surgindo o femicídio enquadrado no contínuo da violência, logo como escalada da mesma. FEMICÍDIOS: ARMA CRIME / MEIO EMPREGUE Analisando-se agora a arma do crime ou o meio empregue para a sua prática, verificamos que 3% (n=7) dos femicídios foram praticados com arma de fogo. 15

16 Femicídio: arma do crime/meio empregue S/ informação 1 Violação 1 Agressão com objecto Estrangulamento 3 Espancamento 4 Arma branca 4 Arma de fogo 7 A arma branca foi o meio utilizado para cometer 18% (n=4) dos femicídios registados. De salientar ainda que 10 mulheres foram barbaramente assassinadas por espancamento, estrangulamento, agressão com objecto e violação a que correspondem, em conjunto 5% do total das situações registadas. Em uma (1) das situações registadas pelo OMA não foi identificado o meio empregue para o cometimento do femicídio. FEMICÍDIOS: HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO SIM 73% Não 18% S/ Informação 9% História de Violência na Relação Cruzando a incidência do femicídio com a presença de violência doméstica nas relações de intimidade, presente ou passadas, e relações familiares privilegiadas verificamos que 73% (n=16) das mulheres assassinadas foi vítima de violência nessa relação. 16

17 Em 4 situações (18%) não era conhecida história de violência doméstica e em (9%) das situações reportadas não existia informação quanto a este item. FEMICÍDIOS: DENÚNCIAS/PROCESSOS EM CURSO Pretende-se neste capítulo analisar, das situações de violência doméstica identificadas, aquelas em que foi referenciada a existência de participação criminal, às autoridades competentes. Foi assim possível identificar que em 7% (n=6) das situações a situação de violência no casal ou relação era oficialmente conhecida. Continuamos porém, a identificar ainda um grande número de situações noticiadas em que era inexistente a informação relativa à existência prévia ou não de processos por violência doméstica ou da posição da vítima face à história de vitimação, num total de 64% (n=14) dos femicídios noticiados. De referir que em 9% das situações (n=) não existia conhecimento oficial da existência de violência na relação. Femicídio: denúncias/processos em curso Denúncia durante/vítima 14 Denúncia anterior/vítima Processo por VD em curso Inexistência de denúncia Várias denúncias Sem informação

18 FEMICÍDIOS: LOCAL DE OCORRÊNCIA Tal como o Observatório tem vindo a registar desde 004, a residência continua a ser o local onde a maioria dos femicídios foram praticados, a que corresponde em 016 a uma taxa de incidência de 73% (n= 19). Femicídio: local do crime 1 19 Residência Via pública Local Isolado FEMICÍDIOS: MEDIDAS DE COACÇÃO APLICADAS Da informação recolhida nas notícias publicadas, foi possível identificar que em 8 dos femicídios consumados (4%), a medida de coacção aplicada foi a de prisão preventiva. De relembrar que aos femicídios correspondem 19 autores do crime, uma vez que um dos homicidas assassinou duas () mulheres e outro assassinou 3 das mulheres identificadas pelo OMA. Femicídio: medidas de coacção ao autor do crime Prisão preventiva nsa Internamento Hospitalar Desconhecida 18

19 Em 7 situações (37%) não é devida qualquer medida de coacção uma vez que após o femicídio o autor do crime suicidou-se. Numa (1) das situações a medida foi de internamento hospitalar (5%). Não foi possível identificar qual a medida de coacção aplicada em 3 (16%) das situações registadas. 19

20 II- OMA TENTATIVAS DE FEMICÍDIO 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 016 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: RELAÇÃO Da VÍTIMA COM O AGRESSOR Analisando-se a relação entre vítima e agressor verificamos que, no período em análise, a Ex-mulher, excompanheira, ex-namorada, ex-relação intimidade 5% Tentativas de Femicídio: Relação da Vítima com o Agressor Ascendente Directo 6% Outro familiar 3% Mulher, companheira, namorada, relação intimidade 66% maioria (91%, n=9) das vítimas mantinha (66%) ou manteve (5%) uma relação de intimidade com o autor do crime. Foram ainda reportadas situações de crime de tentativa de femicídio perpetradas pelos filhos da vítima (ascendentes directo, 6%). Pôde-se ainda apurar que um dos crimes de femicído na forma tentada foi praticado em co-autoria (filho da vítima) por outro familiar (3%). TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: IDADE DAS VÍTIMAS No que concerne à idade das vítimas de femicídio na forma tentada, verificamos que a maioria apresentava idades acima dos 4 anos (n=0; 65%), com especial incidência nos grupos etários 4-35 anos (n=7; 3%). Em 9 dos femicídios noticiados não foi possível obter informação relativa à idade da vítima, a que corresponde 31% da amostra analisada. Menos de 17 anos anos Tentativas de Femicídio: Idade da Vítima anos anos anos 5 Mais de 65 anos 9 ni 31 TOTAL 0

21 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DAS VÍTIMAS Analisando-se, agora, a situação profissional em que se encontravam as vítimas à data da prática do crime, verificamos que 31% (n=9) das vítimas encontrava-se inserida no mercado de trabalho e, 3% (n=1) encontrava-se em situação de desemprego. Tal como no ano transacto, nas tentativas de femicídio deparamo-nos com a ausência de informação relativa a este parâmetro na maioria das notícias analisadas (66%, n=19). Tentativas de Femicídio: Situação Profissional Vítima 65% 3% 3% Empregada Desempregada Sem Informação TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: IDADE DO AGRESSOR Direccionando o olhar para a caracterização dos autores do crime de Tentativa de Femicídio (num total de 3 agressores, já que um dos crimes de tentativa de femicidio foi praticado em coautoria) constatamos que são os grupos etários e anos Tentativas de Femicídio: Idade do Agressor 3 aqueles que assumem maior representatividade (8%, n=9 cada), seguido dos grupos etários 4-35 anos (16%, n=5) e mais de anos (13%, n=4). Em duas das situações não foi possivel apurar 18-3 anos 4-35 anos anos anos Mais de 65 anos ni TOTAL as idades dos autores deste tipo de crime. 1

22 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS AGRESSORES Tal como nos anos anteriores, as notícias veiculadas pela comunicação social continuam a ser omissas quanto à situação profissional quer das vítimas quer dos autores do crime. Assim, no ano de 016 verificou-se que em 0 situações (a que corresponde uma taxa percentual de 6%) não foi feita menção relativa à (des)inserção profissional do agressor. Registamos ainda que 8 dos agressores (5%) encontravam-se inseridos no mercado de trabalho e 4 estavam desempregados (13%). Tentativas de Femicídio: Situação Profissional do Agressor 13% 5% 6% Sem informação Empregado Desempregado TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MÊS DE OCORRÊNCIA No ano de 016 o OMA verificou a ocorrência de pelo menos um crime de femicídio na forma tentada em todos os meses do ano, destacando-se os meses de Março e Novembro como os mais fatídicos, já que apresenta um maior número de notícias reportadas, 5 tentativas de femicídio cada. O mês de Dezembro registou ainda a ocorrência de 4 tentativas e os meses de Junho e Julho 3 tentativas de femicídio, cada. Assim sendo e, partindo-se da análise estatística dos dados aferidos através da imprensa escrita, o OMA regista uma média de 3 tentativas de femicídio por mês em Portugal.

23 Tentativas de Femicídio: Distribuição por Meses do Ano TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MÊS DE OCORRÊNCIA AO LONGO DOS ANOS 004 A 016 Tal como nos anteriores propomo-nos mais uma vez fazer uma análise comparativa da distribuição dos crimes de femícidio na forma tentada pelos meses ao longo dos diferentes anos. Como mencionado anteriormente, verificamos que no ano de 016, os meses de Março e Novembro foram aqueles que registaram o maior número de femicídios na forma tentada (n=10). No entanto, se tivermos por base a análise dos anos 004 a 016, verificamos que continua a ser o mês de Setembro, aquele que apresenta maior taxa de incidência de femicídios na forma tentada (n total=64). 3

24 MÊS TOTAL MÊS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL ANO No total, podemos observar que, desde o início deste Observatório, i.e., entre os anos 004 e 016, 534 mulheres foram alvo desta forma extremada de violência. Ainda que os actos não tenham sido fatais, a severidade registada nestas agressões permite-nos antecipar as sequelas a nível psíquico e físico que poderão perpetuar-se por toda a sua vida e bem como a de todos/as aqueles/as que com elas vivem ou viveram na altura da perpetração do crime. 4

25 Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: DISTRITO Relativamente aos distritos de ocorrência das tentativas de femicídio, destacamos negativamente o distrito do Porto (n=7), seguido dos distritos de Braga (n=5), Lisboa (n=4), Setúbal (n=3), Leiria, Vila Real e Viseu, com tentativas de femicídio cada. Tentativas de Femicídio: Distritos de Ocorrência Registou-se ainda a ocorrência de 1 crime de femicídio na forma tentada nos distritos de Aveiro, Bragança,Faro, Santarém, Viana do Castelo e Arquipélago dos Açores. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: DISTRITOS AO LONGO DOS ANOS 004 A 016 Tendo por base a análise da tabela infra, podemos aferir que os distritos com maior taxa de incidência de tentativas de femicídio continuam a ser Lisboa e Porto, com um total de 194 dos 534 crimes praticados e noticiados (110 e 84, respectivamente). Por seu turno, Portalegre é o distrito com menos crimes de femicidio na forma tentada noticiados crimes nos últimos 1 anos. 5

26 DISTRITO TOTAL Desconhecido Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Vila Real Viana Viseu Madeira Açores TOTAL ANO Fazendo-se agora uma análise mais específica relativa aos concelhos verificamos que Lisboa e Porto foram os concelhos que registaram o maior número de mulheres vítimas de tentativa de femicidío, contabilizando tentativas cada. 6

27 Albergaria-a-Velha Almada Braga Cascais Castanheira de Pêra Famalicão Felgueiras Guimarães Lisboa Maia Moimenta da Beira Oeiras Praia da Vitória Penafiel Peso da Régua Pombal Porto Santo Tirso Seixal Setúbal Silves Torre de Moncorvo Vendas Novas Viana do Castelo Vieira do Minho Vila do Conde Vila Real Vila Verde Vizela Tentativa de Femicídio: Concelhos TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO/MOTIVAÇÃO Atendendo-se agora aos motivos que estiveram subjacentes à prática do crime de femicídio na forma tentada, verificamos que, a maioria das tentativas é identificada como decorrente de um contexto de violência doméstica, estando presente em 61% das situações reportadas (n=19). 6% (n=8) dos crimes ocorreu na sequência da vítima ter terminado, tentado terminar ou ter manifestado intenção em romper com a relação, decisão não aceite pelo agressor. Em 10% das situações reportadas (n=3), foram ainda elencados a pretensão em manter uma relação de intimidade não correspondida (7%, n=) e os ciúmes (3%, n=1) como factores que estiveram na base para o cometimento do crime. Tentativa de Femicidío: Suposta Justificação/Motivação 6% 3% 7% 3% Pretensão não correspondida Ciúmes 61% Contexto VD Não aceita a separação Pacto Suicida 7

28 No ano em curso foi ainda noticiado um crime de femicidio na forma tentada decorrente de um pacto suicida entre um casal já idoso (3%, n=1). De salientar que o OMA mantémse fiel às causas/motivação citadas nas notícias. Se atendermos à conjugação destas variáveis, verificamos que, à excepção do pacto suicida, todas as tentativas de femicidio registadas no período em análise ocorreram num contexto de violência doméstica, por se entender que os ciúmes e o facto dos agressores atentarem contra a vida daquelas com quem mantinham ou mantiveram uma relação de intimidade quando estas ousaram manifestar intenção em romper ou tentaram romper com a relação são também elas tradutoras de dinâmicas relacionais abusivas. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: ARMA DO CRIME/MEIO EMPREGUE Tal como verificado em anos anteriores, as armas brancas e de fogo continuam a ser os meios mais empregues/utilizados para a consumação da prática do femicídio na forma tentada, a que corresponde 7% (n=0) das situações reportadas. Duas das vítimas foram ainda alvo de tentativa de femicídio por arremesso de uma ravina e de uma escada, tendo o OMA adoptado a designação de Queda. Tentativa de Femicídio: Arma do Crime/Meio Empregue Agressão com objecto Queda Espancamento Fogo Asfixia Arma branca Arma de fogo

29 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO Dos dados aferidos foi possível identificar que em 61% das notícias de crimes de tentativa de femicídio (n= 19) foi reportada história de violência doméstica na relação, sendo omissa esta informação em 19% das situações analisadas (n=6). Em 0% das situações analisadas foi mencionado não se conhecerem episódios de violência anterior. Estes dados vêm mais uma vez corroborar a ideia de que os crimes de femicídio, consumado ou tentado, surgem na maioria das vezes como resultantes de uma escalada da violência perpetrada numa relação de intimidade ou no seio familiar. Tentativas de Femicídio: História de Violência na Relação 19% 0% 61% Sim Não S/ informação TENTATIVA DE FEMICÍDIO: DENÚNCIAS/PROCESSOS EM CURSO Pretende-se neste item buscar informação relativa à existência ou inexistência prévia de denúncias ou processos em curso pelo crime de violência doméstica. Tentativas de Femícidio: Denúncias/processo em curso Sem informação Não existia denúncia Cumprir pena Denúncia anterior/vítima Denúncia durante/vítima Várias denúncias

30 Mais uma vez e, tal como registado em anos anteriores, no que se refere ao femicídio na forma tentada, mais de metade das notícias não disponibiliza essa informação. Verificamos assim que, em 16 das 31 tentativas de femicídio noticiadas não havia informação relativa à participação criminal do crime violência doméstica junto das entidades judiciais. Das situações em que foi feita menção à existência prévia de denúncias por violência doméstica (total de 15 situações), 8 foram referenciadas por terem denunciado o crime de violência doméstica, sendo que já haviam denunciado por várias vezes uma dinâmica relacional violenta junto das entidades judiciais. 1 dos autores do crime encontrava-se já a cumprir pena por crime praticado contra a vítima. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: LOCAL DO CRIME A residência, tal como registado nos femicídios, continua a surgir como o local onde a maioria dos crimes é praticada (68%, a que correspondem 1 situações). 19% Tentativas de Femicidio: Local do Crime 6,5% 6,5% 68% Salienta-se ainda que 19% (n=6) dos crimes de tentativa de femicídio foram cometidos na via pública e, 6,5% (n=) foi praticado no local de trabalho da vítima e, em igual valor (6,5%, n=) em local isolado. Residência Via pública Local de Trabalho Local Isolado 30

31 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MEDIDAS DE COACÇÃO APLICADAS Relativamente a este item mencionamos o facto de não ser possível, pelo relato jornalístico, perceber qual a medida de coacção aplicada em 1 das tentativas de femicídio. A 6 dos agressores foi aplicada a medida prisão preventiva, sendo ainda de referir que dos agressores viram ser-lhes aplicada a medida de prisão domiciliária e, a 1 agressor foi promovida medida de imposição de conduta sob a forma de afastamento e proibição de contacto com a vítima. Duas das situações assinaladas como não se aplica (nsa), são respeitantes a dois agressores que após terem atentado contra as vidas das suas esposas acabaram por consumar o suicídio. Tentativa de Femicidio: Medidas de coacção aplicadas Desconhecida 1 nsa Prisão preventiva 6 Prisão domiciliária Medida de afastamento ou proibição de contacto 1 Voltamos a salientar que neste item o nr. total (n=3) difere do nr. de vítimas (n=31) já que um dos crimes foi praticado em co-autoria. 31

32 III - OMA FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: INFORMAÇÃO DAS VÍTIMAS ASSOCIADAS 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 016 O OMA procura ainda aferir se, na decorrência dos crimes praticados e anteriormente analisados, existiram ainda outras vítimas, mortais ou atingidas. A estas o OMA designa por vítimas directas, mortais e não mortais. Às pessoas que presenciaram o crime mas que não sofreram consequências físicas do mesmo, o OMA designa-as por vítimas indirectas. No presente relatório propomo-nos apresentar informação relativa às vítimas associadas. Femicídios Consumados e Tentados: Vítimas Associadas Femicídios Tentativas de Femicídio Vítimas Mortais Vítimas Não Mortais Vítimas Indirectas Total Assim sendo, em 016 o OMA contabilizou um total de 33 vítimas associadas (11 vítimas associadas nos femicídios consumados e nos femicídios tentados). No presente ano registou-se 1 vítima mortal associada, marido da vítima / pai do homicida nos femicídios. 3

33 FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: RELAÇÃO DAS VÍTIMAS ASSOCIADAS COM O AUTOR DO CRIME No que respeita à relação existente entre as vítimas associadas de femicídio (consumado e tentado) e os autores dos crimes verificamos que 7% das vítimas associadas eram Descendentes Directos em 1º grau dos homicidas/agressores, ou seja filhas/os (n=total 9). 1% das vítimas associadas era Outro Familiar (incluem-se categoria do homicida/agressor nesta sogra/o, cunhadas/os, primas/os, sobrinhas/os), perfazendo um total de 7 vítimas identificadas. 34% são Outros, pessoas que assistiram ao cometimento do crime e que não têm relação de parentesco com o autor do crime, designadamente advogada, vizinhos, amigas/os da vitima, companheiros actuais das mulheres assassinadas/agredidas, transeuntes, perfazendo este ano um total de 11 vítimas associadas. 4 das vítimas associadas eram pais dos homicidas/agressores Ascendente Directo (1%) e das vítimas associadas (6%) eram ainda netas/os dos autores do crimes, designados neste Observatório como Descendentes Directos em º Grau. Femicídios Consumados e Tentados: Relação das Vítimas Associadas com o Autor do Crime Ascendente Directo Descendente Directo 1ºGrau Femicídios 8 0 Descendente Directo º Grau 5 Outro Familiar 9 Outros Tentativas de Femicídio Femicídios Consumados e Tentados: Relação das Vítimas Associadas com o Autor do Crime Outros 34% Outro Familiar 1% Ascendente Directo 1% Descendente Directo 1ºGrau Descendente 7% Directo º Grau 6% 33

34 FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: VÍTIMAS ASSOCIADAS AO LONGO DOS ANOS 004 A 016 Através da análise do gráfico infra, verificamos que o OMA contabiliza um total de 439 vítimas associadas desde 004 (vítimas directas mortais e não mortais e, vítimas indirectas). Femicídios Consumados e Tentados: Vítimas Associadas 004 a Femicídios Tentativas de Femicídio

35 IV - OMA FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: CARACTERIZAÇÃO DAS/OS FILHAS/OS 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 016 O OMA da UMAR propõe-se agora apresentar os dados relativos às filhas/os das vítimas de femicídio tentado e consumado. Entre 01 de Janeiro e 31 de Dezembro de 016, o OMA contabilizou um total de 54 filhas/os das vítimas de femicídio consumado (3 filhas/os) e na forma tentada ( filhas/os). Concluímos ainda que, destes (54 filhas/os), 18 eram filhas/os das vítimas (de femicídio tentado (5) e consumado (13)), 5 eram filhas/os comuns (da vítima e do homicida/agressor) e 11 das filhas/os eram somente do agressor/homicida. Femicídio Tentativas de Femicídio Femicidios Consumados e Tentados: Caracterização das/os Filhas/os Filhas/os da Vítima Filhas/os Comuns Filhas/os do Homicida/Agressor 35

36 Femicídios: Caracterização das/os Filhas/os - Escalão Etário 13 Filhas/os da Vítima Filhas/os em Comum Filhas/os do Agressor Atendendo-se agora à sua distribuição por faixas etárias verificamos que 7 das/os 3 filhas/os das vítimas de femicídio apresentavam idades superiores a 18 anos, sendo que em 3 das/os filhas/os identificadas/os nas notícias não foi possível obter informação relativa às suas idades. Tentativas de Femicídio: Caracterização das/os Filhas/os - Distribuição por Escalão Etário - Filhas/os Vítimas Filhas/os Comuns Filhas/os doagressor No que concerne às filhas/os das vítimas de tentativa de femicídio constatamos uma maior dispersão no que se refere à sua distribuição por escalão etário; 15 das/os filhas/os das vítimas de tentativa de femicídio apresentavam idades entre os 0 e os 18 anos de idade e 4 eram de maioridade. Não foi possível recolher informação relativamente às idades de 3 das/os filhas/os identificados reportados aquando da notícia dos crimes. 36

37 V- OMA ACÓRDÃOS DE HOMICÍDIOS DECISÕES JUDICIAIS EM 016: DOS FEMICÍDIOS OCORRIDOS EM 015 E CUJOS ACÓRDÃOS FORAM NOTICIADOS NA IMPRENSA DURANTE O ANO DE 016 (Decisões judiciais dos Tribunais de primeira instância) Dando seguimento à análise de notícias relativas a decisões judiciais pelo crime de homicídio, levantamento iniciado em 010, o Observatório das Mulheres Assassinadas registou, em 016, notícias de 9 acórdãos relativos a 10 dos femicídios registados pelo OMA no ano de 015 e passíveis de decisão judicial. Contabilizamos aqui somente 10 femicídios e não os 9 reportados, uma vez que em 16 dos femicídios ocorridos em 015 não é devida qualquer decisão judicial, por se tratar de femicídios seguidos de suicídio. De referir ainda que um dos acórdãos respeita a dois dos femicídios de 015, facto que justifica que ainda que relativo a 10 femicídios se identifique um total de 9 acórdãos. ACORDÃOS: FEMICÍDIOS REGISTADOS PELO OMA EM 015 MÊS/DECURSO DO TEMPO O objecto da nossa análise será um total de 9 acórdãos, relativos a 10 femicídios ocorridos no ano de 015. No que concerne ao tempo de permeio entre a ocorrência do crime e o acórdão a ele respeitante verificamos que o tempo médio foi superior a 11 meses (11,81). 37

38 Decurso de tempo entre a prática do Crime e a decisão de 1.ª instância Mês do Crime Mês da decisão a ele relativa Do crime à decisão em 1.ª instância Janeiro 015 Março meses Março 015 Abril meses Abril 015 Outubro meses Abril 015 Maio meses * Maio 015 Outubro meses Agosto 015 Julho meses Agosto 015 Dezembro meses Setembro 015 Novembro meses Setembro 015 Outubro meses * ( femicídios) Tempo médio: 14 meses (14,33) ACÓRDÃOS TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA: PENA APLICADA E INDEMMNIZAÇÕES FIXADAS Relativamente à pena aplicada e do levantamento efetuado pelo OMA, apresenta-se de seguida tabela na qual se identifica: a forma como foi noticiada o femicídio, o tio de condenação referida pela notícia, a pena decretada pelo Tribunal e bem assim as indemnizações fixadas. Tipologia da Agressão Tribunal Condenado por: Pena aplicada em 1ª instância Indemnização fixada Femicídios ocorridos em 015 com acórdãos condenatórios noticiados em 016 Morte por Setúbal Homicídio 19 anos e meio de ni 38

39 esfaqueamento prisão Morte a tiro Faro Homicídio 16 anos de prisão ni Morte a tiro Vila Real crimes de homicídio qualificado, 1 deles na forma tentada 5 anos de prisão 51 mil euros Morte a tiro* Matosinhos Quádruplo 5 anos de prisão ni homicídio, deles qualificados, 1 crime de ameaça agravada, 1 de detenção de arma proibida e um de uso e porte de arma sob efeito de álcool Morte a tiro Faro Homicídio 19 anos de prisão ni Morte por estrangulamento Morte por esfaqueamento Morte por esfaqueamento Morte por espancamento Almada Homicídio Qualificado 19 anos de prisão ni Aveiro crimes de homicídio qualificado 3 anos de prisão ni Leiria Homicídio 1 anos de prisão 165 mil euros Penafiel crimes de homicídio, 1 na forma tentada 3 anos e 10 meses de prisão *Integra das mulheres assassinadas em 015 e registadas pelo OMA. ni De notar que o OMA, no respeito pela informação constante da fonte que lhe serve de base, referirá o tipo de crime e condenação que nela consta. Por tal facto poderá não existir coincidência exacta entre esta e a qualificação jurídico-penal e condenação constante do acórdão condenatório, designadamente quanto à qualificação. Da análise concluímos que: As penas aplicadas oscilaram entre os 16 anos e os 5 anos de pena de prisão. 39

40 A pena menos gravosa foi de 16 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado, aplicada pelo Tribunal da Faro. (Assassinato da sogra, a tiro). As penas mais elevadas foram de 5 anos de prisão, aplicadas pelos Tribunais de Vila Real e Matosinhos, respectivamente, por crimes de homicídio qualificado, um deles na forma tentada (balear a ex-namorada e matar a prima desta, a tiro) e quádruplo homicídio, deles qualificados, 1 crime de ameaça agravada, 1 de detenção de arma proibida e um de uso e porte de arma sob efeito de álcool (assassinato da ex-companheira, da sogra e dois outros familiares, todos a tiro). Porém, se atentarmos somente à condenação pela prática de um (1) crime de homicídio consumado, concluímos que a condenação mais elevada foi decidida pelo Tribunal de Leiria (assassinato da ex-companheira, por esfaqueamento), com uma pena de 1 anos de prisão. No que concerne às indemnizações fixadas verificamos ausência de informação quanto a este item. Porém, da informação recolhida e passível de análise quanto à fixação e indemnização e o seu montante, temos que: - a indemnização mais baixa foi decidida pelo Tribunal de Leiria que fixou indemnização no montante de 165 mil euros (Assassinato da ex-companheira por esfaqueamento) e que a mais elevada foi do montante de euros: 51 mil euros, fixada pelo Tribunal de Vila Real (por dois crimes de homicídio, um deles na forma tentada. Esfaqueamento da exnamorada e assassinato da prima desta). Da análise efectuada temos que dos 9 femicídios registados pelo OMA em 015 foi apurada informação referente 6 desses femicídios. 10 por existência de decisão judicial e 16 por não ser devida uma vez que se tratam se situações de femicídio seguido de suicídio. 40

41 HOMICÍDIOS/FEMICÍDIOS NAS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS: GAYS E LÉSBICAS Em 016, o OMA não identificou qualquer notícia respeitante a crime de homicídio/femicídio consumado ou na forma tentada. SÍNTESE DE RESULTADOS - OMA 01 de Janeiro a 31 de Dezembro 016: SÍNTESE Nº VÍTIMAS Femicídios Tentativas de Femicídio 31 Homicídio Rel. Homossexuais 0 Tentativas Hom. Rel. Homossexuais 0 Vítimas Associadas 33 Filhos/as 54 41

42 - SÍNTESE - DADOS REGISTADOS E ANALISADOS PELO OMA Fazendo uma leitura transversal dos dados registados pelo Observatório de Mulheres Assassinadas no ano de 016, podemos concluir, em síntese, o seguinte: Registam-se um total de 53 femicídios: consumados e 31 na forma tentada, numa média de 4 mulheres vitimadas por mês. Os registos do OMA identificam no período de 1 (doze) anos, um total de 988 femicídios: 454 consumados e 534 tentados. FEMICÍDIOS EM 016: 64% das mulheres assassinadas foram-no numa relação de intimidade presente ou passada. 36% das mulheres assassinadas tinham idades superiores a 50 anos. 41% das vítimas encontravam-se ou a trabalhar ou em situação de reforma (7% encontrava-se empregada e 14% estava em situação de reforma). Os distritos de maior ocorrência de femicídios foram Lisboa, Coimbra e Porto. Em termos de concelhos, Cascais e Montemor-o-Velho registam maior número de femicídios. 63% dos femicídios ocorreram num contexto de violência doméstica (41% violência doméstica, não aceita a separação (9%), ciúmes (9%) e a compaixão pelo sofrimento da vítima continua (4%). 3% dos femicídios foram praticados com arma de fogo e 18% com arma branca. 73% das mulheres assassinadas tinha vivenciado uma situação de violência na relação. 7% dos femicídios, era do conhecimento oficial a situação de violência doméstica prévia à ocorrência do crime. A residência foi o local onde 73% das mulheres foram assassinadas. 4

43 FEMICÍDIO NA FORMA TENTADA EM 016: 91% das vítimas mantinha ou tinha mantido uma relação de intimidade com o autor do crime (66% marido, companheiro, namorado e 5% ex-marido, excompanheiro, ex-namorado). A maioria apresentava idade superior a 4 anos (65%). 31% das vítimas encontrava-se inserida no mercado de trabalho. Porto, Lisboa, Setúbal e Braga foram os distritos que se destacaram pela negativa, registando um maior número de femicídios na forma tentada (19 dos 31). Lisboa e Porto foram os concelhos que registaram o maior número de mulheres vítimas de tentativa de femicídio. 97% das tentativas ocorreram num contexto de violência doméstica (violência doméstica 61%, não aceita a separação 6%, ciúmes 3% e a relação não correspondida 7%). 6% das tentativas ocorreram em momento subsequente à decisão da vítima pôr termo à relação. A maioria das tentativas foi praticada com arma branca ou de fogo (7%). Em 61% dos crimes de femicídio na forma tentada foi identificada história de violência doméstica na relação. Cerca de metade das situações eram já do conhecimento oficial, existindo denúncia prévia. A maioria dos crimes de tentativa de femicídio foi praticada na residência (68%). VÍTIMAS ASSOCIADAS Contabilizou-se um total de 33 vítimas associadas: 11 nos femicídios consumados e no femicídio na forma tentada. Uma destas vítimas foi mortal. Das vítimas associadas 13 foram vítimas directas dos crimes (3 no femicídio e 10 nas tentativas), ou seja, 13 pessoas foram também alvo de agressões por parte dos autores dos crimes. 43

44 Outras 19 presenciaram a prática do crime (vítimas associadas indirectas): 7 nos femicídios e 1 nas tentativas. FILHAS/OS DAS VÍTIMAS DE FEMICÍDIO CONSUMADO E TENTADO Identificou-se um total de 54 filhas/os das vítimas de femicídio consumado e tentado: 3 e respectivamente. Das/os 3 filhas/os identificadas/os nos crimes de femicídio, 7 eram maiores de idade, eram menores de idade e em 3 situações a idade não se encontrava identificada. Das/os filhas/os identificadas/os nas tentativa de femicídio, 4 eram maiores de idade e 15 eram menores de idade. Não foi possível identificar a idade de 3 das/os filhas/os. Foi ainda possível identificar que do total dos/as filhos/as (54): o 5 eram filhos/as comuns (da vítima e do homicida); o 18 eram filhos/as da vítima e; o 11 eram filhos/as do homicida. 44

45 OMA - LISTAGEM 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 016 Mês Nome da Vítima Idade Relação c/ homicida Data de Ocorrência Local da prática do Crime Área geográfica Arma do crime/meio empregue Janeiro M. ª Augusta Ribeiro 57 Companheira 06/01/016 Residência Sta. Mª do Zêzere - Porto Agressão com objecto Janeiro Janeiro Jordana Dias Mª Madalena S. Teixeira 3 61 Namorada Ex-namorada 06/01/016 Residência 08/01/016 Residência Salvaterra de Magos Santarém Porto Santo Madeira Espancamento Arma branca Janeiro Mª Isabel Ribeiro 57 Ex-mulher 18/01/016 Via pública Barreiro Setúbal Arma de fogo Janeiro ni 88 Ascendente directo 31/01/016 Residência Funchal - Madeira Violação Fevereiro Michelle Santana Ferreira 8 Namorada 0/0/016 Residência Cascais - Lisboa Espancamento Fevereiro Liliana Neves Santana 16 Outro familiar 0/0/016 Residência Cascais - Lisboa Espancamento Fevereiro Thayane Mendes Dias 1 Outro familiar 0/0/016 Residência Cascais - Lisboa Espancamento Fevereiro Emilia Alves 87 Ascendente directo 18/0/016 Residência Póvoa do Lanhoso Braga Agressão c/ objecto Fevereiro Rita Pascoal 73 Mulher 4/0/016 Residência Mealhada - Coimbra Arma de fogo Março Poliana A. Ribeiro 34 Namorada 05/03/016 Residência Guimarães Porto Estrangulamento Abril Alice Cordeiro 78 Ascendente directo 10/04/016 Residência Porto - Porto Arma branca Maio Marília Cruz 65 Ascendente directo 6/05/016 Residência Montemor-o- Velho - Coimbra Arma de fogo Maio Maria Cruz 91 Ascendente directo 6/05/016 Residência Montemor-o- Velho - Coimbra Arma de fogo Agosto Eglantina Borges 78 Agosto Madalena Guedes 59 Agosto Isaura Alves 59 Mulher Residência Benavente - 01/08/016 Santarém Arma de fogo Separada Figueiró dos 08/08/016 Via Pública Vinhos - Leiria Arma de fogo Excompanheira 11/08/016 Local isolado Ílhavo - Aveiro Arma branca Agosto ni 67 Mulher 15/08/016 Residência Odivelas Lisboa S/ informação Agosto Mª de Lurdes Arinto 65 Mulher 8/08/016 Residência Chaves Vila Real Arma branca Agosto Eduarda Silva 49 Separada 9/08/016 Residência Aljustrel Beja Arma de fogo 45

46 Setembro Mª Fernanda Monteiro 77 Ascendente directo 05/09/016 Residência Maia - Porto Estrangulamento Setembro Regina Nunes 1 Namorada 7/09/016 Residência Faro - Faro Estrangulamento O Observatório de Mulheres Assassinadas - União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) Elisabete Brasil, Fátima Alves e Sónia Soares. Almada, 03 de Março de

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